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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>904</p><p>1436</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de</p><p>ratificação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Por conta de serem considerados como associações públicas, nos casos em que adquirem</p><p>personalidade jurídica de direito público, se sujeitam às mesmas regras de responsabilização civil</p><p>das entidades da administração direta e indireta, como prevê o art. 37, §6º da CF/88, in verbis:</p><p>Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,</p><p>do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,</p><p>moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda</p><p>Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>(...)</p><p>§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços</p><p>públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a</p><p>terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou</p><p>culpa. (grifos não constantes do original)</p><p>Com isso, os consórcios públicos considerados associações públicas estão sujeitos a</p><p>responsabilidade civil objetiva com base na teoria do risco integral.</p><p>Dessa forma, o gabarito é letra E.</p><p>Gabarito: Letra E.</p><p>49. 2015/CESPE/TJ-PB/Juiz de Direito</p><p>Cada uma das próximas opções apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva</p><p>a ser julgada com referência à responsabilidade civil do Estado. Assinale a opção correta à luz</p><p>da legislação e da jurisprudência dos tribunais superiores.</p><p>a) Diante da interrupção do fornecimento de energia elétrica, determinada empresa ajuizou</p><p>ação de indenização contra o estado da Federação em que estava localizada, postulando a</p><p>reparação de danos materiais e morais sofridos em decorrência da falha no serviço. Nessa</p><p>situação, o juiz deverá rejeitar o pedido de indenização quanto aos danos morais, uma vez que</p><p>pessoa jurídica não tem como sofrer esse tipo de dano.</p><p>b) Paulo ingressou na administração pública de um estado da Federação por decisão judicial</p><p>que lhe reconhecera o direito a nomeação e posse em cargo público. Posteriormente, o</p><p>servidor ajuizou ação contra o referido estado, pedindo indenização pelo dano material sofrido</p><p>por não ter recebido as remunerações pelo cargo no período transcorrido entre o ajuizamento</p><p>da ação e a decisão judicial definitiva. Nessa situação, de acordo com a jurisprudência atual, o</p><p>juiz deve rejeitar o pedido de Paulo, pois o pagamento de remuneração a servidor público sem</p><p>efetivo exercício do cargo e o reconhecimento dos correspondentes efeitos funcionais</p><p>ensejariam enriquecimento sem causa.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3</p>