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MAMOGRAFIA II Dronkers D., Hendriks J.H.C.L., Holland R, Rosenbusch G., Mamografia Prática - Revinter O posicionamento das mamas a fins de pesquisar patologias associadas é uma ferramenta importantíssima para se adquirir imagens médicas de alto padrão de qualidade, contudo não é o único fator que propicia qualidade para o resultado do trabalho da tecnóloga em radiodiagnósticos. A combinação de equipamentos de mamografia, filmes, telas e ou se digitais, detectores (CCD, FT), são componentes que dependem de testes e programas de garantia de qualidade para manter os padrões que se espera para laudo médico. Alguns testes de controle de qualidade dos sistemas mamográficos podem ser: · Testes de aceitação; · Testes semi-anual de constância; · Controle diário da qualidade; Algumas das especificações técnicas constam no “European protocol for the Quality Control of the Physical and Technical Aspects of Mammography Screening”. Nos Estados Unidos, o Comitê sobre Garantia de Qualidade na Momografia do ACR (American College of Radiology) estabeleceu práticas e padrões para o controle de qualidade na mamografia de filmes convencionais. Desde sua publicação original em 1990, o documento já foi revisto diversas vezes, mas na edição de 1999 reflete alterações decorrentes da implementação das regras finais da Food and Drug Administration para a Mammography Quality Standards Act (MQSA). (Henny Rijken). Os aspectos ergonômicos dos aparelhos de mamografia devem ser levados em conta devido a grande atuação da tecnóloga em sua projeções variadas de grande mobilidade nas rotações existentes, inclinações e variação de altura. Isto é promovido por incansáveis pesquisas das empresas que fornecem estes tipos de equipamentos em busca da facilidade de manuseio e acesso aos controles e comandos dispostos. Os aspectos de aparência e tons de cores pasteis também dos equipamentos são baseados em pesquisas e estudos a fins de promover maior conforto e segurança para o ambiente de exames radiológicos mamográficos. Isto propicia a paciente maior tranqüilidade e confiança no momento do exame, favorecendo assim ao correto posicionamento e obtenção das imagens. Nos departamentos que fazem uso de filmes e processamentos analógicos, é necessário que haja uma processadora de filmes dedicada, ou seja, que não seja utilizada para outros fins exceto de revelar filmes mamográficos, isto é papel importantíssimo para que haja padrão de qualidade nas imagens adquiridas ao longo do dia sem muitas variações de temperatura e eficiência dos agentes químicos. Sempre que possível deve ser feitas manutenções programadas e seguir informações cedidas pelo fabricante. Uma peça fundamental para a obtenção da qualidade da imagem mamográfica é o uso correto do compressor, que leva a paciente criar pré-conceitos quanto a sua aplicação. A tecnóloga deve explicar a real necessidade do uso do compressor para que possa melhorar a imagem dos tecidos retirando possíveis sobreposições desta forma a compressão afina consideravelmente a mama distribuindo a espessura de forma homogênea sobre toda região do Buck ou superfície do aparelho. A ideia de informar a paciente a necessidade da compressão e que levará apenas alguns segundos, acalma algumas mulheres e auxiliar de certa forma a tolerar mais a dor após ter sido esclarecido sua importância. A força exercida de compressão sobre as mamas pode chegar a a180newtons (aproximadamente 18kgf), mas que nada adiantará se a paciente relatar excesso de dor, pois qualquer tentativa posterior de compressão é inútil, uma vez que a qualidade da imagem não será observada melhorias, apenas haverá aumento da dor de forma acentuada. Para mamas com próteses implantadas o risco de romper é maior acima dos 5kgf de compressão sobre a mama, cabendo então para melhor visualização dos tecidos mamários anteriores a manobra de deslocamento da prótese também denomina de Eklund, que permite apenas a compressão do tecido mamário poupando a prótese.