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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
DEPARTAMENTO DE SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
UNIDADE CURRICULAR: ARA0738- FISIOTERAPIA EM UTI
Prof. Me. Paulo Vinícius P. Lima
Resumo sobre as diretrizes UTI
ALUNO: Yuri Francisco Silva
MATRICULA: 202308622463
ARACAJU – SE
2024
O suporte ventilatório não invasivo (VNI) e o suporte ventilatório invasivo (VMI) são abordagens utilizadas para auxiliar a respiração de pacientes com insuficiência respiratória.
Ventilação Não Invasiva (VNI)
· Definição: Método que fornece suporte respiratório sem a necessidade de intubação endotraqueal. Utiliza máscaras faciais ou nasais.
· Indicações: Comum em condições como exacerbações de DPOC, pneumonia, edema pulmonar, e em pacientes com apneia do sono.
· Vantagens: Menor risco de complicações relacionadas à intubação, preservação da via aérea, maior conforto para o paciente e fácil desmame.
· Desvantagens: Não é adequada para todos os pacientes, especialmente aqueles com compromissos graves de consciência ou obstrução das vias aéreas.
Ventilação Invasiva (VMI)
· Definição: Método que envolve a intubação endotraqueal para fornecer suporte ventilatório diretamente nos pulmões.
· Indicações: Utilizada em casos de insuficiência respiratória grave, proteção das vias aéreas, ou quando a VNI falha.
· Vantagens: Permite controle mais rigoroso da ventilação e é útil em situações críticas.
· Desvantagens: Maior risco de complicações, como infecções respiratórias (pneumonia associada à ventilação), traqueostomia e desconforto para o paciente.
A insuficiência respiratória aguda (IRA) é uma condição crítica que pode ser abordada com estratégias não invasivas, visando melhorar a oxigenação e a ventilação do paciente sem a necessidade de intubação. Aqui estão algumas das principais estratégias.
Oxigeno terapia: O uso de oxigênio suplementar é fundamental para corrigir a hipoxemia. Pode ser administrado por diferentes dispositivos, como cânulas nasais ou máscaras.
Ventilação não invasiva (VNI): Técnicas como a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) e a ventilação com pressão positiva bifásica (BiPAP) são eficazes em reduzir a carga respiratória e melhorar a troca gasosa, especialmente em condições como a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e exacerbações de DPOC.
Intubação
· Definição: É a inserção de um tubo endotraqueal na traqueia através da boca ou nariz.
· Indicações: Geralmente utilizada em situações de emergência, como insuficiência respiratória, durante anestesia geral ou em casos de obstrução das vias aéreas.
· Duração: Geralmente temporária, podendo durar algumas horas a dias.
· Complicações: Risco de lesão na traqueia, infecções e problemas com a ventilação.
Traqueostomia
· Definição: É a criação de uma abertura na traqueia, normalmente realizada através de uma incisão na pele do pescoço, permitindo a inserção de um tubo de traqueostomia.
· Indicações: Indicada em casos de obstrução prolongada das vias aéreas, ventilação mecânica por longos períodos ou dificuldades respiratórias crônicas.
· Duração: Pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição do paciente.
· Complicações: Risco de infecções, sangramentos, e formação de estenoses.
Os modos ventilatórios convencionais são técnicas utilizadas em ventilação mecânica para fornecer suporte respiratório a pacientes com dificuldades respiratórias. Os principais modos incluem:
1. Ventilação Assistida-Controlada (AC): O ventilador fornece um número predefinido de respirações, mas o paciente pode iniciar respirações adicionais, que são assistidas pelo ventilador.
2. Ventilação Controlada (CV): O ventilador entrega um número fixo de respirações, independentemente da tentativa do paciente de respirar.
3. Ventilação Sincronizada Intermitente (SIMV): Combina respirações assistidas e controladas, permitindo que o paciente respire espontaneamente entre as respirações do ventilador.
4. Ventilação por Pressão (BPV): O ventilador fornece suporte em um nível de pressão definido durante a inspiração, o que pode ajudar a reduzir o trabalho respiratório.
A Assincronia entre paciente e ventilador é um fenômeno que ocorre durante a ventilação mecânica, onde há uma discordância entre os esforços respiratórios do paciente e os ciclos do ventilador. Isso pode levar a desconforto respiratório e comprometimento da eficácia da ventilação.
Tipos de Assincronia:
Assincronia de início: O ventilador não reconhece o esforço respiratório do paciente a tempo, resultando em atraso na entrega de ar.
Assincronia de fluxo: O fluxo do ventilador não atende às necessidades do paciente, causando sensação de falta de ar.
A monitorização do paciente em suporte ventilatório é crucial para garantir a eficácia da ventilação mecânica e a segurança do paciente. Ela envolve a avaliação contínua de diversos parâmetros, incluindo:
1. Parâmetros ventilatórios: Monitorar a pressão, o volume e a frequência respiratória para assegurar que o ventilador está funcionando corretamente e atendendo às necessidades do paciente.
