Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

TUBERCULOSE
E-Book
DICA!
Veja como aproveitar 
ao máximo o seu 
e-Book! 
SUMÁRIO:
Acesse rapidamente o 
sumário sempre que 
quiser ir diretamente 
para outro capítulo.
QR CODE:
Aponte a câmera 
do seu celular 
para o QR code e 
clique no link.
DICA!
Veja como aproveitar 
ao máximo o seu 
E-book! 
SUMÁRIO:
Acesse rapidamente o 
sumário sempre que 
quiser ir diretamente 
para outra temática.
QR CODE:
Aponte a câmera 
do seu celular 
para o QR code 
ou clique no link.Ao longo do seu E-book, você observará o ícone do SUMÁRIO, no 
canto superior da tela, à direita - basta clicar e ele te direciona ao 
sumário inicial.
No decorrer do E-book você observará a presença de um QR Code, o 
qual, ao apontar a câmera do seu celular, te direciona para os 
Materiais Complementares da Trilha de Conhecimento ou para links 
da web, que são relevantes para o aprofundamento do tema 
estudado.
2023. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Câmara Brasileira 
do Livro (CBL) - https://www.cblservicos.org.br 
Elaboração, distribuição e informações:
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde e 
Ambiente - SVSA
SRTV 702, Via W5 Norte 
Edifício PO 700, 7º andar 
CEP: 70723-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-3777
E-mail: gabnetesvsa@saude.gov.br
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS 
MUNICIPAIS DE SAÚDE – Conasems
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, 
Sala 144
Zona Cívico-Administrativo, Brasília/DF
CEP: 70058-900
Tel.:(61) 3022-8900
Núcleo Pedagógico Conasems
Rua Professor Antônio Aleixo, 756
CEP: 30180-150 Belo Horizonte/MG 
Tel: (31) 2534-2640
Diretoria Conasems 
Presidente 
Hisham Mohamad Hamida
Vice Presidente 
Nilo César Do Vale Baracho
Sayonara Moura De Oliveira Cidade
Diretor Administrativo
Marcel Jandson Menezes
Diretor Financeiro 
Cristiane Martins Pantaleão
Secretário Executivo 
Mauro Guimarães Junqueira
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
 
Supervisão-geral:
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação Pedagógica
Cristina Fatima dos Santos Crespo
Valdívia França Marçal 
Coordenação Educacional
Kelly Cristina Santana
Coordenação-técnica:
Edilson Correa de Moura
Luisa Wenceslau 
Elaboração de texto:
Maíra de Assis P. Veloso
Designers Instrucionais:
Jacqueline Cristina dos Santos
Lais Soares Pereira German
Pollyanna Lucarelli 
Coordenação de desenvolvimento gráfico:
Cristina Perrone 
 
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno 
Alexandre Itabayana
Bárbara Napoleão 
Bruno Vianna
Caroline Boaventura
Elen Eres Alves 
Lucas Mendonça 
Ygor Baeta Lourenço
 
Fotografias e ilustrações: 
Fototeca do Conasems
 
Imagens: 
Envato Elements
https://elements.envato.com
Freepik
https://br.freepik.com
 
Revisão linguística:
Keylla Manfili Fioravante 
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
 
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Ebook tuberculose [livro eletrônico] / Conselho Nacional 
de Secretarias Municipais de Saúde ; [elaboração de texto Maíra de Assis P. Veloso]. -- 1. ed. -- Brasília, DF : CONASEMS, 2023. PDF
Vários colaboradores. Bibliografia. ISBN 978-85-63923-41-7
1. Doenças imunológicas - Prevenção 2. Educação a distância 3. Tuberculose I. Veloso, Maíra de Assis P. II. Título. 
CDD-614.4
23-174480 NLM-WA-100 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático: 1. Epidemiologia : Saúde pública 614.4 Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129
Tiragem: 1ª edição – 2023 – versão eletrônica
https://www.cblservicos.org.br
10
13
17
21
28
54
36
Introdução
Desenvolvimento
Transmissão
Sintomatologia
Diagnóstico
Tratamento
63
Prevenção
Controle de Contatos
71
74
Novidades
Conclusão
77Bibliografia
Siglas
AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (do inglês, Acquired 
Immunodeficiency Syndrome)
APS - Atenção Primária à Saúde
BCG - Bacilo Calmette-Guérin 
BDQ - Bedaquilina
BK - Bacilo de Koch
CD4+ - Linfócito T
DLM - Delamanida 
EB - Esquema Básico
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana (do inglês, Human Immunodeficiency 
Virus)
IGRA - Do inglês, Interferon-Gama Release Assay
ILTB - Tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis
LF-LAM - Teste de Fluxo Lateral para detecção de Lipoarabinomanano
MDR – Multirresistente
MNT - Micobactéria Não Tuberculosa
MTB - Complexo Mycobaterium tuberculosis
OMS - Organização Mundial da Saúde
PFF2 - Tipranavir/Ritonavir
PPD - Derivado Proteico Purificado (do inglês, Purified Protein Derivated)
Siglas
PT - Prova Tuberculínica
PTS - Projeto Terapêutico Singular 
RN - Recém-nascido
SR - Sintomático Respiratório 
SUS - Sistema Único de Saúde 
TB - Tuberculose
TBMDR - Tuberculose Multirresistente
TBRR - Tuberculose com Resistência à Rifampicina
TBXDR - Tuberculose com Resistência Extensiva
TDO - Tratamento Diretamente Observado
TNF-α - Fator de Necrose Tumoral alfa
TRM-TB - Teste Rápido Molecular para Tuberculose
TS - Teste de Sensibilidade Fenotípico
WHO - World Health Organization
XDR - Resistência Extensiva a Drogas
Lista de 
Figuras e 
Quadros
Figura 1| Coeficiente de incidência de Tuberculose (por 100 mil hab.). Brasil, 
2012 a 2021. – pág 15
Figura 2| Proporção de encerramento dos casos novos de Tuberculose Pulmonar 
confirmados por critério laboratorial. Brasil, 2011 a 2020. – pág 16
Figura 3| Risco de adoecimento por Tuberculose nas populações vulneráveis em 
comparação à população geral. – pág 20
Figura 4| Diferenças entre a TB Pulmonar e a TB Extrapulmonar. – pág 22
Figura 5| Estratégias para identificação de SR nas diferentes populações. – pág 
25
Figura 6| Algoritmo para o diagnóstico de casos novos* de Tuberculose Pulmonar 
e Laríngea, em adultos e adolescentes, baseado no Teste Rápido Molecular para 
Tuberculose. – pág 30
Figura 7| Algoritmo para o diagnóstico de casos novos de Tuberculose Pulmonar 
e Laríngea, em adultos e adolescentes que vivem com HIV, baseado no Teste 
Rápido Molecular para Tuberculose. – pág 31
Figura 8| Algoritmo para avaliação da resistência nos casos de retratamento de 
Tuberculose , baseado no Teste Rápido Molecular para Tuberculose. – pág 32
Figura 9| Algoritmo para o diagnóstico da Tuberculose baseado na baciloscopia. 
– pág 33
Figura 10| Fatores relacionados à Tuberculose. – pág 40
Figura 11| (a) e (b). Estratificação por grau de risco clínico e de abandono do 
tratamento da pessoa com TB. – pág 43
Lista de 
Figuras e 
Quadros
Figura 12| Esquema Básico para o tratamento da TB em adultos e adolescentes 
(≥ 10 anos de idade). – pág 49
Figura 13| Procedimentos, consultas clínicas e exames de seguimento do 
tratamento da TB adultos. – pág 51
Figura 14| Indicações para o tratamento da ILTB em adultos e adolescentes (≥ 10 
anos de idade). – pág 67
BOAS-
VINDAS
Nele descreveremos os aspectos históricos, epidemiológicos e clínicos da 
infecção pelo Bacilo de Koch, seu impacto na humanidade e as medidas de 
tratamento e prevenção.
Além do E-book, você também terá acesso à Teleaula e à Aula Web para 
enriquecer seus conhecimentos.
Que seu aprendizado seja enriquecedor! 
Bons 
estudos!
Este é o seu 
E-book de 
Tuberculose.
9
Introdução
O que você conhece sobre a 
Tuberculose (TB)?
Mesmo sendo uma doença conhecida, desde tempos antigos, a TB ainda é uma 
questão relevante em SaúdeVocê conhece as medidas administrativas, 
ambientais e de proteção respiratória para o controle 
da transmissão da TB?
Medidas 
administrativas: Medidas de controle ambiental: 
Medidas de proteção respiratória: 
Utilização de máscara por profissionais, pacientes e 
familiares.
• Adaptação dos locais de atendimento (ventilação 
adequada e, quando possível, definição de áreas 
externas para a permanência de sintomáticos 
respiratórios).
• A coleta de escarro deve ser realizada em áreas 
externas, as quais devem garantir a privacidade do 
paciente.
• Rápida identificação 
e correto 
encaminhamento das 
pessoas sintomáticas.
• Definição dos fluxos 
para o acesso 
oportuno aos exames 
de diagnóstico.
• Disponibilização do 
tratamento. 
• Organização das 
estratégias de 
acompanhamento e 
adesão.
Indicação de uso de máscara, conforme a população: 
Máscara 
tipo PFF2 ou N95:
Máscara cirúrgica:
Profissionais de saúde, 
laboratórios e outros.
Pessoas sintomáticas 
respiratórias ou com Tuberculose 
Pulmonar ou Laríngea (enquanto 
bacilíferas), que estejam em local 
ou situação de potencial risco de 
transmissão.
Visitantes 
(acompanhantes) em 
áreas de alto risco de 
transmissão.
Fonte: Brasil, 2019a, p.233.
70
Novidades
Novas Tecnologias de Diagnóstico e 
Tratamento da TB.
O Ensaio de Liberação de Interferon-Gama (IGRA) foi incorporado ao SUS, no ano 
de 2020, como alternativa ao teste padrão do SUS para diagnóstico de ILTB, o 
PPD. 
O teste realiza a quantificação da resposta de liberação do Interferon-Gama por 
Células T previamente expostas aos antígenos do MTB, tendo boa especificidade 
por identificar segmentos genômicos não presentes na maioria das outras 
micobactérias ou nas cepas de BCG. 
Até novembro de 2022, o teste está incorporado ao SUS apenas para pessoas 
vivendo com HIV, crianças entre 2 e 10 anos de idade em contato com casos de 
Tuberculose ativa, e pessoas candidatas a transplante de células-tronco 
hematopoiéticas (BRASIL, 2022e).
No que tange ao tratamento da ILTB, também, no ano de 2020, foi incorporado 
ao SUS um novo esquema preferencial, contendo Rifapentina (P) e Isoniazida (H), 
indicado para todas as populações, exceto em caso de contraindicação específica. 
O novo esquema contribui para a adesão ao tratamento, pois é reduzido a 
apenas 12 doses (concluindo-se em 3 meses, sendo, por isso, denominado 3HP). 
