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<p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular</p><p>(Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>Autor:</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>05 de Setembro de 2023</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. PLANEJAMENTO EM SAÚDE..................................................................................................................... 3</p><p>1.1 - Bases do Planejamento..................................................................................................................... 3</p><p>1.2 - Tipos de Planejamento...................................................................................................................... 6</p><p>1.3 - Instrumentos Orçamentários e de Regionalização.......................................................................... 13</p><p>1.4 - Planejamento no âmbito do SUS.....................................................................................................16</p><p>1.5 - Avaliação em Saúde e PNASS......................................................................................................... 22</p><p>1.5.1– PNASS..................................................................................................................................... 24</p><p>2. AUDITORIA NO SUS..................................................................................................................................28</p><p>2.1 Finalidades e Fases............................................................................................................................28</p><p>2.2 Princípios Éticos e Profissionais......................................................................................................... 30</p><p>2.3 AudSUS e Sistema Nacional de Auditoria......................................................................................... 33</p><p>2.4 Atribuições dos Gestores...................................................................................................................36</p><p>2.5 SISAUD...............................................................................................................................................37</p><p>Questões Comentadas.................................................................................................................................. 38</p><p>Lista de Questões.......................................................................................................................................... 58</p><p>Gabarito.........................................................................................................................................................70</p><p>Resumo.......................................................................................................................................................... 70</p><p>1</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Aprese</p><p>INFORMAÇÕES INICIAIS</p><p>O planejamento e os instrumentos resultantes de seu</p><p>processo, como planos e relatórios compõem o arcabouço</p><p>legal do SUS.</p><p>Ele expressa as responsabilidades dos gestores de cada</p><p>esfera de governo em relação à saúde da população do</p><p>território quanto à integração da organização sistêmica. A</p><p>tarefa de planejar exige conhecimento técnico que se</p><p>expressa em instrumentos e ferramentas desenvolvidas em</p><p>processos de trabalho.</p><p>Para esta aula veremos a base do assunto em outras</p><p>legislações, o Manual de Planejamento do SUS, a Portaria de</p><p>Consolidação 1 (acerca da Portaria 2135/2013), dentre outros</p><p>recursos.</p><p>Não se esqueça de me procurar, caso precise e de</p><p>acompanhar todos os chamados nas redes sociais.</p><p>E-mail: licarfe@gmail.com</p><p>Instagram: https://www.instagram.com/enfermagemesus</p><p>Youtube: https://www.youtube.com/@enfermagemesus</p><p>Algumas das referências utilizadas:</p><p>2</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1. PLANEJAMENTO EM SAÚDE</p><p>1.1 - Bases do Planejamento</p><p>Antes de dar início ao Planejamento expresso na Portaria de Consolidação 1, quero te</p><p>relembrar como este assunto se insere na Lei 8080 90, Decreto 7508/11 e Lei</p><p>Complementar 141.</p><p>TRECHOS DA LEI 8080/90</p><p>Art. 16. A direção NACIONAL do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:</p><p>[...]</p><p>XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação</p><p>técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;</p><p>Art. 18. À direção MUNICIPAL do Sistema de Saúde (SUS) compete:</p><p>I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar</p><p>os serviços públicos de saúde;</p><p>II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e</p><p>hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;</p><p>Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único</p><p>de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, [se</p><p>você errar isso na prova, é porque não leu essa aula direito!] ouvidos</p><p>seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da</p><p>política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de</p><p>saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.</p><p>§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de</p><p>direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva</p><p>proposta orçamentária.</p><p>§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos</p><p>planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de</p><p>saúde. [Frase tipo MANTRA]</p><p>Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde [na prova, isso virá trocado!] estabelecerá as</p><p>diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das</p><p>características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição</p><p>administrativa.</p><p>3</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras</p><p>de serviços de saúde com finalidade lucrativa. [Segunda frase MANTRA]</p><p>TRECHOS DO DECRETO 7508/11</p><p>Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado [SIM, de novo!],</p><p>do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde,</p><p>compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de</p><p>recursos financeiros.</p><p>§ 1º O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e será indutor de</p><p>políticas para a iniciativa privada.</p><p>§ 2º A compatibilização de que trata o caput será efetuada no âmbito dos planos de saúde,</p><p>os quais serão resultado do planejamento integrado dos entes federativos, e deverão conter</p><p>metas de saúde.</p><p>§ 3º O Conselho Nacional de Saúde [e de novo!] estabelecerá as diretrizes a serem</p><p>observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características</p><p>epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de</p><p>Saúde.</p><p>Art. 16. No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela</p><p>iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão compor os</p><p>Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.</p><p>Obs: Você se lembra o que é o MAPA?</p><p>“Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações</p><p>e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,</p><p>considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o</p><p>desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema.”</p><p>Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e</p><p>orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o</p><p>estabelecimento de metas de saúde.</p><p>Às vezes, a banca cobra algumas definições e aborda a ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE,</p><p>com a seguinte definição:</p><p>É o processo de identificação, formulação e priorização dos problemas e das necessidades</p><p>de saúde da população em um determinado território, orientando</p><p>praticadas.</p><p>➔ Uso de informações de terceiros</p><p>Ao utilizar informações produzidas fora do DENASUS e da Seaud, a equipe deve obter</p><p>evidência da competência e da independência da auditoria executada ou dos especialistas e</p><p>da qualidade do trabalho.</p><p>➔ Zelo profissional</p><p>O zelo profissional refere-se à atitude esperada do servidor na condução dos trabalhos e nos</p><p>resultados obtidos, e deve-se aplicar essa conduta em todas as atividades funcionais.</p><p>O servidor deve deter as habilidades necessárias e adotar o cuidado esperado de um</p><p>profissional prudente e competente, mantendo postura de ceticismo profissional; agir com</p><p>atenção; demonstrar diligência e responsabilidade no desempenho das tarefas a ele</p><p>atribuídas, de modo a reduzir, ao mínimo, a possibilidade de erros; e buscar atuar de maneira</p><p>precipuamente preventiva.</p><p>Os auditores, na fase analítica, devem considerar a adequação e a eficácia dos processos de</p><p>governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos da unidade auditada, a</p><p>probabilidade de ocorrência de erros, fraudes ou não conformidades significativas, bem como</p><p>o custo da auditoria em relação aos potenciais benefícios.</p><p>FUNDATEC / IPE Saúde / 2022 - A partir da apresentação dos princípios gerais da auditoria</p><p>no setor público estabelecidos na ISSAI 100, analise a descrição a seguir, verificando a qual</p><p>32</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>dentre os princípios gerais ela corresponde: “Os auditores devem manter comportamento</p><p>profissional apropriado, aplicando ceticismo profissional e julgamento profissional e</p><p>exercendo devido zelo ao longo de toda a auditoria”.</p><p>A Ética e independência.</p><p>B Controle de qualidade.</p><p>C Gerenciamento de equipes e habilidades.</p><p>D Risco de auditoria.</p><p>E Julgamento, devido zelo e ceticismo profissionais.</p><p>Comentários</p><p>A Errada. A descrição do princípio ética e independência é que os auditores devem cumprir</p><p>exigências e ́ticas relevantes e ser independentes.</p><p>B Errada. A descrição correta deste princípio é: Os auditores devem realizar a auditoria em</p><p>conformidade com normas profissionais de controle de qualidade.</p><p>C Errada. A descrição correta deste princípio é: Os auditores devem possuir ou ter acesso a ̀s</p><p>habilidades necessa ́rias.</p><p>D Errada. A descrição correta deste princípio é: Os auditores devem gerenciar os riscos de</p><p>fornecer um relato ́rio que seja inadequado nas circunsta ̂ncias da auditoria.</p><p>E Correta.</p><p>Alternativa: E.</p><p>2.3 AudSUS e Sistema Nacional de Auditoria</p><p>A AudSUS é um órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado</p><p>da Saúde (antes denominada Departamento Nacional de Auditoria do SUS –</p><p>Denasus), responsável pela auditoria interna do SUS, mediante avaliação</p><p>independente e objetiva das políticas públicas de saúde e a aplicação dos</p><p>recursos federais executados no âmbito do SUS, tendo suas competências</p><p>estabelecidas pelo Decreto nº 11.358, de 1º de janeiro de 2023.</p><p>Veja o seguinte artigo:</p><p>Art. 12. À Auditoria-Geral do Sistema Único de Saúde compete:</p><p>I - exercer as atividades de órgão de auditoria interna do SUS e de órgão central do Sistema</p><p>Nacional de Auditoria, sem prejuízo da atuação exercida pelo órgão central do Sistema de</p><p>Controle Interno do Poder Executivo Federal - SCI e pelas demais instâncias de controle</p><p>interno e externo nas respectivas jurisdições dos entes federativos;</p><p>II - auditar as políticas públicas de saúde e a aplicação dos recursos federais executados no</p><p>âmbito do SUS, mediante avaliação independente e objetiva, observadas as competências dos</p><p>33</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>demais órgãos de controle interno e externo, e dos demais componentes do Sistema Nacional</p><p>de Auditoria;</p><p>III - propor melhorias nos processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de</p><p>integridade e de governança das políticas, dos programas, das ações e dos serviços para o</p><p>aprimoramento da eficiência, da eficácia e da efetividade da gestão do SUS;</p><p>IV - realizar atividade de auditoria, de forma sistemática e disciplinada, como instrumento de</p><p>avaliação e apoio à governança;</p><p>V - coordenar, orientar, apoiar e promover a gestão do conhecimento das atividades de</p><p>auditoria interna no âmbito do Sistema Nacional de Auditoria; e</p><p>VI - subsidiar a atuação dos Conselhos de Saúde dos entes federativos, por meio da</p><p>apresentação dos planos e dos resultados anuais das atividades de auditoria.</p><p>Ainda, auxilia as instâncias de governança a fortalecer o SUS por meio das melhorias</p><p>recomendadas nos aspectos de legalidade, economicidade, eficiência, eficácia ou efetividade.</p><p>Atenção! Glosa também faz parte dos seus assuntos!</p><p>Segundo a definição do AudSUS, Glosa é a rejeição total ou parcial de recursos</p><p>financeiros do SUS, utilizados pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos</p><p>municípios de forma irregular ou cobrados indevidamente por prestadores de</p><p>serviço, causando danos aos cofres públicos.</p><p>Além disso, é o órgão central do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) do SUS, que é</p><p>composto pelas unidades de auditoria instituídos em cada nível de governo, tendo a sua</p><p>estrutura e funcionamento como indicativos da organização a ser observada por Estados,</p><p>Distrito Federal e Municípios para a consecução dos mesmos objetivos no âmbito de suas</p><p>respectivas atuações, conforme preconizado no Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995.</p><p>Ademais, é responsável por produzir soluções, normatizações e padronizações que orientem</p><p>as melhores práticas de atuação da auditoria interna do SUS.</p><p>Veremos alguns pontos deste decreto, mas grave que é o AudSUS exerce o papel de órgão</p><p>central do Sistema Nacional de Auditoria (SNA), ou seja, apoia e orienta a implantação e o</p><p>desenvolvimento institucional de órgãos de auditoria interna das Secretarias de Saúde e,</p><p>assim, eventuais necessidades de apoio devem ser formalizadas por meio do Formulário de</p><p>Solicitação de Apoio à AudSUS.</p><p>Decreto 1651/95: Regulamenta o SNA [alguns trechos]</p><p>Art. 1º O Sistema Nacional de Auditoria - SNA [...] é organizado na forma deste Decreto, junto</p><p>à direção SUS, em todos os níveis de governo, sem prejuízo da fiscalização exercida pelos</p><p>órgãos de controle interno e externo.</p><p>Art. 2º O SNA exercerá sobre as ações e serviços desenvolvidos no âmbito do SUS as</p><p>atividades de:</p><p>34</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>I - controle da execução, para verificar a sua conformidade com os padrões estabelecidos ou</p><p>detectar situações que exijam maior aprofundamento;</p><p>II - avaliação da estrutura, dos processos aplicados e dos resultados alcançados, para aferir sua</p><p>adequação aos critérios e parâmetros exigidos de eficiência, eficácia e efetividade;</p><p>III - auditoria da regularidade dos procedimentos praticados por pessoas naturais e jurídicas,</p><p>mediante exame analítico e pericial.</p><p>Parágrafo único Sem embargo das medidas corretivas, as conclusões obtidas com o exercício</p><p>das atividades definidas neste artigo serão consideradas na formulação do planejamento e na</p><p>execução das ações e serviços de saúde.</p><p>Art. 3º Para o cumprimento do disposto no artigo anterior, o SNA. nos seus diferentes níveis de</p><p>competência, procederá:</p><p>I - à análise: [não precisa memorizar, ponto a ponto, mas perceba a amplitude da atuação]</p><p>a) do contexto normativo referente ao SUS;</p><p>b) de planos de saúde, de programações e de relatórios de gestão;</p><p>c) dos sistemas de controle, avaliação e auditoria;</p><p>d) de sistemas de informação ambulatorial e hospitalar;</p><p>e) de indicadores de morbi-mortalidade;</p><p>f) de instrumentos e critérios de acreditação, credenciamento e cadastramento de serviços;</p><p>g) da conformidade dos procedimentos dos cadastros e das centrais de internação;</p><p>h) do desempenho da rede de serviços de saúde;</p><p>i) dos mecanismos de hierarquização,</p><p>referência e contra-referência da rede de serviços de</p><p>saúde;</p><p>j) dos serviços de saúde prestados, inclusive por instituições privadas, conveniadas ou</p><p>contratadas;</p><p>l) de prontuários de atendimento individual e demais instrumentos produzidos pelos sistemas</p><p>de informações ambulatoriais e hospitalares;</p><p>II - à verificação:</p><p>a) de autorizações de internações e de atendimentos ambulatoriais,</p><p>b) de tetos financeiros e de procedimentos de alto custo;</p><p>III - ao encaminhamento de relatórios específicos aos órgãos de controle interno e externo, em</p><p>caso de irregularidade sujeita à sua apreciação, ao Ministério Público, se verificada a prática de</p><p>crime, e o chefe do órgão em que tiver ocorrido infração disciplinar, praticada por servidor</p><p>público, que afete as ações e serviços de saúde.</p><p>35</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Art. 4º O SNA compreende os órgãos que forem instituídos em cada nível de governo, sob a</p><p>supervisão da respectiva direção do SUS.</p><p>§ 1º 0 Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria - DCAA, criado pelo § 4º do art. 6º da</p><p>Lei n 8.689, de 1993, é o órgão de atuação do SNA, no plano federal.</p><p>§ 2º Designada pelo Ministro de Estado da Saúde, para funcionar junto ao DCAA, integra,</p><p>ainda, o SNA uma Comissão Corregedora Tripartite, representativa do Conselho Nacional de</p><p>Secretários Estaduais de Saúde, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde e</p><p>da direção nacional do SUS, que indicarão, cada qual, três membros para compô-la. [veja que</p><p>as comissões são as representações dos demais entes]</p><p>§ 3º A estrutura e o funcionamento do SNA, no plano federal, são indicativos da organização a</p><p>ser observada por Estados, Distrito Federal e Municípios para a consecução dos mesmos</p><p>objetivos no âmbito de suas respectivas atuações.</p><p>[...]</p><p>Art. 11 Os órgãos do SUS e as entidades privadas, que dele participarem de forma</p><p>complementar, ficam obrigados a prestar, quando exigida, ao pessoal em exercício no SNA e à</p><p>Comissão Corregedora, toda informação necessária ao desempenho das atividades de</p><p>controle, avaliação e auditoria, facilitando-lhes o acesso a documentos, pessoas e instalações.</p><p>FEPESE / Prefeitura de Balneário Camboriú - SC / 2023 - Assinale a alternativa que define</p><p>corretamente a seguinte atividade do Sistema Nacional de Auditoria (SNA): “Consiste no</p><p>monitoramento de processos (normas e eventos), com o objetivo de verificar a</p><p>conformidade dos padrões estabelecidos e de detectar situações de alarme que requeiram</p><p>uma ação avaliativa detalhada e profunda”.</p><p>A Avaliação.</p><p>B Controle.</p><p>C Fiscalização.</p><p>D Inspeção.</p><p>E Supervisão.</p><p>Comentários</p><p>Controle é uma palavra-chave para AUDITORIA. O controle tem como objetivo verificar a</p><p>conformidade dos padrões estabelecidos e detectar situações de alarme que exijam uma</p><p>avaliação detalhada e profunda. É importante destacar que a atividade de controle é</p><p>essencial para garantir a efetividade das políticas públicas e a transparência na gestão dos</p><p>recursos públicos.</p><p>Alternativa: B.</p><p>36</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2.4 Atribuições dos Gestores</p><p>As atribuições e responsabilidades dos gestores federal, estaduais, do Distrito Federal e</p><p>municipais, no âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS, têm</p><p>como base o Pacto pela Saúde e a Portaria nº 3.027/2007.</p><p>GESTOR FEDERAL</p><p>➔ Cooperar tecnicamente com os estados, o Distrito Federal e os municípios para a</p><p>qualificação das atividades de auditoria dos serviços vinculados ao SUS.</p><p>➔ Coordenar a implantação do componente nacional do Sistema Nacional de Auditoria do</p><p>SUS, bem como apoiar a implantação dos componentes estaduais e municipais.</p><p>➔ Avaliar e auditar os sistemas de saúde estaduais e municipais.</p><p>A direção nacional do SUS tem a competência de estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria</p><p>e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS, em todo o território nacional, em</p><p>cooperação técnica com os estados, os municípios e o Distrito Federal.