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4 Modulo - Institutos Fundamentis do Direito Processual Civill - ACAO

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TGP - Institutos Fundamentais do Processo Civil. 2ºAÇÃO
Direito à fundamental prestação jurisdicional ou Direito de Ação;
“O direito das partes pedir a atividade jurisdicional do Estado e de participar necessariamente de seu desenvolvimento processual, a fim de buscar a tutela de um direito violado”. 
Diante da inércia da Jurisdição – surgiu a necessidade do Direito de Ação ou Direito de pleitear.
Premissas:
Constitui um direito subjetivo público e abstrato de pleitear junto ao Poder Judiciário uma decisão sobre uma pretensão;
Natureza Jurídica do Direito de ação
Concreta – decisão favorável;
Abstrata – decisão de conteúdo indeterminado;
Relativamente concreta – a parte tem direito a uma decisão efetiva e devidamente fundada no ordenamento jurídico;
ENTENDA QUE:
O Direito de Ação existe independente do Direito Material;
O Direito de Ação é dirigido ao Estado e não ao Réu. (via reflexa); sendo que ao réu é dirigida a pretensão;
O Direito de ação do réu constitui um direito de defesa.
O réu é titular de uma série de poderes, faculdades e deveres, que configuram um direito à tutela jurisdicional de caráter negativo;
PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM O DIREITO DE AÇÃO:
Acesso aos órgãos jurisdicionais;
Devido processo legal;
Decisão motivada e fundada no ordenamento jurídico;
Execução e medidas cautelares;
Recurso;
PLANOS NORMATIVOS:
1) Constitucional – Genérico e incondicional: Inafastabilidade do controle jurisdicional.
2) Processual – Não é genérico e incondicional, pois está ligada à uma pretensão (condições da ação). Para Liebman – “Pode ser considerada existente a ação se estiverem presentes às condições da ação”.
CONDIÇÕES DA AÇÃO
LEGITIMIDADE - Artigo 3º do CPC:
Quem pode promover a ação ou em face de quem, pode ser movida? Quem tem titularidade ativa ou passiva da ação;
Critérios para determinar a legitimidade para agir:
Legitimidade no direito em geral – relação entre o sujeito de um ato jurídico e o direito objeto do ato. Exemplo: a parte legitima para realizar um contrato de compra e venda é o proprietário da coisa vendida. “Coincidência entre o titular do direito que se defende em juízo e o titular da ação, ou seja, a legitimidade de agir deriva da titularidade do direito deduzido em juízo”. 
É possível saber quem é titular de um direito deduzido em juízo - não seria a ação o meio pelo qual na sentença elegeríamos de quem é o direito posto em juízo.
A legitimidade para agir é estabelecida em função de uma situação jurídica afirmada no processo, não concreta, real ou existente, coisa que só pode aparecer na sentença. 
Diferença entre direito existente e meramente afirmado;
Premissas: 
Pertinência subjetiva com a ação;
O sujeito deve manter uma relação com um Direito Material;
Duplicidade de pólos: Ativo X Passivo;
Legitimidade Extraordinária (substituição processual) artigo 6º parte final do CPC.
FORMAS: Exclusiva ou concorrente.
Características:
Dissociação entre os sujeitos legitimados para agir em juízo e os titulares da situação jurídica substancial afirmada em juízo;
Estrita legalidade da hipótese de substituição, exceto aquelas por vontade das partes;
Existência de uma relação jurídica entre o substituído e o substituto, que é considerada pelo legislador, a ponto de permitir o exercício de direito alheio;
DIFERENÇA ENTRE LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA E REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL.
Na substituição o substituto promove os atos, e o substituído apenas sobre os efeitos.
Na representação, o representado é parte e sofre os efeitos. (Ex: Pai e Sucessão).
LEGITIMIDADE DOS ENTES COLETIVOS para defesa dos interesses coletivos e difusos. Trata de legitimidade ordinária e não por substituição processual, pois o grupo de esta agindo em juízo esta na defesa de seus direitos;
INTERESSE “Dupla acepção”
Sinônimo de pretensão ocorrida no Direito Material;
Necessidade de recorrer ao Judiciário – Interesse Processual;
INTERRESE PROCESSUAL – necessidade de buscar a tutela.
Interesse de agir – é a necessidade que tem alguém de recorrer ao Estado e dele obter proteção para o direito que julgue ter sido violado ou ameaçado. (José de Albuquerque Rocha)
Origem: 	
Resistência de alguém (declarada ou inércia);
Exigência legal da intervenção do Judiciário; ( Ex:anulação de casamento).
