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ARIEL MENDES U N I D A D E 2 TRADE MARKETING Neste estudo vamos entender as diversas formas de distribuição aos clientes, sejam elas de forma direta (varejo) ou indireta (atacado). UNIDADE 2| INTRODUÇÃO 1. Compreender conceitos de merchandising. 2. Identificar as estratégias de merchandising. 3. Compreender as estratégias competitivas, em especial sobre as características do varejo. 4. Aprender sobre as tendências de mercado, em especial no varejo. UNIDADE 2 | OBJETIVOS No Brasil, o termo Merchandising erroneamente tem sido utilizado para designar os anúncios em programas televisivos e de rádio. Nos EUA, o merchandising, originalmente, diz respeito às ações em pontos de venda e significa “insert” ou “product placement”. MERCHANDISING As ações mais comuns do Merchandising nos pontos de vendas são as que estão nas gôndolas dos supermercados e lojas, chamados de visual merchandising, e já se tornaram quase imperceptíveis. MERCHANDISING FORMATO Faixas de gôndola Móbile Stopper Totens Clip Strip ou Fita Cross Display de Chão Adesivos de Chão Banner promocional Wobbler Formatos Inovadores VISUAL MERCHANDISING As comunicações de PDV (ponto de venda) ajudam no processo de repassar informações aos possíveis consumidores, assim como a inserção de telas adaptadas ao layout do estabelecimento. AÇÕES ESTÁTICAS As ações mais comuns são as de experimentação, com a colocação temporária de promotoras da marca, para auxiliar os clientes. No Brasil, o local mais comum para as ações interativas é nos supermercados, onde as marcas utilizam o espaço, principalmente, para lançamento de novos produtos. AÇÕES INTERATIVAS Os promotores (as) de venda, que são funcionários da empresa e, também, os profissionais contratados (terceirizados), atuam como divulgadores da marca em ações especiais. PROMOTORES (AS) DE VENDAS É importante que tudo seja pensado para facilitar a compra pelo consumidor - se ele estiver seguindo o pré-roteiro de loja e um produto associado estiver muito distante, possivelmente ele não irá retornar para a compra, mesmo tendo sido impactado pela ação. Na prática, uma degustadora de vinhos preferencialmente deve estar mais próxima aos vinhos do que a padaria. ESTRATÉGIAS DE MERCHANDISING Assim as ações de marketing devem ser pensadas com base nessas características: • Pouca ou nenhuma customização; • Produtos de vendas simples ou média; • Grande disponibilidade tanto em quantidade ou em versões; • Produtos de baixa complexidade (sem a necessidade de conhecimento técnico para utilizá-lo); • Produtos de alto giro. CARACTERÍSTICAS DO VAREJO E DO MARKETING DE VAREJO • Inovação: Na fase de penetração do mercado é preciso que a nova entrante possua algo de distinto daqueles que já existem; • Crescimento: Esse é o momento onde o varejista tem seus maiores lucros e abre novas unidades para aproveitar; • Concorrentes: Aqui temos o teste para as empresas, uma vez que seus modelos, caso tenham apresentado sucesso, serão copiados por concorrentes usando preços menores para roubar uma fatia do mercado; • Declínio: Quando os líderes de mercado não conseguem sobreviver aos ataques da concorrência, o declínio fica eminente. Inovação Crescimento Concorrentes Declínio RODA DE VAREJO Até o final do século XX existiam diversos níveis entre o fabricante e o cliente final. Para isso foram criadas estruturas complexas e completas de distribuição como, por exemplo, no mercado de peças automotivas. Neste mercado, chegavam a possuir três níveis entre o fabricante e o cliente. Essa ordem sempre era seguida, e cada intermediário trabalhava apenas com o anterior e o próximo da cadeia, fora disso ele não tinha contato com os demais. Fabricante Distribuidor Revendedor Lojista Cliente INTERMEDIÁRIOS ETAPAS DO VAREJO SÉCULO XX Nos dias atuais esses intermediários estão cada vez mais diminuindo, e a distância entre o fabricante e o cliente está cada vez mais próxima. Na maioria dos mercados, existe no máximo um ou dois níveis, mas em muitos já não existem mais barreiras entre o fabricante e o cliente. Isso ocorre cada vez mais por conta da busca por melhores margens do fabricante, assim como do cliente na ponta final, que também busca melhores preços KOTLER (2012). ETAPAS DO VAREJO SÉCULO XXI É importante considerar algumas das formas de vendas existentes hoje, pois os modelos do século XX já não são mais os únicos existentes nos dias atuais como aponta KOTLER (2012). FORMAS DE RELAÇÕES COMERCIAIS KOTLER (2012) faz uma classificação dos tipos de varejo, e devido a atual importância cada vez mais recente neste estudo, foi incluído a modalidade de Shopping Center e E-commerce a essa lista, bem como classificamos os Mistos e Vendas de Porta a Porta. Lojas de Especialidade Lojas de Departamentos Supermercados Lojas de Conveniência Lojas de Descontos e Liquidação Shopping Center