</p><p>GESTOR ESTADUAL E DF</p><p>Coordenar a implantação do componente Estadual de Auditoria do SUS, bem como apoiar a</p><p>implantação dos componentes municipais.</p><p>Implementar a auditoria sobre toda a produção de serviços de saúde,</p><p>públicos e privados, sob sua gestão, em articulação com as ações de</p><p>controle, avaliação e regulação assistencial, bem como auditar os sistemas</p><p>municipais de saúde e realizar auditoria assistencial da produção de serviços</p><p>de saúde, públicos e privados, sob sua gestão.</p><p>GESTOR MUNICIPAL E DF</p><p>Gestores Municipais – Coordenar a implantação do componente Municipal de Auditoria do</p><p>SUS. Implementar a auditoria sobre toda a produção de serviços de saúde, públicos e</p><p>privados, sob sua gestão, tomando como referência as ações previstas no plano municipal de</p><p>saúde e em articulação com as ações de controle, avaliação e regulação assistencial, e realizar</p><p>auditoria assistencial da produção de serviços de saúde, públicos e privados, sob sua gestão.</p><p>2.5 SISAUD</p><p>O Sistema de Auditoria do SUS (SISAUD/SUS), instituído pela Portaria n° 1.467, de 10 de julho</p><p>de 2006, visa uniformizar os processos de trabalho executados pelos três componentes</p><p>(federal, estadual e municipal) de auditoria.</p><p>O objetivo geral do SISAUD/SUS é sistematizar o registro, o acompanhamento e a produção</p><p>das informações decorrentes das atividades de auditoria do SNA.</p><p>Tem como objetivos específicos:</p><p>37</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ Registrar, proteger e tratar as informações de auditoria.</p><p>➔ Integrar, hierarquizar, descentralizar e uniformizar o tratamento das informações no</p><p>âmbito do SNA.</p><p>➔ Gerar informações para a tomada de decisão.</p><p>➔ Propiciar a otimização dos fluxos e a eficiência administrativa na gestão do SNA.</p><p>➔ Subsidiar a prestação de informações aos órgãos de controle da administração e ao</p><p>público em geral.</p><p>➔ Possibilitar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da gestão do SUS e dos processos</p><p>de auditoria no âmbito do SNA; e</p><p>➔ Possibilitar a publicidade dos relatórios das auditorias, permitindo transparência nos</p><p>resultados.</p><p>Principais funcionalidades do SISAUD/SUS:</p><p>➔ Registro da força de trabalho.</p><p>➔ Registro de demanda.</p><p>➔ Registro de denúncia.</p><p>➔ Registro de tarefa.</p><p>➔ Registro de atividades de auditoria, visita técnica, fiscalização e cooperação técnica,</p><p>planejadas e executadas.</p><p>➔ Registro de nota técnica, constatação, roteiro de atividade, planilha de devolução de</p><p>recursos financeiros, notificação ao auditado, tramitação, encaminhamento e desdobramento.</p><p>➔ Registro de órgão auditado.</p><p>➔ Registro de acesso.</p><p>➔ Permitir a publicação dos relatórios das auditorias, em atendimento à Lei de Acesso à</p><p>Informação n° 12.527, de 18 de novembro de 2011.</p><p>➔ Relatórios gerenciais e estatísticos.</p><p>Os usuários autorizados a operar o SISAUD/SUS respondem pelo registro,</p><p>proteção e tratamento das informações, de acordo com o nível de acesso</p><p>concedido. Este será definido em consonância com o perfil e a competência</p><p>do usuário.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>1. Quadrix / CRO - SC / 2023 - A respeito do planejamento operacional, julgue o item.</p><p>O processo de planejamento operacional compreende as etapas de análise de objetivos,</p><p>planejamento do uso do tempo, planejamento dos recursos, avaliação dos riscos e previsão</p><p>dos meios de controle.</p><p>( ) Certa ( ) Errada.</p><p>Comentários</p><p>38</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Planejamento operacional: é conduzido pelos níveis mais baixos da gerência/supervisão</p><p>operacional, buscando formalizar as metodologias a serem aplicadas no dia a dia dos</p><p>funcionários e como será a operacionalização dos trabalhos corriqueiros. Com isso, contribui</p><p>para o sucesso do planejamento tático e, como consequência, para o planejamento</p><p>estratégico. Em resumo: é voltado para o curto prazo; envolve cada tarefa ou atividade</p><p>isoladamente; é voltado para a eficiência.</p><p>Alternativa: Certa.</p><p>2. CEV-URCA / Prefeitura de Mauriti - CE / 2023 - São características regimentais do</p><p>planejamento em saúde na atenção básica:</p><p>A Descendente e delimitado às ações da Estratégia Saúde da Família.</p><p>B Integrado às demandas do complexo hospitalar.</p><p>C Processo realizado pelas comissões intergestores no nível estadual.</p><p>D Enfatiza-se a oferta de atendimento médico em todas as regiões.</p><p>E Compatibiliza-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de</p><p>recursos financeiros.</p><p>Comentários</p><p>A Errada. O processo de planejamento em saúde é de responsabilidade de cada ente</p><p>federado, a ser desenvolvido de forma contínua, articulada, ascendente, integrada e</p><p>solidária, entre as três esferas de governo, na medida em que visa dar direcionalidade à</p><p>gestão pública da saúde E, inclusive, é critério para o recebimento das transferências</p><p>intergovernamentais.</p><p>B Errada. Integrada com as demandas populacionais gerais, mediante análise situacional.</p><p>C Errada. O planejamento envolve todos os entes (federal, estadual e municipal).</p><p>D Errada. O planejamento visa a integralidade, ou seja, a oferta de serviços em todos os</p><p>níveis de atenção.</p><p>E Certa.</p><p>Alternativa: E.</p><p>3. CEBRASPE / SEPLAN-RR / 2023 - No que se refere ao planejamento estratégico, à</p><p>formulação e à avaliação de programas bem como às formas de análise baseadas nas</p><p>relações custo-benefício e custo-efetividade, julgue o item subsequente. O planejamento</p><p>estratégico possui extensão temporal de longo prazo e é micro-orientado, com o objetivo</p><p>de abordar.</p><p>( ) Certa ( ) Errada.</p><p>39</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Comentários</p><p>Pode-se corrigir com: o planejamento estratégico possui extensão temporal de longo prazo</p><p>e é macro-orientado, com o objetivo de estabelecer metas para toda a empresa.</p><p>Então, grave as características do planejamento estratégico:</p><p>➔ longo prazo;</p><p>➔ orientação macro;</p><p>➔ estabelece metas, objetivos de toda a empresa, missão e valores;</p><p>➔ análise do ambiente interno e externo;</p><p>➔ é desenvolvido pela alta administração.</p><p>Alternativa: Errada.</p><p>4. FUMARC / Prefeitura de São João del Rei - MG / 2023 - De acordo com Monken e</p><p>Barcellos, o processo de territorialização compo ̃e uma das ferramentas básicas da vigila ̂ncia</p><p>em sau ́de, que é o planejamento estratégico situacional (PES). O PES incorpora conceitos</p><p>indispensáveis para pensar e fazer em sau ́de. Esses conceitos devem estar focados e se ater</p><p>ao que afeta diretamente as diversas variáveis existentes nas condiço ̃es de vida e situação</p><p>de sau ́de dos territórios, que, por sua vez, condicionam os problemas de sau ́de. São</p><p>aspectos fundamentais a favor do uso do PES:</p><p>1. Os objetos do PES são tanto os problemas como as oportunidades reais de intervenção.</p><p>2. A metodologia do PES e a ferramenta de territorialização propõem superar a</p><p>fragmentação reducionista da realidade.</p><p>Diante do exposto e de acordo com as ideias dos autores, é CORRETO afirmar:</p><p>A Os aspectos expostos nas afirmativas 1 e 2 estão corretos.</p><p>B Os aspectos expostos nas afirmativas 1 e 2 estão incorretos.</p><p>C Somente o aspecto exposto na afirmativa 1 está correto.</p><p>D Somente o aspecto exposto na afirmativa 2 está correto.</p><p>Comentários</p><p>1 - Certa. Note que o PES quer atuar na realidade, ou seja, nos problemas e oportunidades.</p><p>2 - Certa. Ele enfatiza a imprevisibilidade das cenas, bem como integra os atores na</p><p>resolução e construção de melhorias.</p><p>Alternativa: A.</p><p>40</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5. FURB / Prefeitura de Schroeder - SC / 2023 - Em relação ao planejamento e orçamento</p><p>do Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa correta:</p><p>A É permitida a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos</p><p>planos de saúde, mesmo em situações não emergenciais ou de calamidade pública, na área</p><p>de saúde.</p><p>B Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de</p><p>direção do Sistema Único de Saúde (SUS) e seu financiamento não será previsto na</p><p>respectiva proposta orçamentária.</p><p>C O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será</p><p>descendente, do nível federal até o local.</p><p>D Será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de</p><p>serviços de saúde com finalidade lucrativa.</p><p>E O Conselho Nacional de Saúde será responsável por estabelecer as diretrizes a serem</p><p>observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características</p><p>epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.</p><p>Comentários</p><p>A Errada. A exceção para ocorrer a transferência para itens não previstos é a situação de</p><p>calamidade ou emergência.</p><p>B Errada. O financiamento precisa estar previsto porque os investimentos e aquisições terão</p><p>o mesmo por base.</p><p>C Errada. O planejamento é ascendente! Do municipal do federal.</p><p>D Errada. Está proibido, conforme o Art. 38 da Lei 8080/90.</p><p>E Certa. Consta no Decreto 7508/11.</p><p>Alternativa: E.</p><p>6. AMEOSC / Prefeitura de São José do Cedro - SC / 2023 - Sobre os principais</p><p>instrumentos para o planejamento no SUS, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>A Plano de Saúde é o processo de identificação, formulação e priorização dos problemas e</p><p>das necessidades de saúde da população em um determinado território, orientando a</p><p>definição das medidas a serem adotadas.</p><p>B Relatório de Gestão apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação</p><p>Anual de Saúde, e orienta eventuais redirecionamentos que se fizeram necessários ao Plano</p><p>de Saúde e às Programações seguintes.</p><p>C O Sistema de Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores (Sispacto) permite</p><p>o registro de metas pactuadas por Municípios, regiões de saúde, Estados e Distrito Federal.</p><p>41</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>D O Sistema de Apoio à Construção do Relatório e Gestão (Sargus), ao longo dos anos,</p><p>vem cada vez mais auxiliando os gestores no alcance dos compromissos estabelecidos na</p><p>legislação, a exemplo do apoio na organização dos Relatórios Detalhados dos</p><p>Quadrimestres.</p><p>Comentários</p><p>A Errada. Essa é a definição da ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE. Quanto mais</p><p>elementos puderem ser agregados na análise situacional, mais rico e preciso será o seu</p><p>resultado. A análise situacional é orientada, dentre outros componentes, pelos oito temas</p><p>trabalhados no Mapa da Saúde.</p><p>B Certa. Por essas características, é o instrumento em que os gestores do SUS prestam</p><p>contas das ações do Plano de Saúde operacionalizadas pela PAS, que foram executadas no</p><p>ano anterior.</p><p>C e D Erradas. A descrição das alternativas não tem erro, no entanto, outro módulo gestor</p><p>está sendo utilizado. O DigiSUS Gestor – Módulo Planejamento (DGMP) é um sistema de</p><p>informação para estados e municípios, desenvolvido a partir dos normativos do</p><p>planejamento do SUS e da internalização da lógica do ciclo de planejamento. Sendo assim,</p><p>o DGMP substitui os antigos Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório de Gestão</p><p>(SARGSUS) e Sistema de Pactuação (SISPACTO), além de agregar novas funcionalidades.</p><p>Alternativa: B.</p><p>7. FUNDATEC / GHC-RS / 2023 - O processo de planejamento no âmbito do SUS deve ser</p><p>desenvolvido de forma articulada, integrada e _________ entre as três esferas de gestão.</p><p>Essa forma de atuação representará o Sistema de Planejamento do Sistema Único de Saúde</p><p>baseado nas ___________ de cada esfera de gestão, com definição de objetivos e</p><p>conferindo _____________ ao processo de gestão do SUS, compreendendo nesse sistema o</p><p>monitoramento e a avaliação.</p><p>Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.</p><p>A solidária – insuficiências – submissão</p><p>B solidária – responsabilidades – direcionalidade</p><p>C independente – responsabilidades – direcionalidade</p><p>D independente – insuficiências – direcionalidade</p><p>E descendente – responsabilidades – submissão</p><p>Comentários</p><p>E a frase clássica que resolve essa questão, é: O processo de planejamento em saúde é de</p><p>responsabilidade de cada ente federado, a ser desenvolvido de forma contínua, articulada,</p><p>ascendente, integrada e solidária, entre as três esferas de governo, na medida em que visa</p><p>42</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>dar direcionalidade à gestão pública da saúde E, inclusive, é critério para o recebimento das</p><p>transferências intergovernamentais.</p><p>Alternativa: B.</p><p>8. PS Concursos / Prefeitura de Santa Rosa do Sul - SC / 2022 - Considerando o Artigo 36,</p><p>da Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que estabelece que o “processo de</p><p>planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde - SUS será ______________, do nível</p><p>local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades</p><p>da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios,</p><p>dos Estados, do Distrito Federal e da União”. Complete a lacuna acima com a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>A Reunida</p><p>B Descendente</p><p>C Estabelecida</p><p>D Realocado</p><p>E Ascendente</p><p>Comentários</p><p>Essa frase cai de tudo quanto é jeito na sua prova. É necessário que os programas e ações</p><p>ofertados a favor da saúde se baseiem nas demandas locais, logo, o planejamento é</p><p>ASCENDENTE.</p><p>Alternativa: E</p><p>9. AMAUC / Prefeitura de Peritiba - SC / 2022 - É CORRETO afirmar que a elaboração do</p><p>Plano de Saúde compreende dois momentos, a saber: o da análise situacional; e o da</p><p>definição dos objetivos, diretrizes e metas para o período de:</p><p>A 10 anos.</p><p>B 2 anos.</p><p>C 4 anos.</p><p>D 5 anos.</p><p>E 6 anos.</p><p>Comentários</p><p>É o instrumento central de planejamento para definição e implementação de todas as</p><p>iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUS para o período de quatro</p><p>43</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>anos. É o plano de saúde que norteia a elaboração do planejamento e orçamento do</p><p>governo no tocante à saúde.</p><p>O plano de saúde consolida as políticas e compromissos de saúde numa determinada</p><p>esfera de governo.</p><p>Nesse sentido, reflete, a partir da análise situacional, as necessidades de saúde da</p><p>população e as peculiaridades próprias de cada esfera. É elaborado no primeiro ano da</p><p>gestão em curso, com execução a partir do segundo ano da gestão em curso ao primeiro</p><p>ano da gestão subsequente.</p><p>Alternativa: C</p><p>10. FAURGS / SES-RS / 2022 - Nos termos dos processos formais de planejamento e de</p><p>programação orçamentária em Saúde, numere a segunda coluna de acordo com a primeira,</p><p>associando o conceito com a sua caracterização.</p><p>(1) Plano de Saúde (2) Plano Plurianual (3) Lei de Diretrizes Orçamentárias (4) Lei</p><p>Orçamentária Anual</p><p>( ) Define estratégias e metas da Administração Pública para um período quadrienal.</p><p>( ) Define prioridades e metas de governo com regras para elaborar e executar o</p><p>orçamento.</p><p>( ) Estima as receitas e programa as despesas orçamentárias de cada ano.</p><p>( ) Descreve uma análise de situação setorial, os problemas prioritários e a programação de</p><p>intervenções necessárias.</p><p>A sequência correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para</p><p>baixo, é</p><p>A 2 – 4 – 3 – 1.</p><p>B 2 – 3 – 4 – 1.</p><p>C 2 – 1 – 4 – 3.</p><p>D 1 – 4 – 3 – 2.</p><p>E 1 – 3 – 4 – 2.</p><p>Comentários</p><p>I - (Plano de Saúde) - Dica: Quadrienal</p><p>O PLANO DE SAÚDE, instrumento central de planejamento para definição e implementação</p><p>de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUS para o período</p><p>de 4 anos, explicita os compromissos do governo para o setor saúde e reflete, a partir da</p><p>44</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>análise situacional, as necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de</p><p>cada esfera.</p><p>II - (Lei de Diretrizes Orçamentárias)</p><p>Estabelece para cada exercício fiscal, as metas e as prioridades da Administração Pública e</p><p>os parâmetros de elaboração da LOA.</p><p>Se o documento anterior definia para 4 anos, aqui se organiza tais metas, ano a ano.</p><p>Tem duração anual.</p><p>III - (Lei Orçamentária Anual) Dica: Orçamento/Anual</p><p>É o orçamento geral do governo. O conteúdo deve guardar plena compatibilidade com as</p><p>diretrizes expressas nos programas definidos no PPA e consecutivamente nas diretrizes da</p><p>LDO.</p><p>Detalha o volume de recursos arrecadados e como esses serão alocados ao longo do</p><p>conjunto de programas e projetos que serão executados no exercício fiscal correspondente.</p><p>Tem duração anual.</p><p>IV - (Plano Plurianual)</p><p>É o ponto de partida que define as diretrizes gerais de ação do Estado nas 3 esferas do</p><p>governo da Federação. Cabe a ele a definição das diretrizes, objetivos e metas da</p><p>Administração Pública.</p><p>Tem duração de 4 anos!</p><p>Alternativa: E</p><p>11. FAURGS / SES-RS / 2022 - NÃO é um dos Instrumentos ou características de</p><p>Planejamento do SUS.</p><p>A Programação Anual de Saúde (PAS)</p><p>B Relatório Anual de Gestão (RAG)</p><p>C Plano Estadual de Saúde (PES)</p><p>D Lógica de planejamento ascendente, dos municípios para os estados e à Federação</p><p>E Seguir uma estrutura hierárquica de Programação, Planos e Relatórios</p><p>Comentários</p><p>A, B e C Certas. Os instrumentos para o planejamento e gestão no âmbito do SUS são: o</p><p>Plano de Saúde e as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão. Estes</p><p>instrumentos se interligam sequencialmente compondo um processo cíclico de</p><p>planejamento e gestão para operacionalização integrada, solidária e sistêmica do SUS.</p><p>45</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>D Certa. Lógica de planejamento ascendente, dos municípios para os estados e à</p><p>Federação - além de requisito legal, é um dos mecanismos relevantes para assegurar a</p><p>unicidade e os princípios constitucionais do SUS.</p><p>E Errada. Não se trata de estrutura hierárquica, mas de cooperação.</p><p>Alternativa: E.</p><p>12. GS Assessoria e Concursos / Prefeitura de Entre Rios - SC / 2021 - Conforme Art. 4° (Lei</p><p>8142/90), para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os</p><p>Estados e o Distrito Federal deverão contar com:</p><p>I - Fundo de Saúde;</p><p>II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7</p><p>de agosto de 1990;</p><p>III - plano de saúde;</p><p>IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n°</p><p>8.080, de 19 de setembro de 1990;</p><p>V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;</p><p>VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o</p><p>prazo de dois anos para sua implantação. Assinale a alternativa correta.</p><p>A Apenas os itens I e II estão corretos.</p><p>B Apenas os itens III e IV estão corretos.</p><p>C Apenas os itens V e VI estão corretos.</p><p>D Todos os itens estão corretos.</p><p>Comentários</p><p>Reveja o quarto artigo e verá que está tudo correta:</p><p>Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os</p><p>Estados e o Distrito Federal deverão contar com:</p><p>I - Fundo de Saúde;</p><p>II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7</p><p>de agosto de 1990;</p><p>III - plano de saúde;</p><p>IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n°</p><p>8.080, de 19 de setembro de 1990;</p><p>46</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;</p><p>VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o</p><p>prazo de dois anos para sua implantação.</p><p>Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito</p><p>Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos</p><p>concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.