72
Saiba mais!
Estudos realizados, mundialmente, mostram a possibilidade de 
encurtamento dos tratamentos no futuro, com medicamentos orais e 
em esquemas de 6 a 9 meses, possibilitando maior facilidade para a 
completude em comparação aos esquemas atuais existentes, que 
duram em torno de 18 meses (WHO, 2022).
Cultura líquida automatizada, para detecção de micobactérias e Teste de 
Sensibilidade, que permite obter resultados mais rápidos e possibilita o 
início mais oportuno do tratamento.
Houve, também ,a incorporação de 
outras tecnologias diagnósticas e novos 
tratamentos, conforme descritos, a 
seguir:
72
Bedaquilina (BDQ) e Delamanida (DLM) para o tratamento da TBRR, 
TBMDR e TBXDR: a incorporação desses medicamentos simplifica os 
esquemas, haja vista que introduz a possibilidade de um tratamento 
integralmente por via oral, em contraponto aos esquemas contendo 
medicamentos injetáveis, facilitando a adesão ao tratamento e a cura.
LF-LAM (Teste de Fluxo Lateral para detecção de Lipoarabinomanano): 
detecta o antígeno Lipoarabinomanano (LAM), que compõe a parede 
celular micobacteriana. É liberado na urina e aumenta conforme a 
contagem de CD4 diminui em pessoas coinfectadas TB/HIV. O LAM 
também apresenta baixa reatividade cruzada com infecções por 
micobactérias não tuberculosas.
Conclusão
Uma doença de grande magnitude, como a Tuberculose, apresenta grandes 
desafios para a implantação das medidas de prevenção e controle.
O Programa de Controle da Tuberculose estabelece ações essenciais, as quais 
foram abordadas no curso, como: 
Identificação e avaliação dos sintomáticos respiratórios.
Acesso aos métodos laboratoriais de diagnóstico. 
Disponibilização dos esquemas de tratamento. 
Estratégias de acompanhamento e adesão. 
Vacinação com BCG e avaliação de controle etc.
É importante investir em ações de conscientização da 
população e munir de informações os profissionais de saúde, 
visando à qualificação do cuidado prestado às pessoas com 
suspeita ou confirmação da doença. 
A vacinação com BCG é uma importante medida de prevenção e está 
associada à redução da mortalidade por Tuberculose na infância. Nesse 
sentido, é essencial que os profissionais conscientizem a população 
sobre a necessidade da vacinação das crianças.
Foram destacadas, também, as novas tecnologias de diagnóstico e 
tratamento, que vislumbram um cenário mais promissor.
75
Cabe destacar, que a Atenção Primária à Saúde é o pilar estratégico para o 
desenvolvimento das ações de controle da Tuberculose, sendo responsável pela 
coordenação do cuidado à pessoa na rede de atenção. Além das ações inerentes 
à área da saúde, são imprescindíveis as parcerias interinstitucionais e 
interdisciplinares considerando a determinação social da Tuberculose.
Nesse contexto, a articulação com a assistência social, a sociedade civil, as 
universidades, entre outras entidades, torna-se fundamental para o 
enfrentamento da Tuberculose de forma mais efetiva.
Dessa forma, a partir dos conteúdos trabalhados na Trilha de Conhecimento, 
espera-se que os profissionais de saúde incorporem novas práticas e rotinas no 
seu dia a dia de trabalho, para o atendimento qualificado às pessoas com 
Tuberculose, familiares e comunidade, contribuindo, assim, para o alcance dos 
objetivos de eliminação da doença, enquanto problema de Saúde Pública.
76
Bibliografia
BERTOLLI FILHO, C. História social da tuberculose e do tuberculoso: 1900-1950 
[online]. Rio de Janeiro. Fiocruz. Antropologia & Saúde collection, 2001. 
BRASIL. Ministério da saúde. Política nacional de Humanização da atenção e 
Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada. Brasília: Ministério da saúde, 
2009.
______. Ministério da saúde. Boletim Epidemiológico. v. 45, 2014. Disponível 
em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_epidemiologico_numero_2_
2014.pdf. Acesso em: 27 dez. 2022.
______. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. 
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de 
diretrizes para a organização da atenção básica, no âmbito do sistema único de 
saúde (SUS). Diário Oficial da União. 22 Set 2017. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html. 
Acesso em: 10 out. 2022.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento 
de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o 
Controle da Tuberculose no Brasil – 2ª edição/ Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2019a.
______. Ministério da Saúde. Ofício Circular nº 7/2019/CGDR/DCCI/SVS/MS. 
Assunto: Atualização das recomendações sobre o diagnóstico laboratorial da 
tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 31 out. 2019.2019b.
______. Ministério da Saúde. Relatório de Recomendação nº 573. Teste de 
liberação interferon-gama (interferongamma release assay - IGRA) para 
detecção de tuberculose latente em pacientes imunocomprometidos. 
Disponível em: 
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/20201113_
relatorio_de_recomendacao_573_igra.pdf. Acesso em: 07 out. 2022.2020a.
78
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_epidemiologico_numero_2_2014.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_epidemiologico_numero_2_2014.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/20201113_relatorio_de_recomendacao_573_igra.pdf
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/20201113_relatorio_de_recomendacao_573_igra.pdf______. Ministério da Saúde. Relatório de Recomendação nº 591. Cultura 
líquida automatizada para detecção de micobactérias e teste de sensibilidade 
aos antimicrobianos utilizados no tratamento da tuberculose. Disponível em: 
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_c
ulturaliquida_iltb_548_34_2020_final.pdf. Acesso em: 07 out. 2022. 2020c.
______. Ministério da Saúde. Relatório de Recomendação nº 546. Bedaquilina 
para pacientes com tuberculose resistentes à rifampicina, multirresistentes e 
extensivamente resistentes a medicamentos. 2020d. Disponível em: 
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_b
edaquilina_tb_rr_mdr_xdr_546_2020_final.pdf_. Acesso em: 07 out. 2022. 
2020d.
______. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Número Especial, Mar. 
2021.Disponível em: 
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-tuberculose-2021. Acesso em: 
07 out. 2022. 2021a.
______. Ministério da Saúde. Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo 
Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública: estratégias para 
2021-2025. Brasília: Ministério da Saúde. 2021b.
______. Ministério da Saúde. Ofício Circular nº 11/2021/CGDR/DCCI/SVS/MS. 
Assunto: Implantação do teste IGRA na rede de diagnóstico laboratorial de 
tuberculose. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 27 ago. 2021. 2021c.
______. Ministério da Saúde. Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo 
Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública: estratégias para 
2021-2025. Brasília: Ministério da Saúde. 2021b.
______. Ministério da Saúde. Ofício Circular nº 11/2021/CGDR/DCCI/SVS/MS. 
Assunto: Implantação do teste IGRA na rede de diagnóstico laboratorial de 
tuberculose. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 27 ago. 2021. 2021c.
79
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_culturaliquida_iltb_548_34_2020_final.pdf
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_culturaliquida_iltb_548_34_2020_final.pdf
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_bedaquilina_tb_rr_mdr_xdr_546_2020_final.pdf_
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_bedaquilina_tb_rr_mdr_xdr_546_2020_final.pdf_
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-tuberculose-2021
______. Ministério da Saúde. Relatório de Recomendação nº 591. Teste 
lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LFLAM) para rastreamento e 
diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS. 
Disponível em: 
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2021/20210222_relatorio_5
91_lf_lam_tbhiv.pdf. Acesso em: 07 out. 2022. 2021d.
______. Nota Informativa nº 5/2022-CGDR/DCCI/SVS/MS. Brasília: Ministério da 
Saúde, 6 jul. 2021. 2021e.
______. Nota Informativa nº 9/2021-CGDR/DCCI/SVS/MS. Brasília: Ministério da 
Saúde, 6 jul. 2021. 2021f.
______. Ministério da Saúde. Guia Orientador: Promoção da Proteção Social 
para as Pessoas Acometidas pela Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 
2022c.
______. Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Diagnóstico 
Laboratorial de Tuberculose e Micobactérias Não Tuberculosas de Interesse em 
Saúde Pública no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2022g. 
______. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Número Especial, Mar. 
2022. Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epi
demiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-es
pecial-marco-2022.pdf. Acesso em: 10 out. 2022. 2022a.
______. Ministério da Saúde. PORTARIA GM/MS Nº 1.102, DE 13 DE MAIO DE 
2022. Brasília: Ministério da Saúde, 13 mai. 2022. 2022b.
______. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde [recurso eletrônico]. 5. 
ed. rev. e atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2022c.
______. Ministério da Saúde. Protocolo de vigilância da infecção latente pelo 
Mycobacterium tuberculosis no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2022d.
______. Ministério da Saúde. Nota Informativa nº 
2/2022-CGLAB/DAEVS/SVS/MS. Brasília: Ministério da Saúde, 6 fev. 2022. 2022e.
80
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2021/20210222_relatorio_591_lf_lam_tbhiv.pdf
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2021/20210222_relatorio_591_lf_lam_tbhiv.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
______. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: Documento base para gestores e 
trabalhadores do SUS. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. 4. ed. 72 p. Editora MS. 
Brasília/DF. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_gestores_trabalhadore
s_sus_4ed.pdf. Acesso em: 10 out. 2022.
______. Ministério da Saúde. Relatório de Recomendação nº 526. Rifapentina + 
isoniazida para o tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium 
Tuberculosis (ILTB). Disponível em: 
. Acesso em: 07 out. 2022. 2020. 
2020b.
COURA, J.R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. In: Dinâmica das 
doenças infecciosas e parasitárias. 2ª ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013.
FOCACCIA, R. et al. Tratado de infectologia. 4. ed. rev. e atual., v.2. São Paulo: 
Atheneu, 2009. 
GONÇALVES, H. A tuberculose ao longo dos tempos. História, Ciências, 
Saúde-Manguinhos [online]. 2000, v.7, n.2, pp.305-327. Epub 19 Maio 2006. ISSN 
1678-4758. https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000300004. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000300004. Acesso em: 29 set. 2022.
GURGEL, C. B. F. M. A tuberculose na História. Boletim FCM. Campinas, v.12, n.3. 
2019. Disponível em: 
https://www.fcm.unicamp.br/boletimfcm/mais_historia/tuberculose-na-historia. 
Acesso em: 29 set. 2022. 
MACIEL, M.S., et. al. A história da tuberculose no Brasil: os muitos tons (de cinza) 
da miséria. RevBrasClin Med. São Paulo, 2012; 10(3):226-30. Disponível em: 
http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n3/a2886.pdf. Acesso em: 17 
ago. 2023.
