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<p>09/03/2010</p><p>1</p><p>Princípios da Ultra-sonografia</p><p>Profª. Naida Cristina Borges</p><p>Conceitos Gerais</p><p> Exame altamente interativo</p><p> Interpretação</p><p> Anatomia normal x alterado</p><p> Momento do exame</p><p>Princípios Físicos</p><p> ULTRA-SOM</p><p> Ondas mecânicas com freqüência superior a 20kHz</p><p> Humanos = 20 Hz a 20kHz</p><p> Cães = 15Hz a 50 kHz</p><p> Golfinhos = 150Hz a 150kHz</p><p> Morcegos = 1 kHz a 120 kHz</p><p>Princípios Físicos</p><p> Onda</p><p> Comprimento</p><p> Freqüência</p><p> Velocidade de propagação</p><p>http://www.ufg.br/index.php</p><p>09/03/2010</p><p>2</p><p> Comprimento</p><p> Distância que a onda percorre durante um ciclo</p><p> Freqüência</p><p> Número de vezes que uma onda é repetida</p><p> Velocidade de propagação</p><p> Freqüência (ciclo/s) x Comprimento (m)</p><p>Princípios Físicos Princípios Físicos</p><p>Freqüência</p><p>Alta - Baixa</p><p>Penetração</p><p>Menor - Maior</p><p>Freqüência Alta</p><p>Melhor resolução</p><p>Comprimento de onda</p><p>Instrumentação Instrumentação</p><p>Lineares</p><p>Convexos e micro-convexos</p><p>Setoriais Endocavitários</p><p>09/03/2010</p><p>3</p><p>Formação da Imagem</p><p>Formação da Imagem</p><p>Meio 1</p><p>Meio 2</p><p>Refletido</p><p>Transmitido</p><p>(refração)</p><p>Dispersão</p><p>Incidente</p><p>Formação da Imagem Formação da Imagem</p><p>Transformados em imagem</p><p>ESCALA DE CINZA</p><p>Os ecos são analisados pelo</p><p>computador</p><p>A partir de ecos que retornam dos</p><p>tecidos ao transdutor após cada</p><p>pulso</p><p>09/03/2010</p><p>4</p><p>Formação da Imagem</p><p>Branco Ecos de </p><p>intensidade</p><p>Nuanças de cinza </p><p>Ecos média intensidade</p><p>Preto Ecos de </p><p>intensidade</p><p>Olho</p><p>humano</p><p>• 10 a 60</p><p>tons</p><p>RX</p><p>• 30 tons</p><p>US</p><p>• 32 a 128</p><p>tons</p><p>Tomo</p><p>•2000 tons</p><p>Formação da Imagem</p><p> Fatores que interferem</p><p> Impedância Acústica</p><p> Capacidade que os tecidos vivos possuem de resistir</p><p>ou impedir a transmissão do som</p><p> Intensidade dos ecos refletidos é determinada pela</p><p>diferença de impedância dos tecidos</p><p>Propriedades acústicas</p><p>Densidade</p><p>g/cm³ (p)</p><p>Velocidade</p><p>m/seg (v)</p><p>Impedância acústica</p><p>g/cm²seg (Z)</p><p>Ar 0,00129 333 0,00042</p><p>Água 1,0 1520 1,52</p><p>Sangue 1,0 1560 1,56</p><p>Gordura 0,97 1453 1,41</p><p>Músculo 1,07 1570 1,68</p><p>Fígado 1,06 1556 1,65</p><p>Pele 1,1 1954 2,15</p><p>Osso 1,85 3360 6,2</p><p>Formação da Imagem</p><p> Outros fatores que interferem</p><p> Freqüência do transdutor</p><p> Comprimento de pulso</p><p> Diâmetro do feixe</p><p> Resolução do monitor</p><p>09/03/2010</p><p>5</p><p>Interpretação da Imagem</p><p>Descrevendo a Imagem</p><p>Intensidade</p><p>X</p><p>Textura</p><p>X</p><p>Atenuação</p><p>Descrevendo a Imagem</p><p> Intensidade</p><p>• ecóicas ou hiperecóicasImagens ricas