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SENAI - 2003 Coordenação Adilson Augusto Lázaro Organização Jair Esteves Alavase Conteúdo técnico Acervo SENAI – Recursos Didáticos Online Revisão José Carlos Valbão Capa Susane Schmieg Escola SENAI “Hermenegildo Campos de Almeida” Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 601 CEP 07114-000 Telefone (11) 6461-3553 FAX (11) 6468-9090 E-Mail: senaiguarulhos@sp.senai.br Sumário • Introdução 4 • Ferramentas de Melhoria Contínua 7 • As 8 Disciplinas 15 • Exercício 52 • Sistematização 54 • Falhas no Processo de Solução do Problema 54 • Disciplinas 57 • Conclusões 58 4 Introdução 1.1 Valores e Tendências • Qualidade e produtividade - Desenvolvimento tecnológico - Agilidade e flexibilidade (descentralização) • Gestão participativa - Comprometimento - Talento humano – o papel do “operador” • Mudança de paradigmas 1. 2. Qualidade • Relação do homem com o mundo • Satisfação do cliente e da sociedade satisfação pessoal. COMUNICAÇÃO GLOBALIZAÇÃO COMPETITIVIDADE QUALIDADE = SERVIÇO PRESTADO EXPECTATIVA Tempo Se rv iç o Serviço prestado / Objetivo:Q>1 Expectativa Serviço prestado:Q1 13 2.12.DOE (DELINEAMENTO DE EXPERIMENTOS) Ao analisarmos um processo, observamos que nele influem um conjunto de variáveis classificadas em independentes e dependentes. As variáveis independentes são aquelas que podem ser ajustadas, pois temos influência sobre as mesmas. O Delineamento de Experimentos é utilizado para auxiliar neste procedimento de ajuste, pois consiste exatamente num conjunto de testes conduzidos de forma planejada, onde os fatores (variáveis independentes) são alterados de modo a avaliar seu impacto numa variável reposta. Um processo pode ser ilustrado da seguinte maneira: ...... ...... Os objetivos do DOE são os seguintes: 1. Determinar quais variáveis possuem maior influência sobre a variável resposta (y); 2. Determinar como ajustar as variáveis independentes (x, ) de modo que a variável resposta (y) tenhamétodo na fabrica (treinamento) Norma QS9000 (ford, GM, Chrysler): Exige padronização para resolução de problemas 6. FALHAS NO PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: • Descrição incorreta do problema; • Pouca interação e participação da equipe; • Pouco comprometimento do gestor ou falta de recursos; • Pressa ocasionando a queima de etapas; • Falha no encaminhamento e raciocínio lógico; • Má identificação da (s) causa (s) raiz (es); • Conhecimento estatístico e de métodos de solução de problemas escassos; • Não implementação ou implementação de falha das ações corretivas. FALHA NO CLIENTE OU PROBLEMA INTERNO 8D REVISÃO CADASTRO “Feed Back” 55 7. EXEMPLOS DE FORMULÁRIOS: Relatório das 8 disciplinas Relatório das 8 Disciplinas Nº Revisão: Título: Abertura: Setor: Líder: Grupo: (2) Descrição do Problema: Produto ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal (3) Ação (ões) de Contenção Eficiência(%) Data de realização (4)Causa(s) Raiz(es) % contribuição (5) Ação (es) Corretiva(s) Permanente (s) Verificação Eficiência % (6) Implementação da(s) Ação (es) corretiva(s) Permanente(s) Data prevista Eficiência (7) Ações de Prevenção contra Reincidência: Data prevista Data de Realização (8) Parabenização da Equipe Elaborar por: Visto por: Gestor: 56 Banco de Dados de Informação – ANEXO 7 Reclamação Do Cliente Problema Folha de verificação Pareto Paynter chart Carta de controle Carta tendência Formação da equipe Por ques É não é Descrição do problema Brainstorming Fluxograma Ação de contenção Brainstorming Diagrama de Causa de efeito Diagrama de Dispersão Histograma DOE Causa raiz Braintorming Verificação Validação Folha de verificação Análise do É/não É Fluxograma Pareto CpK Pareto Miastake Proofing Histograma Brainstorming DOE Verificação Ação Corretiva Permanente Payter chart Validação CpK Histograma Carta de Controle Carta de Tendência Folha de verificação Implementação e Verificação da ação corretiva Prevenção Congratulação Processos Planos de controle FMEA Validação Motivação 57 8 DISCIPLINAS 1° FORMAÇÃO DA EQUIPE: Grupo adequado (produto processo fornecedor) 2° DESCRIÇÃO DO PROBLEMA: Quem? O que? Onde? Por que? Como? Quanto? 3° AÇÃO DE CONTENÇÃO: Isolar estoque disponível, Determinar seleção ou retrabalho 4° CAUSA RAIZ: Identificar e testar causas prováveis 5° AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE: Escolher ação permanente a serem implementadas 6° IMPLEMENTAÇÃO E VERIFICAÇÃO: Implementar as ações de verificação da efetividade das ações a longo prazo. 7° EVITAR REOCORRÊNCIA: Corrigir para evitar reocorrência em produtos, linhas, ou fabricas 8ª CONGRATULAÇÃO: Parabenização da equipe, “feed back” aos envolvidos. Nome, área, ramal • Nome e número da peça rejeitada • Desvio, defeito • Especificações • Data/local da ocorrência do problema • Número de lote, data de fabricação • Quantidade e porcentagem rejeitada • Quantidade seleciona / retrabalhada • Porcentagem de rejeito (interna e no cliente) • Local de seleção / retrabalho • Identificação dos lotes (8D#) • Causas prováveis e contribuição (%) • Verificação, data • Confiabilidade (%) • Ferramentas utilizadas • Ação • Verificação, data, responsável • Resultado = efetivos (%) • Plano de implementação, data, responsável • Item verificado, data • Rejeição interna e no cliente (%) • Identificação dos lotes (8D#) • Alterar documentação (plano de controle...) • Considerar falha para próximos Planejamentos (FMEA,..) • O reconhecimento é essencial! 58 9. CONCLUSÕES • PROBLEMAS Π Metodologia 8D para solução ΠMelhoria contínua Π Qualidade/produtividade ΠSatisfação pessoal e do cliente ΠSobrevivência • Do texto de M. Lobato Π “...servir ao público com artigos de fabricação conscienciosa...” Π “...só o trabalho pode melhorar as condições de vida dos homens Π “...podemos nos transformar numa empresa que orgulhe a todos e a todos beneficie cada vez mais...” EXPECTATIVA COMPETITIVIDADE GLOBALIZAÇÃO COMUNICAÇÃO NÃO NÃO NÃO Não mexa! RELATÓRIO DE FALHAS Por quê ? Por quê ? O Solvente é Por quê ? A tinta secou Por quê ? A caneta não funciona Por que Problemas Julho – terceiro turno 3º turno SETEMBRO Paynterchart inicial INSUFICIENTE Problemas Julho – terceiro turno RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Planilha de Planejamento de Ação – Anexo 1 Resultado Final: Nenhum Empregado Atrasado Ocorrência DADOS Nenhum Empregado atrasado Importância Necessidade Tempo: 3 9 Custo: 2 6 3 9 Riscos Probabilidade: - Se Não: (Se a Ação Corretiva não for implementada) 3 Gravidade: - E Então: TOTAL 3 * Pontuação mais Alta – Melhor Ação Corretiva 30 Gráfico de tendências RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS “Feed Back” Relatório das 8 disciplinaso valor desejado; 3. Determinar como ajustar as variáveis independentes (x,) de modo que os efeitos das variáveis dependentes(z) sobre a variável resposta (y) sejam mínimos Todo experimento científico segue algumas etapas básicas que auxiliam o seu correto desenvolvimento. Estas etapas são as seguintes: 22 FFaazzeerr OObbsseerrvvaaççõõeess 33 VVeerriiffiiccaarr hhiippóótteesseess 44 DDeesseennvvoollvveerr tteeoorriiaa 11 FFoorrmmuullaarr hhiippóótteesseess PROCESSO Saída Entrada VARIÁVEL RESPOSTA VARIÁVEIS IDEPENDENTE VARIÁVEIS DEPENDENTES Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6 X1 X2 X3 X4 X5 X6 ZN XN 14 No caso do DOE temos as seguintes etapas básicas: 1. Reconhecimento e definição do problema; 2. Escolha dos fatores (variáveis e independentes); 3. Seleção de variável resposta; 4. Escolha do tipo de experimento; 5. Plano de coleta de dados; 6. Execução de experimentos (coleta e análise de dados); 7. Análise dos resultados; 8. Conclusões e recomendações. O planejamento é o conjunto de etapas mais importante no Delineamento de um Experimento. Os experimentos são sempre realizados fora das condições normais de produção e por isto um bom planejamento do mesmo é de fundamental importância para que seus resultados reflitam a realidade do processo. Portanto, o plano de Coleta de Dados deve ser elaborado de forma a garantir que todos os grupos experimentais sejam avaliados sob as mesmas condições. Outro fator extremamente relevante é o custo de realização do Experimento. Este é geralmente elevado, pois o experimento deve ser realizado em condições controladas e com a produção parada, sendo assim essencial que tudo seja feito de maneira correta, que os resultados sejam representativos e não haja necessidade de repetição do Experimento. Após a coleta de dados, aplica-se aos mesmos alguns métodos estatísticos para a verificação da existência de tendências, interações ou associações que influam na variável resposta. 