81
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_gestores_trabalhadores_sus_4ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_gestores_trabalhadores_sus_4ed.pdf
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_rifapentina-isoniazida_iltb_526_2020_final.pdf
https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2020/relatorio_rifapentina-isoniazida_iltb_526_2020_final.pdf
https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000300004
https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000300004
https://www.fcm.unicamp.br/boletimfcm/mais_historia/tuberculose-na-historia
http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n3/a2886.pdf
NAVARRO, P.D. et al. O impacto da estratificação por grau de risco clínico e de 
abandono do tratamento da tuberculose. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v.47, ed.4, 2021. DOI 
https://doi.org/10.36416/1806-3756/e20210018. Disponível em: 
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estr
atificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculos. 
Acesso em: 27 set. 2022.
ROSEMBERG, J. Tuberculose - Aspectos históricos, realidades, seu romantismo e 
transculturação. Bol. Pneumol. Sanit., Rio de Janeiro, 1999, v.7, n.2, 
p.5-29. Disponível em 
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-460X199900020
0002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em:29 set. 2022.
SILVA, D. R.; RABAHI, M. F.; SANT’ANNA C. C. et al. Consenso sobre o Diagnóstico 
da Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Jornal 
Brasileiro de Pneumologia, 47(2), 2021. DOI: 
https://dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20210054. Acesso em: 27 dez. 2022. 
UJVARI, S.C. A história da disseminação dos microrganismos. Estudos Avançados 
[online], 2008, v.22, n.64, pp.171-182. Disponível em: 
. Epub 16 Nov 2009. ISSN 
1806-9592. https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000300011. Acesso em: 30 
set. 2022.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Implementing the End TB strategy: The 
Essentials. Geneva: World Health Organization. 2015. Disponível em: 
https://www.who.int/tb/publications/2015/end_tb_essential.pdf. Acesso em: 04 
out. 2022. 
______. Global tuberculosis report 2021. Geneva: WHO, 2021. Disponível em: 
https://www. Who.int/publications/i/item/9789240037021. Acesso em: 04 out. 
2022. 
______. Rapid communication: key changes to the treatment of drug-resistant 
tuberculosis, 2022. Disponível em: 
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-UCN-TB-2022-2. Acesso em: 07 
out. 2022.
82
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculose
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculose
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-460X1999000200002&lng=pt&nrm=iso
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-460X1999000200002&lng=pt&nrm=iso
https://dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20210054
https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000300011
https://www.who.int/tb/publications/2015/end_tb_essential.pdf
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-UCN-TB-2022-2Pública no mundo. 
Ela pode ser causada pelas espécies bacterianas Mycobacterium tuberculosis. 
Existem sete espécies dentro do complexo Mycobacterium tuberculosis que 
podem causar a doença: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. 
microti, M. pinnipedi e M. caprae. A mais relevante para a Saúde Pública é a M. 
tuberculosis, conhecida, também, como Bacilo de Koch (BK). O Bacilo Koch é fino, 
ligeiramente curvo, e mede de 0,5 a 3 μm.
Os casos de TB são, frequentemente, associados a situações de vulnerabilidade 
social e pobreza, embora qualquer pessoa possa adoecer por TB. Além disso, a 
coinfecção pelo HIV e a presença de bacilos resistentes ao esquema de 
tratamento tornam o cenário ainda mais desafiador. 
Diante desse contexto, e da existência de diretrizes nacionais para o 
enfrentamento da TB, é primordial a capacitação técnica de profissionais de 
saúde para as ações de prevenção e controle da doença.
O objetivo dessa trilha de aprendizagem é qualificar os processos de assistência, 
vigilância e gestão do programa de controle da Tuberculose.
11
A Organização Mundial da Saúde (OMS) 
estimou, no ano de 2020, que cerca de 10 
milhões de pessoas desenvolveram a 
Tuberculose. 
Além disso, aproximadamente, 1,2 milhão 
de pessoas morreram em decorrência da 
doença (WHO, 2021).
● Diminuição na incidência 
de TB na população.
Capacitação técnica para:
● Ações de prevenção e 
controle da doença. 
12
Diretrizes Nacionais 
para o enfrentamento 
da TB 
Desenvolvimento
Em toda a história, ideias estigmatizantes estiveram associadas à Tuberculose 
devido às condições precárias de vida, moradia e o próprio estado físico, de 
parcela significativa das pessoas acometidas por TB. 
14
Histórico inicial da doença:
(FOCACCIA et al., 2009; BERTOLLI FILHO, 2001; MACIEL et al. 2012). 
No Brasil, a mortalidade 
atingia, aproximadamente, 
1/150 habitantes.
Nessa época, a TB já se 
constituía em uma relevante 
causa de adoecimento no 
Brasil.
1855
Robert Koch descobre a bactéria 
causadora da TB
(Bacilo de Koch).
A partir daí, pode-se alcançar maior 
compreensão sobre a forma de 
transmissão e as situações de risco 
associadas ao adoecimento.
1882
Principal causa de morte no Rio 
de Janeiro.
A assistência era oferecida, 
principalmente, pelas Santas 
Casas de Misericórdia.
Surgimento da terapia 
farmacológica.
Redução da morbimortalidade.
Fins do século XIX Décadas de 40 e 50
do século XX
A sobrecarga dos serviços assistenciais, em decorrência da pandemia de 
Covid-19, representou um desafio ainda maior, pois reverteu anos de avanços 
no controle da TB.
Figura 1 - Coeficiente de incidência de Tuberculose (por 100 mil hab.). Brasil, 2012 a 
2021.
Entre 2016 e 2019, o coeficiente de incidência de TB no Brasil seguiu um 
aumento, que foi revertido entre 2020 e 2021. Entretanto, ressalta-se que, essa 
queda, não representa uma diminuição no número de casos novos e controle da 
doença, mas, sim, a redução dos diagnósticos, em função do impacto significativo 
da pandemia de Covid-19 (Figura 1).
Fonte: Brasil, 2022a, p.11. Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-ep
idemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf. Acesso em: 28 dez. 2022.
Na atualidade, a TB ainda representa uma grande preocupação em Saúde Pública 
no Brasil e no mundo. Embora haja métodos diagnósticos modernos e 
tratamento eficaz, a doença atinge milhões de pessoas, especialmente, aquelas 
mais vulneráveis. 
15
In
ci
d
ên
ci
a 
p
o
r 
10
0 
m
il 
h
ab
. 40
30
20
10
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Ano do diagnóstico
35,9 35,6 34,7 34,3 34,4
35,8
36,9 37,1
32,6 32,0
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
Figura 2 - Proporção de encerramento dos casos novos de Tuberculose Pulmonar confirmados por 
critério laboratorial. Brasil, 2011 a 2020. 
Observou-se, entre os anos de 2019 e 2020, uma redução nas taxas de cura e o 
aumento do abandono do tratamento entre os casos novos de TB. A queda na 
detecção de casos e na qualidade do acompanhamento poderá gerar um impacto 
grave nos desfechos de tratamento nos próximos anos (Figura 2).
Fonte: Brasil, 2022a, p.23. Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-ep
idemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf. Acesso em: 28 dez. 2022.
16
%
100
80
60
40
20
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Ano do diagnóstico
76,7
Cura Abandono Transferência e não avaliados
68,4
10,9
7,1 11,9
12,9
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf
Transmissão
A TB é transmitida quando uma pessoa, com a forma Laríngea ou Pulmonar, 
elimina o bacilo por via aérea, infectando, assim, outras pessoas.
Estima-se que, em um ano, uma pessoa não 
tratada e bacilífera possa infectar cerca de 10 a 
15 pessoas (BRASIL, 2019a).
Transmissão e risco de 
adoecimento:
Alguns fatores podem influenciar na probabilidade de infecção, como: 
• Tempo de contato.
• Ambiente compartilhado.
• Carga bacilar do caso de TB.
18
Uma pessoa é bacilífera quando elimina bacilos por via 
aérea, apresentando exame bacteriológico positivo. 
Geralmente, após 15 dias de tratamento adequado e 
regular a pessoa não transmite mais a doença.
Para saber mais...
Nem toda pessoa infectada pelo Mycobacterium tuberculosis irá desenvolver a 
doença.
Cerca de 10% das pessoas, que entraram em contato com o M. 
tuberculosis, apresentarão a doença. 
● Condições econômicas, de vida, trabalho, de moradia, de segurança 
alimentar, de acesso a Serviços de Saúde, entre outros.
● Questões individuais, como imunossupressão e outras comorbidades e 
situações clínicas desfavoráveis.
Alguns fatores podem 
favorecer o adoecimento: 
19
A Tuberculose não apenas está frequentemente associada a condições de vida 
desfavoráveis, mas, também, pode perpetuar situações de pobreza.
Embora tenha diagnóstico e tratamento disponibilizados pelo SUS, o 
adoecimento por Tuberculose pode acarretar custos catastróficos tanto para a 
pessoa com a doença, como para a sua família.
Fonte: Brasil, 2022c, p. 469. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf. Acesso em: 23 dez. 2022.
POPULAÇÕES VULNERÁVEIS RISCO DE ADOECIMENTO POR 
TUBERCULOSE
Indígenas 3 vezes maior
Pessoas privadas de liberdade 35 vezes maior 
Pessoas vivendo com HIV 25 vezes maior
Pessoas em situação de rua 56 vezes maior
Figura 3 - Risco de adoecimento por Tuberculose nas populações vulneráveis em 
comparação à população geral.
Alguns grupos apresentam risco de 
adoecimento maior 
quando comparados à população geral.
20
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf
Sintomatologia
A Tuberculose pode atingir vários órgãos e sistemas, no entanto, a forma 
mais comum é a Pulmonar. Quando ocorre fora dos pulmões, é 
denominada TB Extrapulmonar.
Você conhece os principais sintomas da 
Tuberculose?
 TB Pulmonar TB Extrapulmonar
 Especificidades Mais comum na população.
• Mais frequente nas pessoas 
coinfectadas pelo HIV
(principalmente, aquelas com 
comprometimento grave do 
sistema imune).
• TB Pleural é a mais comum.
 Sintomas
· Tosse, com ousem 
expectoração.
· Febre.
· Sudorese noturna.
· Adinamia.
· Anorexia.
· Emagrecimento, entre 
outros.
• Dependem do local 
acometido.
Ponto de 
Atenção à Saúde
 Atenção Primária à Saúde.
Atenção Secundária ou 
Terciária.
ATENÇÃO!
A presença de tosse, independentemente de outros sintomas, já 
sinaliza a necessidade de avaliação clínica e laboratorial da pessoa 
com suspeita de TB. 22
Fonte: Elaborado por Conasems, 2023.
Figura 4 - Diferenças entre a TB Pulmonar e a TB Extrapulmonar.
A apresentação clínica da Tuberculose em pessoas que 
vivem com HIV (PVHIV) pode ser, muitas vezes, 
inespecífica, sendo mais frequente a febre e a perda de 
peso e menos frequente a tosse.
Veja, abaixo, as principais alterações na Radiografia ou Tomografia 
Computadorizada, que são consideradas sugestivas de Tuberculose:
Alterações nos exames consideradas 
sugestivas para TB:
Imagem 
apresentando 
cavidades de 
paredes 
espessas.
