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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professora: Silvia Cristina da Silva
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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No campo educacional, diferentes conceitos referentes a for-
mas de intervenção não acadêmica são utilizados: aconselhamento, 
ajuda, orientação, acompanhamento, alguns dos quais podem ser as-
sociados à tutoria. Sendo esta o conjunto de ações educativas que 
contribui para o desenvolvimento e fortalecimento das competências 
básicas dos alunos, orientando-os para o amadurecimento e autono-
mia, auxiliando na tomada de decisões. É uma ação sistemática, em 
um tempo e espaço específicos, em que o aluno recebe atenção in-
dividual e em grupo, considerada como uma ação personalizada. A 
tutoria tem caráter preventivo e formativo, cujo objetivo é acompanhar 
os alunos em seu desenvolvimento afetivo e cognitivo; tendo como ob-
jetivos: promover o desenvolvimento gradual da identidade; desenvol-
ver valores e atitudes sociais ao nível individual e de grupo; melhorar 
o desempenho acadêmico; desenvolver hábitos de pesquisa em todas 
as áreas dentro e fora da escola e promover a participação dos alunos 
nas atividades. Logo, a tutoria será fundamental para os novos espa-
ços de ensino, principalmente, na modalidade à distância.
Tutoria. Desenvolvimento. Avaliação.
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 CAPÍTULO 01
FORMAS DE TUTORIAS EXISTENTES
Apresentação do Módulo ______________________________________ 10
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Tutoria Educativa ______________________________________________
Considerações Importantes sobre a Sala de Aula Invertida ______
Tipos de Tutorias Existentes ______________________________________
 CAPÍTULO 02
MAPA CONCEITUAL E SALA DE AULA INVERTIDA
Mapas Conceituais e seus Conceitos e Aplicações _______________ 30
25Recapitulando ________________________________________________
Recapitulando _________________________________________________ 44
 CAPÍTULO 03
O ENSINO EAD E A TUTORIA
O Tutor EAD e suas Funções ___________________________________
Considerações Finais _________________________________________
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Recapitulando _________________________________________________
Fechando a Unidade ___________________________________________
Referências ____________________________________________________
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A fim de compreender perfeitamente o significado do termo "tu-
toria" com o qual estamos lidando agora, é importante estabelecermos 
primeiro qual é a origem etimológica dele. Assim, neste sentido, deve 
ser enfatizado que esta palavra vem do latim e é composta da soma de 
três núcleos claramente delimitados: tueri que é sinônimo de "proteger" 
ou "velar", que pode ser definido como "agente", e finalmente o sufixo 
-ia que é equivalente a "qualidade". Ela também pode ser chamada de 
mentoria que é a autoridade concedida para cuidar de uma pessoa e/ou 
seus bens nos casos em que, devido a causas minoritárias ou outras, 
eles não têm plena capacidade civil. Também se refere à direção ou 
proteção de uma pessoa em relação a outra e à posição de guardião.
No nível educacional, a função tutorial faz parte da tarefa dos 
professores. Entende-se como um elemento individualizante e perso-
nalizado que tende a reconhecer a diversidade dos alunos. A tutoria é 
feita em uma pessoa e não em um grupo. Em geral, a tutoria vai além 
da instrução formal e abrange todas as experiências que permitem al-
cançar uma educação ampla. O tutor não se limita a transmitir o conhe-
cimento incluído em um currículo, mas trabalha para promover atitudes 
e valores positivos na criança. É entendida, assim, como um processo 
de acompanhamento durante o treinamento dos alunos, que é realizado 
por meio de atendimento personalizado. Algunsda aula, o trabalho em sala de aula consistiu em realizar projetos para 
implementar os conhecimentos adquiridos e responder a perguntas, in-
vestindo assim as atividades em comparação com o modelo tradicional. 
Eles descobriram que, com esta nova abordagem as notas dos alunos 
melhoraram (PRADO, 2012).
O vídeo é um dos muitos meios que podem ser usados para 
transmitir informações. Elas também podem ser feitas através de um 
podcast ou envio ao estudante de um site onde o conteúdo é desenvol-
vido para transmitir. Em última análise, o vídeo não está mais apenas 
numa ferramenta com a qual os alunos adquirem conhecimento. 
A sala de aula virou a ideia de que o aluno pode aprender em 
um tempo e lugar que não exijam a presença física do professor. É 
um novo modelo educacional que oferece uma abordagem abrangente 
para aumentar o comprometimento e envolvimento de estudantes no 
ensino, tornando-se uma parte de sua criação, permitindo que o profes-
sor dê um tratamento mais individualizado. 
O modelo de sala de aula abrange todas as fases do ciclo de 
aprendizagem (dimensão cognitiva da taxonomia):
• Conhecimento: ser capaz de lembrar informações aprendidas 
anteriormente.
• Compreensão: "fazendo nosso" o que aprendemos e ser ca-
paz de apresentar informações de uma outra maneira.
• Aplicação: aplicar habilidades adquiridas a novas situações 
que surgem em nosso caminho.
• Análise: dividir o todo em suas partes e resolver problemas de 
conhecimentos adquiridos.
• Resumo: ser capaz de criar, integrar, combinar idéias, plane-
jar e propor novas formas de fazer.
• Avaliação: fazer julgamentos sobre o valor de um produto de 
acordo com opiniões pessoais de objetivos fixados.
As Vantagens da Abordagem da Sala de Aula Invertida são:
• Permite aos professores durante a aula outras atividades 
mais individualizadas com os alunos.
• Ela permite uma distribuição não-linear das mesas na sala de 
aula, o que melhora o ambiente colaborativo.
• Incentiva a colaboração dos alunos e, portanto, reforça sua 
motivação.
• O conteúdo pode ser acessado pelos alunos a qualquer mo-
mento.
• Envolve famílias na aprendizagem.
Ninguém pode dizer que este modelo de ensino pode ser apli-
cado em 100% dos casos, é claro que o aluno precisa do mínimo de 
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recursos e conhecimento tecnológico. Todavia, com esses meios, a sala 
de aula invertida é mais eficaz do que o modelo tradicional.
A sala de aula invertida, portanto, possui uma nova abordagem 
baseada no envolvimento e estudante de colaboração e instrução mais 
individualizada. O professor explica um tópico para os alunos através do 
livro tradicional e, ao mesmo tempo, tem o apoio de um quadro negro no 
qual ele escreve diagramas, conceitos e tudo o que é relevante. Quando 
o dia de aula termina, o aluno faz o dever de casa para complementar o 
que aprendeu durante a aula.
No modelo tradicional o professor é a figura central na trans-
missão do conhecimento e o aluno adota um papel passivo. Já no mo-
delo convencional descrito acima, é bastante comum o professor não 
conseguir rastrear a trajetória de cada um de seus alunos. Para superar 
essa limitação, na metodologia de sala de aula invertida é proposto um 
novo formato baseado em 8 seções:
• O protagonista do treinamento é o aluno, que participa ativa-
mente na construção do conhecimento.
• O processo de aprendizagem é mesclado, já que parte do 
conhecimento é adquirido fora da sala de aula.
• O tempo de aula é utilizado para fortalecer processos cogniti-
vos de maior complexidade (revisão de conceitos, exercícios em grupo, 
correção de erros).
• Seguindo as orientações do professor, o aluno utiliza todos os 
recursos da rede para entender melhor alguns conteúdos. Vale a pena 
lembrar que todos os tipos de conteúdo educacional são abordados nos 
tutoriais do YouTube ou nos podcasts de áudio.
• O aluno pode escolher onde e quando ele aprende alguma 
coisa.
• O professor é flexível em relação ao tempo de aprendizagem 
de cada aluno.
• Os alunos trabalham em colaboração com os colegas e com-
partilham o que aprenderam em suas casas.
• Ao contrário do que acontece no modelo convencional, na 
sala de aula invertida a lição de casa é feita em aula e a teoria é apren-
dida fora dela.
Deste modo, o termo que eles usaram para se referir ao novo 
sistema foi "sala de aula invertida.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IF-RO Prova: Técnico de Labora-
tório de Informática
Na configuração do Moodle em um ambiente de rede de uma es-
cola, o administrador da ferramenta inseriu usuários e distribuiu 
permissões, dentro dos valores possíveis do Moodle. Entre esses 
valores de permissões do Moodle estão:
a) Administrar, Capacitar e Proibir.
b) Capacitar, Proibir e Impedir.
c) Permitir, Capacitar e Privilegiar.
d) Privilegiar, Administrar e Capacitar.
e) Proibir, Permitir e Impedir.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: CS-UFG Órgão: IF Goiano Prova: CS-UFG - 2019 
- IF Goiano - Técnico de Laboratório - Informática
O Moodle é um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) gratuito. 
Existem, ainda, soluções da AVA que são proprietárias. Umas delas 
é o aplicativo
a) Claroline.
b) Sakai.
c) Blackboard.
d) ATutor.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: Técnico de Tecnolo-
gia da Informação
Na prática de EaD (Ensino a Distância), existe um recurso de co-
municação síncrono, isto é, em tempo real, pelo qual os partici-
pantes recebem mensagens no momento que alguém os enviou e 
vice-versa. Para ser realizado, é necessário determinar horários e 
o número de participantes, além de um mediador para organizar as 
perguntas, as respostas e os comentários. Esse recurso chama-se:
a) Grupo de discussão.
b) Chat.
c) Aula online.
d) Videoconferência.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CS-UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2018 - UFG 
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- Técnico de Laboratório - Área: Informática
As AVA – Ambientes Virtuais de Aprendizagem são
a) As ferramentas de bate-papo e fóruns de discussão que geralmente es-
tão armazenadas e disponibilizadas ao aluno para acesso ao seu histórico.
b) Ambientes on-line acessados pelo aluno, por meio do computador, 
para assistir às aulas e realizar as atividades.
c) Aulas gravadas em vídeo que podem ser acessadas pelo aluno com-
binando fala do professor com interação multimídia.
d) Tecnologias que permitem aos alunos e professores o estabeleci-
mento de uma comunicação bidirecional, por meio de dispositivos de 
comunicação.
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: CS-UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2018 - UFG 
- Técnico de Tecnologia da Informação
Na EaD é preciso um planejamento detalhado e criação de estraté-
gias educacionais diversificadas, deslocando o professor propo-
nente do curso (conteudista) do seu papel usual. Por muitas vezes, 
não é o professor conteudista quem realiza a mediação pedagógi-
ca com os alunos, mas sim
a) os próprios alunos.
b) o monitor.
c) o tutor.
d) o coordenador do curso.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Explique o que seria aprendizagem significativa.
TREINO INÉDITO
Assunto: Aprendizagem significativa 
Assinale a alternativa correta.
a) A aprendizagem significativa é o conceito menos importante da teoria 
ausubelianos
b) A aprendizagem significativa é o conceito mais importante da teoria 
ausubelianos
c) A aprendizagem significativa é um conceito relativo da teoria ausu-
belianos
d) A aprendizagem significativa é o conceito optativo da teoria ausubelianos
e) A aprendizagem significativa é o conceito dispensável da teoria au-
subelianos
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NA MÌDIA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Porteorias de aprendizagem podemos observar três modalidades ge-
rais: cognitiva, afetiva e psicomotora.
A primeira, cognitiva, pode ser entendida como aquela resultante do 
armazenamento organizado na mente do ser que aprende. A segunda, 
afetiva, resulta de experiências e sinais internos, tais como, prazer, sa-
tisfação, dor e ansiedade. Já a terceira, psicomotora, envolve respostas 
musculares adquiridas por meio de treino e prática. A teoria de David 
Ausubel foca a aprendizagem cognitiva e, como tal, propõe uma ex-
plicação teórica do processo de aprendizagem. Ausubel baseia-se na 
premissa de que existe uma estrutura na qual organização e integração 
de aprendizagem se processam. Para ele, o fator que mais influencia 
a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe ou o que pode funcionar 
como ponto de ancoragem para as novas ideias.
