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Técnico em Administração Logística Profa. MSc. Suélen Garcia RESUMO 1. LOGÍSTICA – CONCEITOS E DEFINIÇÕES O conceito de logística tem evoluído ao longo do tempo, desde a associação da logística com o luxo de transporte até o conceito mais amplo utilizado hoje, em que a logística é responsável não só pela distribuição física e fluxo de produtos, mas também pelo fluxo de informação inerente a estes produtos. Esta evolução do conceito só foi possível devido ao desenvolvimento de novas tecnologias e novos sistemas de gestão aplicáveis a este processo. A cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais no sentido mais amplo, e a logística é um macro processo da cadeia de abastecimento das organizações. “A logística é a parte do gerenciamento de cadeias de suprimento responsável pelo planejamento, implementação e controle, de modo eficiente e eficaz, do fluxo e armazenagem de produtos (bens e serviços) e informações relacionadas, do ponto de origem até o ponto de consumo, com vistas ao atendimento das necessidades dos clientes.” (Figueiredo et al, 2009). Operacionalmente, a logística pode ser dividida em subprocessos, em que todos iniciados e terminados nos clientes, o que tem sido caracterizado por autores da área como logística integrada. Os pontos principais do sistema de logística integrada são: o cliente; a área comercial, a fábrica; a administração; o fornecedor; a transportadora e novamente o cliente. A logística apresenta três dimensões principais: 1. Dimensão de fluxo; 2. Dimensão de atividades; e 3. Dimensão de domínios. 1.1 Administração de Pedidos e clientes A entrega do produto ou serviço certo, ao cliente certo, no momento certo é fundamental para entendermos a lógica do processo de administração de pedidos. A seguir (item 2.5), veremos mais detalhes desse processo. O processo de administração de pedidos e de clientes tem como objetivo o planejamento e o gerenciamento de vendas, como também a administração do portfólio de clientes. O uso de novas tecnologias na gestão da logística nas organizações alavancou o processo como fundamental para gerar vantagem competitiva no mercado de grande concorrência. Pode-se afirmar que a aplicação de tecnologia e suas ferramentas melhorou o nível de serviço ao cliente e diminuiu os estoques sem que haja fal ta de produtos. 1.2 A logística e a gestão de estoques Os estoques atuam como elemento regulador entre a oferta e a demanda de produtos ou serviços. E por que existe estoque? A resposta é: porque existe uma diferença de ritmo entre fornecimento e demanda. Os estoques têm a função de agir como reguladores do fluxo de negócios e representam parcela considerável dos ativos das empresas. Os estoques podem ser classificados em cinco grandes categorias: • Estoques de materiais: são todos os itens utilizados nos processos de transformação em produtos acabados. Todos os materiais armazenados que a empresa compra para usar no processo produtivo fazem parte do estoque de materiais. • Estoques de produtos em processo: correspondem a todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados. • Estoques de produtos acabados: são os itens que já estão prontos para ser entregues aos consumidores finais. • Estoques em trânsito: correspondem a todos os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e que ainda não chegaram a seu destino final. • Estoque em consignação: são os materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos. A seguir serão caracterizados dois dos indicadores de desempenho de estoques mais usuais: O inventário físico consiste na contagem física dos itens de estoque. Caso haja diferenças entre o inventário físico e os registros do controle de estoques, devem ser feitos os ajustes conforme recomendações contáveis e tributárias. Nível de serviço ou nível de atendimento é o indicador de quão eficaz foi o estoque para atender às solicitações dos usuários. Assim, quanto mais requisições forem atendidas, nas quantidades e especificações solicitadas, tanto maior será o nível de serviço. Nível de serviço = Número de requisições atendidas Número de requisições efetuadas Exemplo: o estoque da empresa XYZ, durante um período de 6 meses, recebeu 4.000 requisições de materiais. Foram entregues, no mesmo período, 3.500 das requisições que chegaram ao estoque. Qual o nível de serviço do estoque? Nível de serviço = 3.500 = 0,875 x 100 = 87,5% 4.000 MODELOS CLÁSSICOS DE GESTÃO DE ESTOQUES a) Sistema de reposição contínua: consiste em emitir um pedido de compras, sempre que o estoque atingir um nível mínimo, independente da demanda. b) Sistema de reposição periódica: consiste em emitir os pedidos de compras em intervalos de tempos fixos (exemplo: de 30 em 30 dias). Neste modelo o que rege é a demanda média. Normalmente a quantidade a ser reposta obedece o lote máximo, ou seja, a quantidade comprada será o suficiente para atingir o lote máximo. 