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N1 – Direito Internacional e Direito Humanos 
 
Nome: Lucas Gomes Cunha – RA: 6629403 
Resumo do capitulo 2 – Elementos de Conexão 
 
2.1 Noções Gerais e Conceito: 
 
O conceito e a função dos elementos de ligação no âmbito do direito internacional 
privado. Esses elementos são padrões concebidos para indicar a lei aplicável a situações 
jurídicas que envolvem múltiplos sistemas jurídicos. São chamadas de normas indiretas ou 
indicativas porque indicam o direito que pode ser aplicado em casos particulares nas relações 
privadas com conexão internacional, sem resolver diretamente o conflito. 
 
Os elementos de conexão desempenham papel essencial na resolução de conflitos de 
direitos no espaço, orientando as diversas legislações nacionais de direito internacional 
privado. Indicam o padrão jurídico adequado para resolver conflitos entre as partes, levando 
em consideração as circunstâncias imediatamente relacionadas ao caso concreto. 
 
Além disso, o texto enfatiza que as normas de direito internacional privado são 
essencialmente indicativas do direito aplicável à resolução de problemas jurídicos ou 
intersistêmicos. Porém, para colocá-lo em prática, é necessário definir os parâmetros da 
subordinação jurídica extraterritorial. 
 
Assim, a norma de conflito deve conter uma ferramenta instrumental capaz de sinalizar 
a ordem jurídica que deve prevalecer na resolução dos conflitos entre os diferentes sistemas 
jurídicos. 
 
2.2 Adequação dos Elementos de Conexão ao Direito Estatal: 
 
Nesta seção enfatiza-se que cada Estado tem a liberdade de escolher os elementos 
vinculativos que considera mais adequados para redigir o seu direito internacional privado. 
Isto significa que diferentes países podem ter abordagens diferentes para determinar qual a 
lei aplicável em casos que envolvem múltiplos sistemas jurídicos. 
 
Por exemplo, cita-se o direito internacional privado brasileiro, que escolheu a lex 
domicilii para regular questões como o início e o fim da personalidade, do nome, da 
capacidade e dos direitos de família, conforme definido no artigo 7º da lei que introduz as 
normas do direito brasileiro (LINDB). Por outro lado, outros estados podem favorecer a lex 
patriae nas mesmas questões. 
 
Além disso, o texto afirma que o Brasil utiliza a lex rei sitae, também conhecida como 
lex situs, para regular questões relacionadas à propriedade. Ao mesmo tempo, outros Estados 
podem adoptar a abordagem mobilia sequuntur personalam. Esta variedade de escolhas 
reflecte a autonomia dos Estados na determinação das suas regras de direito internacional 
privado, tendo em conta as suas necessidades e contextos específicos. 
 
2.3 Espécies de Elementos de Conexão: 
 
O trecho indica que os elementos de conexão do direito internacional privado são 
geralmente expressos em latim e são essenciais para estabelecer qual lei se aplica a um caso 
específico. Eles fornecem a base para a resolução de questões jurídicas que surgem em 
situações que envolvem múltiplas jurisdições. 
 
Além disso, o texto afirma que a lista de elementos de ligação apresentada não é 
exaustiva, mas apenas exemplificativa. Isto significa que há uma série de circunstâncias 
vinculativas que podem ser aplicadas nas relações externas para resolver uma ampla gama 
de disputas jurídicas entre indivíduos. 
 
Esta flexibilidade permite que o direito internacional privado se adapte a diferentes 
contextos e situações, proporcionando uma abordagem justa e eficaz para a resolução de 
conflitos jurídicos internacionais. 
 
2.3.1 Lex Damni: 
 
Neste contexto, quando ocorre um ato ilícito em uma relação jurídica internacional e 
surgem consequências desse ato, a lei aplicada será a do local onde essas consequências 
se manifestaram. Essa regra visa determinar a lei que irá reger a obrigação de indenizar a 
parte prejudicada pela conduta delitiva da outra parte envolvida. 
 
Essa abordagem busca garantir que a responsabilidade pelos danos causados por um 
ato ilícito seja determinada de acordo com a legislação do local onde as consequências desse 
ato foram observadas. Isso proporciona uma base clara e consistente para a aplicação da lei 
em casos de responsabilidade civil internacional, assegurando uma resposta adequada e 
justa diante de danos causados em contextos transnacionais. 
 
2.3.2 Lex Domicilii: 
 
Essa seção aborda a aplicação da regra do domicílio no direito internacional privado, 
especialmente em relação à capacidade da pessoa física. De acordo com essa regra, a norma 
jurídica aplicável é a do domicílio das partes envolvidas na relação jurídica, quando há um 
componente essencial de estraneidade, como a capacidade da pessoa física. 
 