Nódulos 
centrolobulares 
de distribuição 
segmentar.
Nódulos 
centrolobulares 
confluentes.
Consolidações.
Aspecto de 
“árvore em 
brotamento”.
Espessamento 
de paredes 
brônquias.
Massas. Bronquiectasias
Derrame Pleural 
(especialmente 
se unilateral).
Radiografia ou 
Tomografia 
Computadorizada
23
Você sabe identificar um 
Sintomático Respiratório?
Sintomático Respiratório (SR) é o indivíduo que apresenta tosse por 3 semanas, 
ou mais, independentemente de outros sintomas. 
O tempo de tosse do SR varia e pode ser inferior em determinadas populações. 
A busca e a avaliação dos Sintomáticos Respiratórios (SR) é uma estratégia 
fundamental, uma vez que permite o diagnóstico oportuno e precoce dos casos 
de TB, evitando, assim, a propagação da doença. 
O número estimado de SR, em uma localidade, é de 1% da 
população, durante um ano. 
Essa estimativa permite que os profissionais dos Serviços de 
Saúde estabeleçam metas e planejem ações voltadas para o 
rastreamento da TB. 
Informações sobre sinais e sintomas sugestivos em crianças (menores de 10 anos) 
podem ser consultadas no Manual de Recomendações para o Controle da 
Tuberculose no Brasil, disponível no link:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_t
uberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 23 dez. 2022.
Saiba mais:
22
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Veja o quadro, a seguir, com as 
estratégias para identificação
de SR nas diferentes populações:
25
Figura 5 - Estratégias para identificação de SR nas diferentes populações.
POPULAÇÃO
TEMPO/
DURAÇÃO DE 
TOSSE
PERIODICIDADE 
DA 
BUSCA ATIVA
EXAME DE 
ESCARRO 
SOLICITADO
RAIO X DE TÓRAX
POPULAÇÃO 
GERAL ADSCRITA 
AO TERRITÓRIO 
DA EQUIPE DE 
SAÚDE DA 
FAMÍLIA
3 semanas.
Em todas as 
visitas do ACS ou 
outro profissional 
da equipe.
Baciloscopia
ou TRM-TB.
Não.
POPULAÇÃO 
GERAL QUE 
PROCURA 
SERVIÇO DE 
SAÚDE
3 semanas.
Em todas as 
visitas do ACS ou 
outro profissional 
da equipe.
Baciloscopia
ou TRM-TB.
Não.
CONTATO DE TB 
PULMONAR
Qualquer 
duração.
Na identificação 
do caso índice.
Baciloscopia
ou TRM-TB.
Sim.
PVHIV(1)
Qualquer 
duração, 
acrescida da 
investigação de 
febre ou 
emagrecimento 
ou sudorese 
noturna.
Sempre que 
visitar
o Serviço de 
Saúde.
Baciloscopia, ou 
TRM-TB, e 
Cultura com Teste 
de Sensibilidade.
Sim.
PPL(2)
Qualquer 
duração.
No momento da 
admissão no 
sistema prisional. 
Pelo menos, uma 
vez ao ano ou, 
idealmente, a 
cada 6 meses (em 
campanha).
Baciloscopia,
ou TRM-TB, e
Cultura com Teste 
de Sensibilidade.
Sim.
26
POPULAÇÃO
TEMPO/DURAÇÃO 
DE TOSSE
PERIODICIDADE 
DA 
BUSCA ATIVA
EXAME DE 
ESCARRO 
SOLICITADO
RAIO X DE TÓRAX
PSR(3) Qualquer duração.
Em todas as 
oportunidades de 
contato com 
profissionais da 
saúde.
Baciloscopia, ou 
TRM-TB, e 
Cultura com Teste 
de Sensibilidade.
Pode ser 
considerado.
ALBERGUES, 
COMUNIDADES
TERAPÊUTICAS DE 
DEPENDENTES 
QUÍMICOS OU 
INSTITUIÇÕES DE 
LONGA 
PERMANÊNCIA.
Qualquer duração.
Na entrada e 
repetir com a 
periodicidade 
avaliada 
localmente.
Baciloscopia, ou 
TRM-TB, e 
Cultura com Teste 
de Sensibilidade.
Pode ser 
considerado.
INDÍGENAS Qualquer duração.
Em todas as 
oportunidades de 
contato com 
profissionais da 
saúde, e nas 
visitas do Agente 
de Saúde 
Indígena.
Baciloscopia, ou 
TRM-TB, e 
Cultura com Teste 
de Sensibilidade.
Pode ser 
considerado.
27
Fonte: Brasil, 2019a, p. 196 e 197. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 
23 dez. 2022. 
(1) População Vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana (PVHIV) - Além da tosse, na presença de febre, 
emagrecimento ou sudorese noturna, a investigação de TB deve ser realizada. 
(2) População Privada de Liberdade (PPL).
(3) População em Situação de Rua (PSR).
(4) Diabetes Mellitus (DM).
POPULAÇÃO
TEMPO/DURAÇÃO 
DE TOSSE
PERIODICIDADE DA 
BUSCA ATIVA
EXAME DE 
ESCARRO 
SOLICITADO
RAIO X DE 
TÓRAX
PROFISSIONAIS
DE SAÚDE
Qualquer duração.
Admissão e exame 
médico anual.
Baciloscopia, ou 
TRM-TB, e 
Cultura com 
Teste de 
Sensibilidade.
Sim.
IMIGRANTES
Qualquer duração 
em situações
de maior 
vulnerabilidade.
Planejar estratégias de 
busca, de acordo com a 
realidade local.
Baciloscopia, ou 
TRM-TB, e 
Cultura com 
Teste de 
Sensibilidade.
Pode ser 
considerado.
DM (4) 2 semanas.
Sempre que visitar o 
Serviço de Saúde.
Baciloscopia ou 
TRM-TB.
Sim.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Diagnóstico
Como é realizado o 
diagnóstico da TB?
Existem métodos laboratoriais e de imagem, que possibilitam o diagnóstico 
adequado da TB. 
A confirmação diagnóstica deve ser realizada por meio de:
Exames 
Bacteriológicos
 
Baciloscopia.
 Teste Rápido Molecular - TRM-TB.
Cultura para micobactérias e Teste 
de sensibilidade.
Exames 
Complementares
Raio X de Tórax e outros 
exames de imagem.
Atenção:
No caso de adolescentes e adultos, para definição dos métodos 
de diagnóstico bacteriológico de escolha, deve-se considerar a 
possibilidade de realização de TRM-TB, de acordo com a 
disponibilidade do equipamento.
29
Figura 6 - Algoritmo para o diagnóstico de casos novos* de Tuberculose Pulmonar e Laríngea, em 
adultos e adolescentes, baseado no Teste Rápido Molecular para Tuberculose.**
Fonte: Brasil, 2019b, p. 4. Disponível em: 
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORI
ENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf. Acesso em: 24 dez. 2022.
* Casos novos em população geral, em profissionais de saúde, em população privada de liberdade, em população em 
situação de rua, em população indígena e em contatos de Tuberculose resistente.
** TRM-TB realizado no cartucho Xpert® MTB/RIF Ultra.
1 TS: Teste de Sensibilidade Fenotípico a fármacos em meio sólido ou líquido.
2 Referência terciária: ambulatório especializado em tratamento de Tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar 
à referência terciária, imediatamente. Nesse serviço a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em 
até sete dias. O resultado da cultura com TS deverá ser encaminhado à referência terciária.
3 Iniciar o tratamento com EB: reavaliar o tratamento após resultado da cultura com TS.
4 Continuar a investigação: investigar Micobacteriose Não Tuberculosa (MNT) e Micoses Sistêmicas.
Legenda: EB – Esquema Básico; MTB – Complexo Mycobaterium tuberculosis; TB – Tuberculose; TRM-TB – Teste
Rápido Molecular para Tuberculose; TS – Teste de Sensibilidade Fenotípico.
Pessoa com suspeita de TB 
Pulmonar
Realizar TRM-TB
Resultado: “MTB detectado”
Resistência à 
Rifampicina 
detectada
Resistência à 
Rifampicina 
não detectada
Realizar outro 
TRM-TB (com novaamostra) + Cultura 
+TS¹. Encaminhar 
imediatamente 
para referência 
terciária²
Realizar Cultura 
+ TS.
Iniciar 
tratamento para 
TB com EB³
Resultado: “MTB não detectado”
Paciente com TB Mantém sintomas?
SimNão
Excluir 
diagnóstico 
de TB
Continuar 
investigação4
(Cultura/TS)
Veja, abaixo, o esquema com os algoritmos de diagnósticos:
Para maiores informações acesse o link: 
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULA
R-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.
pdf. Acesso em: 23 dez. 2022.
30
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
Figura 7 - Algoritmo para o diagnóstico de casos novos de Tuberculose Pulmonar e Laríngea, 
em adultos e adolescentes que vivem com HIV, baseado no Teste Rápido Molecular para 
Tuberculose.*
Fonte: Brasil, 2019b, p. 5. Disponível em: 
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORI
ENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf. Acesso em 24 dez. 2022.
 * TRM-TB realizado no cartucho Xpert® MTB/RIF Ultra.
1 TS: Teste de Sensibilidade Fenotípico a fármacos em meio sólido ou líquido.
2 Referência terciária: ambulatório especializado em tratamento de Tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar 
à referência terciária, imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em 
até sete dias. O resultado da cultura com TS deverá ser encaminhado à referência terciária.
3 Iniciar o tratamento com EB: reavaliar o tratamento após resultado da Cultura com TS.
4 Continuar a investigação: investigar Micobacteriose Não Tuberculosa (MNT) e Micoses Sistêmicas.
Legenda: EB – Esquema Básico; MTB – Complexo Mycobaterium tuberculosis; PVHIV – pessoa vivendo com o HIV; TB – 
Tuberculose; TRM-TB – Teste Rápido Molecular para Tuberculose; TS – Teste de Sensibilidade.
PVHIV com suspeita de 
TB Pulmonar
Realizar TRM-TB + Cultura +TS¹
Realizar TRM-TB:
“MTB detectado”
Resultado 
TRM-TB: “MTB 
detectado traços”
Resultado no TRM-TB:
“MTB não detectado”
Paciente com TB
Iniciar tratamento 
para TB com EB.
Rever o tratamento 
após resultado da 
Cultura e TS
Mantém sintomas?
Resistência a 
Rifampicina 
detectada no 
TRM-TB
Resistência a 
Rifampicina 
não 
detectada no 
TRM-TB
Realizar outro 
TRM-TB (com nova 
amostra).
Encaminhar 
imediatamente para 
a referência 
terciária².
Monitorar o 
resultado da Cultura 
e TS
Iniciar tratamento 
para TB com EB.
Rever o tratamento³ 
após resultado da 
Cultura e TS
Não Sim
TB improvável. 
