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<p>TENDIONOPATIAS</p><p>-Lesões por esforços repetitivos e constante (que auxiliam no desgaste do tendão e que promovem a incapacidade de resistir a tração adequada);</p><p>O QUE É O TENDÃO?</p><p>São os responsáveis por transmitir as forças dos músculos aos ossos.</p><p>COMO SE DESGASTAM?</p><p>Os tendões são compostos por fibras que são colocadas paralelamente umas às outras. Ao serem sobrecarregados esses tendões podem sofrer microlesões das quais, em condições normais, se recuperam sem problemas. Porém, se são sobrecarregados por bastante tempo ou com uma intensidade alta, ou se não tiverem tempo de se descansar após o esforço, essas microlesões não são curadas. Isso leva as fibras dos tendões a se desorganizarem, ou seja, elas deixam de se colocar paralelamente umas às outras e se “entrelaçam”, e ficam mais frágeis. Isso as torna menos capazes de resistir ao tracionamento e mais fracas, sendo que quando exigidas geram dor.</p><p>PREDISPOSIÇÃO:</p><p>-É multifatorial:</p><p>· Músculos fracos;</p><p>· Desalinhamento articular;</p><p>· Erros de treinamento esportivo ou excesso de treino;</p><p>· Atividades diárias repetitivas;</p><p>· Músculos muito tensos;</p><p>· Excesso de flexibilidade;</p><p>· Genética;</p><p>· Idade.</p><p>COMO É A DOR DA TENDINOPATIA?</p><p>-É uma dor que se localiza no tendão, sentida ao contrairmos o músculo. Ela aumenta à medida que fazemos mais força.</p><p>QUAIS OS GRAUS DA TENDINITE?</p><p>Existem 4 graus de tendinopatia.</p><p>· 1º. Grau: dor aparece após uma atividade constante ou esportiva.</p><p>· 2º. Grau: dor ocorre durante a atividade, desaparece à medida em que o corpo aquece, mas não interfere com a sua realização.</p><p>· 3º. Grau: dor tanto no repouso quanto durante a atividade. Dor interfere com a performance esportiva.</p><p>· 4º. Grau: é a ruptura parcial ou total do tendão.</p><p>QUAIS OS TIPOS DE TENDINOPATIAS?</p><p>Existem, basicamente, 3 tipos de Tendinopatias.</p><p>· Tendinopatia Reativa: Ocorre após excesso de atividade ou falta de recuperação adequada.</p><p>· Tendinopatia de Desreparo: O tendão começa a apresentar desorganização e enfraquecimento das fibras e colágeno.</p><p>· Tendinopatia Degenerativa: Desorganização e enfraquecimento mais significativos do tendão. Mais frequente em pessoas idosos.</p><p>Tendão saudável (fibras paralelas)</p><p>Tendinite avançada (não existem mais fibras em paralelo).</p><p>PRINCIPAIS SINTOMAS DA TENDINOPATIA</p><p>Os sintomas da tendinopatia podem variar dependendo da gravidade e da localização da lesão no tendão. Os sintomas mais comuns incluem:</p><p>· Dor na área afetada do tendão;</p><p>· Inchaço ou vermelhidão na área afetada;</p><p>· Sensibilidade ao toque;</p><p>· Rigidez ou diminuição da amplitude de movimento na articulação próxima ao tendão afetado;</p><p>· Estalido ao mover a articulação afetada;</p><p>· Fraqueza muscular na área afetada.</p><p>QUAIS AS TENDINITES MAIS COMUNS?</p><p>Algumas da Tendinopatias mais comuns são:</p><p>. Tendinopatia de Aquiles: no tendão da panturrilha, atrás da perna. Muito comum em praticantes de corrida.</p><p>. Tendinopatia de Quadríceps: no joelho, no tendão que liga o quadríceps (músculo da região da frente da coxa) à perna. Comum entre corredores e jogadores de voleibol devido aos constantes saltos.</p><p>. Tendinopatia do Supraespinhoso: no ombro, no tendão do músculo supraespinho, que passa pela articulação do ombro e é comprimido pelo movimento inadequado na articulação. Comum em jogadores de voleibol e nadadores.</p><p>. Tendinopatia do Flexor Longo do Hálux: no tendão do músculo que dobra o dedão do pé para baixo. A dor é sentida atrás da perna um pouco acima do calcanhar. Mais freqüente entre bailarinas.