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UNIÃO DE ENSINO UNOPAR LTDA – FACULDADE ANHANGUERA NÚCLEO DE GRADUAÇÃO – PSICOLOGIA 6º SEMESTRE Joel Francisco Giovanelli Garcia Martins - RA 394165511900 Sheila Cesar de Freitas Gomes - RA 390036211900 Vladiana Vodopires Coelho - RA 389862211900 DISCIPLICA – TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS GERAIS PROFESSORA – ARIANE DE MORAES PANONTE FACULDADE ANHANGUERA NÚCLEO DE GRADUAÇÃO PSICOLOGIA Joel Francisco Giovanelli Garcia Martins RA 394165511900 - 6º Semestre Sheila Cesar de Freitas Gomes RA 390036211900 – 6º Semestre Vladiana Vodopires Coelho RA 389862211900 – 6º Semestre Teorias e Técnicas Psicoterápicas Gerais – Professora Ariane de Moraes Panonte email – Ariane.panonte@kroton.com.br PESQUISA SOBRE OS ESTILOS DE APEGO: SEGURO, EVITATIVO, AMBIVALENTE E DESORGANIZADO. Para a psicologia, o apego refere-se ao vínculo emocional que uma pessoa estabelece com outra pessoa significativa, geralmente um cuidador ou figura de apego primário, na infância. Esse vínculo emocional se desenvolve ao longo do tempo, à medida que a criança interage com a figura de apego e aprende a confiar nessa pessoa para atender às suas necessidades emocionais e físicas básicas. Viemos ao mundo para formar laços com os demais. Além de ser prazeroso e benéfico para a nossa saúde mental, esses relacionamentos são uma forma de garantirmos a nossa sobrevivência. O apego é um conceito importante na psicologia do desenvolvimento, pois influencia a maneira como as pessoas formam e mantêm relacionamentos interpessoais ao longo da vida. De acordo com a teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby e Mary Ainsworth, as crianças que experimentam um vínculo seguro com suas figuras de apego primárias tendem a desenvolver relacionamentos mais saudáveis e seguros na vida adulta, enquanto as crianças que experimentam um vínculo inseguro ou instável com suas figuras de apego primárias podem ter mais dificuldades em formar relacionamentos saudáveis na vida adulta. A teoria do apego foi estendida para incluir os relacionamentos românticos adultos na década de 1980, quando Hazan e Shaver identificaram os principais estilos de apego em adultos. Esses estilos de apego são baseados em como as pessoas percebem e respondem a intimidade emocional e física em seus relacionamentos românticos, esses padrões costumam ser categorizados em quatro principais estilos de apego: Apego Seguro; Apego Evitativo; Apego Ambivalente e Apego Desorganizado: 01 – Estilo de Apego – Seguro: Pessoas com apego seguro geralmente têm opiniões positivas sobre si mesmas, seus parceiros e seus relacionamentos. Eles são capazes de confiar nos outros e de se abrir para a intimidade emocional. Eles não têm medo de depender dos outros e não têm medo de serem abandonados. Isso lhes permite ter relacionamentos mais satisfatórios e saudáveis ao longo da vida. Pessoas com apego seguro são capazes de equilibrar suas necessidades de intimidade e independência, o que significa que elas valorizam a independência e a autonomia de seus parceiros, ao mesmo tempo em que se sentem seguras e confortáveis na busca de intimidade emocional e física. Essa flexibilidade e adaptabilidade é uma característica positiva que ajuda essas pessoas a se ajustarem bem a diferentes situações e relacionamentos. Pessoas com estilo seguro no trabalho ela confia que pode contar com os outros para atingir os objetivos do trabalho. Essa segurança emocional permite que ele se sinta mais à vontade para explorar novas ideias e ser criativo, o que pode ser muito valioso para o sucesso da empresa. Além disso, ele tem uma maior capacidade de lidar com conflitos e de se comunicar de forma assertiva, o que contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Em geral, o funcionário com um apego seguro tende a ter uma maior satisfação e realização no trabalho, o que pode se refletir em um maior engajamento e produtividade. Entender a teoria do apego pode nos ajudar a construir relações mais saudáveis e amorosas com nossos filhos e parceiros românticos, além de trazer percepções valiosas sobre nossos próprios padrões de comportamento e relacionamento. É sempre importante estarmos dispostos a aprender e aprimorar nossas habilidades de cuidado e afeto. 