em</p><p>ecos</p><p>•hipoecóicasImagens pobres em</p><p>ecos</p><p>• anecóicas Imagens livres de</p><p>ecos</p><p>Descrevendo a Imagem</p><p> Relação de ecogenicidade</p><p>HIPERECÓICO</p><p>HIPO OU ISOECÓICO</p><p>BAÇO FÍGADO RIM</p><p>http://photobucket.com/</p><p>09/03/2010</p><p>6</p><p>Descrevendo a Imagem</p><p>Textura</p><p> Interpretação subjetiva</p><p> Tamanho, espaço e</p><p>regularidade dos pontos</p><p>Delicada ou</p><p>Grosseira</p><p>Uniforme ou</p><p>Homogênea</p><p>Não uniforme ou</p><p>Heterogênea</p><p>Descrevendo a Imagem</p><p> Atenuação</p><p> Alta ou Baixa</p><p> Responsável por artefatos</p><p> sombra acústica</p><p> reforço</p><p>Modos de Exibição dos Ecos</p><p>Modo A - Amplitude</p><p>A</p><p>m</p><p>p</p><p>li</p><p>tu</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>o</p><p>e</p><p>c</p><p>o</p><p>Distância</p><p>Pulso elétrico</p><p>Pulso ultrasônico</p><p>Interfaces refletoras</p><p>09/03/2010</p><p>7</p><p>Sistema US</p><p>Modo B</p><p>Pele</p><p>Órgãos</p><p>Monitor</p><p>Modo B - Bidimensional Modo M - Movimento</p><p>Movimento normal de mitral</p><p>Movimento anormal de mitral</p><p>Artefatos de Imagem</p><p>Artefatos de Imagem</p><p> Fenômenos de exibição que não representam</p><p>as estruturas</p><p> Afetam a qualidade e a interpretação</p><p> Conhecimento e identificação dos artefatos</p><p> Aumenta a habilidade do ultra-sonografista</p><p> Artefatos úteis</p><p>09/03/2010</p><p>8</p><p>Artefatos de Imagem</p><p> Quais são?</p><p> Reverberação</p><p> Imagem em espelho</p><p> Espessura de corte</p><p> Sombreamento simples e de contorno</p><p> Reforço</p><p> Artefato de manipulação</p><p>Reverberação</p><p> Ecos falsos e múltiplos de um único pulso</p><p>Reverberação</p><p> Características</p><p> Linhas</p><p> ecogênicas</p><p> brilhantes</p><p> paralelas</p><p> espaçadas ou não</p><p>Reverberação</p><p> Causada por refletores no caminho do som</p><p> 1º = interface pele-transdutor (reverberação externa)</p><p> 2º = interface ar-osso (reverberação interna)</p><p>09/03/2010</p><p>9</p><p>Reverberação</p><p> Tipo comum =</p><p> Ocorre</p><p> TGI</p><p> Limite diafragma</p><p> Objetos metálicos</p><p> Agulha de biopsia</p><p>“cauda de cometa”</p><p>Imagem em Espelho</p><p> Erro de interpretação quanto a localização de uma</p><p>estrutura ou órgão</p><p> Ocorre quando um refletor amplo e forte é</p><p>encontrado – pulmão ou intestino</p><p>Imagem em Espelho</p><p>Retardo no tempo de retorno do eco de uma estrutura</p><p>(FIGADO)</p><p>Existe um refletor potente atrás</p><p>(DIAFRAGMA-PULMÃO)</p><p>Os ecos do FIGADO são dispostos em posição mais</p><p>profunda em relação ao eixo do feixe</p><p>Espessura de corte</p><p> Imita a presença de sedimento</p><p> PSEUDO-SEDIMENTO</p><p> Vesículas</p><p> urinária e biliar</p><p>09/03/2010</p><p>10</p><p>Espessura de corte</p><p>Parte da largura do feixe fica fora</p><p>da estrutura cística</p><p>Os ecos originados desta parte do feixe</p><p>Serão exibidos incorretamente dentro da estrutura</p><p> Como reconhecer?