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<p>Aula 12</p><p>Institutos Federais</p><p>(Técnico-Administrativo em Educação</p><p>(TAE) - Assistente em Administração)</p><p>Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>Autor:</p><p>Equipe Português Estratégia</p><p>Concursos, Felipe Luccas</p><p>12 de Julho de 2024</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Índice</p><p>..............................................................................................................................................................................................1) Noções iniciais de Semântica 3</p><p>..............................................................................................................................................................................................2) Campo semântico 4</p><p>..............................................................................................................................................................................................3) Sentido Denotativo e Sentido Conotativo 5</p><p>..............................................................................................................................................................................................4) Sinônimos e Antônimos 8</p><p>..............................................................................................................................................................................................5) Hiperônimo e Hipônimo 10</p><p>..............................................................................................................................................................................................6) Homônimos e Parônimos 13</p><p>..............................................................................................................................................................................................7) Polissemia 17</p><p>..............................................................................................................................................................................................8) Ambiguidade 19</p><p>..............................................................................................................................................................................................9) Homônimo, Polissemia e Ambiguidade 24</p><p>..............................................................................................................................................................................................10) Questões Comentadas - Denotação e Conotação - Multibancas 26</p><p>..............................................................................................................................................................................................11) Questões Comentadas - Sinônimo e Antônimo - Multibancas 37</p><p>..............................................................................................................................................................................................12) Questões Comentadas - Hipônimo e Hiperônimo - Multibancas 59</p><p>..............................................................................................................................................................................................13) Questões Comentadas - Parônimo e Homônimo - Multibancas 62</p><p>..............................................................................................................................................................................................14) Questões Comentadas - Ambiguidade - Multibancas 65</p><p>..............................................................................................................................................................................................15) Lista de Questões - Denotação e Conotação - Multibancas 68</p><p>..............................................................................................................................................................................................16) Lista de Questões - Sinônimo e Antônimo - Multibancas 78</p><p>..............................................................................................................................................................................................17) Lista de Questões - Hipônimo e Hiperônimo - Multibancas 95</p><p>..............................................................................................................................................................................................18) Lista de Questões - Parônimo e Homônimo - Multibancas 98</p><p>..............................................................................................................................................................................................19) Lista de Questões - Ambiguidade - Multibancas 101</p><p>..............................................................................................................................................................................................20) Noções Iniciais de Figuras de Linguagem 104</p><p>..............................................................................................................................................................................................21) Figuras de palavras e pensamento 105</p><p>..............................................................................................................................................................................................22) Figuras de sintaxe 119</p><p>..............................................................................................................................................................................................23) Figuras de som 126</p><p>..............................................................................................................................................................................................24) Questões Comentadas - Figuras de linguagem - Multibancas 129</p><p>..............................................................................................................................................................................................25) Lista de Questões - Figuras de linguagem - Multibancas 151</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2</p><p>167</p><p>CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>Olá, pessoal!</p><p>Professora e Coach Patrícia Manzato aqui para darmos continuidade nos nossos estudos de Língua</p><p>Portuguesa!</p><p>Em primeiro lugar, PARABÉNS a você que perseverou até aqui. Foi um longo caminho, muito</p><p>conteúdo e centenas de questões comentadas. Agora, vamos concluir nossa missão!</p><p>Nesta aula, nosso foco é em Semântica, que é o estudo do sentido de palavras ou de textos. É um</p><p>assunto muito amplo. Para se entender plenamente um texto, cada palavra é relevante.</p><p>Na prática, estamos estudando Semântica desde o início, subjacente ao sentido de toda parte de</p><p>morfologia que vimos: o sentido dos conectores, dos tempos e modos verbais, das circunstâncias</p><p>adverbiais, dos verbos regidos por determinadas preposições, das regras de pontuação, tudo isso</p><p>tem aspectos “Semântica” e vai ser fundamental na hora de ler e decifrar o que está sendo</p><p>comunicado.</p><p>Agora vamos trabalhar algumas questões mais específicas, como vocabulário, sinônimos,</p><p>antônimos, ambiguidade, interpretação, bem como outros detalhes da gramática que vêm sendo</p><p>cobrados em prova.</p><p>Pessoal, muito carinho com esta aula! Destaco que o conteúdo dela também complementa muito</p><p>o conhecimento de Interpretação de Texto e de Redação.</p><p>Vamos seguir! Estaremos prontos para tudo!!!</p><p>Por fim, se quiser conhecer melhor meu trabalho e ter ainda mais dicas de Estudos e de Língua</p><p>Portuguesa, me siga nas redes sociais</p><p>Grande abraço e ótimos estudos!</p><p>Profª Patrícia Manzato</p><p>@prof.patriciamanzato</p><p>Prof. Patrícia Manzato</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe</p><p>adoro mesmo é furar filas. Maldade. Nunca tive o</p><p>hábito. Mas se legalmente me dão o direito… Tudo que conquistei com os anos, eu quero. Pode</p><p>parecer um exagero. Mas o fato é que os anos estão passando rapidamente e o mundo digital</p><p>evolui tão rápido quanto uma centopeia na Olimpíada. Eu me salvo como posso. Por exemplo,</p><p>virou moda pedir Pix. O que antigamente seria uma operação delicada, cheque ou transferência,</p><p>hoje é zás-trás. Encontrei uma maneira de me salvar. Digo em voz triste: “Não sei fazer Pix”. Não</p><p>posso pagar hoje, eu queria, mas não consigo emprestar… E assim vai. Pix, Pix? Como é que é?</p><p>Pronto. Que lástima, não sei.</p><p>Outro dia queriam uma reunião digital para rever o orçamento de uma reforma. Expliquei</p><p>que tenho dificuldade de acesso à plataforma, ainda não me acostumei… A reunião foi</p><p>transferida… e o orçamento está lá, quieto. Sendo sincero, a fragilidade da velhice pode ser</p><p>vantajosa. Mas também é real. Eu realmente não sei mexer no meu celular a ponto de usar todas</p><p>as suas possibilidades. (Alguém sabe?) Mas o tempo passou, eu já rodei da máquina de escrever</p><p>para o laptop. Agora estão falando em inteligência artificial. E só vão inventar novidades… Tenho</p><p>que dar conta de tudo isso. Ou vou ficar relegado a um nicho que não sei, não…</p><p>Triste é saber que nesses saltos tecnológicos fiquei chucro. Só sei que nada sei. Quando me atolo</p><p>no celular, peço para qualquer criança de 8 anos resolver. Elas sempre sabem. A nova geração</p><p>praticamente nasceu com um chip instalado nos neurônios.</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/eu- sou-prioritario/. Acesso em: 18 set. 2023.</p><p>Em relação ao trecho “Triste é saber que nesses saltos tecnológicos fiquei chucro. Só sei que</p><p>nada sei. Quando me atolo no celular, peço para qualquer criança de 8 anos resolver. Elas sempre</p><p>sabem. A nova geração praticamente nasceu com um chip instalado nos neurônios.”, assinale a</p><p>alternativa que substitui os termos destacados, respectivamente, de modo que se preserve</p><p>sentido equivalente ao apresentado no texto.</p><p>A) Experiente / desembaraço / removido.</p><p>B) Sofisticado / embaraço / fixado.</p><p>C) Refinado / enrolo / implantado.</p><p>D) Desajeitado / desembaraço / colocado.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>38</p><p>167</p><p>E) Inábil / enrolo / inserido.</p><p>Comentários:</p><p>"chucro" é expressão popular para quem não tem certas habilidades: Diz-se de quem não tem</p><p>treino ou experiência em um ofício ou tarefa; inexperiente</p><p>No texto, é sinônimo de "inábil'.</p><p>"atolar-se" é figura de linguagem para ficar "soterrado", "confuso", "assoberbado", ou seja, é</p><p>sinônimo contextual de "enrolar-se".</p><p>"instalado" poderia ter como sinônimo "implantado" (C), "colocado"(D) ou "inserido" (E); mas,</p><p>pelo sentido de "chucro", eliminamos C. O vocábulo "desembaraço" é o contrário de "enrolo",</p><p>eliminamos D.</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>3. (PREF. JOINVILLE / 2024)</p><p>No texto 10A2-II, o emprego do verbo vencer, com sentidos diferentes, é um caso de</p><p>A) polissemia.</p><p>B) sinonímia.</p><p>C) homonímia.</p><p>D) antonímia.</p><p>E) paronímia.</p><p>Comentários:</p><p>A propriedade da palavra que possui sentidos diferentes é a "polissemia", termo que</p><p>literalmente significa "vários sentidos".</p><p>Relembremos os demais conceitos:</p><p>B) sinonímia: palavras ou expressões com sentido equivalente/semelhante</p><p>C) homonímia: palavras com mesmo som ou mesma grafia.</p><p>D) antonímia: palavras ou expressões com sentido oposto</p><p>E) paronímia: palavras ou expressões com sentidos diferentes, mas grafias e sons parecidos.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>4. (PREF. NOVO HAMBURGO / PROCURADOR / 2022)</p><p>Sobre os excertos “Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho</p><p>assalariado [...]” e “O estatuto do conhecimento [...] deve ser revisto [...]”, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>39</p><p>167</p><p>A) É possível substituir, em ambos os excertos, o termo “deve” por “pode”, sem que isso</p><p>modifique semanticamente as frases.</p><p>B) O termo “revisto” apresenta significado equivalente ao verbo “rever” em “Voltei para rever os</p><p>amigos”.</p><p>C) A expressão “Esclareço que” poderia ser omitida, sem que isso prejudicasse sintaticamente a</p><p>frase.</p><p>D) O termo “aqui” indica um espaço físico próximo ao autor do texto, diferentemente de “ali” e</p><p>“lá”.</p><p>E) Ambos os excertos estão na voz ativa.</p><p>Comentários:</p><p>Vejamos:</p><p>A) Incorreto. "Deve" indica sugestão; "Pode" indica possibilidade.</p><p>B) Incorreto. "Revisto" tem sentido de "revisado".</p><p>C) Correto. Ficaria: aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado. O</p><p>prejuízo seria apenas semântico, pois se perderia a noção de "esclarecimento".</p><p>D) Incorreto. "Aqui" indica o domínio semântico do comentário, o contexto. Não é uma</p><p>referência física.</p><p>E) Incorreto. "não se deve entender trabalho" equivale a "trabalho não deve ser entendido",</p><p>temos voz passiva.</p><p>Gabarito Letra C.</p><p>5. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas</p><p>BBC Ideas</p><p>20 fevereiro 2022</p><p>Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras —</p><p>sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura. Mas por que são tão irresistíveis? Experimentos</p><p>científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando</p><p>optamos por certos alimentos.</p><p>Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância</p><p>magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de</p><p>recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.</p><p>Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é</p><p>especialmente desenvolvida em humanos e primatas. Nela, grupos de neurônios respondem a</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>40</p><p>167</p><p>diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e</p><p>quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece. Duas</p><p>coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.</p><p>Aspecto social</p><p>Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas</p><p>escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e</p><p>na sociedade também é complexa.</p><p>De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de</p><p>Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer. "O que está disponível no</p><p>supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas</p><p>lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de</p><p>saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.</p><p>No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para</p><p>criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis. E podemos nos ajudar entendendo</p><p>como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.</p><p>Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando</p><p>optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não</p><p>pelo teor em si.</p><p>No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de</p><p>recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e</p><p>fazer escolhas saudáveis.</p><p>(Adaptado de:</p><p>>. Acesso em: 24 fev. 2022).</p><p>Considere o sentido da palavra destacada no excerto: “Experimentos científicos nos oferecem</p><p>pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer [...]”. Qual das</p><p>seguintes alternativas poderia substituí-la sem prejuízo de sentido?</p><p>A) Abstraem.</p><p>B) Avaliam.</p><p>C) Negam.</p><p>D) Comprovam.</p><p>E) Aturdem.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta de sinônimos. Os cérebros computam=avaliam=processam. Vejamos as demais:</p><p>A) Abstraem=ficam alheios; separam</p><p>C) Negam=rejeitam</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>41</p><p>167</p><p>D) Comprovam=provam, corroboram</p><p>E) Aturdem=surpreendem, atordoam</p><p>Gabarito Letra B.</p><p>6. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Considere o sentido da palavra destacada no excerto: “No futuro, podemos usar nosso</p><p>conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com</p><p>poucas calorias e saudáveis.” Qual das seguintes alternativas apresenta um termo antônimo ao</p><p>destacado?</p><p>A) Cativantes.</p><p>B) Aprazíveis.</p><p>C) Sedutores.</p><p>D) Etéreos.</p><p>E) Abomináveis.</p><p>Comentários:</p><p>Pessoal, bastava pensar um pouco. "Atraente" é palavra positiva, "Abominável" é uma palavra</p><p>negativa; portanto tinham sentidos opostos. Já cativantes, aprazíveis e sedutores eram sinônimos</p><p>de "atraente". "Etéreo" é aquilo que tem natureza de éter, é volátil.</p><p>Gabarito Letra E.</p><p>7. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Considere o trecho do texto: “No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê</p><p>de nossos neurônios de recompensa.” para a assinalar a alternativa correta em relação ao sentido</p><p>e ao uso das palavras.</p><p>A) A expressão “pelo menos” expressa o sentido de expansão.</p><p>B) A expressão “no fim das contas” é utilizada em sentido literal.</p><p>C) A expressão “à mercê” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela palavra</p><p>“independentes”.</p><p>D) O trecho “não estamos totalmente” expressa uma modalização.</p><p>E) A expressão “no fim das contas” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “para</p><p>concluir”.</p><p>Comentários:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>42</p><p>167</p><p>A) Incorreto. A expressão “pelo menos” expressa o sentido de restrição, de "um mínimo"</p><p>desejado.</p><p>B) Incorreto. A expressão “no fim das contas” é utilizada em sentido figurado de "enfim", não há</p><p>"contas" literalmente.</p><p>C) Incorreto. A expressão “à mercê” não poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela</p><p>palavra “independentes”. Seu sentido é de "dependente, vulnerável, suscetível, determinado".</p><p>D) Correto. O trecho “não estamos totalmente” expressa uma modalização, ou seja, uma opinião</p><p>do autor. Com essa expressão, o uso do nós tem valor de inclusão, e o advérbio "totalmente"</p><p>indica que há sim uma influência, mas não é plenamente determinante.</p><p>E) Incorreto. A expressão “no fim das contas” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido,</p><p>por “por fim” ou "afinal".</p><p>Gabarito Letra D.</p><p>8. (SEAD GO / ANALISTA / 2022)</p><p>QUESTIONANDO O CRESCIMENTO ECONÔMICO</p><p>Marcus Eduardo de Oliveira</p><p>Para o fim último de uma sociedade que se pauta na busca da felicidade, via aquisição</p><p>material, o crescimento econômico se apresenta como o caminho mais viável para isso, visto que</p><p>potencializa o ciclo de acumulação do capital (produção, consumo, mais produção para mais</p><p>consumo), consubstanciando-se na máxima tão proferida pelos neoclássicos de que a riqueza de</p><p>um país aumenta à medida que o Produto Interno Bruto (PIB) se expande.</p><p>Assim, o consumo que, nas palavras de F. Hirsch (1931-1978), “representa o verdadeiro</p><p>sujeito e objeto do crescimento econômico”, ampara tal “necessidade” de crescimento. Essa</p><p>“necessidade”, por sua vez, é justificada pelo encontro do crescimento demográfico com o</p><p>progresso econômico, posto esse último cada vez mais a serviço do aumento da produção</p><p>material.</p><p>Pautado no interesse de fazer com que a sociedade alcance melhorias substanciais no</p><p>padrão de vida das pessoas, o crescimento econômico, por ser uma espécie de “marca” que</p><p>simboliza esse “progresso”, tornou-se obsessão maior das políticas governamentais pós</p><p>Revolução Industrial, e, enquanto a economia mundial (atividade produtiva global) “coube”</p><p>dentro do meio ambiente, tal obsessão jamais foi questionada.</p><p>A insatisfação quanto a isso, apenas para os que estão do lado de fora da economia</p><p>convencional, dita, neoclássica, portanto, para aqueles que não comungam às ideias da cartilha</p><p>do modelo ora vigente, passou a ser gritante após os anos 1960, quando os sinais de estresse</p><p>ambiental começaram a ser notados em diversas frentes, em paralelo ao fato da abundância</p><p>material ter alcançado, a partir desse período, maior proeminência, afinal a economia global</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>43</p><p>167</p><p>estava desfrutando as benesses da chamada “Era de Ouro” do capitalismo que somente iria</p><p>terminar com a chegada do primeiro choque do petróleo, em 1973.</p><p>A partir disso, a questão principal que se realça é que, à medida que o crescimento</p><p>acontece, deteriora-se o meio ambiente, sem ao menos ter essas implicações ecológicas</p><p>dimensionadas adequadamente na própria conta do crescimento econômico.</p><p>Desse modo, questionar o crescimento, para dizer o mínimo, torna-se mais que razoável,</p><p>além de permitir o questionamento do próprio sistema que lhe dá amparo, uma vez que seus</p><p>defensores contextualizam que sem crescimento não há condições possíveis de sobrevivência</p><p>para o sistema ora dominante. [...]</p><p>(Adaptado de: Revista Cidadania & Meio Ambiente. Disponível em:</p><p>https://www.ecodebate.com.br/wp-content/uploads/2016/05/rcman58.pdf)</p><p>Sobre o processo de formação de vocábulos e seus significados no texto, julgue a alternativa a</p><p>seguir.</p><p>No texto, os termos “gritante” (quarto parágrafo) e “dominante” (sexto parágrafo) possuem</p><p>significados similares a “que grita” e “que domina”, respectivamente.</p><p>Comentários:</p><p>Incorreto. Cuidado! Literalmente, sim. Mas, no contexto, a ideia é figurada. Aqui, "gritante" é</p><p>"evidente", e "dominante" é "hegemônico, vigente".</p><p>9. (SEAD GO / ANALISTA / 2022)</p><p>Assinale a alternativa em que a expressão em destaque poderia ser substituída por aquela entre</p><p>parênteses sem que isso modificasse o sentido original do excerto.</p><p>A) “[...] o crescimento econômico se apresenta como o caminho mais viável [...]”. (transitável).</p><p>B) “[...] encontro do crescimento demográfico com o progresso econômico [...]”. (topográfico).</p><p>C) “[...] consubstanciando-se na máxima tão proferida pelos neoclássicos [...]”.</p><p>(materializando-se).</p><p>D) “[...] melhorias substanciais no padrão de vida [...]”. (substantíficas).</p><p>E) “[...] a economia global estava desfrutando as benesses da chamada “Era de Ouro” [...]”.</p><p>(futilidades).</p><p>Comentários:</p><p>No contexto, "materializar-se" e "consubstanciar-se" são sinônimos, no sentido de ganhar forma,</p><p>substância, concretude, materialidade.</p><p>A) Incorreto. "Viável" é praticável, exequível; "transitável" é o que permite passagem.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>44</p><p>167</p><p>B) Incorreto. "demográfico" é relativo a povo; "topográfico" é relativo a lugar.</p><p>D) Incorreto. "substanciais" é relevantes; "substantíficas" é substanciosas, nutritivas.</p><p>E) Incorreto. "benesses" é benefícios; "futilidade" é bobagens, coisas sem importância.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>10.</p><p>(PREF. JOÃO PESSOA-PB / CONDUTOR DE AMBULÂNCIA / 2021)</p><p>Observe o termo destacado no período que segue: “Vivências negativas não são totalmente</p><p>deletérias: pessoas que estão passando por momentos de estresse tendem a ajudar mais os</p><p>outros e valorizam muito mais as relações interpessoais.”. Tal termo, nesse caso, tem sentido</p><p>equivalente a</p><p>A) inócuas.</p><p>B) benéficas.</p><p>C) indeléveis.</p><p>D) prejudiciais.</p><p>E) perduráveis.</p><p>Comentários:</p><p>"deletério" é o que causa dano, prejuízo, é nocivo, ou seja, prejudicial.</p><p>Inócuo=não nocivo; indelével=que não pode ser apagado, destruído; perdurável=que</p><p>permanece</p><p>Gabarito Letra D.</p><p>11. (MPE-RS / TÉCNICO / 2021)</p><p>Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses NÃO substitui adequadamente aquela</p><p>em destaque.</p><p>A) “[...] nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo.” (gastar).</p><p>B) “A adolescência é uma época muito frutífera de ideias.” (rica).</p><p>C) “Pode ser no âmbito pessoal ou profissional [...]” (plano).</p><p>D) “[...] imaginar a si mesmo no futuro [...]” (próprio).</p><p>E) “Vejamos algumas dicas práticas.” (boas).</p><p>Comentários:</p><p>"dicas práticas" significa "não teóricas"; "dicas boas" significa "dicas de qualidade"; não são</p><p>sinônimos, ao contrário do que ocorre nas demais alternativas.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>45</p><p>167</p><p>Gabarito Letra E.</p><p>12. (CÂMARA ESTÂNCIA DE BRAGANÇA PAULISTA - SP / 2020)</p><p>Para responder à questão, considere a seguinte passagem:</p><p>Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?</p><p>As expressões “certo” e “ao certo” significam, respectivamente,</p><p>A) com exatidão e exatamente, expressando condição.</p><p>B) corretamente e certamente, expressando lugar.</p><p>C) com certeza e decerto, expressando intensidade.</p><p>D) corretamente e exatamente, expressando modo.</p><p>E) decerto e corretamente, expressando causa</p><p>Comentários:</p><p>“Certo” tem sentido de corretamente, direito, bem. Já “ao certo” significa exatamente,</p><p>definidamente, precisamente. Note também que as duas palavras expressam o modo do ato de</p><p>escrever. Gabarito letra D.</p><p>13. (VALIPREV-SP / 2020)</p><p>As expressões – materializaram e notabilizada –, destacadas no primeiro parágrafo, têm como</p><p>sinônimos adequados ao contexto, respectivamente</p><p>A) reuniram e afamada.</p><p>B) assumiram e ilustre.</p><p>C) esclareceram e consagrada.</p><p>D) corporificaram e célebre.</p><p>E) delimitaram e cercada</p><p>Comentários:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>46</p><p>167</p><p>Questão direta. “Materializar” significa tornar visível e tem como sinônimos objetivar, corporificar.</p><p>“Notabilizar” significa dizer que "algo" pode ser percebido/notado e tem por sinônimos ilustre,</p><p>célebre. Gabarito letra D.</p><p>14. (PREF PIRACICABA-SP / 2020)</p><p>Considere as seguintes frases do texto:</p><p>• É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora...</p><p>• Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes...</p><p>• Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado...</p><p>São sinônimos adequados ao contexto para as palavras destacadas, respectivamente:</p><p>A) auspiciosa; os impedimentos; a obrigação.</p><p>B) formidável; as contestações; a necessidade.</p><p>C) alentadora; as carências; a determinação.</p><p>D) capciosa; as incumbências; a expectativa.</p><p>E) insipiente; as dificuldades; o propósito.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta. De acordo com o Dicionário Michaelis, “alvissareira” é um adjetivo que remete a</p><p>algo que prenuncia um acontecimento feliz, cujos sinônimos são promissora, auspiciosa.</p><p>“Empecilhos” significa algo que atrapalha, dificuldade ou impede.</p><p>“Imperativo” denomina algo que indica ordem ou de caráter obrigatório.</p><p>Assim, são sinônimos das palavras, respectivamente, auspiciosa; os impedimentos; a obrigação.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>15. (MP-CE / TÉCNICO MINISTERIAL / 2020)</p><p>Tudo se passa como se nós, modernos, guiados pela livre vontade, estivéssemos liberados desse</p><p>fenômeno do passado. Em suma, usamos o termo ritual no dia a dia com uma conotação de</p><p>fenômeno formal e arcaico.</p><p>Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue os itens a</p><p>seguir.</p><p>A expressão “do passado” (R.21) foi empregada no texto com o mesmo sentido de obsoleto.</p><p>Comentários:</p><p>Ao longo do texto, é mencionada a visão do senso comum que associa o ritual ao passado, ao</p><p>arcaico. Nessa visão, o ritual é um fenômeno sem importância, sem uso no cotidiano.</p><p>Assim, ao se referir a "passado", o texto está associando-o a algo "obsoleto", ou seja, sem uso</p><p>na visão de muitas pessoas. Questão correta.</p><p>16. (PREF. PEDRA LAVRADA - PB / ASSISTENTE SOCIAL / 2020 - Adaptada)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>47</p><p>167</p><p>Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez</p><p>mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam</p><p>"intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com</p><p>tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral</p><p>apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não</p><p>constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades.</p><p>Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial..</p><p>O vocábulo “arraigadas” (2º parágrafo) estabelece uma relação de sinonímia com o vocábulo</p><p>“extirpadas”.</p><p>Comentários:</p><p>"Arraigado" tem como sentido enraizado, que lançou raízes. Já "extirpado" apresenta sentido</p><p>oposto: desarraigado, desenraizado. Questão incorreta.</p><p>17. (CREFONO – 5ª Região / AUXILIAR ADMINISTRATIVO / 2020)</p><p>A linguagem pode ser entendida como um conjunto de símbolos com significado usados</p><p>socialmente com o intuito de veicular a comunicação...</p><p>Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para vocábulos e</p><p>trechos destacados do texto, julgue o item.</p><p>“com o intuito de” (linhas 8 e 9) por com o propósito de.</p><p>Comentários:</p><p>Ambas expressões, “com o intuito der” e “com o propósito de”, podem ser utilizadas como</p><p>sinônimos, pois têm o sentido de finalidade, objetivo, intenção. Questão correta.</p><p>18. (METRÔ - SP / OFICIAL DE LOGÍSTICA / 2020)</p><p>O vídeo de uma câmera remota foi filmado recentemente em uma rodovia movimentada nas</p><p>Montanhas de Santa Cruz, na Califórnia. Acabou viralizando no Twitter...</p><p>E não para por aí, a afabilidade entre os animais mostra que eles certamente se conhecem como</p><p>“indivíduos”. “Eu não gostaria de utilizar o termo amigos cientificamente, mas esses dois são</p><p>animais selvagens que obviamente entendem sua parceria.”</p><p>Assinale a alternativa que mostra possíveis sinônimos das palavras “viralizando” e “afabilidade”,</p><p>presentes no segundo e no quinto parágrafo do texto.</p><p>A) “Fracassando” e “intolerância”.</p><p>B) “Bombando” e “gentileza”.</p><p>C) “Aprovando” e “difusão”.</p><p>D) “Virando” e “delicadeza”.</p><p>Comentários:</p><p>São sinônimos de “viralizar” fazer sucesso, bombar; e de “afabilidade” ser amável, delicado.</p><p>Assim, a melhor alternativa é a Letra B.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>48</p><p>167</p><p>Em (A), “fracassando” é antônimo de “viralizando; em (C), nenhuma das palavras têm relação</p><p>com “viralizando” e “afabilidade”;</p><p>e em (D), “virando” não tem relação com “viralizando”.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>19. (IBGE / RECENSEADOR / 2020)</p><p>A água era considerada um recurso inesgotável. Contudo, desde que foi considerado um</p><p>símbolo de riqueza, por ter sido transformada em uma mercadoria, passou também a ser</p><p>sinônimo de conflito.</p><p>No trecho “A água era considerada um recurso inesgotável.”, a palavra destacada pode ser</p><p>substituída sem alteração de significado por:</p><p>A) interminável.</p><p>B) fixo.</p><p>C) consistente.</p><p>D) imóvel.</p><p>E) irregular.</p><p>Comentários:</p><p>O adjetivo “inesgotável” tem o sentido de algo sem fim, que não acaba, interminável. Gabarito:</p><p>Letra A.</p><p>20. (IBGE / AGENTE CENSITÁRIO / 2020)</p><p>Um contingente da população já é definido como migrantes, deslocados ou refugiados climáticos</p><p>ou ambientais, um conjunto de terminologias que está sendo construído internacionalmente, pois</p><p>ainda não há uma definição oficial no direito ambiental. Porém, o que é certo por aqui é que uma</p><p>significativa parte deles provém da região Nordeste do país. A proposta é que deixem de ser</p><p>invisibilizados, neste contexto, nas estruturas burocráticas.</p><p>Assinale a alternativa que representa o antônimo para o vocábulo destacado: “A proposta é que</p><p>deixem de ser invisibilizados, neste contexto, nas estruturas burocráticas.”</p><p>A) reconhecidos</p><p>B) criticados</p><p>C) difamados</p><p>D) renomados</p><p>E) inspirados.</p><p>Comentários:</p><p>O adjetivo “invisibilizado” tem o sentido de irreconhecido, por isso tem como antônimo</p><p>“reconhecido”. Gabarito: Letra A.</p><p>21. (MP-CE / CARGOS DE NÍVEL MÉDIO / 2020)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>49</p><p>167</p><p>Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga,</p><p>pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha</p><p>tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.</p><p>No trecho “pairava ofegante num beiral de telhado”, o verbo pairar está empregado com o</p><p>mesmo sentido de ameaçar.</p><p>Comentários:</p><p>“Pairar” significa apenas que estava no alto, no ar, suspensa. “Ameaçar” significa colocar em</p><p>perigo, assustar, intimidar. Questão incorreta.</p><p>22. (PGE-PE / ASSISTENTE DE PROCURADORIA / 2019)</p><p>Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da minha infância, às</p><p>gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com bastante capricho.</p><p>A palavra “capricho” (L.2) está empregada no texto com o mesmo sentido de zelo.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta, são sinônimos no sentido de cuidado. Questão correta.</p><p>23. (SEFAZ-RS / AUDITOR FISCAL / 2019)</p><p>Pixis foi um músico medíocre, mas teve o seu dia de glória no distante ano de 1837.</p><p>No texto 1A11-I, a palavra “medíocre” (L.1) foi empregada com o mesmo sentido de</p><p>A) carente.</p><p>B) tímido.</p><p>C) humilde.</p><p>D) inexpressivo.</p><p>E) despretensioso.</p><p>Comentários:</p><p>Aqui, pelo contexto, percebemos que há uma análise de “qualidade” x “renome” dos</p><p>compositores. Então, ao dizer “medíocre”, em comparação com o famoso Beethoven, o autor se</p><p>refere à pouca expressão, renome, reconhecimento de Pixis. Então, ele era “inexpressivo” no</p><p>sentido de pouco reconhecido, pouco consagrado. Gabarito letra D.</p><p>24. (SEFAZ-RS / AUDITOR FISCAL / 2019)</p><p>A música de Pixis, ouvida como sendo de Beethoven, foi recebida com entusiasmo e paixão, e a</p><p>de Beethoven, ouvida como sendo de Pixis, foi enxovalhada.</p><p>A correção e os sentidos do texto 1A11-I seriam preservados se a palavra “enxovalhada” fosse</p><p>substituída por</p><p>A) desassistida.</p><p>B) desagravada.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>50</p><p>167</p><p>C) afamada.</p><p>D) aplaudida.</p><p>E) desdenhada.</p><p>Comentários:</p><p>“Enxovalhada” foi utilizado no sentido de “menosprezada”, “desdenhada”. Os espectadores</p><p>desprezaram a peça musical pensando que era de Pixis, músico considerado medíocre — não era</p><p>de Beethoven.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>25. (CGE-CE / CONHEC. BÁSICOS / 2019)</p><p>Ainda hoje, em muitos rincões do nosso país, são encontrados administradores públicos cujas</p><p>ações em muito se assemelham às de Nabucodonosor, rei do império babilônico, que, buscando</p><p>satisfazer sua rainha Meda, saudosa das colinas e florestas de sua pátria, providenciou a</p><p>construção de estupendos jardins suspensos. Essa excentricidade, que consumiu anos de labor e</p><p>gastos incalculáveis, culminou em uma das sete maravilhas do mundo antigo.</p><p>No texto CB1A1-II, a palavra “labor” (L.4) é sinônimo de</p><p>A) trabalho.</p><p>B) favor.</p><p>C) luta.</p><p>D) atenção.</p><p>E) sofrimento.</p><p>Comentários:</p><p>Labor é sinônimo de trabalho, por isso direito laboral é o ramo que trata dos direitos dos</p><p>trabalhadores.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>26. (PGE-PE / ASSISTENTE DE PROCURADORIA / 2019)</p><p>É como se você tivesse baixado algum software e ele te solicitasse assinar um contrato com</p><p>dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa imediatamente para a</p><p>última página, tica em “concordo” e esquece o assunto.</p><p>No trecho “tica em ‘concordo’” (L.2-3), o verbo ticar é sinônimo de clicar, mas difere deste por</p><p>ser de uso informal.</p><p>Comentários:</p><p>Sim, “ticar” vem do inglês “to tick”, que significa justamente clicar numa caixinha virtual para</p><p>aceitar, ou marcar um sinal de concordância, um “tique”, um x, um visto ou algo assim. No caso,</p><p>“ticar” é clicar para aceitar o contrato. Ticar é uma palavra oficial, não é considerada de uso</p><p>informal. Questão incorreta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>51</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>27. (UNIRIO / ADMINISTRADOR / 2019)</p><p>O termo mastodôntico, em “tenho um PC mastodôntico, contemporâneo das cavernas da</p><p>informática”, pode ser substituído, sem prejuízo do sentido do trecho, por</p><p>A) enorme</p><p>B) potente</p><p>C) grotesco</p><p>D) funcional</p><p>E) imponente.</p><p>Comentários</p><p>Aqui seria necessário conhecer a palavra "mastodonte" (animal muito grande; muito similar a um</p><p>elefante), pois facilitaria muito a análise.</p><p>Conhecendo esse termo e também analisando o contexto de aplicação da palavra, ficamos com</p><p>a alternativa A, uma vez que "enorme" é um sinônimo de "grande/mastodôntico". Note que o</p><p>contexto permite inferir isso, pois a ideia é relacionar algo "grande" e a ideia de</p><p>"contemporâneo das cavernas" (algo antigo como o "mastodonte"). A própria frase projeta essa</p><p>ideia de "exagero/objeto ENORME".</p><p>Gabarito letra A.</p><p>28. (CAU-MT / ASSISTENTE ADMINISTRATIVO / 2019)</p><p>O CAU</p><p>O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e</p><p>Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAU/UF foram criados com a Lei no 12.378, de</p><p>31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da arquitetura e do urbanismo no País.</p><p>Uma conquista histórica para a categoria, que significa maior autonomia e representatividade</p><p>para a profissão.</p><p>(Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2019, com adaptações).</p><p>O vocábulo “autonomia” (linha 4), no contexto, significa</p><p>A) competência.</p><p>B) reconhecimento.</p><p>C) independência.</p><p>D) autoconfiança.</p><p>E) segurança.</p><p>Comentários:</p><p>O substantivo "autonomia" em destaque possui o seguinte significado: capacidade de</p><p>autogovernar-se, de dirigir-se por suas próprias leis ou vontade própria; soberania,</p><p>independência, direito de se administrar livremente, dentro de uma organização mais vasta,</p><p>liderada por um poder central. Gabarito Letra C.