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agentes públicos da equipe de fiscalização, considerando os poderes inerentes à Administração
Pública,
a) podem providenciar somente representação criminal contra a diretoria da empresa, diante das
supostas condutas ilícitas praticadas no estabelecimento industrial.
b) devem promover o fechamento do estabelecimento comercial, além da cassação das licenças
de funcionamento expedidas, cabendo aos interessados reiniciar o procedimento de autorização
para instalação e funcionamento da produção industrial, no bojo do qual deverão demonstrar o
atendimento às posturas sanitárias.
c) devem interditar o estabelecimento industrial, lavrando o respectivo auto, a fim de impedir a
continuidade de produção de alimentos que ofereçam riscos à saúde, observando-se, na
sequência, o contraditório e a ampla defesa da empresa produtora no processo administrativo
instaurado.
d) podem lavrar auto de infração e imposição de multa, notificando a empresa produtora para,
em determinado prazo, coibir a conduta que está em desacordo com as normas sanitárias, sob
pena de apreensão das mercadorias e início de processo para cassação das licenças de
funcionamento.
e) se houver expressa previsão na legislação sanitária, podem apreender os alimentos
produzidos e interditar o estabelecimento, caso contrário a providência de urgência deve se
limitar a imposição de multa e notificação para interrupção da prática adotada na linha de
produção, sob pena, inclusive, de responsabilidade criminal.
Comentários:
A situação narrada autoriza os agentes públicos a tomarem medidas acautelatórias de urgência,
a exemplo da interdição do estabelecimento. Deve-se impedir, em caráter imediato, a
continuidade da produção de alimentos que ofereçam riscos à saúde.
Nestes casos, o exercício do contraditório pelo particular poderá ser diferido (adiado) para
momento futuro.
Em relação à letra (D), reparem que, caso os agentes permitissem a continuidade das atividades
do estabelecido e simplesmente aplicassem multa, enquanto meio indireto de coerção (sem a
interdição do estabelecimento), o interesse público não estaria atendido.
A letra (E) está incorreta, pois a autoexecutoriedade decorre de situação urgente ou de expressa
previsão na legislação, segundo defende Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Nesta situação de
urgência, os agentes públicos estão autorizados a praticar ato com executoriedade, ainda que
não houvesse previsão expressa.
Gabarito (C)
31. FCC/ DPE-RS - Técnico – Área Administrativa – 2017
Considera-se exemplo da atuação da Administração pública quando expressa seu poder de
polícia a
Antonio Daud, Equipe Antonio Daud, Equipe Antonio Daud 2
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