Fonte: Eliane da Costa Bruini
Leia na íntegra em: 
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendiza-
gem-significativa.htm
NA PRÁTICA
MAPA CONCEITUAL: O QUE É, PARA QUE SERVE E ONDE É UTI-
LIZADO
Mapa Conceitual (MC) é uma metodologia desenvolvida por J. D. NOVAK. 
Define-se como uma estrutura gráfica para representar o conhecimento, 
um diagrama formado por representações intelectuais de uma pessoa, 
ou seja, essa pessoa externaliza seu conhecimento, seja computacional-
mente por um software ou em uma folha de papel. A metodologia é para 
facilitar que um indivíduo consiga representar seus conhecimentos sobre 
um determinado tema, de uma forma que ele consiga entender e que faça 
sentido no tema abordado. O intuito é juntar conhecimentos já intrínsecos 
do ser com novos conteúdos que estão sendo buscados, integrando-os 
numa estrutura propicia para retenção do aprendizado. Não só represen-
tação de conhecimento, mas, também, absorção dele, visto que os ma-
pas conceituais são compartilhados no intuito expressar esse conheci-
mento para outras pessoas que buscam por isso. Esse fator de absorção 
advindo de um MC está diretamente ligado com o fator de aprendizagem, 
pois o MC serve como uma espécie de molde ou suporte para ajudar a 
organizar e estruturar o conhecimento (NOVAK, CANÃS, 2008).
Fonte: Luis Fernando Panicachi Cocovilo Filho
Disponível: https://www.eldorado.org.br/blog/2018/06/28/o-que-e-ma-
pa-conceitual-para-que-serve-e-onde-e-utilizado/ 
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PARA SABER MAIS
Vídeo: O que é sala de aula invertida? 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=u2zy5bCZb_M
Vídeo: Conheça a sala de aula invertida. 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=pADyAN15cZ0
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O TUTOR EAD E SUAS FUNÇÕES
O treinamento on-line requer o estabelecimento de modelos 
pedagógicos destinados a promover um processo de aprendizagem 
que combine flexibilidade, com programação e um planejamento muito 
bem estruturado. Tudo isso, juntamente com o estabelecimento de ca-
minhos abertos de comunicação e intercâmbio na sala de aula virtual, 
o que facilitará a criação de ambientes que promovam a construção de 
conhecimentos adaptados às necessidades particulares de cada par-
ticipante, sendo essencial a capacidade de comunicação do professor 
para garantir o sucesso de um curso virtual (PRADO, 2012).
Essa qualidade, juntamente com a sua capacidade de gerenciar 
e organizar todos os recursos que são colocados à sua disposição para or-
O ENSINO EAD E A TUTORIA
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ganizar um programa de treinamento virtual, garantirá o bom desempenho 
dos alunos e, consequentemente, o sucesso do programa de treinamento. 
A função tutorial é um dos pilares sobre os quais o treinamento on-line está 
consolidado. É a relação de orientação de um ou mais professores para 
cada aluno, a fim de entender o conteúdo, a interpretação das palavras 
de ordem operacional, o momento e forma adequados à realização dos 
trabalhos, exercícios ou auto-avaliações e, em geral, para o esclarecimento 
oportuno e personalizado de qualquer tipo de dúvida, a ideia-guia é a que 
aparece com mais constância na definição da tarefa do tutor. 
O papel do tutor on-line é realizado através de acompanha-
mento, informação e aconselhamento. É um papel que elabora estraté-
gias adaptadas às necessidades particulares dos destinatários. Exercer 
o papel de tutor on-line se concentra na aprendizagem ao invés de ensi-
no, de modo que o montante não pode ser interpretado como conteúdo 
especializado transmissor, mas sim, como um animador e veiculizador 
de aprendizagem autônoma. Sendo assim, os tipos de diálogo pedagó-
gico em educação a distância podem assumir as seguintes formas: 
• Dependendo de intermediar o diálogo pode face a face, sín-
crona e real.
• Dependendo da dimensão do diálogo será síncrono, ou a pro-
dução simultânea da mensagem (telefone, chat, videoconferência); ou 
assíncronos, ou seja, o tempo de atraso (correio, e-mail, listas de dis-
cussão, fóruns). 
• Dependendo do diálogo e canal pode ser real ou simulado 
(virtual ou real) em que o diálogo é estabelecido entre o estudante e 
autor do material, seja impresso, audiovisual ou informático.
O objetivo é fazer com que os alunos alcancem o seu nível de 
aprendizagem adequada às suas capacidades por meio de monitora-
mento e orientação de professores e aprendizagem compartilhada com 
os colegas. Neste contexto a informação e tecnologia de comunicações 
(TIC) desempenham um papel essencial para colmatar a lacuna de es-
paço e tempo. O serviço de tutoria por meio da rede pode ser feita pelas 
várias ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona que platafor-
mas de e-learning normalmente incorporam. 
Uma vez que estas ferramentas permitem novas formas de efe-
tuar a comunicação, é necessário que o tutor online conheça em profun-
didade suas características e possibilidades e treine seus alunos a fazer 
uso adequado e eficaz delas. Isso não pode ser usado com as mesmas 
estratégias que regem o face-síncrono-comunicação real. As condições 
necessárias de comunicação para trabalhar em conjunto de forma eficaz: 
• deve ser frequente, rápida, para incentivar e dinamizar a ope-
ração e o grupo de tarefas;
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• exposição de ideias deve ser clara, para que eles possam 
compartilhar e avaliar o modo de ajuste;
• eles devem justificar as declarações feitas, de modo que pos-
sam ser criticados construtivamente para o resto do grupo;
• deve estabelecer um sistema para ser acumulando, organizar 
e analisar a informação que tem sido gradualmente trazida a um grupo; 
• a troca de informações tem que ser exploratória, todas as 
idéias contribuidas pelo grupo devem ser tratadas de forma crítica, mas 
construtiva; 
• a soma dos argumentos não é buscada, mas sim, que eles 
façam o trabalho conjunto de evoluir;
• no início do trabalho, eles devem especificar quais canais de 
comunicação serão usados (e-mail, bate-papo, reuniões virtuais, docu-
mentos compartilhados);
• cada membro do grupo deve compartilhar todas as informa-
ções, bem como levar em conta as sugestões dos outros;
• capacidade de chegar a um consenso. Não aceitar que todos 
concordem ou discordem, mas esforçar-se para argumentar as razões 
que sustentam a opinião.
Estes autores também estudam as atitudes que os participantes 
devem ter para obter o clima necessário para esse trabalho cooperativo: 
• Iniciativa própria: cada membro deve envolver-se pessoalmen-
te, fornecendo novos elementos de reflexão e análise. Os membros do 
grupo devem comunicar, negociar e compartilhar em todos os momentos; 
• Responsabilidadeindividual: cada membro deve refletir e va-
lorizar seu envolvimento na dinâmica de trabalho do grupo;
• Envolver-se no trabalho dos outros e dar suporte desenvol-
vendo uma experiência em grupo e uma tarefa de propósito compar-
tilhado, consistentemente assumindo que o sucesso do resultado do 
trabalho depende da participação de todos os membros da equipe;
• O grupo deve assumir a responsabilidade pelas decisões, e 
não apenas um membro individualmente. Incentivar as habilidades de 
trabalho em grupo: aprender a negociar, esperar por sua vez, saber 
falar em grupo, compartilhar materiais;
• Avaliar o processo de trabalho em grupo: ele deve refletir so-
bre seu próprio processo e compartilhá-lo com restante de alunos e 
professores.
A figura 10 traz um esquema sobre os sentimentos em ativida-
des em grupo:
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Figura 10 – Atividade em grupo
Fonte: Elaborado pela autora (2019).
• Considerar cada parte de uma engrenagem comum, e quan-
do o ritmo de trabalho pela violação dos acordos é alterada.
Os tutores on-line vêem possibilidades muito positivas ofereci-
das pelo meio assíncrono. Eles reconhecem o apoio que podem oferecer 
aos alunos e o que podem obter de outros colegas. Em resumo, estas 
são as ideias destacadas pelos tutores on-line, segundo Prado (2012): 
• uma mensagem pode ser lida por muitos alunos;
• ambiguidades e problemas dos alunos podem ser resolvidos 
via on-line; 
• os alunos podem enviar suas próprias produções; 
• o meio é independente do tempo (não intimamente ligada aos 
horários); 
• o meio permite apoio mútuo e problemas de ação;
• estudantes podem se comunicar no tempo em que eles têm 
um problema; 
• tutores têm tempo para refletir antes de envarem suas res-
postas;
Formar um senso de comunidade parece ser o primeiro passo 
necessário para a aprendizagem colaborativa. Sem esse sentido, as pes-
soas estão mais ansiosas, defensivas, relutantes em assumir riscos que 
envolvam o processo de aprendizagem. Pesquisas no campo da aprendi-
zagem colaborativa sugerem que o estilo de comunicação mais apropriado 
é aquele relacionado ao modelo de racionalidade comunicativa de Haber-
mas. Esse estilo é democrático, respeitoso, aberto a desafios, preparado 
para fornecer idéias informadas e buscar consenso com base em críticas. 
A comunidade de aprendizagem é o veículo por meio do qual 
a aprendizagem on-line ocorre. Os membros dependem uns dos outros 
para alcançar os resultados de aprendizagem do curso. Sem o apoio e 
participação de uma comunidade de aprendizagem, não há curso onli-
ne. Mas, obviamente, uma comunidade de aprendizagem não pode ser 
criada por apenas uma pessoa. 
Embora o professor seja responsável por facilitar o processo, 
os participantes têm responsabilidade na criação da comunidade. A 
capacidade de colaborar e criar conhecimento e significado comuns é 
um indicador claro de que uma comunidade de aprendizagem virtual foi 
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criada com sucesso. Alguns dos resultados desejáveis que indicam que 
uma comunidade on-line foi formada são os seguintes:
• Interação ativa envolvendo tanto o conteúdo do curso e co-
municação pessoal;
• A aprendizagem colaborativa evidenciado por comentários dirigi-
dos principalmente entre os estudantes, em vez de entre aluno e professor;
• O significado construído socialmente evidenciado por acordo 
ou questionamento, em uma tentativa de chegar a um acordo sobre 
questões de significados;
• Compartilhamento de recursos entre os alunos;
• Expressões de apoio e motivação trocadas entre os alunos, 
bem como conhecimento para avaliar criticamente o trabalho dos outros.
Existe um amplo consenso em considerar os seguintes papéis 
do tutor on-line: 
• Papel como facilitador: o instrutor atua como um guia de orien-
tação, fornecendo aos participantes todas as ferramentas necessárias 
para progredir satisfatoriamente em seu processo de aprendizado. Ao 
mesmo tempo, deve-se observar como o ritmo de aprendizado do grupo 
está evoluindo e, ao mesmo tempo, o ritmo que estava previsto para 
realizar o processo de treinamento.
• Papel como administrador do curso: a administração de um 
curso terá mais aspectos fundamentais para assegurar um acompanha-
mento adequado de um curso on-line. O treinador deve controlar e ge-
renciar o próprio tempo e envolvimento dos participantes, oferecendo 
respostas rápidas a perguntas que possam surgir nas respostas do gru-
po. Será importante que o treinador tenha a capacidade de gerenciar, 
monitorar e organizar a participação em diversas ferramentas interati-
vas, tais como conferências, fóruns, lista, etc. 
Quando falamos de gestão de um curso on-line, referimo-nos à 
capacidade do professor para manter todos os recursos tecnológicos do 
curso, os participantes com informações, materiais, atividades etc. A ca-
pacidade de gerenciar, organizar e coordenar as atividades do grupo de 
participantes em um curso virtual e dominar as ferramentas disponíveis 
para alcançar este objetivo, é outra das características-chave que terão de 
fornecer o professor, uma vez que depende do nível de participação e o 
grau de cooperação que podem ficar com todos os participantes do curso. 