Monitorar 
resultado da 
Cultura e TS
Continuar 
investigação4. 
Monitorar o 
resultado da 
Cultura e TS
31
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
Figura 8 - Algoritmo para avaliação da resistência nos casos de retratamento de Tuberculose , 
baseado no Teste Rápido Molecular para Tuberculose.*
Fonte: Brasil, 2019b, p. 6. Disponível em: 
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORI
ENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf. Acesso em: 24 dez. 2022.
4 Referência terciária: ambulatório especializado em tratamento de Tuberculose drogarresistente. O paciente deve
chegar à referência terciária, imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão
ser tomadas em até sete dias. O resultado da Cultura com TS deverá ser encaminhado à referência terciária.
5 Iniciar o tratamento com EB: reavaliar o tratamento, após resultado da Cultura com TS.
6 Continuar a investigação: investigar Micobacteriose Não Tuberculosa (MNT) e Micoses Sistêmicas.
7 Referência secundária: ambulatório com especialista em Tuberculose para casos especiais. O paciente deve chegar
à referência, imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em
até sete dias. O resultado da Cultura, a identificação e o TS deverão ser encaminhados ao serviço de referência.
Legenda: EB – Esquema Básico; MTB – Complexo Mycobaterium tuberculosis; TB – Tuberculose; TRM-TB – Teste
Rápido Molecular para Tuberculose; TS – Teste de Sensibilidade.
Pessoa em retratamento
Realizar Baciloscopia +TRM-TB + Cultura + TS¹
Paciente com 
TB
Iniciar tratamento para 
TB com EB. Rever após 
o resultado da Cultura e 
TS (MNT)
Mantém 
sintomas?
Resistência 
à 
Rifampicina 
detectada 
no TRM-TB
Resistência à 
Rifampicina 
não detectada 
no TRM-TB
Realizar outro TRM-TB (nova amostra). 
Encaminhar imediatamente para a 
referência terciária e aguardar o 
resultado da Cultura e TS
Iniciar tratamento 
para TB com EB⁵.
Rever o 
tratamento após 
resultado da 
Cultura e TS
Não
TB improvável. 
Aguardar o 
resultado da 
Cultura e TS
Continuar investigação6. 
Aguardar o resultado da 
Cultura e TS 
Realizar outro TRM-TB 
(nova amostra). 
Encaminhar para 
referência terciária 
imediatamente e 
aguardar o resultado da 
Cultura e TS
Encaminhar imediatamente 
para referência secundaria⁷ 
e aguardar o resultado da 
Cultura e TS
Sim
Pessoa em 
retratamento² + MTB 
detectado no 
TRM-TB
Baciloscopia 
positiva2 + MTB não 
detectável no 
TRM-TB
Baciloscopia 
negativa3 + MTB 
não detectado no 
TRM-TB
Baciloscopia negativa³ + 
MTB detectado no 
TRM-TB
Resistência à 
Rifampicina 
detectada no 
TRM-TB
Resistência à 
Rifampicina 
não detectada 
no TRM-TB
32
*TRM-TB realizado no cartucho Xpert® MTB/RIF Ultra.
1 TS: Teste de sensibilidade fenotípico a fármacos em meio sólido ou 
líquido.
2 Baciloscopia positiva: pelo menos uma baciloscopia positiva, das 
duas realizadas.
3 Baciloscopia negativa: duas baciloscopias negativas.
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
Figura 9 - Algoritmo para o diagnóstico da Tuberculose baseado na baciloscopia.
Fonte: Extraído de Brasil, 2019b, p. 7. Disponível em: 
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-OR
IENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf. Acesso em: 24 dez. 2022.
1 TS: Teste de Sensibilidade Fenotípico a fármacos em meio sólido ou líquido.
2 Baciloscopia positiva – Resultados: Número de bacilos encontrados; Positivo +; Positivo ++; e Positivo +++. Pelo
menos uma baciloscopia positiva, das duas realizadas.
Outros microrganismos podem ser evidenciados na Baciloscopia direta. Essa possibilidade deve ser considerada na 
interpretação de casos individualizados.
3 Baciloscopia negativa: duas baciloscopias negativas.
4 Referência terciária: ambulatório especializado em tratamento de Tuberculose drogarresistente. O paciente deve
chegar à referência terciária, imediatamente. Nesse serviço a avaliação médica e a conduta adequada deverão
ser tomadas em até setedias. O resultado da cultura com TS deverá ser encaminhado à referência terciária.
5 Continuar a investigação: investigar Micobacteriose Não Tuberculosa (MNT) e Micoses Sistêmicas.
Legenda: EB – Esquema Básico; MTB – Complexo Mycobaterium Tuberculosis; MNT – Micobactérias Não Tuberculosas; TB 
– Tuberculose; TRM-TB – Teste Rápido Molecular para Tuberculose; TS – Teste de Sensibilidade.
Pessoa com suspeita de TB Pulmonar
Realizar Baciloscopia + Cultura + TS¹
Baciloscopia positiva²
Iniciar tratamento para TB com EB 
e guardar Cultura + TS
Baciloscopia negativa3 
Cultura 
positiva para 
TB com 
resistência 
detectada
Cultura 
positiva para 
TB com 
resistência não 
detectada
Não
Sim
TB 
improvável. 
Aguardar o 
resultado da 
Cultura + TS
Continuar 
investigação⁵. 
Aguardar o 
resultado da 
Cultura + TS
Encaminhar 
para referência 
terciária⁴ 
imediatamente
Continuar o 
tratamento 
com EB
Investigar 
para MNT
Cultura 
negativa 
para TB
33
Mantém sintomas?
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/TUBERCULOSE-OFICIO-CIRCULAR-7-2019-MS-SVS-NOVA-ORIENTA%C3%87%C3%83O-PARA-CULTURA-E-TS-APOS-KIT-ULTRA.pdf
Nas crianças (menores de 10 anos), 
frequentemente, os sinais e sintomas são 
inespecíficos e podem ser confundidos com outras 
infecções respiratórias observáveis na infância. 
Além disso, a coleta de escarro é dificultada e as 
amostras são, frequentemente, paucibacilares. 
Recomenda-se encaminhar o paciente para o especialista, caso não seja possível a 
confirmação bacteriológica da Tuberculose. Ele prosseguirá a investigação.
Veja, abaixo:
Doenças que fazem diagnóstico 
diferencial com a Tuberculose. 
Como é realizado o diagnóstico da 
Tuberculose em crianças?
34
Para acesso ao Escore consulte a Nota Informativa A Nº 7/2022-CGDR/.DCCI/SVS/MS, 
que dispõe sobre as recomendações para valorização do resultado do Teste de 
Liberação de Interferon-Gama (IGRA) no sistema de pontuação ou escore para o 
diagnóstico da Tuberculose (TB) em crianças.
No link, a seguir, é possível verificar maiores informações: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberc
ulose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em 24 dez. 2022. 
Quadro clínico
-radiológico.
Contato com 
adultos com a 
doença.
Teste 
Tuberculínico 
ou IGRA.
Estado 
nutricional.
Para diagnóstico da Tuberculose em 
crianças, recomenda-se o uso do escore 
clínico que considera os seguintes 
aspectos:
A Tuberculose é uma doença de notificação 
compulsória.
Isso significa que o profissional do serviço, que diagnosticou a doença, deve 
preencher a ficha de notificação, que será encaminhada para a Vigilância 
Epidemiológica Municipal para inserção no Sistema de Informação de Agravos 
de Notificação. 
Clique aqui para fazer o download da Ficha de Notificação.
Sinan (BRASIL, 2022b).
35
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
https://drive.google.com/drive/folders/1QRYRT6gXHT5GOMVy5dBxdDuPitv2CDRs
https://drive.google.com/drive/folders/1QRYRT6gXHT5GOMVy5dBxdDuPitv2CDRs
Tratamento
Se adequadamente tratada, a TB é uma doença curável em praticamente todos 
os casos. No Brasil, é possível encontrar todos os medicamentos disponíveis, 
gratuitamente, no SUS.
O resultado do tratamento depende de diversos fatores, entre eles: 
37
Sensibilidade dos 
bacilos.
Adequação da 
farmacoterapia.
Adesão do usuário ao 
tratamento.
Existência de interações 
medicamentosas, entre 
outros.
O manejo da TB deve ser feito, prioritariamente, na Atenção 
Primária à Saúde (APS). 
TB 
Meningoencefálica 
e Osteoarticular. 
TB com 
comorbidades 
graves.
TB com complicações 
clínicas ou reações 
adversas maiores.
TB drogarresistente (monorresistente à 
Isoniazida, monorresistente à Rifampicina, 
polirresistente, mutirresistente e 
extensivamente resistente). 
Fonte: Brasil, 2019a, p. 105.
Veja, abaixo, casos excepcionais, que demandam atenção especializada na 
Atenção Secundária e Terciária:
Falência de 
tratamento. 
O cuidado ao usuário acometido por TB deve ser pensado e planejado a partir 
de uma visão ampliada, a fim de garantir o atendimento integral e voltado às 
suas necessidades.
O cuidado centrado na pessoa é uma das diretrizes a serem operacionalizadas 
na Atenção Primária à Saúde, de acordo com a Política Nacional de Atenção 
Básica (BRASIL, 2017):
Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações de cuidado de 
forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, 
aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões 
embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva. O 
cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas necessidades e 
potencialidades, na busca de uma vida independente e plena. A família, a 
comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes 
condicionantes, ou determinantes, na vida das pessoas e, por consequência, no 
cuidado. 
(Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017). 
Cuidado centrado na 
pessoa com Tuberculose
“
“
38
A estratégia “End TB” e o “Plano Nacional pelo Fim da TB como um Problema 
de Saúde Pública” também reforçam o cuidado centrado na pessoa, como um 
pilar importante do Programa de Controle da Tuberculose. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca resultados positivos quando 
esse cuidado é implementado, principalmente, no que se refere à adesão ao 
tratamento, qualidade de vida e desfechos favoráveis do tratamento da 
Tuberculose (WHO, 2015).
Para ler sobre a estratégia “End TB” e o “Plano Nacional pelo fim da TB como um 
Problema de Saúde Pública”, acesse: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes
-svs/tuberculose/plano-nacional-pelo-fim-da-tuberculose-como-problema-de-sa
ude-publica_-estrategias-para-2021-2925.pdf/view#:~:text=O%20Plano%20tem
%20como%20objetivo,per%C3%ADodo%20de%202021%20a%202025. Acesso 
em: 24 dez. 2022.
https://www.who.int/teams/global-tuberculosis-programme/the-end-tb-strateg
y#:~:text=The%20End%20TB%20Strategy%20builds,Strategy%20at%20the%20co
untry%20level. Acesso em: 24 dez. 2022.