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600</p><p>- Naldira Luiza Vieria</p><p>52</p><p>167</p><p>29. (PREF. OLÍMPIA-SP / 2019)</p><p>Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado</p><p>uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do</p><p>morro, comprometesse tanto a paisagem.</p><p>(....)</p><p>De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem</p><p>tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se</p><p>aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda</p><p>de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma</p><p>palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco</p><p>sumia-se pelo portão. (...)</p><p>(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)</p><p>Os adjetivos esplêndida (1º parágrafo) e cautelosa (5º parágrafo) têm antônimos,</p><p>respectivamente, em:</p><p>A) simples e inadequada.</p><p>B) humilde e desatenta.</p><p>C) luxuosa e desprevenida.</p><p>D) brilhante e impensada.</p><p>E) surpreendente e desinteressada</p><p>Comentários:</p><p>“Humilde” pode ser considerado antônimo de "esplêndida" (brilhante, surpreendente) e</p><p>"desatenta" de "cautelosa"(cuidadosa, que presta atenção). Gabarito letra B.</p><p>30. (CÂMARA MAUÁ-SP / 2019)</p><p>O que você deve entender antes de dizer que é perfeccionista no trabalho</p><p>Você sente (ou conhece alguém) que nunca consegue trabalhar em equipe porque acredita ser a</p><p>única pessoa que sabe fazer a tarefa direito? Está sempre tentando agradar aos outros, anulando</p><p>as próprias vontades? E, de tão acostumado à autocrítica, acaba vendo “defeitos” em tudo e em</p><p>todos? Essas características são comuns aos perfeccionistas, e, se antes esse termo era sinônimo</p><p>de dedicação, agora se transformou em um sinal de alerta. Pesquisas realizadas nos Estados</p><p>Unidos e no Reino Unido apontam para uma população que não está se tornando mais</p><p>bem-sucedida apesar de buscar a perfeição, mas que, na verdade, está ficando cada vez mais</p><p>doente.</p><p>Segundo os estudos, existem dois tipos de perfeccionismo. O primeiro é o adaptativo, que é</p><p>saudável. Nele a pessoa se sente motivada a novas conquistas, tem um padrão alto de metas e</p><p>disciplina para alcançá-las. Porém, o outro tipo de perfeccionismo, o mal-adaptativo, é perigoso</p><p>para a saúde. O tipo mal-adaptativo nunca está satisfeito com seu desempenho. Isso acontece</p><p>porque suas metas não são apenas altas, mas irreais. Seus padrões de autocobrança passam do</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>53</p><p>167</p><p>limite, afetando a forma como se comporta, além de estimular uma personalidade controladora,</p><p>impactando negativamente suas relações interpessoais e levando ao esgotamento físico e</p><p>mental.</p><p>(Sofia Esteves. https://exame.abril.com.br, 10.10.2019. Adaptado)</p><p>A autora emprega com sentidos semelhantes os seguintes termos:</p><p>A) trabalhar e agradar (1° parágrafo).</p><p>B) autocrítica (1° parágrafo) e autocobrança (2° parágrafo).</p><p>C) dedicação (1° parágrafo) e perfeccionismo (2° parágrafo).</p><p>D) disciplina e personalidade (2° parágrafo).</p><p>E) desempenho e esgotamento (2° parágrafo).</p><p>Comentários:</p><p>Vejamos as alternativas:</p><p>A) ERRADA. No texto, “trabalhar” significa exercer uma atividade profissional, enquanto que</p><p>“agradar” tem o sentido de parecer bem ou corresponder ao que se espera.</p><p>B) CORRETA. Tanto “autocrítica” quanto “autocobrança” possuem significado no texto de</p><p>exigência que um indivíduo faz a si mesmo.</p><p>C) ERRADA. No texto, “dedicação” significa desprendimento de si próprio em favor de outrem</p><p>ou de alguma ideia, enquanto “perfeccionismo” tem o sentido de tendência em procurar</p><p>exageradamente a perfeição.</p><p>D) ERRADA. No texto, “disciplina” significa obediência a um conjunto de regras explícitas ou</p><p>implícitas, enquanto “personalidade” tem o sentido de caráter ou qualidades próprias da pessoa.</p><p>E) ERRADA. No texto, “desempenho” significa cumprimento, enquanto que “esgotamento” tem</p><p>o sentido de grande cansaço físico ou psíquico.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>31. (PM-SP / 2019)</p><p>A relação de sentido que existe entre as palavras “segurança” e insegurança” está presente</p><p>também entre os termos</p><p>A) solidário e dependente.</p><p>B) convivência e coabitação.</p><p>C) constante e descontinuado.</p><p>D) prioridade e adiamento.</p><p>E) permanente e durável.</p><p>Comentários:</p><p>Perceba que a questão está pedindo uma relação de antonímia entre as palavras, como ocorre</p><p>em “segurança” e “insegurança”. A única alternativa em que essa relação ocorre é a C. As</p><p>palavras "constante" e "descontinuado" são antônimas, pois expressam sentidos opostos. A</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>54</p><p>167</p><p>Alternativa D poderia criar alguma dúvida, mas note que “adiamento” não pode ser considerado</p><p>antônimo de “prioridade”, e sim de “antecipação”. Gabarito letra C.</p><p>32. (PREF. VALINHOS-SP / 2019)</p><p>Do outro lado, o também paraense Remo não ficou atrás. Em dezembro de 2018, a agremiação</p><p>azulina reformulou seu plano de sócio-torcedor e incluiu a categoria Ouro Social, destinada a</p><p>beneficiários de programas sociais como o Bolsa-Família. Em apenas um mês, as 600 vagas da</p><p>modalidade foram esgotadas. Nela, os torcedores pagam mensalidade de 30 reais e têm acesso</p><p>garantido a todos os jogos. “Fizemos questão de não colocar nenhuma distinção na carteirinha</p><p>de sócio”, conta o presidente Fábio Bentes. “Para cumprir nosso papel social é fundamental</p><p>mostrar que todo torcedor tem importância.”</p><p>Os vocábulos “distinção” e “fundamental”, em destaque no 2º parágrafo, apresentam,</p><p>respectivamente, como sinônimo e antônimo no contexto em que se encontram:</p><p>A) diferença e supérfluo.</p><p>B) semelhança e imprescindível.</p><p>C) separação e necessário.</p><p>D) honraria e básico.</p><p>E) recomendação e secundário.</p><p>Comentários:</p><p>Cuidado! Temos que procurar um sinônimo para “distinção” e um antônimo para “fundamental”.</p><p>"Distinção" é sinônimo de diferença.</p><p>"Fundamental” significa algo que não pode faltar, essencial. Assim, seus antônimos são</p><p>dispensável, fútil, supérfluo. Gabarito letra A.</p><p>33. (PREF. VALINHOS-SP / 2019)</p><p>Na frase –eu pensei que aquele estardalhaço pelas ruas, com o aparelho no ouvido, seria coisa</p><p>passageira, a palavra destacada tem sentido contrário de</p><p>A) transitória.</p><p>B) duradoura.</p><p>C) ocasional.</p><p>D) imprevista.</p><p>E) inesperada.</p><p>Comentários:</p><p>“Passageira” é algo que não dura, esporádica, eventual. Assim, seu antônimo é duradoura,</p><p>perpétua. Gabarito letra B.</p><p>34. (PREF. VALINHOS-SP / 2019)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>55</p><p>167</p><p>Foi um susto ao ver as pessoas falando nas calçadas. Na época, eu pensei que aquele</p><p>estardalhaço pelas ruas, com o aparelho no ouvido, seria coisa passageira, logo as pessoas</p><p>entrariam em equilíbrio. Mas não, piorou. Sem cerimônia entramos na vida dos outros, nas</p><p>conversas de família, nas doenças, nas brigas. E não se respeitam mais hospitais, clínicas,</p><p>elevadores, lojas... O tranco é o mesmo. Um berreiro. E assim seguiremos, já acostumamos a</p><p>compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em lugar público. Compartilhamos o que somos e o</p><p>que gostaríamos de ser. Uma mistura surreal contemporânea, massificada.</p><p>Na frase do 2o parágrafo – já acostumamos a compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em lugar</p><p>público. –, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por</p><p>A) resistência.</p><p>B) sabedoria.</p><p>C) essência.</p><p>D) fragilidade.</p><p>E) segurança.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta. “Vulnerabilidade” tem</p><p>como sinônimos delicadeza, destrutibilidade, fragilidade,</p><p>fraqueza, indefensabilidade, indefensibilidade, insegurança, instabilidade. No contexto, a palavra</p><p>que transmite o mesmo sentido é “fragilidade”. Gabarito letra D.</p><p>35. (PREF. CERQUILHO-SP / 2019)</p><p>Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as</p><p>pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo</p><p>mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura</p><p>como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.</p><p>Os vocábulos “crise” e “motivação”, em destaque no 4o parágrafo, apresentam como antônimo</p><p>e sinônimo, respectivamente, no contexto em que se encontram:</p><p>A) acaso e efeito.</p><p>B) desventura e motivo.</p><p>C) depressão e consequência.</p><p>D) prosperidade e causa.</p><p>E) êxito e necessidade.</p><p>Comentários:</p><p>Cuidado! Temos que procurar um sinônimo para “motivação” e um antônimo para “crise”.</p><p>"Crise” tem como antônimos prosperidade, êxito, sucesso.</p><p>“Motivação” tem como sinônimos causa, fundamento, motivo. Portanto, a Alternativa que traz as</p><p>relações que se adequam ao texto é a letra D. Gabarito letra D.</p><p>36. (CÂMARA DE DOIS CORREGOS-SP / 2018)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>56</p><p>167</p><p>Assinale a alternativa que apresenta, entre colchetes, um sinônimo para o vocábulo em destaque:</p><p>A) ... não é capaz de gravar acontecimentos... [idealizar]</p><p>B) ... não tem uma memória comum... [convencional]</p><p>C) ... notícias e acontecimentos pessoais... [alheios]</p><p>D) ... são gravadas em detalhes vívidos... [enigmáticos]</p><p>E) ... é fascinante em termos científicos... [enfadonho]</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta. Comum é sinônimo de convencional porque aquilo é que convencional é fruto</p><p>de uma “convenção”, ou seja, de algo que tem um entendimento ‘comum’ ou ‘consensual’. Nas</p><p>demais alternativas, o sentido é radicalmente diferente. Atenção a “enfadonho”, que significa</p><p>“chato”. Gabarito letra B.</p><p>37. (IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)</p><p>Ensino com diretriz</p><p>Está quase pronto o documento que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens</p><p>devem aprender até o 9° ano do ensino fundamental. Trata-se da quarta versão da Base Nacional</p><p>Comum Curricular (BNCC).</p><p>Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos próximos dois</p><p>anos.</p><p>A BNCC define conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que os alunos</p><p>devem demonstrar a cada passo da vida escolar. Soa como obviedade, mas não existe norma</p><p>válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a progressão do ensino e o que se deve</p><p>esperar como resultado.</p><p>Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos – isso será</p><p>papel dos currículos a serem elaborados por estados e municípios, que podem fazer acréscimos</p><p>conforme necessidades regionais.</p><p>A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do aprendizado e</p><p>avaliações melhores. A partir de um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e</p><p>pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse aspecto, a nova versão da</p><p>BNCC está perto de merecer nota de aprovação.</p><p>O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que se viu nas</p><p>escolas das últimas décadas, quando raramente foi cumprido. O excesso de assuntos dificulta</p><p>abordagens mais aprofundadas e criativas.</p><p>A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de difícil</p><p>aplicação imediata e integral. É indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr em prática esse</p><p>plano que pode oferecer educação decente e igualitária às crianças.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado)</p><p>Nas passagens “A partir de um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e</p><p>pragmatismo...” e “A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa...”,</p><p>os termos em destaque significam, respectivamente,</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>57</p><p>167</p><p>A) parâmetro; consideração das coisas de um ponto de vista técnico; arriscada.</p><p>B) patamar; consideração das coisas de um ponto de vista idealizado; moderna.</p><p>C) liminar; consideração das coisas de um ponto de vista filosófico; ousada.</p><p>D) limite; consideração das coisas de um ponto de vista prático; inovadora.</p><p>E) padrão; consideração das coisas de um ponto de vista científico; progressista.</p><p>Comentários:</p><p>Questões de vocabulário são diretas, ou você conhece a palavra ou tem que deduzi-la pelo</p><p>contexto, para saber seu provável sentido entre as opções. Para resolver facilmente essa questão,</p><p>bastava saber que: pragmático remete à ideia de “prático”. A palavra “limiar” tem relação com</p><p>“limite” entrada, início, começo. Arrojado significa ousado, inovador, sem medo de arriscar...</p><p>Gabarito letra D.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>58</p><p>167</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO -</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (TJ RJ / Tecnologia da Informação / 2024)</p><p>Assinale a frase em que o termo sublinhado está retomado por um hiperônimo e não por um</p><p>sinônimo.</p><p>A Todos reclamam de mudanças na Constituição, pois, na verdade, ninguém quer saber de</p><p>reformas.</p><p>B O contentamento do artista era imenso e sua alegria contaminou todos os presentes.</p><p>C Há quem compre muitas frutas por preço baixo e há quem pague por esses produtos sete</p><p>vezes mais.</p><p>D Os quadros dos artistas populares ficaram expostos por toda a manhã, mas poucas pinturas</p><p>foram vendidas.</p><p>E O abajur era antigo, de modelo francês, e a luminária tinha ficado esquecida no porão por</p><p>anos.</p><p>Comentários:</p><p>A relação é hiperônimo-hipônimo é basicamente de "geral-específico". Em outras palavras, o</p><p>hipônimo é um elemento contido no conjunto geral representado pelo hiperônimo. Por exemplo:</p><p>Veículo (hiperônimo) > Carro (hipônimo)</p><p>Animal (hiperônimo) > Cão (hipônimo)</p><p>Flor (hiperônimo) > Rosa (hipônimo)</p><p>Por essa relação semântica de continência, a troca de um pelo outro é mecanismo de coesão. É o</p><p>que acontece em:</p><p>C Há quem compre muitas frutas por preço baixo e há quem pague por esses produtos sete</p><p>vezes mais.</p><p>Produto (hiperônimo) > Fruta (hipônimo)</p><p>Podemos comprar infinitos "produtos": frutas, legumes, carnes, computadores, carros...</p><p>Então, "fruta" é elemento específico dentro do conjunto geral de "produtos".</p><p>Nas demais alternativas, a relação é de equivalência semântica; no contexto, as palavras são</p><p>sinônimas, ambas específicas.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>2. (CODEM-PA / ADVOGADO / 2017)</p><p>“Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos</p><p>uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso do nosso tempo, e tem</p><p>mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas o adora”.</p><p>Nesse segmento do texto, o termo ou expressão em destaque que se refere a um outro termo</p><p>anterior, estabelecendo a coesão textual, é</p><p>A) “Internet”.</p><p>B) “o Facebook”</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>59</p><p>167</p><p>C) “o meio de comunicação”.</p><p>D) “o nosso tempo”.</p><p>E) “a maior parte das pessoas”.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta: “meio de comunicação” retoma ‘internet’ por uma relação coesiva de</p><p>hiperônimo (termo mais geral) x hipônimo (termo mais específico). Gabarito letra C.</p><p>3. (CRESS-MG/</p><p>AUX. ADM. / 2016)</p><p>No que se refere à significação dos vocábulos no contexto, é correto afirmar que</p><p>A) os vocábulos “carta” (linha 5) e “documento” (linha 7) mantêm uma relação de equivalência.</p><p>B) a substituição de “encaminhou” (linha 4) por remeteu alteraria o sentido original.</p><p>C) o significado de “bandeiras” (linha 8) deve ser compreendido literalmente.</p><p>D) a palavra “lutas” (linha 7) refere-se especialmente aos combates corpo a corpo entre os(as)</p><p>assistentes sociais e o Governo de Minas.</p><p>E) o verbo “atuar” (linha 14) deixa de ser sinônimo de agir e passa a ter o mesmo significado de</p><p>trabalhar.</p><p>Comentários:</p><p>a) Sim. No texto há possibilidade de substituir um pelo outro, pela relação hipônimo-hiperônimo</p><p>(carta -específico > documento – geral).</p><p>Gabarito letra A.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>60</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>4. (CEITEC SA / TÉC. ADMINISTRATIVO / 2016)</p><p>Julgue o item a seguir.</p><p>Embora os vocábulos “Brasil” (linha 1) e “País” (linha 6) sejam correspondentes, a substituição de</p><p>um pelo outro compromete a coesão textual.</p><p>Comentários:</p><p>Não compromete, a referência é a mesma. A troca do termo específico (Hipônimo) pelo geral</p><p>(Hiperônimo – Brasil) é feita para evitar a repetição. Questão incorreta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>61</p><p>167</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - PARÔNIMO E HOMÔNIMO -</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (PREF. CARAGUATATUBA / AGENTE / 2024)</p><p>Parônimos são vocábulos de forma semelhante, mas com distintos significados; assim, as palavras</p><p>destacadas são parônimas de outras bem semelhantes.</p><p>Assinale a frase em que a palavra destacada está bem empregada.</p><p>A) O despertador é um acidente de tráfego do sono.</p><p>B) O motorista não pagou a inflação de trânsito.</p><p>C) O tráfego de drogas está ficando muito frequente.</p><p>D) O juiz não diferiu o pedido de revogação da prisão.</p><p>E) O paciente não conseguia aspirar direito no quarto abafado.</p><p>Comentários:</p><p>Está correta a letra A:</p><p>Acidente: Evento ou acontecimento imprevisto e geralmente com efeitos relevantes ou</p><p>prejudiciais.</p><p>Incidente: Evento ou acontecimento imprevisto e desprovido de maior importância.</p><p>A) O despertador é um acidente de tráfego do sono.</p><p>Nas demais, houve troca pelo parônimo:</p><p>B) O motorista não pagou a infração de trânsito. (delito, violação)</p><p>"inflação"=perda do valor da moeda, que acarreta aumento de preços.</p><p>C) O tráfico de drogas está ficando muito frequente. (comércio criminoso)</p><p>"tráfego"=movimento</p><p>D) O juiz não deferiu o pedido de revogação da prisão. (acatou)</p><p>"diferir"=adiar, postergar</p><p>E) O paciente não conseguia respirar direito no quarto abafado. (inalar oxigênio e expelir gás</p><p>carbônico)</p><p>"aspirar"=puxar ar, sugar.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>2. (PREF. PUTINGA / PROFESSOR / 2024)</p><p>Considerando-se a diferença entre homônimos e parônimos e o contexto de aplicação de cada</p><p>um, analisar os itens abaixo:</p><p>I. O candidato entrou com um recurso, mas a banca retificou a questão porque estava correta.</p><p>II. A baleia mergulhou, deixando sua calda à mostra aos banhistas que estavam na praia.</p><p>III. O motorista infringiu o código de trânsito.</p><p>Está(ão) CORRETO(S):</p><p>A) Somente o item I.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>62</p><p>167</p><p>B) Somente o item III.</p><p>C) Somente os itens I e II.</p><p>D) Todos os itens.</p><p>Comentários:</p><p>I. O candidato entrou com um recurso, mas a banca ratificou a questão porque estava correta.</p><p>Incorreto. A questão foi ratificada, confirmada, por estar certa. "Retificar" é corrigir.</p><p>II. A baleia mergulhou, deixando sua cauda à mostra aos banhistas que estavam na praia.</p><p>Incorreto. "Calda" com L é o líquido. "Cauda" com U é o rabo da criatura.</p><p>III. O motorista infringiu o código de trânsito.</p><p>Correto. "Infringir" é violar.</p><p>"Infligir" é causar algo em alguém: infligir dor.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>3. (DPE-RJ / TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA / 2019)</p><p>A) O mandado de senador dura 8 anos;</p><p>B) Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;</p><p>C) Não tinha mandado de busca para entrar na casa;</p><p>D) Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;</p><p>E) O mandato de apreensão não havia sido expedido.</p><p>Comentários:</p><p>Mandato: período de uma concessão de poderes, incumbência de uma missão, por exemplo, o</p><p>mandato de um político.</p><p>Mandado: ordem judicial/administrativa, por exemplo, o mandado de prisão. Por isso, está</p><p>correta a letra C e as demais foram trocadas:</p><p>A) O mandaTo de senador dura 8 anos;</p><p>B) Impetrou mandaDo de segurança com pedido de liminar;</p><p>D) Todos desejavam que seu mandaTo de diretor acabasse;</p><p>E) O mandaDo de apreensão não havia sido expedido.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>4. (MARINHA / 2019)</p><p>As palavras "acento" e "assento" representam uma relação de:</p><p>A) ambiguidade.</p><p>B) paronímia.</p><p>C) polissemia.</p><p>D) sinonímia.</p><p>E) homonímia.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>63</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>Comentários:</p><p>A palavra "acento" significa o sinal gráfico que indica a sílaba tônica de uma palavra. Já</p><p>"assento" é superfície sobre a qual se pode sentar. Portanto, essas palavras apresentam o mesmo</p><p>som quando são pronunciadas, mas têm escrita e significados diferentes.</p><p>Por isso, essas palavras estabelecem entre si uma relação de homonímia - têm a mesma</p><p>pronúncia, mas significado e escrita diferentes. Por isso a alternativa E está correta.</p><p>Vejamos os comentários das demais alternativas:</p><p>A) ambiguidade - incorreto - a ambiguidade se estabelece em orações que dão margem para</p><p>mais de uma interpretação.</p><p>B) paronímia - incorreto - são palavras parecidas na escrita e na pronúncia, ex.: ratificar / retificar;</p><p>deferir / diferir.</p><p>C) polissemia - incorreto - a polissemia se refere aos múltiplos significados de uma palavra, ex.:</p><p>manga (da camisa, fruta, objeto tubular onde se colocam as velas em castiçais).</p><p>D) sinonímia - incorreto - sinônimas são as palavras que apresentam significados semelhantes</p><p>dependendo do contexto de utilização, ex.: belo / bonito; pequeno / baixo.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>64</p><p>167</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - AMBIGUIDADE - MULTIBANCAS</p><p>1. (UNEMAT / Administrador / 2024)</p><p>A ambiguidade é considerada um problema grave na redação oficial, que tem como traço</p><p>necessário a clareza.</p><p>A frase que suscita duas leituras possíveis é:</p><p>A) Os palpites dos familiares jamais a desanimaram.</p><p>B) Um sonho que ela acalentava era uma sombra na varanda.</p><p>C) A jabuticabeira é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica.</p><p>D) Poucas pessoas conseguem ficar contentes com a vitória do outro.</p><p>E) O vizinho falou com a mulher que acorda muito cedo todos os dias.</p><p>Comentários:</p><p>A única sentença com ambiguidade é:</p><p>(E) O vizinho falou com a mulher que acorda muito cedo todos os dias.</p><p>Temos ambiguidade estrutural, pelo uso do “que”, há duas leituras possíveis:</p><p>1) a mulher acorda muito cedo e o vizinho falou com ela. (“que” seria pronome relativo,</p><p>retomando “mulher”)</p><p>2) o vizinho acorda muito cedo e falou isso para a mulher. (“que” seria conjunção integrante)</p><p>Nas demais, não há possibilidade de uma outra leitura.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>2. (DPE-RJ / TÉCNICO SUPERIOR</p><p>JURÍDICO / 2019)</p><p>Uma editora acaba de lançar o livro “Os Meninos da Caverna”, que conta a dramática história do</p><p>resgate de um time de futebol juvenil que ficou dezoito dias preso em uma caverna na Tailândia.</p><p>A capa do livro traz o seguinte texto:</p><p>“O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil</p><p>pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.</p><p>O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:</p><p>A) a má seleção vocabular do termo “passeio”;</p><p>B) a possível ambiguidade do termo “na Tailândia”;</p><p>C) a inclusão de exageros evidentes para atrair o leitor;</p><p>D) a presença de várias formas verbais com o mesmo sujeito;</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>65</p><p>167</p><p>E) a ausência de vírgula após “mil pessoas”.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele</p><p>resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse. Gabarito letra B.</p><p>3. (POLÍCIA CIVIL-SP / INVESTIGADOR / 2018)</p><p>No plano da linguagem verbal, o efeito de humor decorre</p><p>A) do emprego ambíguo do termo “esquartejamento” no título.</p><p>B) do duplo sentido presente na expressão “por partes”.</p><p>C) da enumeração caótica das partes do corpo de Tiradentes.</p><p>D) da falta de referência explícita ao sujeito do verbo “fizeram”.</p><p>E) da alusão exortativa a Tiradentes, personagem da história do Brasil.</p><p>Comentários:</p><p>a) No título, o termo “esquartejamento” não foi empregado de modo ambíguo, ou seja, ele</p><p>significa, no contexto, apenas “cortar partes do corpo”. Incorreta.</p><p>b) De fato, a expressão “por partes” apresenta duplo sentido, ou seja, a professora está falando</p><p>das partes do corpo de Tiradentes ou do aspecto pausado, gradativo, paulatino da explicação</p><p>(vamos por partes = vamos aos poucos). Alternativa correta.</p><p>c) Como foi colocado no item anterior, o humor decorre da expressão “por partes”. A</p><p>enumeração das partes do corpo, de certa forma, complementa essa ideia. Incorreta.</p><p>d) Mesmo não sabendo quem é o sujeito do verbo “fizeram” (quem realizou o esquartejamento),</p><p>o humor da charge não depende desse detalhe gramatical. Incorreta.</p><p>e) Exortar é “estimular”, “animar”, “induzir”. Analisando os dois quadrinhos, não observamos</p><p>uma alusão exortativa a Tiradentes. Incorreta. Gabarito letra B.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>66</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>4. (AL-RO / ASSISTENTE LEGISLATIVO / 2018)</p><p>“O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua</p><p>caverna.”</p><p>Assinale a opção que apresenta o problema de construção dessa frase do texto.</p><p>A) A polissemia do vocábulo “fêmea”.</p><p>B) A ambiguidade do possessivo “sua” em “sua caverna”.</p><p>C) A colocação do pronome pessoal “a”.</p><p>D) A seleção vocabular por “macho” em lugar de “homem”.</p><p>E) A predicação verbal do verbo “arrastava”.</p><p>Comentários:</p><p>O pronome “sua” causa ambiguidade, pois não sabemos se a caverna é do homem ou da</p><p>mulher.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>67</p><p>167</p><p>LISTA DE QUESTÕES - DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO -</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (UFS / 2024)</p><p>O fim das redes sociais</p><p>Cada vez menos “sociais", as redes têm implicações de uso muito maiores do que se pensa</p><p>Marcelo Vidigal M de Barros</p><p>As redes sociais tornaram-se as principais plataformas de geração e distribuição de conteúdo,</p><p>ofuscando os antigos e poderosos canais de TV, rádios e jornais. Então, não surpreende que sua</p><p>influência venha chamando a atenção dos governos e da sociedade, lá fora e aqui. (...) Ainda que</p><p>as pessoas, em geral, tenham percebido diferenças em seus feeds, muita gente ainda não</p><p>entendeu o alcance e as implicações das mudanças recentes, que se aceleraram nos últimos 12</p><p>meses. (...)</p><p>Com o crescimento do TikTok e a mudança dos feeds do Facebook e Instagram para um modelo</p><p>de recomendação baseado em algoritmos, entramos em uma nova era; o algoritmo passou a</p><p>privilegiar o conteúdo que entende ser mais interessante para você, e não mais o que seus</p><p>amigos estão postando. Se o algoritmo identificar que você gosta de futebol, por exemplo, vai te</p><p>apresentar mais vídeos com os golaços da última rodada. A novidade, porém, é que, logo abaixo</p><p>de um lance mágico do Messi, o algoritmo, agora, mostra um “frango” em uma pelada da</p><p>periferia, postado por alguém fora de sua rede.</p><p>Neste novo padrão de recomendação, o componente “social”, isto é, o conteúdo distribuído por</p><p>sua rede, perdeu importância. (...) E neste novo modelo, temos à disposição todo o conteúdo da</p><p>plataforma, e não ficamos limitados apenas à nossa rede. (...)</p><p>Quando a recomendação de conteúdos era definida apenas pela quantidade de seguidores e</p><p>likes, os grandes influenciadores conquistaram o poder de definir comportamentos, influenciar</p><p>nosso consumo e ganhar muito com isso. (...) Não é à toa que, em 2022, Kim Kardashian e duas</p><p>das maiores influenciadoras do mundo apoiaram a campanha “Make Instagram Instagram again”,</p><p>uma tentativa de reverter a decisão da empresa de não dar preferência às postagens publicadas</p><p>por “amigos”.</p><p>Esta é a grande mudança. E uma mudança grande, ao mesmo tempo. Migramos para uma versão</p><p>das mídias sociais dominada por algoritmos e não por influenciadores. Em contraste com o</p><p>modelo antigo, quando a competição era por popularidade, no novo modelo, a competição é</p><p>por relevância de conteúdo; quanto maior for o match do conteúdo sugerido com o que cada um</p><p>de nós gosta, maior será o nosso tempo de permanência nestas plataformas. (...)</p><p>O crescimento do TikTok tem sido usualmente atribuído à rejeição da nova geração às redes mais</p><p>maduras, como o Instagram. (...) Com a entrada dos algoritmos na jogada, pelo menos no curto</p><p>prazo, haverá uma ampliação dos problemas atuais de polarização e radicalização.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>68</p><p>167</p><p>Adaptado de: https://exame.com/lideres- extraordinarios/governanca/o-fim-das-redes-sociais. Acesso em: 30 out.</p><p>2023.</p><p>Tendo em vista aspectos linguísticos que constituem o texto, analise o item a seguir como</p><p>verdadeiro ou falso.</p><p>No trecho “A novidade, porém, é que, logo abaixo de um lance mágico do Messi, o algoritmo,</p><p>agora, mostra um ‘frango’ em uma pelada da periferia, postado por alguém fora de sua rede.”, as</p><p>expressões destacadas apresentam sentido denotativo.</p><p>2. (DPE MS / 2024)</p><p>Eu sou prioritário</p><p>Das filas ao uso do Pix, as vantagens e desafios de ser idoso</p><p>Por Walcyr Carrasco</p><p>Publicado em 13 ago 2023, 08h00</p><p>Quando fiz 60 anos, assumi a idade o mais rápido possível, entrando em toda e qualquer</p><p>fila de prioridade. Tenho amigos e amigas que correm para as filas comuns para não parecerem</p><p>terceira idade. Eu, não. Agradeço aos céus essa invenção. Mesmo porque fila não faz plástica.</p><p>Não adianta fugir da prioritária para parecer mais novo, com o cabelo grisalho ou mal tingido…</p><p>Aos poucos, fui aprendendo os macetes. Por exemplo, no caixa preferencial em um banco, ou no</p><p>check-in, prioridade é lenda. Demora mais. Eu e todos os outros idosos crescemos longe do</p><p>mundo digital. Tenho de esperar horas e horas o senhor da frente resolver todas as suas dúvidas</p><p>desde que o avião foi inventado. Pergunta, e pergunta, e faz piada, e eu espero com o sorriso</p><p>arreganhado. A fila de</p><p>prioridade é mais lenta! Em troca, as companhias aéreas desrespeitam o</p><p>tempo inteiro os direitos dos idosos. Vou muito para o Rio de Janeiro. No embarque, entro na fila</p><p>de prioridades. Mas descubro que o embarque — ou, mais tarde, o desembarque — é remoto e</p><p>tenho de pegar um ônibus até o avião. Os ágeis passageiros de 30 correm na minha frente, e</p><p>depois não sobra lugar para eu botar minha malinha de mão. Pior na volta, quando a aeronave</p><p>para longe. Tenho de despencar, de malinha na mão, naquela escadinha íngreme do avião. Nós,</p><p>os mais idosos, sofremos. Outro dia, vi um senhor cair de joelhos para dentro do ônibus na pista</p><p>do aeroporto de Congonhas.</p><p>Ok, ok, ok. Muita gente pode dizer que adoro mesmo é furar filas. Maldade. Nunca tive o</p><p>hábito. Mas se legalmente me dão o direito… Tudo que conquistei com os anos, eu quero. Pode</p><p>parecer um exagero. Mas o fato é que os anos estão passando rapidamente e o mundo digital</p><p>evolui tão rápido quanto uma centopeia na Olimpíada. Eu me salvo como posso. Por exemplo,</p><p>virou moda pedir Pix. O que antigamente seria uma operação delicada, cheque ou transferência,</p><p>hoje é zás-trás. Encontrei uma maneira de me salvar. Digo em voz triste: “Não sei fazer Pix”. Não</p><p>posso pagar hoje, eu queria, mas não consigo emprestar… E assim vai. Pix, Pix? Como é que é?</p><p>Pronto. Que lástima, não sei.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>69</p><p>167</p><p>Outro dia queriam uma reunião digital para rever o orçamento de uma reforma. Expliquei</p><p>que tenho dificuldade de acesso à plataforma, ainda não me acostumei… A reunião foi</p><p>transferida… e o orçamento está lá, quieto. Sendo sincero, a fragilidade da velhice pode ser</p><p>vantajosa. Mas também é real. Eu realmente não sei mexer no meu celular a ponto de usar todas</p><p>as suas possibilidades. (Alguém sabe?) Mas o tempo passou, eu já rodei da máquina de escrever</p><p>para o laptop. Agora estão falando em inteligência artificial. E só vão inventar novidades… Tenho</p><p>que dar conta de tudo isso. Ou vou ficar relegado a um nicho que não sei, não…</p><p>Triste é saber que nesses saltos tecnológicos fiquei chucro. Só sei que nada sei. Quando me atolo</p><p>no celular, peço para qualquer criança de 8 anos resolver. Elas sempre sabem. A nova geração</p><p>praticamente nasceu com um chip instalado nos neurônios.</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/eu- sou-prioritario/. Acesso em: 18 set. 2023.</p><p>Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir.</p><p>( ) Em “Outro dia, vi um senhor cair de joelhos para dentro do ônibus na pista do aeroporto</p><p>de Congonhas.”, a expressão em destaque apresenta sentido figurado.</p><p>3. (UNEMAT / Administrador / 2024)</p><p>Sombra e água</p><p>Finalmente, a jabuticabeira começa um estirão, deixa aquele estágio arbustivo e fica maior do</p><p>que a dona da casa. Passa do metro e setenta, uns galhos centrais mais eretos e dirigidos ao céu,</p><p>enquanto outros, mais periféricos, pendem um pouco para todos os lados, formando uma</p><p>possível copa, embora ainda baixa demais para caber uma pessoa adulta sob sua folhagem</p><p>verde-escura.</p><p>A muda da jabuticabeira não foi adquirida por conta de sua fruta. Todos ao redor advertiam</p><p>sobre a demora da florada e das jabuticabas, que precisam de água abundante, e aqui... neste</p><p>terreno seco, pobre, nada haveria de frutificar. A muda foi comprada primeiro porque a dona da</p><p>casa queria, no futuro, uma sombra. A sombra na varanda era uma espécie de sonho</p><p>inalcançável, e disseram que, com uma jabuticabeira, neste solo infértil, seria como esperar pela</p><p>aposentadoria. Demoraria a vida inteira e talvez nem chegasse a tempo de existirem, nesta casa,</p><p>uma mulher e uma rede, na qual ela se sentaria ou se deitaria para ler um livro ou uma revista ou</p><p>com um gato cego para acarinhar.</p><p>Mas não parece que é o que vai acontecer. Pelo visto, a sombra chegará bem antes da</p><p>aposentadoria dessa mulher que trabalha diariamente, por três turnos, interrompidos apenas por</p><p>um pedaço de novela das seis e um café para acordar. A jabuticabeira cresceu mais depois das</p><p>chuvas abundantes, o que ajudou a confirmar as ambiguidades e os contrassensos do mundo.</p><p>Enquanto aqui a água alimentou a terra e as raízes de uma sombra frutífera futura, nos bairros ao</p><p>redor ela levou encostas, fez transbordar o rio, afogou casas e animais de estimação e pessoas,</p><p>incluindo velhos e crianças em pleno sono. No quintal em que está, a jabuticabeira deu resposta</p><p>positiva à água que caiu do céu, crescendo mais do que o esperado pela vizinhança inteira,</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>70</p><p>167</p><p>enchendo de alegria a dona da casa, essa mulher que cuida sozinha do filho e que pretende, um</p><p>dia, habitar mais a própria casa.</p><p>Também para desafiar os palpites da vizinhança e dos familiares de pouca fé, a jabuticabeira,</p><p>ainda bem pequena, começou a dar jabuticabas, mesmo antes de ter um metro e meio, e eram</p><p>frutas que amadureciam, cresciam, ficavam suculentas e podiam ser consumidas, se alguém as</p><p>colhesse daquele caule onde nascem grudadas como insetos, depois da floração branca. [...]</p><p>Contra todos os palpites da vizinhança e dos poucos familiares com quem ainda conversa pelas</p><p>redes sociais, a mulher cultiva a jabuticabeira com forte esperança de que seja possível cochilar</p><p>sob sua sombra um dia; então, não raro, enquanto faz o almoço, a dona da casa dá olhadelas</p><p>carinhosas para a árvore, já com mais de um metro e setenta de altura e galhos para todos os</p><p>lados, além do tronco que a eleva e sustenta, e vê florezinhas, depois jabuticabas que, como</p><p>ninguém colhe, são comidas pelos passarinhos e até por insetos, que descobriram este quintal,</p><p>esta casa e esta mulher que espera pela jabuticabeira com muito mais esperança e animação do</p><p>que pela aposentadoria.</p><p>A mulher não pode criar seu filho com a dedicação que gostaria, não pode alimentar o gato duas</p><p>vezes por dia, não consegue regar as mudas com frequência, não está em casa quando o carteiro</p><p>toca a campainha para entregar correspondências que exigem sua assinatura. Ela acorda muito</p><p>cedo, faz as entregas do filho, das senhas, das chaves, os acordos com as outras vizinhas, e sai a</p><p>trabalhar descontente, como provavelmente todas as pessoas do mundo, em especial as que não</p><p>trabalham para si e para os seus. Ela retorna para o almoço, à tarde muda de endereço</p><p>profissional, retorna para um café e muda novamente de direção. Nesse exercício de vaivém,</p><p>quase como uma engrenagem, ela consegue dar olhadelas furtivas para a árvore que se forma no</p><p>quintal, prometendo algo difícil de comprar, seu maior investimento: sombra e descanso.</p><p>Fruem a presença da jabuticabeira borboletas, formigas, passarinhos e mesmo o gato, que cabe</p><p>embaixo dela e não se importa com a terra molhada ou as folhas em decomposição. Observam a</p><p>árvore algumas pessoas da vizinhança, numa espécie de aposta controversa, em alguns casos</p><p>desejando que os galhos sequem, a planta morra, a confirmar as previsões de tão inteligentes</p><p>pessoas. Outras, no entanto, conseguem ter bons sentimentos e, em pensamento, ficar felizes</p><p>porque a dona da casa, em alguns tantos anos, haverá de conseguir sua sombra, depois sua</p><p>rede, onde se deitar com o gato cego e, em paz, morrer.