Prado (2012) identificou uma série de fatores associados com 
experiências bem sucedidas em treinamento on-line no ensino superior 
que têm a ver com o papel de tutor online. São os seguintes:
- Tamanho do grupo: quanto menor, melhor;
- Conhecimento de outros participantes: é melhor se os partici-
pantes conhecem uns aos outros;
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- Estudante experiente: é melhor se os alunos são experientes 
comunicadores nas condições da tarefa; 
- Clareza sobre a tarefa: é melhor se os alunos compreende-
rem como lidar com a tarefa, especialmente se o entendimento é com-
partilhado; 
- Tarefa propriedade: é melhor se os alunos têm a oportunidade 
de negociar o que a tarefa envolve; 
- Necessidade do sistema: é melhor se existe um papel claro 
para o treinamento on-line que não pode ser cumprido por outros meios 
de modo mais fácil; 
- Tipo de tecnologia e experiência prévia em treinamento on-line: 
é melhor se a tecnologia requer pouca preparação prévia e se o aluno já 
teve experiências anteriores em formação através de redes telemáticas;
- Papel como um conhecedor de recursos da Internet e serviços 
básicos: essa competência deve permitir que ele conheça os sistemas 
existentes de busca de informações, recursos disponíveis e possíveis 
usos e aplicações voltados ao processo de treinamento que está sendo 
realizado a cada momento.
• Papel como organizador e planejador: deve ter a capacidade 
de organizar e definir claramente os objetivos do curso, bem como es-
truturar o conteúdo, atribuindo trabalho prático e atividades interativas 
mais adequadas. Ao falar sobre planejamento, deve-se ter a capacida-
de de atribuir e calcular os tempos para as diferentes tarefas que são 
definidas, tanto as dele quanto as dos alunos, o que é um dos aspectos 
mais críticos e diferenciadores entre o treinamento presencial e on-line. 
• Papel como 'paratécnico': não no sentido estrito da palavra, 
mas esperando que o treinador tenha a capacidade de resolver aspec-
tos gerais e básicos e problemas de natureza técnica ou o uso de re-
cursos on-line que possam ter sido atribuídos ao participante do curso. 
Os problemas técnicos reais devem ser resolvidos por um técnico de 
informática que possa oferecer apoio e suporte ao treinador durante 
todo o processo de treinamento.
Quando um treinador projeta um curso virtual a partir de uma 
perspectiva pedagógica de treinamento ativo, deve-se ter em mente que 
pode-se ter que reduzir a quantidade de conteúdo para aprendizagem 
em favor de um espaço maiorpara participação e troca de idéias. Uma 
aula orientadora e focada na transmissão de informações pelo formador 
requer menos tempo do que uma aula na qual os alunos devem assimi-
lar os conteúdos, trabalhar em grupo, colocá-los em prática e comparti-
lhar suas experiências e idéias. 
Isso não é incompatível com a possibilidade de oferecer informa-
ções complementares para os alunos que, no decorrer do curso ou no futu-
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ro, desejam aprofundar ou ampliar os assuntos estudados. Esses autores 
apontam diferentes tipos de atividades a serem desenvolvidas pelo instru-
tor on-line como moderador de qualquer debate ou discussão em grupo: 
• Apresentar o tópico do debate: relacionando-o com as leituras 
ou outros materiais do curso e indicando claramente quais aspectos ou 
questões aos quais os alunos devem responder; 
• Incentivar: como se fosse uma entrevista não estruturada, 
que os alunos expandissem e desenvolvessem seus próprios argumen-
tos e os de seus pares;
• Fornecer informações: como um especialista no campo, o 
treinador pode oferecer informações sobre estudos, recursos ou fatos 
que ajudam a desenvolver os tópicos de discussão, complementando 
os materiais já disponíveis;
• Integrar e liderar: as intervenções, sintetizando, reconstruindo 
e desenvolvendo as questões que surgem e relacionando-as à literatura 
e ao tema;
• Globalizar: o aprendizado para que o tema de um debate seja 
relacionado a tópicos já vistos, para facilitar aos alunos uma estrutura-
ção mais complexa e pouco compartimentada do conhecimento gerado;
• Lançar perguntas: que possam ajudar os alunos a descobrir 
possíveis contradições ou inconsistências em suas contribuições;
• Resumir, a título de conclusão, as contribuições para o deba-
te, enfatizando as ideias-chave, antes de passar para outro tópico (Ver 
figura 11).
Figura 11 – Resumo
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
• Ajudar os alunos em suas habilidades de comunicação, apon-
tando, em particular, suas possíveis melhorias para um melhor entendi-
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mento com o grupo.
A aprendizagem envolve, em essência, dois tipos de interação, 
interação com conteúdo de um assunto ou curso e interação pessoal. 
Essa intercomunicação pessoal não precisa, em muitos momentos (em 
outros, sim) de uma verdadeira sincronia no tempo, de modo que a inte-
ração professor-tutor-aluno possa ser independente do lugar e do tempo.
Uma tarefa essencial e uma responsabilidade básica da ação 
tutorial é a criação, cuidado e animação dos diferentes grupos, fóruns, 
listas de discussão, etc. O tutor tem a responsabilidade de visitar regu-
larmente os diferentes canais de comunicação estabelecidos para aten-
der as consultas, comentários, etc. 
Os autores defendem a adoção de uma "abordagem comuni-
cativa" que tem as seguintes características:
• mantém uma posição aberta sobre o valor dos diferentes ti-
pos de conhecimento (evita o dogmatismo);
• assume uma postura crítica em relação ao conhecimento te-
órico;
• é reflexiva. Ele une seu conhecimento com suas experiências 
e descreve-as, para uma melhor compreensão das mensagens que ele 
emite. 
O ambiente assíncrono favorece a emissão de mensagens 
mais reflexivas que facilitam a compreensão da aprendizagem. Isso 
envolve o desenvolvimento de uma aprendizagem de nível profundo e 
pensamento crítico:
• Adotar um tom cauteloso;
• Procurar ativamente discussão com outros membros do grupo;
• Digitar suas informações pessoais através da mensagem;
• Relacionar circunstâncias particulares que refletem estados 
físicos ou mentais que enriquecem a compreensão da mensagem;
• Estrutura livre para a contribuição do fórum. Em uma situação 
de tutoria através de meios telemáticos podemos estabelecer vários ti-
pos de papéis aos quais uma série inteira de designações é atribuída. 
Recomendações em cada uma das áreas correspondentes.
Agora, em se tratando das recomendações pedagógicas, algu-
mas considerações devem ser levadas em conta. De acordo com Costa 
(2013), são elas:
- Mantenha os objetivos claros. Os alunos devem acreditar que 
a comunicação com o tutor merece punição em todos os momentos. 
- Mantenha a máxima flexibilidade possível. Deve-se ser flexí-
vel às diferentes dúvidas que os alunos podem apresentar, de devido à 
individualidade e diversidade dos estudantes mediante à forma e tempo 
de aprendizagem.
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- Estimule a participação. O uso de várias opções ou estilos de 
aprendizagem pode estimular a participação e interação dos alunos nos 
colóquios e debates presenciais ou em fóruns online ou qualquer outro 
tipo de atividade participativa.
- Evite um estilo autoritário, intimamente relacionado com as 
características do tutor. Isso é sempre importante, mas particularmente 
importante no contexto em que a ação tutorial será desenvolvida: estu-
dantes adultos em um contexto universitário. 
- Seja objetivo. Antes de generalizar, considere todas as cir-
cunstâncias que cercam qualquer decisão que tenha que tomar. 
- Evite expectativas elevadas. O tutor a distância deve se sentir 
satisfeito se, após uma sessão tutorial, por exemplo, os três ou quatro 
pontos mais importantes tiverem sido alcançados e esclarecidos. 
- Confie principalmente nos materiais que conhece. Isto é par-
ticularmente importante neste contexto. A Internet está cheia de mate-
riais, a grande maioria dos quais não conhecemos. Possivelmente eles 
são muito bons e são muito úteis para nossos estudantes. Mas, possi-
velmente tudo o que eles conseguem é distraí-los. 
- Promova a intercomunicação entre os próprios alunos. Pense 
e projete ocasiões e momentos em que dois ou mais alunos que acre-
ditamos compartilharem os mesmos estilos, interesses, etc. possam ser 
colocados em comunicação direta.
- Encontre pontos de encontro. O tutor deve sempre tentar en-
contrar diferentes tópicos que levem a um ponto a partir do qual eles 
possam avançar em comum. 
- Use tarefas simples. Tarefas de grupo podem ser apropriadas 
para esse meio que estamos usando, mas um projeto de atividades ex-
cessivamente amplo e complicado pode ser negativo. 
- Faça os materiais atraentes. Quanto mais relacionadas às 
atividades que projetamos ao ambiente ou às experiências dos alunos, 
mais atraentes elas serão para eles. 
- Convide especialistas. Procure a possibilidade de incorporar al-
gum especialista (do Departamento, de outra Universidade, etc.) ao ensi-
no, seja nas sessões de tutoriais em grupo, ou usando a videoconferência. 
- Evite a aula principal. Embora pareça diferente, o ensino a 
distância também pode se tornar uma soma de pequenas classes mes-
tras. Sempre tente envolver os alunos: questionários, perguntas espe-
cíficas, comentários.
- Peça comentários. Peça aos alunos que comentem alguns 
dos pontos que aparecem nos tópicos. Que eles "exponham" (no Fó-
rum, na tutoria presencial, etc.) embora seja necessário dar-lhes algum 
tempo para a elaboração.
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Já as recomendações comunicativas, são elas:
- Aceite os "olhares". Algumas pessoas aprendem ouvindo os 
outros e não podemos negar que a aprendizagem está ocorrendo. 
- Atenção ao "medo de fazer papel de bobo". É um sentimento 
que alguns de nossos alunos terão ao participar de uma discussão sobre 
um tópico, ao dar suas opiniões. Principalmente em sessões de tutoria 
em grupo. Vamos remover esse medo do ridículo, dando-lhes confiança. 
- Cuidado com o humor. Mais do que com humor, com sarcas-
mo. É importante conhecer bem os alunos antes de usar qualquer estilo 
sarcástico ou ironia nos comentários (ver figura 12). 
- Não esqueça asapresentações. Na primeira oportunidade, os 
alunos se apresentam, falam de si mesmos, criam um clima de grupo. 
- Facilitar a intercomunicação.
Figura 12 – Humor
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Além disso, vale mencionar as recomendações organizacio-
nais, que são:
- Informalidade. Dependendo dos objetivos do curso, pode ser 
que o professor/tutor pretenda dar-lhe um certo grau de informalidade 
tanto na intercomunicação como em outros aspectos (comentários que 
são enviados, etc.). Este é um aspecto com o qual o tutor deve ser ex-
tremamente cuidadoso.
- Lista de estudantes. O tutor pode considerar conveniente dis-
tribuir uma lista de alunos com seus endereços eletrônicos para incenti-
var a intercomunicação entre eles. E, pelo contrário, pode-se considerar 
promover a troca de endereços entre os próprios alunos através dos 
chats ou fóruns.
- Sempre dê respostas. E dê respostas rápidas às perguntas 
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que se pode fazer pelo correio ou por qualquer outro meio. Dê pronta 
resposta aos exercícios ou trabalhos que são enviados. É muito impor-
tante, na aprendizagem a distância, que o aluno se sinta apoiado, que 
ele tenha seu tutor por perto. 
- Preocupe-se com questões administrativas. Informe aos alu-
nos sobre questões relacionadas à inscrição, certificados etc. Preocu-
pação de que o aluno receba materiais ou comunicações a tempo, etc.
- Seja paciente. Embora seja obrigado a dar respostas rápidas 
a qualquer pergunta feita pelos alunos, não exija o mesmo deles. En-
tendemos que as circunstâncias de alguns (ou seu próprio modo de ser) 
podem impedi-los de enviar seus comentários, respostas, etc. no tempo 
que gostaríamos. Isso não significa ser flexível demais com relação ao 
prazo de envio das obras estabelecidas em um calendário fixo. 