Saiba mais:
39
https://www.who.int/teams/global-tuberculosis-programme/the-end-tb-strategy#:~:text=The%20End%20TB%20Strategy%20builds,Strategy%20at%20the%20country%20level
https://www.who.int/teams/global-tuberculosis-programme/the-end-tb-strategy#:~:text=The%20End%20TB%20Strategy%20builds,Strategy%20at%20the%20country%20level
https://www.who.int/teams/global-tuberculosis-programme/the-end-tb-strategy#:~:text=The%20End%20TB%20Strategy%20builds,Strategy%20at%20the%20country%20level
Um dos grandes desafios encontrados no cuidado da pessoa com TB é a adesão 
ao tratamento. Por ser uma doença de curso crônico, de tratamento longo, é 
primordial traçar estratégias que sejam aplicáveis à realidade de cada usuário e 
que auxiliem na regularidade e completude do tratamento.
O processo de adesão é um fenômeno amplo: vários fatores podem influenciar, 
momentaneamente ou não, no tratamento.
Adesão ao tratamento
40
● Capacidade de lidar com situações determinadas pelo adoecimento.
● Depressão e comorbidades ligadas à saúde mental e ao uso abusivo de 
substâncias psicoativas.
Fatores ligados ao usuário: 
● Gravidade do quadro clínico.
● Percepção sobre a gravidade da doença.
● Tempo de de duração do tratamento.
● Sintomas.
Fatores ligados à doença relacionados à:
Figura 10 - Fatores relacionados à Tuberculose.
● Percepção sobre a gravidade da doença.
● Determinados pela complexidade do esquema terapêutico.
● Quantidade de comprimidos a serem ingeridos.
● Efeitos secundários dos medicamentos e suascaracterísticas 
específicas, como sabor e cheiro.
● Regressão dos sintomas no início da terapêutica.
Fatores ligados ao tratamento: 
● Situações de vulnerabilidade social.
● Ausência de apoio para realizar o tratamento.
● Influência exercida por familiares e amigos.
● Participação do indivíduo no tratamento. 
Fatores ligados ao contexto social: 
41
● Acesso à assistência e aos insumos e apoio para realizar o tratamento.
● Infraestrutura adequada.
● Boa comunicação.
● Qualidade da relação estabelecida com a Equipe de Saúde.
Fatores ligados ao serviço: 
Fonte: Brasil, 2019a, p. 201. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 
24 dez. 2022. 
Por ser uma doença de curso crônico, de tratamento longo, é primordial traçar 
estratégias que sejam aplicáveis à realidade de cada usuário, para auxiliá-lo na 
regularidade e completude do tratamento. Mensalmente, o usuário deve ser 
acolhido e a adesão deve ser avaliada.
É primordial que o usuário não seja culpabilizado em caso de não adesão ao 
tratamento, e que seja acolhido e compreendido para que suas motivações 
possam ser trabalhadas junto à equipe. É importante que, mensalmente, o 
usuário seja novamente acolhido e a adesão seja avaliada. Nenhum indivíduo 
deve ser rotulado como aderente ou não ao tratamento, e, sim, ser 
compreendido em suas singularidades para que os profissionais possam 
endereçar as questões que influenciam em seu tratamento, na perspectiva do 
cuidado centrado na pessoa.
Outra questão importante, que favorece a adesão e o êxito no tratamento da TB, 
é considerar as situações de vulnerabilidade social em que o usuário está 
inserido, visando realizar articulações intra e intersetoriais que garantam o acesso 
à rede de suporte psicossocial e a integralidade do cuidado.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
A “Estratificação por Grau de Risco Clínico e de Abandono” foi elaborada de 
acordo com diretrizes para o cuidado à pessoa acometida por TB (NAVARRO, 
2021), e consiste em duas etapas: 
• Risco de Abandono: o usuário deve ser estratificado em baixo ou alto risco 
de abandono, a fim de fortalecer as estratégias de adesão e utilização dos 
dispositivos do SUS e do Sistema Único de Assistência Social. 
• Risco Clínico: o usuário deve ser estratificado em baixo, médio, alto ou 
muito alto risco clínico, considerando a forma da doença, as comorbidades, a 
presença de resistência aos medicamentos e outras intercorrências clínicas, para 
direcionar o usuário ao nível adequado de Atenção à Saúde.
Estratificação por Grau de Risco Clínico e de 
Abandono.
Em 2022, o Ministério da Saúde lançou o “Guia Orientador: Promoção da 
Proteção Social para as Pessoas Acometidas pela Tuberculose”, disponível no link: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-
svs/tuberculose/guia-orientador-promocao-da-protecao-social-para-as-pessoas-a
cometidas-pela-tuberculose.pdf/view. Acesso em: 24 dez. 2022.
Saiba mais:
42
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/tuberculose/guia-orientador-promocao-da-protecao-social-para-as-pessoas-acometidas-pela-tuberculose.pdf/view
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/tuberculose/guia-orientador-promocao-da-protecao-social-para-as-pessoas-acometidas-pela-tuberculose.pdf/view
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/tuberculose/guia-orientador-promocao-da-protecao-social-para-as-pessoas-acometidas-pela-tuberculose.pdf/view
I - BAIXO RISCO
Tuberculose sem risco 
identificado para abandono:
II - ALTO RISCO 
Tuberculose com risco identificado para abandono: 
(1) Vulnerabilidade Social. 
(2) Uso abusivo/prejudicial de álcool e outras drogas. 
(3) Histórico de abandono prévio do tratamento. 
(4) Situação de rua. 
(5) Infecção pelo HIV. 
(6) Privação de liberdade. 
Realização do tratamento Diretamente Observado 
(preferencialmente, na Unidade de Saúde ou outro local a 
combinar) e
Orientação a respeito da doença e do tratamento 
medicamentoso (envolvimento da equipe multidisciplinar):
1.Serviço Social. 
2.Serviços de Saúde Mental. 
3.Identificação e intervenção dos fatores de abandono 
anteriores. 
4.Serviço Social e Saúde Mental. 
5.Equipes dos Ambulatórios de Referência Secundária para 
HIV/AIDS.
6.Comunicar, imediatamente, ao Serviço de Vigilância 
Epidemiológica, informando a provável Unidade Prisional. 
Fonte: Navarro et al., 2021, p. 3. (Adaptado). Disponível em: 
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-aband
ono-do-tratamento-da-tuberculose. Acesso em: 26 dez. 2022.
Figura 11 (a) - Estratificação por grau de risco clínico e de abandono do tratamento da pessoa com 
TB.
Realização do tratamento 
Diretamente Observado
(Preferencialmente, na Unidade 
de Saúde ou outro local a 
combinar).
Orientação a respeito da 
doença e do tratamento 
medicamentoso.
Envolvimento de equipe 
multidisciplinar.
1ª ETAPA
RISCO DE ABANDONO DO TRATAMENTO 
43
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculose
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculose
RISCO CLÍNICO
A - BAIXO 
RISCO 
Tuberculose 
Pulmonar. 
Atendimento 
Atenção 
Primária à 
Saúde: 
(Unidade de 
Atenção 
Primária à 
Saúde)
B - MÉDIO RISCO 
•Tuberculose 
Extrapulmonar 
confirmada. 
•Tuberculose com 
comorbidades graves. 
•Tuberculose com 
complicações clínicas 
e/ou efeitos adversos 
maiores ao tratamento. 
•Falência de 
tratamento. 
•Tuberculose 
monorresistente a 
algum medicamento.
Ambulatório de 
Referência Secundária: 
•Crianças: Ambulatório 
de referência para 
pediátrica. 
•Adultos: Ambulatório 
de referência para 
Tuberculose em adultos. 
•HIV/AIDS: Ambulatório 
de referência para 
TB-HIV - infectologia. 
C - ALTO RISCO 
•Tuberculose com 
critérios de 
internação 
(clínicos/cirúrgicos). 
•Tuberculose 
polirresistente aos 
medicamentos, MDR 
ou XDR. 
•Tuberculose 
Meningoencefálica 
confirmada. 
Ambulatório de 
Referência Terciária 
ou Internação: 
•Crianças: 
Ambulatório de 
referência para 
pediátrica. 
•Adultos: 
Ambulatório de 
referência para 
Tuberculose em 
adultos. 
•HIV/AIDS: 
Ambulatório de 
referência para 
TB-HIV - infectologia. 
Unidades de Emergência 
em Saúde. 
D - MUITO ALTO RISCO 
• Tuberculose 
Meningoencefálica 
suspeita. 
• Tuberculose com 
sinais de gravidade: 
Insuficiência 
Respiratória 
(Hipoxemia e 
Taquidispnéia), 
Insuficiência 
Circulatória (Oligúria 
ou Hipotensão) e 
alteração grave de 
estado mental. 
• Tuberculose com 
intercorrências que 
demandam 
intervenção 
assistencial 
imediata. 
Fonte: Navarro et al., 2021, p.3. (Adaptado). Disponível em: 
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-ab
andono-do-tratamento-da-tuberculose. Acesso em 26 dez. 2022. 
2ª ETAPA
44
Figura 11 (b) - Estratificação por grau de risco clínico e de abandono do 
tratamento da pessoa com TB.
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculose
http://www.jornaldepneumologia.com.br/details/3583/pt-BR/o-impacto-da-estratificacao-por-grau-de-risco-clinico-ede-abandono-do-tratamento-da-tuberculose
O Ministério da Saúde e a OMS recomendam o Tratamento Diretamente 
Observado (TDO) como uma estratégia prioritária para o acompanhamento da 
pessoa com Tuberculose, o qual deve ser realizado, preferencialmente, pela 
Atenção Primária à Saúde.
O profissional de saúde deveobservar a pessoa com Tuberculose para a ingerir 
os medicamentos, no mínimo, 3 vezes por semana, durante todo o tratamento. 
Essa estratégia oportuniza uma aproximação com o contexto social e de saúde, 
no qual o sujeito está inserido. Além disso, permite que sejam identificados, 
precocemente, fatores que possam influenciar na adesão à farmacoterapia e ao 
cuidado. 
O TDO pode ser realizado no domicílio, no Serviço de Saúde ou em outro local a 
ser combinado com o paciente. Pode ser realizado de maneira compartilhada 
entre os níveis de atenção.
Importante:
O TDO não deve ser restringido apenas à 
observação da ingestão medicamentosa – a 
estratégia de tratamento pressupõe a construção 
de vínculo entre o usuário, a equipe e o Serviço 
de Saúde. 
Além disso, deve-se sempre atentar para o 
respeito à autonomia do indivíduo. 
Você conhece o Tratamento Diretamente 
Observado?
45
Passo a passo da realização do TDO: 
Fonte: Brasil, 2019, p.206. Disponível em:. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 
26 dez. 2022. 
45
Informar os nomes dos medicamentos 
administrados.
Avaliar a presença de efeitos adversos e/ou interações 
medicamentosas.
Entregar os medicamentos de uso oral com um copo de água e 
observar a ingestão. No caso dos injetáveis, aplicá-los de 
acordo com a prescrição médica.