Vedação de uma jurisdição privada;
CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DO INTERESSE DE AGIR
Afirmação do autor que a situação jurídica foi violada ou esta sendo ameaçada;
No Direito Penal é preciso que haja a existência de indícios do ilícito;
LIMITES da Necessidade de recorrer – Artigo 4º do CPC.
INTERESSE DE AGIR E INTERESSE MATERIAL
A doutrina dominante – exige a necessidade de recorrer em conjunto com a utilidade no mundo objetivo. Tendo como exceção o parágrafo único. 
O parágrafo único faculta ao autor requerer um provimento declaratório ainda que tenha de plano o direito ao pedido de condenação. Exemplo: Ter um título executivo válido, podendo pleitear a sua execução direta, mas requer a declaração de certeza do título.
Segundo o parágrafo único é possível?
Duas explicações para o parágrafo único:
Ou como uma simples explicação de uma faculdade permitida pelo sistema – Nesta acepção o interesse de agir é independente da utilidade prática;
Ou como exceção do sistema – Nesta acepção o interesse de agir é dependente da utilidade prática;
POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO
Buscar uma pretensão (tese) prevista no ordenamento Jurídico Brasileiro.
“Avaliação preliminar que o juiz deve fazer sobre a viabilidade, em tese, da situação afirmada no processo pelo autor a luz do ordenamento jurídico estatal”. (José de Albuquerque Rocha) 
* Subordinação do Direito de Ação à existência de um Direito Material do Autor – Teoria Concretista.
Chiovenda “a ação depende de uma vontade da lei em favor do autor”.
* Desvinculação do Direito de Ação subjetivo a análise de um Direito Material favorável – Teoria da Ação como Direito Abstrato. 
Para existência da ação basta que o pedido seja juridicamente possível sem ter dependência com sua procedência. 
NA PRÁTICA – desde que exista na ordem legal providência igual á requerida, o pedido é juridicamente possível.
Evita: atividade jurisdicional inútil. 	
Pedido impossível: Ex: Prisão por dívida.
“Requisitos previamente estabelecidos na lei”
Ex: Notificação prévia para propor certas ações.
O que seria: Possibilidade jurídica ou interesse processual?
No Brasil a doutrina entende que trata de Possibilidade jurídica.
CARÊNCIA DE AÇÃO
Ocorre quando ausentes às condições da ação.
Momento para decretação:
Despacho inicial (artigo 295, II e III, e parágrafo único III do CPC);
Despacho saneador – após a resposta do réu (artigo 329 combinado com o artigo 267, VI do CPC);
Sentença;
ELEMENTOS INDENTIFICADORES DA AÇÃO:
Objetivo – distinguir e individualizar cada ação;
Evita - repetição de demandas – litispendência e a coisa julgada;
Elementos da ação:
1) As partes – Sujeito ativo e passivo (devidamente identificados);
2) O pedido – Objeto da ação – onde incide a atuação jurisdicional:
2.1) Aspecto genérico – tipo de provimento (condenação, declaração, constituição, cautelar ou de execução);
2.2) Aspecto específico – bem jurídico pretendido;
3) Causa de Pedir – Fato do qual surge o direito:
Próxima – Fundamentos Jurídicos que justificam o pedido;
Remota – Fatos constitutivos do direito pretendido;
Demonstração que o Fato praticado pelo réu é contrario ao Direito.
DIFERENÇA ENTRE OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS E FUNDAMENTOS LEGAIS:
Fundamento Jurídico = Causa de pedir;
Fundamento Legal = norma legal que apóia a pretensão, feita pelo Juiz (formula o enquadramento legal);
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
QUANTO AO TIPO DE PROVIMENTO:
Conhecimento: declaratórias, constitutivas, condenatórias;
Execução;
Cautelar;
QUANTO AO PROCEDIMENTO: 
Ordinárias;
Sumárias;
Especiais;
AÇÕES TRABALHISTAS:
QUANTO AOS TITULARES: Individuais e coletivas (dissídios coletivos);
AÇÕES PENAIS:
QUANTO À NATUREZA PÚBLICA OU PRIVADA:
1) Em geral a açãopenal é pública movida pelo Ministério Público:
Incondicionada e condicionada (com manifestação de vontade);
2) Excepcionalmente a ação penal será privada;

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