02 – Estilo de Apego – Evitativo: O apego evitativo é um tipo de apego inseguro que se desenvolve quando os cuidadores não respondem adequadamente às necessidades emocionais da criança. Nesse caso, a criança aprende a reprimir suas emoções e necessidades para evitar a dor da rejeição ou do abandono. Como resultado, a criança pode parecer indiferente ou desapegada em relação aos seus cuidadores e outros relacionamentos próximos. As implicações do apego Evitativo são significativas. A pessoa pode ter dificuldade em confiar em outros e pode ter medo de se aproximar emocionalmente. Também pode ter dificuldade em regular suas próprias emoções e pode evitar situações que possam desencadear emoções intensas. Além disso, pode ter dificuldade em lidar com conflitos e pode se distanciar emocionalmente para evitar a dor ou a perda. Essa dificuldade é frequentemente atribuída a uma sensação de vulnerabilidade e medo de ser rejeitado ou magoado. Essa forma de apego pode ser desenvolvida a partir de experiências negativas no passado, como a perda de alguém importante ou um relacionamento traumático, que levam à criação de uma barreira emocional para se proteger de possíveis sofrimentos futuros. No entanto, é possível superar as implicações negativas do apego Evitativo com a ajuda de terapia ou outras intervenções. É importante trabalhar para desenvolver habilidades emocionais saudáveis, como a expressão adequada das emoções e a construção de relacionamentos íntimos baseados na confiança e na abertura emocional. 03 – Estilo de Apego – Inseguro - Ambivalente: Esse tipo de apego pode ter origem em experiências de negligência ou inconsistência na resposta dos cuidadores, em que a criança recebe atenção de forma intermitente e imprevisível. Como resultado, a criança desenvolve uma insegurança em relação à disponibilidade afetiva dos cuidadores e passa a adotar estratégias para tentar garantir essa atenção, mesmo que isso signifique uma relação tumultuada e desgastante, é caracterizado em que os cuidadores têm um comportamento instável e imprevisível, o que leva a pessoa a desenvolver sentimentos negativos em relação a si mesma e a ter ansiedade de separação. Esse tipo de apego pode afetar negativamente a vida adulta, levando a dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Demonstra um comportamento contraditório, em que a pessoa sente a necessidade de estar próxima do cuidador, mas ao mesmo tempo se sente insegura e ansiosa em relação à disponibilidade afetiva deste. Isso pode levar a comportamentos como ciúme excessivo, medo de abandono, busca por atenção constante e sentimento de rejeição mesmo quando não há motivos para isso. Essa ansiedade pode levar a comportamentos ciumentos, insegurança e até mesmo controle excessivo. A pessoa pode ter uma baixa autoestima e acreditar que o parceiro é mais capaz do que ela, o que pode levar a uma dependência emocional. Esses comportamentos podem gerar um desgaste na relação, pois o parceiro pode sentir-se sufocado e pressionado, o que pode levar a conflitos e a um desgaste na confiança e no trabalho, a pessoa com apego Evitativo tende a ter medo de se arriscar e de tentar coisas novas. Isso ocorre porque ela tem dificuldade em confiar em seus colegas e superiores e acredita que não receberá o suporte necessário em caso de fracasso. Além disso, pode ter uma tendência a evitar a interação social no ambiente de trabalho, o que pode afetar negativamente sua produtividade e sua capacidade de trabalho em equipe. É importante que a pessoa com apego inseguro-ansioso trabalhe em sua autoestimae confiança, para poder estabelecer relações amorosas mais saudáveis e equilibradas. É importante destacar que o apego inseguro-ambivalente não é uma sentença definitiva e pode ser trabalhado com terapia e outras estratégias de desenvolvimento pessoal. Reconhecer as origens desses padrões de comportamento e trabalhar para mudá-los pode ser fundamental para o desenvolvimento de relacionamentos mais saudáveis e felizes. 