Anotar na ficha de acompanhamento a ingesta diária da 
medicação do TDO.
Perguntar se existem dúvidas e encorajar o paciente a 
continuar o tratamento.
Marcar o próximo encontro.
Providenciar os agendamentos necessários e certificar-se da 
realização dos exames de controle.
Acolher o paciente. 1
2
3
4
5
6
7
8
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um instrumento utilizado na articulação 
do cuidado (individual ou familiar), proposto a partir de uma discussão em 
equipe interdisciplinar. Deve considerar as especificidades do usuário, e é, 
geralmente, utilizado em situações de maior complexidade. 
Caso o usuário seja atendido em diferentes níveis de atenção, os profissionais dos 
serviços podem compartilhar discussões, para que o PTS seja construído de 
maneira a abranger as diferentes necessidades.
Identificação de necessidades, demandas, 
vulnerabilidades e potencialidades do usuário, 
além das intervenções já realizadas e seus 
resultados. 
Passo a passo do PTS:  
Definição de questões sobre as quais se 
pretende intervir, norteadas pela inserção 
social, a ampliação de autonomia e o apoio da 
rede de suporte social da pessoa, família, 
grupo ou coletivo com propostas de curto, 
médio e longo prazo, que serão negociadas 
com o usuário e a Equipe de Saúde ou o 
profissional de referência que tiver melhor 
vínculo com o paciente. 
Diagnóstico 
situacional do 
paciente: 
Definição de 
metas: 
Você conhece o Projeto Terapêutico 
Singular(PTS)?
1
2
47
Fonte: Adaptado BRASIL, 2019a. 
48
Define-se um profissional da equipe, em geral, 
aquele com o qual o usuário tem melhor 
vínculo, que servirá de referência para o caso. É 
ele quem coordena o PTS, suas tarefas, metas, 
prazos e reavaliação do processo tanto com o 
usuário, quanto com seus familiares, equipe e 
outros parceiros envolvidos. 
Conduzida pelo profissional de referência, a 
reavaliação envolve encontros com os 
envolvidos no processo e deve ser feita em 
diversos momentos. Nela, são revistos prazos, 
expectativas, tarefas, objetivos, metas e 
resultados e são feitas as devidas intervenções 
e direcionamentos. 
Divisão de 
responsabilidades: 
Reavaliação: 
3
4
Você sabia que o tratamento para TB 
é padronizado no país?
No Brasil, a principal linha de tratamento da TB é o 
Esquema Básico (EB), composto de duas fases: 
Fase intensiva 
(ou de ataque): 
Fase de 
manutenção:
Tratamento Medicamentoso:
O objetivo é diminuir o risco de 
recidiva, por meio da eliminação de 
bacilos em estado de latência.
 São utilizados os medicamentos de 
maior atividade bactericida e 
esterilizante.
Visa reduzir a população de bacilos 
de maneira rápida, sendo, por isso, 
utilizados medicamentos com ação 
bactericida.
Tuberculose sensível em adultos e 
adolescentes:
O Esquema Básico para tratamento da TB sensível em adultos e adolescentes, 
exceto para as formas Osteoarticular e Meningoencefálica, está destacado no 
quadro abaixo. A quantidade de comprimidos a serem utilizados varia conforme o 
peso do paciente. A estrutura, em seguida, não considera as formas 
Osteoarticular e Meningoencefálica.
49
Esquemas Faixa de Peso Unidade/Dose Duração 
RHZE 150/75/400/275 
mg 
(comprimidos em doses 
fixas combinadas) 
20 a 35 kg 2 comprimidos 
2 meses 
(fase 
intensiva) 
36 a 50 kg 3 comprimidos 
51 a 70 kg 4 comprimidos 
Acima de 70 kg 5 comprimidos 
RH 300/150 mg¹ ou 
150/75 mg 
(comprimidos em doses 
fixas combinadas)
20 a 35 kg 
1 comp 300/150 mg ou 2 
comp 150/75 mg 
4 meses 
(fase de 
manutenção) 
36 a 50 kg 
1 comp 300/150 mg + 1 
comp de 150/75 mg ou 3 
comp 150/75 mg 
51 a 70 kg 
2 comp 300/150 mg ou 4 
comp 150/75 mg 
Acima 
de 70 kg 
2 comp 300/150 mg + 1 
comp de 150/75 mg ou 5 
comp 150/75 mg 
Fonte: Brasil, 2019a, p. 106. (Adaptado). Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 
26 dez. 2022. 
R – Rifampicina; H – Isoniazida; Z – Pirazinamida; E – Etambutol. 
1. A apresentação 300/150 mg em comprimido deverá ser adotada, assim que disponível. 
 
Figura 12 - Esquema Básico para o tratamento da TB em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade). 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
49
Recomendações e tratamento da TB Osteoarticular e Meningoencefálica podem 
ser consultadas no Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no 
Brasil, disponível no link: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_
tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 26 dez. 2022. 
Além disso, nesse mesmo manual, você encontrará outras informações sobre o 
tratamento em crianças, sobre a Tuberculose drogarresistente e outras situações 
(como Gestação, Hepatopatias, Nefropatias, Diabetes e Infecção pelo HIV).
Saiba mais:
É fundamental observar algumas situações e seguir as orientações do Ministério 
da Saúde (BRASIL, 2019a):
A dose do esquema de tratamento deve ser reavaliada mensalmente, 
pois ela deve ser ajustada de acordo com o peso do usuário.
Os medicamentos devem ser tomados, preferencialmente, em jejum 
(uma hora antes da refeição, ou duas horas depois), e em tomada única 
no dia. No entanto, se houver intolerância gastrintestinal, é importante 
avaliar a tomada dos medicamentos junto aos alimentos.
Considerações sobre o tratamento e o 
acompanhamento da pessoa com 
Tuberculose:
Como conduzir e acompanhar os casos de Tuberculose em 
tratamento?
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Em caso de interrupção do tratamento, sem que se configure abandono, 
as doses faltantes devem ser acrescentadas à fase do tratamento.
As interações medicamentosas também devem ser avaliadas em todas 
as consultas, especialmente, no caso em que o usuário seja polimedicado 
ou tenha outras comorbidades.
A interrupção do tratamento somente deve ocorrer caso haja mudança 
de diagnóstico ou reações adversas, em que seja necessária a suspensão.
50
As gestantes devem utilizar o esquema básico, exceto se houver alguma 
contraindicação específica.
Em alguns casos é indicado o uso da Piridoxina, mesmo sem a presença 
de reações adversas, a saber: idoso, gestante, lactente de pessoa em 
tratamento, diabéticos, PVHIV, histórico de convulsão,doença renal 
crônica, histórico de uso abusivo de álcool, desnutrição, entre outros.
Caso haja evidência de monorresistência à Isoniazida ou à Rifampicina, 
polirresistência, multirresistência ou resistência extensiva, deve-se 
encaminhar o usuário a uma Unidade de Referência Terciária para 
realizar o tratamento adequado.
Considera-se abandono quando o usuário deixa de comparecer à Unidade por 
mais de 30 dias consecutivos, após a data prevista de retorno ou após a última 
data de observação de tomada do medicamento em caso de TDO.
Nesses casos, a Unidade de Saúde deve proceder com a busca ativa, e a 
realização de exames, para o reingresso do usuário ao tratamento (BRASIL, 
2019a, p. 210).
51
Você sabe quando configura-se 
abandono do tratamento da 
Tuberculose?
Veja, abaixo, a tabela que destaca os procedimentos, consultas 
clínicas e exames de seguimento do tratamento da TB adultos:
Figura 13 - Procedimentos, consultas clínicas e exames de seguimento do tratamento da TB adultos.
PROCEDIMENTOS 
1° 
MÊS
2° 
MÊS
3° 
MÊS
4° 
MÊS
5° 
MÊS
6° 
MÊS
OBSERVAÇÕES
Consultas x x x x x x
Maior frequência, a 
critério clínico. 
Oferta de Teste 
para Diagnóstico do 
HIV
x
Caso não seja possível no 
primeiro mês, realizar 
durante o tratamento.
Baciloscopias de 
Controle
x x x x x x
Recomendação para 
casos Pulmonares 
bacilíferos ao 
diagnóstico. Somente 
enquanto houver escarro 
ou facilidade na coleta.
52
PROCEDIMENTOS
1° 
MÊS
2° 
MÊS
3° 
MÊS
4° 
MÊS
5° 
MÊS
6° MÊS OBSERVAÇÕES
Radiografia de 
Tórax
x x
Pode ser repetido a 
critério clínico. 
Especialmente, nos 
casos de baciloscopia 
negativa ou ausência 
de expectoração.
Glicemia, 
Função 
Hepática e 
Renal
x
No início e repetir a 
critério clínico. Em 
crianças, somente se 
indicado.
Aferição do 
peso
x x x x x x
Reduzir ou aumentar 
a dose dos 
medicamentos, se 
necessário.
Reações 
adversas a 
medicamentos
x x x x x x
Avaliar se há reação 
menor ou maior e 
encaminhar ao 
Serviço de Urgência, 
segundo necessidade.
Tratamento 
Diretamente 
Observado
x x x x x x
Em todos os casos, 
independentemente 
do nível de atenção.
Avaliação da 
adesão
x x x x x x
Avaliar as estratégias 
de adesão e propor 
novas, de acordo com 
a necessidade.
Fonte: Brasil, 2019, p. 124. (Adaptado). Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 26 
dez. 2022. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Prevenção
Uma das formas mais eficazes de controlar a Tuberculose é realizar o diagnóstico 
precoce e oportuno dos casos e iniciar o tratamento adequadamente. Essa 
medida permite interromper a cadeia de transmissão, evitando, assim, o 
surgimento de novos casos. 
Outras medidas preventivas também são importantes, como: 
Quais são as principais medidas de 
prevenção e de controle da Tuberculose?
• Propor adequações nos 
ambientes para controlar a 
transmissão.
• Realizar a busca e a avaliação 
dos contatos. 
• Vacinar as crianças com BCG. 
55
Atenção!
Para crianças expostas ao HIV, a vacinação com BCG deve ser 
realizada seguindo orientações específicas, que podem ser 
acessadas no Manual de Recomendações para o Controle da 
Tuberculose no Brasil, disponível no seguinte link: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendac
oes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 27 dez. 
2022.
Vacinação
A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin), utilizada desde 1920, previne, 
principalmente, contra as formas graves de Tuberculose, como as disseminações 
hematogênicas e a meningoencefálicas. A partir da sua incorporação, foi 
observada uma queda no número de crianças que morreram por Tuberculose 
(BRASIL, 2019a).
A BCG está indicada para crianças de 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Os 
recém-nascidos devem ser vacinados o quanto antes, desde que tenham peso 
igual ou superior a 2kg e que não tenham interferências clínicas. Atualmente, 
não é mais recomendada a revacinação, mesmo nos lactentes e nas crianças sem 
cicatriz vacinal, exceto em contatos de Hanseníase. 