2.13. Métodos Estatísticos para Tomada de Decisão A estatística preocupa-se com a coleta, organização, descrição e interpretação dos dados recolhidos sobre as características do processo. O processo de coleta e organização dos dados pode ser feita de muitas formas. A estatística fornece métodos para que estes dois processos sejam efetivos e tornem o processo de análise eficaz. O tipo de amostra a ser retirada do processo e como os dados são dispostos (gráficos, cartas ou tabelas) facilitam sobremaneira as etapas posteriores. A descrição dos dados é feita através da classificação nos tipos de variáveis que serão descritos a seguir. A análise é feita através de ferramentas estatísticas, tais como medidas de posição, dispersão e os tipos de distribuição que os dados podem ter, que serão estudados quando o tópico de distribuição normal for abordado. A interpretação é uma tradução das informações fornecidas pela estatística após os dados serem tratados. A partir da interpretação ser realizada, poderão ser tomadas as ações necessárias para a melhoria nos processos. 15 As cartas de controle para variáveis abrangem as características mensuráveis (que correspondem a maior parte dos dados a serem tratados) e analisam os dados em termos de dispersão (variação) e centralização. Desta forma, as cartas de controle para variáveis devem ser comparadas e analisadas duas a duas (centralização e dispersão) . Estas cartas são amplamente utilizadas porque: • Grande parte dos processos possuem características mensuráveis. • Pode-se inspecionar um número menor de peças para obter a mesma quantidade de informações caso as peças sejam analisadas por atributo. • Diminui-se o tempo entre a 1ª falha e a ação corretiva a ser tomada, melhorando a qualidade e a produtividade. • Mesmo que todos os dados estejam dentro dos limites de controle, pode-se analisar a tendência e o desempenho do processo. As cartas de controle para atributos trabalham com apenas dois valores de saída (“SIM/NÃO”; “BOM/RUIM”; “VERDE/VERMELHO”, etc.). Podem ser largamente utilizadas onde existe inspeção, contagem de reparo e material rejeitado. Outros fatores que contribuem para a utilização das cartas de controle por atributo são: • Quando existe um alto índice de rejeição, fazendo com que os dados de atributos sejam extremamente valiosos para análise de ações tomadas no processo visando a melhoria de contínua. • Necessidade de coleta de dados e geração de informação rapidamente e de forma mais barata. • Tratamento de dados para relatórios gerenciais, pois muitos se apresentam em forma de atributo. 3. AS 8 DISCIPLINAS 3.1. DEFINIÇÕES 1ª FORMAÇÃO DA EQUIPE 2ª DESCRIÇÃO DO PROBLEMA 3ª IMPLEMENTAÇÃO E VERIFICAÇÃO DA AÇÃO DE CONTENÇÃO 4ª DEFINIÇÃO E VERIFICAÇÃO DA CAUSA RAIZ 5ª ESCOLHA E VERIFICAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE 6ª IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES CORRETIVAS PERMANENTES 7ª PREVENÇÃO 8ª CONGRATULAÇÃO DA EQUIPE. 16 3.2.CONCIENTIZAÇÃO A RESPEITO DO PROBLEMA O problema é percebido pelas pessoas a ele diretamente relacionadas? 3.3. D1- FORMAÇÃO DA EQUIPE • Estabelecer um pequeno grupo adequado para a resolução do problema. • O grupo deve ter um líder. • A equipe deve trabalhar em conjunto até completar o formulário 8d = resolver o problema. • Espinha dorsal para o Sucesso no Processo de Tomada de Decisão • Manter a equipe certa é o que definirá a solução efetiva. >>Nome, área, ramal ... 17 3.3.1. COMO FORMAR A EQUIPE MULTINACIONAL: • Selecionar membros da equipe de diversas áreas que possuam conhecimento do produto e do processo e que possam auxiliar na resolução do problema identificado. • Verificar se a equipe possui o tamanho adequado e o apoio necessário. • Escolher um gestor, um líder, um anotador e um controlador do tempo e, caso necessário, um facilitador • Resultado: Plano de ação estabelecido com metas, papéis e procedimentos claros. A data da reunião seguinte também deve ser agendada. 3.3.2 DETALHAMENTO DOS PAPÉIS DA EQUIPE: • Padrinho: Dotado de autoridade para implementar a ação corretiva, desempenha a liderança e analisa os avanços passo a passo no 8D. • Líder: Responsável pelas atividades diárias tais como convocação e condução das reuniões, atuando como porta - voz da equipe. O líder deve possuir capacitação multidisciplinar necessária. • Anotador: Registra o que foi decidido, além de elaborar e distribuir as atas das reuniões. • Facilitador: Responsável pela participação e concentração de cada elemento da equipe, caso seja necessário. • Controlador do tempo: Responsável pelo controle de tempo das tarefas e discussões. 3.3.3. DIRETRIZES DO LÍDER PARA A EFICÁCIA NO TRABALHO EM EQUIPE • Deixar clara a logística das reuniões: hora, dia, local e duração. • Estabelecer agendas das reuniões e divulgá-las a todos. • Estabelecer as regras de trabalho para a equipe: diretriz das reuniões, escopo do trabalho e postura a ser adotada (compromisso com as metas, liderança e busca de consenso). • Estabelecer objetivos efetivos: mensuráveis, específicos, dentro da área de atuação da equipe e com o consenso de todos os membros. • Incentivar a comunicação interna e externa. 18 3.3.4. ESTUDO DE CASO A Empresa RODYTE possui uma Planta que produz rodas para automóveis. A empresa usa um indicador de Gráfico de Tendências para monitorar o Medidor,“Média de Horas Semanais Trabalhadas por Empregado”, por mês. Em uma reunião, o Controller, que está preocupado com a perda de produtividade, apresentou o gráfico mostrado abaixo. O Sintoma de Gráfico de Tendências mostra uma redução significativa no rendimento de horas trabalhadaspelos empregados da Planta durante mês de julho. O ControIler separa o rendimento de horas trabalhadas por turno na RODYTE. A análise do gráfico nos mostra que o terceiro é responsável pela redução no rendimento de horas semanais. É estabelecida uma Equipe de 8D para investigar a situação. A equipe é composta por indivíduos de cada departamento dentro da Planta. X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 USL LS L UCL LCL X X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 USL LS L UCL LCL X 19 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: queda na média de horas trabalhadas semanalmente por empregado Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. Produto ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal *João Marcos Marcelo toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação(es)de contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento • Diminuição nos atrasos graças à ação de contenção (ver painter chart) 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/92 (4)Causa(s) Raiz(es) Causas de ocorrência: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % contribuição 100% (5) Ação (es) Corretiva(s) Permanente (s): • Remanejar o fluxo de caminhões. Verificação Através do levantamento de dados verificou-se que o remanejamento não afetaria outros horários. Eficiência % 100% (6) Implementação da(s) Ação(es) corretiva(s) permanente(s) • Implementação de novo plano: fornecedores foram contatados e orientados quando a suas entregas, as saídas dos caminhões foram distribuídos para o turno da noite Data prevista 15/11/92 Eficiência 20/11/92 (7) Ações de prevenção contra Reincidencia: • Mudança de política quanto a avaliação de fornecedores • Acréscimo de item de avaliação para entrega no horário adequado • Grupo- tarefa estabelecido para desenvolvimento de procedimento para assegurar análise dos impactos das mudanças Data prevista 01/01/92 01/12/92 11/05/93 Data de Realização 20/01/93 01/12/92 26/05/93 (8) Parabenização da equipe • A 8D foi comunicada para todas as plantas Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de encerr.: 26/05/93 20 3.3.5. CHECKLIST Checklist da formação da Equipe (D1): Ok Não ok 1- A equipe possui membros que conheçam o produto e o processo relacionados ao problema e está com tamanho adequado ? 