</p><p>Alternativa: D.</p><p>13. FGV / FAMEMA / 2021 - Sobre o Planejamento da Saúde no âmbito do SUS, assinale a</p><p>afirmativa correta.</p><p>A As diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde são estabelecidas</p><p>pelo Conselho Nacional de Saúde.</p><p>B A comissão intergestores tripartite tem, como competência, pactuar as etapas do</p><p>planejamento municipal.</p><p>C O planejamento da saúde é obrigatório para a iniciativa privada e indutor de políticas</p><p>para os entes públicos.</p><p>D O processo de planejamento da saúde deve ser descendente e integrado, do nível</p><p>federal até o local.</p><p>Comentários</p><p>Vamos olhar o Decreto 7508/11 que cruza com o tema da aula.</p><p>A - Certa, conforme Art. 44.</p><p>B - Errada. Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB de que trata o inciso II</p><p>do art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em</p><p>consonância com os planejamentos estadual e nacional.</p><p>C - Errada. Art. 15 (...) § 1º O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e</p><p>será indutor de políticas para a iniciativa privada.</p><p>D - Errada. Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do</p><p>nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as</p><p>necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.</p><p>Alternativa: A.</p><p>47</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14. Instituto UniFil / Prefeitura de Marechal Cândido Rondon / PR - 2021 - Nos âmbitos</p><p>federal e estadual, existem áreas formais ou informais incumbidas de cuidar do processo de</p><p>planejamento na respectiva esfera de gestão do SUS. Sob a orientação do gestor, cabe a</p><p>todos esses conduzir o processo de formulação, monitoramento e avaliação do Plano de</p><p>Saúde (PS), da Programação Anual de Saúde (PAS) e do Relatório Anual de Gestão (RAG) na</p><p>conformidade da regulamentação do PlanejaSUS.</p><p>A metodologia e o instrumental de monitoramento e avaliação têm como foco os</p><p>instrumentos que dão concretude ao processo ao planejamento do SUS. De acordo com as</p><p>características desses instrumentos, relacione as colunas e assinale a alternativa que</p><p>apresenta a ordem correta.</p><p>1. Plano de Saúde (PS).</p><p>2. Programação Anual de Saúde (PAS).</p><p>3. Relatório Anual de Gestão (RAG).</p><p>( ) Registra os resultados alcançados com a execução da PAS e orienta eventuais</p><p>redirecionamentos que se fizerem necessários.</p><p>( ) Operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde, apontando o conjunto de</p><p>ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como à gestão do SUS.</p><p>( ) Aborda as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos,</p><p>expressos em objetivos, diretrizes e metas.</p><p>A 3 – 2 – 1.</p><p>B 2 – 1 – 3.</p><p>C 1 – 2 – 3.</p><p>D 3 – 1 – 2.</p><p>Comentários</p><p>Os instrumentos são exaustivamente cobrados, por isso, capriche nos exercícios:</p><p>(Relatório Anual de Gestão - RAG) Registra os resultados alcançados com a execução da</p><p>PAS e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários.</p><p>(Programação Anual de Saúde PAS) Operacionaliza as intenções expressas no Plano de</p><p>Saúde, apontando o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da</p><p>saúde, bem como à gestão do SUS.</p><p>(Plano de Saúde (PS). Aborda as intenções e os resultados a serem buscados no período de</p><p>quatro anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas.</p><p>Alternativa: A.</p><p>48</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15. VUNESP / EBSERH / 2020 - Uma instituição hospitalar adotou o método de</p><p>planejamento estratégico situacional para a reorganização dos serviços, e o enfermeiro</p><p>técnico responsável técnico pelo serviço de enfermagem participa da equipe de</p><p>coordenação. No momento, está sendo desenvolvida a etapa em que a realidade é</p><p>explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se a compreensão mais</p><p>ampla do motivo pelo qual eles ocorrem e identificando seus nós críticos reconhecidos</p><p>como os centros práticos de ação dentre as principais causas do problema. Essas ações</p><p>caracterizam o momento denominado</p><p>A explicativo.</p><p>B tático-operacional.</p><p>C estabelecimento de prioridades.</p><p>D estratégico.</p><p>E estabelecimento do plano operacional.</p><p>Comentários</p><p>Há quatro momentos do planejamento situacional:</p><p>Momento explicativo: etapa em que a realidade é explicada mediante a seleção de</p><p>problemas relevantes. (de acordo com a alternativa “A”)</p><p>Momento normativo: momento de desenhar o plano de intervenção, com operações/ações</p><p>concretas que visam resultados, tomando como referência os nós críticos selecionados,</p><p>atores disponíveis e etc.</p><p>Momento estratégico: é realizada a análise de viabilidade do plano nas suas várias</p><p>dimensões: política, econômica, cognitiva, organizativa.</p><p>Momento tático-operacional: é "o fazer".</p><p>Alternativa: A.</p><p>16. VUNESP / EBSERH / 2020 - Uma instituição hospitalar adotou o método de</p><p>planejamento estratégico situacional para a reorganização dos serviços, e o enfermeiro</p><p>técnico responsável técnico pelo serviço de enfermagem participa da equipe de</p><p>coordenação. No momento, está sendo desenvolvida a etapa em que a realidade é</p><p>explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se a compreensão mais</p><p>ampla do motivo pelo qual eles ocorrem e identificando seus nós críticos reconhecidos</p><p>como os centros práticos de ação dentre as principais causas do problema. Essas ações</p><p>caracterizam o momento denominado:</p><p>A explicativo.</p><p>B tático-operacional.</p><p>49</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>C estabelecimento de prioridades.</p><p>D estratégico.</p><p>E estabelecimento do plano operacional.</p><p>Comentários</p><p>Está no próprio enunciado: “a realidade é explicada mediante a seleção de problemas</p><p>relevantes”. Nós críticos também são pontos importantes para identificar esse momento.</p><p>Alternativa: A.</p><p>17. CETREDE / Prefeitura de São Gonçalo do Amarante / CE - 2019 - A Portaria nº 2.135, de</p><p>25 de setembro de 2013 estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito</p><p>do SUS e define que a análise situacional deve ser orientada pelos seguintes temas, entre</p><p>outros, EXCETO</p><p>A condições socioeconômicas.</p><p>B estrutura do sistema de saúde.</p><p>C condições sócio sanitárias.</p><p>D fluxos de acesso.</p><p>E redes de atenção à saúde.</p><p>Comentários</p><p>A elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da população,</p><p>considerando:</p><p>I - análise situacional, orientada, pelo Mapa da Saúde:</p><p>a) estrutura do sistema de saúde;</p><p>b) redes de atenção à saúde;</p><p>c) condições sócio sanitárias;</p><p>d) fluxos de acesso;</p><p>e) recursos financeiros;</p><p>f) gestão do trabalho e da educação na saúde;</p><p>g) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão;</p><p>II - definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e</p><p>III - o processo de monitoramento e avaliação.</p><p>Note que, condições socioeconômicas não fazem parte da lista.</p><p>50</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Resposta: A.</p><p>18. VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP / 2019 - O método “Planejamento Estratégico</p><p>Situacional (PES)” foi escolhido como ferramenta de planejamento em uma unidade de</p><p>saúde. Atualmente encontra-se na fase em que são identificados os atores que</p><p>fazem parte</p><p>do problema, os recursos de que eles dispõem para controlar as operações e o peso de</p><p>cada ator, atividades essas que fazem parte do momento.</p><p>A Tático-operacional.</p><p>B Decisório.</p><p>C Explicativo.</p><p>D Estratégico.</p><p>E Normativo.</p><p>Comentários</p><p>Talvez pouco comentário bastasse, mas optei por deixar, novamente, um resumo para</p><p>treino:</p><p>Momento explicativo: a realidade é descrita mediante a seleção de problemas relevantes,</p><p>buscando-se a compreensão ampla do porquê esses ocorrem e identificando-se os</p><p>nós-críticos, que representam os centros práticos de ação.</p><p>Momento Normativo: ocorre a identificação dos atores que integram o problema e dos</p><p>recursos que estes dispõem para controlar as operações. Faz-se a projeção de cenários</p><p>onde são mapeadas as variáveis de teto (as melhores possibilidades), as de centro e as de</p><p>piso (as piores possibilidades).</p><p>Momento Estratégico Nesta fase, a análise situacional encontra-se focada na construção da</p><p>viabilidade, mapeando-se todos os atores que possam cooperar ou se opor ao que está</p><p>sendo proposto, avaliando-se o tipo de controle que cada um detém dos recursos</p><p>essenciais para o êxito do plano.</p><p>Momento Tático-operacional Consiste no momento de implementação das ações propostas</p><p>e na adequação às situações apresentadas</p><p>Alternativa: E.</p><p>19. CEBRASPE / HUB Residência Multiprofissional / 2018 - Julgue o próximo item, relativo a</p><p>planejamento, organização e gestão dos serviços de saúde.</p><p>Na abordagem do planejamento estratégico-situacional em saúde, são fundamentais quatro</p><p>momentos: explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional.</p><p>◯ Certa◯ Errada</p><p>51</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Comentários</p><p>Este é o primeiro ponto: decorar quais são os momentos. Mas vá mais fundo que isso. É</p><p>necessário saber as características deles, e isso você vai treinar nas demais questões.</p><p>Alternativa: Certa.</p><p>20. VUNESP / TJ-SP / 2019 - A coordenação de saúde decidiu utilizar o método</p><p>“planejamento estratégico situacional” como instrumento para o planejamento e gestão</p><p>dos ambulatórios de saúde. Atualmente, os participantes estão trabalhando na</p><p>implementação das ações propostas para a resolução dos problemas priorizados, incluindo</p><p>o cronograma e os recursos necessários, entre outros itens. Considerando as etapas que</p><p>compõem o método, o grupo está vivenciando o momento</p><p>A tático-operacional.</p><p>B explicativo.</p><p>C normativo.</p><p>D cooperativo.</p><p>E estratégico.</p><p>Comentários</p><p>Olha a palavra-chave: implementação.</p><p>Momento Tático-operacional - Momento do fazer, da ação, de finalmente agir sobre a</p><p>realidade concreta. Seria o momento de “fazer”.</p><p>Alternativa: A.</p><p>21. INSTITUTO AOCP / Prefeitura de Vitória - ES / 2019 - Qual é o nome dado ao</p><p>instrumento de gestão com elaboração anual que permite ao gestor apresentar os</p><p>resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde (PAS) e orientar</p><p>eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde?</p><p>A Plano Federativo Nacional (PFN).</p><p>B Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas (RQPC).</p><p>C Plano Municipal de Saúde (PMS).</p><p>D Relatório Anual de Gestão (RAG).</p><p>Comentários</p><p>Observe as palavras-chave: apresentar os resultados. Veja que não se trata mais de plano,</p><p>mas de verificação de resultados, logo, temos o Relatório. Outro ponto, é que logo no</p><p>52</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>início, se fala de elaboração anual. Portanto, estamos falando do Relatório Anual de</p><p>Gestão.</p><p>Alternativa: D.</p><p>22. OBJETIVA / Prefeitura de Candói - PR / 2019 - Em relação ao planejamento da saúde,</p><p>considerando-se o Decreto nº 7. 508/2011, assinalar a alternativa que preenche as lacunas</p><p>abaixo CORRETAMENTE:</p><p>O processo de planejamento da saúde será _______________ e integrado, do nível</p><p>_____________, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as</p><p>necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos __________.</p><p>A ascendente - federal apenas - financeiros</p><p>B ascendente - local até o federal - financeiros</p><p>C descendente - local até o federal - hospitalares</p><p>D descendente - federal apenas - hospitalares</p><p>E ascendente - local até o federal - hospitalares</p><p>Comentários</p><p>O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o</p><p>federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades</p><p>das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.</p><p>Alternativa: B.</p><p>23. IBFC / Prefeitura de Divinópolis / MG - 2018 - O Planejamento Estratégico Situacional</p><p>(PES) é um método utilizado para resolver problemas, sendo que problema é entendido</p><p>como aquilo que o indivíduo detecta na realidade e propõe ações para realizar mudanças.</p><p>Sobre o PES, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.</p><p>I. Reconhece o conflito e as relações de poder, trabalhando com os dois.</p><p>II. Existe o reconhecimento de que não há neutralidade e que o planejamento tem</p><p>dimensão técnica, política e social.</p><p>III. O PES tem 3 momentos: normativo, estratégico e tático-operacional.</p><p>IV. O PES proporciona a busca de alternativas de ações viáveis.</p><p>A penas as afirmativas I, II e IV estão corretas</p><p>B As afirmativas I, II, III e IV estão corretas</p><p>C Apenas a afirmativa IV está correta</p><p>53</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>D Apenas a afirmativa III está correta</p><p>Comentários</p><p>I – Certa</p><p>II – Certa</p><p>III – Errada. Tem 4 momentos: Explicativo, normativo, estratégico e tático-situacional.</p><p>EXPLICATIVO:</p><p>Como explicar a</p><p>realidade? O que é</p><p>o problema?</p><p>NORMATIVO:</p><p>Como conceber o</p><p>plano? Qual seria o</p><p>cenário ideal?</p><p>Como deve ser?</p><p>ESTRATÉGICO:</p><p>Como tornar viável</p><p>o plano?</p><p>TÁTICO-OPERACIO</p><p>NAL: Como agir no</p><p>cotidiano, de forma</p><p>planejada?</p><p>IV - Certa</p><p>Resposta: A</p><p>24. CEBRASPE / EBSERH / 2018 - Julgue o item seguinte, quanto ao processo de</p><p>planejamento estratégico na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>O momento estratégico é o mais complexo do PES, pois exige informações como a posição</p><p>dos atores frente às operações e a avaliação do tempo, dos recursos necessários e da</p><p>governabilidade dos atores, como forma de viabilizar o planejamento, além do uso de</p><p>ferramentas de negociação e de gerenciamento de conflitos.</p><p>◯ Certa ◯ Errada</p><p>Comentários</p><p>No momento estratégico, se analisa a VIABILIDADE POLÍTICA das ações planejadas,</p><p>definição de QUAL deve ser a sequência das ações no tempo. É O MAIS COMPLEXO, exige</p><p>informação da posição dos atores frente às operações e a avaliação do tempo em que serão</p><p>executadas!</p><p>Alternativa: Certa.</p><p>25. IBFC / Prefeitura de Divinópolis - MG / 2018 - O Planejamento Estratégico Situacional</p><p>(PES) é uma metodologia direcionada à resolução de problemas. Sobre o PES, analise as</p><p>afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que</p><p>apresenta a sequência correta de cima para baixo.</p><p>( ) Método que trabalha no processamento de problemas atuais, potenciais (ameaças e</p><p>oportunidades) e macroproblemas.</p><p>( ) O indivíduo que planeja faz parte da realidade juntamente aos outros atores.</p><p>( ) A questão do conflito e do poder não é reconhecida.</p><p>54</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>( ) Adota-se a neutralidade científica do planejado, sendo considerada apenas a dimensão</p><p>técnica do planejamento.</p><p>A V,F,F,F</p><p>B F,V,V,V</p><p>C V,V,F,V</p><p>D V,V,F,F</p><p>Comentários</p><p>V - O PES não é neutro, pelo contrário, é dinâmico e reconhece a existência de conflitos e</p><p>relações de poder.</p><p>V - O Planejamento Estratégico Situacional (PES) pressupõe que o sujeito que planeja está</p><p>dentro da realidade, fazendo parte de um contexto no qual</p><p>outros atores também planejam.</p><p>F - A existência de poder, conflito e imprevisibilidade são marcas importantes do PES.</p><p>F - Para o planejamento NORMATIVO, a explicação da realidade responde à busca da</p><p>verdade científica de uma ordem na qual não existem outros sujeitos que também planejam.</p><p>Alternativa: D.</p><p>26. CEBRASPE / EBSERH / 2018 - Julgue o item seguinte, quanto ao processo de</p><p>planejamento estratégico na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). A definição dos nós</p><p>críticos (causa do problema) e a construção da árvore explicativa do problema (operações e</p><p>demandas de operação) ocorrem no momento tático-operacional de um planejamento</p><p>estratégico situacional (PES).</p><p>◯ Certa ◯ Errada</p><p>Comentários</p><p>Vamos retomar:</p><p>➔ Explicativo: nós críticos</p><p>➔ Informativo: identificação de soluções</p><p>➔ Estratégico : gerenciamento de conflitos</p><p>➔ Tático operacional : implementação das ações</p><p>Esses resumos são as palavras chaves para acertar!</p><p>Alternativa: Errada.</p><p>27. IBADE / Prefeitura de Ji-Paraná - RO / 2018 - Com base nas diretrizes para o processo</p><p>de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.</p><p>55</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>I. O Relatório de Gestão é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no</p><p>Plano de Saúde;</p><p>II. Um dos objetivos da Programação Anual de Saúde é prever a alocação dos recursos</p><p>orçamentários a serem executados;</p><p>III. A estrutura do sistema de saúde e as condições sociossanitárias são os principais</p><p>elementos norteadores na elaboração dos Planos de Saúde.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em:</p><p>A I.</p><p>B II.</p><p>C III.</p><p>D I e II.</p><p>E II e III.</p><p>Comentários</p><p>I – Errada. A Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções</p><p>expressas no Plano de Saúde.</p><p>II – Certa</p><p>III – Errada. A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de</p><p>saúde da população, considerando:</p><p>➔ análise situacional, orientada dentre outros pelos seguintes temas contidos no Mapa</p><p>da Saúde: estrutura do sistema de saúde; redes de atenção à saúde; condições sócio</p><p>sanitárias; fluxos de acesso; recursos financeiros; gestão do trabalho e da educação na</p><p>saúde; ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde; e gestão.</p><p>➔ definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores;</p><p>➔ o processo de monitoramento e avaliação.</p><p>Alternativa: B.</p><p>28. FEPESE / UFSC / 2018 - Com base no que estabelecem o Decreto no 7.508/2011 e a Lei</p><p>Complementar no 141/2012, a Portaria n° 2.135/2013 estabelece diretrizes para o processo</p><p>de planejamento no SUS e indica alguns pressupostos:</p><p>1. Os três Entes federados devem ter as suas responsabilidades configuradas, de forma</p><p>contínua, articulada, integrada e solidária.</p><p>2. O planejamento independe das pactuações entre os gestores nas Comissões</p><p>Intergestores Regionais, Bipartite e Tripartite.</p><p>56</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3. O planejamento deve prever o monitoramento e a avaliação e assegurar a transparência e</p><p>a visibilidade da gestão da saúde, integrando a participação da comunidade.</p><p>Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.</p><p>A É correta apenas a afirmativa 1.</p><p>B É correta apenas a afirmativa 3.</p><p>C São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.</p><p>D São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.</p><p>E São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.</p><p>Comentários</p><p>1. Certa. Conforme a PORTARIA 2.135/2013, Art. 1º Esta Portaria estabelece diretrizes para</p><p>o processo de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Parágrafo único. O planejamento no âmbito do SUS terá como base os seguintes</p><p>pressupostos:</p><p>I - planejamento como responsabilidade individual de cada um dos três entes federados, a</p><p>ser desenvolvido de forma contínua, articulada e integrada.</p><p>2. Errada. O planejamento é compartilhado, nas 3 esferas.</p><p>3. Certa. É mais uma diretriz para o processo de planejamento do SUS.</p><p>Resposta: C</p><p>29. FCC / TRT - 2ª REGIÃO (SP) / 2018 - O planejamento e o processo decisório são</p><p>instrumentos do processo gerencial. O planejamento estratégico situacional descrito por</p><p>Matus em 1996 é composto por quatro momentos que se inter-relacionam, buscando</p><p>responder às indagações do processo decisório. O momento denominado de Estratégico</p><p>diz respeito a como</p><p>A explicar a realidade.