Deve ser realizada em dose única, por via intradérmica, na inserção do músculo 
deltoide direito. 
51
Você sabia que a vacinação com BCG tem papel 
fundamental no Programa de Controle da Tuberculose?
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Veja, abaixo, o volume recomendado da vacina BCG, conforme a faixa 
etária e o laboratório produtor:
LABORATÓRIO 
PRODUTOR
Fundação Ataulfo 
de Paiva (FAP).
Serum Institute of
India Ltd.
A partir do 
nascimento.
Crianças recém-nascidas até 
11 meses e 29 dias.
Crianças de 1 ano até 4 anos 
11 meses e 29 dias.
0,05 ml.
0,1 ml.
Fonte: Brasil, 2019a, p.190. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. 
Acesso em: 27 dez. 2022. 
IDADE RECOMENDADA
0,1 ml.
VOLUME DA DOSE
57
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf
Atenção:
Algumas situações contraindicam a aplicação da BCG:
Crianças em uso de corticosteroides em alta dose: equivalente à dose 
de Prednisona de 2 mg/Kg/dia (para crianças com até 10 kg de peso), 
ou de 20 mg/dia ou mais (para indivíduos acima de 10 kg de peso), por 
mais de duas semanas. 
Crianças com neoplasias malignas. 
Crianças em uso de outras terapias imunossupressoras (radioterapia, 
quimioterapia antineoplásica, dentre outras).
Fonte: Brasil, 2019a, p.189.
Para conhecer mais sobre as contraindicações, além daquelas comuns a todos os 
imunobiológicos, acesse o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 
do Ministério da Saúde. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.
pdf. Acesso em: 27 dez. 2022.
52
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
Evolução da lesão vacinal após 
aplicação da BCG:
Um nódulo surge no local. 
3 a 4 semanas: 
O nódulo evolui para uma pústula (ferida que apresenta 
pus), que, em seguida, evolui para uma úlcera (ferida 
aberta) com 4 a 10 mm de diâmetro.
4 a 5 semanas: 
 A lesão apresenta uma crosta já em processo de 
cicatrização. 
6 a 12 semanas: 
59
Observações:
A evolução vacinal apresentada faz parte do processo natural, desde que a 
vacinação tenha sido realizada de forma correta, no que se refere à 
reconstituição, conservação e administração.
Algumas pessoas apresentam uma cicatrização mais demorada, podendo 
estender até o quarto mês, mas, raramente, ultrapassa o sexto mês.
As Pessoas infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis podem apresentar 
evolução mais rápida e cicatrizes mais extensas.
Não é recomendado tampar a lesão ou utilizar qualquer medicamento ou 
produto, devendo-se, apenas, lavá-la com água e sabão.
Em alguns casos, observa-se o Enfartamento Ganglionar Axilar não supurado, o 
qual desaparece sem a necessidade de realizar tratamento.
60
Recém-nascidos em contato 
com casos de Tuberculose 
Pulmonar bacilífera serão 
vacinados após realizarem o 
tratamento da infecção 
latente.
Recém-nascidos com 
menos de 2Kg de 
peso devem ser 
vacinados após atingir 
esse peso.
Aqueles em uso de 
imunossupressores, ou 
corticosteroides em 
altas doses, serão 
vacinados após três 
meses de uso desses 
medicamentos.
Pessoas hospitalizadas 
em situações clínicas 
desfavoráveis, até a 
resolução do quadro 
clínico.
Quando adiar a 
vacinação com BCG?
Fonte: Brasil, 2019a, p.189.
Conforme o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil 
(BRASIL 2019a), algumas situações indicam a necessidade de adiara vacinação 
com BCG:
61
Os eventos adversos relacionados à vacinação devem ser notificados dentro das 
primeiras 24 horas após a sua ocorrência, em qualquer Unidade de Saúde, em 
formulário padronizado, de acordo com as recomendações do Manual de 
Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação do Ministério da 
Saúde.
Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-
svs/vacinacao-imunizacao-pni/manual_eventos-_adversos_pos_vacinacao_4ed_
atualizada.pdf/view. Acesso em: 27 dez. 2022. 62
A vacina BCG pode causar eventos adversos locais, regionais ou sistêmicos, que 
devem ser notificadas em qualquer Unidade de Saúde, nas primeiras 24 horas 
após a ocorrência. 
Os eventos mais frequentes são os locais e regionais destacados, abaixo:
• Úlcera com diâmetro maior que 1 cm. 
• Abscesso subcutâneo frio ou quente. 
• Linfadenopatia regional supurada.
• Granuloma. 
• Linfadenopatia regional não 
supurada, maior que 3 cm. 
• Cicatriz queloide. 
• Reação lupoide.
Atenção!
Algumas lesões podem estar relacionadas à técnica incorreta de 
administração da vacina, são elas: úlcera com diâmetro maior que 1 cm e 
os abscessos. Nessas situações recomenda-se rever a técnica realizada pelo 
profissional.
Fonte: Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2019, 2º ed.
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vacinacao-imunizacao-pni/manual_eventos-_adversos_pos_vacinacao_4ed_atualizada.pdf/view
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vacinacao-imunizacao-pni/manual_eventos-_adversos_pos_vacinacao_4ed_atualizada.pdf/view
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vacinacao-imunizacao-pni/manual_eventos-_adversos_pos_vacinacao_4ed_atualizada.pdf/view
Controle de 
Contatos
Qual a importância de avaliar os contatos? 
A identificação e avaliação das pessoas contato de casos de Tuberculose 
consistem em uma estratégia importante de controle, uma vez que permite a 
identificação precoce dos casos de Tuberculose e de infecção latente. 
São considerados contatos as pessoas expostas a casos de Tuberculose 
confirmados bacteriologicamente. A exposição pode-se dar no domicílio, em 
ambientes de trabalho, instituições de longa permanência, escolas e outros.
Algumas populações devem ser avaliadas com prioridade, a saber:
Fonte: Brasil, 2019a p. 214.
Qual a importância de avaliar os 
contatos? 
64
Indivíduos 
com 
sintomas de 
Tuberculose.
Crianças 
com menos 
de cinco 
anos de 
idade.
Pessoas 
vivendo 
com HIV.
Contatos de 
casos de TB 
MDR ou TB 
XDR 
(comprovada 
ou suspeita), 
conforme texto 
original.
Pessoas com 
comprometime
nto imunológico 
conhecido ou 
suspeito.
Contatos 
sintomáticos:
O tratamento da ILTB é uma importante estratégia para redução do risco de 
adoecimento em determinadas populações.
Nos casos de recém-nascidos (RN), coabitantes com casos bacilíferos, é 
necessário realizar a prevenção da TB. É importante orientar a mãe (ou a pessoa 
bacilífera do domicílio), quanto ao uso de máscara cirúrgica durante a 
amamentação e demais cuidados, até que a baciloscopia de controle se torne 
negativa. 
A amamentação só está contraindicada em casos de Mastite Tuberculosa.
Quais os exames são importantes na 
avaliação dos contatos?
Tratamento da Infecção Latente 
pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB)
Realizar os exames 
bacteriológicos para 
diagnóstico (Baciloscopia, 
TRM-TB, Cultura e Teste 
de Sensibilidade), 
conforme orientações 
constantes no item 
“diagnóstico”.
Contatos 
assintomáticos:
Excluída a Tuberculose 
ativa, deve-se investigar 
infecção latente, por meio 
da realização da Prova 
Tuberculínica (PT), ou 
IGRA, que também pode 
auxiliar no diagnóstico da 
Tuberculose ativa em 
crianças. 
Importante: realizar 
Raio-X de tórax na 
avaliação dos contatos.
65
Veja, abaixo, o esquema de prevenção da 
Tuberculose em recém-nascidos:
PT ≥ 5mm
Manter o tratamento por 
mais três meses (H), ou um 
mês (R), e não vacinar com a 
BCG.
PT 15mg 
de Prednisona, por mais de um 
mês). 
10) Indivíduos com pré-transplantes 
em terapia imunossupressora.
67
Figura 14 - Indicações para o tratamento da ILTB em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade). 
PT ≥ 10mm ou IGRA positivo:
11) Silicose.
12) Neoplasias de cabeça e pescoço, 
linfomas e outras neoplasias 
hematológicas.
13) Neoplasias em terapia 
imunossupressora.
14) Insuficiência Renal em diálise.
15) Diabetes Mellitus.
16) Indivíduos com baixo peso (1 
maço/dia).
18) Indivíduos com calcificação isolada 
(sem fibrose) na radiografia.
Conversão (segunda PT com 
incremento de 10mm, ou mais, 
em relação à 1ª PT):
19) Indivíduos contatos de TB 
confirmada por critério laboratorial.
20) Profissionais de saúde.
21) Trabalhadores de instituição de 
longa permanência.
Fonte: Brasil, 2022d, p.13 (Adaptado). Disponível em: 
file:///C:/Users/Intel%20i7/Downloads/Protocolo%20de%20vigil%C3%A2ncia%20da%20infec%C3%A7%C3%A3o%20latent
e%20pelo%20Mycobacterium%20tuberculosis%20no%20Brasil%20(1).pdf. Acesso em: 27 dez. 2022.
68
Importante:
Antes de iniciar o tratamento da ILTB, deve-se, sempre, excluir a possibilidade de 
Tuberculose ativa. 
Os casos de ILTB, que realizarão tratamento, devem ser registrados em ficha 
padronizada pelo Ministério da Saúde:
http://sitetb.saude.gov.br/download/ILTB_FICHA_DE_NOTIFICACAO_DA_PESSO
AS_EM_TRATAMENTO_DA_ILTB.pdf . Acesso em: 12 jan. 2023.
e/ou inseridos no Sistema de Informação para Notificação das Pessoas em 
Tratamento de ILTB: . Acesso em:
12 jan. 2023.
69
Os esquemas de tratamento da infecção latente podem ser consultados na Nota 
Informativa Nº 05/2021 do MS, disponibilizada no link: 
https://www.saude.go.gov.br/files/sistemas/silt/NOTA-INFORMATIVA-N-5-RIFAP
ENTINA.pdf. Acesso em: 27 dez. 2022.
http://sitetb.saude.gov.br/download/ILTB_FICHA_DE_NOTIFICACAO_DA_PESSOAS_EM_TRATAMENTO_DA_ILTB.pdf
http://sitetb.saude.gov.br/download/ILTB_FICHA_DE_NOTIFICACAO_DA_PESSOAS_EM_TRATAMENTO_DA_ILTB.pdf
https://www.saude.go.gov.br/files/sistemas/silt/NOTA-INFORMATIVA-N-5-RIFAPENTINA.pdf
https://www.saude.go.gov.br/files/sistemas/silt/NOTA-INFORMATIVA-N-5-RIFAPENTINA.pdf

Mais conteúdos dessa disciplina