</p><p>Interface</p><p> Curva = pseudo-sedimento</p><p> Plana = sedimento</p><p>Espessura de corte</p><p> Como reconhecer e corrigir?</p><p> Mudar a posição do animal</p><p> Provocar turbilhamento</p><p>Espessura de corte</p><p> Áreas hipo ou anecóicas</p><p> produzidas por ecos de amplitude</p><p> criados por estruturas de atenuação</p><p>Sombreamento ou Sombra</p><p>09/03/2010</p><p>11</p><p> Sombreamento sujo</p><p> Hipoecóico</p><p> Tecido mole – gás</p><p> intestinos</p><p> Com reverberação</p><p>Sombreamento</p><p> Sombreamento limpo</p><p> Anecóico</p><p> Tecido mole –</p><p>osso, cálculo, bário</p><p> Sem reverberação</p><p>Sombreamento</p><p>Sombreamento</p><p> Artefato de interrupção Visibilizado das margens de estruturas císticas</p><p> Refração do feixe na interface fluido – tecido</p><p>redução na velocidade acústica</p><p>Sombreamento de Contorno</p><p>09/03/2010</p><p>12</p><p> “Transmissão sem interrupção”</p><p> Aumento da amplitude do eco distal numa</p><p>estrutura de baixa atenuação = VB</p><p> Áreas de claridade intensificada</p><p>Reforço</p><p> Técnica de varredura</p><p> Definições impróprias do aparelho</p><p> Uso incorreto de transdutor</p><p> Reverberação em campo próximo</p><p>Artefatos de Manipulação</p><p> Preparação do paciente</p><p> Jejum</p><p> Bexiga preenchida por fluido</p><p> TGI preenchido por fluido e sem gás</p><p> Tricotomia para minimizar o ar entre pele-transdutor</p><p>Artefatos de Manipulação</p><p> Outros</p><p> Interferências elétricas</p><p> Máquina de tosa</p><p> Triturador</p><p>Artefatos de Manipulação</p><p>Nyland et. al. (2004)</p><p>09/03/2010</p><p>13</p><p>Variantes de artefatos</p><p> Pseudo-rim ou falso-rim= estômago</p><p>PIRATINHA</p><p>(massa em região de vulva)</p><p>Dara</p><p>(hematúria)</p><p>09/03/2010</p><p>14</p><p>Lessi, linfoma em OE e Intestino, Boxer, 9a</p><p>Massa intestinal</p><p>Ovário esquerdo</p><p>Lessi, linfoma em OE e Intestino, Boxer, 9a</p><p>09/03/2010</p><p>15</p><p>Vantagens</p><p> Método não-invasivo ou minimamente invasivo</p><p> Não utiliza radiação ionizante</p><p> Imagens seccionais podem ser obtidas em</p><p>qualquer orientação espacial</p><p>Vantagens</p><p> Aquisição de imagens quase em tempo real</p><p> Permite a avaliação de movimento das estruturas</p><p>Avanços Avanços</p><p>09/03/2010</p><p>16</p><p>Máxima para o US</p><p> O diagnóstico de anormalidades sutis requer</p><p>familiaridade com a ecogenicidade normal</p><p>dos órgãos, em determinada freqüência e</p><p>profundidade da imagem, num equipamento.</p><p>naida@vet.ufg.br</p><p>http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://violao.brunomadeira.com/wp-content/uploads/2007/09/ufg.JPG&imgrefurl=http://violao.brunomadeira.com/category/repertorio/&h=851&w=580&sz=25&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=UF7D5qWgNg4BFM:&tbnh=145&tbnw=99&prev=/images%3Fq%3Dufg%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR</p>