</p><p>B tornar viável o plano.</p><p>C agir no cotidiano de forma planejada.</p><p>D conceber o plano.</p><p>E coletar os dados.</p><p>Comentários</p><p>- EXPLICATIVO: Como explicar a realidade?</p><p>57</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>- NORMATIVO: Como conceber o plano?</p><p>- ESTRATÉGICO: Como tornar viável o plano?</p><p>- TÁTICO OPERACIONAL: Como agir no cotidiano de maneira planejada.</p><p>Resposta: B.</p><p>30. IBADE / Prefeitura de Ji-Paraná - RO / 2018 - Com base nas diretrizes para o processo</p><p>de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. O Relatório de Gestão é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no</p><p>Plano de Saúde;</p><p>II. Um dos objetivos da Programação Anual de Saúde é prever a alocação dos recursos</p><p>orçamentários a serem executados;</p><p>III. A estrutura do sistema de saúde e as condições sociossanitárias são os principais</p><p>elementos norteadores na elaboração dos Planos de Saúde.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em:</p><p>A I.</p><p>B II.</p><p>C III.</p><p>D I e II.</p><p>E II e III.</p><p>Comentários</p><p>I. Errada. É a Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções</p><p>expressas no Plano de Saúde e tem o objetivo de anualizar as metas do Plano de Saúde e</p><p>prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados.</p><p>II. Certa. Como é anual, é necessário que, dentro deste prazo, se execute o previsto e, para</p><p>tal, precisa da alocação orçamentária.</p><p>III. Errada. A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de</p><p>saúde da população, considerando:</p><p>➔ análise situacional, orientada dentre outros pelos seguintes temas contidos no Mapa da</p><p>Saúde: estrutura do sistema de saúde; redes de atenção à saúde; condições</p><p>sociossanitárias; fluxos de acesso; recursos financeiros; gestão do trabalho e da educação</p><p>na saúde; ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde; e gestão.</p><p>➔ definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores;</p><p>58</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ o processo de monitoramento e avaliação.</p><p>Alternativa: B.</p><p>LISTA DE QUESTÕES</p><p>1. Quadrix / CRO - SC / 2023 - A respeito do planejamento operacional, julgue o item.</p><p>O processo de planejamento operacional compreende as etapas de análise de objetivos,</p><p>planejamento do uso do tempo, planejamento dos recursos, avaliação dos riscos e previsão</p><p>dos meios de controle.</p><p>( ) Certa ( ) Errada.</p><p>2. CEV-URCA / Prefeitura de Mauriti - CE / 2023 - São características regimentais do</p><p>planejamento em saúde na atenção básica:</p><p>A Descendente e delimitado às ações da Estratégia Saúde da Família.</p><p>B Integrado às demandas do complexo hospitalar.</p><p>C Processo realizado pelas comissões intergestores no nível estadual.</p><p>D Enfatiza-se a oferta de atendimento médico em todas as regiões.</p><p>E Compatibiliza-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de</p><p>recursos financeiros.</p><p>3. CEBRASPE / SEPLAN-RR / 2023 - No que se refere ao planejamento estratégico, à</p><p>formulação e à avaliação de programas bem como às formas de análise baseadas nas</p><p>relações custo-benefício e custo-efetividade, julgue o item subsequente. O planejamento</p><p>estratégico possui extensão temporal de longo prazo e é micro-orientado, com o objetivo</p><p>de abordar.</p><p>( ) Certa ( ) Errada.</p><p>4. FUMARC / Prefeitura de São João del Rei - MG / 2023 - De acordo com Monken e</p><p>Barcellos,</p><p>o processo de territorialização compo ̃e uma das ferramentas básicas da vigila ̂ncia</p><p>em sau ́de, que é o planejamento estratégico situacional (PES). O PES incorpora conceitos</p><p>indispensáveis para pensar e fazer em sau ́de. Esses conceitos devem estar focados e se ater</p><p>ao que afeta diretamente as diversas variáveis existentes nas condiço ̃es de vida e situação</p><p>59</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>de sau ́de dos territórios, que, por sua vez, condicionam os problemas de sau ́de. São</p><p>aspectos fundamentais a favor do uso do PES:</p><p>1. Os objetos do PES são tanto os problemas como as oportunidades reais de intervenção.</p><p>2. A metodologia do PES e a ferramenta de territorialização propõem superar a</p><p>fragmentação reducionista da realidade.</p><p>Diante do exposto e de acordo com as ideias dos autores, é CORRETO afirmar:</p><p>A Os aspectos expostos nas afirmativas 1 e 2 estão corretos.</p><p>B Os aspectos expostos nas afirmativas 1 e 2 estão incorretos.</p><p>C Somente o aspecto exposto na afirmativa 1 está correto.</p><p>D Somente o aspecto exposto na afirmativa 2 está correto.</p><p>5. FURB / Prefeitura de Schroeder - SC / 2023 - Em relação ao planejamento e orçamento</p><p>do Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa correta:</p><p>A É permitida a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos</p><p>planos de saúde, mesmo em situações não emergenciais ou de calamidade pública, na área</p><p>de saúde.</p><p>B Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de</p><p>direção do Sistema Único de Saúde (SUS) e seu financiamento não será previsto na</p><p>respectiva proposta orçamentária.</p><p>C O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será</p><p>descendente, do nível federal até o local.</p><p>D Será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de</p><p>serviços de saúde com finalidade lucrativa.</p><p>E O Conselho Nacional de Saúde será responsável por estabelecer as diretrizes a serem</p><p>observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características</p><p>epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.</p><p>6. AMEOSC / Prefeitura de São José do Cedro - SC / 2023 - Sobre os principais</p><p>instrumentos para o planejamento no SUS, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>A Plano de Saúde é o processo de identificação, formulação e priorização dos problemas e</p><p>das necessidades de saúde da população em um determinado território, orientando a</p><p>definição das medidas a serem adotadas.</p><p>B Relatório de Gestão apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação</p><p>Anual de Saúde, e orienta eventuais redirecionamentos que se fizeram necessários ao Plano</p><p>de Saúde e às Programações seguintes.</p><p>60</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>C O Sistema de Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores (Sispacto) permite</p><p>o registro de metas pactuadas por Municípios, regiões de saúde, Estados e Distrito Federal.</p><p>D O Sistema de Apoio à Construção do Relatório e Gestão (Sargus), ao longo dos anos,</p><p>vem cada vez mais auxiliando os gestores no alcance dos compromissos estabelecidos na</p><p>legislação, a exemplo do apoio na organização dos Relatórios Detalhados dos</p><p>Quadrimestres.</p><p>7. FUNDATEC / GHC-RS / 2023 - O processo de planejamento no âmbito do SUS deve ser</p><p>desenvolvido de forma articulada, integrada e _________ entre as três esferas de gestão.</p><p>Essa forma de atuação representará o Sistema de Planejamento do Sistema Único de Saúde</p><p>baseado nas ___________ de cada esfera de gestão, com definição de objetivos e</p><p>conferindo _____________ ao processo de gestão do SUS, compreendendo nesse sistema o</p><p>monitoramento e a avaliação.</p><p>Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.</p><p>A solidária – insuficiências – submissão</p><p>B solidária – responsabilidades – direcionalidade</p><p>C independente – responsabilidades – direcionalidade</p><p>D independente – insuficiências – direcionalidade</p><p>E descendente – responsabilidades – submissão</p><p>8. PS Concursos / Prefeitura de Santa Rosa do Sul - SC / 2022 - Considerando o Artigo 36,</p><p>da Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que estabelece que o “processo de</p><p>planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde - SUS será ______________, do nível</p><p>local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades</p><p>da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios,</p><p>dos Estados, do Distrito Federal e da União”. Complete a lacuna acima com a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>A Reunida</p><p>B Descendente</p><p>C Estabelecida</p><p>D Realocado</p><p>E Ascendente</p><p>61</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9. AMAUC / Prefeitura de Peritiba - SC / 2022 - É CORRETO afirmar que a elaboração do</p><p>Plano de Saúde compreende dois momentos, a saber: o da análise situacional; e o da</p><p>definição dos objetivos, diretrizes e metas para o período de:</p><p>A 10 anos.</p><p>B 2 anos.</p><p>C 4 anos.</p><p>D 5 anos.</p><p>E 6 anos.</p><p>10. FAURGS / SES-RS / 2022 - Nos termos dos processos formais de planejamento e de</p><p>programação orçamentária em Saúde, numere a segunda coluna de acordo com a primeira,</p><p>associando o conceito com a sua caracterização.</p><p>(1) Plano de Saúde (2) Plano Plurianual (3) Lei de Diretrizes Orçamentárias (4) Lei</p><p>Orçamentária Anual</p><p>( ) Define estratégias e metas da Administração Pública para um período quadrienal.</p><p>( ) Define prioridades e metas de governo com regras para elaborar e executar o</p><p>orçamento.</p><p>( ) Estima as receitas e programa as despesas orçamentárias de cada ano.</p><p>( ) Descreve uma análise de situação setorial, os problemas prioritários e a programação de</p><p>intervenções necessárias.</p><p>A sequência correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para</p><p>baixo, é</p><p>A 2 – 4 – 3 – 1.</p><p>B 2 – 3 – 4 – 1.</p><p>C 2 – 1 – 4 – 3.</p><p>D 1 – 4 – 3 – 2.</p><p>E 1 – 3 – 4 – 2.</p><p>11. FAURGS / SES-RS / 2022 - NÃO é um dos Instrumentos ou características de</p><p>Planejamento do SUS.</p><p>A Programação Anual de Saúde (PAS)</p><p>B Relatório Anual de Gestão (RAG)</p><p>62</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>C Plano Estadual de Saúde (PES)</p><p>D Lógica de planejamento ascendente, dos municípios para os estados e à Federação</p><p>E Seguir uma estrutura hierárquica de Programação, Planos e Relatórios</p><p>12. GS Assessoria e Concursos / Prefeitura de Entre Rios - SC / 2021 - Conforme Art. 4° (Lei</p><p>8142/90), para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os</p><p>Estados e o Distrito Federal deverão contar com:</p><p>I - Fundo de Saúde;</p><p>II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7</p><p>de agosto de 1990;</p><p>III - plano de saúde;</p><p>IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n°</p><p>8.080, de 19 de setembro de 1990;</p><p>V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;</p><p>VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o</p><p>prazo de dois anos para sua implantação. Assinale a alternativa correta.</p><p>A Apenas os itens I e II estão corretos.</p><p>B Apenas os itens III e IV estão corretos.</p><p>C Apenas os itens V e VI estão corretos.</p><p>D Todos os itens estão corretos.</p><p>13. FGV / FAMEMA / 2021 - Sobre o Planejamento da Saúde no âmbito do SUS, assinale a</p><p>afirmativa correta.</p><p>A As diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde são estabelecidas</p><p>pelo Conselho Nacional de Saúde.</p><p>B A comissão intergestores tripartite tem, como competência, pactuar as etapas do</p><p>planejamento municipal.</p><p>C O planejamento da saúde é obrigatório para a iniciativa privada e indutor de políticas</p><p>para os entes públicos.</p><p>D O processo de planejamento da saúde deve ser descendente e integrado, do nível</p><p>federal até o local.</p><p>63</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14. Instituto UniFil / Prefeitura de Marechal Cândido Rondon / PR - 2021 - Nos âmbitos</p><p>federal e estadual, existem áreas formais ou informais incumbidas de cuidar do processo de</p><p>planejamento na respectiva esfera de gestão do SUS. Sob a orientação do gestor, cabe a</p><p>todos esses conduzir o processo de formulação, monitoramento e avaliação do Plano de</p><p>Saúde (PS), da Programação Anual de Saúde (PAS) e do Relatório Anual de Gestão (RAG) na</p><p>conformidade da regulamentação do PlanejaSUS.</p><p>A metodologia e o instrumental de monitoramento e avaliação têm como foco os</p><p>instrumentos que dão concretude ao processo ao planejamento do SUS. De acordo com as</p><p>características desses instrumentos, relacione as colunas e assinale a alternativa que</p><p>apresenta a ordem correta.</p><p>1. Plano de Saúde (PS).</p><p>2. Programação Anual de Saúde (PAS).</p><p>3. Relatório Anual de Gestão (RAG).</p><p>( ) Registra os resultados alcançados com a execução da PAS e orienta eventuais</p><p>redirecionamentos que se fizerem necessários.</p><p>( ) Operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde, apontando o conjunto de</p><p>ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como à gestão do SUS.</p><p>( ) Aborda as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos,</p><p>expressos em objetivos, diretrizes e metas.</p><p>A 3 – 2 – 1.</p><p>B 2 – 1 – 3.</p><p>C 1 – 2 – 3.</p><p>D 3 – 1 – 2.</p><p>15. VUNESP / EBSERH / 2020 - Uma instituição hospitalar adotou o método de</p><p>planejamento estratégico situacional para a reorganização dos serviços, e o enfermeiro</p><p>técnico responsável técnico pelo serviço de enfermagem participa da equipe de</p><p>coordenação. No momento, está sendo desenvolvida a etapa em que a realidade é</p><p>explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se a compreensão mais</p><p>ampla do motivo pelo qual eles ocorrem e identificando seus nós críticos reconhecidos</p><p>como os centros práticos de ação dentre as principais causas do problema. Essas ações</p><p>caracterizam o momento denominado</p><p>A explicativo.</p><p>B tático-operacional.</p><p>C estabelecimento de prioridades.</p><p>64</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>D estratégico.</p><p>E estabelecimento do plano operacional.</p><p>16. VUNESP / EBSERH / 2020 - Uma instituição hospitalar adotou o método de</p><p>planejamento estratégico situacional para a reorganização dos serviços, e o enfermeiro</p><p>técnico responsável técnico pelo serviço de enfermagem participa da equipe de</p><p>coordenação. No momento, está sendo desenvolvida a etapa em que a realidade é</p><p>explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se a compreensão mais</p><p>ampla do motivo pelo qual eles ocorrem e identificando seus nós críticos reconhecidos</p><p>como os centros práticos de ação dentre as principais causas do problema. Essas ações</p><p>caracterizam o momento denominado:</p><p>A explicativo.</p><p>B tático-operacional.</p><p>C estabelecimento de prioridades.</p><p>D estratégico.</p><p>E estabelecimento do plano operacional.</p><p>17. CETREDE / Prefeitura de São Gonçalo do Amarante / CE - 2019 - A Portaria nº 2.135, de</p><p>25 de setembro de 2013 estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito</p><p>do SUS e define que a análise situacional deve ser orientada pelos seguintes temas, entre</p><p>outros, EXCETO</p><p>A condições socioeconômicas.</p><p>B estrutura do sistema de saúde.</p><p>C condições sócio sanitárias.</p><p>D fluxos de acesso.</p><p>E redes de atenção à saúde.</p><p>18. VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP / 2019 - O método “Planejamento Estratégico</p><p>Situacional (PES)” foi escolhido como ferramenta de planejamento em uma unidade de</p><p>saúde. Atualmente encontra-se na fase em que são identificados os atores que fazem parte</p><p>do problema, os recursos de que eles dispõem para controlar as operações e o peso de</p><p>cada ator, atividades essas que fazem parte do momento.</p><p>A Tático-operacional.</p><p>B Decisório.</p><p>65</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>C Explicativo.</p><p>D Estratégico.</p><p>E Normativo.</p><p>19. CEBRASPE / HUB Residência Multiprofissional / 2018 - Julgue o próximo item, relativo a</p><p>planejamento, organização e gestão dos serviços de saúde.</p><p>Na abordagem do planejamento estratégico-situacional em saúde, são fundamentais quatro</p><p>momentos: explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional.</p><p>◯ Certa◯ Errada</p><p>20. VUNESP / TJ-SP / 2019 - A coordenação de saúde decidiu utilizar o método</p><p>“planejamento estratégico situacional” como instrumento para o planejamento e gestão</p><p>dos ambulatórios de saúde. Atualmente, os participantes estão trabalhando na</p><p>implementação das ações propostas para a resolução dos problemas priorizados, incluindo</p><p>o cronograma e os recursos necessários, entre outros itens. Considerando as etapas que</p><p>compõem o método, o grupo está vivenciando o momento</p><p>A tático-operacional.</p><p>B explicativo.</p><p>C normativo.</p><p>D cooperativo.</p><p>E estratégico.</p><p>21. INSTITUTO AOCP / Prefeitura de Vitória - ES / 2019 - Qual é o nome dado ao</p><p>instrumento de gestão com elaboração anual que permite ao gestor apresentar os</p><p>resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde (PAS) e orientar</p><p>eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde?</p><p>A Plano Federativo Nacional (PFN).</p><p>B Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas (RQPC).</p><p>C Plano Municipal de Saúde (PMS).</p><p>D Relatório Anual de Gestão (RAG).</p><p>66</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22. OBJETIVA / Prefeitura de Candói - PR / 2019 - Em relação ao planejamento da saúde,</p><p>considerando-se o Decreto nº 7. 508/2011, assinalar a alternativa que preenche as lacunas</p><p>abaixo CORRETAMENTE:</p><p>O processo de planejamento da saúde será _______________ e integrado, do nível</p><p>_____________, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as</p><p>necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos __________.</p><p>A ascendente - federal apenas - financeiros</p><p>B ascendente - local até o federal - financeiros</p><p>C descendente - local até o federal - hospitalares</p><p>D descendente - federal apenas - hospitalares</p><p>E ascendente - local até o federal - hospitalares</p><p>23. IBFC / Prefeitura de Divinópolis / MG - 2018 - O Planejamento Estratégico Situacional</p><p>(PES) é um método utilizado para resolver problemas, sendo que problema é entendido</p><p>como aquilo que o indivíduo detecta na realidade e propõe ações para realizar mudanças.</p><p>Sobre o PES, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.</p><p>I. Reconhece o conflito e as relações de poder, trabalhando com os dois.</p><p>II. Existe o reconhecimento de que não há neutralidade e que o planejamento tem</p><p>dimensão técnica, política e social.</p><p>III. O PES tem 3 momentos: normativo, estratégico e tático-operacional.</p><p>IV. O PES proporciona a busca de alternativas de ações viáveis.</p><p>A penas as afirmativas I, II e IV estão corretas</p><p>B As afirmativas I, II, III e IV estão corretas</p><p>C Apenas a afirmativa IV está correta</p><p>D Apenas a afirmativa III está correta</p><p>24. CEBRASPE / EBSERH / 2018 - Julgue o item seguinte, quanto ao processo de</p><p>planejamento estratégico na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>O momento estratégico é o mais complexo do PES, pois exige informações como a posição</p><p>dos atores frente às operações e a avaliação do tempo, dos recursos necessários e da</p><p>governabilidade dos atores, como forma de viabilizar o planejamento, além do uso de</p><p>ferramentas de negociação e de gerenciamento de conflitos.</p><p>◯ Certa ◯ Errada</p><p>67</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25. IBFC / Prefeitura de Divinópolis - MG / 2018 - O Planejamento Estratégico Situacional</p><p>(PES) é uma metodologia direcionada à resolução de problemas. Sobre o PES, analise as</p><p>afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que</p><p>apresenta a sequência correta de cima para baixo.</p><p>( ) Método que trabalha no processamento de problemas atuais, potenciais (ameaças e</p><p>oportunidades) e macroproblemas.</p><p>( ) O indivíduo que planeja faz parte da realidade juntamente aos outros atores.</p><p>( ) A questão do conflito e do poder não é reconhecida.</p><p>( ) Adota-se a neutralidade científica do planejado, sendo considerada apenas a dimensão</p><p>técnica do planejamento.