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Diogo Surdi aos ocupantes de cargo efetivo, cuja natureza do vínculo confere apenas a estes últimos a condição de agentes públicos. e) os agentes políticos ocupantes de cargo efetivo provido por meio de mandato eletivo não são considerados servidores públicos para fins previdenciários, embora se enquadrem na categoria de agentes administrativos. QUesTÃO 59 (FCC/ESP RT/ARTESP/DIREITO/I/2017) O conceito de agente público, na ampli- tude decorrente das disposições da Constituição Federal após a edição da Emenda Constitu- cional n. 19/1998, a) inclui os militares, porém não mais na categoria de servidor público, sendo que aos mes- mos somente são extensíveis as normas aplicáveis aos servidores expressamente indicadas na Constituição Federal. b) exclui os empregados públicos, contratados pelas entidades integrantes da Administração indireta pelo regime celetista. c) exclui os servidores temporários, contratados por tempo determinado, eis que exercem função, sem vinculação a cargo ou emprego público. d) exclui os agentes políticos, detentores de mandato eletivo, porém inclui seus auxiliares di- retos, Ministros ou Secretários de Estado, ocupantes de cargos em comissão. e) inclui os particulares que atuam em colaboração com o Poder Público, com vínculo de requisição ou nomeação, porém exclui os que atuam em empresas concessionárias de serviços públicos. QUesTÃO 60 (FCC/AJ/TRT-15ª/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2018) É caracte- rística comum aos servidores ocupantes de cargos públicos efetivos e de empregos públicos: a) a necessidade de processo administrativo disciplinar e fundadas razões para exoneração do serviço público. b) a submissão a prévio concurso público de provas ou de provas e títulos e a necessidade de estágio probatório para estabilização no cargo e no emprego. c) a necessidade de se submeter a estágio probatório, reduzido em um ano no caso de empre- gos públicos junto à Administração indireta. d) enquadramento no conceito de agente público para fins de tipificação de ato de improbidade. Diogo Surdi e) responsabilidade pessoal e objetiva por danos causados a terceiros em razão do exercício de suas funções públicas. QUesTÃO 61 (FCC/PROC MUN/PREF. CARUARU/2018) Em relação aos agentes públicos, é correto afirmar que a) particulares em colaboração com o Poder Público são pessoas físicas que prestam servi- ços ao Estado, necessariamente mediante remuneração, embora sem vínculo empregatício. b) os servidores estatutários se submetem a um regime jurídico legal estabelecido pela res- pectiva unidade da Federação. c) os titulares de cargo vitalício só podem perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado ou por meio de processo administrativo disciplinar, observados os princípios do con- traditório e da ampla defesa. d) servidores temporários não são considerados agentes públicos, uma vez que não ocupam cargo ou emprego público. e) os empregados públicos são agentes contratados sob o regime da legislação trabalhista e ocupantes de cargo público. QUesTÃO 62 (FCC/TJ/TRT-6ª/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2018) A nomeação para cargos em comissão implica a) a necessidade de suprir a ausência de servidores efetivos para o desempenho das ativida- des essenciais dos entes públicos. b) a possibilidade de demissão dos servidores que os ocupam, desde que seja instaurado pro- cesso administrativo disciplinar com prévia garantia do direito de defesa e do contraditório. c) limitação para a realização de concursos públicos, que só podem se dar para o preenchi- mento de cargos efetivos relativos a serviços essenciais, como saúde e segurança pública. d) possibilidade de exoneração a pedido desses servidores, mas também por decisão da au- toridade superior competente, independentemente de processo administrativo. e) o início de prazo legal para instaurar concurso público para preencher os cargos públicos que estão sendo ocupados pelos comissionados. QUesTÃO 63 (FCC/TEC LEG/CLDF/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018) Considerando que Rita é servidora que ocupa cargo público efetivo e João é advogado, servidor de carreira Diogo Surdi não efetivo no serviço público, conforme o tratamento constitucional dado aos servidores públicos, levando em conta apenas os dados ora apresentados, é correto afirmar que a) Rita pode exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de direção, chefia e assessoramento. b) Rita e João podem exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de di- reção, chefia e assessoramento. c) João pode exercer função de confiança e Rita pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de assessoramento. d) João pode exercer função de confiança, e Rita e João podem exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de chefia e assessoramento. e) Rita e João podem exercer função de confiança e cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de chefia e assessoramento. QUesTÃO 64 (FCC/TEC LEG/CLDF/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018) Gilda foi nomea- da para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e o exerce efetivamente há quatro anos. Em conformidade com a Constituição Federal, Gilda a) é servidora pública estável, desde que cumprida a condição obrigatória de avaliação espe- cial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, pois são estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e, portanto, só perderá o cargo em virtude de decisão judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. b) é servidora pública estável, desde que cumprida a condição obrigatória de avaliação es- pecial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, pois são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, sendo que o servidor público estável só poderá perder o cargo: em virtude de decisão judicial transitada em julgado; mediante processo administrativo em Diogo Surdi que lhe seja assegurada ampla defesa; ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. c) não é servidora pública estável, pois são estáveis após cinco anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, só perdendo o cargo em virtude de decisão judicial transitada em julgado. d) é servidora pública estável, pois são estáveis após três anos de efetivo exercício os servi- dores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e, portanto, só perderá o cargo em virtude de decisão judicial de órgão colegiado ou transitada em julgado. e) é servidora pública estável, pois são estáveis após dois anos de efetivo exercício os servi- dores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e, portanto, só perderá o cargo em virtude de decisão judicial de órgão colegiado ou transitada em julgado ou procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, as- segurada ampla defesa. QUesTÃO 65 (FCC/AJ/TRT-6ª/ADMINISTRATIVA/2018) Integram o universo de agentes al- cançados pelo teto remuneratório constitucional, previsto no artigo 37, XI, da Constituição Federal, os servidores públicos ocupantes de cargos, a) funções e empregos públicos na Administraçãodireta, autárquica e fundacional, excluídos os membros de Poderes e os detentores de mandato eletivo, assim como os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes. b) funções e empregos públicos na Administração direta e na Administração indireta, excluí- dos os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista. c) funções e empregos públicos na Administração direta, excluídos, para essa finalidade, os servidores (sentido lato) da Administração indireta. d) funções e empregos públicos na Administração direta, autárquica e fundacional, os mem- bros de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios, os detentores de mandato eletivo e os demais agentes políticos, assim como os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista e subsidiárias dependentes. e) na Administração direta e na Administração indireta, excluídos os detentores de funções e empregos públicos, da Administração direta ou indireta. Diogo Surdi QUesTÃO 66 (FCC/APE/TCE-RS/CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS, DIREITO/2018) O limite máximo de remuneração do servidor público, também chamado de “teto remuneratório do funcionalismo”, aplica-se a) aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas direta e indireta, sem exceções. b) apenas aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos na Administração pública direta, ficando imunes os que servem na Administração indireta. c) aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas di- reta e indireta, ficando imunes apenas os Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo e seus auxiliares diretos. d) aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas dire- ta, autárquica e fundacional, ficando imunes os que servem nas empresas estatais. e) aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas dire- ta, autárquica e fundacional, assim como nas empresas estatais dependentes. QUesTÃO 67 (FCC/TJ/TRE-SP/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) O vínculo fun- cional a que se submetem os servidores públicos pode variar de acordo com a estruturação da Administração pública e a natureza jurídica do ente a que estão subordinados, por exemplo, a) quando vinculados à Administração direta devem, obrigatoriamente, se submeter a prévio concurso de provas e títulos para provimento de cargos, empregos e funções públicas. b) os empregados de empresas públicas ou de sociedades de economia mista que explorem atividades econômicas necessariamente devem seguir o mesmo regime de obrigações traba- lhistas das empresas privadas. c) os ocupantes de empregos públicos e funções públicas devem se submeter a prévio con- curso público somente quando o vínculo funcional pretendido se der com entes integrantes da Administração indireta que tenham natureza jurídica de direito público. d) os entes que integram a Administração indireta podem preencher cargos em comissão, de livre provimento, que prescindem de concurso público, para suprir as necessidades do quadro funcional até que seja possível o provimento dos respectivos empregos públicos. e) os entes que integram a Administração indireta possuem natureza jurídica de direito priva- do e, como tal, seus servidores somente podem ocupar emprego público. Diogo Surdi QUesTÃO 68 (FCC/AJ/TRT-21ª/JUDICIÁRIA/2017) Após a aprovação em concurso público, José, no dia 20 de outubro de 2010, foi admitido por empresa pública integrante da Administração indireta de determinado Estado, sob o regime celetista. No dia 21 de setembro de 2013, porém, José foi dispensado, mediante ato motivado da autoridade competente, recebendo as verbas rescisórias devidas. Tendo em vista o disposto na Constituição da República, assim como a jurisprudência do Su- premo Tribunal Federal, o ato de dispensa de José é a) válido, uma vez que, tendo sido admitido para ocupar emprego público em empresa pública, José não preenche, ao menos, um dos requisitos impostos pela Constituição da República para que o servidor possa fazer