1.3 Decisões de Compras As decisões de compras são fundamentais para o sucesso da gestão da cadeia de abastecimento. Operacionalmente, o processo de compra é iniciado através de um documento chamado de solicitação de compra. Este documento norteará toda a especificação do produto a ser cotado, e, após a cotação e negociação, o setor de compras emite um pedido de compra para o fornecedor. Dentro do contexto da busca pela qualidade contínua e por consequência as certificações de qualidade, foram introduzidas, em âmbito global, parcerias entre empresa e fornecedor. Esta nova abordagem trouxe um novo posicionamento do setor de compras dentro da organização, já que a busca agora já não é melhor preço somente, mas qualidade e fornecedores parceiros do negócio. Independente da parceria entre fornecedor e empresa, são necessárias algumas decisões e avaliações de compras, que podem ser baseadas em: custo; qualidade; pontualidade; inovação; flexibilidade; produtividade; e capacitação gerencial e financeira. 1.4 Armazenamento O armazenamento e a dimensão física do mesmo estão fortemente associados à política de estoques que a empresa irá adotar. Se a política de estoque é centralizada, a armazenagem vai ser centralizada; se a política de estoque é descentralizada, a armazenagem por consequência será descentralizada. A seguir serão apresentadas as características de armazenagem centralizada e descentralizada. • Armazenagem centralizada: um único armazém abastece todo o mercado. Este tipo de armazenagem gera custos operacionais menores, menor estoque de segurança e menores custos de transporte dos fabricantes para o armazém; • Armazenagem descentralizada: normalmente é escolhida por empresas em que o mercado é dividido em regiões, cada uma abastecida por um armazém menor, otimizando o nível de atendimento ao cliente. 1.5 Distribuição física A convergência das empresas para modelos de gestão com foco no cliente e não mais na produtividade alterou as formas de gestão da distribuição física nas mesmas. Hoje, somos uma sociedade de consumo, em que agilidade, confiabilidade, flexibilidade são fundamentais para mantermo-nos satisfeitos com a entrega, qualidade e opções de produtos disponíveis. As empresas podem intervir na distribuição física com o intuito de gerir de forma eficaz, desde o fornecedor até o cliente final. O objetivo é redução de custo, sem diminuir o nível de atendimento, e sem onerar o cliente. 1.5.1 Transporte O transporte de mercadorias para escoamento da produção e atendimento ao cliente também está relacionado aos níveis de estoquee custos logísticos. Quanto menores as taxas de frete, menores os custos de transporte, no entanto esta opção implica maiores custos de estoque, pois como o transporte é mais lento para reposição do estoque, é preciso manter níveis de estoque maiores nos pontos de venda para garantir mesma qualidade de serviço ao cliente e estoque é “dinheiro imobilizado” pelas empresas. A seguir serão apresentados os principais modais de transporte: rodoviário, ferroviário, hidroviário, dutoviário e aeroviário. I. Rodoviário: Segundo Bertaglia (2009), é o mais independente dos transportes, uma vez que possibilita movimentar uma grande variedade de materiais para qualquer destino, devido à flexibilidade, sendo utilizado para pequenas encomendas, e curtas, médias ou longas distâncias, por meio de coletas e entregas ponto a ponto. A maior desvantagem deste tipo de modal é o custo, pois, devido ao estado precário das rodovias no Brasil, o custo de manutenção dos veículos, custo de pedágios, acabam impactando no custo dos fretes. II. Ferroviário: “As ferrovias são definidas como um modal de transporte para grandes volumes, com um valor unitário baixo, sem urgência de entrega ponto a ponto, devido à falta de flexibilidade”. III. Hidroviário: Este tipo de transporte utiliza o meio aquático para movimentar cargas e passageiros. Apresenta duas modalidades: marítima e fluvial. Os portos são de suma importância para as importações e exportações no país. IV. Dutoviário: Com este modal de transporte são movimentados produtos tais como gases, líquidos, grãos e minérios, por meio de tubulações. V. Aeroviário: o transporte aéreo é utilizado para produtos de maior valor econômico, menor volume e peso, como por exemplo, equipamentos eletrônicos e jóias. “Essa modalidade apresenta características importantes quanto à segurança e agilidade”. Independente do modal de transporte, um sistema de transporte eficiente contribui para gerar: • Maior competição (alcance a consumidores mais distantes, crescendo o mercado dos produtos); • Economia de escala (expansão da produção, fazendo com que o preço do produto caia); e • Redução de preços. Regulação de Transporte no Brasil O transporte de cargas e passageiros está regulado no Brasil sob responsabilidade da ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. O conhecimento de transporte é documento de porte obrigatório na prestação do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, durante toda a viagem, mesmo no caso de múltiplas viagens vinculadas a um mesmo contrato, hipótese na qual deverá ser emitido um conhecimento de transporte específico para cada viagem. Enfim, a gestão da distribuição física que perpassa a gestão dos transportes alinhada com as estratégias da organização é fundamental. 