- Peça comentários. Peça opiniões e comentários aos alunos 
sobre o curso geral, sobre um determinado tópico ou atividade, como 
eles se sentem sobre uma determinada tarefa, etc.
- Sincronize e harmonize. A aprendizagem autônoma e inde-
pendente, marcada pelo próprio aluno, é uma das características es-
senciais do Ensino à Distância. Mas esse "princípio fundamental" não 
é contrária a os como tutores tentam sincronizar e harmonizar a pas-
sagem dos alunos em seu estudo que, quando têm atividades comuns 
(uma sessão de tutoria em sala de aula, por exemplo) não existem gran-
des diferenças no estudo ( que a grande maioria está estudando a mes-
ma unidade ou módulo). E tente "ressincronizar" de vez em quando. 
- Equilibrar participação. Em sessões presenciais, ou em quais-
quer outras atividades em grupo, é conveniente que tentemos manter 
um equilíbrio entre a participação do tutor e a dos próprios alunos. Pa-
rece uma regra geralmente estabelecida que a participação não deve 
exceder metade do tempo total.
- Liderar os procedimentos. O tutor remoto deve ser sempre o 
iniciador em qualquer tipo de processo, modificando o que não funcio-
nou, estimulando a discussão, mas também fechando-a e redirecionan-
do-a quando esta entrar no prazo. 
- Prestar especial atenção ao email. Como forma de incentivar 
os alunos a realizar qualquer tipo de atividade, pedir sua opinião, etc. 
Seja claro. Seja muito claro ao apresentar o assunto, os requisitos, ati-
vidades, etc. E seja muito claro quando se trata de expor os objetivos 
e demandas aos alunos. Não crie falsas expectativas em alunos que, 
além disso, podem influenciar outros assuntos.
- Seja equilibrado com o assunto. Distribuir o peso do material 
nas diferentes unidades em que se ahca oportuno dividi-lo, bem como 
distribuir com um equilíbrio adequado as atividades tanto em relação ao 
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tempo quanto ao conteúdo em si ou exigir que elas sejam apresentadas. 
- Seja equilibrado com os alunos. O tutor on-line: funções, 
papéis e tarefas presenciais, em que deve-se atentar para que todos 
tenham as mesmas possibilidades de participação e exposição de dú-
vidas, etc. Teremos que "parar" aqueles que são extremamente partici-
pativos e encorajar aqueles que parecem mais reticentes e com medo 
de participar. O mesmo terá que ser levado em conta nos chats e fóruns. 
Os papéis, funções e tarefas do tutor on-line nos novos am-
bientes virtuais de ensino-aprendizagem são diferentes daqueles assu-
midos para tutoria no ensino presencial, uma vez que são necessárias 
novas competências comunicativas, organizacionais e pedagógicas. A 
qualidade da tutoria, o apoio constante e o aconselhamento aos alunos 
é um dos principais fatores de envolvimento no processo de aprendiza-
gem e permanência nas atividades de formação em e-learning. 
Portanto, a formação inicial e continuada de professores deve 
contribuir para o desenvolvimento dessas competências de tutoria, se 
uma educação de qualidade adaptada às características individuais do 
aluno for desejada. Por fim, vale destacar sobre os proncipais indicado-
res de qualidade de ação tutorial que recolhem os princípios básicos da 
boa prática educativa on-line:
• Incentivar a participação ativa dos alunos através de diferen-
tes ferramentas comunicativas disponíveis na sala de aula virtual e ativi-
dades de aprendizagem de design que exigem interação e colaboração 
entre os alunos.
• Gerar um intercâmbio fluido e constante de comunicação por 
meio da criação de comunidades de aprendizagem orientadas para a 
construção compartilhada de conhecimento. Realizar atividades tutoriais 
individualizadas que levem em conta diferentes estilos de aprendizagem.
• Tomar cuidado especial com o tom e as formas de interven-
ções comunicativas, a fim de criar um ambiente que estimule a partici-
pação e gerar confiança no tutor e do grupo. 
• Gerenciar a interação adequadamente comunicativa através 
da criação de diferentes fóruns específicos (temáticos, organizacionais, 
dificuldades de aprendizagem, etc.) 
• Criar ambientes de aprendizagem que promovam a auto-
nomia do aluno e desenvolver a sua competências para «aprender a 
aprender» Os professores que usam ambientes virtuais percebem que 
a apresentação de conteúdo educacional é apenas uma pequena parte 
do processo de aprendizagem. 
Logo, na sala de aula invertida o tutor deve ser capaz de proje-
tar, intervir e avaliar este diálogo didático para o benefício de seus alunos.
 
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QUESTÕES INÉDITAS
QUESTÃO 1
O papel do tutor on-line é realizado através de acompanhamento, 
informação e aconselhamento. É um papel que elabora estratégias, 
mas não de adaptar às necessidades particulares dos destinatários.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 2
A formação inicial e continuada de professores deve contribuir 
para o desenvolvimento dessas competências de tutoria, se uma 
educação de qualidade adaptada às características individuais do 
aluno for desejada
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 3
A aprendizagem envolve, em essência, dois tipos de interação, in-
teração com conteúdo de um assunto ou curso e interação pessoal. 
Essa intercomunicação pessoal não precisa, em muitos momentos 
(em outros, sim) de uma verdadeira sincronia no tempo, de modo 
que a interação professor / tutor-aluno possa ser independente do 
lugar e do tempo.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 4
O ambiente assíncrono favorece a emissão de mensagens mais 
reflexivas que facilitam a compreensão da aprendizagem. Assim, 
assinale a alternativa INCORRETA:
a) Adotar um tom cauteloso;
b) Procurar ativamente discussão com outros membros do grupo;
c) Não expor nenhuma informação sobre sua imagem pessoal;
d) Relaciona circunstâncias particulares que refletem estados físicos ou 
mentais que enriquecem a compreensão da mensagem;
e) Estrutura livre para a contribuição para o fórum.Em uma situação de 
tutoria através demeios telemáticos podemos estabelecer vários tipos 
de papéis aos quais uma série inteira de designações é atribuída. reco-
mendações em cada uma das áreas correspondentes.
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QUESTÃO 5
A comunidade de aprendizagem é o veículo através do qual a apren-
dizagem on-line ocorre. Os membros dependem uns dos outros para 
alcançar os resultados de aprendizagem do curso. Com o apoio e par-
ticipação de uma comunidade de aprendizagem, não há curso online.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Explique o que é comunidade de aprendizagem.
TREINO INÉDITO
Assunto: Construtivismo
Assinale a alternativa correta.
a) Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conhecimento 
é a base de como o indivíduo cria significados a partir de suas próprias 
experiências
b) Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conhecimento é 
a base de como o indivíduo recria significados a partir de suas próprias 
experiências
c) Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conhecimento 
é a base de como o indivíduo oblitera significados a partir de suas pró-
prias experiências
d) Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conhecimento 
é a base de como o indivíduo suprime significados a partir de suas pró-
prias experiências
e) Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conhecimento 
é a base de como o indivíduo relativiza significados a partir de suas 
próprias experiências
NA MÍDIA
PROFESSOR DO ENSINO SUPERIOR IDENTIDADE, DOCÊNCIA E 
FORMAÇÃO
Este artigo propõe uma análise das práticas de interação nos ambientes 
virtuais de aprendizagens que ocorrem na educação a distância. Fará 
também uma análise da Teoria Construtivista presente nesta modali-
dade de educação e como os alunos conseguem obter êxito ao utilizar 
as plataformas para estudar, interagir e conectar-se com os colegas. O 
estudo também pretende mostrar que com o avanço da tecnologia, con-
sequentemente mais pessoas estão conectadas à internet em qualquer 
lugar, principalmente através de equipamentos móveis, como tábletes 
e celulares, fato este que facilita não somente o acesso a informação, 
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mas também o estreitamento das relações que ora na EAD parecia dis-
tante. Através de pesquisas bibliográficas, constatou-se que apesar de 
ainda hoje haver certa evasão dos cursos em EAD, pode-se afirmar que 
a maioria dos estudantes conseguem concluir seus cursos e que o fator 
desmotivante não é a questão da interação ou participação e acompa-
nhamento das atividades nas plataformas e sim de cunho pessoal. 
Fonte: Deise Bento de Oliveira Guimarães
Disponível: CONTRIBUIÇÕES DO CONSTRUTIVISMO NAS PRÁTICAS 
DE INTERAÇÃO VIRTUAL Fonte: Deise Bento de Oliveira Guimarães 
NA PRÁTICA
METODOLOGIA CONSTRUTIVISTA USANDO UM AMBIENTE DE 
SOFTWARE BASEADO NA WEB
O ambiente sócio-cultural de um indivíduo, neste início de século, está 
fundamentado em novas maneiras de pensar e de conviver a partir das 
tecnologias interativas, surgidas com o avanço das telecomunicações e da 
informática. E isto está gerando novas formas de ensinar e aprender, tendo 
o computador como principal recurso, que representa a possibilidade de 
dinamização das práticas pedagógicas, através de ambientes de ensino-
-aprendizagem poderosos, onde a cooperação virtual vem apoiar o pro-
cesso de desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, com vistas 
à construção coletiva de conhecimentos pelo tratamento de informações 
que são compartilhadas, processadas e distribuídas em tempo real ou não.
Data: 23/11/2005
Fonte: Maria Cristina Pfeiffer Fernandes
José Rodrigues Fernandes
Disponível: http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/textos_
ead/675/2005/11/metodologia_construtivista_usando_um_ambiente_
de_software_baseado_na_web_
PARA SABER MAIS
Vídeo: Tutoria escolar: a relação que (se) transforma. Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=HmYcyzQK_rY
Vídeo: Tutoria na EAD. Completo. Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=85ouyBZRrXc.
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É muito importante que a tutoria seja realizada com os alunos, 
pois através dela podemos detectar os problemas que eles têm e ao mes-
mo tempo canalizá-los ou orientá-los apropriadamente. É essencial que o 
aluno tenha confiança suficiente com o seu tutor para que ele possa falar 
sobre os problemas que ele tem e que possa fornecer a ajuda apropriada.
O tutor é um confidente, que deve: saber ouvir, prestar atenção 
ao que o aluno está dizendo, deve ser muito discreto, guardar segredos 
e poder ajudar o aluno a enfrentar situações que surjam em sua vida 
acadêmica e social. Realizar a tutoria como se deve, traz benefícios 
para ambas as partes, pois é importante ter o apoio necessário para 
obter melhores resultados que se refletirão no desempenho dos alunos 
e no desempenho escolar.
Como vimos, a tutoria é fundamental para o bom desenvolvi-
mento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, já que através 
dele podemos conhecer os problemas apresentam, tanto na escola, na 
família ou socialmente. Por fim, para o aluno, o apoio ou orientação que 
pode receber através dos tutoriais é fundamental. Permite-lhe crescer, 
amadurecer e analisar a sua situação e, em alguns casos, tomar deci-
sões importantes na sua vida diária.
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GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
Desde o surgimento do computador, não demorou muito para que pu-
déssemos ver o que chamamos de multimídia, um sistema que utiliza 
mais de um meio de comunicação ao mesmo tempo na apresentação de 
informações, como texto, imagem, animação, vídeo e som. o conceito é 
tão antigo quanto a comunicação humana, pois quando nos expressa-
mos em uma conversa normal falamos (som), escrevemos (texto), ob-
servamos nosso interlocutor (vídeo) e agimos com gestos e movimentos 
das mãos (animação), agora, Com o surgimento de aplicativos multimídia 
para computadores, essa palavra tornou-se parte da linguagem usual. 
Materiais multimídia são usados principalmente para transmitir cursos 
completos, especialmente computador. Cursos completos são vendidos 
ou transmitidos via DVD ou CD-ROM, então ao invés de serem aulas 
particulares, eles são realmente meios de oferecer educação a distân-
cia para um segmento exclusivo.