</p><p>(RIBEIRO, A. E. Sombra e água. Estado de Minas. Belo Horizonte. Disponível em: https://www.em.com.br/cultura/.</p><p>Acesso em: 6 nov. 2023. Adaptado).</p><p>O trecho que, no texto, apresenta sentido conotativo é:</p><p>A) “para caber uma pessoa adulta sob sua folhagem” (parágrafo 1).</p><p>B) “Todos ao redor advertiam sobre a demora da florada e das jabuticabas” (parágrafo 2).</p><p>C) “afogou casas” (parágrafo 3).</p><p>D) “A jabuticabeira cresceu mais depois das chuvas abundantes” (parágrafo 3).</p><p>E) “Ela acorda</p><p>muito cedo” (parágrafo 6).</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>71</p><p>167</p><p>4. (UNIRIO / ADMINISTRADOR / 2019)</p><p>Sabe-se que o sentido denotativo e o sentido conotativo convivem. O trecho do texto em que há</p><p>somente denotação é:</p><p>A) “Noite dessas, ciscando num desses canais a cabo, vi uns caras oferecendo maravilhas</p><p>eletrônicas"</p><p>B) “Minhas necessidades são mais modestas”</p><p>C) “contemporâneo das cavernas da informática”</p><p>D) “retirei das entranhas de isopor o novo notebook e coloquei-o em cima da mesa.”</p><p>E) “houve um corte na memória e vi diante de mim o meu primeiro estojo escolar.”</p><p>5. (PREF. MOGI DAS CRUZES / AUX. ADM. / 2018)</p><p>Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá</p><p>de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo</p><p>da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de</p><p>acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em</p><p>momentos assim, o Brasil depara com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os</p><p>mais ricos se protegem melhor da crise, que empurra para baixo a parcela da população já</p><p>empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país.</p><p>Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini. Foi a primeira vez que</p><p>isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em que a</p><p>desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar,</p><p>descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.</p><p>Até o ano retrasado, a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini,</p><p>baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Por esse método, ficavam de</p><p>fora do quadro os rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes,</p><p>que não o salário – a renda do capital, oriunda de ativos como aplicações financeiras,</p><p>participação em empresas e propriedade de imóveis. Isso mudou quando a Receita Federal</p><p>publicou números do Imposto de Renda (IR) de pessoa física de 2007 em diante. Os números</p><p>mais recentes, referentes a 2015, foram abertos em julho deste ano. Eles evidenciam que a</p><p>concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira é muito maior do que se pensava. A</p><p>análise restrita às entrevistas domiciliares indicava que o 1% mais rico de brasileiros concentrava</p><p>11% da renda. Com os dados do IR e do Produto Interno Bruto (PIB), essa fatia saltou para 28%.</p><p>(Época, 13.11.2017)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado no texto em sentido</p><p>figurado.</p><p>A) ... o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá...</p><p>B) ... o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país.</p><p>C) ... a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas.</p><p>D) ... a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini...</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>72</p><p>167</p><p>E) A análise restrita às entrevistas domiciliares indicava…</p><p>6. (IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)</p><p>Leia o trecho de uma entrevista para responder a questão.</p><p>Estadão: O espanto como motor do conhecimento é a ideia fundamental de seu primeiro</p><p>livro. De certa forma, porém, trata-se de uma ideia um tanto quanto antiga, encontrada em</p><p>Platão, em Tomás de Aquino, bem como em outros. No plano da educação dos filhos, é fácil ver</p><p>como esse elemento propulsor funciona quando eles são verdadeiramente pequenos, de dois,</p><p>três, quatro anos: tudo o que é, tudo o que existe, desconcerta-os simplesmente porque existe e</p><p>poderia não existir. Tudo é mágico. E, como essa capacidade de assombrar-se é inata, não</p><p>precisamos criar estímulos excepcionais para que os filhos se desenvolvam, bastando somente os</p><p>elementos que um ambiente familiar normal já possui. Essa capacidade de assombrar-se</p><p>permanece igual ao longo dos anos? Nos adultos, não parece adormecer-se naturalmente,</p><p>perdurando apenas, talvez, nos poetas e artistas, por alguma inclinação especial?</p><p>Catherine L’Ecuyer, educadora canadense: Sim, minha teoria se apoia em ideias centenárias.</p><p>Gaudí dizia que ser original é voltar às origens. A capacidade de assombro é inata, mas corremos</p><p>o risco de perdê-la quando não respeitamos o que pede nossa natureza, quando vivemos</p><p>segundo ritmos que não se adequam a nossos ritmos internos, quando não há espaços, tempos e</p><p>silêncios que permitam saborear a lentidão da beleza da realidade.</p><p>(http://cultura.estadao.com.br. Adaptado)</p><p>No texto, há palavra(s) empregada(s) em sentido figurado na passagem:</p><p>A) De certa forma, porém, trata-se de uma ideia um tanto quanto antiga, encontrada em Platão,</p><p>em Tomás de Aquino...</p><p>B) ... não precisamos criar estímulos excepcionais para que os filhos se desenvolvam...</p><p>C) ... bastando somente os elementos que um ambiente familiar normal já possui.</p><p>D) Sim, minha teoria se apoia em ideias centenárias. Gaudí dizia que ser original é voltar às</p><p>origens.</p><p>E) ... quando não há espaços, tempos e silêncios que permitam saborear a lentidão da beleza da</p><p>realidade.</p><p>7. (IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)</p><p>No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é:</p><p>A) “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”.</p><p>B) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.</p><p>C) É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola…</p><p>D) … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita…</p><p>E) … aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>73</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>8. (MARINHA / 2018)</p><p>Inimigos</p><p>O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era "Quequinha". Depois do casamento, sempre que</p><p>queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão, carinhosamente, e</p><p>começava:</p><p>- “Pois a Quequinha...”</p><p>E a Quequinha, dengosa, protestava:</p><p>- “Ora, Beto!”</p><p>Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha; se ela</p><p>estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:</p><p>- “A mulher aqui...”</p><p>Ou às vezes:</p><p>- “Esta mulherzinha...”</p><p>Mas, nunca mais de Quequinha.</p><p>(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em</p><p>silêncio. O tempo usa armas químicas).</p><p>Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”.</p><p>- “Ela odeia o Charles Bronson.</p><p>- “Ah, não gosto mesmo.”</p><p>Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de “Ela”, ainda usava um vago</p><p>gesto da mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “Essa aí” e apontar com o queixo.</p><p>- “Essa aí...”</p><p>E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém.</p><p>(O tempo, o tempo. O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois</p><p>a outra...).</p><p>Hoje quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz um</p><p>meneio de lado com a cabeça e diz:</p><p>- “Aquilo...”</p><p>(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Novas comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996, p. 70-71).</p><p>Em todos os trechos abaixo, a língua está sendo usada em seu sentido conotativo, EXCETO em:</p><p>A) "Esta mulherzinha [...]".</p><p>B) "O amor tem mil inimigos [...]"</p><p>C) “E a Quequinha, dengosa, protestava"</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em</p><p>Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>167</p><p>CAMPO SEMÂNTICO</p><p>As palavras podem ter estreitas relações de sentido entre si, como de semelhança, equivalência,</p><p>diferença, oposição, pertinência.</p><p>Palavras que se associam de uma forma direta e previsível, de modo que uma pessoa consiga</p><p>facilmente pensar nas outras quando pensa na primeira, formam um “campo semântico”.</p><p>Em termos simples, podemos dizer que vocábulos como bola, chuteira, trave, rede, gol, artilheiro,</p><p>goleiro, campeonato, pênalti, formam o campo semântico de “Futebol”. Quando pensamos em</p><p>um elemento desses, geralmente há uma associação intuitiva aos outros elementos desse</p><p>conjunto.</p><p>Evidentemente, as associações são infinitas e não existe um número definido de elementos que</p><p>pertencem a um campo semântico fixo e previsível. Essas associações se formam no contexto e</p><p>dependem da experiência e conhecimento de mundo de cada um. Nada impede que faça parte</p><p>desse campo palavra como Messi, juiz, ingresso, artilheiro, cartão, patrocínio, uniforme, luva ou</p><p>outra que também se relacione de algum modo à ideia geral sugerida por “futebol”.</p><p>Futebol</p><p>Bola</p><p>Chuteira</p><p>Trave</p><p>GramadoGoleiro</p><p>Árbitro</p><p>Rede</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>167</p><p>SENTIDO DENOTATIVO X SENTIDO CONOTATIVO</p><p>As palavras geralmente têm um sentido mais direto, mais clássico, mais primário, que</p><p>imediatamente se manifesta quando ouvimos ou lemos aquela sequência de sons ou letras. Esse</p><p>é o sentido denotativo, o sentido direto, primário, principal do dicionário.</p><p>Cuidado que o dicionário também traz os possíveis sentidos figurados de um termo, mas o sentido</p><p>denotativo é aquele mais clássico, mais imediato, do mundo real, não figurado. Os sentidos</p><p>figurados listados no dicionário geralmente são extensão semântica do primeiro sentido, do</p><p>sentido real.</p><p>Ex: o leão é o animal mais visitado do zoológico.</p><p>Veja que “leão” está sendo usado em sua acepção mais clássica, como animal.</p><p>Por outro lado, num determinado contexto, a palavra pode assumir um novo sentido, figurado,</p><p>metafórico, especial, não óbvio.</p><p>Ex: Esse lutador batendo é um leão; apanhando, é um gatinho.</p><p>Agora a palavra “leão” deixou de designar o animal para indicar figuradamente uma pessoa que</p><p>tem a característica da ferocidade. Já o gatinho tem a característica de ser pequeno, inofensivo.</p><p>Esse é um sentido figurado, metafórico, conotativo.</p><p>Veja exemplos de sentido conotativo que uma palavra pode assumir:</p><p>Observe que “devorando” tem sentido figurado. Não é possível “comer” o planeta. Mas esse uso</p><p>se torna perfeitamente coerente porque a matéria fala sobre o consumo “desenfreado” dos</p><p>alimentos do mundo.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>167</p><p>Veja mais um exemplo:</p><p>A palavra “frito” foi utilizada com sentido ambíguo de “ferrado” ou literalmente “frito numa</p><p>frigideira”.</p><p>(TJ-RS / 2020 - adaptada) Observe o texto a seguir, retirado de uma revista de computação.</p><p>“Por mais poderoso que seja, um computador sem programas poderá usar essa pouca utilidade.</p><p>Um programa adequado com certeza não é um aplicativo profissional, caro e sofisticado que, às</p><p>vezes, já vem instalado. De nada adiantam funções, botões e janelas, se você não conseguir fazer</p><p>alguma coisa com eles”.</p><p>Um dos elementos que dá coerência aos textos é a ocorrência de vocábulos que estão dentro de</p><p>um mesmo campo semântico; nesse texto, como palavras que pertencem ao mesmo bloco</p><p>conceitual são computador, programas, aplicativo, janelas.</p><p>Comentário</p><p>“computador, programas, aplicativo e janelas” são termos que pertencem ao campo semântico</p><p>da informática, são vocábulos típicos dessa temática. Questão correta.</p><p>(PREF. SÃO CRISTÓVÃO (SE) / 2019)</p><p>Catar feijão</p><p>Catar feijão se limita com escrever:</p><p>joga-se os grãos na água do alguidar</p><p>e as palavras na folha de papel;</p><p>e depois, joga-se fora o que boiar.</p><p>Certo, toda palavra boiará no papel,</p><p>água congelada, por chumbo seu verbo:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>pois para catar esse feijão, soprar nele,</p><p>e jogar fora o leve e oco, palha e eco.</p><p>Ora, nesse catar feijão entra um risco:</p><p>o de que entre os grãos pesados entre</p><p>um grão qualquer, pedra ou indigesto,</p><p>um grão imastigável, de quebrar dente.</p><p>Certo não, quando ao catar palavras:</p><p>a pedra dá à frase seu grão mais vivo:</p><p>obstrui a leitura fluviante, flutual,</p><p>açula a atenção, isca-a como o risco.</p><p>João Cabral de Melo Neto. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.</p><p>Considerando as propriedades linguísticas e os sentidos do poema precedente, julgue o próximo</p><p>item.</p><p>Haja vista as situações apresentadas no poema, a expressão “catar feijão” tem tanto sentido</p><p>denotativo quanto conotativo.</p><p>Comentários:</p><p>O poema, utiliza a expressão “catar feijão” tanto no sentido denotativo quanto no sentido</p><p>conotativo.</p><p>O poema traz a ação de catar feijão com a ação de escrever: e as palavras na folha de papel;</p><p>(sentido figurado, linguagem conotativa, assim como se joga o feijão na água, as palavras são</p><p>jogadas no papel). E também como a ação de pegar o feijão, de forma literal: e jogar fora o leve</p><p>e oco, palha e eco. (sentido literal, linguagem denotativa). Questão correta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>167</p><p>SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS</p><p>Sinônimos</p><p>São palavras que se aproximam semanticamente por uma relação de equivalência ou semelhança.</p><p>Não existem sinônimos perfeitos, mas, em um dado contexto, palavras com sentido próximo,</p><p>embora não idênticos, podem ser utilizadas para se referir e retomar o mesmo ser no texto.</p><p>As questões de sinonímia dependem de um bom vocabulário e de uma boa captação do que a</p><p>palavra significa no contexto em que aparece.</p><p>Por exemplo, “marcar” e “agendar” são sinônimos, certo? Marcar uma consulta = Agendar uma</p><p>consulta. Certo?</p><p>Errado! Depende do contexto!</p><p>Veja que não é mais possível trocar um verbo pelo outro no exemplo abaixo:</p><p>Ex: O jogador marcou um gol.</p><p>Aquele momento me marcou para sempre.</p><p>Então, nunca olhe as palavras isoladamente.</p><p>Muitas questões são de vocabulário puro, secas, ou você conhece a palavra ou não</p><p>conhece. Nesses casos, não há escapatória, você precisará tentar inferir o sentido da</p><p>palavra pelo contexto, por palavras semelhantes, por prefixos e claro, sempre tentar</p><p>fortalecer seu vocabulário com leitura regular de textos variados.</p><p>(PGE-PE / 2019)</p><p>Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da minha infância, às</p><p>gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com bastante capricho.</p><p>A palavra “capricho” (L.2) está empregada no texto com o mesmo sentido de zelo.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira</p><p>Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>74</p><p>167</p><p>D) “O tempo captura o amor e não o mata na hora"</p><p>E) ''Vai tirando uma asa, depois outra [...]"</p><p>9. (CODEM-PA / ADVOGADO / 2017)</p><p>O Lado Negro do Facebook</p><p>Por Alexandre de Santi</p><p>O Facebook é, de longe, a maior rede da história da humanidade. Nunca existiu, antes, um lugar</p><p>onde 1,4 bilhão de pessoas se reunissem. Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no</p><p>mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação</p><p>mais poderoso do nosso tempo, e tem mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido.</p><p>A maior parte das pessoas o adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também pudera: o</p><p>Facebook é ótimo. Nos aproxima dos nossos amigos, ajuda a conhecer gente nova e</p><p>acompanhar o que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas essa história também tem</p><p>um lado ruim. Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais</p><p>impulsivos, mais narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com os sentimentos dos</p><p>outros. E, de quebra, mais infelizes.</p><p>No ano passado, pesquisadores das universidades de Michigan e de Leuven (Bélgica) recrutaram</p><p>82 usuários do Facebook. O estudo mostrou uma relação direta: quanto mais tempo a pessoa</p><p>passava na rede social, mais infeliz ficava. Os cientistas não sabem explicar o porquê, mas uma</p><p>de suas hipóteses é a chamada inveja subliminar, que surge sem que a gente perceba</p><p>conscientemente. Já deve ter acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois</p><p>ou três amigos postam fotos de viagem? Você tem a sensação de que todo mundo está de férias,</p><p>ou que seus amigos viajam muito mais do que você. E fica se sentindo um fracassado. “Como as</p><p>pessoas tendem a mostrar só as coisas boas no Facebook, achamos que aquilo reflete a</p><p>totalidade da vida delas”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, mestre pela UFRGS e coordenador do</p><p>Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas. “A pessoa não vê o quanto aquele amigo</p><p>trabalhou para conseguir tirar as férias”, diz Spritzer.</p><p>E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador. Durante 30 anos,</p><p>pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram testes de personalidade a 14 mil</p><p>universitários. O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm</p><p>40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás. A explicação disso, segundo o estudo,</p><p>é que na vida online fica fácil ignorar as pessoas quando não queremos ouvir seus problemas ou</p><p>críticas – e, com o tempo, esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na</p><p>vida offline.</p><p>Num meio competitivo, onde precisamos mostrar como estamos felizes o tempo todo, há pouco</p><p>incentivo para diminuir o ritmo e prestar atenção em alguém que precisa de ajuda. Há muito</p><p>espaço, por outro lado, para o egocentrismo. Em 2012, um estudo da Universidade de Illinois</p><p>com 292 voluntários concluiu que, quanto mais amigos no Facebook uma pessoa tem, e maior a</p><p>frequência com que ela posta, mais narcisista tende a ser – e maior a chance de fazer</p><p>comentários agressivos.</p><p>Esse último resultado é bem surpreendente, porque é contraintuitivo. Ora, uma pessoa que tem</p><p>muitos amigos supostamente os conquistou adotando comportamentos positivos, como</p><p>modéstia e empatia. O estudo mostra que, no Facebook, tende a ser justamente o contrário.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>75</p><p>167</p><p>Adaptado de Superinteressante. Disponível em: http://super.abril. com.br/tecnologia/o-lado-negro-do-facebook/</p><p>Assinale a alternativa em que a expressão destacada esteja sendo utilizada em seu sentido</p><p>denotativo.</p><p>A) “Esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline”.</p><p>B) “Lado Negro do Facebook”.</p><p>C) “E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador”.</p><p>D) “Seus amigos viajam muito mais do que você”.</p><p>E) “Há pouco incentivo para diminuir o ritmo”</p><p>10. (Prefeitura de Piracicaba – SP /2017)</p><p>Assinale alternativa que faz uso de sentido figurado, conotativo.</p><p>A) As mulheres que foram à igreja voltavam com um ramalhete de flores nos braços.</p><p>B) O vizinho atropelou o gato que havia destruído seu jardim na noite anterior.</p><p>C) Às três da manhã, foram acordados pelos gritos de terror na rua de baixo.</p><p>D) O entrevistador falava pelos cotovelos, não deixando a atriz contar como foi a separação.</p><p>E) Reuniram-se no sindicato para que o reajuste não fosse zero</p><p>11. (CRESS-MG/ AGENTE FISCAL / 2016)</p><p>No que se refere às estruturas sintáticas e aos aspectos semânticos da língua portuguesa,</p><p>considerando o trecho “Aliás, rebatem a ideia de que o usuário de drogas é uma pessoa incapaz,</p><p>alegando que o momento de incapacidade é transitório revelando-se no pico de efeito agudo da</p><p>droga.” julgue o item a seguir.</p><p>Na construção “o momento de incapacidade é transitório revelando-se no pico de efeito agudo</p><p>da droga.”, ocorre o emprego da linguagem conotativa.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>76</p><p>167</p><p>GABARITO</p><p>1. FALSO</p><p>2. FALSO</p><p>3. LETRA C</p><p>4. LETRA B</p><p>5. LETRA D</p><p>6. LETRA E</p><p>7. LETRA C</p><p>8. LETRA C</p><p>9. LETRA D</p><p>10. LETRA D</p><p>11. CORRETA</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>77</p><p>167</p><p>LISTA DE QUESTÕES - SINÔNIMO E ANTÔNIMO - MULTIBANCAS</p><p>1. (CBM PE / 2024)</p><p>Analise o trecho a seguir:</p><p>“Assistimos a filmes e maratonamos séries, mas quase sempre com o celular ao alcance da mão,</p><p>desviando periodicamente o foco da história.”.</p><p>O uso do advérbio destacado indica que o foco, ao assistir a filmes e séries, é desviado de forma</p><p>recorrente. Todos os termos a seguir possuem significado semelhante ao da palavra “periódico”,</p><p>EXCETO</p><p>A) regular.</p><p>B) rotineiro.</p><p>C) ordinário.</p><p>D) amiúde.</p><p>E) galhardo.</p><p>2. (DPE MS / 2024)</p><p>Eu sou prioritário</p><p>Das filas ao uso do Pix, as vantagens e desafios de ser idoso</p><p>Por Walcyr Carrasco</p><p>Publicado em 13 ago 2023, 08h00</p><p>Quando fiz 60 anos, assumi a idade o mais rápido possível, entrando em toda e qualquer</p><p>fila de prioridade. Tenho amigos e amigas que correm para as filas comuns para não parecerem</p><p>terceira idade. Eu, não. Agradeço aos céus essa invenção. Mesmo porque fila não faz plástica.</p><p>Não adianta fugir da prioritária para parecer mais novo, com o cabelo grisalho ou mal tingido…</p><p>Aos poucos, fui aprendendo os macetes. Por exemplo, no caixa preferencial em um banco, ou no</p><p>check-in, prioridade é lenda. Demora mais. Eu e todos os outros idosos crescemos longe do</p><p>mundo digital. Tenho de esperar horas e horas o senhor da frente resolver todas as suas dúvidas</p><p>desde que o avião foi inventado. Pergunta, e pergunta, e faz piada, e eu espero com o sorriso</p><p>arreganhado. A fila de prioridade é mais lenta! Em troca, as companhias aéreas desrespeitam o</p><p>tempo inteiro os direitos dos idosos. Vou muito para o Rio de Janeiro. No embarque, entro na fila</p><p>de prioridades. Mas descubro que o embarque — ou, mais tarde, o desembarque — é remoto e</p><p>tenho de pegar um ônibus até o avião. Os ágeis passageiros de 30 correm na minha frente, e</p><p>depois não sobra lugar para eu botar minha malinha de mão. Pior na volta, quando a aeronave</p><p>para longe. Tenho de despencar, de malinha na mão, naquela escadinha íngreme do avião. Nós,</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>78</p><p>167</p><p>os mais idosos, sofremos. Outro dia, vi um senhor cair de joelhos para dentro do ônibus na pista</p><p>do aeroporto de Congonhas.</p><p>Ok, ok, ok. Muita gente pode dizer que adoro mesmo é furar filas. Maldade. Nunca tive o</p><p>hábito. Mas se legalmente me dão o direito… Tudo que conquistei com os anos, eu quero. Pode</p><p>parecer um exagero. Mas o fato é que os anos estão passando rapidamente e o mundo digital</p><p>evolui tão rápido quanto uma centopeia na Olimpíada. Eu me salvo como posso. Por exemplo,</p><p>virou moda pedir Pix. O que antigamente seria uma operação delicada, cheque ou transferência,</p><p>hoje é zás-trás. Encontrei uma maneira de me salvar. Digo em voz triste: “Não sei fazer Pix”. Não</p><p>posso pagar hoje, eu queria, mas não consigo emprestar… E assim vai. Pix, Pix? Como é que é?</p><p>Pronto. Que lástima, não sei.</p><p>Outro dia queriam uma reunião digital para rever o orçamento de uma reforma. Expliquei</p><p>que tenho dificuldade de acesso à plataforma, ainda não me acostumei… A reunião foi</p><p>transferida… e o orçamento está lá, quieto. Sendo sincero, a fragilidade da velhice pode ser</p><p>vantajosa. Mas também é real. Eu realmente não sei mexer no meu celular a ponto de usar todas</p><p>as suas possibilidades. (Alguém sabe?) Mas o tempo passou, eu já rodei da máquina de escrever</p><p>para o laptop. Agora estão falando em inteligência artificial. E só vão inventar novidades… Tenho</p><p>que dar conta de tudo isso. Ou vou ficar relegado a um nicho que não sei, não…</p><p>Triste é saber que nesses saltos tecnológicos fiquei chucro. Só sei que nada sei. Quando me atolo</p><p>no celular, peço para qualquer criança de 8 anos resolver. Elas sempre sabem. A nova geração</p><p>praticamente nasceu com um chip instalado nos neurônios.</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/eu- sou-prioritario/. Acesso em: 18 set. 2023.</p><p>Em relação ao trecho “Triste é saber que nesses saltos tecnológicos fiquei chucro. Só sei que</p><p>nada sei. Quando me atolo no celular, peço para qualquer criança de 8 anos resolver. Elas sempre</p><p>sabem. A nova geração praticamente nasceu com um chip instalado nos neurônios.”, assinale a</p><p>alternativa que substitui os termos destacados, respectivamente, de modo que se preserve</p><p>sentido equivalente ao apresentado no texto.</p><p>A) Experiente / desembaraço / removido.</p><p>B) Sofisticado / embaraço / fixado.</p><p>C) Refinado / enrolo / implantado.</p><p>D) Desajeitado / desembaraço / colocado.</p><p>E) Inábil / enrolo / inserido.</p><p>3. (PREF. JOINVILLE / 2024)</p><p>No texto 10A2-II, o emprego do verbo vencer, com sentidos diferentes, é um caso de</p><p>A) polissemia.</p><p>B) sinonímia.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>79</p><p>167</p><p>C) homonímia.</p><p>D) antonímia.</p><p>E) paronímia.</p><p>4. (PREF. NOVO HAMBURGO / PROCURADOR / 2022)</p><p>Sobre os excertos “Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho</p><p>assalariado [...]” e “O estatuto do conhecimento [...] deve ser revisto [...]”, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A) É possível substituir, em ambos os excertos, o termo “deve” por “pode”, sem que isso</p><p>modifique semanticamente as frases.</p><p>B) O termo “revisto” apresenta significado equivalente ao verbo “rever” em “Voltei para rever os</p><p>amigos”.</p><p>C) A expressão “Esclareço que” poderia ser omitida, sem que isso prejudicasse sintaticamente a</p><p>frase.</p><p>D) O termo “aqui” indica um espaço físico próximo ao autor do texto, diferentemente de “ali” e</p><p>“lá”.</p><p>E) Ambos os excertos estão na voz ativa.</p><p>5. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas</p><p>BBC Ideas</p><p>20 fevereiro 2022</p><p>Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras —</p><p>sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura. Mas por que são tão irresistíveis? Experimentos</p><p>científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando</p><p>optamos por certos alimentos.</p><p>Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância</p><p>magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de</p><p>recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.</p><p>Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é</p><p>especialmente desenvolvida em humanos e primatas. Nela, grupos de neurônios respondem a</p><p>diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e</p><p>quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece. Duas</p><p>coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.</p><p>Aspecto social</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>80</p><p>167</p><p>Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas</p><p>escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e</p><p>na sociedade também é complexa.</p><p>De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de</p><p>Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer. "O que está disponível no</p><p>supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas</p><p>lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de</p><p>saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.</p><p>No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para</p><p>criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis. E podemos nos ajudar entendendo</p><p>como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.</p><p>Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando</p><p>optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não</p><p>pelo teor em si.</p><p>No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de</p><p>recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e</p><p>fazer escolhas saudáveis.</p><p>(Adaptado de: . Acesso em: 24 fev. 2022).</p><p>Considere o sentido da palavra destacada no excerto: “Experimentos científicos nos oferecem</p><p>pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer [...]”. Qual das</p><p>seguintes alternativas poderia substituí-la sem prejuízo de sentido?</p><p>A) Abstraem.</p><p>B) Avaliam.</p><p>C) Negam.</p><p>D) Comprovam.</p><p>E) Aturdem.</p><p>6. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Considere o sentido da palavra destacada no excerto: “No futuro, podemos usar nosso</p><p>conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com</p><p>poucas calorias e saudáveis.” Qual das seguintes alternativas apresenta um termo antônimo ao</p><p>destacado?</p><p>A) Cativantes.</p><p>B) Aprazíveis.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>81</p><p>167</p><p>C) Sedutores.</p><p>D) Etéreos.</p><p>E) Abomináveis.</p><p>7. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Considere o trecho do texto: “No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê</p><p>de nossos neurônios de recompensa.” para a assinalar a alternativa correta em relação ao sentido</p><p>e ao uso das palavras.</p><p>A) A expressão “pelo menos” expressa o sentido de expansão.</p><p>B) A expressão “no fim das contas” é utilizada em sentido literal.</p><p>C) A expressão “à mercê” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela palavra</p><p>“independentes”.</p><p>D) O trecho “não estamos totalmente” expressa uma modalização.</p><p>E) A expressão “no fim das contas” poderia ser substituída, sem prejuízo</p><p>de sentido, por “para</p><p>concluir”.</p><p>8. (SEAD GO / ANALISTA / 2022)</p><p>QUESTIONANDO O CRESCIMENTO ECONÔMICO</p><p>Marcus Eduardo de Oliveira</p><p>Para o fim último de uma sociedade que se pauta na busca da felicidade, via aquisição</p><p>material, o crescimento econômico se apresenta como o caminho mais viável para isso, visto que</p><p>potencializa o ciclo de acumulação do capital (produção, consumo, mais produção para mais</p><p>consumo), consubstanciando-se na máxima tão proferida pelos neoclássicos de que a riqueza de</p><p>um país aumenta à medida que o Produto Interno Bruto (PIB) se expande.</p><p>Assim, o consumo que, nas palavras de F. Hirsch (1931-1978), “representa o verdadeiro</p><p>sujeito e objeto do crescimento econômico”, ampara tal “necessidade” de crescimento. Essa</p><p>“necessidade”, por sua vez, é justificada pelo encontro do crescimento demográfico com o</p><p>progresso econômico, posto esse último cada vez mais a serviço do aumento da produção</p><p>material.</p><p>Pautado no interesse de fazer com que a sociedade alcance melhorias substanciais no</p><p>padrão de vida das pessoas, o crescimento econômico, por ser uma espécie de “marca” que</p><p>simboliza esse “progresso”, tornou-se obsessão maior das políticas governamentais pós</p><p>Revolução Industrial, e, enquanto a economia mundial (atividade produtiva global) “coube”</p><p>dentro do meio ambiente, tal obsessão jamais foi questionada.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>82</p><p>167</p><p>A insatisfação quanto a isso, apenas para os que estão do lado de fora da economia</p><p>convencional, dita, neoclássica, portanto, para aqueles que não comungam às ideias da cartilha</p><p>do modelo ora vigente, passou a ser gritante após os anos 1960, quando os sinais de estresse</p><p>ambiental começaram a ser notados em diversas frentes, em paralelo ao fato da abundância</p><p>material ter alcançado, a partir desse período, maior proeminência, afinal a economia global</p><p>estava desfrutando as benesses da chamada “Era de Ouro” do capitalismo que somente iria</p><p>terminar com a chegada do primeiro choque do petróleo, em 1973.</p><p>A partir disso, a questão principal que se realça é que, à medida que o crescimento</p><p>acontece, deteriora-se o meio ambiente, sem ao menos ter essas implicações ecológicas</p><p>dimensionadas adequadamente na própria conta do crescimento econômico.</p><p>Desse modo, questionar o crescimento, para dizer o mínimo, torna-se mais que razoável,</p><p>além de permitir o questionamento do próprio sistema que lhe dá amparo, uma vez que seus</p><p>defensores contextualizam que sem crescimento não há condições possíveis de sobrevivência</p><p>para o sistema ora dominante. [...]</p><p>(Adaptado de: Revista Cidadania & Meio Ambiente. Disponível em:</p><p>https://www.ecodebate.com.br/wp-content/uploads/2016/05/rcman58.pdf)</p><p>Sobre o processo de formação de vocábulos e seus significados no texto, julgue a alternativa a</p><p>seguir.</p><p>No texto, os termos “gritante” (quarto parágrafo) e “dominante” (sexto parágrafo) possuem</p><p>significados similares a “que grita” e “que domina”, respectivamente.</p><p>9. (SEAD GO / ANALISTA / 2022)</p><p>Assinale a alternativa em que a expressão em destaque poderia ser substituída por aquela entre</p><p>parênteses sem que isso modificasse o sentido original do excerto.</p><p>A) “[...] o crescimento econômico se apresenta como o caminho mais viável [...]”. (transitável).</p><p>B) “[...] encontro do crescimento demográfico com o progresso econômico [...]”. (topográfico).</p><p>C) “[...] consubstanciando-se na máxima tão proferida pelos neoclássicos [...]”.</p><p>(materializando-se).</p><p>D) “[...] melhorias substanciais no padrão de vida [...]”. (substantíficas).</p><p>E) “[...] a economia global estava desfrutando as benesses da chamada “Era de Ouro” [...]”.</p><p>(futilidades).</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>83</p><p>167</p><p>10. (PREF. JOÃO PESSOA-PB / CONDUTOR DE AMBULÂNCIA / 2021)</p><p>Observe o termo destacado no período que segue: “Vivências negativas não são totalmente</p><p>deletérias: pessoas que estão passando por momentos de estresse tendem a ajudar mais os</p><p>outros e valorizam muito mais as relações interpessoais.”. Tal termo, nesse caso, tem sentido</p><p>equivalente a</p><p>A) inócuas.</p><p>B) benéficas.</p><p>C) indeléveis.</p><p>D) prejudiciais.</p><p>E) perduráveis.</p><p>11. (MPE-RS / TÉCNICO / 2021)</p><p>Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses NÃO substitui adequadamente aquela</p><p>em destaque.</p><p>A) “[...] nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo.” (gastar).</p><p>B) “A adolescência é uma época muito frutífera de ideias.” (rica).</p><p>C) “Pode ser no âmbito pessoal ou profissional [...]” (plano).</p><p>D) “[...] imaginar a si mesmo no futuro [...]” (próprio).</p><p>E) “Vejamos algumas dicas práticas.” (boas).</p><p>12. (CÂMARA ESTÂNCIA DE BRAGANÇA PAULISTA - SP / 2020)</p><p>Para responder à questão, considere a seguinte passagem:</p><p>Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?</p><p>As expressões “certo” e “ao certo” significam, respectivamente,</p><p>A) com exatidão e exatamente, expressando condição.</p><p>B) corretamente e certamente, expressando lugar.</p><p>C) com certeza e decerto, expressando intensidade.</p><p>D) corretamente e exatamente, expressando modo.</p><p>E) decerto e corretamente, expressando causa.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>84</p><p>167</p><p>13. (VALIPREV-SP / 2020)</p><p>As expressões – materializaram e notabilizada –, destacadas no primeiro parágrafo, têm como</p><p>sinônimos adequados ao contexto, respectivamente</p><p>A) reuniram e afamada.</p><p>B) assumiram e ilustre.</p><p>C) esclareceram e consagrada.</p><p>D) corporificaram e célebre.</p><p>E) delimitaram e cercada.</p><p>14. (PREF PIRACICABA-SP / 2020)</p><p>Considere as seguintes frases do texto:</p><p>• É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora...</p><p>• Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes...</p><p>• Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado...</p><p>São sinônimos adequados ao contexto para as palavras destacadas, respectivamente:</p><p>A) auspiciosa; os impedimentos; a obrigação.</p><p>B) formidável; as contestações; a necessidade.</p><p>C) alentadora; as carências; a determinação.</p><p>D) capciosa; as incumbências; a expectativa.</p><p>E) insipiente; as dificuldades; o propósito.</p><p>15. (MP-CE / TÉCNICO MINISTERIAL / 2020)</p><p>Tudo se passa como se nós, modernos, guiados pela livre vontade, estivéssemos liberados desse</p><p>fenômeno do passado. Em suma, usamos o termo ritual no dia a dia com uma conotação de</p><p>fenômeno formal e arcaico.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>85</p><p>167</p><p>Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue os itens a</p><p>seguir.</p><p>A expressão “do passado” (R.21) foi empregada no texto com o mesmo sentido de obsoleto.</p><p>16. (PREF. PEDRA LAVRADA - PB / ASSISTENTE SOCIAL / 2020 - Adaptada)</p><p>Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez</p><p>mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam</p><p>"intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com</p><p>tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral</p><p>apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não</p><p>constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades.</p><p>Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial..</p><p>O vocábulo “arraigadas” (2º parágrafo) estabelece uma relação de sinonímia com o vocábulo</p><p>“extirpadas”.</p><p>17. (CREFONO – 5ª Região / AUXILIAR ADMINISTRATIVO / 2020)</p><p>A linguagem pode ser entendida como um conjunto de símbolos com significado usados</p><p>socialmente com o intuito de veicular a comunicação...</p><p>Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para vocábulos e</p><p>trechos destacados do texto, julgue o item.</p><p>“com o intuito de” (linhas 8 e 9) por com o propósito de.</p><p>18. (METRÔ - SP / OFICIAL DE LOGÍSTICA / 2020)</p><p>O vídeo de uma câmera remota foi filmado recentemente em uma rodovia movimentada nas</p><p>Montanhas de Santa Cruz, na Califórnia. Acabou viralizando no Twitter...</p><p>E não para por aí, a afabilidade entre os animais mostra que eles certamente se conhecem como</p><p>“indivíduos”. “Eu não gostaria de utilizar o termo amigos cientificamente, mas esses dois são</p><p>animais selvagens que obviamente entendem sua parceria.”