</p><p>A V,F,F,F</p><p>B F,V,V,V</p><p>C V,V,F,V</p><p>D V,V,F,F</p><p>26. CEBRASPE / EBSERH / 2018 - Julgue o item seguinte, quanto ao processo de</p><p>planejamento estratégico na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). A definição dos nós</p><p>críticos (causa do problema) e a construção da árvore explicativa do problema (operações e</p><p>demandas de operação) ocorrem no momento tático-operacional de um planejamento</p><p>estratégico situacional (PES).</p><p>◯ Certa ◯ Errada</p><p>27. IBADE / Prefeitura de Ji-Paraná - RO / 2018 - Com base nas diretrizes para o processo</p><p>de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. O Relatório de Gestão é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no</p><p>Plano de Saúde;</p><p>II. Um dos objetivos da Programação Anual de Saúde é prever a alocação dos recursos</p><p>orçamentários a serem executados;</p><p>III. A estrutura do sistema de saúde e as condições sociossanitárias são os principais</p><p>elementos norteadores na elaboração dos Planos de Saúde.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em:</p><p>A I.</p><p>B II.</p><p>68</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>C III.</p><p>D I e II.</p><p>E II e III.</p><p>28. FEPESE / UFSC / 2018 - Com base no que estabelecem o Decreto no 7.508/2011 e a Lei</p><p>Complementar no 141/2012, a Portaria n° 2.135/2013 estabelece diretrizes para o processo</p><p>de planejamento no SUS e indica alguns pressupostos:</p><p>1. Os três Entes federados devem ter as suas responsabilidades configuradas, de forma</p><p>contínua, articulada, integrada e solidária.</p><p>2. O planejamento independe das pactuações entre os gestores nas Comissões</p><p>Intergestores Regionais, Bipartite e Tripartite.</p><p>3. O planejamento deve prever o monitoramento e a avaliação e assegurar a transparência e</p><p>a visibilidade da gestão da saúde, integrando a participação da comunidade.</p><p>Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.</p><p>A É correta apenas a afirmativa 1.</p><p>B É correta apenas a afirmativa 3.</p><p>C São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.</p><p>D São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.</p><p>E São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.</p><p>29. FCC / TRT - 2ª REGIÃO (SP) / 2018 - O planejamento e o processo decisório são</p><p>instrumentos do processo gerencial. O planejamento estratégico situacional descrito por</p><p>Matus em 1996 é composto por quatro momentos que se inter-relacionam, buscando</p><p>responder às indagações do processo decisório. O momento denominado de Estratégico</p><p>diz respeito a como</p><p>A explicar a realidade.</p><p>B tornar viável o plano.</p><p>C agir no cotidiano de forma planejada.</p><p>D conceber o plano.</p><p>E coletar os dados.</p><p>69</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30. IBADE / Prefeitura de Ji-Paraná - RO / 2018 - Com base nas diretrizes para o processo</p><p>de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. O Relatório de Gestão é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no</p><p>Plano de Saúde;</p><p>II. Um dos objetivos da Programação Anual de Saúde é prever a alocação dos recursos</p><p>orçamentários a serem executados;</p><p>III. A estrutura do sistema de saúde e as condições sociossanitárias são os principais</p><p>elementos norteadores na elaboração dos Planos de Saúde.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em:</p><p>A I.</p><p>B II.</p><p>C III.</p><p>D I e II.</p><p>E II e III</p><p>GABARITO</p><p>1. Certa</p><p>2. E</p><p>3. Errada</p><p>4. A</p><p>5. E</p><p>6. B</p><p>7. B</p><p>8. E</p><p>9. C</p><p>10.E</p><p>11.E</p><p>12.D</p><p>13.A</p><p>14.A</p><p>15.A</p><p>16.A</p><p>17.A</p><p>18.E</p><p>19.Certa</p><p>20.A</p><p>21.D</p><p>22.B</p><p>23.A</p><p>24.Certa</p><p>25.D</p><p>26.Errada</p><p>27.B</p><p>28.C</p><p>29.B</p><p>30.B</p><p>RESUMO</p><p>Para o nosso resumo, trago os PRINCÍPIOS relativos ao</p><p>Planejamento (contidos no Manual do Planejamento). Assim, você</p><p>revisa conceitos básicos, acrescenta outros e a aula não fica</p><p>repetitiva.</p><p>PRINCÍPIO 1: o planejamento consiste em uma ATIVIDADES OBRIGATÓRIA E CONTÍNUA.</p><p>O processo de planejamento em saúde é de responsabilidade de cada ente federado, a ser</p><p>70</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>desenvolvido de forma contínua, articulada, ascendente, integrada e solidária, entre as três</p><p>esferas de governo, na medida em que visa dar direcionalidade à gestão pública da saúde</p><p>E, inclusive, é critério para o recebimento das transferências intergovernamentais.</p><p>PRINCÍPIO 2 o planejamento no SUS deve ser INTEGRADO à Seguridade Social e ao</p><p>planejamento governamental geral.</p><p>A Constituição Federal de 1988 estabeleceu que as políticas de saúde, previdência e</p><p>assistência devem estar articuladas no âmbito da Seguridade Social, criando sincronia entre</p><p>os programas e ações voltados para a inclusão social.</p><p>Essa articulação, do ponto de vista operacional, deve ocorrer nos processos de</p><p>planejamento e orçamento, sendo necessário que os planos e os orçamentos do SUS</p><p>estejam integrados com os das áreas de previdência e assistência.</p><p>Além disso, os INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS — o Plano de Saúde e suas</p><p>respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão — devem orientar, no que se</p><p>refere à política de saúde, a elaboração dos instrumentos de planejamento de governo —</p><p>Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual</p><p>(LOA), definidos a partir do art. 165 da CF.</p><p>PRINCÍPIO 3: o planejamento deve RESPEITAR OS RESULTADOS DAS PACTUAÇÕES</p><p>respeitar os resultados das pactuações entre os gestores nas comissões intergestores</p><p>regionais, bipartite e tripartite</p><p>As instâncias permanentes de negociação e pactuação intergestores são os espaços</p><p>federativos de construção de consenso político e de desenvolvimento de estratégias</p><p>intergovernamentais que possibilitam a ação conjunta e articulada do Ministério da Saúde e</p><p>das secretarias estaduais e municipais de saúde. Assim, no processo de planejamento no</p><p>SUS devem ser consideradas como essenciais as pactuações realizadas nas comissões</p><p>intergestores — CIR, CIB e CIT —, uma vez que esses espaços de governança têm a</p><p>competência de discutir e pactuar de forma permanente a política de saúde e sua execução</p><p>na construção da gestão compartilhada do SUS.</p><p>PRINCÍPIO 4: o planejamento deve estar ARTICULADO constantemente com o</p><p>monitoramento, a avaliação e a gestão do SUS. O planejamento não consiste apenas em um</p><p>simples exercício de projeção de metas futuras, mas em uma ação estratégica da gestão</p><p>pública que tem por objetivo reorientar os programas e os projetos governamentais de</p><p>forma a ampliar a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação das políticas de saúde.</p><p>Portanto, o planejamento está intrinsecamente relacionado à gestão do SUS.</p><p>O monitoramento e a avaliação devem ser processos periódicos, orientados pelas diretrizes,</p><p>objetivos, metas e indicadores assumidos em cada esfera de gestão. O monitoramento</p><p>compreende o acompanhamento regular das metas e indicadores, que expressam as</p><p>diretrizes e os objetivos da política de saúde em um determinado período e o seu</p><p>cotejamento com o planejado; enquanto a avaliação envolve a apreciação dos resultados</p><p>obtidos, considerando um conjunto amplo de fatores.</p><p>Os tipos mais comuns e empregados na avaliação são os que consideram:</p><p>71</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso</p><p>a definição das medidas</p><p>a serem adotadas.</p><p>4</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Quanto mais elementos puderem ser agregados na análise situacional, mais rico e preciso</p><p>será o seu resultado. A análise situacional é orientada, dentre outros componentes, pelos</p><p>oito temas trabalhados no Mapa da Saúde.</p><p>Art. 18. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de maneira</p><p>regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, considerando o estabelecimento</p><p>de metas de saúde.</p><p>[Por isso, veremos instrumentos de regionalização, também].</p><p>Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB pactuar as etapas do processo e</p><p>os prazos do planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual e</p><p>nacional.</p><p>TRECHOS DA LEI COMPLEMENTAR 141 (financiamento)</p><p>Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias, as leis orçamentárias e os</p><p>planos de aplicação dos recursos dos fundos de saúde da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios serão elaborados de modo a dar cumprimento ao disposto nesta</p><p>Lei Complementar.</p><p>§ 1o O processo de planejamento e orçamento será ascendente [pela terceira vez!] e</p><p>deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil</p><p>epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais de atenção</p><p>integral à saúde e estimar os respectivos custos.</p><p>Acho que deu para introduzir o tema adequadamente!</p><p>Assim, o planejamento no SUS é de responsabilidade conjunta das três esferas da</p><p>federação, sendo que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem</p><p>desenvolver suas respectivas atividades de maneira funcional para conformar um sistema de</p><p>Estado que seja nacionalmente integrado.</p><p>O MS, o CONASS e o CONASEMS, em consonância com o</p><p>Conselho Nacional de Saúde, definem as diretrizes gerais de</p><p>elaboração do planejamento para todas as esferas de gestão,</p><p>estabelecem as prioridades e os objetivos nacionais.</p><p>Em outras palavras e sendo, PROPOSITAMENTE, repetitiva, grade que o caráter integrado</p><p>das atividades de planejamento no SUS valoriza a autonomia dos entes federados, uma vez</p><p>que todo o processo deve ser conduzido de MANEIRA ASCENDENTE, desde os Municípios</p><p>até a União. O desafio dos gestores municipais e estaduais é cumprir com a agenda deste</p><p>macroprocesso e executá-la de forma integrada aos demais entes federados que compõem</p><p>a região de saúde.</p><p>5</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Assim, pensando em planejamentos gerais, qual seria o CICLO BÁSICO?</p><p>Observe que, muito além do planejamento seguido da ação e avaliação, temos o</p><p>orçamento. É o recurso financeiro que fará sair do papel toda a intenção.</p><p>Essa intenção vem de onde? Vem das demandas que são extremamente dinâmicas.</p><p>E como os dirigentes sabem das demandas? Através dos registros informatizados que se</p><p>conectam, dos fatores imprevisíveis que demandam planejamento rápido, dos estudos</p><p>epidemiológicos, que traçam o perfil populacional, de morbi mortalidade e outros.</p><p>Provavelmente, você vai esbarrar com alguns dos conceitos dos capítulos abaixo também</p><p>em outra disciplina, no entanto, aqui, eles também são fundamentais é preciso trazê-los.</p><p>IBFC /MS / 2022 - Considerando o Decreto 7508/2011, que regulamenta a lei 8080/1990,</p><p>no que diz respeito ao planejamento em saúde, assinale a alternativa incorreta.</p><p>A O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o</p><p>federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde</p><p>B O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e será indutor de políticas</p><p>para a iniciativa privada</p><p>C O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o</p><p>planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de</p><p>metas de saúde</p><p>D No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela iniciativa</p><p>privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão compor os Mapas da</p><p>Saúde regional, estadual e nacional</p><p>E O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) estabelecerá as diretrizes a serem</p><p>observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características</p><p>epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde</p><p>Comentários</p><p>Conforme o referido decreto, o Conselho Nacional de Saúde (e não o CONASS)</p><p>estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de</p><p>acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes</p><p>federativos e nas Regiões de Saúde.</p><p>Alternativa: E.</p><p>6</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1.2 - Tipos de Planejamento</p><p>Entendida a base dada, foi citado que a saúde é planejada sob a vertente do</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e, por isso, precisamos entender esse contexto.</p><p>Existem 2 autores relevantes para você gravar:</p><p>MÁRIO TESTA</p><p>Contribuiu com o planejamento estratégico mediante os conceitos de:</p><p>➔ Diagnóstico situacional</p><p>➔ Poder (administrativo, técnico ou político)</p><p>➔ Postulado de coerência: trata-se de um diagrama que representa as relações entre as</p><p>propostas políticas, permitindo, portanto, a coerência entre os propósitos de um Governo,</p><p>expressos em seus planos e programas, os métodos e as tecnologias de gestão de</p><p>políticas utilizadas para viabilizá-los.</p><p>CARLOS MATUS</p><p>➔ Desenvolveu as bases para o Planejamento Estratégico Situacional, q ue partiu da</p><p>reflexão sobre a necessidade de aumentar a capacidade de governar. Ele concebeu o</p><p>planejamento como um processo dinâmico e contínuo que precede e preside a ação, e</p><p>que envolve aprendizagem-correção-aprendizagem.</p><p>➔ Matus toma como ponto de partida a noção de situação, entendida como um conjunto</p><p>de problemas identificados, descritos e analisados na perspectiva de um determinado</p><p>ator social e que, ainda, existem vários atores sociais no sistema.</p><p>MEDELLIN (escola)</p><p>➔ Tenta trazer para a discussão do planejamento na atenção básica o conceito de</p><p>necessidades sociais através do critério das condições de vida;</p><p>➔ espaços-população são objeto do planejamento, entendidos como espaços complexos</p><p>e multidimensionais nos quais habitam grupos populacionais relativamente</p><p>homogêneos quanto às condições de vida;</p><p>➔ reconhece a historicidade, a complexidade, a fragmentação, a incerteza e o conflito</p><p>como características inerentes ao processo social; e</p><p>1.2.1 – Tomada de decisão</p><p>De forma muito objetiva, antes dos TIPOS, propriamente ditos, quero te lembrar da pirâmide</p><p>básica, ligada à TOMADA DE DECISÃO que se refere ao PLANEJAMENTO: estratégico, tático</p><p>e operacional.</p><p>➔ ESTRATÉGICO: mais centralizado, decisões da cúpula,</p><p>com poucas pessoas envolvidas. São de LONGO PRAZO.</p><p>7</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ TÁTICO: é intermediário, geralmente coincidente com</p><p>chefias de setores. São de MÉDIO prazo.</p><p>➔ OPERACIONAL: é a própria execução, a “mão na massa”.</p><p>São de CURTO PRAZO.</p><p>1.2.2 – Planejamento Normativo e Estratégico Situacional</p><p>A título de POLÍTICAS PÚBLICAS, trataremos do PLANEJAMENTO NORMATIVO e o</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES):</p><p>Conheça os preceitos básicos do planejamento normativo para que, ao comparar com o</p><p>estratégico, fique mais claro ainda.</p><p>PLANEJAMENTO NORMATIVO:</p><p>O Planejamento Normativo Tradicional tem suas bases no planejamento econômico. Daí</p><p>decorre uma cultura de planejamento que outorga à técnica e à teoria econômica um papel</p><p>preponderante e que se impõe sobre outras considerações sociais e políticas.</p><p>Vejamos características importantes:</p><p>➔ a separação entre o sujeito e o objeto</p><p>Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ os efeitos sobre a saúde da população (avaliação de impacto ou de efetividade);</p><p>➔ a obtenção das prioridades e os objetivos iniciais estabelecidos (avaliação dos</p><p>objetivos ou da eficácia);</p><p>➔ a racionalidade no uso dos recursos (avaliação da eficiência);</p><p>➔ as mudanças ocorridas no contexto econômico, político e social (avaliação de</p><p>cenário);</p><p>➔ as disposições constantes da legislação (avaliação de legalidade ou de</p><p>conformidade);</p><p>➔ a qualidade da estratégia de implantação das políticas e programas (avaliação da</p><p>implementação);</p><p>➔ a análise e a apreciação de instâncias oficiais (avaliação oficial ou institucional);</p><p>➔ o aperfeiçoamento da capacidade de gestão dos quadros e das unidades da</p><p>administração pública (avaliação de aprendizagem), entre outros.</p><p>PRINCÍPIO 5: o planejamento deve ser ASCENDENTE E INTEGRADO. O planejamento</p><p>ascendente e integrado na saúde, além de requisito legal, é um dos mecanismos relevantes</p><p>para assegurar a unicidade e os princípios constitucionais do SUS.</p><p>O caráter integrado das atividades de planejamento no SUS valoriza a autonomia dos entes</p><p>federados, uma vez que todo o processo deve ser conduzido de maneira ascendente desde</p><p>os Municípios até a esfera federal. Assim, os planos municipais de saúde, elaborados a partir</p><p>das definições estabelecidas nas conferências municipais de saúde, são a base para o</p><p>planejamento das regiões de saúde, que por sua vez, orientam o planejamento em âmbito</p><p>estadual. Da mesma forma, a esfera federal deve levar em consideração o escopo das</p><p>atividades planejadas pelas unidades da Federação.</p><p>O Decreto n° 7.508, de 2011, introduz duas inovações essenciais para o aperfeiçoamento</p><p>do planejamento no SUS e estabelece o planejamento regional em saúde como a base para</p><p>a definição das metas e indicadores do planejamento da política de saúde, visando conferir</p><p>maior complementaridade entre as ações a serem desenvolvidas de forma integrada pelas</p><p>três esferas de governo.</p><p>PRINCÍPIO 6: o planejamento deve contribuir para a TRANSPARÊNCIA E VISIBILIDADE da</p><p>gestão da saúde. Dentre outras normativas, a LC n° 141, de 2012, dá ênfase à transparência</p><p>e à visibilidade da gestão da saúde, demandando que os gestores da saúde deem ampla</p><p>divulgação, inclusive por meios eletrônicos de acesso público, das prestações de contas</p><p>periódicas da saúde, para consulta e acesso da sociedade.</p><p>Nesse sentido, sugere que a transparência e a visibilidade sejam asseguradas no processo</p><p>de elaboração e discussão do Plano de Saúde, da Programação Anual de Saúde e do</p><p>Relatório de Gestão, devendo ser submetidos à apreciação do respectivo Conselho de</p><p>Saúde e realização de audiências públicas.</p><p>PRINCÍPIO 7: o planejamento deve partir das NECESSIDADES DE SAÚDE DA</p><p>POPULAÇÃO. O planejamento no SUS parte do reconhecimento das dinâmicas presentes</p><p>no território que influenciam na saúde, bem como das necessidades de saúde da população</p><p>dos Municípios que compõem a Região de Saúde.</p><p>72</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>A compreensão das realidades locais em cada Região de Saúde abrange o levantamento de</p><p>um amplo conjunto de indicadores socioeconômicos, demográficos, epidemiológicos,</p><p>sanitários, de infraestrutura urbana, de educação, culturais, ocupacionais, entre outros. São</p><p>esses indicadores que permitem compreender as necessidades de saúde e que, portanto,</p><p>deverão ser tomados como ponto de partida para a tomada de decisões pelos gestores.</p><p>Agora que vimos os princípios, cabe saber que o planejamento da saúde realizado no</p><p>âmbito da Região de Saúde, denominado PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO, vem</p><p>contribuir para o alinhamento do conjunto de processos relacionados à harmonização das</p><p>políticas de saúde, que estão expressos nos instrumentos de planejamento dos entes</p><p>federados que compõem a Região de Saúde, com destaque para os planos de saúde e</p><p>respectivas programações anuais.</p><p>A produção do processo de planejamento regional integrado comporá o COAP,</p><p>expressando:</p><p>➔ a identificação das necessidades de saúde da população e a análise da situação de</p><p>saúde do território;</p><p>➔ as diretrizes, os objetivos plurianuais e as metas anuais, bem como os prazos de</p><p>execução, indicadores e responsabilidades dos entes federados;</p><p>➔ a Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde, incluindo os componentes de</p><p>promoção, proteção, recuperação e reabilitação em saúde, (assistência, vigilância em saúde</p><p>— epidemiológica, sanitária e saúde ambiental — e assistência farmacêutica), conforme</p><p>disposto na Renases e na Rename;</p><p>➔ as responsabilidades pelo financiamento.