2- A equipe possui um gestor que proporciona o apoio necessário? 3- O líder foi escolhido? ele possui a capacitação requerida? 4- O anotador, o controlador do tempo e o facilitador (caso necessário) foram definidos ? 5- Existe um plano de ação com metas, papéis, procedimentos e medidores claramente definidos? 6- O GESTOR comprometeu-se a monitorar os medidores? 7- Existe um consenso em relação às metas e definições? 3.4. D2 – DESCRIÇÃO DO PROBLEMA • Estabelecer a Definição Operacional. • Descrever o problema: Quem? O que? Quando? Onde? Quão abrangente? Por quê? Como? Quanto? • Fazer todas as perguntas quantas vezes forem necessárias. Saber realmente definir o problema é meio caminho para uma solução efetiva ! >> Nome e nº da peça rejeitada >> Desvio / defeito >> Especificação >>Data / local da ocorrência do problema >> Nº do lote / data de fabricação >> Quantidade e porcentagem rejeitada 21 3.4.1 Importância da descrição do problema: • Será utilizada durante todo o processo e direcionará o levantamento da(s) causa(s) raiz(es) e conseqüente(s) ação (ões). • Base para avaliação dos resultados da ação de contenção e da ação corretiva. • Levando da causa raiz e da ação corretiva. • Um problema indefinido gera: ♦ Confusão ♦ Múltiplas ações corretivas 3.4.2 Descrevendo o problema • Estabeleceram definição do problema (definição operacional). ♦ A partir do sintoma, pergunta - se “ Por que” repetidas vezes até que se chegue a resposta “Não sei o porquê”: Sintoma Por que? Por que ? Não sei o porquê 22 ▲ Exemplo de definição operacional • Para se chegar ás respostas dos “ por quês” uma investigação precisa deve ser realizada com base nos dados existentes. • Sempre que possível a equipe deve tomar real contato com o objeto em questão como : • Ter amostra do objeto com problema; • Ver o meio ambiente onde o objeto está inserido • Coletar e organizar os dados de relevantes de forma resumida e útil • Responder às perguntas: O quê? Onde? Quando? Quão abrangente? Pelo método “É/não É” tabelado a seguir: A caneta não funciona Por quê ? A tinta secou Por quê ? O Solvente é inadequado Não resiste a baixas temperaturas Por quê ? Não sei o porquê Definição Operacional Por quê ? 23 • É NÃO É O QUE? O que está causando problemas? O que este problema vai ocasionar? O que poderia estar causando mas não está? O que poderia ocasionar mas não vai? ONDE? Onde se observa a conseqüência do problema no produto? Onde o problema pode ser detectado fisicamente, na produção? Onde pode ser visto primeiro? Onde ela não é observada? Onde ela cobre todo o produto? Onde(fisicamente) o problema poderia ser observado e não foi? QUANDO? Quando o problema foi percebido pela primeira vez?(dia hora) Em qual passo é percebido pela primeira vez? A partir da primeira vez observado, quando mais foi visto (minutos, horas, dias, semanas) ? Pode-se plotar tendências ou padrões? Quando poderia Ter sido observado mas não foi? Quando no processo tempo de vida ou ciclo de operação poderia Ter sido observado más não foi Quais outras vezes o produto poderia Ter sido observado mas não foi? QUÃO ABRANGE NTE Qual a porcentagem do produto atingida? Qual é a tendência? Melhorar piorar ou estar desenvolvida? Qual é a porcentagem de produtos atingida? Quantos defeitos podem ser observados por produto? Qual a abrangência em termos de recursos: capital tempo pessoas, entre outros? Qual a porcentagem que poderia ter atingida mas não foi? Quais as tendências que poderiam estar sendo observadas más não estão? Qual a porcentagem que poderia Ter sido atingida más não foi? Quantos defeitos poderiam estar sendo observadas más não estão? Qual a abrangência poderia ser observada más não é? 3.4.3 ESTUDO DE CASO Na análise dos dados da produção detectou-se que houve atrasos substanciais na chegada dos funcionários à Planta. OS membros da equipe fizeram um Brainstorming levando as possíveis razões, indicadas a baixo, que iriam explicar porque o rendimento de terceiro turno diminuiu. Após isto, foram até a Planta e conduziram entrevistas com os trabalhadores do terceiro turno e coletaram dados para posteriormente quantificar o problema. 24 A equipe se reuniu mais tarde naquela semana para discutir suas descobertas. Eles determinaramcomo problemas principais o seguinte: • Congestionamento de trânsito nas proximidades do portão C • Ônibus operando após o horário • Vagas de estacionamento não suficientes • Obras na proximidade • Enchentes Cada um destes representa a descrição de um problema potencial. Uma análise do Gráfico do Pareto se faz necessária para se determinar em qual dever-se-ia atuar inicialmente. Usando a técnica dos “Repetidos por quês”, a equipe de 8D descobriu cinco problemas que estavam causando o atraso dos trabalhadores do terceiro turno. O próximo movimento foi determinar a importância relativa de cada um destes problemas. Os dados coletados foram analisados e os problemas priorizados usando um Gráfico de Pareto. Sintoma: Uma queda no rendimento das horas no mês de julho. Por que O terceiro turno teve uma redução no rendimento de suas horas trabalhadas devido a atrasos dos funcionários Por que Trânsito Próximo Ao portão C Ônibus atrasado Não há estacioname nto suficiente Obras nas proxi midad es enchentes 25 O gráfico mostra que 90 incidências de atraso, 60% do numero total, foram causadas por falta de vagas no estacionamento. Este número foi 3 vezes maior que o próximo problema mais expressivo, o congestionamento. Depois de revisar o gráfico de pareto, a equipe de 8D decide focalizar seus esforços no problema do estacionamento. A equipe também começa a rastrear a situação em um Paynter Chart. Paynter Chart Inicial- 30 Turno Problemas Jul ago set Out nov dez total Estacionamento não suficiente 90 90 Congestionamento 30 30 Obras nas proximidades 17 17 Ônibus atrasados 9 9 Enchentes 4 4 A equipe revisou o gráfico de pareto e decidiu investigar o problema do “estacionamento insuficiente”. O primeiro passo neste processo foi desenvolver uma descrição do problema mais completa. Isto foi alcançado por se conduzir uma análise ’’É / Não É, conforme a porção da esquerda do banco de dados de informação na página seguinte. GRÁFICO DE PARETO Julho – terceiro turno % empregados atrasados # empregados atrasados 150 135 120 105 90 75 60 45 30 15 0 100% 90% 80% 70% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 2 3 4 5 Problemas 1- estacion. insuficiente 2- congestionamento 3- obras nas proximidades 4- ônibus atrasado 5-enchentes 26 A partir da análise de “É / Não É”, informações adicionais a respeito da descrição do problema foram determinadas: • Objeto: estacionamento • Conseqüência: trabalhadores atrasados • Quantificação: estacionamento insuficiente para os funcionários do terceiro turno que entram as 4:00 da tarde. A falta de vagas provoca congestionamento no pátio e distâncias longas a serem percorridas pelos funcionários. Tal fato não foi visto antes de 7 de julho . Conseqüentemente, a descrição do problema aumentada é: Começando em 7 de julho, a falta de vagas no estacionamento está resultando no atraso ao trabalho dos empregados do terceiro turno. A equipe deveria usar a planilha do plano de ação para obter informações adicionais sobre o problema. Por exemplo, a equipe gostaria de apontar precisamente a situação do estacionamento. Esta informação é vital para o desenvolvimento das ações de contenção e as corretivas. Também, a equipe quer descobrir o que mudou em 7 de julho para causar a falta de vagas. Sabendo que isso poderia conduzir a descoberta da causa raiz do problema. 