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COMO É FEITO A DIVISÃO DE UMA HERANÇA 
 
Regras para a partilha dos bens 
Entre os herdeiros necessários, o Código Civil estipula que a herança seja distribuída na 
seguinte ordem: 
 
1° – Descendentes: filhos, netos e bisnetos, concorrendo com o cônjuge. 
2° – Ascendentes: pais, avós e bisavós, concorrendo com o cônjuge. 
3° – Se o falecido não tiver descendentes nem ascendentes, toda a herança é transmitida ao 
cônjuge. 
4° – Se não houver nenhum dos herdeiros necessários acima, a partilha será realizada entre os 
herdeiros colaterais até o 4° grau de parentesco (irmãos, tios, primos e sobrinhos). 
Outra determinação legal é sobre o percentual que o testador pode destinar aos herdeiros 
testamentários. Segundo o direito sucessório brasileiro, os herdeiros necessários têm direito a 
50% da herança. Dessa forma, o doador pode beneficiar herdeiros testamentários somente 
com a metade restante de seu patrimônio, sendo passível de anulação o testamento que 
desrespeitar esse limite. 
 
A primeira classe de herdeiros é formada pelos descendentes, que são os filhos, netos, 
bisnetos e assim por diante. Se o falecido tiver filhos, a herança será dividida em partes iguais 
entre eles. Caso algum filho tenha falecido, seus filhos (netos do falecido) dividirão a parte que 
caberia ao pai ou mãe falecido. 
 
Se o falecido não tiver descendentes, a herança será dividida entre seus ascendentes (pais, 
avós, bisavós). Nesse caso, a divisão será feita em partes iguais entre os ascendentes de grau 
mais próximo, ou seja, entre os pais, caso estejam vivos, ou entre os avós, caso os pais já 
tenham falecido. 
 
Se o falecido não tiver descendentes nem ascendentes, a herança será dividida entre os 
colaterais, que são os irmãos, tios, primos e assim por diante. Nesse caso, a divisão será feita 
entre os colaterais de grau mais próximo ao falecido, seguindo a ordem de sucessão 
estabelecida pelo Código Civil. 
 
Quando o falecido deixa um cônjuge, a divisão das cotas e frações hereditárias pode ser um 
pouco diferente do que ocorre quando não há cônjuge na sucessão. Nesse caso, a lei prevê 
que o cônjuge sobrevivente tem direito a uma parte da herança, que varia de acordo com o 
regime de bens adotado pelo casal. 
 
Se o regime for a comunhão universal de bens, o cônjuge sobrevivente terá direito a metade 
da herança, independentemente do número de herdeiros. 
Exemplo: Maria e João, casados pelo regime comunhão universal de bens, têm 2 filhos. Antes 
do casamento, João adquiriu um automóvel, durante o relacionamento o João veio a falecer 
Resolução – Como o regime pactuado é o universal de bens, Maria será meeira de todo o 
patrimônio, independente do bem ter sido adquirido antes da constância do matrimônio. Os 
outros 50% serão partilhados entre os dois filhos do casal, posto que Maria, nesse caso, não é 
herdeira. 
 
 
 
Se o regime for a comunhão parcial de bens ou a separação convencional de bens, o cônjuge 
terá direito a um terço da herança, desde que o falecido não tenha deixado descendentes ou 
ascendentes. Se houver descendentes, o cônjuge terá direito a metade da herança, e se 
houver ascendentes, terá direito a um terço da herança. 
 
Exemplo: Maria e João, casados pelo regime comunhão parcial de bens, têm 2 filhos. Antes do 
casamento, João adquiriu um automóvel. Na constância do matrimônio, o casal adquiriu 
onerosamente um apartamento. Passados alguns anos, João falece. 
 
50%
25%
25%
automóvel
 maria 1 filho 2 filho
Resolução.
 
– Ao automóvel, Maria será herdeira, juntamente com seus dois filhos, uma vez que, por ser 
bem particular de João, Maria não possui direito à meação 
 
 
Em relação ao apartamento, Maria será meeira (direito a 50% do bem), em virtude de que 
era bem comum ao casal – conforme regra do regime de comunhão parcial de bens. 
 
 
 
maria ; 33; 34%
1 filho; 33; 33%
2 filho; 33; 33%
AUTOMÓVEL
maria
50%
1 filho
25%
2 filho
25%
apartamento
maria 1 filho 2 filho
É importante destacar que, mesmo quando o cônjuge tem direito a uma parte da herança, os 
demais herdeiros também têm seus direitos garantidos por lei. Assim, é necessário fazer a 
divisão das cotas e frações hereditárias levando em consideração o direito de todos os 
herdeiros, incluindo o cônjuge sobrevivente.

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