</p><p>O COAP é o instrumento empregado pelos entes federados para contratualizar as metas a</p><p>serem obtidas em uma Região de Saúde e as ações de responsabilidade de cada uma das</p><p>três esferas de governo.</p><p>O COAP deve ser estruturado em 04 partes principais:</p><p>PARTE 1: responsabilidades organizativas. Devem constar os compromissos dos gestores</p><p>das três esferas de governo com os princípios e diretrizes do SUS, com a gestão centrada no</p><p>cidadão, com a organização da pauta de ações e serviços de saúde (Renases e Rename),</p><p>com as diretrizes sobre a rede de atenção à saúde e a garantia da continuidade do acesso,</p><p>com o planejamento integrado, com as diretrizes da gestão do trabalho e educação em</p><p>saúde, entre outras.</p><p>PARTE 2: responsabilidades executivas. Deve apresentar as diretrizes nacionais, estaduais e</p><p>regionais, seus objetivos e metas regionais, além do mapa da saúde, Programação Geral</p><p>das Ações e Serviços de Saúde (PGASS)*, Renases, Rename e os investimentos, ainda, as</p><p>responsabilidades dos entes pelos referenciamentos dos usuários na rede.</p><p>*Você já tinha ouvido falar no PGASS?</p><p>PGASS consiste em um processo de negociação e pactuação entre os gestores, em que são definidos os</p><p>quantitativos físicos e financeiros das ações e serviços de saúde a serem desenvolvidos, no âmbito regional,</p><p>partindo da realidade municipal. Possui articulação com a Programação Anual de Saúde (PAS) de cada ente</p><p>73</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>presente na região, dando visibilidade aos objetivos e metas estabelecidos no processo de planejamento</p><p>regional integrado, bem como os fluxos de referência para sua execução. Como resultado desse amplo</p><p>processo de discussão e identificação de necessidades é possível a priorização de investimentos necessários</p><p>para a conformação da Rede de Atenção à Saúde.</p><p>PARTE 3: responsabilidades orçamentárias e financeiras. Deverão constar os compromissos</p><p>de cada ente da federação com o financiamento das metas definidas para a Região de</p><p>Saúde por bloco de financiamento (Atenção Básica, Atenção Especializada, Vigilância em</p><p>Saúde e Gestão).</p><p>PARTE 4: responsabilidades de monitoramento e avaliação. Devem estar os compromissos</p><p>dos entes com a transparência da gestão e a obtenção dos resultados, monitorados por</p><p>meio dos relatórios oficiais do SUS.</p><p>Último ponto e não menos importante:</p><p>No contexto da regionalização, define que os principais instrumentos de planejamento para</p><p>tanto são:</p><p>➔ PDR (Plano Diretor de Regionalização)</p><p>➔ PDI (Plano Diretor de Investimento)</p><p>➔ PPI (Programação Pactuada e Integrada).</p><p>Detalharemos cada um deles, jajá!</p><p>Abraço!</p><p>Prof. Lígia Carvalheiro</p><p>74</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>de atuação;</p><p>➔ a existência de uma verdade única expressa pelo diagnóstico realizado pelo sujeito;</p><p>➔ a redução da sociedade a comportamentos previsíveis;</p><p>➔ a negação de outros sujeitos e resistências;</p><p>➔ a ausência de incertezas;</p><p>➔ a exclusão da dimensão política;</p><p>➔ a perspectiva fechada para o projeto a ser executado, com a certeza de que, se</p><p>seguidos os cálculos minuciosamente realizados, o êxito do planejamento estará</p><p>garantido.</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL</p><p>Já o Planejamento Estratégico Situacional (PES) pressupõe que o sujeito que</p><p>planeja está dentro da realidade, fazendo parte de um contexto no qual outros</p><p>atores também planejam.</p><p>Como cada um explica a realidade a partir de sua própria situação, processos</p><p>coletivos e participativos de planejamento aumentam a potência no sentido de</p><p>que múltiplas explicações situadas serão mais abrangentes que uma única</p><p>explicação.</p><p>Vejamos características importantes:</p><p>➔ sujeito e objeto se confundem;</p><p>➔ o sujeito é parte do todo social, assim como outros interesses que se organizam para</p><p>realizar seus próprios projetos;</p><p>8</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ não existe um único diagnóstico da realidade – cada grupo social, conforme seus</p><p>valores, interesses e posições que ocupam na situação, possui seu próprio diagnóstico;</p><p>➔ o comportamento dos demais sujeitos não pode ser reduzido a respostas previsíveis a</p><p>estímulos prévios, mas se caracteriza pela criação de alternativas muitas vezes</p><p>surpreendentes, próprias da ação humana.</p><p>Tipos de PODER no PES:</p><p>➔ Poder político: representado por atores sociais que detêm o poder em função do</p><p>exercício de um mandato eleitoral, bem como em função da representação formal de</p><p>parcelas organizadas da sociedade civil, por meio do exercício de cargos em instituições</p><p>com legitimidade social;</p><p>➔ Poder econômico: é representado por atores sociais que detêm o manejo de recursos</p><p>econômico-financeiros;</p><p>➔ Poder administrativo: é representado por atores sociais que ocupam cargos</p><p>administrativos na esfera municipal, estadual ou federal;</p><p>➔ Poder técnico: é representado por atores sociais que detêm o conhecimento sobre</p><p>determinadas áreas, podendo-se citar os profissionais de saúde.</p><p>O PES é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, problemas</p><p>potenciais (ameaças e oportunidades) e dos macroproblemas. Assim, se relaciona</p><p>diretamente com o Triângulo de Governo, representado por seus três vértices:</p><p>Projeto de Governo Governabilidade Capacidade de Governo</p><p>O PROJETO DE GOVERNO é o que fazer, ou seja, a proposta. Refere-se ao conteúdo</p><p>programático dos projetos. Para governar, uma equipe dirigente necessita selecionar</p><p>objetivos, dimensioná-los a partir das circunstâncias presentes, de seus interesses e</p><p>expressá-los em seu projeto de governo.</p><p>A conformação desse projeto depende, não</p><p>apenas das circunstâncias e interesses do ator que</p><p>governa, mas, também, de sua capacidade de</p><p>governo, ou seja, de suas possibilidades de ação e</p><p>de sua capacidade para desenhar propostas.</p><p>A GOVERNABILIDADE é o quanto de controle o</p><p>ator tem sobre a situação que pretende governar.</p><p>Neste caso, depende da relação entre o peso das</p><p>variáveis que o ator controla e as que não controla.</p><p>Dessa forma, quanto mais variáveis decisivas ele</p><p>controla, maior é a possibilidade de realização do</p><p>seu projeto.</p><p>E, finalmente, a CAPACIDADE DE GOVERNO versa sobre a perícia pessoal e institucional</p><p>para governar, ou seja, a capacidade de fazer!</p><p>9</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>O Planejamento Estratégico Situacional surgiu exatamente para preencher as lacunas</p><p>deixadas pelo planejamento normativo, contribuindo para suprir as necessidades, e desafiar</p><p>as constantes mudanças, servindo de guia para as alterações nas ações gerenciais dos</p><p>indivíduos no interior das organizações.</p><p>O PES é composto por QUATRO MOMENTOS que se inter-relacionam, buscando</p><p>responder a quatro indagações fundamentais no processo decisório. Esses momentos são</p><p>denominados: explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional.</p><p>EXPLICATIVO:</p><p>Como explicar a</p><p>realidade? O que</p><p>é o problema?</p><p>NORMATIVO:</p><p>Como conceber o</p><p>plano? Qual seria o</p><p>cenário ideal? Como</p><p>deve ser?</p><p>ESTRATÉGICO:</p><p>Como tornar</p><p>viável o plano?</p><p>TÁTICO-OPERACIONAL:</p><p>Como agir no cotidiano,</p><p>de forma planejada?</p><p>MOMENTO EXPLICATIVO</p><p>É aquele onde se está indagando sobre as oportunidades e problemas que enfrenta o ator</p><p>que planeja, buscando, antes de tudo, explicar suas origens e causas.</p><p>A realidade é explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se</p><p>compreender mais amplamente por que estes ocorrem e identificando-se os seus nós</p><p>críticos, isto é, os centros práticos de ação dentre as principais causas do problema.</p><p>Visa, portanto:</p><p>➔ explicar o problema com clareza e objetividade</p><p>➔ estabelecer prioridades;</p><p>➔ identificar os NÓS CRÍTICOS (causas) e</p><p>➔ pensar a realidade a partir da compreensão do problema, por meio de uma análise</p><p>situacional.</p><p>Parte-se do pressuposto que podem coexistir diferentes diagnósticos da situação.</p><p>Sobre os NÓS CRÍTICOS, o quesito do controle sobre tal pode ser classificado em:</p><p>➔ Governabilidade: controle total</p><p>➔ Influência: controle parcial</p><p>➔ Fora do jogo: nenhum controle.</p><p>MOMENTO NORMATIVO</p><p>É o momento de desenhar o plano, ou seja, compor operações para impactar a causa mais</p><p>importante.</p><p>O momento normativo corresponde ao desenho de como "deve ser" a realidade, que, no</p><p>planejamento tradicional, se confunde com todo o processo de planejamento.</p><p>10</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Inclui a identificação dos ATORES que fazem parte do problema, a identificação dos</p><p>recursos de que esses atores dispõem para controlar as operações e o peso de cada ator.</p><p>Faz-se a projeção de cenários [com incertezas!] em que são mapeadas as variáveis de teto</p><p>(que são as melhores possibilidades), as de centro e as de piso (que são as piores</p><p>possibilidades).</p><p>MOMENTO ESTRATÉGICO</p><p>É o momento que vai do "pode ser" ao "como fazer". Nessa etapa,</p><p>projeta-se o controle de cada um dos tipos de recursos necessários para a</p><p>viabilização das ações/operações.</p><p>A ideia é construir a VIABILIDADE, por meio do gerenciamento de</p><p>conflitos (políticos, econômicos, tecnológicos, dentre outros) e negociação.</p><p>MOMENTO TÁTICO-OPERACIONAL</p><p>É entendido como o momento "do fazer"</p><p>Consiste no momento de IMPLEMENTAÇÃO das ações propostas.</p><p>Neste momento, ocorre a gestão do plano porque, na visão do PES, planejamento e gestão</p><p>são inseparáveis, o plano não é o desenho no papel, mas um compromisso de ação que visa</p><p>resultados, impacto nos problemas selecionados, que se traduzem em novas situações mais</p><p>favoráveis do que a situação inicial.</p><p>Admite-se que não há uma realidade única estática, avançando-se para o</p><p>entendimento da mesma no que diz respeito à superação da visão da</p><p>multicausalidade para uma teoria explicativa pautada na determinação</p><p>social. Reconhece-se que não há neutralidade e que o planejamento tem</p><p>uma importante dimensão política e social, além da dimensão técnica.</p><p>Em complemento, pensando em uma ferramenta da gestão estratégica, quero comentar,</p><p>brevemente, sobre o Balanced Scorecard (BSC). Trata-se de uma metodologia de medição e</p><p>gestão de desempenho A LONGO PRAZO, que traduz a missão empresarial e a estratégia</p><p>em objetivos e iniciativas, baseado em quatro perspectivas em um mapa estratégico:</p><p>➔ Perspectiva financeira: foco na sua lucratividade.</p><p>➔ Perspectiva dos clientes: inclusive a satisfação</p><p>➔ Perspectiva dos processos internos: melhorar os processos que já são utilizados</p><p>internamente pela instituição, bem como fomentar a criação de novos;</p><p>➔ Perspectiva do aprendizado e crescimento ou inovação e aprendizagem: o que a</p><p>empresa</p><p>precisa aprender (se aprimorar) para alcançar todos os objetivos anteriores.</p><p>Só para comparar com o que daremos mais ênfase, segue a tabela abaixo:</p><p>11</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>NORMATIVO ESTRATÉGICO-SITUACIONAL (PES)</p><p>pressupõe uma distinção nítida entre sujeito</p><p>e objeto do planejamento, sendo este</p><p>último passível de controle;</p><p>o sujeito está inserido no objeto, isto é, faz</p><p>parte da realidade planejada, que, por sua</p><p>vez, contém outros sujeitos que também</p><p>planejam;</p><p>formula um "deve ser" imaginado num</p><p>contexto de harmonia e ordenação, não</p><p>considerando a existência do outro como</p><p>sujeito.</p><p>entende a realidade como conflitiva, em</p><p>que coexistem diversos atores com</p><p>objetivos distintos. Refere-se, portanto, a</p><p>um "pode ser" e à "vontade de fazer".</p><p>os problemas podem ser resolvidos pela</p><p>normatização, pois diz respeito a problemas</p><p>bem estruturados ou os considera como tal.</p><p>refere-se a problemas sociais, portanto,</p><p>problemas quase estruturados que</p><p>requerem ação criativa.</p><p>plano por setores, cálculo técnico, sujeitos</p><p>agentes.</p><p>planos por problemas, cálculo tecnopolítico,</p><p>sujeitos atores.</p><p>(FGV/SEDF/2023) Um governador de Estado, recentemente eleito, decidiu formular um</p><p>programa com base na metodologia do Planejamento Estratégico Situacional (PES) para o</p><p>enfrentamento de um problema local. Em um determinado momento do desenvolvimento</p><p>do PES, os problemas foram identificados, descritos e processados, ou seja, foram</p><p>identificadas causas, consequências, relações casuais e eventuais nós. Um fluxograma</p><p>situacional foi usado como instrumento de apoio.</p><p>Esse momento do PES é denominado de</p><p>A controlativo.</p><p>B estratégico.</p><p>C explicativo.</p><p>D normativo.</p><p>E tático-operacional.</p><p>Comentários</p><p>Trata-se do momento explicativo (alternativa C), visto que, nesta fase, os problemas são</p><p>detalhadamente descritos e são identificadas as causas, consequências, relações causais e</p><p>os nós críticos. Vamos relembrar aos outros e isso já justificará os erros:</p><p>A) Controlativo: Refere-se à fase de monitoramento e controle das ações estabelecidas no</p><p>plano.</p><p>12</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>B) Estratégico: Corresponde à etapa de definição das diretrizes, objetivos e metas de longo</p><p>prazo.</p><p>D) Normativo: Está relacionado à definição de normas e regulamentações que orientam a</p><p>implementação do plano.</p><p>E) Tático-operacional: Refere-se à etapa de planejamento e execução de ações específicas e</p><p>de curto prazo para atingir os objetivos estabelecidos.</p><p>1.3 - Instrumentos Orçamentários e de Regionalização</p><p>Considerando que os instrumentos de Planejamento em Saúde estão totalmente atrelados</p><p>aos instrumentos orçamentários e de regionalização do governo, cabe citá-los com uma</p><p>breve explicação para que não sobre dúvidas para o dia da prova.</p><p>ORÇAMENTÁRIOS</p><p>PLANO PLURIANUAL - PPA</p><p>➔ Previsto na Constituição Federal, é o ponto de partida do planejamento;</p><p>➔ Definem, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) da</p><p>administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para</p><p>as relativas aos programas de duração continuada.</p><p>➔ Tem duração de 4 anos!</p><p>➔ Sua tramitação inicia pelo Poder Executivo no primeiro ano de mandato. O Executivo</p><p>encaminha o planejamento ao Poder Legislativo, que deve apreciá-lo e devolvê-lo para</p><p>sanção, antes do recesso parlamentar de dezembro. Aprovado, o PPA vigora do segundo</p><p>exercício do mandato governamental até o primeiro exercício do mandato subsequente.</p><p>➔ Logo, quaisquer emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando</p><p>incompatíveis com o PPA.</p><p>LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO</p><p>➔ Tem início no primeiro semestre de cada ano, com base no PPA</p><p>➔ Estabelece as prioridades e metas [menores] da Administração Pública para cada</p><p>exercício fiscal;</p><p>➔ Estabelece os parâmetros de elaboração da Lei Orçamentária Anual;</p><p>➔ Se o documento anterior definia para 4 anos, aqui se organiza tais metas, ano a ano.</p><p>➔ Tem duração anual.</p><p>Além disso, a LDO disporá também sobre</p><p>equilíbrio entre</p><p>receitas e despesas</p><p>critérios e forma de</p><p>limitação de</p><p>empenho;</p><p>normas relativas ao controle</p><p>de custos e à avaliação dos</p><p>resultados dos programas</p><p>demais condições e</p><p>exigências para</p><p>transferências de</p><p>13</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>financiados com recursos dos</p><p>orçamentos</p><p>recursos a entidades</p><p>públicas e privadas;</p><p>LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA</p><p>➔ É o orçamento geral, propriamente dito, do governo.</p><p>➔ O conteúdo deve guardar plena compatibilidade com as diretrizes expressas nos</p><p>programas definidos no PPA e consecutivamente nas diretrizes da LDO.</p><p>➔ Detalha o volume de recursos arrecadados e como esses serão alocados ao longo do</p><p>conjunto de programas e projetos que serão executados no exercício fiscal correspondente.</p><p>➔ Tem duração anual.</p><p>COMPREENDE:</p><p>1 o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da</p><p>administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder</p><p>Público;</p><p>2 orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,</p><p>detenha a maioria do capital social com direito a voto;</p><p>3 o orçamento da seguridade social (Saúde, Previdência Social e Assistência Social),</p><p>abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou</p><p>indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.</p><p>Esses documentos têm prazo para serem enviados:</p><p>PPA LDO LOA</p><p>Envio ao</p><p>Legislativo</p><p>Até 31 de agosto</p><p>do primeiro ano</p><p>de mandato</p><p>Até 15 de abril de</p><p>cada ano.</p><p>Até 31 de agosto</p><p>de cada ano.</p><p>Envio ao</p><p>Conselho de</p><p>Saúde</p><p>Até 31 de julho</p><p>do primeiro ano</p><p>de mandato</p><p>Até 31 de março</p><p>de cada ano.</p><p>Até 31 de março</p><p>de cada ano.</p><p>REGIONALIZAÇÃO</p><p>Agora veremos os planos relacionados com a regionalização:</p><p>PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO (PDR)</p><p>➔ Foi estabelecido pela NOAS/01 e é parte integrante do</p><p>Plano de Saúde Estadual. Esse instrumento visa</p><p>potencializar o processo de descentralização, fortalecendo</p><p>14</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>estados e municípios para exercerem o papel de gestores</p><p>do sistema de atenção à saúde.</p><p>➔ É um artifício de planejamento no qual a definição de variáveis como o território, a</p><p>população e o perfil da oferta de serviços ajuda a pensar como montar fluxos e otimizar</p><p>o acesso dos pacientes aos serviços de que necessitam.</p><p>➔ Serve como um subsídio para os Planos de Saúde Municipais, uma vez que para</p><p>planejar as ações de assistência à saúde o gestor municipal tem que considerar a</p><p>regionalização dos serviços de saúde no seu respectivo estado.</p><p>PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTO (PDI)</p><p>➔ apresenta os investimentos necessários para atender às prioridades identificadas no</p><p>PDR, visando ampliar as ações e serviços de saúde existentes de modo a conformar um</p><p>sistema resolutivo e funcional de atenção à saúde.</p><p>➔ considera a integralidade da atenção, incluindo investimentos.</p><p>PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA (PPI)</p><p>➔ é o instrumento de programação e alocação de recursos da assistência.</p><p>➔ envolve a definição, negociação e a formalização de pactos entre os gestores</p><p>➔ objetiva estabelecer os fluxos assistenciais das redes regionalizadas e hierarquizadas de</p><p>serviços, bem como os limites financeiros destinados a cada município.</p><p>A Programação Pactuada e Integrada não pretende responder a todas as necessidades de</p><p>programação das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde. Restringe-se a alguns</p><p>aspectos e questões de interesse ou de responsabilidade compartilhada, que envolvem a</p><p>fixação de critérios de alocação de recursos do SUS.</p><p>(FAURGS</p><p>/ SES-RS / 2022 - Quanto ao planejamento no Sistema Único de Saúde (SUS), é</p><p>correto afirmar que o Plano Diretor de Regionalização (PDR), o Plano Diretor de</p><p>Investimento (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção à Saúde (PPI) são os</p><p>principais instrumentos de planejamento da</p><p>A universalização do acesso às ações e aos serviços de saúde.</p><p>B regulação do acesso aos serviços de saúde.</p><p>C regionalização das ações e dos serviços de saúde.</p><p>D judicialização das ações e dos serviços de saúde.</p><p>E educação permanente em saúde.