3.4.4. ATIVIDADE #2: ANÁLISE “É / NÃO É” Instruções: Complete a porção “não é “ do seguinte gráfico, então desenvolva uma “descrição aumentada do problema “ a partir desta informação. 1. Sintoma: queda no rendimento de horas trabalhadas pelos empregados do terceiro turno. 2. Descrição do problema: falta de vagas no estacionamento. Banco de dados 2a Questões “É/ Não É É Não É O que objeto Falta de vagas no estacionamento Excesso de vagas no estacionamento Conseqüência Empregados atrasados Empregados adiantados Onde visto no objeto Estacionamento Na rua Visto geograficamente Estacionamento externo Estacionamento externo Quando visto pela primeira vez 7 de julho Antes de 7 de julho Quando mais visto Sempre desde então Último ano Quando visto em processo (ciclo de vida) Tarde Manhã ou noite Quanto objetos tem o defeito? Terceiro turno(4:00 da tarde) Primeiro turno(8:00)e segundo turno(12:00) Quantos defeitos por objeto Um por dia Mais de que um por dia Qual é a tendência? Aumentando (causa especial) Diminuindo 2b. descrição Aumenta do problema Começando em 7 de julho a falta de vagas no estacionamento está resultando no atraso ao trabalho dos empregados do terceiro turno. 27 RELATÓRIO DA 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na média horas trabalhadas semanalmente por empregado Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: Produto: ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. *João Marcos Marcelo Toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação (ões) de Contenção Eficiência(%) Data de realização (4) Causa(s) Raiz (es) % Contribuição (5) Ação (ões) Corretiva (s) Permanente(s): verificação Eficiência (6) Implementação da (s) Ação (ões) Corretiva(s) permanente(s): Data prevista Data de Realização (7) Ação de Prevenção Contra Reincidência: Data prevista Data de Realização (8) Parabenização da Equipe Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de encerr.: 26/05/93 28 3.4.5. CHECKLIST CHECKLIST DA DESCRIÇÃO DO PROBLEMA (D2): OK NÃO OK 1- A Descrição do problema contém objeto + falha? Não resta dúvida quando á descrição do problema. 2- Foram utilizados os “por quês”, repetidas vezes? 3- As questões: o que, onde, quão abrangente e quando foram respondidas? 4- As informações: é / não, foram utilizadas? 5- Foram identificadas diferenças e mudanças no sistema em que o problema ocorre? 3.5. D3 – AÇÃO DE CONTENÇÃO 3.5.1. IMPLEMENTAÇÃO E VERIFICAÇÃO DA AÇÃO DE CONTENÇÃO • Isolar o efeito do problema até que sejam implementadas ações corretiva. • Isolar estoque disponível, determinar processo de seleção e/ou retrabalho! • Verificar a eficácia da contenção. • Assegurar–se de que o cliente não terá mais que conviver com o problema !!! • Cuidar para que o problema não aumente e atinja outros produtos e processos. Uma ação de contenção eficaz minimizará o efeito negativo que o problema trouxe ao cliente. >> Quantidade selecionada / retrabalhada >> Rejeição interna e no cliente (%) >> Local de seleção? Retrabalho? >> Identificação do lotes (ação de contenção, 8D #) >> Contenção a partir do lote # 29 3.5.2. PORQUE TOMAR UMA AÇÃO DE CONTENÇÃO? Se o problema que estiver sendo abordado for complexo, provavelmente levará algum tempo até que a (s) causa(s) raiz(es) seja(m) identificada(s) e a Ação permanente seja tomada. A Ação de contenção visa proteger o cliente até que a Ação permanente seja implementada. 3.5.3. AS ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTENÇÃO • Escolha da melhor ação de contenção - Análise todas as ações alternativas: experiência Brainstorming - Teste e certificação da viabilidade das açõesde contenção escolhidas • Verificar ainda: A ação alavancará efeitos colaterais indesejados? - É economicamente interessante? • Aprovação do plano de ações pelo cliente, quando necessária. • Implementação da ação de contenção. • Identificação dos produtos sob ação de contenção. • Monitoramento da ação implementada ao longo do tempo. - Eliminação dos efeitos indesejados e de outros problemas através de: • Gráficos de controle • Indicadores de desempenho • Planilhas de checagem 3.5.4 ESTUDO DE CASO A equipe decidiu que a Ação de Contenção mais simples seria abrir uma porta alternativa do lado de um terreno onde funcionários poderiam estacionar provisoriamente. Entretanto, antes que este passo fosse tomado, a equipe observou o trânsito no estacionamento e avaliou o tamanho do terreno, para verificar a ação. A equipe anotou a ação de contenção no Paynter Chart. 30 Depois de implementar a abertura do terreno, a equipe revisou o último gráfico de tendências para determinar se a Ação de Contenção era eficaz. O gráfico mostrou que o rendimento das horas trabalhadas pelo terceiro turno aumentou e que dos primeiro e segundo turnos não foram afetadas. Isto validou que a Ação de Contenção foi efetiva para o terceiro turno, e que não afetou adversamente o primeiro e o segundo turnos. % 93 92 91 90 89 88 87 86 85 jan fev mar lun jul ago set out nov dez O gráfico de tendências original também reflete a ação de contenção e sua eficácia. % 93 92 93 90 89 88 87 A 86 85 jan fev mar lun jul ago set out nov dez Todos os turnos A = Contenção O gráfico de Pareto e o paynter chart confirmam que a falta de vagas no estacionamento não se tratava mais de uma consideração primordial. GRÁFICO DE PARETO SETEMBRO % empregados atrasados # empregados atrasados 50 45 40 35 25 20 15 10 5 2 0 100% 90% 80% 70% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 2 3 4 5 3º turno Problemas 1- Congestionamento 2- Obras nas proximidades 3- Ônibus atrasados 4- Enchentes 31 Paynterchart inicial (Terceiro Turno) INCIDÊNCIAS: Jul Ago Set Out Nov Dez Total ESTACIONAMENTO INSUFICIENTE 90 84 0 174 CONGESTIONAMENTO 30 30 9 69 OBRAS NAS PROXIMIDADES 17 16 17 50 ÔNIBOS ATRASADOS 9 10 20 39 ENCHENES 4 0 0 4 TOTAL 150 140 46 346 Ação e Contenção GRÁFICO DE PARETO Julho – terceiro turno % empregados atrasados # empregados atrasados 150 135 120 105 90 75 60 45 30 15 0 100% 90% 80% 70% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 2 3 4 5 Problemas 1- Estacion. insuficiente 2- congestionamento 3- obras nas proximidades 4- ônibus atrasado 5-enchentes 32 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na média horas trabalhadas semanalmente por empregado. Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. Produto ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal *João Marcos Marcelo Toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação (es) de contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento. • Diminuição nos atrasos graças a ação de contenção (ver paynter chart) 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/92 (4) Causa (s) Raiz (es): Causas de ocorrências: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões. Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % contribuição 100% (5) Ação (es) Corretiva (s) Permanente (s): • Remanejar o fluxo de caminhões. Verificação Através do levantamento de dados verificou-se que o remanejamento não afetaria outros horários. Eficiência % 100% (6) Implementação da (s) Ação(es) corretiva(s) permanente (s): • Implementação de novo plano: fornecedores foram contatados e orientados quanto as suas entregas, as saídas dos caminhões foram distribuídos para o turno da noite. Data prevista 15/11/92 Eficiência 20/11/92 (7) Ações de prevenção contra Reincidência: • Mudança de política quanto a avaliação de fornecedores • Acréscimo de item de avaliação para entrega no horário adequado • Grupo - tarefa estabelecido para desenvolvimento de procedimento para assegurar análise dos impactos das mudanças Data prevista 01/01/92 01/12/92 11/05/93 Data de Realização 20/01/93 01/12/92 26/05/93 (8) Parabenização da equipe • A 8D foi comunicada para todas as plantas. Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de encerr.: 26/05/93 33 Planilha de Planejamento de Ação – Anexo 1 3.5.5 CHECKLIST DA AÇÃO DE CONTENÇÃO OK NÃO OK 1- A ação de contenção para proteger o cliente foi tomada imediatamente? 2- retrocedendo ao seu foco, o problema foi bloqueado em cada ponto do processo? 3- A eficiência da ação foi verificada? Testes de viabilidade foram efetivados? 4- Foi checado que ação de contenção não criará outros problemas? 5- Os produtos certificados foram especialmente identificados? 6- O plano de ação foi coordenado com o cliente? 7- Existe um monitoramento de ação implantada. 8- Depois da ação, o sintoma ainda pode ser observado? 3.6 D4 - CAUSA RAIZ 3.6.1 DEFINIÇÃO DE VERIFICAÇÃO DA CAUSA RAIZ Identificar diferenças, mudanças e datas. Descobrir causas possíveis Selecionar as causas prováveis Verificar a (s) causa (s) raiz (es) Verificar a (s) “causa” de “sintoma” Causa(s) que quando excluída (s) resultará (ão) na eliminação total do problema (s) >> causas prováveis e com contribuições(%) >> verificação data confiabilidade(%) >> FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA 34 3.6.2. PASSOS PARA A DEFINIÇÃO E VERIFICAÇÃO DA (S) CAUSA (S) RAIZ (ES) Revisão de Descrição do Problema. Baseada nas novas informações obtidas até esta etapa, a equipe atualiza a descrição do problema, elaborado em D2. Levantamento de causas possíveis Utilizando técnicas que permitam que a criatividade da equipe venha à tona (Brainstorming, Diagrama de Causa e de Efeito, entre outros) listem-se as causas que poderiam estar gerando o problema que foi descrito em D2. Seleção de Causas Possíveis Eliminam-se as causas que após análise (“É” “não É”) não se encaixam mais como “possíveis” Selecionar métodos para verificação Não devem ser complexos e devem apresentar custos baixos, de maneira que antes que métodos mais elaborados sejam utilizados, o problema tenha aparecido e desaparecido. Verificar a (s) Causa (s) Raiz (es) e Classifica-las (s) A equipe conforme qual (is) causa (s) é (são) efetivamente a (s) raiz (es). Importar lembrar que esta (s) causa (s) deve (m) responder por 100% do problema. 3.6.3. ENCONTRAR AS DIFERENÇAS E MUDANÇAS Critério para encontrar diferenças: Utilizando É/não É analisar o que é de especial, únicoou peculiar aconteceu em é e não aconteceu em não É para O que, Onde, Quando, Quão abrangente. Critério para Identificar Mudanças: Para encontrar as mudanças a equipe deve perguntar o que mudou (dentro, fora, perto) nas diferenças encontradas no O que, Onde, Quando e Quão abrangente. 3.6.4. ESTUDO DE CASO A Equipe da Fabricação comparou a informação É com a NÃO É, o Banco de Dados de informação e descobriu duas diferenças mais importantes: O problema apareceu depois do dia 7 de julho. O problema de insuficiência de vagas apenas afetava o terceiro turno. Ao pesquisar ocorrências perto desta data constatou-se que uma linha nova foi implantada Estas informações foram traduzidas até a Equipe. A Equipe combinou então a mudança com a descrição do problema Ampliada. Como resultado, uma Causa Raiz Potencial de Ocorrência foi descoberta. Estes eventos podem ser resumidos conforme segue: Mudança observada foi a implementação de uma nova linha de produção. A Descrição do Problema Ampliada afirma que, apartir de 7 de julho, a falta de vagas no estacionamento está resultando no atraso ao trabalho dos empregados do terceiro turno. Conseqüentemente, a Causa Raiz de Ocorrência foi determinada como sendo: A implantação de uma nova linha de produção em 7 de julho envolveu um aumento de funcionários juntamente com um pico de movimentação de caminhões às 4:00 da tarde, causando falta de vagas no estacionamento e resultando no atraso para o trabalho dos empregados do terceiro turno. 35 Para determinar Causa Raiz de escape, a Equipe revisou a combinação da Descrição Ampliada do Problema e a Mudança e perguntou “Por que isso escapou?”. Entrevistas com o pessoal chave da planta indicaram que a Empresa falhou no diz respeito a ter um sistema ou procedimento funcionando que poderia ser usado para detectar este tipo e problema. Como resultado disto, todos estavam desavisados do impacto negativo que a nova linha nas operações da Planta. Planilha de Planejamento de Ação – Anexo 2 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na média horas trabalhadas semanalmente por empregado Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: Produto: ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. *João Marcos Marcelo Toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação (es) de Contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento • Diminuição nos atrasos graças a ação de contenção (Ver painter chart) 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/ 92 (4) causa (s) Raiz (es) Causas de ocorrências: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % Contribuição 100% (5) AÇÃO (ES) Corretiva(s) Permanente(s): Verificação Eficiência % (6) Implementação da (s) Ação (ões) Corretiva (s): Permanente(s): Data prevista Data de Realização (7) Ação de Prevenção Contra Reincidência: Data prevista Data de Realização (8) Parabenização da Equipe Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de Encerr.: 26/05/93 36 Banco de dados de informação – Anexo 3 3.6.5 CHECKLIST CHECKLIST DA AÇÃO DA CAUSA RAIZ (D4): OK NÃO OK 1- A descrição do problema foi atualizada? 2- Utilizaram-se técnicas tais como brainstorming, diagrama de causa e efeito (lshikawa), entre outros, para levantamento das Causas Raízes? 3- As causas possíveis foram selecionadas? 4- A (s) causas(s) raiz(ez) foi (ram) identificada (s) através de métodos em que problemas apareça e desapareça? 5- A equipe cercou 100% o problema com a (s) causa (s) raiz(es) identificanda(s). 3.7 D5 – AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE 3.7.1. ESCOLHER E VERIFICAR A AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE Analise os dados para definir e implementar as ações corretivas permanentes (PRIORIZE!!!) Faça experimentos antes de implementar as ações. Quem vai fazer? O que? Quando? Como? >> Ação >> Verificação, data, responsável >> Resultado = Efetividade (%) A escolha deve ser bem estudada para economizar recursos 37 3.7.2. COMO ESCOLHER A AÇÃO A SER IMPLEMENTADA? Analisar se a equipe efetivamente possui conhecimento práticos e específicos de maneira que escolha seja voltada para a melhor ação. Levantar todos os critérios que influenciam a escolha do plano de ação Classificar tais critérios em exigíveis (devem ser atendidas) ou desejáveis (são preferencialmente satisfeitos) Atribuir grau de importância relativa aos critérios desejáveis Levantar várias ações possíveis Avaliar cada ação levantada em relação aos critérios: elimina-las pelos critérios exigíveis e pontua-las pelos desejáveis. Avaliar o risco que cada ação apresenta (FMEA). Escolher a melhor ação Planejar o teste de viabilidade e de verificação da ação Tomar cuidado de eliminar o problema 100% e não causar novos problemas Efetuar os testes verificando e analisando os resultados Comprometer-se com a escolha final da Ação Corretiva Permanente 3.7.3 POR QUE TESTAR ANTES DE IMPLEMENTAR? A implementação de uma ação ineficiente causa grande perda de recursos e tempo; Implementa-se a ação já conhecendo os resultados que serão atingidos. 