</p><p>Assinale a alternativa que mostra possíveis sinônimos das palavras “viralizando” e “afabilidade”,</p><p>presentes no segundo e no quinto parágrafo do texto.</p><p>A) “Fracassando” e “intolerância”.</p><p>B) “Bombando” e “gentileza”.</p><p>C) “Aprovando” e “difusão”.</p><p>D) “Virando” e “delicadeza”.</p><p>19. (IBGE / RECENSEADOR / 2020)</p><p>A água era considerada um recurso inesgotável. Contudo, desde que foi considerado um</p><p>símbolo de riqueza, por ter sido transformada em uma mercadoria, passou também a ser</p><p>sinônimo de conflito.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>86</p><p>167</p><p>No trecho “A água era considerada um recurso inesgotável.”, a palavra destacada pode ser</p><p>substituída sem alteração de significado por:</p><p>A) interminável.</p><p>B) fixo.</p><p>C) consistente.</p><p>D) imóvel.</p><p>E) irregular.</p><p>20. (IBGE / AGENTE CENSITÁRIO / 2020)</p><p>Um contingente da população já é definido como migrantes, deslocados ou refugiados climáticos</p><p>ou ambientais, um conjunto de terminologias que está sendo construído internacionalmente, pois</p><p>ainda não há uma definição oficial no direito ambiental. Porém, o que é certo por aqui é que uma</p><p>significativa parte deles provém da região Nordeste do país. A proposta é que deixem de ser</p><p>invisibilizados, neste contexto, nas estruturas burocráticas.</p><p>Assinale a alternativa que representa o antônimo para o vocábulo destacado: “A proposta é que</p><p>deixem de ser invisibilizados, neste contexto, nas estruturas burocráticas.”</p><p>A) reconhecidos</p><p>B) criticados</p><p>C) difamados</p><p>D) renomados</p><p>E) inspirados</p><p>21. (MP-CE / CARGOS DE NÍVEL MÉDIO / 2020)</p><p>Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga,</p><p>pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha</p><p>tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.</p><p>No trecho “pairava ofegante num beiral de telhado”, o verbo pairar está empregado com o</p><p>mesmo sentido de ameaçar.</p><p>22. (PGE-PE / ASSISTENTE DE PROCURADORIA / 2019)</p><p>Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da minha infância, às</p><p>gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com bastante capricho.</p><p>A palavra “capricho” (L.2) está empregada no texto com o mesmo sentido de zelo.</p><p>23. (SEFAZ-RS / AUDITOR FISCAL / 2019)</p><p>Pixis foi um músico medíocre, mas teve o seu dia de glória no distante ano de 1837.</p><p>No texto 1A11-I, a palavra “medíocre” (L.1) foi empregada com o mesmo sentido de</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>87</p><p>167</p><p>A) carente.</p><p>B) tímido.</p><p>C) humilde.</p><p>D) inexpressivo.</p><p>E) despretensioso.</p><p>24. (SEFAZ-RS / AUDITOR FISCAL / 2019)</p><p>A música de Pixis, ouvida como sendo de Beethoven, foi recebida com entusiasmo e paixão, e a</p><p>de Beethoven, ouvida como sendo de Pixis, foi enxovalhada.</p><p>A correção e os sentidos do texto 1A11-I seriam preservados se a palavra “enxovalhada” fosse</p><p>substituída por</p><p>A) desassistida.</p><p>B) desagravada.</p><p>C) afamada.</p><p>D) aplaudida.</p><p>E) desdenhada.</p><p>25. (CGE-CE / CONHEC. BÁSICOS / 2019)</p><p>Ainda hoje, em muitos rincões do nosso país, são encontrados administradores públicos cujas</p><p>ações em muito se assemelham às de Nabucodonosor, rei do império babilônico, que, buscando</p><p>satisfazer sua rainha Meda, saudosa das colinas e florestas de sua pátria, providenciou a</p><p>construção de estupendos jardins suspensos. Essa excentricidade, que consumiu anos de labor e</p><p>gastos incalculáveis, culminou em uma das sete maravilhas do mundo antigo.</p><p>No texto CB1A1-II, a palavra “labor” (L.4) é sinônimo de</p><p>A) trabalho.</p><p>B) favor.</p><p>C) luta.</p><p>D) atenção.</p><p>E) sofrimento.</p><p>26. (PGE-PE / ASSISTENTE DE PROCURADORIA / 2019)</p><p>É como se você tivesse baixado algum software e ele te solicitasse assinar um contrato com</p><p>dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa imediatamente para a</p><p>última página, tica em “concordo” e esquece o assunto.</p><p>No trecho “tica em ‘concordo’” (L.2-3), o verbo ticar é sinônimo de clicar, mas difere deste por</p><p>ser de uso informal.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>88</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>27. (UNIRIO / ADMINISTRADOR / 2019)</p><p>O termo mastodôntico, em “tenho um PC mastodôntico, contemporâneo das cavernas da</p><p>informática”, pode ser substituído, sem prejuízo do sentido do trecho, por</p><p>A) enorme</p><p>B) potente</p><p>C) grotesco</p><p>D) funcional</p><p>E) imponente.</p><p>28. (CAU-MT / ASSISTENTE ADMINISTRATIVO / 2019)</p><p>O CAU</p><p>O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e</p><p>Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAU/UF foram criados com a Lei no 12.378, de</p><p>31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da arquitetura e do urbanismo no País.</p><p>Uma conquista histórica para a categoria, que significa maior autonomia e representatividade</p><p>para a profissão.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2019, com adaptações.</p><p>O vocábulo “autonomia” (linha 7), no contexto, significa</p><p>A) competência.</p><p>B) reconhecimento.</p><p>C) independência.</p><p>D) autoconfiança.</p><p>E) segurança.</p><p>29. (PREF. OLÍMPIA-SP / 2019)</p><p>Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado</p><p>uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do</p><p>morro, comprometesse tanto a paisagem. (....)</p><p>De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem</p><p>tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se</p><p>aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda</p><p>de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma</p><p>palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco</p><p>sumia-se pelo portão. (...)</p><p>(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>89</p><p>167</p><p>Os adjetivos esplêndida (1º parágrafo) e cautelosa (5º parágrafo) têm antônimos,</p><p>respectivamente, em:</p><p>A) simples e inadequada.</p><p>B) humilde e desatenta.</p><p>C) luxuosa e desprevenida.</p><p>D) brilhante e impensada.</p><p>E) surpreendente e desinteressada.</p><p>30. (CAMARA MAUÁ-SP / 2019)</p><p>O que você deve entender antes de dizer que é perfeccionista</p><p>no trabalho</p><p>Você sente (ou conhece alguém) que nunca consegue trabalhar em equipe porque acredita ser a</p><p>única pessoa que sabe fazer a tarefa direito? Está sempre tentando agradar aos outros, anulando</p><p>as próprias vontades? E, de tão acostumado à autocrítica, acaba vendo “defeitos” em tudo e em</p><p>todos? Essas características são comuns aos perfeccionistas, e, se antes esse termo era sinônimo</p><p>de dedicação, agora se transformou em um sinal de alerta. Pesquisas realizadas nos Estados</p><p>Unidos e no Reino Unido apontam para uma população que não está se tornando mais</p><p>bem-sucedida apesar de buscar a perfeição, mas que, na verdade, está ficando cada vez mais</p><p>doente.</p><p>Segundo os estudos, existem dois tipos de perfeccionismo. O primeiro é o adaptativo, que é</p><p>saudável. Nele a pessoa se sente motivada a novas conquistas, tem um padrão alto de metas e</p><p>disciplina para alcançá-las. Porém, o outro tipo de perfeccionismo, o mal-adaptativo, é perigoso</p><p>para a saúde. O tipo mal-adaptativo nunca está satisfeito com seu desempenho. Isso acontece</p><p>porque suas metas não são apenas altas, mas irreais. Seus padrões de autocobrança passam do</p><p>limite, afetando a forma como se comporta, além de estimular uma personalidade controladora,</p><p>impactando negativamente suas relações interpessoais e levando ao esgotamento físico e</p><p>mental.</p><p>(Sofia Esteves. https://exame.abril.com.br, 10.10.2019. Adaptado)</p><p>A autora emprega com sentidos semelhantes os seguintes termos:</p><p>A) trabalhar e agradar (1° parágrafo).</p><p>B) autocrítica (1° parágrafo) e autocobrança (2° parágrafo).</p><p>C) dedicação (1° parágrafo) e perfeccionismo (2° parágrafo).</p><p>D) disciplina e personalidade (2° parágrafo).</p><p>E) desempenho e esgotamento (2° parágrafo).</p><p>31. (PM-SP / 2019)</p><p>A relação de sentido que existe entre as palavras “segurança” e insegurança” está presente</p><p>também entre os termos</p><p>A) solidário e dependente.</p><p>B) convivência e coabitação.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>90</p><p>167</p><p>C) constante e descontinuado.</p><p>D) prioridade e adiamento.</p><p>E) permanente e durável.</p><p>32. (PREF. VALINHOS-SP / 2019)</p><p>Do outro lado, o também paraense Remo não ficou atrás. Em dezembro de 2018, a agremiação</p><p>azulina reformulou seu plano de sócio-torcedor e incluiu a categoria Ouro Social, destinada a</p><p>beneficiários de programas sociais como o Bolsa-Família. Em apenas um mês, as 600 vagas da</p><p>modalidade foram esgotadas. Nela, os torcedores pagam mensalidade de 30 reais e têm acesso</p><p>garantido a todos os jogos. “Fizemos questão de não colocar nenhuma distinção na carteirinha</p><p>de sócio”, conta o presidente Fábio Bentes. “Para cumprir nosso papel social é fundamental</p><p>mostrar que todo torcedor tem importância.”</p><p>Os vocábulos “distinção” e “fundamental”, em destaque no 2º parágrafo, apresentam,</p><p>respectivamente, como sinônimo e antônimo no contexto em que se encontram:</p><p>A) diferença e supérfluo.</p><p>B) semelhança e imprescindível.</p><p>C) separação e necessário.</p><p>D) honraria e básico.</p><p>E) recomendação e secundário.</p><p>33. (PREF. VALINHOS-SP / 2019)</p><p>Na frase –eu pensei que aquele estardalhaço pelas ruas, com o aparelho no ouvido, seria coisa</p><p>passageira, a palavra destacada tem sentido contrário de</p><p>A) transitória.</p><p>B) duradoura.</p><p>C) ocasional.</p><p>D) imprevista.</p><p>E) inesperada.</p><p>34. (PREF. VALINHOS-SP / 2019)</p><p>Foi um susto ao ver as pessoas falando nas calçadas. Na época, eu pensei que aquele</p><p>estardalhaço pelas ruas, com o aparelho no ouvido, seria coisa passageira, logo as pessoas</p><p>entrariam em equilíbrio. Mas não, piorou. Sem cerimônia entramos na vida dos outros, nas</p><p>conversas de família, nas doenças, nas brigas. E não se respeitam mais hospitais, clínicas,</p><p>elevadores, lojas... O tranco é o mesmo. Um berreiro. E assim seguiremos, já acostumamos a</p><p>compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em lugar público. Compartilhamos o que somos e o</p><p>que gostaríamos de ser. Uma mistura surreal contemporânea, massificada.</p><p>Na frase do 2o parágrafo – já acostumamos a compartilhar toda a nossa vulnerabilidade em lugar</p><p>público. –, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>91</p><p>167</p><p>A) resistência.</p><p>B) sabedoria.</p><p>C) essência.</p><p>D) fragilidade.</p><p>E) segurança.</p><p>35. (PREF. CERQUILHO-SP / 2019)</p><p>Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as</p><p>pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo</p><p>mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura</p><p>como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.</p><p>Os vocábulos “crise” e “motivação”, em destaque no 4o parágrafo, apresentam como antônimo</p><p>e sinônimo, respectivamente, no contexto em que se encontram:</p><p>A) acaso e efeito.</p><p>B) desventura e motivo.</p><p>C) depressão e consequência.</p><p>D) prosperidade e causa.</p><p>E) êxito e necessidade.</p><p>36. (CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS-SP / 2018)</p><p>Assinale a alternativa que apresenta, entre colchetes, um sinônimo para o vocábulo em destaque:</p><p>A) ... não é capaz de gravar acontecimentos... [idealizar]</p><p>B) ... não tem uma memória comum... [convencional]</p><p>C) ... notícias e acontecimentos pessoais... [alheios]</p><p>D) ... são gravadas em detalhes vívidos... [enigmáticos]</p><p>E) ... é fascinante em termos científicos... [enfadonho]</p><p>37. (IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)</p><p>Ensino com diretriz</p><p>Está quase pronto o documento que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens</p><p>devem aprender até o 9° ano do ensino fundamental. Trata-se da quarta versão da Base Nacional</p><p>Comum Curricular (BNCC).</p><p>Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos próximos dois</p><p>anos.</p><p>A BNCC define conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que os alunos</p><p>devem demonstrar a cada passo da vida escolar. Soa como obviedade, mas não existe norma</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>92</p><p>167</p><p>válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a progressão do ensino e o que se deve</p><p>esperar como resultado.</p><p>Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos – isso será</p><p>papel dos currículos a serem elaborados por estados e municípios, que podem fazer acréscimos</p><p>conforme necessidades regionais.</p><p>A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do aprendizado e</p><p>avaliações melhores. A partir de um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e</p><p>pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse aspecto, a nova versão da</p><p>BNCC está perto de merecer nota de aprovação.</p><p>O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que se viu nas</p><p>escolas das últimas décadas, quando raramente foi cumprido. O excesso de assuntos dificulta</p><p>abordagens mais aprofundadas e criativas.</p><p>A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de difícil</p><p>aplicação imediata e integral. É indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr em prática esse</p><p>plano que pode oferecer educação decente e igualitária às crianças.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado)</p><p>Nas passagens “A partir de um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e</p><p>pragmatismo...” e “A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa...”,</p><p>os termos em destaque significam, respectivamente,</p><p>A) parâmetro; consideração das coisas de um ponto de vista técnico; arriscada.</p><p>B) patamar; consideração das coisas de um ponto de vista idealizado;</p><p>moderna.</p><p>C) liminar; consideração das coisas de um ponto de vista filosófico; ousada.</p><p>D) limite; consideração das coisas de um ponto de vista prático; inovadora.</p><p>E) padrão; consideração das coisas de um ponto de vista científico; progressista.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>93</p><p>167</p><p>GABARITO</p><p>1. LETRA E</p><p>2. LETRA E</p><p>3. LETRA A</p><p>4. LETRA C</p><p>5. LETRA B</p><p>6. LETRA E</p><p>7. LETRA D</p><p>8. INCORRETA</p><p>9. LETRA C</p><p>10. LETRA D</p><p>11. LETRA E</p><p>12. LETRA D</p><p>13. LETRA D</p><p>14. LETRA A</p><p>15. CORRETA</p><p>16. INCORRETA</p><p>17. CORRETA</p><p>18. LETRA B</p><p>19. LETRA A</p><p>20. LETRA A</p><p>21. INCORRETA</p><p>22. CORRETA</p><p>23. LETRA D</p><p>24. LETRA E</p><p>25. LETRA A</p><p>26. INCORRETA</p><p>27. LETRA A</p><p>28. LETRA C</p><p>29. LETRA B</p><p>30. LETRA B</p><p>31. LETRA C</p><p>32. LETRA A</p><p>33. LETRA B</p><p>34. LETRA D</p><p>35. LETRA D</p><p>36. LETRA B</p><p>37. LETRA D</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>94</p><p>167</p><p>LISTA DE QUESTÕES - HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO - MULTIBANCAS</p><p>1. (TJ RJ / Tecnologia da Informação / 2024)</p><p>Assinale a frase em que o termo sublinhado está retomado por um hiperônimo e não por um</p><p>sinônimo.</p><p>A) Todos reclamam de mudanças na Constituição, pois, na verdade, ninguém quer saber de</p><p>reformas.</p><p>B) O contentamento do artista era imenso e sua alegria contaminou todos os presentes.</p><p>C) Há quem compre muitas frutas por preço baixo e há quem pague por esses produtos sete</p><p>vezes mais.</p><p>D) Os quadros dos artistas populares ficaram expostos por toda a manhã, mas poucas pinturas</p><p>foram vendidas.</p><p>E) O abajur era antigo, de modelo francês, e a luminária tinha ficado esquecida no porão por</p><p>anos.</p><p>2. (CODEM-PA / ADVOGADO / 2017)</p><p>“Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos</p><p>uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso do nosso tempo, e tem</p><p>mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas o adora”.</p><p>Nesse segmento do texto, o termo ou expressão em destaque que se refere a um outro termo</p><p>anterior, estabelecendo a coesão textual, é</p><p>A) “Internet”.</p><p>B) “o Facebook”</p><p>C) “o meio de comunicação”.</p><p>D) “o nosso tempo”.</p><p>E) “a maior parte das pessoas”.</p><p>3. (CRESS-MG/ AUX. ADM. / 2016)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>95</p><p>167</p><p>No que se refere à significação dos vocábulos no contexto, é correto afirmar que</p><p>A) os vocábulos “carta” (linha 5) e “documento” (linha 7) mantêm uma relação de equivalência.</p><p>B) a substituição de “encaminhou” (linha 4) por remeteu alteraria o sentido original.</p><p>C) o significado de “bandeiras” (linha 8) deve ser compreendido literalmente.</p><p>D) a palavra “lutas” (linha 7) refere-se especialmente aos combates corpo a corpo entre os(as)</p><p>assistentes sociais e o Governo de Minas.</p><p>E) o verbo “atuar” (linha 14) deixa de ser sinônimo de agir e passa a ter o mesmo significado de</p><p>trabalhar.</p><p>4. (CEITEC SA / TÉC. ADMINISTRATIVO / 2016)</p><p>Julgue o item a seguir.</p><p>Embora os vocábulos “Brasil” (linha 1) e “País” (linha 6) sejam correspondentes, a substituição de</p><p>um pelo outro compromete a coesão textual.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>96</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>GABARITO</p><p>1. LETRA C</p><p>2. LETRA C</p><p>3. LETRA A</p><p>4. INCORRETA</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>97</p><p>167</p><p>LISTA DE QUESTÕES - PARÔNIMO E HOMÔNIMO - MULTIBANCAS</p><p>1. (PREF. CARAGUATATUBA / AGENTE / 2024)</p><p>Parônimos são vocábulos de forma semelhante, mas com distintos significados; assim, as palavras</p><p>destacadas são parônimas de outras bem semelhantes.</p><p>Assinale a frase em que a palavra destacada está bem empregada.</p><p>A) O despertador é um acidente de tráfego do sono.</p><p>B) O motorista não pagou a inflação de trânsito.</p><p>C) O tráfego de drogas está ficando muito frequente.</p><p>D) O juiz não diferiu o pedido de revogação da prisão.</p><p>E) O paciente não conseguia aspirar direito no quarto abafado.</p><p>2. (PREF. PUTINGA / PROFESSOR / 2024)</p><p>Considerando-se a diferença entre homônimos e parônimos e o contexto de aplicação de cada</p><p>um, analisar os itens abaixo:</p><p>I. O candidato entrou com um recurso, mas a banca retificou a questão porque estava correta.</p><p>II. A baleia mergulhou, deixando sua calda à mostra aos banhistas que estavam na praia.</p><p>III. O motorista infringiu o código de trânsito.</p><p>Está(ão) CORRETO(S):</p><p>A) Somente o item I.</p><p>B) Somente o item III.</p><p>C) Somente os itens I e II.</p><p>D) Todos os itens.</p><p>3. (DPE-RJ / TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA / 2019)</p><p>A frase em que está correto o emprego de um dos parônimos mandado/mandato é:</p><p>A) O mandado de senador dura 8 anos;</p><p>B) Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;</p><p>C) Não tinha mandado de busca para entrar na casa;</p><p>D) Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;</p><p>E) O mandato de apreensão não havia sido expedido.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>98</p><p>167</p><p>4. (MARINHA / 2019)</p><p>As palavras "acento" e "assento" representam uma relação de:</p><p>A) ambiguidade.</p><p>B) paronímia.</p><p>C) polissemia.</p><p>D) sinonímia.</p><p>E) homonímia.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>99</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>GABARITO</p><p>1. LETRA A</p><p>2. LETRA B</p><p>3. LETRA C</p><p>4. LETRA E</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>100</p><p>167</p><p>LISTA DE QUESTÕES - AMBIGUIDADE - MULTIBANCAS</p><p>1. (UNEMAT / Administrador / 2024)</p><p>A ambiguidade é considerada um problema grave na redação oficial, que tem como traço</p><p>necessário a clareza.</p><p>A frase que suscita duas leituras possíveis é:</p><p>A) Os palpites dos familiares jamais a desanimaram.</p><p>B) Um sonho que ela acalentava era uma sombra na varanda.</p><p>C) A jabuticabeira é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica.</p><p>D) Poucas pessoas conseguem ficar contentes com a vitória do outro.</p><p>E) O vizinho falou com a mulher que acorda muito cedo todos os dias.</p><p>Comentários:</p><p>A única sentença com ambiguidade é:</p><p>(E) O vizinho falou com a mulher que acorda muito cedo todos os dias.</p><p>Temos ambiguidade estrutural, pelo uso do “que”, há duas leituras possíveis:</p><p>1) a mulher acorda muito cedo e o vizinho falou com ela. (“que” seria pronome relativo,</p><p>retomando “mulher”)</p><p>2) o vizinho acorda muito cedo e falou isso para a mulher. (“que” seria conjunção integrante)</p><p>Nas demais, não há possibilidade de uma outra leitura.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>2. (DPE-RJ / TÉCNICO SUPERIOR JURÍDICO / 2019)</p><p>Uma editora acaba de lançar o livro “Os Meninos da Caverna”, que conta a dramática história do</p><p>resgate de um time de futebol juvenil que ficou dezoito dias preso em uma caverna na Tailândia.</p><p>A capa do livro traz o seguinte texto:</p><p>“O</p><p>passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil</p><p>pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.</p><p>O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:</p><p>A) a má seleção vocabular do termo “passeio”;</p><p>B) a possível ambiguidade do termo “na Tailândia”;</p><p>C) a inclusão de exageros evidentes para atrair o leitor;</p><p>D) a presença de várias formas verbais com o mesmo sujeito;</p><p>E) a ausência de vírgula após “mil pessoas”.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>101</p><p>167</p><p>3. (POLÍCIA CIVIL-SP / INVESTIGADOR / 2018)</p><p>No plano da linguagem verbal, o efeito de humor decorre</p><p>A) do emprego ambíguo do termo “esquartejamento” no título.</p><p>B) do duplo sentido presente na expressão “por partes”.</p><p>C) da enumeração caótica das partes do corpo de Tiradentes.</p><p>D) da falta de referência explícita ao sujeito do verbo “fizeram”.</p><p>E) da alusão exortativa a Tiradentes, personagem da história do Brasil.</p><p>4. (AL-RO / ASSISTENTE LEGISLATIVO / 2018)</p><p>“O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua</p><p>caverna.”</p><p>Assinale a opção que apresenta o problema de construção dessa frase do texto.</p><p>A) A polissemia do vocábulo “fêmea”.</p><p>B) A ambiguidade do possessivo “sua” em “sua caverna”.</p><p>C) A colocação do pronome pessoal “a”.</p><p>D) A seleção vocabular por “macho” em lugar de “homem”.</p><p>E) A predicação verbal do verbo “arrastava”.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>102</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>GABARITO</p><p>1. LETRA E</p><p>2. LETRA B</p><p>3. LETRA B</p><p>4. LETRA B</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>103</p><p>167</p><p>NOÇÕES INICIAIS DE FIGURAS DE LINGUAGEM</p><p>Olá, pessoal!</p><p>Nesta aula, nosso foco são as Figuras de Linguagem, que fazem parte do estudo da Estilística.</p><p>Assim, podemos considerar as figuras de linguagem são os recursos estilísticos por excelência. Basicamente,</p><p>são divididas entre de pensamento, palavras, sintaxe e som.</p><p>Nesta aula, veremos as principais, ou seja, aquelas mais cobradas nas provas de concursos. Você irá perceber,</p><p>inclusive, que as importantes serão mais detalhadas e ilustradas com mais questões.</p><p>No texto, usamos as figuras de linguagem como estratégia para conseguir um efeito determinado na</p><p>interpretação do leitor. Já na linguagem falada, utilizamos de forma bastante natural e muitas vezes sem</p><p>perceber que estamos uso delas.</p><p>Pessoal, ressalto aqui que o estudo das Figuras de Linguagem pode parecer decoreba ou algo muito</p><p>“poético”, mas as bancas tendem a cobrar de forma bastante objetiva, o que nos ajuda a conseguir pontos</p><p>a mais na prova se estivermos em dia com esta aula.</p><p>Vamos seguir! Estaremos prontos para tudo!!!</p><p>Grande abraço e ótimos estudos!</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>104</p><p>167</p><p>FIGURAS DE PALAVRA E DE PENSAMENTO</p><p>A depender do autor, algumas figuras oscilam dentro das classificações “figura de palavra” ou</p><p>“figura de pensamento”, uma vez que é muito difícil por vezes delimitar se o efeito estilístico está</p><p>na palavra propriamente dita ou no efeito de pensamento que ela causa.</p><p>Alguns tratam ironia, sinestesia e hipérbole, por exemplo, como figuras de pensamento, outros</p><p>tratam como figuras de palavras. Essa divisão categórica não é relevante para nossa finalidade.</p><p>Portanto, trataremos todas dentro de um mesmo grupo, pois o que importa para a prova é</p><p>reconhecer a figura e seu efeito expressivo no texto.</p><p>Começaremos por figuras de linguagem formadas por associações semânticas fundadas em</p><p>semelhança ou comparação. Muitas delas podem ser chamadas de ‘metáforas’, em sentido amplo,</p><p>pois são essencialmente figurativas. Contudo, recebem nomes específicos nas questões, por</p><p>serem recursos particulares de linguagem metafórica.</p><p>Comparação ou símile:</p><p>É a expressão formal da semelhança entre duas entidades, um paralelo entre seres ou objeto,</p><p>baseado em uma característica comum que os aproxima.</p><p>A comparação tem um elemento formal, que pode ser um conectivo comparativo (como, tal qual,</p><p>tal como) ou até mesmo um verbo que indique semelhança (parecer, assemelhar-se, sugerir ou</p><p>equivalente):</p><p>Ex: Fulano é forte como um touro.</p><p>Ex: Trabalha feito um camelo.</p><p>Ex: Ele mente tanto que parece um político.</p><p>Ex: "Como uma cascavel que se enroscava,</p><p>A cidade dos lázaros dormia..." (Augusto dos Anjos)</p><p>Ex: "Assim como a madeira cria o bicho, mas o bicho destrói a madeira, assim do pecado</p><p>nascem as lágrimas, mas as lágrimas destroem o pecado." (Manuel Bernardes)</p><p>O nome símile se refere a uma comparação metafórica, expressiva, não óbvia. A comparação</p><p>meramente gramatical (ex: João canta como o pai), que não forma imagem nem serve de recurso</p><p>expressivo ou estilístico, não compartilha o status de figura de linguagem. Rigorosamente, “o</p><p>símile” se refere à comparação de um ser com outro que possui como característica predominante</p><p>aquela que será objeto da comparação:</p><p>Ex: João é ágil como um gato. (João é ágil e é associado a um ser que tem como</p><p>característica marcante, “predominante”, ser ágil.)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>105</p><p>167</p><p>Metáfora:</p><p>A metáfora é essencialmente uma comparação implícita, sem a marcação de um elemento formal</p><p>como uma partícula comparativa. Essa figura é muito produtiva em nossa língua e pode ser</p><p>encontrada em expressões como:</p><p>Furo de reportagem, choque de opiniões, engolir uma resposta, arranhar a reputação,</p><p>explosão de alegria...</p><p>No campo das ideias, é associação entre duas entidades, A (comparado) e B (comparante), que</p><p>compartilham determinada característica. A característica de B vai ser usada para enfatizar o grau</p><p>daquela característica presente em A.</p><p>Vamos imaginar que se deseje valorizar expressivamente os lábios vermelhos e os olhos azuis de</p><p>determinada pessoa.</p><p>Ex: Seus olhos são estrelas e seus lábios são pétalas de rosa.</p><p>Essa metáfora acima valoriza o brilho dos olhos, comparando-o ao brilho de uma estrela. Enfatiza</p><p>a textura delicada dos lábios, comparando-a à de uma pétala de flor, elemento que tem essa</p><p>marcante característica. Os elementos, originalmente, pertencem a domínios conceituais distintos,</p><p>mas se fundem naquilo que têm em comum. Veja esse processo no exemplo abaixo:</p><p>Ex: Chamou aos olhos de Sofia as estrelas da terra, e às estrelas os olhos do céu. Tudo isso</p><p>baixinho e trêmulo. (Machado de Assis, em Quincas Borba)</p><p>Veja a comparação: os olhos de Sofia são tão lindos, que na terra fazem o papel que as estrelas</p><p>fazem no céu. O recurso expressivo é sugerir que ausência desses olhos na terra equivale à</p><p>ausência das estrelas no céu.</p><p>Quanto mais rara ou imprevisível a fusão das imagens, mais expressiva será a metáfora.</p><p>A metáfora também pode se materializar com adjetivos (voz cristalina, silencio sepulcral, vida</p><p>louca); verbos (o dia nasce, a noite morre, a guitarra chora, as ondas beijam a praia), advérbios</p><p>(negociou leoninamente o contrato).</p><p>Ressalto, para efeito de prova, que a comparação implícita</p><p>é a metáfora (sem marcador linguístico</p><p>formal, como um conectivo comparativo): Fulano É um leão.</p><p>A comparação materializada por um conector é a ‘símile’: Fulano é feroz como/feito um leão.</p><p>A metáfora, quando assume um valor convencional, abstrato, transforma-se em um “símbolo”:</p><p>A cruz= cristianismo/cristo</p><p>A coroa= Monarquia</p><p>A balança= Justiça</p><p>O cão= fidelidade</p><p>A lesma= lentidão</p><p>O touro= forca física</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>106</p><p>167</p><p>O Leão= a agressividade</p><p>Dom Quixote= Idealismo</p><p>Judas= traição</p><p>Ouro= riqueza</p><p>Sangue= violência</p><p>O evangelho= Religião cristã</p><p>O Corão= Religião muçulmana</p><p>Os louros= as glórias</p><p>As armas= militares, guerreiros</p><p>Em suma, o símbolo é uma “metáfora persistente”, repetida até gerar uma associação fixa.</p><p>As cores também podem assumir determinado simbolismo:</p><p>Vermelho=sangue, paixão</p><p>Verde=esperança</p><p>Branco=pureza</p><p>Preto=luto, misticismo, aspecto sombrio</p><p>Catacrese:</p><p>É a metáfora já desgastada pelo uso, pela repetição. A imagem perdeu seu valor estilístico e foi</p><p>cristalizada na língua, na maioria das vezes por ausência de um outro termo que preenchesse</p><p>aquela necessidade:</p><p>Pé da mesa</p><p>Braço da cadeira</p><p>Bico de pena</p><p>Folha de papel</p><p>Enterrar uma agulha na pele</p><p>O avião aterrissou no mar</p><p>Amolar a paciência</p><p>Em suma, a catacrese é uma “metáfora morta”, por ter se tornado hábito linguístico.</p><p>Há diversos exemplos de catacreses e metáforas que já se tornaram hábitos linguísticos, de modo</p><p>que se percebe cada vez menos o valor imagético de tais expressões. Vejamos alguns exemplos,</p><p>baseados em Othon M. Garcia:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>107</p><p>167</p><p>Ex: Boca do túnel, cabeça do alfinete, mão de direção, dente de alho, braço de rio, costa</p><p>do país (partes do corpo)</p><p>Ex: cortina de fumaça, berço do cristianismo, laços matrimoniais, espelho da alma, faca da</p><p>mão (objetos)</p><p>Ex: uma flor de menina, maçã do rosto, fruto da sorte, ramo de comércio, flor da idade,</p><p>folha de papel, árvore genealógica. (Vegetais)</p><p>Ex: Explosão de alegria, torrente de críticas, chuva de comentários, vale de lágrimas, mar</p><p>de azar (fenômenos físicos ou naturais)</p><p>(DMAE-MG / TÉC. SEGURANÇA DO TRABALHO / 2020 - Adaptado)</p><p>O texto I compara, de modo figurado, o estado de reclusão em que muitos usuários excessivos</p><p>de celulares se encontram com a condição de pessoas que vivem em ilhas. Tal recurso expressivo</p><p>pode ser classificado como metonímia.</p><p>Comentário</p><p>Se temos uma comparação simbólica, em que o abstrato se aproxima do concreto por uma</p><p>coincidência de características, temos uma metáfora. Questão incorreta.</p><p>(PREF. DE BARÃO DE COCAIS-MG / ASS. SOCIAL / 2020 - Adaptada)</p><p>Releia este trecho.</p><p>“O achado acendeu um alerta que ecoou pelo mundo – cada vez mais temeroso com a capacidade</p><p>que micro-organismos têm demonstrado em driblar tratamentos à base de antibióticos.”</p><p>A figura de linguagem que confere características humanas a objetos ou animais, como ocorre</p><p>nesse trecho, é chamada de prosopopeia.</p><p>Comentário</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>108</p><p>167</p><p>A figura de linguagem que humaniza os animais é a “prosopopeia”, também chamada de</p><p>personificação. Questão correta.</p><p>Prosopopeia:</p><p>Consiste em atribuir aos seres/objetos características que não são logicamente pertinentes a eles.</p><p>Na prática, basicamente consiste em dar voz e ação a objetos inanimados.</p><p>O bonde vacilava nos trilhos, entrava em ruas largas. Logo um vento mais úmido soprava</p><p>anunciando, mais que o fim da tarde, o fim da hora instável. Ana respirou profundamente e uma</p><p>grande aceitação deu a seu rosto um ar de mulher. (Clarice Lispector)</p><p>Assim chegaria a noite, com sua tranqüila vibração. De manhã acordaria aureolada pelos</p><p>calmos deveres. Encontrava os móveis de novo empoeirados e sujos, como se voltassem</p><p>arrependidos. (Clarice Lispector)</p><p>Personificação:</p><p>É a metáfora baseada na comparação com seres humanos, isto é, é a atribuição de atitudes,</p><p>características, ações próprias do homem a seres inanimados: O sol nasce, a noite morre, o mar</p><p>sussurra, ventos furiosos, dias felizes, momentos tranquilos, ares exóticos...</p><p>Observe a personificação de objetos nesse conto de Machado de Assis:</p><p>Um apólogo (Machado de</p><p>Assis)</p><p>Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:</p><p>— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que</p><p>vale alguma cousa neste mundo?</p><p>— Deixe-me, senhora.</p><p>— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar</p><p>insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.</p><p>— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem</p><p>cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-</p><p>se com a sua vida e deixe a dos outros.</p><p>— Mas você é orgulhosa.</p><p>— Decerto que sou.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>109</p><p>167</p><p>(ENFERMAGEM / 2016 - Adaptada)</p><p>O leão, o burro e a raposa.</p><p>O leão, o burro e a raposa saíram juntos para caçar. Pegaram muitas presas, e o leão</p><p>ordenou ao burro que dividisse a caça entre os três. O burro partiu o bolo todo em três partes</p><p>iguais. Essa divisão não agradou nem um pouco ao leão! Irado, ele devorou o burro.</p><p>Então, o leão mandou que a raposa dividisse de novo a caça. A raposa, prudente, juntou</p><p>quase toda a caça num mesmo bolo e lhe entregou, ficando somente com um pouquinho.</p><p>– Como você é inteligente, raposa! – Admirou-se o leão, satisfeito. – Quem foi que a ensinou</p><p>a dividir tão bem assim? E a raposa respondeu apenas: – O burro.</p><p>TOLSTÓI, Liev. Fábulas. Tradução e adaptação de Tatiana Mariz e Ana Sofia Mariz. São Paulo:</p><p>Companhia das Letrinhas, 2009. p. 34-37.</p><p>Em “– Como você é inteligente, raposa! – Admirou-se o leão, satisfeito”, ocorre uma figura de</p><p>pensamento denominada pleonasmo.</p><p>Comentários:</p><p>Temos trecho de uma fábula, gênero narrativo em que animais são personificados. Trata-se de</p><p>uma prosopopeia (personificação/animismo/antropomorfização). Questão incorreta.</p><p>(MRE / DIPLOMATA / 2015)</p><p>1 O subúrbio de S. Geraldo, no ano de 192..., já misturava ao cheiro de estrebaria algum progresso.</p><p>Quanto</p><p>mais fábricas se abriam nos arredores, mais o subúrbio se 4 erguia em vida própria, sem que os</p><p>habitantes pudessem dizer que transformação os atingia. Os movimentos já se haviam</p><p>congestionado e não se poderia atravessar uma rua sem 7 desviar-se de uma carroça que os cavalos</p><p>vagarosos puxavam, enquanto um automóvel impaciente buzinava atrás lançando fumaça. Mesmo</p><p>os crepúsculos eram agora enfumaçados e 10 sanguinolentos. De manhã, entre os caminhões que</p><p>pediam passagem para a nova usina, transportando madeira e ferro, as cestas de peixe se</p><p>espalhavam pela calçada, vindas, através da 13 noite, de centros maiores. Dos sobrados desciam</p><p>mulheres despenteadas com panelas, os peixes eram pesados quase na mão, enquanto os</p><p>vendedores em mangas de camisa gritavam 16 os preços. E quando, sobre o alegre movimento da</p><p>manhã, soprava o vento fresco e perturbador, dir-se-ia que a população inteira se preparava para</p><p>um embarque.</p><p>Clarice Lispector. A cidade</p><p>sitiada. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 15-6</p><p>Com referência às ideias e às estruturas do texto acima, julgue (C ou E) o item que se segue.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>110</p><p>167</p><p>Os segmentos “um automóvel impaciente buzinava” (L.8) e “entre os caminhões que pediam</p><p>passagem” (L. 10 e 11) expressam a mesma figura de linguagem.</p><p>Comentários:</p><p>Exato. Trata-se de uma personificação ou prosopopeia, figura que dá aos seres atributos que eles</p><p>originalmente não possuem. O automóvel recebeu a característica humana da impaciência, assim</p><p>como os caminhões foram personificados ao “pedir passagem”. Questão correta.</p><p>Metonímia:</p><p>É associação semântica que permite substituir um termo por outro baseado em uma relação lógica</p><p>de “contiguidade”, “pertinência”, “continência”, “interdependência”, “causalidade”,</p><p>“implicação”, enfim, uma extensão semântica e lógica que permite tomar um termo por outro.</p><p>Como exemplos, temos o emprego de:</p><p>Autor pela obra: Adoro ler Clarice Lispector</p><p>Ser por seu atributo notório ou estado: As grávidas sofrem muito. (as mulheres grávidas)</p><p>Continente pelo conteúdo: A chaleira está fervendo (a água contida na chaleira)</p><p>Coisa por sua origem: Comprei garrafas de porto (vinho do porto)</p><p>Causa pelo efeito: Eu vivo do suor do meu rosto.</p><p>Abstrato pelo concreto: Vamos enganar a vigilância (os vigilantes)</p><p>Concreto pelo abstrato: Precisamos aumentar o cérebro (a inteligência)</p><p>Hipérbole:</p><p>Figura baseada no exagero, fundamentado numa percepção afetiva, com finalidade estilística de</p><p>ênfase.</p><p>Ex: Chorei rios de sangue!</p><p>Ex: Após 15 dias, estava saturado até os ossos.</p><p>Ex: Você tem o olho maior que a barriga.</p><p>(UEM / TÉCNICO / 2017 - Adaptada)</p><p>Na expressão "eles dão de mil a zero", há uma figura de linguagem chamada de hipérbole.</p><p>Comentários:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>111</p><p>167</p><p>Hipérbole é a figura do exagero, do excesso: Mil a zero representa exageradamente o placar de</p><p>um jogo, indicando que alguém vai vencer com grande vantagem. Questão correta.