</p><p>Comentários</p><p>15</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>A Regionalização da Saúde é uma diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS) e um eixo</p><p>estruturante do Pacto de Gestão. Deve orientar a descentralização das ações e serviços de</p><p>saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores. Os principais</p><p>instrumentos de planejamento da Regionalização são o Plano Diretor de Regionalização</p><p>(PDR), o Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada da</p><p>Atenção à Saúde (PPI).</p><p>Alternativa: C.</p><p>1.4 - Planejamento no âmbito do SUS</p><p>O tema se encontra na PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO 1, Título IV “Planejamento”,</p><p>Capítulo I “Das diretrizes do processo de planejamento no âmbito do SUS”. Portanto,</p><p>iniciaremos no Art. 94.</p><p>A base é PORTARIA 2135/2013 + Portaria 750/2019.</p><p>Art. 94. Este Capítulo estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do</p><p>SUS.</p><p>Parágrafo Único. O planejamento no âmbito do SUS terá como base os seguintes</p><p>pressupostos:</p><p>I - planejamento como responsabilidade individual de cada um dos três entes federados, a</p><p>ser desenvolvido de forma contínua, articulada e integrada;</p><p>II - respeito aos resultados das pactuações entre os gestores nas Comissões Intergestores</p><p>Regionais (CIR), Bipartite (CIB) e Tripartite (CIT); [um ente não planeja sozinho]</p><p>III - monitoramento, a avaliação e integração da gestão do SUS;</p><p>IV - planejamento ascendente e integrado, do nível local até o federal, orientado por</p><p>problemas e necessidades de saúde para a construção das diretrizes, objetivos e metas;</p><p>V - compatibilização entre os instrumentos de planejamento da saúde (Plano de Saúde e</p><p>respectivas Programações Anuais, Relatório de Gestão) e os instrumentos de planejamento</p><p>e orçamento de governo, quais sejam o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes</p><p>Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), em cada esfera de gestão;</p><p>VI - transparência e visibilidade da gestão da saúde, mediante incentivo à participação da</p><p>comunidade;</p><p>VII - concepção do planejamento a partir das necessidades de saúde da população em cada</p><p>região de saúde, para elaboração de forma integrada.</p><p>Art. 95. Os instrumentos para o planejamento no âmbito do SUS são:</p><p>16</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Plano de Saúde Programações Anuais</p><p>[respectivas]</p><p>Relatório de</p><p>Gestão</p><p>§ 1º Os instrumentos referidos no "caput" interligam-se sequencialmente, compondo um</p><p>processo cíclico de planejamento para operacionalização integrada, solidária e sistêmica do</p><p>SUS. [note que não há hierarquia].</p><p>§ 2º O Plano de Saúde norteia a elaboração do planejamento e orçamento do governo no</p><p>tocante a saúde. [Ele dura 4 anos, logo, a programação orçamentária segue esse</p><p>raciocínio].</p><p>§ 3º Os prazos para elaboração do PPA, da LDO e da LOA observam o disposto nas</p><p>Constituições e Leis Orgânicas dos entes federados.</p><p>Art. 96. O PLANO DE SAÚDE, instrumento central de planejamento para definição e</p><p>implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUS</p><p>para o período de 4 anos, explicita os compromissos do governo para o setor saúde e</p><p>reflete, a partir da análise situacional, as necessidades de saúde da população e as</p><p>peculiaridades próprias de cada esfera.</p><p>§ 1º O Plano de Saúde configura-se como base para a execução, o acompanhamento, a</p><p>avaliação da gestão do sistema de saúde e contempla todas as áreas da atenção à saúde,</p><p>de modo a garantir a integralidade dessa atenção.</p><p>§ 2º O Plano de Saúde observará os prazos do PPA, conforme definido nas Leis Orgânicas</p><p>dos entes federados.</p><p>Ele será o guia para orientar as Programações anuais de saúde. São as intenções para os 4</p><p>anos.</p><p>Tanto o Plano de Saúde, quanto o Plano Plurianual são instrumentos que são feitos no</p><p>primeiro ano de gestão do governo, passam a valer a partir do segundo ano e duram quatro</p><p>anos. Assim, estão vigentes nos últimos três anos do governo e “invade” um ano do</p><p>governo seguinte.</p><p>O Plano de Saúde é elaborado nas Conferências de Saúde e passa pela deliberação do</p><p>Conselho de Saúde (pode inclusive fazer mudanças, se necessário e, por fim, vai para o</p><p>chefe do poder executivo.</p><p>Já o Plano Plurianual é aprovado pelo Congresso Nacional (se for federal) / Assembleia</p><p>Legislativa (se for estadual) e Câmara dos Vereadores (se for municipal).</p><p>O fato é que o PLANO DE SAÚDE precisa estar pronto antes do PLANO PLURIANUAL ser</p><p>enviado ao poder legislativo, pois o conteúdo do plano de saúde estará no plano plurianual.</p><p>§ 3º A elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da</p><p>população, considerando:</p><p>17</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>I - análise situacional, orientada, dentre outros, pelos seguintes temas contidos no Mapa da</p><p>Saúde: [Aula do Decreto 7508/11, hein!!!]</p><p>a) estrutura do sistema de saúde;</p><p>a. Capacidade instalada pública (própria e privada complementar) e</p><p>privada, evidenciando os estabelecimentos de saúde, serviços,</p><p>equipamentos e profissionais;</p><p>b. Oferta e cobertura de ações e serviços de saúde mediante uso de</p><p>indicadores construídos a partir de parâmetros reconhecidos e da</p><p>produção das ações e serviços de saúde prestados, quando não</p><p>existir parâmetros definidos.</p><p>b) redes de atenção à saúde: contempla indicadores que evidenciam a atenção básica como</p><p>ordenadora da rede, além de indicadores afetos à implementação das redes prioritárias para</p><p>o sistema: rede materno-infantil, rede de atenção às urgências, rede de atenção</p><p>psicossocial, além de outras que venham a ser conformadas e identificadas como</p><p>prioridade.</p><p>c) condições sócio-sanitárias: evidenciada por meio de indicadores de nascimento,</p><p>mortalidade, morbidade, dados socioeconômicos e demográficos, sistematiza, também,</p><p>informações sobre a situação de saúde de grupos populacionais de maior vulnerabilidade,</p><p>bem como informações relativas aos determinantes sociais da saúde, guarda relação direta</p><p>com o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), na medida em que reflete indicadores que o</p><p>compõem.</p><p>d) fluxos de acesso: evidenciando caminho e distância percorridos pelos usuários,</p><p>constituindo os fluxos assistenciais.</p><p>e) recursos financeiros: identifica os recursos de investimentos e custeio para o</p><p>financiamento do sistema.</p><p>f) gestão do trabalho e da educação na saúde: identifica a quantidade de trabalhadores de</p><p>acordo com os serviços e redes temáticas; condições de trabalho, contemplando: jornada</p><p>média de trabalho, jornada média de trabalho segundo quantidade de vínculos de trabalho,</p><p>número médio e tipo de vínculos de trabalho e indicadores de saúde do trabalhador;</p><p>formação e qualificação profissional e características dos centros formadores.</p><p>g) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde: apresenta a distribuição das</p><p>instituições e suas capacidades e especialidades técnicas, públicas e privadas, de pesquisa,</p><p>produção e inovação em saúde.</p><p>h) gestão: evidencia indicadores relativos aos processos de regionalização, planejamento,</p><p>regulação, participação e controle social, bem como informações afetas às pesquisas de</p><p>satisfação dos usuários do SUS e o resultado do IDSUS.</p><p>18</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª</p><p>Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Nesse momento, é demonstrada a realidade de saúde e indicadas as metas que precisam</p><p>ser cumpridas diante de lacunas, excessos ou reordenamento de equipamentos, serviços,</p><p>profissionais, dentre outros.</p><p>O Mapa da Saúde fornece elementos para a definição de diretrizes a serem implementadas</p><p>pelos gestores, contribuindo para a tomada de decisão quanto à implementação e</p><p>adequação das ações e dos serviços de saúde.</p><p>II - definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e</p><p>III - o processo de monitoramento e avaliação.</p><p>§ 4º Os Planos Estaduais de Saúde deverão ainda explicitar a metodologia de alocação dos</p><p>recursos estaduais e a previsão anual de repasse recursos aos municípios, pactuada pelos</p><p>gestores estaduais e municipais na CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde.</p><p>§ 5º Os Planos Estaduais de Saúde terão como base as metas regionais, resultantes das</p><p>pactuações intermunicipais, com vistas à promoção da equidade interregional.</p><p>§ 6º A transparência e a visibilidade serão também asseguradas mediante incentivo à</p><p>participação popular e à realização de audiências públicas, durante o processo de</p><p>elaboração e discussão do Plano de Saúde.</p><p>§ 7º O Plano de Saúde deverá considerar as diretrizes definidas pelos Conselhos e</p><p>Conferências de Saúde e deve ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de</p><p>Saúde respectivo e disponibilizado em meio eletrônico no sistema DigiSUS Gestor/Módulo</p><p>Planejamento - DGMP.</p><p>A partir de 2018, o MS desenvolveu o DIGISUS* que</p><p>substituiu o SARGSUS e tem, alí, outras possibilidades de</p><p>inserção de dados, como o Relatório de Gestão detalhado e</p><p>outros. Ele também absorveu o SISPACTO! Não é que deixou</p><p>de existir! Mas passou a fazer parte de um Sistema maior.</p><p>*O DigiSUS Gestor – Módulo Planejamento é um sistema de informação para estados e municípios,</p><p>desenvolvido a partir das normativas do planejamento do SUS e da internalização da lógica do ciclo de</p><p>planejamento.</p><p>Art. 97. A PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE (PAS) é o instrumento que operacionaliza as</p><p>intenções expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar as metas do Plano de</p><p>Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados.</p><p>[o período já está no nome = 1 ano. Olha para o Plano de Saúde e propõe o que será</p><p>executado dentro de 1 ano]</p><p>§ 1º Para estados e municípios, a PAS deverá conter:</p><p>I - a definição das ações que, no ano específico, garantirão o alcance dos objetivos e o</p><p>cumprimento das metas do Plano de Saúde;</p><p>19</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>II - a identificação dos indicadores que serão utilizados para o monitoramento da PAS; e</p><p>III - a previsão da alocação dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da PAS.</p><p>§ 2º Para a União, serão estabelecidas metas anualizadas do Plano de Saúde e a previsão da</p><p>alocação dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da PAS.</p><p>§ 3º O prazo de vigência da PAS coincidirá com o ano-calendário.</p><p>Art. 98. No processo de elaboração e execução da PAS, os gestores de saúde observarão os</p><p>seguintes PRAZOS:</p><p>I - elaboração e envio para aprovação do respectivo Conselho de Saúde antes da data de</p><p>encaminhamento da LDO do exercício correspondente; e</p><p>II - execução no ano subsequente.</p><p>Paralelamente à PAS, temos a LDO (Lei de diretrizes orçamentárias), que tem relação com</p><p>esse instrumento do SUS, que tem as metas de todas as áreas do governo PARA AQUELE</p><p>ANO.</p><p>De onde ele tira o conteúdo da saúde? Da Programação Anual de Saúde.</p><p>Lembrando que a LDO é aprovada pelo Legislativo e a Programação Anual de Saúde, pelos</p><p>Conselhos de Saúde correspondentes.</p><p>A ordem desses documentos segue o mesmo raciocínio que vimos no item 1: A</p><p>Programação Anual de Saúde deve, portanto, estar pronta e aprovada antes do LDO.</p><p>Art. 99. O RELATÓRIO DE GESTÃO é o instrumento de gestão com</p><p>elaboração anual que permite ao gestor apresentar os resultados alcançados</p><p>com a execução da PAS e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem</p><p>necessários no Plano de Saúde.</p><p>[É a prestação de contas].</p><p>§ 1º O Relatório de Gestão contemplará os seguintes itens:</p><p>I - as diretrizes, objetivos e indicadores do Plano de Saúde;</p><p>II - as metas da PAS previstas e executadas;</p><p>[as não executadas devem ser justificadas e incluídas, se pertinentes, no seguinte].</p><p>III - a análise da execução orçamentária; e</p><p>IV - as recomendações necessárias, incluindo eventuais redirecionamentos do Plano de</p><p>Saúde.</p><p>§ 2º Os entes federados que assinarem o Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde</p><p>(COAP) deverão inserir seção específica relativa aos compromissos assumidos e executados.</p><p>20</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>§ 3º O Relatório de Gestão deve ser enviado ao respectivo Conselho de Saúde até o dia 30</p><p>de março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer</p><p>conclusivo, por meio do sistema DigiSUS Gestor/Módulo Planejamento - DGMP.</p><p>[Veja que o Relatório é retroativo, referente ao ano anterior, mas tem o prazo de 30 de</p><p>março]</p><p>Art. 100. O relatório detalhado do quadrimestre anterior é um instrumento de</p><p>monitoramento e acompanhamento da execução da PAS e deve ser apresentado pelo</p><p>gestor do SUS até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na</p><p>Casa Legislativa do respectivo ente da Federação.</p><p>Parágrafo Único. O relatório previsto no "caput" observará o modelo padronizado previsto</p><p>na Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 459, de 2012 e conterá, no mínimo, as</p><p>seguintes informações:</p><p>[Quadrimestre = 4 meses. Assim, pense: Jan, Fev, Mar, Abr – acerca desses 4 meses, o</p><p>relatório será em maio. E assim por diante.]</p><p>I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;</p><p>II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e</p><p>determinações; e</p><p>III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e</p><p>conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu</p><p>âmbito de atuação.</p><p>Art. 101. O planejamento regional integrado será elaborado no</p><p>âmbito da Região de Saúde, com base nas necessidades de saúde</p><p>expressas nos planos municipais de saúde e será pactuado,</p><p>monitorado e avaliado pela CIR.</p><p>§ 1º O processo de planejamento regional integrado será coordenado pela gestão estadual</p><p>e envolverá os três entes federados.</p><p>§ 2º O planejamento regional integrado expressará as responsabilidades dos gestores de</p><p>saúde em relação à população do território quanto à integração da organização sistêmica</p><p>do SUS, evidenciando o conjunto de diretrizes, objetivos, metas e ações e serviços para a</p><p>garantia do acesso e da integralidade da atenção.</p><p>[simples de gravar, pois o planejamento é regional, se trata da região de saúde e o</p><p>monitoramento é pela Comissão Intergestora Regional.]</p><p>§ 3º A produção resultante do processo de planejamento regional integrado realizado no</p><p>âmbito da Região de Saúde expressará:</p><p>I - a identificação da situação de saúde no território e das necessidades de saúde da</p><p>população da Região de Saúde;</p><p>21</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>II - as diretrizes, os objetivos plurianuais e as metas anuais para a Região de Saúde, bem</p><p>como os prazos de execução, indicadores, responsabilidades dos entes federados; e</p><p>III - a Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde.</p><p>§ 4º A produção referida no § 3º comporá o COAP.</p><p>§ 5º Os atuais planos de ação regional das redes de atenção à saúde, bem como os planos</p><p>de ação e de aplicação de recursos de promoção e vigilância à saúde, de assistência</p><p>farmacêutica, da gestão do trabalho e da educação na saúde dos três entes federados</p><p>comporão</p><p>e integrarão os PRODUTOS DO PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO.</p><p>FURB / Prefeitura de Gaspar - SC / 2022 No que se refere ao Planejamento e Orçamento do</p><p>Sistema Único de Saúde (SUS), marque V, para verdadeiro, e F, para falso:</p><p>(__) O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será</p><p>decrescente, do nível federal até o local.</p><p>(__) É permitida a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos</p><p>planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de</p><p>saúde.</p><p>(__) Será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de</p><p>serviços de saúde com finalidade lucrativa.</p><p>Assinale a alternativa certa:</p><p>A V, F, V.</p><p>B F, F, F.</p><p>C V, V, V.</p><p>D F, V, V.</p><p>E V, V, F.</p><p>Comentários</p><p>I Errada. Ele é ASCENDENTE, do local ao federal.</p><p>II Errada. A regra básica é a PROIBIÇÃO. A exceção é que inclui a situação final de</p><p>calamidade ou emergência.</p><p>III Errada. Essa é uma proibição expressa do Art. 38 da Lei 8080 90.</p><p>Alternativa: B.</p><p>22</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1.5 - Avaliação em Saúde e PNASS</p><p>Para somar à legislação vista, cabe tratar, brevemente, do tema AVALIAÇÃO EM SAÚDE:</p><p>A avaliação é a geração de conhecimento e emissão de juízos de</p><p>valor (bom, ruim, péssimo, satisfatório etc.) sobre várias</p><p>situações, tais como políticas de saúde,ou seja, o objetivo final</p><p>visa auxiliar na tomada de decisões.</p><p>A fase avaliativa pode ser resultado da aplicação de critérios e de normas (avaliação</p><p>normativa) ou se elaborar a partir de um procedimento científico (pesquisa avaliativa).</p><p>Objetivos da Avaliação/Monitoramento*</p><p>➔ ESTRATÉGICO: ajudar no planejamento e na elaboração de uma intervenção;</p><p>➔ FORMATIVO: fornecer informação para melhorar uma intervenção no seu decorrer;</p><p>➔ SOMATIVO: determinar os efeitos d e uma intervenção para decidir se ela deve ser</p><p>mantida, transformada d e forma importante ou interrompida;</p><p>➔ FUNDAMENTAL: contribuir para o progresso dos conhecimentos, para a elaboração</p><p>teórica.</p><p>*Na íntegra, o MONITORAMENTO compreende o acompanhamento regular das metas e indicadores, que</p><p>expressam as diretrizes e os objetivos da política de saúde em um determinado período e o seu cotejamento</p><p>com o planejado; enquanto a AVALIAÇÃO envolve a apreciação dos resultados obtidos, considerando um</p><p>conjunto amplo de fatores.</p><p>Tipos de Avaliação/Monitoramento</p><p>➔ AVALIAÇÃO DE IMPACTO/EFETIVIDADE: efeitos sobre a saúde da população;</p><p>➔ AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS OU EFICÁCIA: obtenção das prioridades e os objetivos</p><p>iniciais estabelecidos;</p><p>➔ AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA: a racionalidade no uso dos recursos;</p><p>➔ AVALIAÇÃO DO CENÁRIO: as mudanças ocorridas no contexto econômico, político e</p><p>social.</p><p>➔ AVALIAÇÃO DE LEGALIDADE OU CONFORMIDADE: as disposições constantes da</p><p>legislação;</p><p>➔ AVALIAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO: a qualidade da estratégia de implantação das</p><p>políticas e programas;</p><p>➔ AVALIAÇÃO OFICIAL OU INSTITUCIONAL: a análise e a apreciação de instâncias</p><p>oficiais;</p><p>➔ AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: o aperfeiçoamento da capacidade de gestão dos</p><p>quadros e das unidades da administração pública.</p><p>Sobre os MOMENTOS da avaliação em saúde, temos:</p><p>➔ EX-ANTE: realizada na fase de PLANEJAMENTO de um programa ou serviço, ANTES</p><p>DA SUA IMPLEMENTAÇÃO. Pretende antever os resultados e compará-los com</p><p>23</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>resultados de intervenções alternativas. Ex. Avaliar se os objetivos são possíveis, se as</p><p>metas são factíveis.</p><p>➔ ITINERE: Desenvolve-se DURANTE a implementação das intervenções e se utiliza dos</p><p>sistemas de informações em saúde. Seu objetivo é analisar os primeiros resultados de</p><p>uma ação para ver se estão indo na direção certa e ajustes necessários.</p><p>➔ EX-POST: Realizada APÓS a conclusão da intervenção e ter por objetivo aferir se foram</p><p>atingidos os objetivos estabelecidos. Avalia a totalidade do serviço! Aqui tem o juízo de</p><p>valor.</p><p>Sobre os CRITÉRIOS da avaliação em saúde:</p><p>➔ RELEVÂNCIA: Focaliza uma estratégia de um programa e sua real capacidade de</p><p>melhorar a situação que originou a intervenção. Ex. As ações de prevenção de agravos</p><p>realizadas atenderam as necessidades da comunidade?