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa: A letra A é assertiva correta. No que tange a educação 
tutorial, A tutoria possui caráter ofensivo e formativo que tem como fina-
lidade acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cogni-
tivo. A letra B erra ao dispor que a tutoria possui um caráter ofensivo. A 
letra C erra ao dispor que a tutoria possui um caráter ofensivo. A letra D 
erra ao dispor que a tutoria possui um caráter estimativo. A letra E erra 
ao dispor que a tutoria possui um caráter punitivo.
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CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
A Aprendizagem Significativa é um processo pelo qual novas informa-
ções estão relacionadas a um aspecto relevante da estrutura cognitiva 
do aprendiz. "pressupõe tanto que o aluno expressa uma atitude para 
com a aprendizagem significativa, ou seja, uma disposição de se rela-
cionar, não arbitrária, mas substancialmente, o novo material com a sua 
estrutura cognitiva como o material de aprendizagem é potencialmente 
significativa para ele , especialmente relacionado à sua estrutura de 
conhecimento, intencionalmente e não literalmente. 
TREINO INÉDITO
Gabarito:B
Justificativa: A letra B é assertiva correta. A aprendizagem significativa é 
o conceito mais importante da teoria ausubelianos. A letra A erra ao co-
locar que a A aprendizagem significativa é o conceito menos importante 
da teoria ausubelianos. A letra C erra ao dispor que a aprendizagem 
significativa é um conceito relativo. A letra D erra ao dispor que a apren-
dizagem significativa é um conceito optativo. A letra E erra ao dispor que 
a aprendizagem significativa é um conceito dispensável.
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
A comunidade de aprendizagem é o veículo através do qual a aprendi-
zagem on-line ocorre. Os membros dependem uns dos outros para al-
cançar os resultados de aprendizagem do curso. Sem o apoio e partici-
pação de uma comunidade de aprendizagem, não há curso online. Mas, 
obviamente, uma comunidade de aprendizagem não pode ser criada 
por apenas uma pessoa. 
Embora o professor seja responsável por facilitar o processo, os partici-
pantes têm responsabilidade na criação da comunidade. A capacidade de 
colaborar e criar conhecimento e significado comuns é um indicador claro 
de que uma comunidade de aprendizagem virtual foi criada com sucesso.
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa: A letra A é assertiva correta. Os construtivistas adotam 
uma abordagem em que o conhecimento é a base de como o indivíduo 
cria significados a partir de suas próprias experiências. A letra B erra ao 
dispor que os construtivos recria significados. A letra C erra ao dispor 
que os construtivos obiletera significados. A letra D erra ao dispor que 
os construtivos suprime significados. A letra E erra ao dispor que os 
construtivos relativiza significados.
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ABED. Metodologia construtiva usando um ambiente de software basea-
do na WEB. Disponível em Acesso em 23 de abril de 2020
AVELAR, Petrina. O que é sala de aula invertida? Disponível em Acesso em 23 de 
abril de 2020
BARBOSA, Maria de Fátima S. O.; REZENDE, Flavia. A prática dos tu-
tores em um programa de formação pedagógica a distância: avan-
ços e desafios. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 10, n. 20, dez. 2006. 
Disponível em: . Acesso em: 9 jul. 2013.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância e inovação tecnológica. 
Rev. Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. 
Referenciais de qualidade para educação superior a distância. Brasília, 
DF: MEC, 2007.
BRASIL ESCOLA. Aprendizagem significativa. Disponível Acesso em 23 de abril de 2020
BLOG ELDORADO. Mapa conceitual: o que é, para quê serve e 
onde é utilizado. Disponível em Acesso em 23 de abril de 2020
_______. Ministério da Educação e Cultura. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro 
de 1996, que dispões sobre a Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, DF: 
MEC, 2005. Disponível em: . Acesso em: 5 nov. 2019
CANAL FUTURA. Conheça a sala de aula invertida. Disponível em 
 Acesso em 23 de 
abril de 2020
COSTA, Maria Luisa Furlan. Educação a distância no Brasil. Maringá: 
Eduem, 2013.
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ESTADO DE MINAS. Educação EAD cresce 133% em mais de um 
ano após atualização de legislação. 2018. Disponível Acesso em 23 de abril de 2020
ERTE WEBINAR. Tutoria na EAD. Completo. Disponível em Acesso em 23 de abril de 2020
FARIAS, Julia. Principais dúvidas do EAD. Disponível em Acesso em 23 de abril de 2020
GOWIN, D.B. (1981). Educating. Ithaca, NY, Cornell University Press.
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NOVAK, J.D. (1981). Uma teoria de educação. São Paulo, Pioneira. 
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Sde seus objetivos são: 
a solução de problemas escolares e a melhoria da convivência social.
Precisamente, nesse sentido, temos que enfatizar que a tutoria é 
uma ferramenta vital no campo do ensino médio, porque nos institutos é cada 
vez mais frequente que haja problemas sérios, como o assédio moral. Assim, 
este encontro entre tutor e aluno, em um clima de cordialidade e confiança, 
permite que o último se sinta confortável e seja capaz de comunicar quando 
seus parceiros o zombarem e humilharem. Desta forma, o professor-tutor 
estará ciente do bullying e será capaz de colocar em prática as ferramentas 
disponíveis para finalizá-lo e, especialmente, agir contra o aluno que asse-
diar os demais, que sofrerão as consequências de um ato deste tipo.
Da mesma forma, a tutoria também é muito útil para fazer com 
que os alunos apresentem os problemas que podem ter em determina-
dos assuntos, não apenas por questões pessoais de aprendizado, mas 
pelo tipo de aula ministrada por um professor em questão. A tutoria tam-
bém procura reduzir as taxas de insucesso e as taxas de abandono dos 
estudos. É usado para fornecer ensino compensatório ou complementar 
a alunos com dificuldades de aprendizagem ou que não participem com 
sucesso em programas regulares de educação. Por fim, é importante 
ter em mente que um tutor não deve fornecer respostas, mas apoiar o 
aluno na resolução de problemas.
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TUTORIA EDUCATIVA
A tutoria possui caráter preventivo e formativo que tem como 
finalidade acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e 
cognitivo, tendo como objetivos:
• Promover o desenvolvimento gradual da identidade.
• Desenvolver valores e atitudes sociais ao nível individual e de 
grupo dos alunos.
• Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos.
• Desenvolver hábitos de pesquisa em todas as áreas dentro e 
fora da escola.
• Promover a participação dos alunos nas atividades.
Com relação à função de ensino tutorial, bons professores 
FORMAS DE TUTORIAS EXISTENTES
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sempre orientaram, além de transmitir conhecimentos. O professor-tu-
tor ajuda a institucionalizar uma parte da orientação de ação educativa, 
se ela forneceu treinamento específico para professores, ou se a forma-
ção psicologia educacional é implementada e existente. Com a tutoria, o 
professor pode orientar o aluno ou o grupo com suas intervenções, além 
de sua atividade didática específica (SILVA, 2012). O professor-tutor 
assume então dois papéis:
• O professor responsável pela disciplina que lhe cabe;
• O tutor-conselheiro
Em relação aos agentes de ação tutorial, existem:
a) Promotores e Diretores:
Primeiro para realizar o trabalho de tutoria como líderes orga-
nizacionais têm a capacidade de desenvolver no ambiente educacional 
a empatia essencial para realizar um bom trabalho tutorial.
b) O Tutor:
Professor com empatia, habilidades de escuta, confiabilidade, 
ética, valores e que é capaz de servir seus alunos O tutor deve ser um 
educador com pleno conhecimento da psicologia de crianças e adoles-
centes e com compreensão de seus próprios fatores psíquicos e pesso-
ais, que poderiam limitar seu trabalho, o tutor deve ser um professor com 
amplo domínio do curso, disciplinas ou áreas desenvolvidas na escola.
As as habilidades que um bom professor deve ter:
• Conhecer a psicologia infantil de púberes e adolescentes.
• Aplicar as técnicas de escuta, entrevista e interpretação ao 
espaço educacional.
• Colaborar ativamente com a equipe de ensino para que o pro-
cesso de aprendizagem, desenvolvimento intelectual, psicológico, ético 
e social decorra adequadamente.
• Ajudar diretamente as crianças e jovens que precisam.
• Discriminar as reações dos estudantes contra situações es-
truturais da escola.
• Conhecer os vários estágios do desenvolvimento humano.
c) Os Professores:
são responsáveis por fazer uma ação tutorial, que ajude a es-
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cola a alcançar resultados positivos em seu desempenho acadêmico.
d) Pais:
são os primeiros a educar o filho, naturalmente, falamos de 
família normal, nos referimos àquilo que é constituído por pais e irmãos, 
a ausência de um deles causa trauma nas crianças.
e) Os Estudantes:
São a razão de ser da ação tutorial que deve ser levada em conta.
É um trabalho de permanente apoio e orientação ao aluno du-
rante o aprendizado. A tutoria é uma parte fundamental da formação edu-
cacional, o que permite o estabelecimento de uma relação individual com 
o aluno, portanto, implica um processo de educação individualizado. A tu-
toria cria um espaço entre o professor e o aluno, para que este seja aten-
dido, ouvido e orientado em relação a diferentes aspectos de sua vida 
pessoal, prestando especial atenção às suas necessidades emocionais.
É um serviço que complementa a ação educativa; apoiar as ações 
realizadas pelas diferentes áreas e disciplinas curriculares na sua tarefa de 
promover a realização e desenvolvimento de competências básicas nos 
alunos. O objetivo deste trabalho é o de promover, incentivar e fortalecer o 
desenvolvimento do aluno como pessoa, orientando-os a usar suas habili-
dades e potênciais para a construção de um projeto de vida.
Já em relação às características principais, devemos mencio-
nar que, de acordo com Silva (2012), são:
a) Tem um Caráter Dinâmico:
Tendo em vista que o aluno está constantemente em atenção às 
próprias mudanças e ao desenho de ações voltadas para o desenvolvimen-
to de suas habilidades e potencialidades que fortaleçam sua autonomia.
b) Tem Natureza Preventiva:
orienta suas ações para trabalhar problemas com o jovem, de-
senvolver fatores de proteção apropriada para agir de forma saudável 
contra situações problemáticas e de risco, a prevenção é o foco princi-
pal de habilidades de orientação. No entanto, há a necessidade de ter 
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ações de intervenção frente à problemas já dados.
c) Ser dada pelo Projeto Educativo Institucional - PEI:
suas características devem ser dadas pelo PEI, assim como e 
estabelecidas os poderes de sua ação.
Sua avaliação é contínua através da observação das manifes-
tações e mudanças positivas que o aluno demonstra. Desse modo, a 
tutoria procura que o aluno:
a. Aprender a conhecer a si mesmo é necessário para o aluno 
parar, pensar e refletir sobre como ele age, sente e reage ao se rela-
cionar com os outros e o mundo, explicar porque isso é assim, e tentar 
aceitar a si mesmo. Apenas o reconhecimento e aceitação irão imple-
mentar as mudanças necessárias em sua vida pessoal, familiar, escolar 
e social, para continuar a construir uma pessoa positiva.
b. Valorizar suas qualidades, ou seja, ajudar o aluno a vizua-
lizar, avaliar e potencializar suas qualidades, juntamente com os seus 
esforços de alterar ou modificar o que não satisfazê-lo. Para fazer isso, 
o estudante deve ter um senso de adaptação e bem-estar baseado na 
confiança e auto-confiança para construir sua identidade e autonomia.
A figura 01 traz um esquema sobre como valorizar as qualidades:
Figura 1 – Valorização das qualidades da tutoria
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
c. Adquirir uma visão global de seus arredores: isto permite-lhe 
analisar a realidade e agir de acordo com ela. Dessa forma, é possível 
assumir um papel ativo na condução das próprias escolhas, estabele-
cendo metas pessoais para construir o o projeto de vida.
d. Aprender para viver em sociedade: os estudantes devem se 
adaptar e ajustar-se às normas e regras de convivênciapara uma con-
civência democrática em comunidade. 
e. Conseguir uma gestão adequada das suas emoções e rea-
ções: aceitar e respeitar as pessoas em suas diferenças e individualidades.