3.7.4. ESTUDO DE CASO A equipe determinou que a implantação da nova linha foi a Causa Raiz de Ocorrência de falta de vaga no estacionamento e que por sua vez resultava no atraso dos empregados para o trabalho. A equipe se encontrou para, através de um Brainstorming preparar uma lista das possíveis ações corretivas alternativas. A equipe também considerou seus membros e decidiu que precisava adicionar um membro da segurança patrimonial. Consequentemente, o responsável foi acrescentado à equipe. Um Comitê de Engenharia foi então estabelecido para estudar a situação da movimentação dos caminhões e automóveis. Esta Equipe usou técnicas de Análise de Risco para completar a Planilha de Tomada de Decisão comparando as seguintes opções de Ações Corretivas; Construir definitivamente o estacionamento no terreno lateral. Remanejar as entregas de materiais e saídas de produtos para não exista pico à tarde. A análise da planilha de tomada de decisão direcionou para o remanejamento das entregas de materiais e saídas de produtos como a melhor solução a ser tomada. Para verificar que esta ação iria corrigir o problema da falta de vagas atrasando empregados do terceiro turno, a equipe levantou vários dados tais como: movimentação de automóveis em todos os horários, movimentação dos caminhões em cada horário, necessidades de material para cada horário, etc. Com os dados e juntamente com o pessoal do planejamento da produção remanejou-se o plano de entregas e recebimento. Antes de efetuar o remanejamento e para verificar a solução, a equipe rodou por 2 semanas o estacionamento, verificando se sobravam áreas suficientes para o futuro movimento de caminhões. Isto verificou que a Ação Corretiva proposta era eficaz e não provocaria efeitos colaterais. 38 Depois de completar a Planilha de Tomada de Decisão, a Ação Corretiva da Equipe para Causa Raiz de Escape foi estabelecer uma Equipe Tarefa para desenvolver um procedimento para ajudar assegurar que a Gerência da Planta esteja a par das atividades que poderiam afetar as operações da fábrica.A Equipe apresentou os dados a análises verificados para a construção de nova entrada e o desenvolvimento de um procedimento de conscientização na Reunião semanal de Operação da Planta. A Gerência encantou - se com o trabalho da Equipe e concordou em ajudar a Equipe com a implementação das Ações Corretivas Propostas. Planilha tomada de decisão Resultado Final: Nenhum Empregado Atrasado Ocorrência DADOS Informações da Ação Corretiva: • Nenhum Empregado atrasado • Completar o mais rápido possível Remanejar as Entregas de Matéria Prima e Saídas de Produto Construir Nova Entrada e Estacionamento Necessidade Importância Info Qu al. Pont. Info Qua l. Pont. Tempo: Completar em dois meses 3 3 sema nas 3 9 4 a 5 sema nas 3 9 Custo: $ 40,000 2 Míni ma 3 6 $ 60,00 0 1 2 Satisfação do Cliente: Empregados chegam na hora 3 3 9 Enpr egad os na hora 3 9 Riscos Probabilidade: - Se Não: (Se a Ação Corretiva não for implementada) Falta de vagas no período da tarde continua 3 Nenhuma Rota Nova 3 Gravidade: - E Então: (Conseqüências ou resultados da não implementação da ação corretiva) TOTAL Empregad os Atrasados 3 Empregad os Atrasados 3 * Pontuação mais Alta – Melhor Ação Corretiva 30 * 26 39 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na média horas trabalhadas semanalmente por empregado. Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: Produto: ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. *João Marcos Marcelo Toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação (ões) de Contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento • Diminuição nos atrasos graças a ação de contenção (Ver painter chart) 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/ 92 (4) Causa (s) Raiz (es) Causas de ocorrência: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % Contribuição 100% (5) Ação (ões) Corretiva (s) Permanente(s): • Remanejar o fluxo de caminhões. Verificação Através do levantamento de dados verificou-se que o remanejamento não afetaria outros horários Eficiência 100% (6) Implementação da (s) Ação (ões) Corretiva (s) Permanente (s): Data Prevista Data de Realização (7) Ação de Prevenção Contra Reincidência: Data Prevista Data de Realização (8) Parabenização da Equipe: Elaborado por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de Encerr.: 40 3.7.5. CHECKLIST CHECKLIST DA AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE 1- Foram levantados critérios para tomada de decisão em relação á ação corretiva a ser implementada? OK NÃO OK 2- Os critérios foram classificados? Suas importâncias relativas também? 3- Foi analisado o risco inerente a cada ação? 4- Foram planejados testes de viabilidade e verificação? 5- Existe um comprometimento da equipe com a ação escolhida? 41 3.8 D-6 IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE • Implementar as ações corretivas • Verificar a efetividade das ações corretivas permanentes. • Estabelecer controles contínuos com objetivo de certificar-se que o problema realmente não existe mais. • Verificar a ação internamente e no cliente. • Observar a consistência e confiabilidade dos dados. >> Plano de Implementação, data, responsável >> Item de Verificação, data >> Índice de Rejeição (interna e no cliente) >> Identificação dos lotes (8D#) A ação correta implantada é bem controlada e significa o problema resolvido. 3.8.1 PASSOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO EFICAZ DA AÇÃO CORRETIVA PERMANENTE ESCOLHIDA. • Verificar a necessidade de alteração da equipe de maneira que se obtenha representantes de cada departamento onde a ação será implementada. • Elaboração de um plano eficaz de implementação. • Baseados na previsão do que pode vir a dar errado, devem se identificados e implementados Indicadores de Controle / Monitoramento contínuos. • Documentação das mudanças. • Informação a todo o pessoal afetado, inclusive os clientes. • Implementação da ação corretiva permanente • Remoção da ação temporária de contenção. • Avaliação de eficácia da ação corretiva permanente, baseada no monitoramento da eliminação da causa raiz. 42 3.8.2. ESTUDO DE CASO A Ação Corretiva de remanejar a movimentação de materiais do recebimento e expedição foi implementada em 29 de outubro. Está ação iniciou outro estudo para implementação do Just- in-time. O escritório do controller continuou a coletar dados usando o Gráfico de Tendências original – “Rendimentos das Horas Trabalhadas Semanalmente”. A Equipe usou o Gráfico de Tendências do Controller e seu próprio gráfico de Pareto e paynter chart para monitorar continuamente a situação. Os dados nestes gráficos indicaram que o problema de falta de vaga tinha sido eliminado. A Ação de Contenção foi abandonada em 29/10. Gráfico de tendências % 93 92 93 90 B 89 88 87 A 86 85 jan fev ma r lun jul ag o set ou t no v de z Todos os turnos A = Contenção A – Abertura do estacionamento provisório B – Remanejamento do Fluxo de Caminhões C – Estabelecimento do Grupo – Tarefa. PAYNTER CHART (Terceiro turno) NÚMERO DE TRABALHADORES AFETADOS: Problemas Jul Ago Set Out Nov Dez Total Estacionamento