2. PROCESSOS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO Os principais processos da cadeia de abastecimento são: planejamento, suprimentos, produção, distribuição e administração de pedidos. 2.1 Processo de planejamento O principal objetivo do planejamento na cadeia de abastecimento integrada é propiciar uma visão clara do processo como um todo, avaliando metas e restrições em compras, produção e distribuição num horizonte de tempo predeterminado. A elaboração de um planejamento integrado da cadeia de abastecimento proporciona benefícios, entre eles a redução de custos e dos estoques, aumento da lucratividade, melhor uso da capacidade produtiva e melhor utilização dos ativos. Planejamento da cadeia de abastecimento: a demanda é o ponto de partida para a elaboração do plano global da cadeia de abastecimento. Planejamento de suprimentos: tem como objetivo definir as ações para a obtenção de materiais necessários à satisfação da demanda requerida pela cadeia de abastecimento. Planejamento de produção: corresponde ao desenvolvimento das ações que orientarão os recursos da produção em relação às necessidades de produção especificadas pela demanda. Planejamento da distribuição: esse processo corresponde ao desenvolvimento das ações que orientarão os recursos da distribuição em relação às necessidades de distribuição especificadas pela demanda. 2.2 Processo de suprimentos Para fabricar produtos é necessário possuir a quantidade certa de materiais. Além disso, esses materiais devem ser obtidos com o menor custo possível, com uma qualidade superior e devem estar disponíveis no momento em que a produção for iniciada. O ciclo de compras se inicia quando ocorre uma solicitação proveniente de alguma área interna da organização requerendo matérias-primas, produtos, equipamentos, peças de reposição, materiais acessórios e outros. Esse ciclo se encerra quando a área responsável pela aquisição recebe a notificação de que o item comprado foi entregue dentro das especificações estabelecidas e que o pagamento já pode ser efetuado. 2.3 Processo de produção A função de produção corresponde à transformação de insumos ou componentes em produtos finais. Os produtos são bens físicos e/ou serviços gerados por uma empresa com a finalidade de obter receita e atingir as expectativas de proprietários e investidores. 2.4 Processo de distribuição O processo de distribuição está associado à movimentação física de materiais, normalmente de um fornecedor para um cliente. Como vimos anteriormente, distribuição física está relacionada com gestão dos modais de transporte. Desta forma, a vantagem competitiva de uma empresa pode estar na forma de distribuir, na maneira como faz o produto chegar rapidamente à gôndola, na qualidade do seu transporte e na eficiência de entrega de um material a um fabricante. A distribuição física consiste basicamente em três elementos globais: recebimento, armazenagem e distribuição. 2.5 Processo de administração de pedidos Como vimos anteriormente, questões como “estamos entregando o produto certo ao cliente certo, no momento certo?” são fundamentais no relacionamento e na lucratividade da organização. O processo de administração de pedidos e de clientes pode ser dividido em planejamento de vendas, administração de vendas e desenvolvimento, gestão e manutenção de clientes. Planejamento de vendas: consiste em, juntamente com outras áreas, se efetuar estimativas de vendas e preparar o plano de operações de vendas para ciclos futuros. Administração de vendas: objetiva coletar pedidos junto aos clientes, checar crédito, analisar disponibilidade de produtos, efetuar priorizações de clientes e produtos, identificar lucratividade de produtos e de clientes, efetuar promoções de produtos e negociações de preço. Desenvolvimento, gestão e manutenção de clientes: caracteriza-se pelo desenvolvimento de novos clientes e melhorias nas relações de negócio por meio de alianças estratégicas. 2.5.1 O gerenciamento de pedidos como vantagem competitiva Por meio da evolução da tecnologia é possível reduzir o tempo do ciclo do pedido, o que traz vantagens e benefícios importantes para a organização e o cliente. As empresas sabem o quanto é importante ter a mercadoria certa, no lugar certo e no tempo certo. Esse fator atinge não somente o ponto de venda direta, mas toda a cadeia de abastecimento e suas organizações. Os pontos de venda reconhecem que, se um determinado produto não está disponível na gôndola ou na loja, o comprador pode ir em busca dele em outro local, afetando o proprietário do ponto que perde a sua receita. Por outro lado, produtos podem ser substituídos. Uma família que está fazendo a sua compra semanal ou mensal em um supermercado Walmart não irá a outro supermercado para comprar o sabonete de sua marca, caso não exista em estoque. Pode comprar o produto do concorrente. 