</p><p>. Epicondilite (medial ou lateral): ocorre no tendão do músculos que controlam o punho. Uma epicondilite medial ocorre no tendão dos músculos que dobram o punho (como se fechássemos a mão), enquanto a epicondilite lateral ocorre nos músculos que esticam o punho (posição da mão em “bandeja do garçom”). Mais frequente em digitadores e músicos.</p><p>NOMENCLATURAS:</p><p>Resumindo, o termo tendinose deve ser usado para descrever uma lesão crônica do tendão, provocada pelo seu uso excessivo, o que antigamente era chamado de tendinite. O termo tendinite só deve ser usado para os poucos casos nos quais há realmente um processo inflamatório do tendão</p><p>O termo tendinopatia é mais amplo e pode ser empregado para descrever qualquer lesão do tendão, seja ela uma tendinose, tendinite, rutura do tendão, etc.</p><p>A palavra tendinite, portanto, significa inflação do tendão. O fato é que na maioria das tendinopatias provocadas por uso excessivo do tendão há pouca ou nenhuma inflamação presente, o que torna o termo tendinite inadequado.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Uma tendinose pode ser diagnosticada apenas com o exame físico. Quando há dúvidas, exames de imagens, como a ultrassonografia ou a ressonância magnética podem ser solicitados.</p><p>AS FASES DA TENDINOPATIA</p><p>A tendinopatia pode ser classificada em várias fases, que indicam o estágio e a gravidade da lesão no tendão. Entender essas fases é importante para determinar o tratamento mais adequado e para prevenir a piora dos quadros.</p><p>· TENDINOPATIA REATIVA: é a fase inicial da lesão do tendão, que é caracterizada por uma resposta inflamatória do corpo à lesão. Nessa fase, o tendão ainda está tentando se curar e pode estar sensível ao toque, dolorido e inchado. A dor geralmente piora durante ou após a atividade, mas pode melhorar com o repouso.</p><p>· DISFUNÇÃO DO TENDÃO: é a fase intermediária da tendinopatia, que ocorre quando a lesão no tendão não é tratada adequadamente ou continua sendo submetida a esforço excessivo. Nesse caso, a dor pode ser mais constante e a limitação da amplitude de movimento pode ser mais evidente. O tendão também pode estar mais rígido e sensível, e a dor pode piorar durante a atividade ou após um período de inatividade.</p><p>· TENDINOPATIA DEGENERATIVA: é a fase mais avançada da lesão do tendão, na qual o tecido do tendão começa a se degenerar e enfraquecer. A dor pode ser mais persistente e os sintomas podem incluir inchaço, sensibilidade e barulhos nas articulações da área afetada. O funcionamento do do tendão também pode estar comprometida e pode haver fraqueza muscular na área afetada.</p><p>· RUPTURA DO TENDÃO: é a fase mais grave da tendinopatia, na qual o tendão se rompe completamente. A ruptura pode ocorrer durante a atividade ou como resultado de uma lesão aguda. Os sintomas incluem dor imediata e intensa, inchaço, incapacidade de mover a articulação afetada e possível alteração do formato normal na área afetada.</p><p>COMO TRATAR?</p><p>· Modificação de atividades diárias;</p><p>· Ajustes biomecânicos;</p><p>· Exercícios de fortalecimento;</p><p>· Anti-inflamatórios não hormonais tópicos;</p><p>· Anti-inflamatórios não hormonais por curto período;</p><p>· Corticosteroides orais por curto período;</p><p>· Nitroglicerina tópica;</p><p>· Ondas de choque;</p><p>· Cirurgia em casos específicos.</p><p>· Analgesia;</p><p>· Controle de sobrecarga;</p><p>· Respeitar o tipo de tendinopatia;</p><p>· Diminuir a compressão.</p><p>TRATAMENTO NA FISIOTERAPIA:</p><p>Pode ser feito através de recursos, como ultrassom ou bolsas de gelo, massagens e exercícios de alongamento e fortalecimento muscular para aliviar a dor e a inflamação do tendão afetado e para manter o movimento e a força do membro afetado.</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p>