</p><p>Sinestesia:</p><p>Consiste na “interpenetração de planos sensoriais”, isto é, a associação de sensações que são</p><p>captadas por sentidos diferentes:</p><p>Ex: Gosto do silêncio fresco da floresta (o silêncio está ligado à audição, o frescor está</p><p>ligado ao tato, à pele. Nessa figura, os sentidos se misturam.)</p><p>A sinestesia está presente em expressões comuns, como: voz gélida, voz fina, olhar frio, ouvir a</p><p>verdade nua e crua, ruído cortante, palavras amargas, palavras duras, discurso ácido, assim por</p><p>diante.</p><p>Ironia ou antífrase:</p><p>Expressão utilizada com malícia ou sarcasmo para levar o ouvinte/leitor a entender algo diferente</p><p>(normalmente oposto) ao sentido literal das palavras. O pensamento original é dissimulado por</p><p>meio de outras palavras, embora o locutor tenha intenção de que o sentido oculto é que seja</p><p>compreendido.</p><p>Ex: “Isso é que dá encanto ao costume da gente ter tudo desarrumado. Tenho uma</p><p>secretária que é um gênio nesse sentido. Perdeu, outro dia, cinquenta páginas de uma</p><p>tradução. (Rubem Braga)</p><p>No exemplo acima, o autor é irônico e indica o contrário do que as palavras sugerem: não há</p><p>encanto algum e a secretária não é um gênio, pois fez algo errado.</p><p>Obs: as aspas são frequentemente utilizadas para explicitar o uso irônico de uma expressão:</p><p>Ex: Você está cada vez “delicado” nas suas patadas!</p><p>Se dá patadas (comparação metafórica dos golpes dos animais), não está sendo mesmo delicado.</p><p>As aspas indicam um sentido oposto no vocábulo.</p><p>A ironia, como recurso expressivo, é formulada para ser entendida como tal. Uma ironia que</p><p>ninguém entende perde sua finalidade. É comum que a ironia seja tão clara que exclui o sentido</p><p>literal da palavra. Nos dois exemplos acima, é impossível ler o texto de forma literal, ou seja, não</p><p>há como entender como elogio (genial ou delicado). A ironia tem uma ”segunda voz” que</p><p>desautoriza a primeira.</p><p>Contudo, muitas vezes a ironia é usada como recurso para dizer algo “sem dizer”, para gerar uma</p><p>ambiguidade seletiva, de forma que o sentido literal é entendido na superfície e o discurso irônico</p><p>é “subentendido”, numa coexistência de leituras. Nesse caso, pode haver duas mensagens</p><p>paralelas, para interlocutores diferentes.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>112</p><p>167</p><p>Veja um exemplo: Numa festa de aniversário de 111 anos, o rico aniversariante está na presença</p><p>de poucos amigos e entes queridos, mas está cercado de muitos parentes distantes e maliciosos,</p><p>que só estão interessados na riqueza do aniversariante. Então, no seu discurso, o idoso declara:</p><p>"Eu não conheço metade de vocês como gostaria; e gosto de menos da metade de vocês a</p><p>metade do que vocês merecem!" (J.R.R Tolkien)</p><p>A mensagem foi entendida por alguns, mais inocentes, como:</p><p>Ele gostaria de conhecer todos nós, mas infelizmente conhece menos da metade</p><p>Ele gosta de nós só a metade do que merecemos, ou seja, ele gosta muito, mas merecíamos</p><p>que gostasse ainda mais</p><p>Por outro lado, quem sabia que o aniversariante não gostava de todos aqueles parentes</p><p>interesseiros depreendeu a seguinte mensagem:</p><p>Ele não conhecia todos e gostaria de conhecer menos ainda, isto é, gostaria de conhecer</p><p>só metade das pessoas degradáveis que estão ali: se conhece 10, preferia conhecer só 5,</p><p>ou até menos.</p><p>Gosta de poucas pessoas ali e, das poucas que gosta, gosta pouco, menos da metade do</p><p>que essas pessoas merecem.</p><p>Então, a sintaxe criteriosamente elaborada, aliada ao recurso irônico, permite duas leituras, sem</p><p>que uma necessariamente desautorize a outra, por uma relação opositiva excludente.</p><p>Essa ironia não óbvia, que permite uma leitura literal coerente na superfície e outra no plano</p><p>profundo do texto, é característica marcante de Machado de Assis, como podemos perceber no</p><p>capítulo “O Almocreve”, do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas.</p><p>Resumindo, o protagonista Brás Cubas quase morre após um galope repentino de seu cavalo, mas</p><p>é salvo por um simples almocreve (condutor de animais de carga). Logo após ser salvo, tem um</p><p>impulso de dar a ele várias moedas de ouro em gratidão. O restante do capítulo mostra uma</p><p>progressiva racionalização, que culmina no autoconvencimento de que deveria dar apenas um</p><p>centavo, ou mesmo não dar nada. Veja a ironia dúbia, no desfecho do episódio, logo após dar</p><p>uma mísera recompensa:</p><p>Ri-me, hesitei, meti-lhe na mão um cruzado em prata, cavalguei o jumento, e segui a trote</p><p>largo, um pouco vexado, melhor direi um pouco incerto do efeito da pratinha. Mas a</p><p>algumas braças de distância, olhei para trás, o almocreve fazia-me grandes cortesias, com</p><p>evidentes mostras de contentamento. Adverti que devia ser assim mesmo; eu pagara-lhe</p><p>bem, pagara-lhe talvez demais. Meti os dedos no bolso do colete que trazia no corpo e</p><p>senti umas moedas de cobre; eram os vinténs que eu devera ter dado ao almocreve, em</p><p>logar do cruzado em prata. Porque, enfim, ele não levou em mira nenhuma recompensa ou</p><p>virtude, cedeu a um impulso natural, ao temperamento, aos hábitos do ofício; acresce que</p><p>a circunstância de estar, não mais adiante nem mais atrás, mas justamente no ponto do</p><p>desastre, parecia constituí-lo simples instrumento de Providência; e de um ou de outro</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo</p><p>em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>113</p><p>167</p><p>modo, o mérito do ato era positivamente nenhum. Fiquei desconsolado com esta reflexão,</p><p>chamei-me pródigo, lancei o cruzado à conta das minhas dissipações antigas; tive (por que</p><p>não direi tudo?), tive remorsos.</p><p>Os trechos destacados, especialmente, mostram que a fala do autor é irônica e pode ser lida de</p><p>forma literal ou nas suas entrelinhas, de forma mais maliciosa. Quem percebe a ironia, sabe que</p><p>todo o raciocínio desenvolvido é falacioso, que o personagem tem pouco caráter. Há narrativas</p><p>inteiras que são feitas com esse subtexto irônico.</p><p>(SEDF / PROFESSOR / 2017)</p><p>O que o poeta quer dizer</p><p>no discurso não cabe</p><p>e se o diz é pra saber</p><p>o que ainda não sabe.</p><p>Uma fruta uma flor</p><p>um odor que relume...</p><p>Como dizer o sabor,</p><p>seu clarão seu perfume?</p><p>Acerca do poema acima e de seus aspectos linguísticos, julgue o item que se segue.</p><p>Na segunda estrofe do poema, o sujeito-lírico emprega como recurso expressivo a figura de</p><p>linguagem denominada sinestesia.</p><p>Comentários:</p><p>Sinestesia é a figura que mistura os diferentes sentidos humanos: O odor se percebe com o olfato,</p><p>o sabor se percebe pelo paladar e o clarão se percebe com a visão. Questão correta.</p><p>Antítese:</p><p>Oposição retórica entre ideias opostas, normalmente materializada por antônimos. Essa figura é</p><p>muito comum, pois nossa visão do mundo é constantemente organizada por contrastes.</p><p>Ex: “As virtudes são econômicas, mas os vícios dispendiosos”</p><p>Ex: “Quando os tiranos caem, os povos se levantam”</p><p>Ex: “Sem ônus, sem bônus.”</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>114</p><p>167</p><p>Ex: “Nós somos medo e desejo, somos feitos de silêncio e som”</p><p>Paradoxo:</p><p>Variante da antítese que traz não só uma oposição, mas também uma contradição: obscura</p><p>claridade, barato caríssimo, doce amargura, delicioso sofrimento, ruído ensurdecedor, voz muda.</p><p>Ex: “O amor é o fogo que ardem sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é o</p><p>contentamento descontente...” (Letra de Renato Russo, parafraseando versos de Camões).</p><p>O paradoxo (ou oxímoro) baseado no sentido imediato das palavras é apenas aparente, pois sua</p><p>coerência (reunião das ideias opostas) se revela no contexto:</p><p>Ex: A fama é a imortalidade mais efêmera que existe.</p><p>No exemplo acima, temos aparente paradoxo entre “imortalidade” e “efemeridade”, na medida</p><p>em que a primeira palavra sugere algo que nunca acaba e a segunda indica algo que acaba rápido.</p><p>Contextualmente, a aparente contradição se desfaz quando percebemos que as pessoas famosas</p><p>gozam de tamanho status e presença na consciência coletiva que parece que a notoriedade faz</p><p>delas deuses, eternos, imortais. Contudo, a fama pode acabar a qualquer momento, como a vida,</p><p>e o fim da fama leva quase que invariavelmente ao esquecimento.</p><p>Ex: Ser mãe é padecer no paraíso.</p><p>A incoerência entre “padecer” (sofrimento) e “paraíso” se justifica na coexistência de dois lados</p><p>da maternidade: seu amor e suas inerentes dificuldades.</p><p>Rigorosamente, percebemos então que o “paradoxo” é mais específico que a antítese, pois</p><p>envolve a dissolução de uma aparente contradição, pelas relações globais do texto. No entanto,</p><p>é comum em prova serem tratados como sinônimos.</p><p>(COMPESA / ANALISTA / 2016 - Adaptada)</p><p>Analise se a frase não possui estruturação baseada em uma antítese: De nada serve ao homem</p><p>conquistar a Lua, se acaba por perder a Terra.</p><p>Comentários:</p><p>Falou em antítese, procure por antônimos!</p><p>Na oração, ocorre o par conquistar x perder, que caracteriza uma antítese. Como o item afirma</p><p>que NÃO há, então está errado. Questão incorreta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>115</p><p>167</p><p>(IFN-MG / 2016)</p><p>Releia o trecho a seguir.</p><p>“‘Está em todas as partes e em nenhuma’ [...]”</p><p>Leia as definições a seguir, retiradas do Aurélio versão 7.0 – eletrônica, e assinale aquela pertinente</p><p>a esse trecho.</p><p>a) Paradoxo: “Conceito que é ou parece contrário ao comum; contrassenso, absurdo, disparate”.</p><p>b) Tautologia: “vício de linguagem que consiste em dizer, por formas diversas, sempre a mesma</p><p>coisa”.</p><p>c) Metáfora: “tropo que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que</p><p>não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança</p><p>subentendida entre o sentido próprio e o figurado; translação”.</p><p>d) Ambiguidade: “que se pode tomar em mais de um sentido; equívoco”...</p><p>Comentários:</p><p>A oposição contraditória, excludente e aparentemente incoerente constitui um “paradoxo”, como</p><p>em “estar em todos os lugares” e “não estar em lugar nenhum”. Gabarito letra A.</p><p>Eufemismo:</p><p>É a suavização de algo que causa desconforto com palavras mais amenas.</p><p>Ex: Após anos de trabalho e diversos problemas de saúde, o Mestre Antônio Cândido</p><p>finalmente descansou. (morreu)</p><p>Ex: O Senador faltou com a verdade. (mentiu)</p><p>Ex: Esse não é exatamente o melhor livro que já li. (o livro é ruim)</p><p>Ex: Ele vive da caridade pública. (vive de esmolas)</p><p>A morte é um tema recorrente dos eufemismos:</p><p>Ex: “Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a</p><p>geologia dos campos santos.” (morreu).</p><p>Ex: Quando a indesejada da gente chegar. (Manuel Bandeira)</p><p>Ex: Era uma estrela divina que ao firmamento voou! (A. de Azevedo)”</p><p>O eufemismo, quando não aliado a ironia, tem uso produtivo em obras literárias permeadas por</p><p>“idealizações”, reproduções contaminadas de afetividade e tendenciosas a “suavizar” realidade</p><p>para não macular uma suposta perfeição. Veja esse trecho do texto “A moreninha”, de Joaquim</p><p>Manuel de Macedo, que ilustra a crítica ao eufemismo na idealização da mulher no romantismo:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>116</p><p>167</p><p>"Vocês com seu romantismo a que me não posso acomodar, a chamariam</p><p>"pálida". Eu, que sou clássico em corpo e alma e que, portanto, dou às coisas o</p><p>seu verdadeiro nome, a chamarei "amarela".</p><p>Malditos românticos, que têm crismado tudo e trocado em seu crismar os nomes</p><p>que melhor exprimem suas idéias!... O que outrora se chamava, em bom</p><p>português, moça feia, os reformadores dizem: menina simpática!... O que em uma</p><p>moça era antigamente desenxabimento, hoje é ao contrário: sublime languidez!...</p><p>Já não há mais meninas importunas e vaidosas. As que forem, chamam-se agora</p><p>espirituosas! A escola dos românticos reformou tudo isso, em consideração ao</p><p>belo sexo.</p><p>E eu, apesar dos tratos que dou à minha imaginação, não posso deixar de</p><p>convencer-me que a minha linda prima é (aqui para nós) amarela e feia como uma</p><p>convalescente de febres perniciosas."</p><p>Gradação:</p><p>Sucessão de termos numa lógica semântica progressiva.</p><p>Ex: O Quincas Borba! Não; impossível; não pode ser. Não podia acabar de crer que essa</p><p>figura esquálida, essa barba pintada de branco, esse maltrapilho avelhentado, que toda</p><p>essa ruína fosse o Quincas Borba. (MACHADO DE ASSIS)</p><p>Ex: “E entrava a girar em volta de mim, à espreita de um juízo, de uma palavra, de um gesto,</p><p>que lhe aprovasse a recente produção.” (Machado de Assis)</p><p>As gradações podem ter uma progressão crescente, decrescente ou até mesmo uma sequência</p><p>não linear, não obvia, própria do texto. Essencialmente, vai indicar a ideia de processo paulatino.</p><p>Ex: “Rasguei poemas,</p><p>Luiza Vieria</p><p>8</p><p>167</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta, são sinônimos no sentido de cuidado. Questão correta.</p><p>(LIQUIGÁS / 2018 - Adaptada)</p><p>No trecho do Texto “Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o</p><p>leite” (l. 11-13), a palavra em destaque pode, sem prejuízo de sentido, ser substituída por jogava.</p><p>Comentários:</p><p>Questão direta: "depositar" é sinônimo de postar, pôr, assentar, apoiar, colocar, acostar, arrimar.</p><p>Questão incorreta.</p><p>Antônimos</p><p>São palavras que se aproximam semanticamente por uma relação de antagonismo ou oposição.</p><p>Ex: Gosto de silêncio: não tolero barulho. (silêncio x barulho)</p><p>Em alguns casos, duas palavras podem não ser exatamente antônimos em seu sentido clássico,</p><p>mas podem aparecer como opostas no contexto em que se dá aquele contraste. A relação de</p><p>antonímia se dá no contexto.</p><p>Ex: Não fale nada, acalme-se e respire. (falar x se acalmar e respirar)</p><p>(SEFAZ-RS / 2019)</p><p>A música de Pixis, ouvida como sendo de Beethoven, foi recebida com entusiasmo e paixão, e a</p><p>de Beethoven, ouvida como sendo de Pixis, foi enxovalhada.</p><p>A correção e os sentidos do texto 1A11-I seriam preservados se a palavra “enxovalhada” fosse</p><p>substituída por desassistida.</p><p>Comentários:</p><p>“Enxovalhada” foi utilizado no sentido de “menosprezada”, “desdenhada”: Os espectadores</p><p>desprezaram a peça musical pensando que era de Pixis, músico considerado medíocre — não era</p><p>de Beethoven. De qualquer forma, "desassistida" não é antônimo de "desprezada". Questão</p><p>incorreta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>HIPERÔNIMOS E HIPÔNIMOS</p><p>Hiperônimos</p><p>São palavras de sentido amplo que indicam, em termos semânticos, um conjunto abrangente de</p><p>elementos, um “gênero”. Esse “gênero” tem unidades menores, “espécies” (hipônimos), que</p><p>fazem parte daquele conjunto maior.</p><p>Atleta é um hiperônimo. Nadador, corredor e goleiro são hipônimos, porque são</p><p>espécies de atleta. Logo, “Atleta” é hiperônimo de “nadador”.</p><p>Animal é um hiperônimo. Cachorro, macaco, jabuti são hipônimos, porque são espécies</p><p>de animal. Então, “Animal” é hiperônimo de “macaco”.</p><p>Hipônimos</p><p>O conceito de hipônimo decorre da explicação acima. Trata-se de um elemento com sentido mais</p><p>específico, contido em um grupo maior, ou seja, de uma espécie contida em um gênero.</p><p>Hiperônimo:</p><p>Animais</p><p>Hipônimo:</p><p>Quadrúpedes</p><p>Hipônimo:</p><p>Equinos</p><p>Hipônimo:</p><p>Cavalos</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>167</p><p>Gato é hipônimo de Felino (hiperônimo).</p><p>Cavalo é hipônimo de Equino (hiperônimo).</p><p>Deputado é hipônimo de Político (hiperônimo).</p><p>Essas relações de inclusão e pertinência se constroem num contexto.</p><p>Mesmo antes de conhecer esses conceitos, sempre nos valemos de hiperônimos bem genéricos,</p><p>como “coisa”, “pessoa”, “ser”, “acontecimento”, “fato”, “evento”, “elemento” para retomar</p><p>outro termo mais específico.</p><p>Às vezes fazemos o contrário: anunciamos o termo geral primeiro, depois o especificamos com</p><p>um hipônimo:</p><p>Ex: Tragédia: queda de avião mata 56 pessoas em Paris. A cidade organizou um evento de</p><p>condolências. Milhares de pessoas compareceram à solenidade.</p><p>Observe que tragédia é hiperônimo de “queda de avião”, pois a “queda” está dentro de um</p><p>grupo maior de “tragédias”. Paris é hipônimo de “cidade”. “Solenidade” é hipônimo de evento e</p><p>assim por diante...</p><p>Rosas</p><p>Orquídeas</p><p>Margaridas</p><p>Begônia</p><p>Flor</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>(TJ-RS / 2020) Ao escrever um texto, o autor enfrenta várias dificuldades. Uma delas é evitar a</p><p>repetição de palavras e um dos meios para isso é substituir uma palavra de valor específico por</p><p>outra de conteúdo geral, como no exemplo a seguir.</p><p>O sargento foi atropelado; depois de alguns minutos, chegou uma ambulância que levou o militar</p><p>para o hospital.</p><p>Assinale os vocábulos abaixo que mostram, respectivamente, esse mesmo tipo de relação:</p><p>a) selvagens / índios;</p><p>b) músicos / sambistas;</p><p>c) embalagens / caixas;</p><p>d) bananeira / bananal;</p><p>e) quarto / cômodo.</p><p>Comentário</p><p>“militar” é o termo geral, o “hiperônimo”, dentro dele podemos abarcar “cabo”, “coronel”,</p><p>“soldado”, “general”, inclusive “sargento”, que é um termo específico, um “hipônimo”. Essa troca</p><p>é típico recurso de coesão, de retomada e substituição no texto. Gabarito letra E.</p><p>(PGE-PE / 2019)</p><p>É como se você tivesse baixado algum software e ele te solicitasse assinar um contrato com</p><p>dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa imediatamente para a última</p><p>página, tica em “concordo” e esquece o assunto.</p><p>No trecho “tica em ‘concordo’” (L.2-3), o verbo ticar é sinônimo de clicar, mas difere deste por ser</p><p>de uso informal.</p><p>Comentários:</p><p>Sim, “ticar” vem do inglês “to tick”, que significa justamente clicar numa caixinha virtual para</p><p>aceitar, ou marcar um sinal de concordância, um “tique”, um x, um visto ou algo assim. No caso,</p><p>“ticar” é clicar para aceitar o contrato. Ticar é uma palavra oficial, não é considerada de uso</p><p>informal. Questão incorreta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>167</p><p>HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS</p><p>Homônimos</p><p>Homônimos homógrafos: palavras que têm a mesma grafia, mas trazem sentidos diferentes.</p><p>Homônimos homófonos: palavras que têm a mesma pronúncia, mesmo som, mas trazem sentidos</p><p>diferentes.</p><p>Homônimos perfeitos: São palavras que têm som e grafia idênticos, diferenciando-se somente</p><p>pelo sentido. Quase sempre, são palavras de classes diferentes.</p><p>Parônimos</p><p>São pares de palavras parecidas na pronúncia ou na grafia.</p><p>Muitas vezes, essa semelhança conduz a erros ortográficos. O conhecimento dessas palavras</p><p>também é muito importante para interpretação de texto e questões de vocabulário.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>167</p><p>Exemplos clássicos de parônimos:</p><p>absolver (perdoar, inocentar) absorver (aspirar, sorver)</p><p>apóstrofe (figura de linguagem) apóstrofo (sinal gráfico)</p><p>aprender (tomar conhecimento) apreender (capturar, assimilar)</p><p>arrear (pôr arreios) arriar (descer, cair)</p><p>ascensão (subida) assunção (elevação a um cargo)</p><p>bebedor (aquele que bebe) bebedouro (local onde se bebe)</p><p>cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem gentil)</p><p>comprimento (extensão) cumprimento (saudação)</p><p>deferir (atender) diferir (distinguir-se, divergir)</p><p>delatar (denunciar) dilatar (alargar)</p><p>descrição (ato de descrever) discrição (reserva, prudência)</p><p>descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir)</p><p>despensa (local onde se guardam</p><p>mantimentos)</p><p>dispensa (ato de dispensar)</p><p>docente (relativo a professores) discente (relativo a alunos)</p><p>emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país)</p><p>eminência (elevado) iminência (qualidade do que está iminente)</p><p>eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer)</p><p>esbaforido (ofegante, apressado) espavorido (apavorado)</p><p>estada (permanência em</p><p>mulheres, horizontes</p><p>Fiquei simples, sem fontes</p><p>(Vinícius de Moraes)</p><p>(ALERJ / ESPECIALISTA LEGISLATIVo / 2017 - Adaptada)</p><p>Texto 4 - PRIVAÇÕES</p><p>Verissimo, O Globo, 20/10/2016</p><p>“Durante anos, o Brasil sofreu a privação do Frank Sinatra. Passava ano, passava ano, e o Frank</p><p>Sinatra não vinha. Nossa maior angústia era com o tempo: se demorasse muito para vir, o Frank</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>117</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>Sinatra, quando viesse, não seria mais o mesmo. Poderia não ter mais a grande voz, ou ser uma</p><p>múmia de si mesmo. Por que o Frank Sinatra não vinha ao Brasil enquanto era tempo? E,</p><p>finalmente, o Frank Sinatra veio ao Brasil. E a espera, concordaram todos, tinha valido a pena.</p><p>Sinatra cantou no Rio Palace para endinheirados e no Maracanã para uma multidão. Sua voz era a</p><p>mesma dos bons tempos, apenas envelhecida em tonéis de carvalho como um bom Bourbon. O</p><p>Brasil agradeceu a Sinatra com o maior público de sua carreira. E ficou feliz”.</p><p>No texto 4 está presente o seguinte segmento: “Poderia não ter mais a grande voz, ou ser uma</p><p>múmia de si mesmo”.</p><p>Nesse segmento exemplifica-se a seguinte figura de linguagem denominada antítese.</p><p>Comentários:</p><p>A expressão “múmia de si mesmo” é metáfora para descrever o suposto estado em que Sinatra</p><p>poderia estar se não viesse logo ao Brasil. Em suma, indica que estaria velho, decrépito, como</p><p>uma múmia... Questão incorreta.</p><p>(ALERJ / ESPECIALISTA LEGISLATIVO / 2017)</p><p>No período inicial do texto 1 - O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida</p><p>cotidiana, os valores e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. – ocorre um exemplo</p><p>de linguagem figurada, denominada antítese, estruturada na oposição semântica maior/menor.</p><p>Os vocábulos abaixo que também serviriam para estruturar uma antítese são:</p><p>a) Às vezes ganha destaque ou relevância no noticiário.</p><p>b) Entender os debates mais recentes ou anacrônicos...</p><p>c) ...eventuais alusões a um suposto conhecimento prévio ou previsto.</p><p>d) ...as práticas humanitárias ou filantrópicas...</p><p>e) ..que nos dirigimos a eminentes ou desprestigiados especialistas...</p><p>Comentários:</p><p>A antítese é a figura de linguagem que expressa oposição de ideias, normalmente marcada por</p><p>palavras de sentido contrário (antônimos).</p><p>Nas letras A, C e D, as palavras são sinônimas ou quase sinônimas. Na letra B, “recente”(novo) não</p><p>é antônimo de “anacrônico” (aquilo que não está de acordo com uma época).</p><p>Portanto, a oposição está entre “eminente” (elevado, ilustre, destacado, excelso) e</p><p>“desprestigiado” (sem prestígio). Gabarito letra E.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>118</p><p>167</p><p>FIGURAS DE SINTAXE</p><p>São estruturas sintáticas peculiares, organizadas de forma a causar algum efeito estilístico. A</p><p>ordem da sentença e a posição dos termos é determinante para o sentido e pode ser explorada</p><p>como recurso expressivo, como em ambiguidades propositais.</p><p>Elipse:</p><p>É a omissão de palavra ou expressão recuperável pelo contexto geral. Essa omissão é sinalizada</p><p>no texto normalmente por vírgula.</p><p>Ex: Devemos lutar por nossos objetivos. (omissão do pronome “nós”, sujeito)</p><p>Ex: “Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para arroz.” (omissão do verbo)</p><p>Ex: Estava eu lá, as mãos nos bolsos, esperando. (omissão da preposição “com”)</p><p>Do fenômeno da elipse resultam vários casos de derivação imprópria, pois o termo expresso</p><p>absorve semanticamente o omitido: A (cidade) capital, O (dente) canino, Uma (carta) circular.</p><p>A elipse de um termo já mencionado se chama Zeugma:</p><p>Ex: Carnívoros comem carne; herbívoros, vegetais. (elipse do verbo “comem” presente na</p><p>oração anterior)</p><p>Ex: Os meninos são feitos de sonho; os homens, de planos (elipse da forma composta “são</p><p>feitos”)</p><p>Ex: Eu era feliz; eles, tristes. (elipse do verbo “era”, presente na oração anterior.)</p><p>A Zeugma que subentende verbo já expresso, mas sob outra flexão, é chamada de “complexa”.</p><p>Obs: A Zeugma é um tipo de elipse, então a prova pode tratar o fenômeno pelo termo específico</p><p>“Zeugma” ou pelo termo mais geral “Elipse”. Ambos estão corretos.</p><p>(CÂMARA DE FORTALEZA (CE) / CONSULTOR LEGISLATIVO / 2019 - Adaptada)</p><p>Verifica-se a elipse de um substantivo em Não digo que não, respondia-lhe o alienista; mas a</p><p>verdade é o que Vossa Reverendíssima está vendo. (2º parágrafo)</p><p>Comentários:</p><p>Lembre-se de que elipse é omissão.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>119</p><p>167</p><p>No trecho há omissão do pronome "eu" em "Não digo", mas não de um substantivo, como o item</p><p>afirma. Questão incorreta.</p><p>(STJ / Analista / 2015) No período pré-romano da história ocidental, a sanção tinha fundamento</p><p>religioso e pretensão de satisfação da divindade ofendida pela conduta do ofensor. Nesse</p><p>período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex Talionis — Lex significando lei e Talionis, tal</p><p>qual ou igual. É de onde se 13 extraiu a máxima “Olho por olho, dente por dente”, encontrada,</p><p>inclusive, na Bíblia.</p><p>Acerca das estruturas linguísticas do texto Evolução histórica da responsabilidade civil e efetivação</p><p>dos direitos humanos, julgue o item a seguir.</p><p>Na linha 4, a vírgula que se segue ao vocábulo “Talionis” representa a elipse da forma verbal</p><p>“significando”.</p><p>Comentários:</p><p>Exatamente. A vírgula indica justamente a elipse do verbo:</p><p>Lex significando lei e Talionis, tal qual ou igual.</p><p>Lex significando lei e Talionis significando tal qual ou igual.</p><p>Hipérbato:</p><p>A ordem natural das frases é Sujeito > Verbo > Complementos> Adjuntos. Hipérbato é o nome</p><p>geral para “inversão” sintática, na ordem de termos ou orações.</p><p>Ex: Eu de você tenho saudades. (Eu tenho saudades de você)</p><p>Anacoluto:</p><p>Consiste em mudar uma construção sintática, após uma pausa. Em outras palavras, é a quebra da</p><p>estrutura, que deixa um termo solto, sem função sintática.</p><p>Ex: “Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de</p><p>tão imprestáveis”.</p><p>Observe que o termo “Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa” ficou descolado,</p><p>sem função sintática. Isso ocorre por uma interrupção repentina no fluxo sintático, a oração</p><p>iniciada é abandonada e uma nova formulação sintática se inicia:</p><p>“Os que acompanhavam o enterro, apenas dois o faziam por estima à finada: eram Luís</p><p>Patrício e Valadares.” (MACHADO DE ASSIS)</p><p>“Olha: eu, até de longe, com os olhos fechados, o senhor não me engana.” (GUIMARÃES</p><p>ROSA)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>120</p><p>167</p><p>(DMAE-MG / QUÍMICO / 2020 - Adaptada) Releia o trecho a seguir.</p><p>“— Posso não? Andar descalça, de pé no chão?”</p><p>A figura de linguagem que pode ser percebida na expressão em destaque é o hipérbato.</p><p>Comentário</p><p>O hipérbato é uma inversão brusca da estrutura sintática:</p><p>Não posso andar descalça, de pé no chão?</p><p>“— Posso não? Andar descalça, de pé no chão?”. Questão correta.</p><p>(PREF. JAGUARIÚNA / PROCURADOR JURÍDICO / 2018 - Adaptada)</p><p>Ouviram do Ipiranga as margens plácidas</p><p>De um povo heroico o brado retumbante,</p><p>As figuras de linguagem que podem ser observadas na primeira estrofe é o Hipérbato e a</p><p>Prosopopeia.</p><p>Comentários:</p><p>O hipérbato é a figura de sintaxe que inverte a ordem natural dos termos de uma oração ou</p><p>período. Observe como ficaria diferente se o verso estivesse em ordem natural Sujeito – Verbo –</p><p>Complemento:</p><p>As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.</p><p>Além disso, observamos que ‘as margens do Ipiranga’ foram personificadas, sendo capazes de</p><p>atributos humanos como “ouvir”. Então, também se verifica a prosopopeia ou personificação.</p><p>Questão correta.</p><p>Assíndeto:</p><p>É a ausência de conector num encadeamento de termos:</p><p>Ex: Cheguei, tomei banho, almocei, dormi.</p><p>Veja que o assíndeto tem o efeito estilístico da rapidez:</p><p>“Luciana, inquieta, subia à janela da cozinha, sondava os arredores, bradava com desespero, até</p><p>que ouvia duas notas estridentes, localizava o fugitivo, saía de casa como um redemoinho,</p><p>empurrava as portas, estabanada: — Quero o meu periquito.” (Graciliano Ramos)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>121</p><p>167</p><p>Polissíndeto:</p><p>É a repetição de conectivos, normalmente com função expressiva de repetição ou movimento.</p><p>Ex: Como uma horda de seres vivos, cobríamos gradualmente a terra. Ocupados como quem lavra</p><p>a existência, e planta, e colhe, e vive, e morre, e come. (Clarisse Lispector)</p><p>Silepse:</p><p>É a concordância semântica, feita com uma ideia, em vez de ser feita com termo gramatical</p><p>expresso.</p><p>Silepse de Número:</p><p>Ex: O pessoal ouviu seu disco; gostaram muito. (concordância feita com a ideia plural do</p><p>termo singular “pessoal”)</p><p>Ex: Essa gente é fiel, quando amam um político, não desistem dele nem após sua prisão.</p><p>(O sujeito gramatical é o termo coletivo “gente”, então a concordância é feita no plural: amam e</p><p>desistem.)</p><p>Silepse de Gênero:</p><p>Ex: Senador, Vossa Excelência é muito dedicado.</p><p>(O pronome de tratamento é gramaticalmente feminino, mas a concordância é feita com o sexo</p><p>da pessoa.)</p><p>Silepse de Pessoa:</p><p>Ex: Todos queremos ser felizes.</p><p>(Todos é pronome de terceira pessoa do plural: Todos querem/eles querem. Contudo, a ideia de</p><p>inclusão faz o verbo concordar semanticamente com o pronome “nós”, primeira pessoa do plural.)</p><p>(EBSERH / 2017 - Adaptada)</p><p>A figura de estilo presente em “[...] só de pensar em se sentar em meio a gente que, ao contrário</p><p>delas, estão acompanhadas.” é a silepse.</p><p>Comentários:</p><p>A silepse é a concordância semântica sobre a gramatical, isto é, concorda-se com a ideia em vez</p><p>de concordar-se com o termo gramatical expresso. No texto, temos silepse de número, pois</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>122</p><p>167</p><p>“gente” está no singular e “acompanhadas” está no plural, para concordar com a ideia de</p><p>“pessoas”. Ambas as palavras são femininas, então não há silepse de gênero. Questão correta.</p><p>Pleonasmo:</p><p>É a repetição de ideias, que se materializa na repetição de palavras ou termos da oração:</p><p>Ex: Os problemas, já os resolvi.</p><p>Ex: O lutador, ele já está pronto para o combate.</p><p>Ex: Ao meio entendedor, basta-lhe meia palavra.</p><p>Ex: Que você trabalha muito, isso eu já sei.</p><p>O pleonasmo deve ser um recurso estilístico de reforço; a repetição sem propósito, por pobreza</p><p>vocabular ou desconhecimento do sentido das palavras causa mera redundância e é considerada</p><p>“vício de linguagem”. Então, são consideradas “pleonasmo vicioso” expressões como: “sair para</p><p>fora, entrar para dentro, subir para cima, monopólio exclusivo, principal protaganista, encarar de</p><p>frente, voltar para trás, avançar para frente”. Contudo, tenha cuidado: no contexto de uma obra</p><p>poética, o pleonasmo pode ser utilizado como recurso enfático. Nesse caso, teremos “pleonasmo</p><p>estilístico”.</p><p>Obs: A redundância proposital, com finalidade enfática, também aparece em prova como recurso</p><p>estilístico, de forma análoga ao nome “pleonasmo”. O polissíndeto, por exemplo, é um recurso</p><p>de redundância estilística, pois a repetição do conectivo tem uma finalidade enfática, normalmente</p><p>indicativa de movimento ou intensidade.</p><p>Ex: Fulana trabalha, e batalha, e mata um leão por dia, e não sai do lugar.</p><p>No exemplo acima, a redundância indica um movimento cíclico.</p><p>Anáfora:</p><p>Consiste em repetir a mesma palavra no início de cada verso cada membro da frase.</p><p>Ex: Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele</p><p>morreu desconhecido e só. (Rocha Lima)</p><p>Ex: “Quando não tinha nada eu quis</p><p>Quando tudo era ausência esperei</p><p>Quando tive frio tremi...” (Chico César)</p><p>Dentro do campo das estruturas marcadas por “repetição”, temos também figuras bem</p><p>específicas:</p><p>Quiasmo:</p><p>Inversão da ordem nas partes simétricas de uma construção com dois membros:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>123</p><p>167</p><p>“Era uma mosca azul, asas de outro e granada/(...) E zumbia, e voava, e voava, e zumbia.”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>“E foi de ziguezague, veio de zaguezigue.” (Guimarães Rosa)</p><p>Epizeuxe:</p><p>É a repetição na sequência imediata das palavras (sem inversão):</p><p>Ex: Ele é pobre, pobre, pobre...</p><p>Ex: “Café com pão</p><p>Café com pão</p><p>Café com pão</p><p>Virge Maria que foi isso maquinista?” (Manuel Bandeira)</p><p>(Engenheiro Civil / 2017 - Adaptada) Nos enunciados “Mas o presente, nessa velocidade, é um</p><p>pretérito contínuo” e “nosso mundo interno ficou a oceanos de nós”, ocorre, respectivamente,</p><p>ironia e catacrese.</p><p>Comentários:</p><p>No trecho temos antítese nos antônimos “presente” e “pretérito” e hipérbole em “a oceanos” de</p><p>nós, expressão exagerada de distância entre nós e nosso mundo interno. Questão incorreta.</p><p>(METROFOR-CE / 2017) Assinale a opção em que a figura de linguagem está corretamente</p><p>identificada.</p><p>a) “... cuidar do mundo e vigiar o mundo, e gritar os seus brados... que ninguém escuta e chorar...</p><p>as desgraças previsíveis e carpir junto com os demais...”.— Polissíndeto.</p><p>b) “O inquieto coração que ama e se assusta e se acha responsável pelo céu e pela terra, o</p><p>insolente coração não deixa.”— Ironia.</p><p>c) “...não que o mundo lhe agradeça nem saiba sequer que esse estúpido coração existe.”—</p><p>Perífrase.</p><p>d) “...o misterioso sentimento de fraternidade que não acha nenhuma China demasiado</p><p>longe...”— Catacrese..</p><p>Comentários:</p><p>O polissíndeto é a repetição de conectivos, como percebemos na repetição da conjunção</p><p>coordenativa aditiva E:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>124</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>a) “... cuidar do mundo e vigiar o mundo, e gritar os seus brados... que ninguém escuta e chorar...</p><p>as desgraças previsíveis e carpir junto com os demais...”. — Polissíndeto.</p><p>Vejamos o problema das demais alternativas:</p><p>b) “O inquieto coração que ama e se assusta e se acha responsável pelo céu e pela terra, o</p><p>insolente coração não deixa.” — PERSONIFICAÇÃO OU PROSOPOPEIA (o órgão coração ganha</p><p>a aptidão humana de amar).</p><p>c) “...não que o mundo lhe agradeça nem saiba sequer que esse estúpido coração existe.” —</p><p>METONÍMIA, uso da parte (as pessoas do mundo) pelo todo (o mundo).</p><p>d) “...o misterioso sentimento de fraternidade que não acha nenhuma China demasiado longe...”</p><p>— METONÍMIA, uso do nome próprio China como se fosse um nome comum e houvesse várias</p><p>“chinas”.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>125</p><p>167</p><p>FIGURAS DE SOM</p><p>Os sons também podem ser usados com finalidade expressiva, sugerindo no plano fônico sentidos</p><p>coerentes com a mensagem semântica do texto.</p><p>Vejamos os principais recursos estilísticos de som.</p><p>Aliteração:</p><p>Repetição sistemática de consoantes iguais ou semelhantes.</p><p>Ex: “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.</p><p>Com seu único velho vestido cada dia mais curto” (Dalla, Pallotino, Chico Buarque)</p><p>Observe a repetição dos sons de /r/ e /p/ na letra acima. O efeito, além de sonoro, é também</p><p>semântico: a consoante P é oclusiva, produzida pelo fechamento da boca, pelo impedimento</p><p>quase total da saída de ar. Essa característica é coerente com o sentido de imobilidade da mulher</p><p>no cais.</p><p>Nos versos abaixo, os sons de /b/ e /t/ sugerem um som de impacto, de explosão. Se alguém</p><p>tentar imitar o som de um tiro ou de uma bomba, vai precisar justamente dessas consoantes.</p><p>Ex: “Bomba atômica que aterra</p><p>Pomba atônita da paz</p><p>Pomba tonta, bomba atômica…” (Drummond)</p><p>Como se observa, o uso estilístico é elaborado, poético, não óbvio e não gratuito.</p><p>Assonância:</p><p>Repetição sistemática de vogal.</p><p>Ex: "Sou Ana, da cama / da cana, fulana, bacana / Sou Ana de Amsterdam." (Chico</p><p>Buarque).</p><p>Onomatopeia:</p><p>Uso de palavra ou conjunto de palavras para imitar sons e ruídos.</p><p>Ex: "E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha</p><p>no pano". (Machado de Assis)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>126</p><p>167</p><p>(DPE-RJ / TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA / 2019)</p><p>Muitas frases publicitárias ou poéticas utilizam repetições ou semelhanças fônicas a fim de</p><p>melhorar o seu efeito; a frase em que essa utilização NÃO está presente é:</p><p>A) “Quem te viu, quem te vê”;</p><p>B) “Príncipe veste hoje o homem de amanhã”;</p><p>C) “O rato roeu a roupa do rei de Roma”;</p><p>D) “Air France: vá e volte voando”;</p><p>E) “Um rei fraco faz fraca a forte gente”.</p><p>Comentários:</p><p>Esta questão é sobre as figuras sonoras. Vejamos as alternativas:</p><p>A) ERRADA. Há ocorrência de aliteração em /t/ e /v/.</p><p>B) CORRETA. Aqui, ocorre uma antítese: hoje x amanhã.</p><p>C) ERRADA. Há ocorrência de aliteração em /r/.</p><p>D) ERRADA. Há ocorrência de aliteração em /v/.</p><p>E) ERRADA. Há ocorrência de aliteração em /f/.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>(TRE-PI–Analista – 2017)</p><p>A respeito da representação dos sons e ruídos, no segundo quadrinho, julgue o item a seguir.</p><p>O autor utiliza o recurso denominado onomatopeia, ao empregar caracteres alfabéticos para</p><p>representar os referidos sons e ruídos.