Insuficiente 90 84υ 0 0X 174 Congestionamento 30 30 9 8 77 Obras nas proximidades 17 16 17 8 58 Ônibus atrasado 9 10 20 21 60 Enchentes 4 0 0 0 4 Total: 150 140 46 37 371 υ - Ação de Contenção: Estacionamento provisório 5 - Ação Corretiva: Remanejamento do fluxo de caminhões - Ação corretiva: Estabelecimento do Grupo- Tarefa 43 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS: Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na média horas trabalhadas semanalmente por empregado Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: Produto: ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal • Começando em 7 de julho, falta da vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados do terceiro turno *João Marcos Marcelo Toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação (ões) de Contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento • Diminuição nos atrasos graças a ação de contenção (Ver painter chart) 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/ 92 (4) Causa(s) Raiz(es) Causas de ocorrências: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % Contribuição 100% (5) Ação (ões) Corretiva(s) Permanente(s): • Remanejar o fluxo de caminhões: Verificação Através do levantamento de dados verificou-se que o remanejamento não afetaria outros horários Eficiência% 100% (6) Implementação da(s) Ação(ões) Corretiva(s) Permanente(s):• Implantação do novo plano: fornecedores foram contatados e orientados quanto a suas entregas, as saídas dos caminhões foram distribuídos para o turno da noite. Data Prevista 15/11/92 Data de Realização 20/11/92 (7) Ação de Prevenção Contra Reincidência: Data Prevista Data de Realização (8) Parabenização da Equipe Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de Encerr.: 44 3.8.3 CHECKLIST CHECKLIST DA IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA PERMANETE (D6) OK NÃO OK 1 - A composição da equipe reavaliada? 2 – Foi elaborado um plano de implementação? 3 – Foram escolhidos e implementados indicadores? 4 – As mudanças foram documentadas e informadas? 5- Ação de contenção foi removida? 6- Ação corretiva foi avaliada? 3.9. D7 – AÇÃO PARA EVITAR REOCORRÊNCIA • Modificar sistemas operacionais e procedimentos para evitar que problemas similares possam ocorrer ou de manifestar em outros produtos, linhas ou fabricas. • Comunicar o problema e o fechamento da 8D para todos departamentos envolvidos. >> Atualizar documentação (Plano de Controle...) >> Considerar o acontecimento para próximos planejamentos (FMEA’s...) >> É melhor prevenir do que remediar Qual o significado de se “evitar a reocorrência”? Resolução do Problema: Volta ao padrão original da execução do processo X Melhoria do Processo: superação do padrão original do processo 45 3.9.2. PASSOS PARA QUE A REOCORRÊNCIA SEJA EVITADA: • Análise crítica do histórico do problema • Reconhecimento da estrutura em geral que permitiu que o problema tomasse forma. • Levantamento de tudo o que tive que ser alterado para a melhorar o desempenho global • Decidir como os sistemas gerenciais, de produção e projeto (dependendo do caso) poderão ser melhorados. A partir de então, fazer recomendações junto a gerência . • Elaborar Planos que coordenem as Ação de Melhoria. • Implementar o Plano de Melhoria • Avaliar o Resultado • Perpetuar as melhorias através de revisão sistemática dos documentos (plano de Controle, FMEA, Processos, entre outros). 3.9.3. ESTUDO DE CASO A equipe precisava garantir que o problema da falta de vagas não afetasse os trabalhadores no futuro. Isto requereria que o fluxo de materiais não afetasse os estacionamento. Para atingir este objetivo, foi necessária uma mudança na Política da Companhia. Mais um item no critério de avaliação para os fornecedores foi criado, tal critério analisa se o fornecedor respeita os horários de entrega. Outra ação da equipe para evitar a reocorrência foi estabelecer uma Equipe Tarefa para desenvolver um procedimento para ajudar a assegurar que a Gerência da Planta esteja a par das atividades que poderiam afetar as operações da fábrica. A Equipe continuou a Verificar a eficácia da Ação Corretiva revisando mensalmente o gráfico de Tendências o e Paynter Chart. Para lidar com a Causa Raiz de Escape, a Equipe sugeriu que no processo. GRÁFICO DE TENDÊNCIAS Rendimento das horas trabalhadas(%) Horas trabalhadas/ Horas disponíveis % 93 92 c 93 90 B 89 88 87 A 86 85 jan fev ma r lun jul Ag o set ou t no v de z A) MUDANÇA NO HORARIO DE ENTRADA DOS TURNOS B) ABERTURA DE NOVA ENTRADA C) ESTABELECIMENTO DO GRUPO - TAREFA D) MUDANÇA NA POLITICA DA EMPRESA (AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES) D 46 PAYTER CHART (Terceiro turno) NÚMERO DE TRABALHADORES AFETADOS: Problemas Jul Ago Set Out Nov Dez Total Estacionamento Insuficiente 90 84υ 0 0X 0 0 184 Congestionamento 30 30 9 8 30 30 137 Obras nas proximidades 17 16 17 8 0 0 58 Ônibus atrasados 9 10 20 21 9 8 77 Enchentes 4 0 0 0 21 14 39 Total 15 0 140 46 37 60 52 485 υ - Ação de Contenção: Estacionamento provisório 5 - Ação Corretiva: Remanejamento do fluxo de caminhões - Ação para Evitar Reocorrência : Estabelecimento do Grupo- tarefa - Ação para Evitar Reocorrência; Mudança de política (Avaliação de fornecedores) PLANILHA DE PLANEJAMENTO DE AÇÃO – ANEXO 5 47 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na média horas trabalhadas semanalmente por empregado Abertura: 10/08/92 Líder: Arnaldo Barros (2) Descrição do problema: • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. Produto ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal *João Marcos Marcelo toledo Raul Estáfano Cristiano Marques Guilherme R. Márcia Almeida (3) Ação (ões) de contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento • Diminuição nos atrasos graças a ação de contenção (Ver painter chart) 87% 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/92 (4)Causa(s) Raiz(es) Causas de ocorrência: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões. Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % contribuição 100% (5) Ação (es) Corretiva(s) Permanente (s): • Remanejar o fluxo de caminhões Verificação Através do levantamento de dados verificou-se que o remanejamento não afetaria outros horários Eficiência % 100% (6) Implementação da(s) Ação (ões) Corretiva(s) Permanente(s) • Implementação de novo plano: Fornecedores foram contatados e orientados quando a suas entregas, as saídas dos caminhões foram distribuídos para o turno da noite Data prevista 15/11/92 Data de realização 20/11/92 (7) Ações de prevenção contra Reincidência: • Mudança de política quanto a avaliação de fornecedores • Acréscimo de item de avaliação para entrega no horário adequado • Grupo- tarefa estabelecido para desenvolvimento de procedimento para assegurar análise dos impactos das mudanças Data prevista 01/01/92 01/12/92 11/05/93 Data de Realização 01/01/93 01/12/92 26/05/93 (8) Parabenização da equipe: Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de encerr.: 48 3.9.4CHECKLIST CHECKLIST DE AÇÃO P/ EVITAR REOCORRÊNCIA OK NÃO OK 1- O histórico do problema foi analisado? 2- A estrutura que permitiu a ocorrência do problema foi reconhecida? 3- Foi levando tudo o que deve ser alterado para melhorar o desempenho? 5- Decidiu-se como as melhorias ocorrerão? 6- As ações de melhoria são coordenadas por um plano? 6- Este plano foi implementado? 7- O resultado foi avaliado 8- As ações de melhoria foram perpetuadas? 49 3.10. D8 – PARABENIZAÇÃO DA EQUIPE 3.10.1. CONGRATULAÇÃO O reconhecimento é essencial!!! >>Reconhecimento de trabalho realizado >>Fechamento da 8D 3.10.2. POR QUE PARABENIZAR? • Motivar; • Mostrar a importância que deve se fazer um bom um bom trabalho; • Demonstrar um comprometimento da empresa com a melhoria contínua; • Demonstrar profissionalismo • Assinalar o fim de necessidade da equipe de 8D; • Realocar todos os membros da equipe de Volta ao trabalho normal; • Demonstrar que os gestores participam da equipe e a apoiam. 