E-commerce Mistos Porta a Porta TIPOS DE VAREJO O PERFIL DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL • Shopping centers em operação: 571 • Número de cidades com shoppings no Brasil, ao final de 2017: 212 • Total de ABL (Área Bruta Locável) no Brasil: 15,580 milhões de m² (aumento de 2,26% em relação ao ano anterior) • Faturamento total do Brasil em 2017: R$ 167,7 bilhões, o que representa um crescimento de 6,2% em relação a 2016 • 87% dos shopping centers brasileiros são empreendimentos do tipo tradicional e 13% especializados (outlet, lifestyle e temáticos). Destes, 17% são outlets • 46% dos shopping centers estão localizados em capitais brasileiras e 54% em outras cidades • Os shoppings brasileiros receberam cerca de 463 milhões de visitas por mês em 2017, o que representa um aumento de 5,6% em relação ao ano de 2016 • Existem mais de 102.300 lojas nos 571 shopping centers brasileiros • Existem 897.506 vagas de estacionamento em shoppings em todo o território nacional • 2.760 salas de cinema nos centros de compra de todo o Brasil • Estima-se que haja mais de 1 milhão de empregos diretos nos shoppings brasileiros (aumento de 1,27%) SHOPPING CENTERS NO BRASIL E-COMMERCE BRASIL 2017 • O faturamento do setor alcançou R$ 47,7 bi, em 2017 • 111,2 milhões de pedidos feitos nos e-commerces • O ticket médio por consumidor de R$ 429 • Crescimento do e-commerce no Brasil foi de 12% • A expectativa de crescimento para 2018 também é de 12% • O número de consumidores chegou a 55,15 milhões, em 2017 • O investimento em tecnologia pelas lojas virtuais corresponde, em média, a 9% da receita • 27,3% das compras, em 2017, foram feitas em smartphones ou tablets • 31,5% das vendas foram feitas em marketplaces • Perfil dos compradores é majoritariamente feminino • Compras à vista cresceram e representam 49,8% do total • Abandono de carrinhos chega a 82,3% • A taxa média de conversão do e-commerce brasileiro é de 1,4% • 58,5% das vendas foram para visitantes que retornaram E-COMMERCE Diferentemente do varejo, o atacado ou distribuidores adquirem produtos em grande quantidade da origem/fabricante para fins comerciais ou revenda e usa suas redes de distribuição (clientes empresariais) para que o produto chegue rapidamente ao consumidor final, segundo KOTLER (2012). SERVIÇO COMPLETO SERVIÇO LIMITADO Alguns atacadistas oferecem diversos serviços complementares ao comprador como crédito facilitado, estoque, distribuição e auxílio na escolha do que comprar. Neste caso o atacadista/distribuidor basicamente tira um pedido/nota fiscal e boa parte dos trâmites acaba ficando com o cliente. Um exemplo nesse caso são os corretores de imóveis e seguros que são pagos por quem origina o serviço, e não fazem muito além do fechamento da venda. GESTÃO ATACADISTA Sobre as forças que atuam sobre uma empresa, chamadas de “Cinco Forças de Porter”, são assim apresentadas: As cinco forças de Porter Rivalidade entre os concorrentes Poder de negociação dos clientes Poder de negociação dos fornecedores Ameaça de entrada de novos concorrentes Ameaça de produtossubstitutos ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS Neste outro modelo desenvolvido por Porter, ele apresenta um modelo de caminhos a serem seguidos pelas empresas para que elas tenham sucesso. VANTAGEM ESTRATÉGICA Unicidade observada pelo cliente Posição de Baixo custo ALVO ESTRATÉGICO No âmbito de toda a indústria Diferenciação Liderança em custo Apenas em um segmento Foco ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS GENÉRICAS Simplificando, tendências de curto, intermediário e longo prazo são os três tipos de tendências que vemos diariamente em nosso estudo de análise técnica. "Uma tendência é sua amiga", é apenas um dos dizeres que surgiram do estudo das tendências primárias e seculares. Algumas pessoas tentam identificar tendências observando as médias. TENDÊNCIAS DE MERCADO O controle via software tornou-se algo imprescindível em qualquer mercado, devido a quantidade de dados existentes nos dias de hoje. As empresas não podem mais confiar apenas em anotações, precisam estar cada vez com a maior quantidade de dados possíveis. Softwares gerenciais podem prever pedidos com base no histórico de cada cliente, tanto no atacado como no varejo, por meio do cross-up e cross-selling serem plataformas de treinamento, além de um canal de pedidos e comunicação entre as empresas. SOFTWARE DE GERENCIAMENTO Atualmente qualquer custo é minimamente calculado. Por isso, cada vez menos desperdícios podem ser admitidos. Com a tecnologia das impressoras 3D, grandes indústrias têm produzido em horas, peças que levavam semanas para ficarem prontas. Isso em termos de produtividade para o desenvolvimento de um novo produto, ou para substituir uma peça que esteja danificada. MELHORIA CONTÍNUA E ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS OBRIGADO!