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<p>Questões de Clínica Médica- Internato | Isabella Simão Jorge</p><p>cardíaco ou ruptura para a cavidade pleural. Os pulsos devem ser todos palpados à procura de diferenças.</p><p>Sopro de insuficiência aórtica é comum nas dissecções Tipo A. Observar alterações referentes a outros</p><p>órgãos por obstruções de ramos arteriais como coronária direita, carótidas, mesentéricas, renais e ilíaca. O</p><p>diagnóstico diferencial se faz com IAM diferenciando deste pela ausência de alterações típicas do ECG e de</p><p>enzimas normais na dissecção. As úlceras de aorta e os hematomas intra-murais tem manifestações clínicas</p><p>semelhantes e devem ser manejados como dissecções aórticas verdadeiras, fazendo parte do que vem</p><p>sendo chamado de síndrome aórticos agudos.</p><p>Diagnóstico:</p><p>Podemos usar os seguintes exames complementares:</p><p>1. Radiografia do tórax à procura de alargamento de mediastino ou obliteração do botão aórtico e</p><p>presença de derrame pleural;</p><p>2. Eletrocardiograma - alterações compatíveis com IAM ocorrem em 15% dos pacientes com dissecção</p><p>aguda da aorta, geralmente por acometimento da artéria coronária direita;</p><p>3. Ecocardiograma transtorácico (ETT) - deve ser feito em todos os pacientes com suspeita de dissecção</p><p>aórtica. Permite o diagnóstico das dissecções de ‘Tipo A’ e avalia insuficiência aórtica e derrame</p><p>pericárdico;</p><p>4. Ecocardiograma transesofágico (ETE) - excelente exame para a identificação da dissecção e do lugar</p><p>de ruptura da íntima. Pode ser feito à beira do leito. Importante nos doentes instáveis onde decisões</p><p>rápidas precisam ser tomadas, porém é limitado nas afecções do arco aórtico e aorta descendente;</p><p>5. Ressonância nuclear magnética (RNM) - mais precisa que o ETE. Mas necessita de um paciente</p><p>imóvel por determinado período de tempo. Não é prático em doentes instáveis, usada mais em</p><p>casos crônicos;</p><p>6. Tomografia computadorizada convencional (TC) - perde em eficiência para o ETE e a RNM. Exige</p><p>contraste em volumes proporcionais ao da angiografia;</p><p>7. Aortografia - método de diagnóstico que serve como comparação. Tem como desvantagens a perda</p><p>de tempo e o uso de contraste. Pode fornecer muitas informações. Usada apenas em casos</p><p>especiais;</p><p>8. Cinecoronariografia – somente em pacientes estáveis, em dissecção crônica e naqueles com passado</p><p>ou sintomatologia de ICO ou que já tenham feito Revascularização Miocárdica. O tempo é o fator</p><p>importante na luta pela sobrevivência destes pacientes;</p><p>9. A tomografia computadorizada helicoidal - parece ser um exame extremamente útil nos casos de</p><p>dissecção de aorta principalmente nas prováveis ‘tipo B’ onde a urgência clínica seria menor.</p><p>4. (UFPR 2017) Em 1967, Killip e Kimball propuseram um esquema de classificação prognóstica em pacientes</p><p>que se apresentavam com infarto com supradesnivelamento do segmento ST, para avaliar a repercussão</p><p>hemodinâmica do infarto através do exame clínico. Define a Classe IV na classificação de Killip-Kimball:</p><p>A. Estertores em menos de 50% dos campos pulmonares com ou sem terceira bulha;</p><p>B. Sem estertores e sem terceira bulha;</p><p>C. Estertores em mais de 50% dos campos pulmonares;</p><p>D. Edema agudo de pulmão;</p><p>E. Choque cardiogênico.</p>

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