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<p>O que é a teoria do apego de John Bowlby e quais são suas principais categorias de apego?</p><p>A) Uma teoria que se concentra apenas na relação entre irmãos durante a infância</p><p>B) Um modelo que ignora a importância da relação mãe-filho no desenvolvimento emocional</p><p>C) Uma teoria que descreve como as experiências precoces com cuidadores influenciam a formação de laços afetivos e padrões de comportamento ao longo da vida</p><p>D) Um conceito que se aplica exclusivamente ao comportamento de animais, sem relevância para humanos</p><p>Resposta correta: C) Uma teoria que descreve como as experiências precoces com cuidadores influenciam a formação de laços afetivos e padrões de comportamento ao longo da vida</p><p>Justificativa: A teoria do apego, proposta por John Bowlby na década de 1960, revolucionou a compreensão do desenvolvimento emocional e social das crianças. Bowlby acreditava que a qualidade do apego formado entre uma criança e seu cuidador primário, frequentemente a mãe, tem um impacto profundo e duradouro em sua vida emocional e social. A teoria sugere que o apego não é apenas uma resposta biológica, mas um componente essencial do desenvolvimento psicológico humano.</p><p>Bowlby definiu o apego como um vínculo emocional duradouro que se estabelece entre a criança e o cuidador, que serve como uma base segura para o desenvolvimento. Ele argumentou que essa relação tem implicações significativas para o bem-estar emocional da criança e para suas interações sociais futuras. Para ilustrar essa teoria, Bowlby identificou quatro características principais do apego: busca de proximidade, segurança, separação e protesto contra a separação.</p><p>A teoria do apego se desdobra em quatro categorias principais de apego que uma criança pode desenvolver:</p><p>Apego seguro: Crianças com apego seguro se sentem à vontade para explorar o ambiente, sabendo que podem retornar ao cuidador para buscar conforto e segurança. Essas crianças geralmente têm cuidadores que são responsivos e sensíveis às suas necessidades.</p><p>Apego inseguro-evitativo: Crianças com esse tipo de apego tendem a evitar o contato com o cuidador. Elas podem parecer indiferentes à presença ou ausência do cuidador e, muitas vezes, não buscam conforto quando estão angustiadas. Isso pode indicar que o cuidador é percebido como pouco disponível ou responsivo.</p><p>Apego inseguro-ambivalente: Essas crianças mostram ansiedade em relação à separação e uma busca intensa por proximidade. Quando o cuidador retorna, elas podem demonstrar comportamentos de resistência e raiva, ao mesmo tempo em que desejam conforto. Esse padrão muitas vezes resulta de cuidadores que são inconsistentes em suas respostas às necessidades da criança.</p><p>Apego desorganizado: Essa categoria foi introduzida posteriormente e se refere a crianças que apresentam comportamentos contraditórios em relação ao cuidador. Elas podem parecer confusas ou desorientadas em situações de estresse, geralmente resultando de cuidadores que são uma fonte de medo ou insegurança.</p><p>A teoria do apego de Bowlby não só se aplica à infância, mas também tem implicações para a vida adulta, influenciando como as pessoas formam relacionamentos e lidam com a intimidade. Estudos mostraram que adultos com apego seguro tendem a ter relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios, enquanto aqueles com apego inseguro podem lutar com questões de intimidade e dependência.</p><p>Em resumo, a teoria do apego de John Bowlby descreve como as experiências precoces com cuidadores influenciam a formação de laços afetivos e padrões de comportamento ao longo da vida. Compreender essas categorias de apego pode oferecer insights valiosos sobre o desenvolvimento emocional e social dos indivíduos.</p>

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