3. IMPACTOS DA DEMANDA NA CADEIA DE ABASTECIMENTO Um fator de competitividade importante é o balanceamento efetivo entre as práticas de mercado e as habilidades que a cadeiade abastecimento integrada possui para atender a essas práticas. A organização deve entender os impactos gerados pela demanda para atender satisfatoriamente aos requerimentos de clientes e consumidores. O mal balanceamento entre a demanda e a capacidade de abastecimento gera custos adicionais e nível de serviço não adequado, além de reduzir a probabilidade de crescimento dos negócios. 3.1 Alinhando abastecimento com demanda Uma maneira de identificar se a cadeia de abastecimento está preparada para anteder à demanda é determinar se essa cadeia está balanceada com os requerimentos dos clientes e consumidores. As flutuações da demanda ocorrem devido a muitas razoes, inclusive por ações de marketing, por meio de promoções ou descontos especiais. O impacto nos resultados Quando a cadeia apresenta diferenças de balanceamento entre o abastecimento e a demanda, custos adicionais são encontrados. Essa falta de balanceamento e os custos adicionais levam à redução dos lucros. Uma demanda não satisfeita pode levar o cliente a buscar outras alternativas de produtos e serviços. Como identificar se existe um perfeito balanceamento entre a demanda e o abastecimento? Por meio da informação. As reações serão tão rápidas quanto a capacidade que a organização terá para gerar as informações e tomar as decisões. Como melhorar a disponibilidade de informação? Os sistemas de informação são importantes para dar suporte aos processos e prover as informações necessárias, como histórico de vendas, desempenho das entregas, nível de devoluções, relação entre estimado x produzido x vendido x despachado. Planejamento da demanda Em ambientes de alta instabilidade, sejam elas globais ou locais, quanto melhor for o nível de correlação entre a demanda e o abastecimento, menores serão os custos e melhores serão os lucros. CARACTERÍSTICAS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO EFICIENTE 4. CUSTOS LOGÍSTICOS Em um ambiente altamente competitivo, reduzir custos sem perder a competitividade é uma meta que deve ser alcançada, assim, a empresa poderá obter vantagem competitiva. Incluídos nos custos totais de uma empresa aparecem os custos logísticos. Custos logísticos não se resumem apenas a transporte, apesar de se observar que o mesmo possui o maior impacto, existem vários custos que se podem relacionar. “Os custos logísticos, são os custos de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada (inbound), em processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem até o ponto de consumo”. Desta forma, devem-se considerar os custos logísticos como aqueles que incorrem durante todo o fluxo de materiais e bens, o que engloba desde o ponto de fabricação até a entrega ao cliente, buscando a minimização (ou otimização) dos custos envolvidos e, garantindo a melhoria dos níveis de serviço aos clientes. 4.1 Composição dos custos logísticos Os principais custos logísticos são: custo de transporte, custo com estoque, custo de armazenagem e custos do pedido. Custo de transporte: a função mais conhecida da logística são os transportes, e eles representam o maior percentual dos custos logísticos para a maioria das empresas. O custo de transporte é composto por custos fixos e variáveis. Os custos fixos incluem depreciação da frota, salários, manutenção. Os custos variáveis incluem: combustíveis, pneus, lubrificantes, dentre outros. Caso o transporte seja terceirizado, então todo o custo é pago na forma de frete. Custo com estoque: outro fator importante na composição dos custos logísticos são os estoques. Se o transporte é rápido e frequente, então podemos manter níveis de estoques baixos, mas pagaremos caro pelo transporte. Por outro lado, se os lotes são grandes (grandes volumes, pouca frequência), então o estoque médio será alto e custo de estocagem será elevado. Custo de armazenagem: o local onde é feita a armazenagem também compõe o custo logístico. Assim, o custo com armazenagem envolve impostos, luz, conservação (ou aluguel caso o armazém seja alugado); para manusear os produtos são necessários equipamentos de movimentação e armazenagem, além de salários (e encargos) dos funcionários. Custos do pedido: um pouco menores, mas também importantes de serem considerados, estão os custos do pedido: custos relacionados ao material utilizado (papel, materiais de escritório, computadores), custos de pessoal (salários e encargos) e os custos indiretos (luz, telefone, dentre outros). Referências BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística Empresarial. 5 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BERTAGLIA, P.R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2009. BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J.; COOPER, M.B. Gestão Logística de Cadeias de Suprimento. 1 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:Criando Redes que Agregam Valor. 2 Ed. São Paulo: Thomsom Learning, 2007.