A capacidade, neste contexto, refere-se à habilidade da pessoa para os atos da vida 
civil, ou seja, a capacidade de exercer direitos ou agir de acordo com eles. Isso faz parte do 
estatuto pessoal da pessoa, que consiste em uma série de elementos que compõem a 
realidade exterior de um indivíduo e o distinguem de outros. Esse estatuto pessoal abrange 
aspectos essenciais e juridicamente relevantes da vida de uma pessoa, como nascimento, 
personalidade, capacidade jurídica, poder familiar e morte. 
 
No território brasileiro, essa regra é aplicada conforme o artigo 7º da Lei de Introdução 
às Normas do Direito Brasileiro, que estabelece que a lei do país onde a pessoa está 
domiciliada determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, nome, capacidade 
e direitos de família. Essa aplicação da regra do domicílio é fundamental para garantir a 
coerência e a previsibilidade nas relações jurídicas internacionais. 
 
2.3.3 Lex Fori: 
 
O termo estabelece que, em casos de litígio entre partes conflitantes, a norma jurídica 
aplicável será aquela do foro onde ocorre a demanda judicial. Isso significa que a lei do local 
onde o processo judicial está sendo conduzido será utilizada para resolver a disputa em 
questão. Essa abordagem visa garantir que o direito aplicável seja determinado de acordo 
com as leis do tribunal competente, proporcionando uma base jurídica sólida e coerente para 
a resolução do conflito. 
 
2.3.4 Lex Loci Actus: 
 
O trecho estabelece que, para determinar a lei aplicável a um ato jurídico, a regra 
utilizada será aquela do local onde o ato foi realizado. Isso significa que a legislação do lugar 
onde ocorreu o ato jurídico será utilizada para determinar sua substância, ou seja, suas 
características e efeitos legais. Essa abordagem visa garantir que a lei aplicável ao ato jurídico 
seja aquela com a qual as partes envolvidas estão mais diretamente relacionadas, 
proporcionando uma base sólida para a aplicação das normas legais. 
 
2.3.5 Lex Loci Celebrationis: 
 
É estabelecido que, no que se refere às formalidades do casamento, a lei aplicável será 
aquela do local onde o casamento foi celebrado. Isso significa que as regras e requisitos 
formais relacionados ao casamento serão determinados pela legislação do lugar onde a 
cerimônia de casamento ocorreu. Essa abordagem visa garantir que o casamento seja 
reconhecido legalmente de acordo com as leis do país ou jurisdição onde foi realizado, 
assegurando assim sua validade e eficácia jurídica. 
 
2.3.6 Lex Loci Contractus: 
 
A lei aplicável para reger o cumprimento e a interpretação de um contrato é aquela do 
local onde o contrato foi firmado. Isso significa que as disposições contratuais e as obrigações 
decorrentes dele serão regidas pela legislação do país ou jurisdição onde o contrato foi 
celebrado. 
 
No contexto brasileiro, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-lei 
nº 4.657, de 4 de setembro de 1942) estabelece que a lei do país onde as obrigações foram 
constituídas será aplicada para qualificar e reger tais obrigações. Portanto, se um contrato foi 
firmado no Brasil, a lei brasileira será aplicada para determinar as obrigações decorrentes 
desse contrato,garantindo uma base legal sólida para sua execução e interpretação. 
 
2.3.7 Lex Loci Delicti: 
 
O trecho estabelece que, no contexto de responsabilização civil por um crime, a lei 
aplicável para determinar a obrigação de indenizar as vítimas será aquela do local onde o 
crime foi cometido. Isso significa que as regras e disposições legais relacionadas à 
responsabilidade civil decorrente de um crime serão determinadas pela legislação do país ou 
jurisdição onde o ato ilícito ocorreu. 
 
Visa assegurar que as vítimas de um crime sejam adequadamente compensadas de 
acordo com as leis do local onde ocorreu o crime, proporcionando uma base jurídica sólida 
para a responsabilização dos infratores e a reparação dos danos causados. 
 
2.3.8 Lex Loci Executionis: 
 
A lei aplicável para determinar as consequências legais decorrentes do não 
cumprimento de uma obrigação será aquela da jurisdição onde as medidas coercitivas são 
aplicadas ao sujeito passivo. Isso significa que as regras e disposições legais relacionadas às 
consequências jurídicas do não cumprimento de uma obrigação serão determinadas pela 
legislação do país ou jurisdição onde essas medidas coercitivas são efetivamente executadas 
contra o sujeito passivo. 
 
As consequências legais pelo não cumprimento de uma obrigação sejam determinadas 
de acordo com as leis do local onde tais medidas coercitivas são implementadas, 
proporcionando uma base jurídica sólida para a aplicação efetiva da lei e a proteção dos 
direitos das partes envolvidas. 
 