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f. Desenvolver a capacidade de diálogo: expressar o que pen-
sa e sente, e ouvir o que o outro pensa e sente, desenvolvendo assim, 
a sua capacidade empática.
g. Aprender a tolerar a frustração: aprenda a encontrar as al-
ternativas de solução para seus problemas, para conseguir enfrentar 
situações de riscos e pressões.
É importante ressaltar que todas essas características são ad-
quiridas gradualmente, pelo desenvolvimento pessoal, que não será al-
cançado em um ano escolar, mas sim por toda a vida. 
A mentoria, como qualquer outro programa ou projeto, deve ser 
derivada do PEI, para que todos se sintam comprometidos com suas 
metas e objetivos. O objetivo do PEI é realizar uma prática educativa 
transformadora, tão coerente e eficaz quanto possível, levando em con-
ta sua realidade.
O PEI levanta a ideia central, o propósito geral que guiará o de-
sempenho de todos os membros do centro educacional. Os elementos que 
contêm o PEI consideram muito importante a explicação da visão institucio-
nal e missão, bem como o desenvolvimento da proposta educacional, as 
características de identidade da escola, os perfis do aluno, do professor e 
os princípios pedagógicos que orientarão o desempenho dos professores.
O PDI (projeto de desenvolvimento institucional) deve conside-
rar as intenções da escola em relação ao coaching e mentoring, a inten-
cionalidade deve ser especificada no projeto curricular do centro edu-
cativo (PCC). O projeto curricular do centro educativo (PCC), se adapta 
e executa em cada instituição de ensino o Desenho Curricular Básico 
(DCB). Em outras palavras, por meio do projeto curricular as estratégias 
de ensino-aprendizagem são definidas para alcançar os melhores resul-
tados possíveis em um determinado contexto e situação. 
Da mesma forma, são elaborados os conteúdos curriculares, 
a sequência e a estratégia educacional e as formas de avaliação mais 
adaptadas aos alunos que cada escola possui. Além disso, como men-
cionado acima, deve conter tudo relacionado à tutoria. No início do ano 
letivo, toda a comunidade educativa deve ser informada sobre a imple-
mentação do sistema de tutoria. Será essencial informar em que con-
siste este sistema, quais são suas características e explicar o que isso 
significará em termos de compromisso e responsabilidade para cada 
um dos membros do centro educacional.
Por outro lado, o diretor do centro educacional deve estar com-
prometido com a implementação do sistema de tutoria, uma vez que 
dependerá dele para trabalhar e ser bem-sucedido. O diretor deve, se-
gundo Silva (2012): 
• Criar as condições necessárias para o bom funcionamento 
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do sistema. 
• Facilitar o trabalho e as ações dos tutores. 
• Garantir a preparação do programa anual de cada tutor. 
• Apoiar e supervisionar o desenvolvimento do plano de traba-
lho de tutoria. 
• Fornecer espaços para tutoria pessoal. 
• Facilitar espaços de trabalho para a equipe de tutores. Refor-
car o uso do tempo de tutoria.
Para designar os professores que assumirão o papel de tutor, 
os seguintes critérios devem ser levados em conta:
• Que o professor tenha interesse em assumir o ensino.
• Estar comprometido com o desenvolvimento e implementa-
ção da proposta.
• A opinião de alunos, outros professores e responsáveis.
Cada tutor deve se encarregar de uma única seção, no caso de ser 
necessário, ele poderia se encarregar de duas seções no máximo. A tutoria 
com uma seção deve ter, pelo menos, dois anos consecutivos para poder 
dar continuidade ao vínculo e ao acompanhamento nos processos de de-
senvolvimento dos alunos. O tutor deve preparar um plano de trabalho anual 
que considere os tópicos mais adequados às necessidades do grupo.
O grupo de tutores deve ser organizado dentro do centro edu-
cacional para preparar seus programas, trocar experiências e atender 
às situações apresentadas. O tutor cumprirá o desenvolvimento da hora 
de aulas semanais. Esta hora só deve ser usada para esse fim e não 
para completar o desenvolvimento de um assunto.
Além das atividades de capacitação que poderiam ser ofere-
cidas aos tutores, será necessário que eles tomem a iniciativa de se 
capacitar em tudo que lhes permita desempenhar melhor seu trabalho, 
devendo considerar: 
• Capacitação em temas relacionados ao estágio do adoles-
cente. 
• Treinar em estratégias de intervenção. 
• Desenvolver seu autoconhecimento e trabalhar em seus as-
pectos pessoais.
Em relação à ética é essencialmente um conhecimento para 
agir de maneira racional, ela também nos ensina a tomar decisões pru-
dentes, sejam corretas ou moralmente justas. O ser humano aprende 
mais pelo que vê do que pelo que dizem; na formação do estudante 
deve haver coerência entre dizer, sentir e fazer; a mensagem deve ser 
uma e repetida de maneira sistemática e coerente pelos diretores, pro-
fessores e funcionários administrativos com os quais o aluno está rela-
cionado em suas experiências de aprendizado.
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Uma boa orientação educacional deve oferecer bem-estar ao 
aluno, além de conter qualidade educacional e esclarecimento das di-
ficuldades de aprendizagem e enfrentamento reparador. O professor é 
uma ferramenta importante nesse trabalho. Ele cumpre um processo 
interno de orientação tutorial. O principal é o comprometimento pessoal.
A função básica do professor de orientação ou tutor é ajudar o 
outro a lidar e resolver problemas na situação de aprendizagem, evitando o 
modo compulsivo, a manipulação ou a dominação sobre os outros. É preci-
so aprender o quê, como e quando dizer o que o estudante quer e precisa 
saber. Um comportamento ético é benéfico para a pessoa que age com 
ética, porquê o enriquece internamente. O que a ética busca é melhorar a 
qualidade humana, que cada indivíduo se torne uma pessoa melhor.
Em todos os momentos, é necessária uma reflexão para ava-
liar os aspectos éticos do nosso trabalho ou das várias situações que 
abordamos como conselheiros, tutores e professores.
TIPOS DE TUTORIAS EXISTENTES
Existem vários tipos de tutoria, mas todas se enquadram em 
duas categorias principais, tutoria presencial e tutoria a distância. Para 
os objetivos de nosso trabalho, nos referiremos brevemente às aulas 
presenciais no final deste tópico, mas o que mais nos interessa é o 
que é fornecido à distância. Antes de continuar, é bom esclarecer algu-
mas outras formas de tutoria que existem. Sarmet (2007) as chama de 
"Abordagens Tutoriais" e são as seguintes:
Tutoria Escolar e Educacional
Caracteriza-se por prestar assistência de natureza multidisci-
plinar e no âmbito de um serviço psicopedagógico e de orientação onde 
o seu campo de influência e trabalho é delimitado e especificado. Este é 
o utilizado nos centros de educação pré-escolar e a distância:
• O apoio de tutoria mais personalizado para cursos regulares.
• Onde o tutor esclarece dúvidas e explica o conteúdo do curso 
em uma sessão. mais curta e com uma modalidade mais individualizada.
Explicações como Medida de Emergência
Preparar os alunos para um exame, por exemplo, cursos pré-
-universitários ou aquele atribuído a um aluno em risco de perder um ou 
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vários cursos, é o mesmo oferecido nos Departamentos de Orientação 
Psicopedagógica dos estabelecimentos de ensino regular.
Aulas Personalizadas para Fins Formativos Religiosos
É usado por algumas instituições educacionais na formade 
Preceptoria e Orientação, apoio espiritual e formador de atitudes e com-
portamentos.
Vejamos a partir de agora alguns desses tipos de tutoria:
Tutoria à Distância
É bem verdade que, por mais habilidoso que seja o tutor ou 
professor, ele nunca poderá parafrasear Freire: Ele não pode abrir uma 
conta bancária de conhecimento na mente do aluno e literalmente colo-
car conhecimento nele.
Na educação à distância, a função de orientação está intimamen-
te ligada à função tutorial, e embora seja quase normal no ensino à distân-
cia, também é geralmente praticada no ensino presencial, desde que, em 
ambos os casos, o professor forneça "apoio e orientação" para o aluno.
Em quase todos os modelos de estudos a distância, a tutoria 
é reconhecida como um componente sempre presente, mesmo que o 
material impresso ou digital continue sendo o material básico. A tutoria 
focada em grandes grupos de alunos à distância, não exclui o contato, 
mas ocasionalmente entre o professor e o aluno. Poucas pessoas pen-
sam justamente que o abandono escolar dos programas de educação a 
distância se deve à experiência de isolamento e inadequação de um sis-
tema despersonalizado e que destaca a necessidade de tutoria pessoal.
A figura 02 traz esquema sobre os modelos de ensino:
Figura 2 – Modelos de estudos à distância
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
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A tutoria, em seguida, fornece uma socialização acadêmica na 
medida em que envolve uma reunião que não é necessariamente pesso-
al. Em resumo: por meio da tutoria, o processo de feedback acadêmico e 
pedagógico é amplamente realizado, a motivação dos usuários é facilita-
da e mantida e seus processos de aprendizagem são apoiados. Por meio 
dela, também, o tutor facilita a presença necessária, periodicamente, nos 
programas a distância e garante a presença institucional diante do aluno.
No Instituto de Educação a Distância, considera-se que essa 
modalidade é individualizada, principalmente como um modo de apren-
dizagem onde cada estudante faz aprendizagem dessa forma, sozinho. 
Parece contraditório, mas não é, dissemos antes que uma das funções 
dos tutores de educação presencial é detectar e corrigir problemas de 
aprendizagem, em termos de educação à distância é o aluno que de-
tecta as suas próprias dificuldades antes de estudar. É nesse momento 
que ele vai à tutoria e juntos buscam a solução.
Esclarecendo um pouco mais, o aluno aprende individualmen-
te e, se precisar de ajuda, ele tem aulas particulares, mas é o aluno que 
decide quando procurar. Os centros de educação a distância devem 
facilitar a presença de tutores dentro e fora da instituição, em horário de 
trabalho ou não, por todos os meios de comunicação existentes, inclusi-
ve a Internet, para que, diante da dificuldade, os alunos tenham acesso. 
Esta ajuda é necessária, mas não implica na obrigação de comparecer 
a uma determinada data e hora, porque quando isso é feito não é mais 
educação a distância, será híbrida.
Tutoria Escrita
A tutoria escrita é aquela que é ensinada através do uso do cor-
reio normal, se expandirmos mais, poderíamos incluir nesta categoria 
qualquer apoio que o tutor faça ao processo de aprendizagem individual 
do aluno, usando texto escrito em papel ou por e-mail.
Nos primórdios da moderna educação a distância, a partir de 
aproximadamente 1850, houve apenas tutoria escrita por correio nor-
mal, mais tarde, cerca de cem anos depois, essa era a forma mais usa-
da. Hoje, com todos os avanços da tecnologia, ainda ocupa o lugar 
preferido por seu baixo custo e porque é mais fácil enviar pelo correio 
normal cerca de 20 páginas ou um texto completo do que explicá-lo de 
outra maneira. Vamos dizer que o que mudou não é a tutoria escrita, 
que permanece a mesma, o que mudou é a maneira de enviá-lo.
A tutoria escrita está disponível para todos, não requer tecno-
logia sofisticada (no caso de documentos impressos ou manuscritos) e 
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pode se tornar uma ferramenta eficaz quando usada adequadamente. 
Entre as formas usuais de enviar aulas por escrito, podemos mencionar 
algumas delas:
• Cartas
• Faxes
• E-mails
• Manuais (embora estes sejam considerados textos didáticos, 
no fundo estão escritos como tutoria). 
As vantagens da tutoria escrita são, entre outras:
• A atenção que é fornecida individualmente. As pessoas que 
recebem este tipo de tutoria se sentem importantes e reconhecidas.
• A interação didática é registrada, seja pelo tutor ou pelo aluno. 
Isso facilita que o aluno possa ser rastreado e que possa retornar às 
instruções enviadas pelo tutor.