2. Oxigenação: Avaliar a saturação de oxigênio (SpO2) através de oxímetros e, se necessário, realizar gasometria arterial para monitorar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono.
3. Padrões de ventilação: Observar a mecânica respiratória e a presença de complicações, como barotrauma ou volutrauma.
4. Condições hemodinâmicas: Monitorar a pressão arterial, frequência cardíaca e outros sinais vitais, pois alterações podem indicar problemas respiratórios ou cardíacos.
5. Sedação e analgesia: Avaliar a necessidade de sedativos e analgésicos, considerando o nível de conforto e a colaboração do paciente.
6. Avaliação clínica: Observar sinais clínicos, como cianose, uso de músculos acessórios e alterações na frequência respiratória.
7. Intervenções: Realizar ajustes no ventilador conforme necessário e intervenções de enfermagem para otimizar a ventilação e a oxigenação.
A ventilação mecânica na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é um componente crucial no manejo clínico. A SDRA é caracterizada por uma inflamação pulmonar difusa, levando a uma redução na capacidade de oxigenação e ventilação dos pulmões. A ventilação mecânica é utilizada para garantir a oxigenação adequada e reduzir o trabalho respiratório do paciente.
Princípios da Ventilação Mecânica na SDRA:
1. Proteção Pulmonar: O objetivo principal é minimizar a ventilação excessiva e evitar lesão pulmonar induzida pela ventilação (VILI). Isso é feito através do uso de volumes correntes baixos (geralmente 6 ml/kg do peso corporal ideal).
2. PEEP (Pressão Expiratória Final Positiva): A PEEP é frequentemente aplicada para aumentar a capacidade funcional residual dos pulmões e melhorar a oxigenação, ajudando a recrutar alvéolos colapsados.
3. Oximetria e Monitoramento: É essencial monitorar os níveis de oxigênio e a mecânica respiratória, ajustando as configurações do ventilador conforme necessário.
4. Ventilação não invasiva: Em alguns casos, a ventilação não invasiva pode ser utilizada em pacientes com SDRA leve, mas a intubação pode ser necessária em casos mais graves.
5. Sedação e Relaxantes Musculares: O uso de sedação e, em alguns casos, relaxantes musculares pode ser necessário para otimizar a ventilação e reduzir o trabalho respiratório.
A ventilação em posição prona em pacientes intubados é uma estratégia utilizada principalmente em casos de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e outras formas de insuficiência respiratória. Essa técnica pode melhorar a oxigenação e a mecânica respiratória ao redistribuir o fluxo sanguíneo e a ventilação nos pulmões.
Principais Benefícios:
1. Melhoria da Oxigenação: A posição prona ajuda a melhorar a relação ventilação/perfusão, aumentando a oxigenação.
2. Redução da Compressão Pulmonar: Permite que os alvéolos dormentes em regiões dorsais sejam melhor ventilados.
3. Aumento da Capacidade Pulmonar: Pode facilitar a expansão pulmonar e melhorar a mobilidade do tórax.
4. Drenagem de Secreções: Facilita a drenagem de secreções, o que podeajudar na limpeza das vias aéreas.
O desmame de um paciente da ventilação mecânica invasiva é um processo gradual e cuidadoso, que visa restaurar a capacidade respiratória espontânea do paciente. Este processo envolve várias etapas:
1. Avaliação Clínica: Antes de iniciar o desmame, é fundamental avaliar a estabilidade hemodinâmica do paciente, a reversibilidade da condição que levou à ventilação mecânica e a presença de reflexos de proteção das vias aéreas.
2. Redução Gradual do Suporte: O desmame pode começar com a redução dos parâmetros de ventilação, como a pressão de suporte ou a fração de oxigênio. Isso permite que o paciente comece a respirar de forma mais independente.
3. Teste de Respiração Espontânea: Após a redução do suporte, é comum realizar um teste de respiração espontânea (TRES), onde o paciente é retirado temporariamente do ventilador para avaliar sua capacidade de manter uma respiração adequada.
4. Monitoramento e Ajustes: Durante o processo, é essencial monitorar a saturação de oxigênio, a frequência respiratória e a mecânica respiratória do paciente. Se houver sinais de fadiga ou comprometimento, o suporte pode ser reinstituído.
5. Retorno à Ventilação Espontânea: Se o paciente demonstrar capacidade adequada de respiração, o ventilador pode ser retirado completamente. O cuidado pós-desmame inclui monitoramento para garantir que o paciente mantenha a função respiratória sem assistência.
O desmame é um momento crítico e deve ser realizado de forma individualizada, levando em conta as condições clínicas de cada paciente. A comunicação constante entre a equipe de saúde é fundamental para o sucesso do processo.
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