2.3.9 Lex Loci Solutionis: 
 
A lei aplicável para determinar as obrigações a serem cumpridas será aquela do local 
onde essas obrigações devem ser executadas. Isso significa que as regras e disposições 
legais relacionadas ao cumprimento das obrigações serão determinadas pela legislação do 
país ou jurisdição onde as obrigações devem ser efetivamente realizadas. 
 
As obrigações devem ser cumpridas de acordo com as leis do local onde devem ser 
executadas, proporcionando uma base jurídica sólida para a aplicação efetiva da lei e a 
proteção dos direitos das partes envolvidas. 
 
2.3.10 Lex Monetae: 
 
O advento da globalização, tornou-se comum ajustar obrigações em moeda estrangeira. 
O aumento do comércio internacional tem sido um fator significativo para promover essa 
prática de forma recorrente nas relações exteriores. 
 
Para esses casos, a lei aplicável será aquela do Estado cuja moeda foi expressa na 
obrigação legal. Isso significa que as regras e disposições legais relacionadas às obrigações 
em moeda estrangeira serão determinadas pela legislação do país cuja moeda foi utilizada na 
expressão da obrigação. 
 
Assim, em transações comerciais internacionais que envolvem obrigações em moeda 
estrangeira, proporcionando uma base jurídica sólida para a execução e interpretação dessas 
obrigações. 
 
2.3.11 Lex Patriae: 
 
A lei aplicável para determinar o estatuto pessoal de uma pessoa física será aquela de 
sua nacionalidade. O estatuto pessoal é composto por uma série de elementos que definem 
a realidade externa de uma pessoa e incluem aspectos essenciais e juridicamente relevantes 
de sua vida, como nascimento, personalidade, capacidade jurídica, poder familiar e morte. 
 
O estatuto pessoal de um indivíduo seja determinado pela sua nacionalidade, 
proporcionando uma base jurídica sólida para a regulamentação de questões relacionadas à 
sua identidade e status legal. 
 
2.3.12 Lex Rei Sitae: 
 
Neste trecho, é destacado que o elemento de conexão conhecido como lex rei sitae, 
também chamado de lex situs, determina que a lei aplicável será aquela do local onde a coisa 
está localizada. Isso significa que, no contexto do direito internacional privado brasileiro, o 
regime jurídico dos bens móveis e imóveis é regulado pela legislação do lugar onde o bem 
está situado. 
 
Por exemplo, de acordo com o artigo 12, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas 
do Direito Brasileiro, apenas a autoridade judiciária brasileira tem competência para lidar com 
ações relativas a imóveis localizados no Brasil. 
 
Essa abordagem visa as questões legais relacionadas à propriedade de bens móveis e 
imóveis sejam determinadas de acordo com a legislação do local onde os bens estão 
localizados, proporcionando uma base jurídica sólida e clara para a resolução de disputas 
nesse contexto. 
 
2.3.13 Lex Voluntatis: 
 
Em uma situação é aquela escolhida livre e conscientemente pelas partes envolvidas 
no pacto ou contrato. Isso significa que as partes têm a liberdade de escolher qual lei será 
aplicada para reger seus direitos e obrigações contratuais. 
 
Conhecida como lex voluntatis, permite que as partes personalizem suas relações 
jurídicas de acordo com suas necessidades e preferências, desde que a escolha seja feita de 
maneira livre e informada. Dessa forma, a lei escolhida pelas partes se torna a norma jurídica 
aplicável ao contrato, proporcionando uma base legal sólida para a execução e interpretação 
das obrigações contratuais. 
 
2.3.14 Locus Regit Actum: 
 
Para determinar as formalidades de um ato jurídico será aquela do local onde o ato foi 
realizado. Isso significa que as regras e requisitos formais relacionados a um determinado ato 
jurídico serão determinados pela legislação do país ou jurisdição onde o ato foi formalizado. 
 
Os procedimentos e formalidades necessários para a validade de um ato jurídico sejam 
determinados de acordo com as leis do local onde o ato foi realizado, proporcionando uma 
base jurídica sólida para a validade e eficácia desse ato. 
 
2.3.15 Mobilia Sequuntur Personam: 
 
No caso de bens móveis, a lei aplicável será aquela do local onde o proprietário está 
domiciliado. Isso significa que as regras e disposições legais relacionadas aos bens móveis 
serão determinadas pela legislação do país ou jurisdição onde o proprietário tem sua 
residência principal. 
 
Os bens móveis sejam determinados com base no local de residência do proprietário, 
proporcionando uma base jurídica sólida para a regulamentação desses bens e a resolução 
de disputas relacionadas a eles.