</p><p>Comentários:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>127</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>Sim. O segundo quadrinho traz a figura da onomatopeia, cuja função e reproduzir com caracteres</p><p>escritos os sons e ruídos da queda do personagem. Questão correta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>128</p><p>167</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - FIGURAS DE LINGUAGEM -</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (PREF. GRAVATAL / Procurador / 2024)</p><p>Assinale a alternativa em que a figura de linguagem disposta é CORRETAMENTE exemplificada.</p><p>A) Antítese→ “Cai a tinta da treva sobre o mundo.”.</p><p>B) Sinestesia→ “Pedrinho, sem mais palavras, deu rédea e, lept! lept! arrancou estrada afora.”.</p><p>C) Hipérbole→ “Comeu grama pela raiz.”.</p><p>D) Onomatopeia→ “O grito friorento das marrecas povoava de terror o ronco medonho da</p><p>cheia.”.</p><p>E) Metáfora→ “O pavão é um arco-íris de plumas.”.</p><p>Comentários:</p><p>A única correta é a que traz um exemplo de metáfora:</p><p>E Metáfora→ “O pavão é um arco-íris de plumas.”</p><p>Há uma comparação simbólica implícita, sem um conectivo comparativo expresso.</p><p>Vejamos as demais:</p><p>A) Metáfora→ “Cai a tinta da treva sobre o mundo". A antítese é a figura das ideias opostas.</p><p>B) Onomatopeia (imitação gráfica de sons(→ “Pedrinho, sem mais palavras, deu rédea e, lept!</p><p>lept! arrancou estrada afora.”</p><p>A Sinestesia é a figura que mistura percepções sensoriais: Ruído áspero; Voz cortante; Cor</p><p>nauseante.</p><p>C) Eufemismo (suavização de uma ideia)→ “Comeu grama pela raiz.”.</p><p>Hipérbole é a figura do exagero: Estou morrendo de fome.</p><p>D) Onomatopeia→ “O grito friorento das marrecas povoava de terror o ronco medonho da</p><p>cheia.”.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>2. (PREF. GRAVATAL / Procurador / 2024)</p><p>Dado o excerto:</p><p>“Deixa sua marca no meu dia a dia Nesse misto de prazer e agonia (...)”</p><p>Assinale a figura de linguagem reconhecível no fragmento:</p><p>A) Catacrese.</p><p>B) Antítese.</p><p>C) Sinédoque.</p><p>D) Anacoluto.</p><p>E) Quiasmo.</p><p>Comentários:</p><p>A antítese é a figura dos opostos, e encontramos essa oposição direta entre "prazer" e "agonia".</p><p>Vejamos as demais:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>129</p><p>167</p><p>A Catacrese = é a metáfora já cristalizada na língua, por ser muito frequente. É usada</p><p>normalmente para suprir a falta de um termo que não existe ou não é adequado.</p><p>Ex: Embarcar no avião; Braço da cadeira; Bico do bule; Pé da mesa.</p><p>C Sinédoque= é uma espécie de metonímia em que se substitui:</p><p>A parte pelo todo (ou o todo pela parte)</p><p>Exemplo: Trabalhar para ter meu próprio teto. (casa)</p><p>A classe pelo indivíduo (ou o indivíduo pela classe)</p><p>Exemplo: O homem destrói a natureza. (os seres humanos)</p><p>O singular pelo plural (ou o plural pelo singular)</p><p>Exemplo: O candidato deverá levar caneta azul. (todos os candidatos)</p><p>D Anacoluto = figura de linguagem em que o fluxo da sentença é interrompido e o termo</p><p>separado fica sem função sintática:</p><p>Exemplo: Esse seu jeito, sua forma de falar me irrita!</p><p>E Quiasmo = inversão da ordem das palavras, em duas frases que se opõem.</p><p>Exemplo: «Qual vermelhas as armas faz de brancas» (Camões).'</p><p>Gabarito letra B.</p><p>3. (PREF. MIRACEMA / Cuidador / 2024)</p><p>Segundo definição disposta na Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (Cegalla, 2007),</p><p>chama-se perífrase “uma expressão que designa os seres por meio de algum de seus atributos ou</p><p>de um fato que os celebrizou”. Dão-se exemplos populares em dizer “rei do futebol” para</p><p>referir-se ao jogador Pelé ou “rainha dos baixinhos” para fazer alusão à apresentadora infantil</p><p>Xuxa.</p><p>Um exemplo desse fenômeno linguístico no texto se dá quando o autor cita:</p><p>A) “última flor do Lácio” para referir-se à língua portuguesa. (1º§)</p><p>B) “pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas” para referir-se aos americanos. (4º§)</p><p>C )“importada dos Estados Unidos” para referir-se à sua antiga máquina de escrever. (7º§)</p><p>D) “uma revolução na grafia” para referir-se à mais recente reforma ortográfica da língua</p><p>portuguesa. (6º§)</p><p>Comentários:</p><p>Como podemos ver no enunciado, a perífrase é uma espécie de "apelido célebre", que identifica</p><p>imediatamente o seu referente.</p><p>A "última flor do Lácio" é perífrase para a Língua Portuguesa, que ficou célebre em um poema</p><p>de Olavo Bilac.</p><p>Nas demais alternativas, não há qualquer relação com o conceito de perífrase.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>4. (Prefeitura De Joinville / 2024)</p><p>Eu vi Olívia. Ela estava na última mesa, depois de algumas outras mesas ocupadas, sozinha,</p><p>escrevendo. Em</p><p>volta, um silêncio que as mesas barulhentas, os carros que passavam, as pessoas</p><p>que corriam não podiam interromper. Ela escrevia sem fazer a menor ideia de que aquele era o</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>130</p><p>167</p><p>meu lugar. Era onde eu me sentia melhor, era meu por obrigação de me sentir melhor. Onde eu</p><p>me esquecia menos. Lembrar se tornou prioridade absoluta. Pensei: vou pedir que ela me</p><p>devolva, ou que me ceda, para não ser agressiva, o lugar onde me sinto melhor. Tenho uma</p><p>recomendação expressa de meu médico de me sentir melhor sempre que possível. E seria</p><p>possível se ela saísse de lá e me deixasse sentar e folhear os livros do sebo, que tão bem me</p><p>fazem quando me lembram de que sempre haverá outra realidade para onde me retirar. Pensei</p><p>em ir até ela e pedir gentilmente que saísse, mas vi que se entregava consumida a uma escrita</p><p>sem pausas.</p><p>Eu vi Olívia. Meu Deus, como eu vi Olívia! Cabelo ruivo, olhos verdes, linda, linda,</p><p>desconcertantemente linda e atenta a alguma coisa que borbulhava dentro dela. Talvez linda</p><p>porque imersa em borbulhas. Não, definitivamente não apenas. Linda pelos olhos verdes, o</p><p>cabelo ruivo e os dentes sem sombras. Linda pela larga atmosfera triste que emoldurava seus</p><p>gestos. Vestia verde-oliva. Olívia e oliva combinavam. Ela sabia. Respirava como quem sabia.</p><p>Ocorreu-me que ela seria capaz de coisas improváveis se eu interrompesse a frase que escrevia</p><p>obstinada, fazendo com suas ideias o que alfinetes fazem com balões. Acho. Foi bom não ter</p><p>certeza. Só avancei porque minhas certezas se evaporaram; eu não as tenho desde que</p><p>envelheci. Continuei indo em sua direção, no meu passo de velha senhora. Eu já estava quase</p><p>chegando, quase atravessando o silêncio de Olívia, quando ela parou e chorou. Fez com que eu</p><p>parasse também, não podia pedir a alguém chorando que saísse de onde estava para que eu me</p><p>sentisse melhor. Ela enxugou com o punho as lágrimas, que voltavam a escorrer desobedientes.</p><p>Punhos oliva secando lágrimas transparentes, tudo enchia meus olhos ávidos de literatura. Ela</p><p>relia o que havia escrito, chorava, e eu suspeitava que, por um segundo, um miserável segundo,</p><p>também ria. Olívia chorava e ria. E eu fiquei ali, na fronteira entre o barulho e o silêncio, vendo</p><p>aquela menina, seguramente uma menina se comparada a mim, suspender meu próprio caos</p><p>como se fosse mágica.</p><p>(Carla Madeira. A natureza da mordida. 1.a ed. Rio de Janeiro: Record, 2022 - com adaptações).</p><p>A repetição do período “Eu vi Olívia.” no início do primeiro e do segundo parágrafos do texto</p><p>10A2-I demonstra o uso da figura de linguagem denominada</p><p>A) pleonasmo.</p><p>B) anacoluto.</p><p>C) anáfora.</p><p>D) elipse.</p><p>E) hipérbato.</p><p>Comentários:</p><p>A repetição de estruturas no início de parágrafos ou estrofes é classificada como anáfora.</p><p>A pleonasmo: repetição de um termo sintático, por motivo estilístico:</p><p>Ex: Aos inimigos, não lhes darei nem a justiça.</p><p>B anacoluto: estrutura em que um termo fica "solto", sem função sintática no período:</p><p>Ex: Olha: eu, até de longe, com os olhos fechados, o senhor não me engana. (Guimarães Rosa)</p><p>Ex: E o desgraçado, tremiam-lhe as pernas, sufocando-lhe a tosse. (Almeida Garrett)</p><p>D elipse: omissão de um termo.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>131</p><p>167</p><p>Ex: Eu amo Português; ela, matemática. (ama matemática)</p><p>E hipérbato: inversão na ordem direta dos termos.</p><p>Ex: “Sobre o banco de pedra que ali tens/ Nasceu uma canção.” (Vinícius de Moraes)</p><p>Gabarito letra C.</p><p>5. (PC SC / Delegado / 2024)</p><p>Assinale a frase que mostra uma estrutura de antíteses, ou seja, uma oposição semântica de</p><p>palavras.</p><p>A) Não há cura para o nascimento e para a morte a não ser usufruir o intervalo.</p><p>B) Amanhã não será como ontem.</p><p>C) Eu gosto dos sonhos do futuro mais do que da história do passado.</p><p>D) Os eventos futuros projetam suas sombras muito antes.</p><p>E) Escreve-se a história para narrar e não para provar.</p><p>Comentários:</p><p>A antítese é a figura baseada numa oposição diametral entre sentidos, um sendo o contrário do</p><p>outro.</p><p>Portanto, temos antítese entre "nascimento" e "morte", oposição entre início e fim da vida.</p><p>Vejamos as demais:</p><p>B) Amanhã não será como ontem.</p><p>Cuidado, "amanhã" não é o contrário de "ontem", são tempos diferentes, mas temos o "hoje".</p><p>Não é um par binário.</p><p>C) Eu gosto dos sonhos do futuro mais do que da história do passado.</p><p>Vale aqui o alerta anterior, "futuro" não é o contrário de "passado", são tempos diferentes, mas</p><p>temos o "presente". Não é um par binário.</p><p>D) Os eventos futuros projetam suas sombras muito antes.</p><p>Pelo mesmo argumento das anteriores, "futuro" e "antes" não forma antítese.</p><p>E) Escreve-se a história para narrar e não para provar.</p><p>"narrar" não é o contrário de "provar".</p><p>Gabarito letra A.</p><p>6. (Câmara Municipal de São Paulo / Técnico / 2024)</p><p>Assinale a frase que se estrutura em uma figura de linguagem diferente da metáfora.</p><p>A) Um ninho é uma fruta misteriosa que canta.</p><p>B) Uma casa sem gato é um aquário sem peixe.</p><p>C) O galo é o trombeteiro da manhã.</p><p>D) O morcego é o anjo do rato.</p><p>E) O livro vendido não era um Machado de Assis.</p><p>Comentários:</p><p>Metáforas são comparações simbólicas com foco em um elemento comum, estruturada sem um</p><p>conectivo comparativo expresso.</p><p>Temos metáforas em todas as alternativas, exceto na letra E, em que ocorre metonímia:</p><p>E O livro vendido não era um Machado de Assis.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>132</p><p>167</p><p>A substituição do autor (Machado de Assis) pela obra é um dos casos mais cobrados dessa figura</p><p>de linguagem. Vejamos os exemplos clássicos de prova:</p><p>Autor pela obra: Adoro ler Clarice Lispector</p><p>Ser por seu atributo notório ou estado: As grávidas sofrem muito. (as mulheres grávidas)</p><p>Continente pelo conteúdo: A chaleira está fervendo (a água contida na chaleira)</p><p>Coisa por sua origem: Comprei garrafas de porto (vinho do porto)</p><p>Causa pelo efeito: Eu vivo do suor do meu rosto.</p><p>Abstrato pelo concreto: Vamos enganar a vigilância (os vigilantes)</p><p>Concreto pelo abstrato: Precisamos aumentar o cérebro (a inteligência)</p><p>Gabarito letra E.</p><p>7. (Pref. São José dos Campos / Agente / 2024)</p><p>Crescimento Zero</p><p>Alex Grijelmo</p><p>Parece difícil que nos resignemos a não crescer. O crescimento de qualquer de nossas posses</p><p>forma parte das ideias positivas. Hão de crescer as crianças, os músculos, os seios, nossos</p><p>negócios e, obviamente, também a economia. Este caso é, porém, o mais transcendental, porque</p><p>mesmo quando a economia não cresce, dizemos que cresceu: porque “cresceu zero”.</p><p>O eufemismo que está presente em “crescimento zero” consegue unir um conceito positivo</p><p>(crescimento) com outro negativo (o não-crescimento), para neutralizar o efeito deste (e, além</p><p>disso, se apela a um número que não é exatamente negativo: o zero).</p><p>Os economistas e os políticos empregam muito bem esses vocábulos para contentar-nos,</p><p>mesmo quando a economia decresce, porque então falam de “crescimento negativo”.</p><p>Vejamos o lado bom da coisa, porque devemos agradecer o fato de que as pessoas das</p><p>ciências tenham sabido escolher muito bem as palavras, ainda que seja para esconder os</p><p>números.</p><p>O texto fala de um tipo de figura: o eufemismo.</p><p>Assinale a frase abaixo que exemplifica um caso de eufemismo.</p><p>A) O pátio do supermercado estava um deserto.</p><p>B) O carro era um monumento!</p><p>C) O policial conseguiu prender o ladrão do shopping.</p><p>D) O acusado faltou com a verdade perante o juiz.</p><p>E) O menino soltou uma enxurrada de palavrões.</p><p>Comentários:</p><p>O eufemismo é</p><p>a figura da suavização, é usar uma forma mais branda de expressar uma</p><p>informação, geralmente desagradável.</p><p>Ex: Ele passou dessa para uma melhor. (morreu)</p><p>Ex: João era desprovido de beleza. (era feio)</p><p>Ex: O político subtraiu recursos do tesouro. (roubou)</p><p>Temos eufemismo em:</p><p>D O acusado faltou com a verdade perante o juiz.</p><p>"faltou com a verdade" é uma forma suavizada para "mentiu".</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>133</p><p>167</p><p>Em A, B e E, temos um exagero, uma hipérbole. Em C, o sentido é literal.</p><p>Gabarito letra D.</p><p>8. (IPEA / SUPERIOR / 2024)</p><p>(FERNANDES JR., O. Cada vez mais distantes. Desafios do desenvolvimento, Brasília, DF, ano 2, n.16, nov. 2005.</p><p>Disponível em: https://</p><p>repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/12501/1/Desafios_Desenvolvimento_v.2_n.16_2005_cada_vez_mais_distan</p><p>e.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023. Adaptado).</p><p>Observa-se, no desenvolvimento do Texto XIII, o uso da figura de retórica</p><p>A) eufemismo, ao usar o termo “mirrado” (parágrafo 1).</p><p>B) metáfora, ao apontar “o fosso que separa as nações” (parágrafo 1).</p><p>C) metonímia, ao nomear as Nações Unidas e o Banco Mundial como “entidades” (parágrafo 1).</p><p>D) perífrase, ao referir-se à Coreia do Norte como o “último bastião do comunismo” (parágrafo</p><p>1).</p><p>E) hipérbole, ao dizer que “os 20% mais ricos da população mundial respondiam por 86% do</p><p>consumo total” (parágrafo 1).</p><p>Comentários:</p><p>Em “o fosso que separa as nações”, temos metáfora. Fosso é um buraco fundo, que representa</p><p>o abismo, a distância, entre a riqueza das nações.</p><p>A) não há eufemismo, figura da suavização.</p><p>C) não há metonímia, pois "entidades" é um hiperônimo, termo geral que substitui os referentes</p><p>mencionados.</p><p>D) não há perífrase, que é a figura que substitui um termo por uma expressão com sua</p><p>característica ou atributo marcante, universalmente conhecido, ou um "apelido" consagrado.</p><p>Ex: Amazônia=Pulmão do mundo.</p><p>E) não há hipérbole, figura do exagero, pois os dados são precisos, não são estilisticamente</p><p>exagerados.</p><p>Gabarito: letra B</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>134</p><p>167</p><p>9. (GOVERNO-DF / POLÍCIA PENAL / 2022)</p><p>Em “[...] talvez fosse hoje meio barra-pesada [...]”, a expressão destacada exemplifica a figura de</p><p>linguagem “pleonasmo”, uma vez que não está sendo utilizada em seu sentido literal e dispensa</p><p>o adjetivo “pesada”, cuja presença gera uma redundância.</p><p>Comentários:</p><p>Pleonasmo é a repetição de ideias, por motivo de ênfase:</p><p>O meu segredo, confessei-o a todos.</p><p>A mim não me enganas.</p><p>Existe o "vício de linguagem" chamado pleonasmo vicioso, em que a repetição representa</p><p>redundância desnecessária e pobreza de vocabulário: subir para cima, descer para baixo, elo de</p><p>ligação, encarar de frente, consenso geral, conclusão final etc...</p><p>Não é o que ocorre no texto, que poderia ser encaixado num caso de metáfora.</p><p>Gabarito incorreto.</p><p>10. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas</p><p>BBC Ideas</p><p>20 fevereiro 2022</p><p>Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras —</p><p>sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura. Mas por que são tão irresistíveis? Experimentos</p><p>científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando</p><p>optamos por certos alimentos.</p><p>Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância</p><p>magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de</p><p>recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.</p><p>Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é</p><p>especialmente desenvolvida em humanos e primatas. Nela, grupos de neurônios respondem a</p><p>diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e</p><p>quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece. Duas</p><p>coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.</p><p>Aspecto social</p><p>Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas</p><p>escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e</p><p>na sociedade também é complexa.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>135</p><p>167</p><p>De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de</p><p>Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer. "O que está disponível no</p><p>supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas</p><p>lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de</p><p>saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.</p><p>No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para</p><p>criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis. E podemos nos ajudar entendendo</p><p>como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.</p><p>Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando</p><p>optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não</p><p>pelo teor em si.</p><p>No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de</p><p>recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e</p><p>fazer escolhas saudáveis.</p><p>(Adaptado de: . Acesso em: 24 fev. 2022).</p><p>Considerando os usos de elementos gramaticais e os sentidos produzidos no texto, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) O pronome destacado no trecho “Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a</p><p>nossa vontade do que outras [...]” tem por função particularizar elementos.</p><p>B) O advérbio destacado no trecho “[...] se você entrasse em uma máquina de ressonância</p><p>magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de</p><p>recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.” introduz uma metáfora.</p><p>C) A preposição em destaque no trecho “Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar</p><p>em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.” expressa o sentido de adição de</p><p>informações.</p><p>D) A conjunção destacada no trecho “Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a</p><p>nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.” expressa o</p><p>sentido de algo principal.</p><p>E) A preposição destacada no trecho “No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que</p><p>acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.”</p><p>expressa o sentido de finalidade.</p><p>Comentários:</p><p>Vejamos:</p><p>A) Incorreto. O pronome indefinido indica quantidade vaga, imprecisa.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>136</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>B) Incorreto. Introduz uma comparação. Não parece, mas esta é uma questão muito técnica de</p><p>figura de linguagem. A metáfora é uma comparação sem o elemento conectivo expresso.</p><p>Ex: Você é o cérebro da empresa.</p><p>Já a comparação ou símile, também uma figura de linguagem, traz como elemento distintivo o</p><p>conector comparativo expresso:</p><p>Ex: Você é como um pai para mim.</p><p>C) Incorreto. "E" é conjunção, não é preposição.</p><p>D) Incorreto.</p><p>"Sobretudo" não é conjunção, é advérbio.</p><p>Gabarito Letra E.</p><p>11. (GOVERNO-DF / POLÍCIA PENAL / 2022)</p><p>Em “[...] talvez fosse hoje meio barra-pesada [...]”, a expressão destacada exemplifica a figura de</p><p>linguagem “pleonasmo”, uma vez que não está sendo utilizada em seu sentido literal e dispensa</p><p>o adjetivo “pesada”, cuja presença gera uma redundância.</p><p>Comentários:</p><p>Pleonasmo é a repetição de ideias, por motivo de ênfase:</p><p>O meu segredo, confessei-o a todos.</p><p>A mim não me enganas.</p><p>Existe o "vício de linguagem" chamado pleonasmo vicioso, em que a repetição representa</p><p>redundância desnecessária e pobreza de vocabulário: subir para cima, descer para baixo, elo de</p><p>ligação, encarar de frente, consenso geral, conclusão final etc...</p><p>Não é o que ocorre no texto, que poderia ser encaixado num caso de metáfora.</p><p>Gabarito incorreto.</p><p>12. (CÂM. DE TERESINA / ASS. LEGISLATIVO / 2021)</p><p>Em “O sistema de produção em massa é destinado a alimentar uma sociedade faminta pelo</p><p>consumismo.”, as palavras em destaque estão sendo utilizadas para indicar uma figura de</p><p>linguagem denominada</p><p>A) eufemismo.</p><p>B) hipérbole.</p><p>C) antítese.</p><p>D) personificação.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>137</p><p>167</p><p>E) onomatopeia</p><p>Comentários:</p><p>Percebam que "sistema de produção" é um ente abstrato personificado, é um processo, tratado</p><p>aqui de forma figurada como se fosse uma pessoa. A sociedade também é um ente plural e</p><p>abstrato, que não sente "fome" em sentido literal. "Faminta" aqui representa a demanda do</p><p>consumismo. Então, temos a personificação do sistema que alimenta e da sociedade que se</p><p>sente faminta.</p><p>OBS: Para aprofundar um pouco... Observem que não aparece "metáfora" entre as opções, nem</p><p>poderia. A personificação aqui já acontece por um processo metafórico. Então, a figura de</p><p>linguagem mais precisa é a personificação ou prosopopeia.</p><p>Gabarito Letra D.</p><p>13. (MPE-RS / TÉCNICO / 2021)</p><p>COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS</p><p>Pilar Jericó - 11 MAI 2021</p><p>Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que</p><p>desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado</p><p>em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como</p><p>concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de</p><p>uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando</p><p>nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão</p><p>pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas</p><p>práticas.</p><p>Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto</p><p>que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou</p><p>menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é</p><p>algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que</p><p>nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas</p><p>paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns</p><p>exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e</p><p>nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos.</p><p>[...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer</p><p>várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A</p><p>adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos</p><p>ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado</p><p>um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos</p><p>ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>138</p><p>167</p><p>navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta,</p><p>obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que</p><p>gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um</p><p>curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais</p><p>a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo?</p><p>Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício</p><p>não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu</p><p>quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por</p><p>alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.</p><p>Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos,</p><p>temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um</p><p>personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre</p><p>nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na</p><p>realidade e a definir objetivos concretos.</p><p>Adaptado de:</p><p>https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.</p><p>Acesso em: 14 mai. 2021.</p><p>Quais são as figuras de linguagem presentes nos excertos “Os velhos sonhos atuam como faróis</p><p>[...]” e “[os velhos sonhos] não são cartas de navegação [...]”, respectivamente?</p><p>A) Comparação e metáfora.</p><p>B) Metáfora e comparação.</p><p>C) Analogia e metonímia.</p><p>D) Metáfora e símile.</p><p>E) Símile e comparação.</p><p>Comentários:</p><p>A diferença sutil entre "comparação ou símile" e "metáfora" é o elemento comparativo explícito.</p><p>Em “Os velhos sonhos atuam como faróis [...]”, temos o "como", conjunção comparativa,</p><p>elemento expresso. Logo, temos "comparação ou símile".</p><p>Já em “[os velhos sonhos] não são cartas de navegação [...]”, a comparação é implícita, logo não</p><p>há elemento comparativo expresso; assim, temos uma metáfora.</p><p>Gabarito Letra A.</p><p>14. (MPE-RS / TÉCNICO / 2021)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>139</p><p>167</p><p>Qual é a figura de linguagem presente nos excertos “Inclusive fico simplesmente feliz em ouvir</p><p>quinhentas vezes em seguida ‘A banda’ [...]” e “[...] você, minha amiguinha, é mil vezes mais</p><p>cândida do que nós.”?</p><p>A) Hipérbole.</p><p>B) Eufemismo.</p><p>C) Metáfora.</p><p>D) Pleonasmo.</p><p>E) Gradação.</p><p>Comentários:</p><p>A música não foi de fato ouvida" quinhentas vezes". Aqui temos um exagero enfático: a figura de</p><p>linguagem é a hipérbole.</p><p>Gabarito Letra A.</p><p>15. (DMAE-MG / TÉC. SEGURANÇA DO TRABALHO / 2020)</p><p>O texto I compara, de modo figurado, o estado de reclusão em que muitos usuários</p><p>excessivos de celulares se encontram com a condição de pessoas que vivem em ilhas. Tal</p><p>recurso expressivo pode ser classificado como</p><p>A) metonímia.</p><p>B) sinédoque.</p><p>C) catacrese.</p><p>D) metáfora.</p><p>Comentário</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>140</p><p>167</p><p>Se temos uma comparação simbólica, em que o abstrato se aproxima do concreto por uma</p><p>coincidência de características, temos uma metáfora. Gabarito letra D.</p><p>16. (PREFEITURA DE VILA VELHA-ES / PROFESSOR / 2020)</p><p>Observe o período abaixo.</p><p>“A manhã,</p><p>toldo de um tecido tão aéreo</p><p>que, tecido, se eleva por si: luz balão.”</p><p>Quantos aos aspectos gramatical, sintático e semântico, pode-se fazer a seguinte análise:</p><p>No período há duas metáforas.</p><p>Comentário:</p><p>No primeiro verso, o eu-lírico (voz de um poema) compara a manhã a um toldo, objeto físico</p><p>que cobre uma local, porque a manhã, o céu, simbolicamente, “cobre o dia”; sendo o tecido</p><p>desse toldo metafórico o céu, o tecido é “aéreo”. Depois, na segunda metáfora, a luz eleva-se</p><p>por si mesma, como se eleva um balão. Questão correta.</p><p>17. (PREF. DE BARÃO DE COCAIS-MG / ASS. SOCIAL / 2020)</p><p>Releia este trecho.</p><p>“O achado acendeu um alerta que ecoou pelo mundo – cada vez mais temeroso com a</p><p>capacidade que micro-organismos têm demonstrado em driblar tratamentos à base de</p><p>antibióticos.”</p><p>A figura de linguagem que confere características humanas a objetos ou animais, como ocorre</p><p>nesse trecho, é chamada de</p><p>A) metáfora.</p><p>B) prosopopeia.</p><p>C) sinestesia.</p><p>D) metonímia.</p><p>Comentário</p><p>A figura de linguagem que humaniza os animais é a “prosopopeia”, também chamada de</p><p>personificação. Gabarito letra B.</p><p>18. (PREFEITURA DE VILA VELHA-ES / PROFESSOR / 2020)</p><p>No verso “Um galo sozinho não tece uma manhã” há o recurso expressivo denominado:</p><p>A) prosopopeia.</p><p>B) metáfora.</p><p>C) metonímia.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>141</p><p>167</p><p>D) eufemismo.</p><p>E) catacrese.</p><p>Comentário</p><p>Literalmente, um galo não pode tecer nada; então, a atribuição de traço ou comportamento</p><p>humano a um animal configura figura linguagem, chamada personificação ou prosopopeia.</p><p>Veremos a seguir as demais figuras mencionadas nas alternativas. Gabarito letra A.</p><p>19. (DMAE-MG / QUÍMICO / 2020)</p><p>Releia o trecho a seguir.</p><p>“— Posso não? Andar descalça, de pé no chão?”</p><p>A seguinte figura de linguagem pode ser percebida na expressão em destaque:</p><p>A) Hipérbole.</p><p>B) Hipérbato.</p><p>C) Eufemismo.</p><p>D) Anáfora.</p><p>Comentário</p><p>O hipérbato é uma inversão brusca da estrutura sintática:</p><p>Não posso andar descalça, de pé no chão?</p><p>“— Posso não? Andar descalça, de pé no chão?”</p><p>a) Hipérbole – figura do exagero: “chorei rios de lágrimas”</p><p>c) Eufemismo – figura da suavização: “Ele descansou em paz” = morreu.</p><p>d) Anáfora – repetição de uma estrutura no começo dos versos:</p><p>Ex: “Quando não tinha nada eu quis</p><p>Quando tudo era ausência esperei</p><p>Quando tive frio tremi...” (Chico César)</p><p>Gabarito letra B.</p><p>20. (PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES (ES) / 2020)</p><p>Na frase “Ela tem uma pele de pêssego.”, há uma figura de linguagem denominada:</p><p>A) metonímia</p><p>B) eufemismo</p><p>C) metáfora</p><p>D) hipérbole</p><p>E) prosopopeia</p><p>Comentários:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>142</p><p>167</p><p>Temos nas alternativas: metonímia (um termo por outro similar, sem perder a proximidade de</p><p>sentidos), eufemismo (palavra ou expressão por outra mais "suave"), metáfora (real sentido por</p><p>um sentido simbólico), hipérbole (exagero proposital para enfatizar uma ideia) e</p><p>prosopopeia/personificação (ações ou características de seres vivos a algo inanimado).</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>21. (PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA (ES) / 2020)</p><p>Em “João morreu no doce contato das águas plácidas da Lagoa.”, ocorre a seguinte figura de</p><p>linguagem:</p><p>A) metáfora</p><p>B) sinestesia</p><p>C) paradoxo</p><p>D) metonímia</p><p>E) antonomásia</p><p>Comentários:</p><p>Em "doce contato", temos sinestesia - figura de linguagem caracterizada por combinar termos</p><p>que remetem aos sentidos do corpo humano: audição, paladar, tato, visão e olfato. Gabarito:</p><p>Letra B.</p><p>22. (MARINHA DO BRASIL / 2020)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>143</p><p>167</p><p>Na frase "O som de minha máquina é macio." (§1), a característica macio é atribuída à palavra</p><p>som, que só é feita figuradamente. Essa figura de linguagem é denominada:</p><p>A) sinestesia</p><p>B) catacrese</p><p>C) metonímia</p><p>D) hipérbato</p><p>E) anacoluto</p><p>Comentários:</p><p>Mais um caso de sinestesia, misturando audição ("som") com tato ("macia"). Gabarito: Letra A.</p><p>23. (ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS / 2019)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>144</p><p>167</p><p>Assinale a alternativa correspondente à figura de linguagem presente no terceiro parágrafo do</p><p>texto.</p><p>A) Catacrese</p><p>B) Comparação</p><p>C) Pleonasmo</p><p>D) Eufemismo</p><p>E) Paradoxo</p><p>Comentários:</p><p>No terceiro parágrafo, o autor compara sua admiração por José de Alencar a que o poeta</p><p>alemão Heine tinha por Napoleão Bonaparte. Gabarito: Letra B.</p><p>24. (MARINHA DO BRASIL / 2019)</p><p>A Pêndula</p><p>Sai dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo</p><p>que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da</p><p>pêndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco, parecia dizer a cada</p><p>golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava então um velho diabo, sentado</p><p>entre dois sacos, o da vida e da morte, a tirar as moedas da vida para dá-las à morte, e a</p><p>contá-las assim:</p><p>- Outra de menos...</p><p>- Outra de menos...</p><p>- Outra de menos...</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>145</p><p>167</p><p>- Outra de menos...</p><p>O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para que ele não deixasse de</p><p>bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. Invenções há, que se</p><p>transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e perpétuo; o</p><p>derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para</p><p>saber a hora exata em que morre. Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado,</p><p>mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas sobre outras, à</p><p>semelhança de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os</p><p>instantes perdidos, mas os minutos ganhados; e de certo tempo em diante não ouvi coisa</p><p>nenhuma, porque o meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora e bateu as</p><p>asas na direção da casa de Virgília. Aí achou ao peitoril de uma janela o pensamento de</p><p>Virgília, saudaram-se e ficaram de palestra. Nós a rolarmos na cama, talvez com frio,</p><p>necessitados de repouso, e os dois vadios ali postos, a repetirem o velho diálogo de Adão e</p><p>Eva.</p><p>(ASSIS, Machado de. Obra Completa. Vai. 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 199, p. 61-62)</p><p>Assinale a opção em que o trecho destacado está corretamente relacionado à figura de</p><p>linguagem indicada.</p><p>A) "[...]; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco, [...]" (§1º) - Paronomásia.</p><p>B) "Ouvi as horas todas da noite." (§1°) - Anacoluto.</p><p>C) "[...], saudaram-se e ficaram de palestra." (§6°) - Personificação.</p><p>D) "[...]; as mesmas instituições morrem; [...]" (§6°) - Eufemismo.</p><p>E) "[...]; e de certo tempo em diante não ouvia coisa nenhuma, [...]" (§6º) - Sinestesia.</p><p>Comentários:</p><p>Observe que foram os pensamentos que se saudaram e ficaram de palestra. A personificação é</p><p>uma atribuição de características humanas a objetos inanimados. Gabarito: Letra C.</p><p>25. (DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAURU (SP) / 2019)</p><p>Na oração “Eles não têm teto para morar”, encontra-se a figura de linguagem</p><p>denominada:</p><p>A) paradoxo</p><p>B) hipérbole</p><p>C) metonímia</p><p>D) personificação</p><p>Comentários:</p><p>O termo "teto" está substituindo o termo "casa". Um termo por outro similar, sem perder o</p><p>sentido. Ou seja, uma metonímia. Gabarito: Letra C.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>146</p><p>167</p><p>26. (PREF. CATANDUVAS (SC) / 2019)</p><p>“Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios</p><p>contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados.” Nesse trecho do texto, a autora</p><p>faz uso de três figuras de linguagem, que são respectivamente :</p><p>A) Metonímia, hipérbole, metáfora.</p><p>B) Personificação, hipérbole, comparação.</p><p>C) Personificação, hipérbole, metáfora.</p><p>D) Nenhuma das alternativas.</p><p>Comentários:</p><p>Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas = personificação</p><p>mil artifícios contra invasores = hipérbole</p><p>andamos na rua feito coelhos assustados = comparação</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>27. (DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAURU (SP) / 2019)</p><p>Em “Já vi a situação se repetir mil vezes” há a predominância de uma figura de linguagem.</p><p>São recursos utilizados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem</p><p>transmitida. No excerto em destaque a figura de linguagem predominante é a:</p><p>A) Metáfora.</p><p>B) Catacrese.</p><p>C) Hipérbole.</p><p>D) Aliteração.</p><p>Comentários:</p><p>O trecho nos apresenta uma hipérbole, uma vez que esta ocorre quando há exagero</p><p>proposital, geralmente utilizado para composições dramáticas, transmitindo uma ideia</p><p>aumentada, maior que a realidade. Gabarito: Letra C.</p><p>28. (PREF. DE CATANDUVAS (SC) / 2019)</p><p>“Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como</p><p>abraçar se estamos congelados?” Através de qual figura de linguagem a autora demonstra</p><p>descontentamento com o modo que vivemos, atualmente?</p><p>A) Eufemismo.</p><p>B) Ironia.</p><p>C) Paradoxo.</p><p>D) Nenhuma das alternativas.</p><p>Comentários:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>147</p><p>167</p><p>Paradoxo: funde ideias opostas num mesmo enunciado, com emprego de termos opostos</p><p>entre si. Em outras palavras, o paradoxo é o uso de palavras de sentidos opostos com</p><p>significados divergentes. Ele é ainda, frequentemente, confundido com a antítese. Gabarito:</p><p>Letra C.</p><p>29. (PREF. JAGUARIÚNA / PROCURADOR JURÍDICO / 2018)</p><p>Ouviram do Ipiranga as margens plácidas</p><p>De um povo heroico o brado retumbante,</p><p>Assinale a alternativa CORRETA que contém a figura de linguagem que pode ser observada na</p><p>primeira estrofe:</p><p>A) Zeugma e hipérbato.</p><p>B) Hipérbato e prosopopeia.</p><p>C) Hipérbato e metonímia.</p><p>D) Aliteração e zeugma.</p><p>Comentários:</p><p>O hipérbato é a figura de sintaxe que inverte a ordem natural dos termos de uma oração ou</p><p>período. Observe como ficaria diferente se o verso estivesse em ordem natural Sujeito – Verbo</p><p>– Complemento:</p><p>As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.</p><p>Além disso, observamos que ‘as margens do Ipiranga’ foram personificadas, sendo capazes de</p><p>atributos humanos como “ouvir”. Então, também se verifica a prosopopeia ou personificação.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>30. (TRF-RJ/ES / ANALISTA / 2017)</p><p>No período “O preconceito, é em muitos de nós que ele existe”, foi utilizado o recurso</p><p>semântico da figura de linguagem, que consiste no emprego de um sentido figurado que</p><p>surge de uma intenção ou da necessidade de expressão de forma criativa, inovadora.</p><p>Assinale a alternativa correspondente à figura utilizada no trecho e sua definição correta.</p><p>A) Hipérbato que consiste na repetição de palavras e sons.</p><p>B) Apóstrofe que consiste na interpelação direta às pessoas ou coisas personificadas.</p><p>C) Anacoluto que consiste na interrupção do plano sintático com que se inicia uma frase,</p><p>alterando-lhe a sequência do processo lógico.</p><p>D) Silepse que consiste em fazer a concordância de palavras ou expressões agradáveis em</p><p>substituição às que têm sentido grosseiro ou desagradável...