• Permite acompanhar o aluno e apreciar o desenvolvimento 
gradual do seu processo de formação.
• Torna possível a comparação entre instruções e resultados, 
que se tornam critérios permanentes de avaliação, permitindo ao aluno 
julgar seu próprio progresso.
• Embora em muitos casos se diga que a comunicação escrita 
é "fria", a forma como o tutor realiza sua ação de ensino (tutoria) pode 
torná-lo afetivo, caloroso e motivar os alunos a expressar suas preocu-
pações e expectativas com espontaneidade e segurança. 
Além das orientações produzidas ou criadas pelo tutor, você 
pode anexar informações, que podem ser palestras, cassetes, vídeos etc. 
Quando os alunos se organizam em comunidades virtuais de aprendiza-
gem, as aulas por escrito também podem ser orientadas para o grupo.
Tutoria por Telefone
O telefone tornou-se mais do que apenas um meio de comunica-
ção. Hoje em dia, é uma ferramenta indispensável para qualquer institui-
ção, mas também um meio importante para projetar a imagem de quem 
realmente somos. O telefone e, mais tarde, a Internet contribuíram muito 
para melhorar as aulas, para torná-las mais imediatas; uma simples liga-
ção telefônica pode esclarecer uma dúvida em apenas alguns minutos, 
desde que a tutoria por telefone seja fornecida de maneira profissional.
Quando dizemos profissional, nos referimos ao responsável 
por fornecer a tutoria telefônica sendo competente para ela. Ou seja, o 
profissional deve ter habilidades e conhecimento didático necessários, 
para fornecer a ajuda e solucionar as dúvidas e demais solicitações 
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acadêmicas dos alunos.
Tutoria na Televisão
A televisão é, sem dúvida, uma ótima ferramenta para a educa-
ção, pois tem a vantagem de cativar os telespectadores, desde que sua 
programação seja agradável e de interesse para quem a vê. Existem 
canais educacionais, mas eles são voltados para um público diferente e 
a Tele secundaria, como veremos abaixo, tem outro público-alvo.
No campo da educação informal, a televisão tem grandes 
avanços, existem canais como Discovery, Animal Planet, History Chan-
nel etc. Mesmo na programação local existem segmentos dedicados a 
aprender alguma coisa. Esses canais podem ser muito úteis para os 
professores, desde que conheçam sua programação e os alunos te-
nham acesso (SARMET, 2007).
Tutoria Tele Secundária
Os institutos de educação da tele secundária em todo mundo 
não são considerados dentro do campo da educação a distância, pois 
requer a frequência diária dos alunos e eles trabalham através de vídeos 
e um facilitador para cada série, no entanto, eles prestam um ótimo ser-
viço quando aproximam educação para lugares onde faltam professores 
especializados ou onde é muito caro fundar um instituto governamental.
Tutoria Multimídia
Desde o surgimento do computador, não demorou muito para 
que pudéssemos ver o que chamamos de multimídia, um sistema que 
utiliza mais de um meio de comunicação ao mesmo tempo na apresen-
tação de informações, como texto, imagem, animação, vídeo e som. 
O conceito é tão antigo quanto a comunicação humana, pois 
quando nos expressamosem uma conversa normal falamos (som), es-
crevemos (texto), observamos nosso interlocutor (vídeo) e agimos com 
gestos e movimentos das mãos (animação), agora, com o surgimento 
de aplicativos multimídias para computadores, essa palavra tornou-se 
parte da linguagem usual. 
Materiais multimídia são usados principalmente para transmitir 
cursos completos, especialmente pelo computador. Cursos completos 
são vendidos ou transmitidos via DVD ou CD-ROM, então, ao invés de 
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serem aulas particulares, eles são realmente meios de oferecer educa-
ção a distância para um segmento exclusivo.
Tutoria on-line ou Tutoria Virtual
A tutoria virtual consiste na comunicação assíncrona entre pro-
fessor e alunos, por e-mail ou outro sistema que utiliza a internet e que 
facilita o monitoramento da atividade do aluno e permite oferecer orien-
tações acadêmicas e pessoais, específicas e personalizadas. Pode 
complementar a tutoria face a face.
Geralmente, a comunicação através de e-mail em tutoriais 
virtuais é dada de forma privada e individual, mas também é possível 
ativar um espaço de tutoria público, no qual os alunos consultam men-
sagens e respostas do professor com outros alunos. 
Tutoria Presencial
A tutoria oferecida presencial entre o tutor e o aluno é chamada 
de tutoria cara-a-cara. As formas de fornecer essa tutoria são tão varia-
das que um único livro desse tema pode ser escrito. Já afirmamos que a 
tarefa de detectar problemas de aprendizagem em programas à distância 
cabe ao aluno, não ao professor, e que a tarefa de os corrigir é mútua. 
A tutoria presencial é necessária nos casos em que não há 
acesso à Internet, o telefonema não é suficiente ou a correspondência 
escrita, mentoria não é viável, e sala de aula tutoria é promovida na 
maioria das vezes pelo próprio estudante.
Tutoria Individual (A Entrevista)
Essa modalidade é desenvolvida dentro da instituição ou em 
sua sede local, quando o tutor ou aluno tem tempo para isso e o aluno 
pode ir para solicitar orientação direta sobre problemas acadêmicos es-
pecíficos, técnicas de trabalho ou adaptação ao sistema.
Um aspecto importante, que não deve ser esquecido neste tipo 
de orientação individual, é aquele que se refere ao estímulo concreto 
que muitos estudantes necessitam para continuar seus estudos. A moti-
vação se torna um elemento essencial nesse sistema e, na maioria das 
vezes, o motivo de uma tutoria individual (ver figura 03).
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Figura 3 – Passos para uma tutoria
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Passos para fazer uma entrevista de tutoria:
• Antes da entrevista:
O profissional deve estar preparado para receber entrevistas, 
se possível, manter uma agenda e pedir aos alunos que liguem antes, 
reservar um horário específico, ter o arquivo do aluno em mãos, é es-
sencial saber quem está indo a visitar.
Se a visita for inesperada, recomenda-se que a instituição te-
nha um banco de dados com as principais informações do aluno para 
consultá-lo, se necessário. O encontro deve acontecer em um lugar 
tranquilo para sentar-se os dois, sem interrupções, com tempo suficien-
te para resolver todas as dúvidas que o aluno tiver.
Tutoria em Grupo
Esta modalidade economiza tempo e esforço por parte do tutor, 
uma vez que os alunos geralmente enfrentam dificuldades de natureza 
semelhante. Através destas sessões, o aluno pode certificar-se de que 
ele não é o único que tem dificuldades, quando comparado com os outros 
e trocar as diferentes soluções para os problemas, testados por cada um.
Surpreendentemente, esses aspectos não costumam ser os 
mais abordados nos tutoriais. Na maioria das vezes, o professor ou tu-
tor utiliza predominantemente o método de aula convencional, seguido 
de consultas e pelo método do seminário.
Isto leva a questionar o uso adequado do termo tutor, os alunos 
tendem a ser ensinados de aulas do tipo convencional e os professores, 
geralmente treinados em instituições presenciais, também são propen-
sos a atender essa demanda dos alunos. Aqui certamente está uma das 
grandes deficiências da tutoria em grupo.
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 Tutoria dentro da Instituição
Os tutoriais podem ser ministrados dentro da instituição, é a 
maneira mais usual de fazer isso, tem a vantagem de ter em mãos todo 
o material e informações que são necessários. A desvantagem: os tuto-
res têm outras tarefas que tiram a atenção.
Tutoria Fora da Instituição
Como o próprio nome indica, é fornecido fora da instituição, 
pode ser fornecido pela mesma instituição em locais apropriados. Se 
trabalha como escritórios de ligação, impede que os alunos viajem para 
o escritório central. A tomada de decisão lenta é provavelmente o maior 
problema desses locais.
Tutoria Itinerante
Há momentos em que as pessoas devem ser enviadas da sede 
e elas se mudam de um lugar para outro para dar aulas particulares. 
Essa aula é excelente para casos de supervisão. Deste modo, a tutoria 
é uma das funções dos professores caracterizada por orientar e apoiar 
o desenvolvimento integral dos alunos, bem como contribuir para dimi-
nuir os problemas de fracasso, deserção e atraso.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: Au-
ditor de Controle Externo - Educacional
A respeito das atribuições de tutores, professores e alunos no âm-
bito da educação à distância (EAD), julgue o item subsequente.
Entre as competências do professor que atua na EAD incluem-se 
capacitar equipes, desenvolver metodologias de ensino à distân-
cia, coordenar o trabalho dos tutores e propor metodologias de 
avaliação à distância.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura da Cruz Prova: Auxiliar 
de apoio ao ensino Nível: Superior
Sobre o exercício da tutoria no processo de mediação pedagógica 
a distância, leia as proposições abaixo e, em seguida, assinale a 
opção correta.
I. No cenário da Educação a Distância, o papel do tutor restringe-se 
aos limites conceituais impostos na sua nomenclatura, já que ele, 
em sua missão precípua, é apenas um motivador dos estudos.
II. A diferença entre o docente e o tutor é institucional, o que leva 
a consequências pedagógicas importantes, pois as intervenções 
do tutor, na educação a distância, são demarcadas em um quadro 
institucional diferente.
III. Cabe ao tutor promover recompensas positivas aos seus apren-
dizes, tal como nos modelos de educação baseados na meritocra-
cia, incentivando o espírito competitivo e dinâmico dos estudantes.
IV. Um processo de mediação pedagógica eficaz em EaD depende, 
entre outros aspectos, da capacidade articuladora do professor tu-
tor dos meios tecnológicos numa perspectiva criativa e instigadora.
a) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) Apenas a afirmativas I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III e IV são corretas.
QUESTÃO 3
Ano: 2015 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: Assuntos 
Educacionais
A modalidade de Educação a Distância (EaD) tem-se mostrado de 
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grande potencialidade na expansão da oferta de formação profis-
sional. Leia as afirmações a seguir essa modalidade.
I. Na EaD, o estudante deve ser sujeito de sua própria aprendizagem
II. A aprendizagem colaborativa é um dos pressupostos epistemo-
lógicos da EaD
III. Na EaD, a atividade de um tutor presencial é dada a qualquer 
indivíduo que faz a mediação no processo de ensino.
IV. Os materiais didáticos da EaD devemser organizados, essen-
cialmente, para a aplicação do conhecimento
Das afirmações, estão corretas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura da Cruz Prova: Auxiliar 
de apoio ao ensino Nível: Superior
Sobre a utilização dos meios técnicos na Educação a Distância, é 
correto afirmar que
a) o uso integrado de recursos básicos e complementares substitui to-
talmente o professor e/ou tutor, uma vez que os instrumentos virtuais 
assumem os papéis que seriam deles.
b) assim como no ensino presencial, os meios técnicos na EaD podem 
ser substituídos totalmente pela atuação de professores sem prejuízos 
para o processo de aprendizagem.
c) o uso integrado de recursos básicos e complementares é considera-
do como característica própria, que tem impulsionado o recente cresci-
mento dessa modalidade de ensino.
d) a eficácia de um programa ou curso de EaD depende exclusivamente 
da capacidade de estudo autônomo do aluno, o que não diz respeito à 
escolha e ao uso dos meios técnicos.
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura da Cruz Prova: Auxiliar 
de apoio ao ensino Nível: Superior
A respeito dos grandes desafios das Universidades que implanta-
ram a EAD, análise:
I. Capacitar os professores/tutores com fins a incorporar a nova 
linguagem da tecnologia computacional AVA/Moodle. 
II. Promover uma maior aproximação de professores, tutores e alu-
nos aos procedimentos de utilização de redes de informática aces-
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so ao ambiente acadêmico virtual, onde todo o material disponível 
para leitura. 
III. Estruturar os polos de educação à distância, que devido às exi-
gências de cada universidade, deve atender a modalidade à distân-
cia devem oferecer condições para suporte aos estudantes, com 
uma estrutura física que disponha de bibliotecas, salas de aula e 
laboratórios. Assinale 
a) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
b) se somete as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somete as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somete as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se somente a afirmativa III estiver correta.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Explique o que seria tutoria multimídia.