3.10.3. COMO RECONHECER? • De acordo com a complexidade e a variedade do problema; • Publicando-sepor exemplo: um Livro, ou editando-se uma fita de vídeo com o problema e todos os passos para a sua solução. O Material seria distribuído a todas as áreas da organização; • Realizando um almoço com as gerências; • Presenteando os membros da equipe; • Comemorando o sucesso dos esforços da equipe. 50 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS Relatório das 8 Disciplinas Nº 001/97 Revisão: 00 Título: Queda na media horas trabalhadas semanalmente por empregado Abertura: 10/08/92 Setor: Serviços Líder: Arnaldo Barros Grupo: Beta 4 (2) Descrição do problema: • Começando em 7 de julho, falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde, está resultando no atraso para o trabalho dos empregados no terceiro turno. Produto ESTACIONAMENTO (1) Membros Setor Ramal *João Marcos Marcelo Toledo Raul Estáfano Cristiano Marques (3) Ação(es)de contenção Eficiência(%) Data de realização • A equipe verificou se o tamanho do terreno era adequado às necessidades da ampliação do estacionamento • Diminuição nos atrasos graças a ação de contenção (ver painter chart) 87% 17/08/92 – 21/08/92 01/09/92 – 13/09/92 (4) Causa (s) Raiz (es) Causas de ocorrência: nova linha resultou em falta de vagas no estacionamento às 4:00 da tarde devido a um pico de movimentação de caminhões. Causas de escape: ausência de um sistema que avalie o impacto na empresa de mudanças ocorridas. % Contribuição 100% (5) Ação (es) Corretiva (s) Permanente (s): • Remanejar o fluxo de caminhões Verificação Através do levantamento de dados verificou-se que o remanejamento não afetaria outros horários. Eficiência % 100% (6) Implementação da (s) Ação (ões) corretiva (s) Permanente (s) • Implementação de novo plano: fornecedores foram contatados e orientados quando a suas entregas, as saídas dos caminhões foram distribuídos para o turno da noite. Data prevista 15/11/92 Eficiência 20/11/92 (7) Ações de prevenção contra Reincidência: • Mudança de política quanto a avaliação de fornecedores • Acréscimo de item de avaliação para entrega no horário adequado. • Grupo- tarefa estabelecido para desenvolvimento de procedimento para assegurar análise dos impactos das mudanças. Data prevista 01/01/92 01/12/92 11/05/93 Data de Realização 01/01/93 01/12/92 26/05/93 (8) Parabenização da equipe: • A 8D de foi comunicada para todas as plantas. Elaborar por: José Luiz Visto por: Arnaldo Barros Gestor: Roberto Gross Data de encerr: 26/05/96 51 Planilha de planejamento – ANEXO 6 3.10.4 CHECKLIST CHECKLIST DA PARABENIZAÇÃO: OK NÃO OK 1- Os membros da equipe estão motivados? 2- Mostrou-se a importância da elaboração de um bom trabalho? 3- A empresa demonstrou comprometimento com a melhoria contínua? 4– Foi demonstrado profissionalismo? 5- Foi assinalado o fim da necessidade da equipe de 8D? 6- Os membros da equipe foram realocados aos seus 7- Postos originais? 7- Os gestores demonstram participação e apoio? 52 4. EXERCÍCIO Você é um gerente de Controle da Qualidade de uma planta que fábrica controles remotos, a REMOTE 2, e no dia 24/01/96 recebeu uma reclamação muito grave da TEKTEL, que é um cliente VIP, os controles remotos CR24 entregues apartir do lote da data de 14.01.96, fornecidos pelas sua planta, estavam ficando inoperantes após três dias de uso. O problema foi encontrado em 100% do lote. O problema foi encontrado em 100% do lote. O problema foi detectado nos testes de produção do cliente. Monte sua equipe resolva o problema segundo o método das 8 DISCIPLINAS. Sabendo que: • A planta REMOTE 1 produzia os controles remotos modelos CR23 E CR24, Porém apartir do dia 14/01/96, a planta REMOTE 1 deixou de produzir apenas o modelo CR24 passando a sua produção para a planta REMOTE 2. • Os técnicos detectam que não era problema de intermitência, funcionamento parcial e descarregando da bateria, mas sim um curto no capacitor C1. Não havia problemas com o CI (circuito integrado), resistores, molas e botões. • A situação do material naquele momento era a seguinte: no estoque da planta REMOTE 2 haviam 2000 controles e na TEKTEL haviam 10.000 controles. • Para achar a causa raiz as seguintes informações foram levantadas: ♥ Os componentes de controle CR24 são soldados manualmente enquanto que os componentes do CR23 são soldado por refusão. No processo de refusão usa-se uma pasta de solda e um forno, para o processo manual usa- se um fio de solda com ferro de solda. ♥ O fio de solda processo manual usada na planta REMOTE 1 é do tipo MSX e o da planta REMOTE 2 é do tipo G. A mudança do fio ocorreu apenas para soldagem do capacitor, os demais componentes continuaram com a solda tipo MXS. ♥ As equipes de soldadores são diferentes, sendo que a equipe da planta 2 é mais inexperiente. ♥ Os capacitores dos controles remotos CR24 e CR23 são iguais. ♥ Antes da data de 14/01/96 todos os componentes eram fornecidos pela AMOTRON. Depois da data de 14/01/96 os capacitores que abasteciam as duas plantas começaram a ser fornecidos pela PERCAN. SEJA EFICAZ!! SEU EMPREGO DEPENDE DO RESULTADO DA 8D. 53 Banco de dados de informação – ANEXO 7 RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS N° 001/96 Revisão: 00 Título: Controle remoto fica inoperante Após 3 dias de uso. Abertura: 26.01.96 Líder: (2) descrição do problema: Controle remoto CR24 fica inoperante após três dias de uso devido a um curto capacitor C1. O problema foi detectado na data de 25/01/96. Após testes de produção do cliente 100% dos controles apresentam o problema todos os produtos que retornam são do lote 140196. Produto: CR24 (1) Membros Setor Ramal (3) Ação de contenção Devolução do estoque do cliente 10000 peças. - Segregação do estoque da planta 2.2000 peças. - Reposição com controles remotos produzidos pela planta REMOTE1. Verificação: 50 controles remotos produzidos pela planta 1 foram testadas por 3 dias acusar problema. Validação: Os 4 lotes consecutivos não apresentam problemas Eficiência% 100% 100% 100% Data de Realização 25/01/96 25/01/96 28/01/96 (4) Causa (s) Raiz (es) Causas de ocorrências: A solda usada do tipo G desprendida um fluxo resinoso que com um tempo criava um curto entre os dois pólos do capacitor. Causas de escape: Ausência de testes de durabilidade para mudanças no processo Verificação: 50 controles remotos foram testados com solda MSX e 50 com solda G todas com solda G deram problemas e nenhum com solda MX. % Contribuição 100% (5) Ação (es) Corretiva (s) Permanente (s): Troca de processo de solda manual pelo processo de refusão Verificação: Testado 500 controles remotos por 3 dias em um processo de refusão da planta Remote 1. Nenhum controle remoto apresentou problemas. (6) Implementação da (s) Ação(es) Corretiva(s) Permanente(s) - Instalação de linha de refusão para o controle remoto CR24 - Linha piloto Verificação de teste de funcionabilidade: testado de 500 controles remotos por 3 dias Validação: Os 5 lotes subsequente não apresentaram problemas Data prevista Data de realização 15/02/96 16/02/96 14/02/96 15/02/96 (7) Ações de prevenção contra Reincidência Introduzir procedimento para teste de funcionabilidade sempre que houver uma mudança no processo, deixando 10 controles remotos com pilha durante 5 dias. Data prevista Data de realização 28/01/96 28/01/96 (8) Parabenização da equipe: A 8D foi comunicada para todas as plantas. 54 5. SISTEMATIZAÇÃO • Responsável pela implementação • Formulário padrão para empresa • Difusão do