04 – Estilo de Apego – Desorganizado: O apego desorganizado é caracterizado quando criança muitas vezes apresentam comportamentos confusos e até mesmo contraditórios em relação às suas figuras de cuidado. Eles podem apresentar resistência e evitação, mas também podem mostrar uma grande suscetibilidade em relação aos cuidadores, especialmente àqueles que são considerados ameaçadores ou assustadores. Essas crianças podem ter dificuldade em regular suas emoções e reações, o que pode levar a respostas extremas de estresse pós-traumático em situações de medo ou ameaça percebida. Além disso, elas podem ter dificuldades em manter limites pessoais claros e sentir que seu espaço pessoal é invadido com facilidade, o que pode contribuir para sentimentos de ansiedade e insegurança. É importante notar que o apego desorganizado é um padrão de comportamento complexo que pode ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo experiências traumáticas, abuso ou negligência na infância e relacionamentos inconsistentes ou confusos com os cuidadores, pela ausência de um padrão coerente de comportamento por parte dos cuidadores durante a infância. O cuidador pode ser, por exemplo, tanto uma fonte de conforto quanto uma fonte de medo para a criança. Essa falta de coerência pode levar a um comportamento confuso na vida adulta, com respostas emocionais inconsistentes em situações sociais e emocionais. Isso pode se manifestar em um padrão de evitação e resistência, mas também pode ocorrer uma ambivalência emocional, onde a pessoa sente ao mesmo tempo uma necessidade de intimidade e proximidade, mas ao mesmo tempo medo e desconfiança em relação aos outros. Alguém com estilo de apego desorganizado pode ter dificuldades em regular suas emoções e, muitas vezes, pode apresentar comportamentos impulsivos e autodestrutivos. São pessoas que não conseguem se encaixar socialmente. Geralmente são indivíduos que não têm controle de seu próprio comportamento e de suas emoções, aumentando o risco de violência. Eles podem oscilar entre buscar intimidade e se afastar dela, o que pode levar a relacionamentos instáveis e turbulentos. Além disso, no ambiente de trabalho podem ter dificuldades em confiar nas pessoas e em si mesmos, também apresentam respostas contraditórias, impulsivas e têm dificuldade de desenvolver tarefas porque desconfiam de si e dos colegas, o que pode prejudicar sua capacidade de formar vínculos saudáveis e duradouros. É importante que essas pessoas busquem ajuda profissional para trabalhar seus traumas e aprender a lidar com suas emoções de maneira mais saudável. O tratamento pode envolver terapia para ajudar a processar as emoções associadas ao trauma e desenvolver habilidades de regulação emocional e relacionamento saudável. Referencias Bibliograficas: https://www.vittude.com/blog/teoria-do-apego/ - acessado em 29/04/2023. https://actinstitute.org/teoria-do-apego-entenda-o-que-e-conheca-os-4-tipos-de-vinculo - acessado em 29/04/2023. https://br.psicologia-online.com/apego-evitativo-o-que-e-e-como-supera-lo - acessado em 29/04/2023. https://pt.wikihow.com/Superar-o-Estilo-de-Apego-Desapegado-Evitativo acessado em 29/04/2023. https://elastica.abril.com.br/especiais/teoria-apego-relacionamento-pais-amor/ acessado em 29/04/2023 https://institutodepsiquiatriapr.com.br/blog/teoria-do-apego-o-que-e-e-os-4-tipos/ acessados em 29/04/2023 https://www.google.com/search?q=estilo+de+apego+desorganizado acessado em 29/04/2023 https://elastica.abril.com.br/especiais/teoria-apego-relacionamento-pais-amor acessados em 29/04/2023 0 image1.png image2.png image2.jpeg image4.jpeg