</p><p>Comentários:</p><p>Imagine que uma sentença começa e é interrompida. Após a interrupção, o que estava sendo</p><p>escrito é deixado para trás e uma nova estrutura sintática começa. Esse “fragmento” do que ia</p><p>ser escrito fica incompleto, perdido, descolado da frase. Esse efeito estilístico é chamado de</p><p>“anacoluto”.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>148</p><p>167</p><p>Observe que o termo “o preconceito” está “solto” no período, sem função sintática:</p><p>“O preconceito, é em muitos de nós que ele existe”</p><p>Provavelmente “o preconceito” seria o sujeito da oração que se iniciava, mas, após a pausa,</p><p>virou um fragmento. Gabarito letra C.</p><p>Vamos ajustar as demais opções:</p><p>A) Hipérbato é um termo geral para “inversão”.</p><p>B) Apóstrofe consiste em dirigir-se o orador ou o escritor, fazendo uma interrupção súbita, a</p><p>uma pessoa ou coisa real ou fictícia.</p><p>Ex: Estava eu lá, feliz e contente, quando de repente-preste atenção, leitor amigo!</p><p>D) Silepse consiste em fazer a concordância com uma ideia, não com a palavra expressa. (Ex:</p><p>Senador, Vossa Excelência está cansado.). Gabarito: Letra C.</p><p>31. (UEM / TÉCNICO / 2017)</p><p>Na expressão "eles dão de mil a zero", há uma figura de linguagem chamada:</p><p>A) hipérbole.</p><p>B) paradoxo.</p><p>C) catacrese.</p><p>D) onomatopeia.</p><p>E) metonímia.</p><p>Comentários:</p><p>Hipérbole é a figura do exagero, do excesso: Mil a zero representa exageradamente o placar</p><p>de um jogo, indicando que alguém vai vencer com grande vantagem. Gabarito letra A.</p><p>32. (ALERJ / ESPECIALISTA LEGISLATIVO / 2017)</p><p>Texto 4 - PRIVAÇÕES</p><p>“Durante anos, o Brasil sofreu a privação do Frank Sinatra. Passava ano, passava ano, e o Frank</p><p>Sinatra não vinha. Nossa maior angústia era com o tempo: se demorasse muito para vir, o</p><p>Frank Sinatra, quando viesse, não seria mais o mesmo. Poderia não ter mais a grande voz, ou</p><p>ser uma múmia de si mesmo. Por que o Frank Sinatra não vinha ao Brasil enquanto era tempo?</p><p>E, finalmente, o Frank Sinatra veio ao Brasil. E a espera, concordaram todos, tinha valido a</p><p>pena. Sinatra cantou no Rio Palace para endinheirados e no Maracanã para uma multidão. Sua</p><p>voz era a mesma dos bons tempos, apenas envelhecida em tonéis de carvalho como um bom</p><p>Bourbon. O Brasil agradeceu a Sinatra com o maior público de sua carreira. E ficou feliz”.</p><p>Verissimo, O Globo, 20/10/2016</p><p>No texto 4 está presente o seguinte segmento: “Poderia não ter mais a grande voz, ou ser</p><p>uma múmia de si mesmo”.</p><p>Nesse segmento exemplifica-se a seguinte figura de linguagem:</p><p>A) antítese;</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>149</p><p>167</p><p>B) metáfora;</p><p>C) metonímia;</p><p>D) pleonasmo;</p><p>E) paradoxo.</p><p>Comentários:</p><p>A expressão “múmia de si mesmo” é metáfora para descrever o suposto estado em que</p><p>Sinatra poderia estar se não viesse logo ao Brasil. Em suma, indica que estaria velho,</p><p>decrépito, como uma múmia... Gabarito letra B.</p><p>33. (TJ-MG / OUTORGA DE CARTÓRIO / 2017)</p><p>Acerca das figuras de linguagem, recurso estilístico usado para propiciar maior expressividade</p><p>ao texto literário, assinale a alternativa correta:</p><p>A) Antítese: consiste na aproximação de termos iguais, sendo enfatizada essa relação de</p><p>sinonímia.</p><p>B) Hipérbole: trata-se de minimizar uma ideia com a finalidade suavizar o discurso.</p><p>C) Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com</p><p>isso, efeito crítico ou humorístico.</p><p>D) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres animados predicativos que são</p><p>próprios de seres inanimados.</p><p>Comentários:</p><p>A banca misturou as figuras, vamos organizar:</p><p>a) Antítese: consiste na aproximação de termos opostos, sendo enfatizada essa relação de</p><p>antonímia.</p><p>b) Eufemismo: trata-se de minimizar uma ideia com a finalidade suavizar o discurso. A</p><p>hipérbole é a figura do exagero, com finalidade de ênfase.</p><p>c) Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com</p><p>isso, efeito crítico ou humorístico. Também é chamada de antífrase.</p><p>d) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são</p><p>próprios de seres animados. Gabarito letra C.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>150</p><p>167</p><p>LISTA DE QUESTÕES - FIGURAS DE LINGUAGEM - MULTIBANCAS</p><p>1. (PREF. GRAVATAL / Procurador / 2024)</p><p>Assinale a alternativa em que a figura de linguagem disposta é CORRETAMENTE exemplificada.</p><p>A) Antítese→ “Cai a tinta da treva sobre o mundo.”.</p><p>B) Sinestesia→ “Pedrinho, sem mais palavras, deu rédea e, lept! lept! arrancou estrada afora.”.</p><p>C) Hipérbole→ “Comeu grama pela raiz.”.</p><p>D) Onomatopeia→ “O grito friorento das marrecas povoava de terror o ronco medonho da</p><p>cheia.”.</p><p>E) Metáfora→ “O pavão é um arco-íris de plumas.”.</p><p>2. (PREF. GRAVATAL / Procurador / 2024)</p><p>Dado o excerto:</p><p>“Deixa sua marca no meu dia a dia Nesse misto de prazer e agonia (...)”</p><p>Assinale a figura de linguagem reconhecível no fragmento:</p><p>A) Catacrese.</p><p>B) Antítese.</p><p>C) Sinédoque.</p><p>D) Anacoluto.</p><p>E) Quiasmo.</p><p>3. (PREF. MIRACEMA / Cuidador / 2024)</p><p>Segundo definição disposta na Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (Cegalla, 2007),</p><p>chama-se perífrase “uma expressão que designa os seres por meio de algum de seus atributos ou</p><p>de um fato que os celebrizou”. Dão-se exemplos populares em dizer “rei do futebol” para</p><p>referir-se ao jogador Pelé ou “rainha dos baixinhos” para fazer alusão à apresentadora infantil</p><p>Xuxa.</p><p>Um exemplo desse fenômeno linguístico no texto se dá quando o autor cita:</p><p>A) “última flor do Lácio” para referir-se à língua portuguesa. (1º§)</p><p>B) “pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas” para referir-se aos americanos. (4º§)</p><p>C )“importada dos Estados Unidos” para referir-se à sua antiga máquina de escrever. (7º§)</p><p>D) “uma revolução na grafia” para referir-se à mais recente reforma ortográfica da língua</p><p>portuguesa. (6º§)</p><p>4. (Prefeitura De Joinville / 2024)</p><p>Eu vi Olívia. Ela estava na última mesa, depois de algumas outras mesas ocupadas, sozinha,</p><p>escrevendo. Em volta, um silêncio que as mesas barulhentas, os carros que passavam, as pessoas</p><p>que corriam não podiam interromper. Ela escrevia sem fazer a menor ideia de que aquele era o</p><p>meu lugar. Era onde eu me sentia melhor, era meu por obrigação de me sentir melhor. Onde eu</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>151</p><p>167</p><p>me esquecia menos. Lembrar se tornou prioridade absoluta. Pensei: vou pedir que ela me</p><p>devolva, ou que me ceda, para não ser agressiva, o lugar onde me sinto melhor. Tenho uma</p><p>recomendação expressa de meu médico de me sentir melhor sempre que possível. E seria</p><p>possível se ela saísse de lá e me deixasse sentar e folhear os livros do sebo, que tão bem me</p><p>fazem quando me lembram de que sempre haverá outra realidade para onde me retirar. Pensei</p><p>em ir até ela e pedir gentilmente que saísse, mas vi que se entregava consumida a uma escrita</p><p>sem pausas.</p><p>Eu vi Olívia. Meu Deus, como eu vi Olívia! Cabelo ruivo, olhos verdes, linda, linda,</p><p>desconcertantemente linda e atenta a alguma coisa que borbulhava dentro dela. Talvez linda</p><p>porque imersa em borbulhas. Não, definitivamente não apenas. Linda pelos olhos verdes, o</p><p>cabelo ruivo e os dentes sem sombras. Linda pela larga atmosfera triste que emoldurava seus</p><p>gestos. Vestia verde-oliva. Olívia e oliva combinavam. Ela sabia. Respirava como quem sabia.</p><p>Ocorreu-me que ela seria capaz de coisas improváveis se eu interrompesse a frase que escrevia</p><p>obstinada, fazendo com suas ideias o que alfinetes fazem com balões. Acho. Foi bom não ter</p><p>certeza. Só avancei porque minhas certezas se evaporaram; eu não as tenho desde que</p><p>envelheci. Continuei indo em sua direção, no meu passo de velha senhora. Eu já estava quase</p><p>chegando, quase atravessando o silêncio de Olívia, quando ela parou e chorou. Fez com que eu</p><p>parasse também, não podia pedir a alguém chorando que saísse de onde estava para que eu me</p><p>sentisse melhor. Ela enxugou com o punho as lágrimas, que voltavam a escorrer desobedientes.</p><p>Punhos oliva secando lágrimas transparentes, tudo enchia meus olhos ávidos de literatura. Ela</p><p>relia o que havia escrito, chorava, e eu suspeitava que, por um segundo, um miserável segundo,</p><p>também ria. Olívia chorava e ria. E eu fiquei ali, na fronteira entre o barulho e o silêncio, vendo</p><p>aquela menina, seguramente uma menina se comparada a mim, suspender meu próprio caos</p><p>como se fosse mágica.</p><p>(Carla Madeira. A natureza da mordida. 1.a ed. Rio de Janeiro: Record, 2022 - com adaptações).</p><p>A repetição do período “Eu vi Olívia.” no início do primeiro e do segundo parágrafos do texto</p><p>10A2-I demonstra o uso da figura de linguagem denominada</p><p>A) pleonasmo.</p><p>B) anacoluto.</p><p>C) anáfora.</p><p>D) elipse.</p><p>E) hipérbato.</p><p>5. (PC SC / Delegado / 2024)</p><p>Assinale a frase que mostra uma estrutura de antíteses, ou seja, uma oposição semântica de</p><p>palavras.</p><p>A) Não há cura para o nascimento e para a morte a não ser usufruir o intervalo.</p><p>B) Amanhã não será como ontem.</p><p>C) Eu gosto dos sonhos do futuro mais do que da história do passado.</p><p>D) Os eventos futuros projetam suas sombras muito antes.</p><p>E) Escreve-se a história para narrar e não para provar.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>152</p><p>167</p><p>6. (Câmara Municipal de São Paulo / Técnico / 2024)</p><p>Assinale a frase que se estrutura em uma figura de linguagem diferente da metáfora.</p><p>A) Um ninho é uma fruta misteriosa que canta.</p><p>B) Uma casa sem gato é um aquário sem peixe.</p><p>C) O galo é o trombeteiro da manhã.</p><p>D) O morcego é o anjo do rato.</p><p>E) O livro vendido não era um Machado de Assis.</p><p>7. (Pref. São José dos Campos / Agente / 2024)</p><p>Crescimento Zero</p><p>Alex Grijelmo</p><p>Parece difícil que nos resignemos a não crescer. O crescimento de qualquer de nossas posses</p><p>forma parte das ideias positivas. Hão de crescer as crianças, os músculos, os seios, nossos</p><p>negócios e, obviamente, também a economia. Este caso é, porém, o mais transcendental, porque</p><p>mesmo quando a economia não cresce, dizemos que cresceu: porque “cresceu zero”.</p><p>O eufemismo que está presente em “crescimento zero” consegue unir um conceito positivo</p><p>(crescimento) com outro negativo (o não-crescimento), para neutralizar o efeito deste (e, além</p><p>disso, se apela a um número que não é exatamente negativo: o zero).</p><p>Os economistas e os políticos empregam muito bem esses vocábulos para contentar-nos,</p><p>mesmo quando a economia decresce, porque então falam de “crescimento negativo”.</p><p>Vejamos o lado bom da coisa, porque devemos agradecer o fato de que as pessoas das</p><p>ciências tenham sabido escolher muito bem as palavras, ainda que seja para esconder os</p><p>números.</p><p>O texto fala de um tipo de figura: o eufemismo.</p><p>Assinale a frase abaixo que exemplifica um caso de eufemismo.</p><p>A) O pátio do supermercado estava um deserto.</p><p>B) O carro era um monumento!</p><p>C) O policial conseguiu prender o ladrão do shopping.</p><p>D) O acusado faltou com a verdade perante o juiz.</p><p>E) O menino soltou uma enxurrada</p><p>de palavrões.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>153</p><p>167</p><p>8. (IPEA / SUPERIOR / 2024)</p><p>(FERNANDES JR., O. Cada vez mais distantes. Desafios do desenvolvimento, Brasília, DF, ano 2, n.16, nov. 2005.</p><p>Disponível em: https://</p><p>repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/12501/1/Desafios_Desenvolvimento_v.2_n.16_2005_cada_vez_mais_distan</p><p>e.pdf. Acesso em: 19 dez. 2023. Adaptado).</p><p>Observa-se, no desenvolvimento do Texto XIII, o uso da figura de retórica</p><p>A) eufemismo, ao usar o termo “mirrado” (parágrafo 1).</p><p>B) metáfora, ao apontar “o fosso que separa as nações” (parágrafo 1).</p><p>C) metonímia, ao nomear as Nações Unidas e o Banco Mundial como “entidades” (parágrafo 1).</p><p>D) perífrase, ao referir-se à Coreia do Norte como o “último bastião do comunismo” (parágrafo</p><p>1).</p><p>E) hipérbole, ao dizer que “os 20% mais ricos da população mundial respondiam por 86% do</p><p>consumo total” (parágrafo 1).</p><p>9. (GOVERNO-DF / POLÍCIA PENAL / 2022)</p><p>Em “[...] talvez fosse hoje meio barra-pesada [...]”, a expressão destacada exemplifica a figura de</p><p>linguagem “pleonasmo”, uma vez que não está sendo utilizada em seu sentido literal e dispensa</p><p>o adjetivo “pesada”, cuja presença gera uma redundância.</p><p>10. (CGE-MS / AUDITOR / 2022)</p><p>Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas</p><p>BBC Ideas</p><p>20 fevereiro 2022</p><p>Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras —</p><p>sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura. Mas por que são tão irresistíveis? Experimentos</p><p>científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando</p><p>optamos por certos alimentos.</p><p>Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância</p><p>magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de</p><p>recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>154</p><p>167</p><p>Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é</p><p>especialmente desenvolvida em humanos e primatas. Nela, grupos de neurônios respondem a</p><p>diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e</p><p>quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece. Duas</p><p>coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.</p><p>Aspecto social</p><p>Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas</p><p>escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e</p><p>na sociedade também é complexa.</p><p>De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de</p><p>Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer. "O que está disponível no</p><p>supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas</p><p>lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de</p><p>saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.</p><p>No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para</p><p>criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis. E podemos nos ajudar entendendo</p><p>como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.</p><p>Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando</p><p>optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não</p><p>pelo teor em si.</p><p>No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de</p><p>recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e</p><p>fazer escolhas saudáveis.</p><p>(Adaptado de: . Acesso em: 24 fev. 2022).</p><p>Considerando os usos de elementos gramaticais e os sentidos produzidos no texto, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) O pronome destacado no trecho “Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a</p><p>nossa vontade do que outras [...]” tem por função particularizar elementos.</p><p>B) O advérbio destacado no trecho “[...] se você entrasse em uma máquina de ressonância</p><p>magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de</p><p>recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.” introduz uma metáfora.</p><p>C) A preposição em destaque no trecho “Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar</p><p>em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.” expressa o sentido de adição de</p><p>informações.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>155</p><p>167</p><p>D) A conjunção destacada no trecho “Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a</p><p>nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.” expressa o</p><p>sentido de algo principal.</p><p>E) A preposição destacada no trecho “No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que</p><p>acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.”</p><p>expressa o sentido de finalidade.</p><p>11. (GOVERNO-DF / POLÍCIA PENAL / 2022)</p><p>Em “[...] talvez fosse hoje meio barra-pesada [...]”, a expressão destacada exemplifica a figura de</p><p>linguagem “pleonasmo”, uma vez que não está sendo utilizada em seu sentido literal e dispensa</p><p>o adjetivo “pesada”, cuja presença gera uma redundância.</p><p>12. (CÂM. DE TERESINA / ASS. LEGISLATIVO / 2021)</p><p>Em “O sistema de produção em massa é destinado a alimentar uma sociedade faminta pelo</p><p>consumismo.”, as palavras em destaque estão sendo utilizadas para indicar uma figura de</p><p>linguagem denominada</p><p>A) eufemismo.</p><p>B) hipérbole.</p><p>C) antítese.</p><p>D) personificação.</p><p>E) onomatopeia</p><p>13. (MPE-RS / TÉCNICO / 2021)</p><p>COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS</p><p>Pilar Jericó - 11 MAI 2021</p><p>Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que</p><p>desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado</p><p>em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como</p><p>concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de</p><p>uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando</p><p>nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão</p><p>pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas</p><p>práticas.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>156</p><p>167</p><p>Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto</p><p>que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou</p><p>menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é</p><p>algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que</p><p>nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas</p><p>paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns</p><p>exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e</p><p>nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos.</p><p>[...] Quando não</p><p>um lugar) estadia (permanência temporária em um lugar)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>flagrante (evidente) fragrante (perfumado)</p><p>fluir (transcorrer, decorrer) fruir (desfrutar)</p><p>fusível (aquilo que funde) fuzil (arma de fogo)</p><p>imergir (afundar) emergir (vir à tona)</p><p>inflação (alta dos preços) infração (violação)</p><p>infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar)</p><p>mandado (ordem judicial) mandato (procuração)</p><p>peão (aquele que anda a pé, domador de</p><p>cavalos)</p><p>pião (tipo de brinquedo)</p><p>precedente (que vem antes) procedente (proveniente; que tem fundamento)</p><p>ratificar (confirmar) retificar (corrigir)</p><p>recrear (divertir) recriar (criar novamente)</p><p>soar (produzir som) suar (transpirar)</p><p>sortir (abastecer, misturar) surtir (produzir efeito)</p><p>sustar (suspender) suster (sustentar)</p><p>tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal)</p><p>vadear (atravessar a vau) vadiar (andar ociosamente)</p><p>(http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/seman7.php)</p><p>A melhor forma de estudar esses pares é marcar a parte da palavra que se diferencia e anotar o</p><p>sentido, como exemplifico abaixo:</p><p>Cavaleiro x Cavalheiro</p><p>Comprimento x Cumprimento</p><p>Descriminar x Discriminar</p><p>Descrição x Discrição</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15</p><p>167</p><p>Aprender x Apreender</p><p>Eminente x Iminente</p><p>Inflação x Infração</p><p>Flagrante x Fragrante</p><p>(TJ-RS / 2020) Em todas as frases abaixo ocorre uma troca indevida do vocábulo sublinhado por</p><p>seu parônimo; a única das frases cuja forma de vocábulo sublinhado está correta é:</p><p>a) O motorista infligiu como leis do trânsito;</p><p>b) O prisioneiro dilatou os comparsas do assalto;</p><p>c) Não há nada que desabone sua conduta imoral;</p><p>d) A cobrança é bimestral, ou seja, duas vezes por mês;</p><p>e) Os cumprimentos devem ser dados na entrada da festa.</p><p>Comentário</p><p>Vejamos o parônimo adequado:</p><p>a) “infringiu”, violou. “Infligir” é “aplicar, fazer incidir”.</p><p>b) “delatou”, denunciou. “Dilatar” é “aumentar de extensão”.</p><p>c) Aqui, temos que fazer uma análise mais profunda. Se a conduta fosse “imoral” mesmo,</p><p>certamente seria reprovada, desabonada. Então, aqui, caberia “amoral”, que significa “Que não</p><p>está de acordo com a moral nem é contrário a ela; indiferente à moral”.</p><p>d) “bimensal”, duas vezes por mês. “Bimestral” significa “a cada dois meses”.</p><p>e) Aqui, temos a “saudação”, ato de cumprimentar. “Comprimento” é a dimensão, medida física.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>(DPE-RJ / 2019 - Adaptada) Há uma série de palavras em língua portuguesa que modificam o seu</p><p>sentido em função de uma troca vocálica; esse fato não ocorre em infarte / infarto.</p><p>Comentários:</p><p>Infarte / infarto são variantes da mesma palavra, o sentido não muda. Questão correta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>16</p><p>167</p><p>POLISSEMIA</p><p>Uma mesma palavra pode ter múltiplos sentidos.</p><p>É diferente de um homônimo perfeito, pois a polissemia se refere a vários sentidos de uma única</p><p>palavra. Homônimos são palavras diferentes, geralmente de classes diferentes, que têm sentidos</p><p>diferentes. A palavra polissêmica é uma só, mas se reveste de novos sentidos, muitas vezes por</p><p>associações figuradas. A diferença na prática é bem sutil.</p><p>Vejamos alguns exemplos:</p><p>Quero um suco de laranja natural (feito da fruta)</p><p>Sou natural da Argentina (originário)</p><p>Água é um recurso natural (da natureza)</p><p>Pintou um retrato bastante natural (fiel, próximo)</p><p>Quero um vinho natural (temperatura ambiente)</p><p>Veja uma história em quadrinhos que explora os múltiplos sentidos da palavra “vendo”:</p><p>Agora, você pode me perguntar: Ah, professora! Então, qual a diferença entre “polissemia” e</p><p>“homônimo perfeito”?</p><p>Não há uma resposta definitiva. A língua não é uma ciência exata.</p><p>“A distinção entre homonímia e polissemia é indeterminada e arbitrária” (Lyons).</p><p>Então, sem querer resolver enigmas acadêmicos, temos que adotar um critério prático:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>17</p><p>167</p><p>Homonímia: há “duas” palavras, quase sempre de classes diferentes, cada uma com</p><p>seu sentido, mas que apresentam uma “coincidência” de forma.</p><p>Polissemia: há uma única palavra, que apresenta dois ou mais sentidos, normalmente</p><p>com alguma relação.</p><p>Normalmente, a Questão apenas cobra o conceito:</p><p>“Palavra com mais de um sentido” – Polissemia</p><p>“Palavras diferentes, com sentidos diferentes, mas que apresentam mesma grafia e/ou</p><p>pronúncia” – Homônimos</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>18</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>AMBIGUIDADE</p><p>Ambiguidade é a possibilidade de dupla leitura de um enunciado. É o bom e velho duplo sentido.</p><p>Pode ser estrutural ou polissêmica.</p><p>Nem sempre é um problema, pois pode ser proposital e está presente na literatura, nas piadas,</p><p>nas propagandas. Porém, deve ser evitada, porque é considerada vício de linguagem, porque</p><p>prejudica a clareza.</p><p>A expressão “rede social” está difundida no campo semântico da maioria das pessoas como</p><p>estruturas, principalmente dentro da internet, formada por pessoas e organizações que se</p><p>conectam a partir de interesses ou valores comuns. O que vem à nossa cabeça, quase que</p><p>imediato, são as redes Facebook, Instagram, Twitter etc.</p><p>Por outro lado, essa mesma expressão pode ser entendida em seu sentido literal: um local de</p><p>descanso coletivo, onde mais de uma pessoa pode se sentar.</p><p>Ambiguidade estrutural</p><p>Veja a tira abaixo e observe como a posição do termo “com pouca gordura” causa dupla</p><p>possibilidade de leitura:</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>19</p><p>167</p><p>Essa é a ambiguidade estrutural. Ocorre quando a estrutura, a organização e a construção da frase</p><p>dão margem a mais de uma possibilidade de sentido.</p><p>No exemplo da tira, se o autor tivesse mudado a posição do termo, “comida com pouca gordura</p><p>para gato”, a ambiguidade se desfaria.</p><p>Vejamos outros exemplos:</p><p>Ex: Peguei o ônibus correndo.</p><p>Sentido 1: Eu estava correndo quando peguei o ônibus.</p><p>Sentido 2: O ônibus estava correndo quando o peguei.</p><p>Ex: Pedro encontrou Maria e lhe disse que sua mãe foi ao cinema.</p><p>Sentido 1: A mãe de Pedro foi ao cinema.</p><p>Sentido 2: A mãe de Maria foi ao cinema.</p><p>Ex: O advogado viu o cliente entrando no tribunal.</p><p>Sentido 1: O advogado estava entrando no tribunal e viu seu cliente.</p><p>Sentido 2: O cliente estava entrando no tribunal.</p><p>Ex: João e Maria vão se casar.</p><p>Sentido 1: João vai se casar com uma pessoa e Maria, com outra.</p><p>Sentido 2: João vai se casar com Maria.</p><p>Ex: A venda das empresas foi positiva para os acionistas.</p><p>Sentido 1: As próprias empresas foram vendidas.</p><p>Sentido 2: As empresas venderam seus produtos.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos</p><p>sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer</p><p>várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A</p><p>adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos</p><p>ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado</p><p>um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos</p><p>ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de</p><p>navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta,</p><p>obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que</p><p>gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um</p><p>curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais</p><p>a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo?</p><p>Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício</p><p>não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu</p><p>quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por</p><p>alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.</p><p>Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos,</p><p>temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um</p><p>personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre</p><p>nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na</p><p>realidade e a definir objetivos concretos.</p><p>Adaptado de:</p><p>https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.</p><p>Acesso em: 14 mai. 2021.</p><p>Quais são as figuras de linguagem presentes nos excertos “Os velhos sonhos atuam como faróis</p><p>[...]” e “[os velhos sonhos] não são cartas de navegação [...]”, respectivamente?</p><p>A) Comparação e metáfora.</p><p>B) Metáfora e comparação.</p><p>C) Analogia e metonímia.</p><p>D) Metáfora e símile.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>157</p><p>167</p><p>E) Símile e comparação.</p><p>14. (MPE-RS / TÉCNICO / 2021)</p><p>Qual é a figura de linguagem presente nos excertos “Inclusive fico simplesmente feliz em ouvir</p><p>quinhentas vezes em seguida ‘A banda’ [...]” e “[...] você, minha amiguinha, é mil vezes mais</p><p>cândida do que nós.”?</p><p>A) Hipérbole.</p><p>B) Eufemismo.</p><p>C) Metáfora.</p><p>D) Pleonasmo.</p><p>E) Gradação.</p><p>15. (DMAE-MG / TÉC. SEGURANÇA DO TRABALHO / 2020)</p><p>O texto I compara, de modo figurado, o estado de reclusão em que muitos usuários</p><p>excessivos de celulares se encontram com a condição de pessoas que vivem em ilhas. Tal</p><p>recurso expressivo pode ser classificado como</p><p>A) metonímia.</p><p>B) sinédoque.</p><p>C) catacrese.</p><p>D) metáfora.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>158</p><p>167</p><p>16. (PREFEITURA DE VILA VELHA-ES / PROFESSOR / 2020)</p><p>Observe o período abaixo.</p><p>“A manhã, toldo de um tecido tão aéreo</p><p>que, tecido, se eleva por si: luz balão.”</p><p>Quantos aos aspectos gramatical, sintático e semântico, pode-se fazer a seguinte análise:</p><p>No período há duas metáforas.</p><p>17. (PREF. DE BARÃO DE COCAIS-MG / ASS. SOCIAL / 2020)</p><p>Releia este trecho.</p><p>“O achado acendeu um alerta que ecoou pelo mundo – cada vez mais temeroso com a</p><p>capacidade que micro-organismos têm demonstrado em driblar tratamentos à base de</p><p>antibióticos.”</p><p>A figura de linguagem que confere características humanas a objetos ou animais, como ocorre</p><p>nesse trecho, é chamada de</p><p>A) metáfora.</p><p>B) prosopopeia.</p><p>C) sinestesia.</p><p>D) metonímia.</p><p>18. (PREFEITURA DE VILA VELHA-ES / PROFESSOR / 2020)</p><p>No verso “Um galo sozinho não tece uma manhã” há o recurso expressivo denominado:</p><p>A) prosopopeia.</p><p>B) metáfora.</p><p>C) metonímia.</p><p>D) eufemismo.</p><p>E) catacrese.</p><p>19. (DMAE-MG / QUÍMICO / 2020)</p><p>Releia o trecho a seguir.</p><p>“— Posso não? Andar descalça, de pé no chão?”</p><p>A seguinte figura de linguagem pode ser percebida na expressão em destaque:</p><p>A) Hipérbole.</p><p>B) Hipérbato.</p><p>C) Eufemismo.</p><p>D) Anáfora.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>159</p><p>167</p><p>20. (PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES (ES) / 2020)</p><p>Na frase “Ela tem uma pele de pêssego.”, há uma figura de linguagem denominada:</p><p>A) metonímia</p><p>B) eufemismo</p><p>C) metáfora</p><p>D) hipérbole</p><p>E) prosopopeia</p><p>21. (PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA (ES) / 2020)</p><p>Em “João morreu no doce contato das águas plácidas da Lagoa.”, ocorre a seguinte figura de</p><p>linguagem:</p><p>A) metáfora</p><p>B) sinestesia</p><p>C) paradoxo</p><p>D) metonímia</p><p>E) antonomásia</p><p>22. (MARINHA DO BRASIL / 2020)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>160</p><p>167</p><p>Na frase "O som de minha máquina é macio." (§1), a característica macio é atribuída à palavra</p><p>som, que só é feita figuradamente. Essa figura de linguagem é denominada:</p><p>A) sinestesia</p><p>B) catacrese</p><p>C) metonímia</p><p>D) hipérbato</p><p>E) anacoluto</p><p>23. (ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS / 2019)</p><p>Assinale a alternativa correspondente à figura de linguagem presente no terceiro parágrafo do</p><p>texto.</p><p>A) Catacrese</p><p>B) Comparação</p><p>C) Pleonasmo</p><p>D) Eufemismo</p><p>E) Paradoxo</p><p>24. (MARINHA DO BRASIL / 2019)</p><p>A Pêndula</p><p>Sai dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo</p><p>que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>161</p><p>167</p><p>pêndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco, parecia dizer a cada</p><p>golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava então um velho diabo, sentado</p><p>entre dois sacos, o da vida e da morte, a tirar as moedas da vida para dá-las à morte, e a</p><p>contá-las assim:</p><p>- Outra de menos...</p><p>- Outra de menos...</p><p>- Outra de menos...</p><p>- Outra de menos...</p><p>O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para que ele não deixasse de</p><p>bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. Invenções há, que se</p><p>transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e perpétuo; o</p><p>derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para</p><p>saber a hora exata em que morre. Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado,</p><p>mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas sobre outras, à</p><p>semelhança de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os</p><p>instantes perdidos, mas os minutos ganhados; e de certo tempo em diante não ouvi coisa</p><p>nenhuma, porque o meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora e bateu as</p><p>asas na direção da casa de Virgília. Aí achou ao peitoril de uma janela o pensamento de</p><p>Virgília, saudaram-se e ficaram de palestra. Nós a rolarmos na cama, talvez com frio,</p><p>necessitados de repouso, e os dois vadios ali postos, a repetirem o velho diálogo de Adão e</p><p>Eva.</p><p>(ASSIS, Machado de. Obra Completa. Vai. 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 199, p. 61-62)</p><p>Assinale a opção em que o trecho destacado está corretamente relacionado à figura de</p><p>linguagem indicada.</p><p>A) "[...]; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco, [...]" (§1º) - Paronomásia.</p><p>B) "Ouvi as horas todas da noite." (§1°) - Anacoluto.</p><p>C) "[...], saudaram-se e ficaram de palestra." (§6°) - Personificação.</p><p>D) "[...]; as mesmas instituições morrem; [...]" (§6°) - Eufemismo.</p><p>E) "[...]; e de certo tempo em diante não ouvia coisa nenhuma, [...]" (§6º) - Sinestesia.</p><p>25. (DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAURU (SP) / 2019)</p><p>Na oração “Eles não têm teto para morar”, encontra-se a figura de linguagem denominada:</p><p>A) paradoxo</p><p>B) hipérbole</p><p>C) metonímia</p><p>D) personificação</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>162</p><p>167</p><p>26. (PREF. CATANDUVAS (SC) / 2019)</p><p>“Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios</p><p>contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados.” Nesse trecho do texto, a autora</p><p>faz uso de três figuras de linguagem, que são respectivamente :</p><p>A) Metonímia, hipérbole, metáfora.</p><p>B) Personificação, hipérbole, comparação.</p><p>C) Personificação, hipérbole, metáfora.</p><p>D) Nenhuma das alternativas.</p><p>27. (DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAURU (SP) / 2019)</p><p>Em “Já vi a situação se repetir mil vezes” há a predominância de uma figura de linguagem.</p><p>São recursos utilizados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem</p><p>transmitida. No excerto em destaque a figura de linguagem predominante é a:</p><p>A) Metáfora.</p><p>B) Catacrese.</p><p>C) Hipérbole.</p><p>D) Aliteração.</p><p>28. (PREF. DE CATANDUVAS (SC) / 2019)</p><p>“Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como</p><p>abraçar se estamos congelados?” Através de qual figura de linguagem a autora demonstra</p><p>descontentamento com o modo que vivemos, atualmente?</p><p>A) Eufemismo.</p><p>B) Ironia.</p><p>C) Paradoxo.</p><p>D) Nenhuma das alternativas.</p><p>29. (PREF. JAGUARIÚNA / PROCURADOR JURÍDICO / 2018)</p><p>Ouviram do Ipiranga as margens plácidas</p><p>De um povo heroico o brado retumbante,</p><p>Assinale a alternativa CORRETA que contém a figura de linguagem que pode ser observada na</p><p>primeira estrofe:</p><p>A) Zeugma e hipérbato.</p><p>B) Hipérbato e prosopopeia.</p><p>C) Hipérbato e metonímia.</p><p>D) Aliteração e zeugma.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>163</p><p>167</p><p>30. (TRF-RJ/ES / ANALISTA / 2017)</p><p>No período “O preconceito, é em muitos de nós que ele existe”, foi utilizado o recurso</p><p>semântico da figura de linguagem, que consiste no emprego de um sentido figurado que</p><p>surge de uma intenção ou da necessidade de expressão de forma criativa, inovadora.</p><p>Assinale a alternativa correspondente à figura utilizada no trecho e sua definição correta.</p><p>A) Hipérbato que consiste na repetição de palavras e sons.</p><p>B) Apóstrofe que consiste na interpelação direta às pessoas ou coisas personificadas.</p><p>C) Anacoluto que consiste na interrupção do plano sintático com que se inicia uma frase,</p><p>alterando-lhe a sequência do processo lógico.</p><p>D) Silepse que consiste em fazer a concordância de palavras ou expressões agradáveis em</p><p>substituição às que têm sentido grosseiro ou desagradável...</p><p>31. (UEM / TÉCNICO / 2017)</p><p>Na expressão "eles dão de mil a zero", há uma figura de linguagem chamada:</p><p>A) hipérbole.</p><p>B) paradoxo.</p><p>C) catacrese.</p><p>D) onomatopeia.</p><p>E) metonímia.</p><p>32. (ALERJ / ESPECIALISTA LEGISLATIVO / 2017)</p><p>Texto 4 - PRIVAÇÕES</p><p>“Durante anos, o Brasil sofreu a privação do Frank Sinatra. Passava ano, passava ano, e o Frank</p><p>Sinatra não vinha. Nossa maior angústia era com o tempo: se demorasse muito para vir, o</p><p>Frank Sinatra, quando viesse, não seria mais o mesmo. Poderia não ter mais a grande voz, ou</p><p>ser uma múmia de si mesmo. Por que o Frank Sinatra não vinha ao Brasil enquanto era tempo?</p><p>E, finalmente, o Frank Sinatra veio ao Brasil. E a espera, concordaram todos, tinha valido a</p><p>pena. Sinatra cantou no Rio Palace para endinheirados e no Maracanã para uma multidão. Sua</p><p>voz era a mesma dos bons tempos, apenas envelhecida em tonéis de carvalho como um bom</p><p>Bourbon. O Brasil agradeceu a Sinatra com o maior público de sua carreira. E ficou feliz”.</p><p>Verissimo, O Globo, 20/10/2016</p><p>No texto 4 está presente o seguinte segmento: “Poderia não ter mais a grande voz, ou ser</p><p>uma múmia de si mesmo”.</p><p>Nesse segmento exemplifica-se a seguinte figura de linguagem:</p><p>A) antítese;</p><p>B) metáfora;</p><p>C) metonímia;</p><p>D) pleonasmo;</p><p>E) paradoxo.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>164</p><p>167</p><p>33. (TJ-MG / OUTORGA DE CARTÓRIO / 2017)</p><p>Acerca das figuras de linguagem, recurso estilístico usado para propiciar maior expressividade</p><p>ao texto literário, assinale a alternativa correta:</p><p>A) Antítese: consiste na aproximação de termos iguais, sendo enfatizada essa relação de</p><p>sinonímia.</p><p>B) Hipérbole: trata-se de minimizar uma ideia com a finalidade suavizar o discurso.</p><p>C) Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com</p><p>isso, efeito crítico ou humorístico.</p><p>D) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres animados predicativos que são</p><p>próprios de seres inanimados.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>165</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>GABARITO</p><p>1. LETRA E</p><p>2. LETRA B</p><p>3. LETRA A</p><p>4. LETRA C</p><p>5. LETRA A</p><p>6. LETRA E</p><p>7. LETRA D</p><p>8. LETRA B</p><p>9. INCORRETA</p><p>10. LETRA E</p><p>11. INCORRETA</p><p>12. LETRA D</p><p>13. LETRA A</p><p>14. LETRA A</p><p>15. LETRA D</p><p>16. CORRETA</p><p>17. LETRA B</p><p>18. LETRA A</p><p>19. LETRA B</p><p>20. LETRA C</p><p>21. LETRA B</p><p>22. LETRA A</p><p>23. LETRA B</p><p>24. LETRA C</p><p>25. LETRA C</p><p>26. LETRA B</p><p>27. LETRA C</p><p>28. LETRA C</p><p>29. LETRA B</p><p>30. LETRA C</p><p>31. LETRA A</p><p>32. LETRA B</p><p>33. LETRA C</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>166</p><p>167</p><p>Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>20</p><p>167</p><p>Ex: Comprei as frutas e os legumes que fazem emagrecer.</p><p>Sentido 1: Os legumes fazem emagrecer.</p><p>Sentido 2: Os legumes e as frutas fazem emagrecer.