jus à estabilidade, já que não foi nomeado para cargo de pro- vimento efetivo. b) válido, uma vez que José ainda não havia adquirido estabilidade. c) inválido, uma vez que José se encontrava em período de pré-estabilidade, de maneira que não poderia ter sido dispensado. d) inválido, uma vez que, por ser detentor de estabilidade, José somente poderia ser dispen- sado em virtude de sentença judicial transitada em julgado. e) inválido, uma vez que José não poderia ter sido dispensado sem a ocorrência de justa causa apurada através do devido processo administrativo disciplinar, na medida em que era detentor de estabilidade, por ter sido admitido após a aprovação em concurso público. QUesTÃO 69 (FCC/JT/TRT-6ª/2015) O conceito de agente público NÃO é coincidente com o de agente político, cabendo destacar que a) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, embora no exercício de função estatal, não são considerados agentes públicos. b) todos aqueles que exercem função estatal em caráter transitório, sem vínculo com a Admi- nistração, não são considerados agentes públicos e sim agentes políticos. c) apenas os ocupantes de cargos, empregos e funções na Administração pública podem ser considerados agentes públicos. d) são exemplos de agentes políticos os Chefes do Executivo e seus auxiliares imediatos, as- sim entendidos Ministros e Secretários de Estado. e) os detentores de mandato eletivo são os únicos que se caracterizam como agentes políticos. Diogo Surdi QUesTÃO 70 (FCC/TEC. CNMP/ADMINISTRAÇÃO/2015) Os agentes públicos subdividem-se em cinco espécies ou categorias bem diferenciadas, dentre elas, o agente a) investigador. b) corporativo. c) integral. d) supervisor. e) delegado. QUesTÃO 71 (FCC/TEC/CNMP/ADMINISTRAÇÃO/2015) Corresponde à espécie agente político: a) Dirigentes de empresas estatais. b) Membros do Conselho Tutelar. c) Membros do Ministério Público. d) Agentes Comunitários de Saúde. e) Mesário da Justiça Eleitoral. QUesTÃO 72 (FCC/JT/TRT-15ª/2015) O conceito de agente político a) alcança apenas os detentores de mandato eletivo, inclusive os membros do Poder Executivo. b) corresponde àqueles que não detêm vínculo jurídico com a Administração, mas exercem atividade pública. c) compreende as pessoas que exercem atividades típicas de governo, entre as quais os Che- fes do Poderes Executivo, os Ministros e Secretários de Estado. d) diz respeito apenas aos detentores de mandato eletivo no âmbito do Poder Legislativo. e) é espécie do gênero agente público, diferenciando-se do conceito de servidor público em face apenas do caráter temporário da investidura perante a Administração. QUesTÃO 73 (FCC/PROC. CON./TCE-CE/2015) Depois de anos de trabalho na iniciativa pri- vada no setor de tecnologia, Marinaldo foi convidado pelo Prefeito recém-eleito no último pleito, para assumir a direção do órgão responsável pelos contratos de informática, em uma fundação instituída pelo Município para atuar nessa área. Diante de sua notória experiência, Marinaldo foi contratado sem concurso público e passou a perceber, além dos regulares ven- cimentos, gratificação de responsabilidade, atribuída a todos os cargos e funções de direção Diogo Surdi no Município. Finda a gestão do prefeito que nomeou Marinaldo, a nova gestão entendeu por bem por em prática política de enxugamento das despesas públicas, determinando o corte de 20% dos cargos em comissão na Administração direta e de 30% na Administração indireta. Planeja, ainda, extinguir alguns entes integrantes da Administração indireta, em especial fun- dações municipais que desempenhem atividades passíveis de serem contratadas na iniciati- va privada a menores custos.Diante desse cenário, a) a Administração pública não poderá demitir Marinaldo sem justa causa, posto que, após três anos no cargo, ele adquiriu estabilidade e, um ano depois, vitaliciedade, sem prejuízo de poder ser submetido a processo administrativo para extinção do vínculo com a Administra- ção Indireta. b) o cargo de Marinaldo poderá ser colocado em disponibilidade, com percebimento integral de seus vencimentos e gratificações, vedada sua demissão antes do decurso de processo administrativo com observância do contraditório e ampla defesa. c) considerando que Marinaldo ocupava cargo em comissão, o que não enseja estabilidade ou vitaliciedade, poderá ser livremente exonerado, ainda que a fundação na qual exerça suas funções não seja extinta pela Administração central. d) poderá Marinaldo ser exonerado caso a fundação onde ocupa cargo em comissão seja regularmente extinta, posto que, nesse caso, não incide a vitaliciedade que protege o servidor no caso de cortes orçamentários e de pessoal. e) como Marinaldo possui vínculo de empregado público, posto que contratado sem concurso público, somente poderá ser exonerado ou demitido após a Administração ter desocupado todos os cargos em comissão e de assessoramento, que são de livre provimento. QUesTÃO 74 (FCC/TJ/TRE-PB/ADMINISTRATIVA/2015) Cargo público é o conjunto de atribui- ções e responsabilidades de um servidor público. São características típicas do cargo público: a) de provimento efetivo, a investidura mediante prévio concurso público, bem como a sub- missão de seu titular a estágio probatório. b) efetivo ou comissionado, a investidura mediante prévio concurso público e o deferimento de estabilidade ao titular, o que exige processo judicial para exoneração. c) quando na forma de emprego público, a nomeação precedida de concurso público, a esta- bilidade, a teto remuneratório e a submissão a regime estatutário.