</p><p>A análise dos efeitos é aquela que se baseia e m avaliar a influência dos serviços sobre os</p><p>estados d e saúde. Ela consistirá e m determinar a eficácia dos serviços para modificar os</p><p>estados d e saúde.</p><p>➔ EFETIVIDADE: Verifica o grau de alcance dos objetivos da intervenção em termos de</p><p>realizações, resultados e impacto. Ex. Se eu tivesse implementado as ações de outra</p><p>forma, teria melhor efeito?</p><p>➔ EFICIÊNCIA: Se preocupa com a relação entre os resultados obtidos e recursos</p><p>investidos (financeiros, humanos e tempo). Ex. Aqui é uma relação de custo-benefício,</p><p>na comparação da efetividade com o custo envolvido.</p><p>➔ ACESSIBILIDADE: possibilita medir a capacidade dos serviços de garantir um cuidado</p><p>de saúde apropriado a todos os que dele necessitam. Inclui o acesso de equidade (olhar</p><p>para as vulnerabilidades), sócio-organizacional (ele teve a oferta do serviço?),</p><p>geográfico.</p><p>➔ ACEITABILIDADE: Verifica o grau de compatibilidade entre os serviços de saúde</p><p>ofertados e as expectativas dos usuários e da comunidade.</p><p>➔ HUMANIZAÇÃO: Afere o nível de respeito da cultura e das necessidades individuais e</p><p>coletivas.</p><p>➔ QUALIDADE: perspectiva multidimensional que envolve muitos atores (pacientes,</p><p>profissionais, administradores) e diversas dimensões (estrutura, processo e resultados).</p><p>Por fim, acerca da apreciação dos Resultados, este consiste em se perguntar se os</p><p>resultados observados correspondem aos esperados, isto é, aos objetivos que a intervenção</p><p>se propôs atingir.</p><p>Focando na Portaria que trata da Avaliação em Saúde, temos o PNASS. Já ouviu falar?</p><p>1.5.1– PNASS</p><p>O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS) pode ser encontrado na</p><p>Portaria de Consolidação - 5. Veja seus principais artigos:</p><p>Art. 855. Fica instituído o Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS).</p><p>24</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Art. 856. O PNASS tem como OBJETIVO GERAL avaliar a eficiência, eficácia e efetividade</p><p>das estruturas, processos e resultados relacionados ao risco, acesso e satisfação dos</p><p>cidadãos frente aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), buscando a</p><p>apreensão mais completa e abrangente possível da suas realidades, em suas diferentes</p><p>dimensões, na busca da resolubilidade e qualidade.</p><p>Art. 857. O PNASS tem como OBJETIVOS ESPECÍFICOS:</p><p>I - incentivar a cultura avaliativa dos gestores para os serviços de saúde;</p><p>II - fomentar a cultura avaliativa nos estabelecimentos de saúde;</p><p>III - ser instrumento de apoio à gestão do SUS;</p><p>IV - produzir conhecimento qualitativo da rede de serviços de saúde;</p><p>V - implementar padrões de conformidade dos serviços de saúde;</p><p>VI - incorporar indicadores de produção para avaliação de serviços;</p><p>VII - aferir a satisfação dos usuários do SUS;</p><p>VIII - conhecer as condições e relações de trabalho dos profissionais nos estabelecimentos</p><p>de saúde;</p><p>IX - identificar oportunidades e possibilidades de melhoria;</p><p>X - possibilitar a observação de experiências exitosas para melhoria da qualidade local; e</p><p>XI - disponibilizar os resultados para conhecimento público.</p><p>Art. 858. O PNASS será executado por meio de INSTRUMENTOS AVALIATIVOS, como</p><p>roteiros e questionários, estabelecidos pelo Departamento de Regulação, Avaliação e</p><p>Controle de Sistemas (DRAC/SAS/MS), que avaliarão os estabelecimentos de atenção</p><p>especializada em saúde, ambulatorial e hospitalar, quanto:</p><p>I - estrutura;</p><p>II - processos de trabalho;</p><p>III - resultados relacionados ao risco; e</p><p>IV - satisfação dos usuários em relação ao atendimento recebido.</p><p>O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde possui um conjunto de três</p><p>instrumentos avaliativos distintos:</p><p>25</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1. Roteiro de itens de verificação.</p><p>a. Bloco I – Gestão Organizacional (5 critérios)</p><p>b. Bloco II – Apoio Técnico e Logístico para a produção de cuidado (7 critérios)</p><p>c. Bloco III – Gestão da Atenção à Saúde e do Cuidado (4 critérios)</p><p>d. Bloco IV – Serviços/Unidades específicas (9 critérios)</p><p>e. Bloco V – Assistência Oncológica (5 critérios)</p><p>Em uma última subdivisão, para cada CRITÉRIO foram elaborados seis “Itens de</p><p>Verificação" que correspondem a perguntas cujas respostas são sempre binárias (SIM ou</p><p>NÃO). No final, agregados em 30 Critérios e estes, em 5 Blocos, o primeiro instrumento</p><p>“Roteiro de Itens de Verificação" possui 180 Itens de Verificação ou perguntas a serem</p><p>feitas ao gestor do estabelecimento.</p><p>2. Questionário dirigido aos usuários: avalia basicamente a satisfação do usuário para com a</p><p>assistência recebida pelos estabelecimentos a serem avaliados, e corresponde a um</p><p>questionário com questões fechadas.</p><p>3. Conjunto de indicadores: avalia basicamente resultados e corresponde a um conjunto</p><p>variado de indicadores, construídos a partir dos vários bancos de dados ou sistemas de</p><p>informação alimentados pelos estabelecimentos.</p><p>Art. 859. O PNASS será aplicado periodicamente nos estabelecimentos de atenção</p><p>especializada em saúde, ambulatorial e hospitalar, contemplados com recursos financeiros</p><p>provenientes de programas, políticas e incentivos do Ministério da Saúde.</p><p>§ 1º Os estabelecimentos de atenção especializada em saúde a serem avaliados pelo</p><p>PNASS serão indicados a partir de critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.</p><p>Para a definição dos estabelecimentos a serem avaliados utilizou-se da modalidade amostral</p><p>por conveniência decidida pelo Ministério da Saúde, tendo como critério básico os</p><p>estabelecimentos nos quais o Ministério da Saúde efetuou um aporte significativo de</p><p>recursos financeiros, decorrentes de políticas prioritárias.</p><p>Foram excluídos os estabelecimentos hospitalares considerados como Hospitais de</p><p>Pequeno Porte (HPP), definidos como aqueles que tinham 49 leitos ou menos (leitos de</p><p>especialidades mais os complementares).</p><p>§ 2º O Ministério da Saúde poderá firmar termo de cooperação com Instituições de Ensino</p><p>Superior Federais para a aplicação dos instrumentos avaliativos do PNASS.</p><p>26</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Art. 860. Fica instituído o Sistema de Informação do PNASS (SIPNASS), com a finalidade de</p><p>armazenar os dados coletados, gerenciar o fluxo a partir da aplicação dos instrumentos</p><p>avaliativos e subsidiar a análise e a produção dos resultados do PNASS, para divulgação.</p><p>Art. 861. O DRAC/SAS/MS será responsável pela coordenação e monitoramento do PNASS.</p><p>Art. 862. Os recursos orçamentários correrão por conta do Programa de Trabalho</p><p>”Implementação da Regulação, Controle e Avaliação da Atenção à Saúde.”</p><p>E finalizamos nosso tema!</p><p>Como o conteúdo é relativamente pequeno, foi necessário utilizar desde questões mais</p><p>recentes, até as mais antigas para que todo o conteúdo seja abordado. Procure entender</p><p>cada trecho.</p><p>AOCP / Prefeitura de Juiz de Fora - MG / 2018 - Sobre a Avaliação em Saúde, é correto</p><p>afirmar que</p><p>A a apreciação da estrutura consiste em avaliar a influência dos serviços sobre os estados</p><p>de saúde.</p><p>B o objetivo final da avaliação é o de auxiliar na tomada de decisões.</p><p>C a avaliação normativa tem como finalidade propor políticas de saúde.</p><p>D a avaliação normativa é uma atividade incomum em uma organização ou em um</p><p>programa.</p><p>E a avaliação em saúde é uma atividade recente iniciada no Brasil após a implantação do</p><p>SUS.</p><p>Comentários</p><p>Sabe aquela questão que a banca escolhe um artigo e te cobra da cabeça aos pés. Pois</p><p>bem, foi este o elegido: https://books.scielo.org/id/3zcft/pdf/hartz-9788575414033-04.pdf</p><p>A Errada. A análise dos efeitos é aquela que se baseia e m avaliar a influência dos serviços</p><p>sobre os estados d e saúde. Ela consistirá e m determinar a eficácia dos serviços para</p><p>modificar os estados d e saúde.</p><p>B Certa.</p><p>C Errada. A avaliação normativa tem como finalidade principal ajudar os gerentes a</p><p>preencher suas funções habituais. Ela é normalmente feita por aqueles que são responsáveis</p><p>pelo funcionamento e pela gestão da intervenção, faz parte da atividade natural de um</p><p>gerente e deveria, portanto, ter uma forte validade pragmática</p><p>27</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>D Errada. A fase avaliativa pode ser resultado da aplicação de critérios e de normas</p><p>(avaliação normativa) ou se elaborar a partir de um procedimento científico (pesquisa</p><p>avaliativa).</p><p>E Errada. A referida referência traz que a avaliação é uma atividade tão velha quanto o</p><p>mundo , banal e inerente ao próprio processo de aprendizagem.</p><p>Alternativa: B.</p><p>2. AUDITORIA NO SUS</p><p>2.1 Finalidades e Fases</p><p>A auditoria do SUS compete controlar o sistema público de saúde, ou seja, o fiel e regular</p><p>cumprimento dos preceitos constitucionais, através da prova aplicação dos recursos públicos</p><p>destinados a este fim, na forma da lei e no interesse público. Isto significa dizer, a auditoria é</p><p>uma atividade de caráter técnico normativo que exerce o controle das políticas públicas</p><p>planejadas e executadas pelos gestores e conselhos de saúde, bem como dos impactos na</p><p>qualidade de saúde da população. Nesse sentido, a Auditoria observa a eficiência, eficácia e</p><p>efetividade das ações e serviços postos em movimento pelos gestores de saúde.</p><p>Para começar vamos fazer pequenas definições acerca do assunto:</p><p>Segundo o TCU: a auditoria é um processo sistemático, documentado e independente de se</p><p>avaliar objetivamente uma situac ̧ão ou condição.</p><p>Para o Sistema Nacional de Auditoria (SNA), trata-se de um instrumento de qualificação da</p><p>gestão que visa fortalecer o SUS, por meio de recomendações e orientações ao auditado, com</p><p>vista à garantia do acesso e à qualidade da atenção à saúde oferecida aos cidadãos</p><p>Como se observam várias semelhanças entre às definições, temos que essa concepção altera a</p><p>dialética da produção/faturamento para a lógica da atenção aos usuários, em defesa da vida,</p><p>incorporando a preocupação com o acompanhamento das ações de saúde (políticas públicas e</p><p>seus determinantes sociais) e análise de seus resultados.</p><p>Grave que as finalidades da auditoria do SUS consistem em:</p><p>➔ Aferir a observância dos padrões estabelecidos de qualidade, quantidade, custos e</p><p>gastos da atenção à saúde.</p><p>➔ Avaliar os elementos componentes dos processos da instituição, serviço ou sistema</p><p>auditado, objetivando a melhoria dos procedimentos por meio da detecção de desvios dos</p><p>padrões estabelecidos.</p><p>➔ Conferir a qualidade, a propriedade e a efetividade dos serviços de saúde prestados à</p><p>população.</p><p>28</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ Produzir informações para subsidiar o planejamento das ações que contribuam para o</p><p>aperfeiçoamento do SUS.</p><p>O processo de auditoria do SUS obedece à lógica das fases:</p><p>Analítica Operativa ou in loco Fase de Relatório Final</p><p>Na FASE ANALÍTICA, os servidores devem planejar seu trabalho para assegurar que a</p><p>auditoria seja conduzida de forma eficiente e eficaz. Nesse momento, busca-se conhecer e</p><p>planejar a atividade de auditoria. Isso inclui entender os aspectos relevantes, as normas, os</p><p>controles internos vigentes correspondentes ao período a ser verificado, os sistemas e os</p><p>processos relacionados, pesquisando as potenciais fontes de evidência de auditoria.</p><p>O produto dessa fase é o Relatório Analítico,</p><p>que traz uma síntese da coleta de dados sobre o</p><p>objeto a ser auditado.</p><p>A FASE OPERATIVA ou in loco é a segunda etapa do processo de auditoria. Nela, os auditores</p><p>devem executar procedimentos de auditoria que forneçam evidência suficiente e apropriada</p><p>para respaldar o relatório de auditoria. Consiste no trabalho de campo propriamente dito.</p><p>O produto desta fase é o Relatório Preliminar, que descreve as constatações da equipe de</p><p>auditoria e se presta a embasar notificação do auditado sobre o seu conteúdo.</p><p>Já na FASE DO RELATÓRIO FINAL os auditores devem avaliar a evidência da auditoria e</p><p>extrair conclusões respaldadas nos achados, ou seja, devem exercer seu julgamento</p><p>profissional para chegar a uma conclusão acerca do objeto auditado, cotejando as suas</p><p>constatações com as justificativas apresentadas, caso existam, com o escopo de apresentar</p><p>recomendações aos órgãos com competência para implementá-las.</p><p>Na redação do relatório, a equipe de auditoria deve orientar-se pelos requisitos resumidos no</p><p>mnemônico 4CTI:</p><p>Clareza: linguagem clara, a fim de que o leitor entenda facilmente, ainda que não versado na</p><p>matéria, o que se quer transmitir, sem necessidade de explicações adicionais.</p><p>Concisão: conter apenas informações relevantes para elucidação dos fatos auditados, com</p><p>linguagem direta. Logo, deve-se evitar o uso excessivo de adjetivos e emprego de termos que</p><p>contenham em si só juízo de valor.</p><p>Convicção: relatar de forma consistente as constatações e as evidências, permitindo que</p><p>qualquer pessoa chegue às mesmas conclusões que chegou a equipe de auditoria.</p><p>Confiabilidade: apresentar as necessárias evidências para sustentar as constatações,</p><p>conclusões e recomendações, procurando não deixar espaço para contra-argumentações.</p><p>Tempestividade: deve ser emitido em tempo hábil, a fim de que as providências necessárias</p><p>sejam tomadas oportunamente.</p><p>Imparcialidade: a análise contida no relatório deve ser pautada pelo ceticismo e julgamento</p><p>profissional, livres de opiniões que não se sustentam diante de argumentos válidos.</p><p>29</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>O documento contendo a resposta do auditado deverá ser inserido no Processo de Auditoria,</p><p>com o fim de a equipe analisar, percucientemente, as considerações ofertadas por cada</p><p>agente notificado.</p><p>FUNDATEC / Prefeitura de Giruá - RS / 2022 - De acordo com os princípios, diretrizes e</p><p>regras de auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito do Ministério da Saúde, o</p><p>processo de auditoria do SUS obedece à lógica das seguintes fases de uma auditoria no</p><p>Sistema Nacional de Auditoria:</p><p>A Fase de demanda, processual ou in loco e de validação consensual.</p><p>B Fase analítica, investigativa e de validação consensual.</p><p>C Fase de demanda, distributiva e de consolidação consensual.</p><p>D Fase analítica, operativa ou in loco e de relatório final.</p><p>E Fase de demanda, normativa e distributiva.</p><p>Comentários</p><p>Questão super simples e direta, que não cobrou detalhamento das etapas, mas somente o</p><p>nome delas que são: Fase analítica, operativa ou in loco e de relatório final.</p><p>Alternativa: D.</p><p>2.2 Princípios Éticos e Profissionais</p><p>A atuação dos servidores em conformidade com os princípios e requisitos éticos proporciona</p><p>credibilidade e autoridade à atividade desenvolvida.</p><p>Entende-se por princípios como o arcabouço teórico sobre o qual repousam as regras de</p><p>auditoria. São valores persistentes no tempo e no espaço, que concedem sentido lógico e</p><p>harmônico à atividade de auditoria e lhe proporcionam eficácia.</p><p>Os servidores devem assegurar que a prática da atividade de auditoria seja pautada pelos</p><p>seguintes princípios:</p><p>➔ Ceticismo e julgamento profissional</p><p>O servidor deve manter distanciamento profissional e atitude alerta e questionadora ao avaliar</p><p>a suficiência e a adequação da evidência obtida ao longo do processo de auditoria.</p><p>O julgamento profissional não abre a prerrogativa ao servidor ou à equipe de manter opiniões</p><p>que não se sustentam diante de argumentos válidos, que devem ser expostos ao contraditório</p><p>com o objetivo de testar sua validade e garantir a consistência do trabalho.</p><p>30</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>➔ Competência e capacidade profissional</p><p>Os servidores devem possuir habilidades e competências técnicas necessárias ao desempenho</p><p>de suas responsabilidades individuais.</p><p>Devem reunir qualificação e conhecimentos exigíveis para o trabalho, sendo necessários</p><p>conhecimentos suficientes sobre técnicas de auditoria; identificação e mitigação de riscos;</p><p>conhecimento das normas aplicáveis; entendimento das operações da unidade auditada;</p><p>compreensão e experiência acerca da auditoria a ser realizada; e habilidade para exercer o</p><p>julgamento profissional devido.</p><p>Os servidores devem zelar pelo aperfeiçoamento de seus conhecimentos, habilidades e outras</p><p>competências técnicas, por meio do desenvolvimento profissional contínuo a ser ofertado pelo</p><p>Ministério da Saúde.</p><p>O responsável pela unidade de auditoria poderá solicitar opinião técnica especializada, caso</p><p>os auditores não possuam as habilidades ou outras.</p><p>➔ Comportamento ético</p><p>Os servidores devem servir ao interesse público e honrar a confiança depositada, executando</p><p>seus trabalhos com honestidade, diligência e responsabilidade.</p><p>Os servidores devem evitar quaisquer condutas que possam comprometer a confiança em</p><p>relação ao seu trabalho e renunciar a quaisquer práticas ilegais, sob pena de desacreditar a sua</p><p>função.</p><p>Os servidores devem ser capazes de lidar de forma adequada com pressões ou situações que</p><p>ameacem seus princípios éticos ou que possam resultar em ganhos pessoais ou</p><p>organizacionais inadequados, mantendo conduta íntegra e irreparável.</p><p>➔ Cortesia</p><p>Os servidores devem se comportar com cortesia e respeito no trato com pessoas, mesmo em</p><p>situações de divergência de opinião, abstendo-se de emitir juízo ou adotar práticas que</p><p>indiquem qualquer tipo de discriminação ou preconceito.</p><p>➔ Imparcialidade</p><p>Os servidores devem atuar de forma imparcial e isenta, evitando situações de conflito de</p><p>interesses ou quaisquer outras que afetem sua objetividade, de fato ou na aparência, ou</p><p>comprometam seu julgamento profissional.</p><p>Os servidores devem declarar impedimento nas situações que possam afetar o desempenho</p><p>das suas atribuições e devem se abster de auditar operações específicas com as quais</p><p>estiveram envolvidos, quer na condição</p><p>➔ Independência</p><p>A independência refere-se à capacidade do servidor de desenvolver trabalhos de maneira</p><p>imparcial. Nesse sentido, a auditoria deve ser realizada livre de interferências na determinação</p><p>31</p><p>Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 08</p><p>SUS para Concursos - Curso Regular (Profª Lígia Carvalheiro)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>==1365fc==</p><p>do escopo, na execução dos procedimentos, no julgamento profissional e na comunicação dos</p><p>resultados.</p><p>➔ Objetividade</p><p>Na execução de suas atividades, o servidor deve adotar métodos e procedimentos</p><p>reconhecidos e aceitos para obter e organizar evidências, formar convicção sobre as situações</p><p>examinadas e emitir posicionamento técnico fundamentado.</p><p>➔ Sigilo</p><p>O servidor deve manter sigilo e agir com cuidado em relação a dados e informações obtidos</p><p>em decorrência do exercício de suas funções. Ao longo da execução dos trabalhos, o sigilo</p><p>deve ser mantido mesmo que as informações não estejam diretamente relacionadas ao escopo</p><p>do trabalho.</p><p>O servidor não deve divulgar informações relativas aos trabalhos desenvolvidos ou a serem</p><p>realizados ou repassá-las a terceiros sem prévia anuência da autoridade competente.</p><p>As comunicações sobre as auditorias devem sempre ser realizadas em âmbito institucional e</p><p>contemplar todos os fatos materiais de conhecimento do servidor que, caso não divulgados,</p><p>possam distorcer o relatório apresentado sobre as atividades</p>