</p><p>Ex: O menino falou com a menina que mora em Ipanema.</p><p>Sentido 1: O menino mora em Ipanema e falou isso para a menina.</p><p>Sentido 2: A menina mora em Ipanema e o menino falou com ela.</p><p>Ambiguidade polissêmica</p><p>Ambiguidade polissêmica é aquela inerente ao próprio vocábulo ou à expressão que traz múltiplos</p><p>sentidos.</p><p>Na charge acima, a palavra “bala” é a responsável pela ambiguidade e consequente</p><p>efeito de humor.</p><p>Então, observe que, no exemplo acima, “bala” pode ser compreendida como o “doce”</p><p>ou como “munição de arma de fogo”, em referência a um tiroteio. Portanto, o humor</p><p>da charge reside na polissemia da palavra “bala”.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>Essa propaganda brinca com o nome da marca, “Garoto”.</p><p>Na frase, “não fique sem seu garoto”, pode ser entendido como: (i) não fique sem</p><p>companhia; (ii) não fique sem chocolate Garoto. Portanto, o efeito da publicidade reside</p><p>na polissemia da palavra “garoto”.</p><p>(POLÍCIA CIVIL-SP / 2018 - Adaptada)</p><p>É correto afirmar que o efeito de sentido da tira decorre da declaração pouco convincente do</p><p>garoto, diante da resposta do tigre.</p><p>Comentários:</p><p>Perceba que o efeito de humor está construída em função da palavra “Nó”, que é uma medida</p><p>náutica (1,852 km/h). No plural, a palavra fica “nós”, que se confunde com o pronome pessoal</p><p>“nós”, o que explica a ambiguidade da tira. Nesse caso, a ambiguidade é um “efeito” da</p><p>polissemia, isto é, o uso de palavras polissêmicas pode gerar ambiguidade. Questão incorreta.</p><p>(TCE-PE / 2017 - adaptada)</p><p>No período “Assim, os negócios escusos, a corrupção, a gatunagem, os procedimentos ilícitos</p><p>fogem da luz da divulgação como os vampiros da luz do Sol” (linha. 24 a 27), a expressão “da luz”,</p><p>em ambas as ocorrências foi empregada com o mesmo sentido.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>167</p><p>Comentários:</p><p>A expressão "da luz" possui significados distintos na frase:</p><p>"Assim, os negócios escusos, a corrupção, a gatunagem, os procedimentos ilícitos fogem da luz da</p><p>divulgação (sentido figurado - da imprensa, do aparecimento em meios de comunicação) como os</p><p>vampiros da luz (sentido denotativo - luz, energia) do Sol”. Questão incorreta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>167</p><p>HOMONÍMIA X POLISSEMIA X AMBIGUIDADE</p><p>A diferença é sutil e controversa, objeto de muitas discussões acadêmicas.</p><p>Manteremos um enfoque prático, para que você possa acertar as questões da prova. E nada</p><p>melhor, do que trazer um exemplo prático:</p><p>(TJ-RS / 2020) A frase abaixo em que ocorre ambiguidade é:</p><p>a) Ninguém mais os encontrou de novo;</p><p>b) O cargo de oficial de justiça é importante;</p><p>c) A nomeação do Ministro foi surpreendente;</p><p>d) Tudo foi organizado para o julgamento;</p><p>e) As folhas do caderno despencaram.</p><p>Comentário</p><p>Conforme se aprende na aula de sintaxe, o termo preposicionado “do Ministro” pode ser lido</p><p>como “agente” (aí seria um adjunto adnominal) ou “paciente” (aí seria um complemento nominal):</p><p>1) O Ministro nomeou alguém e isso foi surpreendente.</p><p>2) O Ministro foi nomeado e isso foi surpreendente.</p><p>Nas demais, não há outra leitura possível, além da literal. Gabarito letra C.</p><p>(DPE-RJ / 2019 - Adaptada)</p><p>A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto</p><p>da publicidade diz o seguinte:</p><p>Festa que vira atração de 460 mil turistas,</p><p>Que vira 98% de ocupação hoteleira,</p><p>Que vira milhares de empregos,</p><p>Que vira 500 milhões de reais na economia.</p><p>Que virada!</p><p>Obrigado, Salvador!</p><p>A estruturação do texto compreende ambiguidade do substantivo “virada".</p><p>Comentários:</p><p>Perceba que há jogo de palavras entre virar (transformar-se) virada (mudança brusca de resultado).</p><p>Questão correta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>167</p><p>•Duas palavras, que tem a mesma forma, cada uma com</p><p>seu sentido</p><p>Ex: paciente (substantivo) x paciente (adjetivo)</p><p>Homonímia</p><p>•Dois ou mais sentidos para a mesma palavra</p><p>Ex: manga (fruta) x manga (da camisa)</p><p>Polissemia</p><p>•Duplo sentido de uma palavra / expressão</p><p>•Vício de linguagem</p><p>Ambiguidade</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO -</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (UFS / 2024)</p><p>O fim das redes sociais</p><p>Cada vez menos “sociais", as redes têm implicações de uso muito maiores do que se pensa</p><p>Marcelo Vidigal M de Barros</p><p>As redes sociais tornaram-se as principais plataformas de geração e distribuição de conteúdo,</p><p>ofuscando os antigos e poderosos canais de TV, rádios e jornais. Então, não surpreende que sua</p><p>influência venha chamando a atenção dos governos e da sociedade, lá fora e aqui. (...) Ainda que</p><p>as pessoas, em geral, tenham percebido diferenças em seus feeds, muita gente ainda não</p><p>entendeu o alcance e as implicações das mudanças recentes, que se aceleraram nos últimos 12</p><p>meses. (...)</p><p>Com o crescimento do TikTok e a mudança dos feeds do Facebook e Instagram para um modelo</p><p>de recomendação baseado em algoritmos, entramos em uma nova era; o algoritmo passou a</p><p>privilegiar o conteúdo que entende ser mais interessante para você, e não mais o que seus</p><p>amigos estão postando. Se o algoritmo identificar que você gosta de futebol, por exemplo, vai te</p><p>apresentar mais vídeos com os golaços da última rodada. A novidade, porém, é que, logo abaixo</p><p>de um lance mágico do Messi, o algoritmo, agora, mostra um “frango” em uma pelada da</p><p>periferia, postado por alguém fora de sua rede.</p><p>Neste novo padrão de recomendação, o componente “social”, isto é, o conteúdo distribuído por</p><p>sua rede, perdeu importância. (...) E neste novo modelo, temos à disposição todo o conteúdo da</p><p>plataforma, e não ficamos limitados apenas à nossa rede. (...)</p><p>Quando a recomendação de conteúdos era definida apenas pela quantidade de seguidores e</p><p>likes, os grandes influenciadores conquistaram o poder de definir comportamentos, influenciar</p><p>nosso consumo e ganhar muito com isso. (...) Não é à toa que, em 2022, Kim Kardashian e duas</p><p>das maiores influenciadoras do mundo apoiaram a campanha “Make Instagram Instagram again”,</p><p>uma tentativa de reverter a decisão da empresa de não dar preferência às postagens publicadas</p><p>por “amigos”.</p><p>Esta é a grande mudança. E uma mudança grande, ao mesmo tempo. Migramos para uma versão</p><p>das mídias sociais dominada por algoritmos e não por influenciadores. Em contraste com o</p><p>modelo antigo, quando a competição era por popularidade, no novo modelo, a competição é</p><p>por relevância de conteúdo; quanto maior for o match do conteúdo</p><p>sugerido com o que cada um</p><p>de nós gosta, maior será o nosso tempo de permanência nestas plataformas. (...)</p><p>O crescimento do TikTok tem sido usualmente atribuído à rejeição da nova geração às redes mais</p><p>maduras, como o Instagram. (...) Com a entrada dos algoritmos na jogada, pelo menos no curto</p><p>prazo, haverá uma ampliação dos problemas atuais de polarização e radicalização.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>26</p><p>167</p><p>Adaptado de: https://exame.com/lideres- extraordinarios/governanca/o-fim-das-redes-sociais. Acesso em: 30 out.</p><p>2023.</p><p>Tendo em vista aspectos linguísticos que constituem o texto, analise o item a seguir como</p><p>verdadeiro ou falso.</p><p>No trecho “A novidade, porém, é que, logo abaixo de um lance mágico do Messi, o algoritmo,</p><p>agora, mostra um ‘frango’ em uma pelada da periferia, postado por alguém fora de sua rede.”, as</p><p>expressões destacadas apresentam sentido denotativo.</p><p>Comentários:</p><p>O sentido é conotativo, figurado. Naturalmente, "mágico" é uma força de expressão, uma</p><p>metáfora para a maestria do lance de Messi, mas não há algo literalmente mágico.</p><p>O "frango" é figura de linguagem para uma falha muito básica de um goleiro, que toma um gol</p><p>que deveria conseguir evitar.</p><p>Gabarito: falso.</p><p>2. (DPE MS / 2024)</p><p>Eu sou prioritário</p><p>Das filas ao uso do Pix, as vantagens e desafios de ser idoso</p><p>Por Walcyr Carrasco</p><p>Publicado em 13 ago 2023, 08h00</p><p>Quando fiz 60 anos, assumi a idade o mais rápido possível, entrando em toda e qualquer</p><p>fila de prioridade. Tenho amigos e amigas que correm para as filas comuns para não parecerem</p><p>terceira idade. Eu, não. Agradeço aos céus essa invenção. Mesmo porque fila não faz plástica.</p><p>Não adianta fugir da prioritária para parecer mais novo, com o cabelo grisalho ou mal tingido…</p><p>Aos poucos, fui aprendendo os macetes. Por exemplo, no caixa preferencial em um banco, ou no</p><p>check-in, prioridade é lenda. Demora mais. Eu e todos os outros idosos crescemos longe do</p><p>mundo digital. Tenho de esperar horas e horas o senhor da frente resolver todas as suas dúvidas</p><p>desde que o avião foi inventado. Pergunta, e pergunta, e faz piada, e eu espero com o sorriso</p><p>arreganhado. A fila de prioridade é mais lenta! Em troca, as companhias aéreas desrespeitam o</p><p>tempo inteiro os direitos dos idosos. Vou muito para o Rio de Janeiro. No embarque, entro na fila</p><p>de prioridades. Mas descubro que o embarque — ou, mais tarde, o desembarque — é remoto e</p><p>tenho de pegar um ônibus até o avião. Os ágeis passageiros de 30 correm na minha frente, e</p><p>depois não sobra lugar para eu botar minha malinha de mão. Pior na volta, quando a aeronave</p><p>para longe. Tenho de despencar, de malinha na mão, naquela escadinha íngreme do avião. Nós,</p><p>os mais idosos, sofremos. Outro dia, vi um senhor cair de joelhos para dentro do ônibus na pista</p><p>do aeroporto de Congonhas.</p><p>Ok, ok, ok. Muita gente pode dizer que adoro mesmo é furar filas. Maldade. Nunca tive o</p><p>hábito. Mas se legalmente me dão o direito… Tudo que conquistei com os anos, eu quero. Pode</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>27</p><p>167</p><p>parecer um exagero. Mas o fato é que os anos estão passando rapidamente e o mundo digital</p><p>evolui tão rápido quanto uma centopeia na Olimpíada. Eu me salvo como posso. Por exemplo,</p><p>virou moda pedir Pix. O que antigamente seria uma operação delicada, cheque ou transferência,</p><p>hoje é zás-trás. Encontrei uma maneira de me salvar. Digo em voz triste: “Não sei fazer Pix”. Não</p><p>posso pagar hoje, eu queria, mas não consigo emprestar… E assim vai. Pix, Pix? Como é que é?</p><p>Pronto. Que lástima, não sei.</p><p>Outro dia queriam uma reunião digital para rever o orçamento de uma reforma. Expliquei</p><p>que tenho dificuldade de acesso à plataforma, ainda não me acostumei… A reunião foi</p><p>transferida… e o orçamento está lá, quieto. Sendo sincero, a fragilidade da velhice pode ser</p><p>vantajosa. Mas também é real. Eu realmente não sei mexer no meu celular a ponto de usar todas</p><p>as suas possibilidades. (Alguém sabe?) Mas o tempo passou, eu já rodei da máquina de escrever</p><p>para o laptop. Agora estão falando em inteligência artificial. E só vão inventar novidades… Tenho</p><p>que dar conta de tudo isso. Ou vou ficar relegado a um nicho que não sei, não…</p><p>Triste é saber que nesses saltos tecnológicos fiquei chucro. Só sei que nada sei. Quando me atolo</p><p>no celular, peço para qualquer criança de 8 anos resolver. Elas sempre sabem. A nova geração</p><p>praticamente nasceu com um chip instalado nos neurônios.</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/eu- sou-prioritario/. Acesso em: 18 set. 2023.</p><p>Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir.</p><p>( ) Em “Outro dia, vi um senhor cair de joelhos para dentro do ônibus na pista do aeroporto</p><p>de Congonhas.”, a expressão em destaque apresenta sentido figurado.</p><p>Comentários:</p><p>O contexto é de um acidente com um idoso, que literalmente cai no chão, de joelhos. Então, o</p><p>sentido é literal, concreto. Temos sentido denotativo.</p><p>Gabarito: falso.</p><p>3. (UNEMAT / Administrador / 2024)</p><p>Sombra e água</p><p>Finalmente, a jabuticabeira começa um estirão, deixa aquele estágio arbustivo e fica maior do</p><p>que a dona da casa. Passa do metro e setenta, uns galhos centrais mais eretos e dirigidos ao céu,</p><p>enquanto outros, mais periféricos, pendem um pouco para todos os lados, formando uma</p><p>possível copa, embora ainda baixa demais para caber uma pessoa adulta sob sua folhagem</p><p>verde-escura.</p><p>A muda da jabuticabeira não foi adquirida por conta de sua fruta. Todos ao redor advertiam</p><p>sobre a demora da florada e das jabuticabas, que precisam de água abundante, e aqui... neste</p><p>terreno seco, pobre, nada haveria de frutificar. A muda foi comprada primeiro porque a dona da</p><p>casa queria, no futuro, uma sombra. A sombra na varanda era uma espécie de sonho</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>167</p><p>inalcançável, e disseram que, com uma jabuticabeira, neste solo infértil, seria como esperar pela</p><p>aposentadoria. Demoraria a vida inteira e talvez nem chegasse a tempo de existirem, nesta casa,</p><p>uma mulher e uma rede, na qual ela se sentaria ou se deitaria para ler um livro ou uma revista ou</p><p>com um gato cego para acarinhar.</p><p>Mas não parece que é o que vai acontecer. Pelo visto, a sombra chegará bem antes da</p><p>aposentadoria dessa mulher que trabalha diariamente, por três turnos, interrompidos apenas por</p><p>um pedaço de novela das seis e um café para acordar. A jabuticabeira cresceu mais depois das</p><p>chuvas abundantes, o que ajudou a confirmar as ambiguidades e os contrassensos do mundo.</p><p>Enquanto aqui a água alimentou a terra e as raízes de uma sombra frutífera futura, nos bairros ao</p><p>redor ela levou encostas, fez transbordar o rio, afogou casas e animais de estimação e pessoas,</p><p>incluindo velhos e crianças em pleno sono. No quintal em que está, a jabuticabeira deu resposta</p><p>positiva à água que caiu do céu, crescendo mais do que o esperado pela vizinhança inteira,</p><p>enchendo de alegria a dona da casa, essa mulher que cuida sozinha do filho e que pretende, um</p><p>dia, habitar mais a própria casa.</p><p>Também para desafiar os palpites da vizinhança e dos familiares de pouca fé, a jabuticabeira,</p><p>ainda bem pequena, começou a dar jabuticabas, mesmo antes de ter um metro e meio, e eram</p><p>frutas que amadureciam, cresciam, ficavam suculentas e podiam ser consumidas, se alguém as</p><p>colhesse daquele caule onde nascem grudadas como insetos, depois da floração branca. [...]</p><p>Contra todos os palpites da vizinhança e dos poucos</p><p>familiares com quem ainda conversa pelas</p><p>redes sociais, a mulher cultiva a jabuticabeira com forte esperança de que seja possível cochilar</p><p>sob sua sombra um dia; então, não raro, enquanto faz o almoço, a dona da casa dá olhadelas</p><p>carinhosas para a árvore, já com mais de um metro e setenta de altura e galhos para todos os</p><p>lados, além do tronco que a eleva e sustenta, e vê florezinhas, depois jabuticabas que, como</p><p>ninguém colhe, são comidas pelos passarinhos e até por insetos, que descobriram este quintal,</p><p>esta casa e esta mulher que espera pela jabuticabeira com muito mais esperança e animação do</p><p>que pela aposentadoria.</p><p>A mulher não pode criar seu filho com a dedicação que gostaria, não pode alimentar o gato duas</p><p>vezes por dia, não consegue regar as mudas com frequência, não está em casa quando o carteiro</p><p>toca a campainha para entregar correspondências que exigem sua assinatura. Ela acorda muito</p><p>cedo, faz as entregas do filho, das senhas, das chaves, os acordos com as outras vizinhas, e sai a</p><p>trabalhar descontente, como provavelmente todas as pessoas do mundo, em especial as que não</p><p>trabalham para si e para os seus. Ela retorna para o almoço, à tarde muda de endereço</p><p>profissional, retorna para um café e muda novamente de direção. Nesse exercício de vaivém,</p><p>quase como uma engrenagem, ela consegue dar olhadelas furtivas para a árvore que se forma no</p><p>quintal, prometendo algo difícil de comprar, seu maior investimento: sombra e descanso.</p><p>Fruem a presença da jabuticabeira borboletas, formigas, passarinhos e mesmo o gato, que cabe</p><p>embaixo dela e não se importa com a terra molhada ou as folhas em decomposição. Observam a</p><p>árvore algumas pessoas da vizinhança, numa espécie de aposta controversa, em alguns casos</p><p>desejando que os galhos sequem, a planta morra, a confirmar as previsões de tão inteligentes</p><p>pessoas. Outras, no entanto, conseguem ter bons sentimentos e, em pensamento, ficar felizes</p><p>porque a dona da casa, em alguns tantos anos, haverá de conseguir sua sombra, depois sua</p><p>rede, onde se deitar com o gato cego e, em paz, morrer.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>167</p><p>==1365fc==</p><p>(RIBEIRO, A. E. Sombra e água. Estado de Minas. Belo Horizonte. Disponível em: https://www.em.com.br/cultura/.</p><p>Acesso em: 6 nov. 2023. Adaptado).</p><p>O trecho que, no texto, apresenta sentido conotativo é:</p><p>A) “para caber uma pessoa adulta sob sua folhagem” (parágrafo 1).</p><p>B) “Todos ao redor advertiam sobre a demora da florada e das jabuticabas” (parágrafo 2).</p><p>C) “afogou casas” (parágrafo 3).</p><p>D) “A jabuticabeira cresceu mais depois das chuvas abundantes” (parágrafo 3).</p><p>E) “Ela acorda muito cedo” (parágrafo 6).</p><p>Comentários:</p><p>Sentido “conotativo” é o figurado, simbólico, metafórico de uma expressão. Se esta for lida de</p><p>forma estritamente literal, temos sentido “denotativo”.</p><p>Em, (C) “afogou casas” (parágrafo 3), temos uma metáfora.</p><p>No terceiro parágrafo, temos referência a uma enchente. Pessoas e animais podem, literalmente,</p><p>“afogar-se”, “privar-se de ar submersos na água”; mas isso não pode acontecer com uma casa. A</p><p>imagem é que a água inundou tudo.</p><p>Enquanto aqui a água alimentou a terra e as raízes de uma sombra frutífera futura, nos bairros ao</p><p>redor ela levou encostas, fez transbordar o rio, afogou casas e animais de estimação e pessoas,</p><p>incluindo velhos e crianças em pleno sono.</p><p>Nas demais, o sentido é denotativo, pois as expressões indicam o que está na superfície de sua</p><p>literalidade, são tomadas “ao pé da letra”.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>4. (UNIRIO / ADMINISTRADOR / 2019)</p><p>Sabe-se que o sentido denotativo e o sentido conotativo convivem. O trecho do texto em que há</p><p>somente denotação é:</p><p>A) “Noite dessas, ciscando num desses canais a cabo, vi uns caras oferecendo maravilhas</p><p>eletrônicas"</p><p>B) “Minhas necessidades são mais modestas”</p><p>C) “contemporâneo das cavernas da informática”</p><p>D) “retirei das entranhas de isopor o novo notebook e coloquei-o em cima da mesa.”</p><p>E) “houve um corte na memória e vi diante de mim o meu primeiro estojo escolar.”</p><p>Comentários:</p><p>Fazendo uma revisão bem rápida: sentido DENOTATIVO é o sentido LITERAL, ao passo que o</p><p>sentido CONOTATIVO é o sentido FIGURADO. A banca quer o trecho que apresente "apenas"</p><p>DENOTAÇÃO. Sempre leia o enunciado com atenção.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30</p><p>167</p><p>A) Aqui existe o sentido conotativo, pois o autor usou o termo "ciscar" (comum em alguns</p><p>animais) para projetar uma ideia de "PASSAR os canais". Incorreta.</p><p>B) Nesse trecho, em nenhum momento temos o sentido figurado (conotativo), pois o termo</p><p>"modestas" traz consigo a ideia de "simples", ou seja, o sentido real/próprio da palavra</p><p>(APENAS DENOTATIVO). Alternativa correta.</p><p>C) O trecho "cavernas da informática" projeta a ideia de "algo antigo/arcaico/ultrapassado", ou</p><p>seja, há também o sentido conotativo (figurado). Incorreta.</p><p>D) O termo "entranhas" traz consigo a ideia de "interior" (ENTRANHAS do isopor =</p><p>DENTRO/INTERIOR do isopor). Logo, temos o sentido conotativo. Incorreta.</p><p>E) Temos também um caso evidente de sentido conotativo, pois o termo "corte" traz consigo a</p><p>ideia de "lembrança/recordação". Incorreta.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>5. (PREF. MOGI DAS CRUZES / AUX. ADM. / 2018)</p><p>Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá</p><p>de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo</p><p>da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de</p><p>acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em</p><p>momentos assim, o Brasil depara com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os</p><p>mais ricos se protegem melhor da crise, que empurra para baixo a parcela da população já</p><p>empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país.</p><p>Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini. Foi a primeira vez que</p><p>isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em que a</p><p>desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar,</p><p>descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.</p><p>Até o ano retrasado, a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini,</p><p>baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Por esse método, ficavam de</p><p>fora do quadro os rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes,</p><p>que não o salário – a renda do capital, oriunda de ativos como aplicações financeiras,</p><p>participação em empresas e propriedade de imóveis. Isso mudou quando a Receita Federal</p><p>publicou números do Imposto de Renda (IR) de pessoa física de 2007 em diante. Os números</p><p>mais recentes, referentes a 2015, foram abertos em julho deste ano. Eles evidenciam que a</p><p>concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira é muito maior do que se pensava. A</p><p>análise restrita às entrevistas domiciliares indicava que o 1% mais rico de brasileiros concentrava</p><p>11% da renda. Com os dados do IR e do Produto Interno Bruto (PIB), essa fatia saltou para 28%.</p><p>(Época, 13.11.2017)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado no texto em sentido</p><p>figurado.</p><p>A) ... o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá...</p><p>B) ... o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país.</p><p>C) ... a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas.</p><p>D) ... a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini...</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente</p><p>em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>31</p><p>167</p><p>E) A análise restrita às entrevistas domiciliares indicava...</p><p>Comentários:</p><p>Sentido figurado é o sentido “impróprio” da palavra, simbólico, imagético, indireto. Então,</p><p>devemos procurar uma palavra que seja usada em sentido não literal. No caso, o sentido figurado</p><p>é encontrado na palavra “régua”, que evidentemente não se refere a uma régua real, de fato,</p><p>objeto, material escolar; trata-se de uma referência à ideia de uma linha, uma medida, uma</p><p>referência.</p><p>Nas demais opções, o sentido da palavra é literal, indica o sentido próprio do vocábulo. Gabarito</p><p>letra D.</p><p>6. (IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)</p><p>Leia o trecho de uma entrevista para responder a questão.</p><p>Estadão: O espanto como motor do conhecimento é a ideia fundamental de seu primeiro</p><p>livro. De certa forma, porém, trata-se de uma ideia um tanto quanto antiga, encontrada em</p><p>Platão, em Tomás de Aquino, bem como em outros. No plano da educação dos filhos, é fácil ver</p><p>como esse elemento propulsor funciona quando eles são verdadeiramente pequenos, de dois,</p><p>três, quatro anos: tudo o que é, tudo o que existe, desconcerta-os simplesmente porque existe e</p><p>poderia não existir. Tudo é mágico. E, como essa capacidade de assombrar-se é inata, não</p><p>precisamos criar estímulos excepcionais para que os filhos se desenvolvam, bastando somente os</p><p>elementos que um ambiente familiar normal já possui. Essa capacidade de assombrar-se</p><p>permanece igual ao longo dos anos? Nos adultos, não parece adormecer-se naturalmente,</p><p>perdurando apenas, talvez, nos poetas e artistas, por alguma inclinação especial?</p><p>Catherine L’Ecuyer, educadora canadense: Sim, minha teoria se apoia em ideias centenárias.</p><p>Gaudí dizia que ser original é voltar às origens. A capacidade de assombro é inata, mas corremos</p><p>o risco de perdê-la quando não respeitamos o que pede nossa natureza, quando vivemos</p><p>segundo ritmos que não se adequam a nossos ritmos internos, quando não há espaços, tempos e</p><p>silêncios que permitam saborear a lentidão da beleza da realidade.</p><p>(http://cultura.estadao.com.br. Adaptado)</p><p>No texto, há palavra(s) empregada(s) em sentido figurado na passagem:</p><p>A) De certa forma, porém, trata-se de uma ideia um tanto quanto antiga, encontrada em Platão,</p><p>em Tomás de Aquino...</p><p>B) ... não precisamos criar estímulos excepcionais para que os filhos se desenvolvam...</p><p>C) ... bastando somente os elementos que um ambiente familiar normal já possui.</p><p>D) Sim, minha teoria se apoia em ideias centenárias. Gaudí dizia que ser original é voltar às</p><p>origens.</p><p>E) ... quando não há espaços, tempos e silêncios que permitam saborear a lentidão da beleza da</p><p>realidade.</p><p>Comentários:</p><p>Podemos perceber sentido figurado nas palavras “espaços, temos e silêncios”, que foram usados</p><p>na acepção de “intervalos, pausas, períodos de sossego”. Além disso, “saborear”, em sentido</p><p>próprio, se refere ao paladar, mas foi usado no sentido de “apreciação”. Gabarito letra E.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>32</p><p>167</p><p>7. (IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)</p><p>No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é:</p><p>A) “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”.</p><p>B) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.</p><p>C) É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola…</p><p>D) … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita…</p><p>E) … aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.</p><p>Comentários:</p><p>Pérola aqui não foi usada em sentido literal, não é a joia que cresce no interior das conchas.</p><p>Trata-se de uma forma popular e irônica para ser referir a algum comentário idiota ou com</p><p>conteúdo criticável. É comum ouvirmos: “falou uma pérola”, no sentido de “falou uma grande</p><p>bobagem”. Gabarito letra C.</p><p>8. (MARINHA / 2018)</p><p>Inimigos</p><p>O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era "Quequinha". Depois do casamento, sempre que</p><p>queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão, carinhosamente, e</p><p>começava:</p><p>- “Pois a Quequinha...”</p><p>E a Quequinha, dengosa, protestava:</p><p>- “Ora, Beto!”</p><p>Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha; se ela</p><p>estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:</p><p>- “A mulher aqui...”</p><p>Ou às vezes:</p><p>- “Esta mulherzinha...”</p><p>Mas, nunca mais de Quequinha.</p><p>(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em</p><p>silêncio. O tempo usa armas químicas).</p><p>Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”.</p><p>- “Ela odeia o Charles Bronson.</p><p>- “Ah, não gosto mesmo.”</p><p>Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de “Ela”, ainda usava um vago</p><p>gesto da mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “Essa aí” e apontar com o queixo.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>33</p><p>167</p><p>- “Essa aí...”</p><p>E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém.</p><p>(O tempo, o tempo. O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois</p><p>a outra...).</p><p>Hoje quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz um</p><p>meneio de lado com a cabeça e diz:</p><p>- “Aquilo...”</p><p>(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Novas comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996, p. 70-71).</p><p>Em todos os trechos abaixo, a língua está sendo usada em seu sentido conotativo, EXCETO em:</p><p>A) "Esta mulherzinha [...]".</p><p>B) "O amor tem mil inimigos [...]"</p><p>C) “E a Quequinha, dengosa, protestava"</p><p>D) “O tempo captura o amor e não o mata na hora"</p><p>E) ''Vai tirando uma asa, depois outra [...]"</p><p>Comentários:</p><p>A conotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido figurado.</p><p>Ao retomarmos o texto, percebemos que “mulherzinha” (Alternativa A) tem um sentido</p><p>pejorativo; “amor” e “tempo” (Alternativas B e D) estão personificados; e “asa” (Alternativa E) se</p><p>refere a “amor”, de forma também figurativa.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>9. (CODEM-PA / ADVOGADO / 2017)</p><p>O Lado Negro do Facebook</p><p>Por Alexandre de Santi</p><p>O Facebook é, de longe, a maior rede da história da humanidade. Nunca existiu, antes, um lugar</p><p>onde 1,4 bilhão de pessoas se reunissem. Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no</p><p>mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação</p><p>mais poderoso do nosso tempo, e tem mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido.</p><p>A maior parte das pessoas o adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também pudera: o</p><p>Facebook é ótimo. Nos aproxima dos nossos amigos, ajuda a conhecer gente nova e</p><p>acompanhar o que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas essa história também tem</p><p>um lado ruim. Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais</p><p>impulsivos, mais narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com os sentimentos dos</p><p>outros. E, de quebra, mais infelizes.</p><p>No ano passado, pesquisadores das universidades de Michigan e de Leuven (Bélgica) recrutaram</p><p>82 usuários do Facebook. O estudo mostrou uma relação direta: quanto mais tempo a pessoa</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>34</p><p>167</p><p>passava na rede social, mais infeliz ficava. Os cientistas não sabem explicar o porquê, mas uma</p><p>de suas hipóteses é a chamada inveja subliminar, que surge sem que a gente perceba</p><p>conscientemente. Já deve ter acontecido com você.</p><p>Sabe quando você está no trabalho, e dois</p><p>ou três amigos postam fotos de viagem? Você tem a sensação de que todo mundo está de férias,</p><p>ou que seus amigos viajam muito mais do que você. E fica se sentindo um fracassado. “Como as</p><p>pessoas tendem a mostrar só as coisas boas no Facebook, achamos que aquilo reflete a</p><p>totalidade da vida delas”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, mestre pela UFRGS e coordenador do</p><p>Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas. “A pessoa não vê o quanto aquele amigo</p><p>trabalhou para conseguir tirar as férias”, diz Spritzer.</p><p>E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador. Durante 30 anos,</p><p>pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram testes de personalidade a 14 mil</p><p>universitários. O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm</p><p>40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás. A explicação disso, segundo o estudo,</p><p>é que na vida online fica fácil ignorar as pessoas quando não queremos ouvir seus problemas ou</p><p>críticas – e, com o tempo, esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na</p><p>vida offline.</p><p>Num meio competitivo, onde precisamos mostrar como estamos felizes o tempo todo, há pouco</p><p>incentivo para diminuir o ritmo e prestar atenção em alguém que precisa de ajuda. Há muito</p><p>espaço, por outro lado, para o egocentrismo. Em 2012, um estudo da Universidade de Illinois</p><p>com 292 voluntários concluiu que, quanto mais amigos no Facebook uma pessoa tem, e maior a</p><p>frequência com que ela posta, mais narcisista tende a ser – e maior a chance de fazer</p><p>comentários agressivos.</p><p>Esse último resultado é bem surpreendente, porque é contraintuitivo. Ora, uma pessoa que tem</p><p>muitos amigos supostamente os conquistou adotando comportamentos positivos, como</p><p>modéstia e empatia. O estudo mostra que, no Facebook, tende a ser justamente o contrário.</p><p>Adaptado de Superinteressante. Disponível em: http://super.abril. com.br/tecnologia/o-lado-negro-do-facebook/</p><p>Assinale a alternativa em que a expressão destacada esteja sendo utilizada em seu sentido</p><p>denotativo.</p><p>A) “Esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline”.</p><p>B) “Lado Negro do Facebook”.</p><p>C) “E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador”.</p><p>D) “Seus amigos viajam muito mais do que você”.</p><p>E) “Há pouco incentivo para diminuir o ritmo”</p><p>Comentários:</p><p>Denotativo é o sentido primário da palavra, o sentido mais intuitivo, não ligado a uma imagem,</p><p>mas sim à primeira ideia que aquele nome evoca. Já o sentido conotativo é metafórico.</p><p>Vejamos:</p><p>a) “Esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline”. (Aqui, “vida”</p><p>não está em seu sentido literal, mas no sentido de “atividades sociais” fora da rede)</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>35</p><p>167</p><p>b) “Lado Negro do Facebook”. (Aqui, “lado negro” não está em seu sentido literal, mas no</p><p>sentido de “aspecto ruim”)</p><p>c) “E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador”. (Aqui, “vida em</p><p>rede” não está em seu sentido literal, mas no sentido de “atividades sociais” conectadas na rede,</p><p>nas mídias sociais)</p><p>d) “Seus amigos viajam muito mais do que você”. (Viajar aqui é literal, ato de se deslocar mesmo,</p><p>fazer viagens)</p><p>e) “Há pouco incentivo para diminuir o ritmo” (“diminuir o ritmo” foi usado em sentido</p><p>metafórico de “tornar mais lento”.) Gabarito letra D.</p><p>10. (Prefeitura de Piracicaba – SP /2017)</p><p>Assinale alternativa que faz uso de sentido figurado, conotativo.</p><p>A) As mulheres que foram à igreja voltavam com um ramalhete de flores nos braços.</p><p>B) O vizinho atropelou o gato que havia destruído seu jardim na noite anterior.</p><p>C) Às três da manhã, foram acordados pelos gritos de terror na rua de baixo.</p><p>D) O entrevistador falava pelos cotovelos, não deixando a atriz contar como foi a separação.</p><p>E) Reuniram-se no sindicato para que o reajuste não fosse zero</p><p>Comentários:</p><p>A única alternativa em que é possível observar sentido figurado é a Letra D, em "falava pelos</p><p>cotovelos", que quer dizer "falar muito".</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>11. (CRESS-MG/ AGENTE FISCAL / 2016)</p><p>No que se refere às estruturas sintáticas e aos aspectos semânticos da língua portuguesa,</p><p>considerando o trecho “Aliás, rebatem a ideia de que o usuário de drogas é uma pessoa incapaz,</p><p>alegando que o momento de incapacidade é transitório revelando-se no pico de efeito agudo da</p><p>droga.” julgue o item a seguir.</p><p>Na construção “o momento de incapacidade é transitório revelando-se no pico de efeito agudo</p><p>da droga.”, ocorre o emprego da linguagem conotativa.</p><p>Comentários:</p><p>Literalmente, o pico é a parte mais alta de algum lugar físico. Aqui, foi usado em sentido</p><p>figurado, por extensão, de “ponto mais alto” do efeito da droga, momento do efeito máximo.</p><p>Então, temos linguagem conotativa. Questão correta.</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>36</p><p>167</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - SINÔNIMO E ANTÔNIMO -</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (CBM PE / 2024)</p><p>Analise o trecho a seguir:</p><p>“Assistimos a filmes e maratonamos séries, mas quase sempre com o celular ao alcance da mão,</p><p>desviando periodicamente o foco da história.”.</p><p>O uso do advérbio destacado indica que o foco, ao assistir a filmes e séries, é desviado de forma</p><p>recorrente. Todos os termos a seguir possuem significado semelhante ao da palavra “periódico”,</p><p>EXCETO</p><p>A) regular.</p><p>B) rotineiro.</p><p>C) ordinário.</p><p>D) amiúde.</p><p>E) galhardo.</p><p>Comentários:</p><p>"Periódico" é regular, frequente, rotineiro. Nesse sentido, "ordinário" seria sinônimo, pois tem</p><p>sentido de "comum", "habitual". O desafio seria conhecer o advérbio "amiúde", que significa</p><p>"frequentemente", "repetidamente".</p><p>"galhardo": é adjetivo que expressa aparência harmoniosa; ELEGANTE; GARBOSO</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>2. (DPE MS / 2024)</p><p>Eu sou prioritário</p><p>Das filas ao uso do Pix, as vantagens e desafios de ser idoso</p><p>Por Walcyr Carrasco</p><p>Publicado em 13 ago 2023, 08h00</p><p>Quando fiz 60 anos, assumi a idade o mais rápido possível, entrando em toda e qualquer</p><p>fila de prioridade. Tenho amigos e amigas que correm para as filas comuns para não parecerem</p><p>terceira idade. Eu, não. Agradeço aos céus essa invenção. Mesmo porque fila não faz plástica.</p><p>Não adianta fugir da prioritária para parecer mais novo, com o cabelo grisalho ou mal tingido…</p><p>Aos poucos, fui aprendendo os macetes. Por exemplo, no caixa preferencial em um banco, ou no</p><p>check-in, prioridade é lenda. Demora mais. Eu e todos os outros idosos crescemos longe do</p><p>mundo digital. Tenho de esperar horas e horas o senhor da frente resolver todas as suas dúvidas</p><p>Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas</p><p>Aula 12</p><p>Institutos Federais (Técnico-Administrativo em Educação (TAE) - Assistente em Administração) Língua Portuguesa + Redação Oficial</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>37</p><p>167</p><p>desde que o avião foi inventado. Pergunta, e pergunta, e faz piada, e eu espero com o sorriso</p><p>arreganhado. A fila de prioridade é mais lenta! Em troca, as companhias aéreas desrespeitam o</p><p>tempo inteiro os direitos dos idosos. Vou muito para o Rio de Janeiro. No embarque, entro na fila</p><p>de prioridades. Mas descubro que o embarque — ou, mais tarde, o desembarque — é remoto e</p><p>tenho de pegar um ônibus até o avião. Os ágeis passageiros de 30 correm na minha frente, e</p><p>depois não sobra lugar para eu botar minha malinha de mão. Pior na volta, quando a aeronave</p><p>para longe. Tenho de despencar, de malinha na mão, naquela escadinha íngreme do avião. Nós,</p><p>os mais idosos, sofremos. Outro dia, vi um senhor cair de joelhos para dentro do ônibus na pista</p><p>do aeroporto de Congonhas.</p><p>Ok, ok, ok. Muita gente pode dizer que</p>

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