TREINO INÉDITO
Assunto: Educação tutorial
Assinale a alternativa:
a) A tutoria possui caráter preventivo e formativo que tem como finalida-
de acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cognitivo;
b) A tutoria possui caráter ofensivo e formativo que tem como finalidade 
acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cognitivo;
c) A tutoria possui caráter preventivo e ofensivo que tem como finalidade 
acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cognitivo;
d) A tutoria possui caráter preventivo e estimativo que tem como finalida-
de acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cognitivo;
e) A tutoria possui caráter preventivo e punitivo que tem como finalidade 
acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cognitivo.
NA MÍDIA
EDUCAÇÃO EAD CRESCE 133% EM MAIS DE UM ANO APÓS 
ATUALIZAÇÃO DE LEGISLAÇÃO. POLOS DE EDUCAÇÃO EAD 
SÃO 15.394 SEGUNDO LEVANTAMENTO DO MEC
Há pouco mais de um ano de expedição do Decreto Nº 9.057, de 25 de 
maio de 2017, norma que atualizou a legislação sobre a regulamenta-
ção do ensino a distância no Brasil, houve crescimento de 133% dos 
polos EAD no país. 
Antes, eles eram 6.583 e passaram a ser 15.394 de acordo com o Mi-
nistério da Educação (MEC). 
Dados mais recentes do Censo da Educação Superior, coletados em 
2016 e publicados no segundo semestre de 2017, também apontam que 
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mais de 18% das matrículas no ensino superior são em cursos a distân-
cia, alcançando a marca de 1.494.418 em 2016. Em 2006, o percentual 
de participação da modalidade era de apenas 4,2% do total de matrículas. 
Fonte: Educa mais Brasil
Data: 12/07/2018
Disponível em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2018/07/12/in-
ternas_educacao,972964/educacao-ead-cresce-133-em-mais-de-um-
-ano-apos-atualizacao-de-legisla.shtml (Acesso em 23 de abril de 2020)
NA PRÁTICA
10 DIFERENÇAS ENTRE A EDUCAÇÃO PRESENCIAL E A EDUCA-
ÇÃO EAD
Está cada vez mais recorrente a oferta por cursos semipresenciais e 
100% online. Vários segmentos educacionais aproveitam essa modali-
dade, desde o ensino superior, até cursos de especialização, incluindo 
mestrados e doutorados. Também há muita divulgação para cursos li-
vres e de curta duração. Muitas vezes complementados por certificados 
de conclusão, grande atrativo para quem busca adicionais ao seu histó-
rico acadêmico e de formação continuada.
Mas não são apenas as ofertas que estão em ascensão. A procura por 
essa modalidade de ensino também tem crescido. Muitas pessoas apos-
tam na educação EAD como seu formato de ensino preferido. E com o 
advindo de plataformas AVA (ambiente virtual de aprendizagem) cada 
vez mais fáceis e intuitivas, torna-se bastante interessante o desenvol-
vimento da autonomia para o processo de ensino e aprendizagem.
No entanto, não podemos esquecer nossa educação tradicional, pionei-
ra, voltada para a modalidade presencial. Ela faz parte da jornada edu-
cacional dos indivíduos, visto que boa parte dos estudos na educação 
básica ainda são ofertados obrigatoriamente no formato presencial. Sa-
bemos, também, que determinados cursos não possuem a tecnologia 
adequada para serem ministrados à distância. Nestes casos, mantém-
-se o ensino convencional.
Há constantes discussões sobre essas diferentes educações. Neste ar-
tigo abordaremos as principais, sendo estas: diferenças entre as edu-
cações EAD e presencial, qualidade de ensino nas diferentes modalida-
des, coexistência e importância dessas modalidades.
Disponível em: https://medium.com/mconf/10-diferencas-educacao-
-presencial-a-distancia-850a81b2d60b
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Tarja branca
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Peça de teatro: Educação proibida
Vídeo: Principais dúvidas do EAD. Disponível em https://youtu.be/og-
m7DqwviX8
Vídeo: Curso a distância ou presencial? Disponível em https://youtu.
be/-8TIEakik6
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MAPAS CONCEITUAIS E SEUS CONCEITOS E APLICAÇÕES
A Teoria da Aprendizagem Significativa, desenvolvida por Da-
vid Ausubel é apresentada a seguir, bem como uma série de recomen-
dações pedagógicas, basicamente por meio da elaboração e aplicação 
de mapas conceituais em reuniões educacionais. Essa teoria está ins-
crita na corrente psicológica cognitiva, que tem sua fundamentação na 
existência de uma estrutura cognitiva, onde o indivíduo organiza o co-
nhecimento (SARAIVA, 2006).
Esta estrutura cognitiva deve ser levada em conta ao diagnos-
ticar, planejar, executar e avaliar a ação educativa, uma vez que o co-
nhecimento prévio é o suporte para que o aluno adquira e processe 
novos conhecimentos através da capacidade de relacioná-los com os 
MAPA CONCEITUAL E SALA DE
AULA INVERTIDA
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conceitos que já tem em sua estrutura cognitiva. Para abordar o estudo 
da Teoria da Aprendizagem Significativa (a seguir designada por T.A.S) 
desenvolvido por Ausubel, é conveniente determinar de forma sucinta o 
seu quadro teórico, inscrito na corrente psicológica cognitiva. 
Os postulados teóricos que definem essas teorias organísmi-
cas ou cognitivas estudam a capacidade da inteligência humana, a per-
cepção e a capacidade de estabelecer relações pormeio da estrutura 
cognitiva que o homem possui. A posição cognitiva também tem limita-
ções de aplicação pedagógica. 
No entanto, é o fundamento teórico que nutre a proposta T.A.S 
de Ausubel, e a ideia básica é desvelar seu arcabouço teórico e con-
cepção da aprendizagem humana. No nível educacional, é conveniente 
identificar e resumir o suporte conceitual que define essa tendência. 
Aprender é uma relação dinâmica entre o sujeito, o ambiente cultural 
e atualização do conhecimento pelo aluno, que envolve aquisição e/ou 
transformação de estruturas cognitivas devido à formação de relações 
de conhecimento inerentes. É realizado com base em etapas, tarefas de 
desenvolvimento adequadas à idade do aluno e o uso de procedimen-
tos que respondam à natureza de cada disciplina. 
Teorias cognitivas são dedicadas a estudar o desenvolvimento 
dos processos de pensamento do indivíduo, como decifrar como a informa-
ção é recebida, armazenada e localizada por ela. A ênfase da aprendiza-
gem reside não tanto no que os alunos fazem, mas no que sabem e como 
adquirem. A aquisição de conhecimento é entendida como uma atividade 
mental que envolve uma codificação interna e estruturada pelo aprendiz 
em um contexto educacional ativo do processo de aprendizagem.
Como observado acima, Ausubel é um representante da cor-
rente psicológica cognitiva, portanto esta proposta teórica é baseada na 
aprendizagem sob uma abordagem cognitiva. Embora ele não ignore a 
experiência afetiva, ele afirma que a aprendizagem é o processo de orga-
nização e integração da informação na estrutura cognitiva do indivíduo. 
"... a maneira como o indivíduo organiza o conhecimento no todo ou em parte, 
no contexto de uma disciplina ou parte dela" pela estrutura cognitiva é definida 
como a forma como o indivíduo está satisfeito. Além disso, é o produto da intera-
ção física e social progressiva do sujeito com seu meio ambiente, principalmente 
como simbólica ou comunicativa espontânea e informal ou formal com a outra 
troca regulada por sua vez, pelo contexto sócio cultural (SARAIVA, p.22, 2006).
Como se pode observar, Ausubel parte dessa estrutura para 
o desenvolvimento da ação educativa, em termos mais diretos. É uma 
estrutura formada por suas crenças e conceitos que devem ser levados 
em consideração ao planejar instrução, para que eles possam servir 
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para ancorar novos conhecimentos ou podem ser modificados por um 
processo de transição cognitiva. 
A aprendizagem significativa é o conceito mais importante da 
teoria ausubeliana, onde a essência do processo de aprendizagem sig-
nificativa é que as ideias expressas simbolicamente estão relacionadas 
não arbitrariamente, mas substancial (não literalmente) com o que o 
aluno já sabe, notadamente, algum aspecto essencial de sua estrutura 
de conhecimento (por exemplo, uma imagem, um símbolo já com signi-
ficado, um contexto ou uma proposição).
A Aprendizagem Significativa é um processo pelo qual novas 
informações estão relacionadas a um aspecto relevante da estrutura 
cognitiva do aprendiz. Pressupõe tanto que o aluno expressa uma ati-
tude para com a aprendizagem significativa, ou seja, uma disposição 
de se relacionar, não arbitrária, mas substancialmente, o novo mate-
rial com a sua estrutura cognitiva como o material de aprendizagem é 
potencialmente significativa para ele, especialmente relacionado à sua 
estrutura de conhecimento, intencionalmente e não literalmente. 
A ideia fundamental dessa teoria, é que a aprendizagem é 
substancialmente significativa para o aluno, ou seja, que um grau é pro-
vocado de identificação do novo conhecimento que possui. Essa situa-
ção de relacionar novas informações supõe um processo de interação 
entre o que vai ser aprendido com o que ele tem, através do uso de 
conceitos de vínculo, o que Ausubel chama de conceito integrador. Para 
ele, o cérebro humano tem uma alta capacidade de armazenamento de 
conhecimento, que é um processo impressionante de organizá-los, pre-
servando um nível de hierarquia conceitual onde o conhecimento mais 
específico é ancorado em um conhecimento inclusivo mais geral. 
A condição de que um material é potencialmente significativo é 
basicamente que o material de aprendizagem (conteúdo cultural) pode 
ser colocado em conexão com a estrutura cognitiva que um determinado 
aprendiz tem, de uma maneira não arbitrária, substancial e objetiva. Para 
que esse material seja capaz de dar origem à construção de significados, 
o novo material deve permitir uma relação intencional e substancial com 
o conhecimento e as ideias do aluno. Assume-se que o aluno possui em 
sua estrutura cognitiva ideias com a qual consegue relacionar o novo 
material, mas também necessita de outra condição básica que seja uma 
atitude favorável para aprender de forma significativa, uma intenção de 
dar sentido ao que ele aprende e relacionar o novo material de aprendiza-
gem com seus conhecimentos adquiridos e seu significado. 
Quando os estudantes tentam entender o que entram em con-
tato e através dos quais as representações e os esquemas cognitivos 
são formados, um processo de compreensão é apreciado por este últi-
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mo, a nova informação está ligada aos conceitos relevantes que exis-
tem na estrutura cognitiva do aluno em um processo dinâmico: tanto a 
nova informação quanto o conceito existente na estrutura cognitiva são 
alterados de alguma forma.
Em seguida, o processo de assimilação é visto quando um 
conceito ou proposição, potencialmente significativo, é assimilado a 
uma ideia ou conceito mais incluso existentes na leitura estudante cog-
nitiva, quer como um exemplo, uma extensão, elaboração ou qualifica-
ção mesmo. Ausubel aponta que a nova informação pode ser evocada 
quase em sua forma original, mas com o passar do tempo ela não será 
mais dissociável do conceito ao qual foi incluída (SARAIVA, 2006).
A figura 04 traz esquema com o modelo de Ausbel
Figura 4 – Ausbel e o conhecimento
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
O processo de assimilação é/pode ser desenvolvido por três 
formas ou modalidades diferentes: Aprendizagem Subordinada, Apren-
dizagem Superordenada e Aprendizagem Combinada.. A Aprendizagem 
Subordinada é o processo no qual a nova informação adquire significa-
do por meio da interação com conceitos integrantes, reflete uma relação 
com a estrutura cognitiva anterior, isto ocorre quando novas ideias es-
tão subordinadamente relacionadas a ideias relevantes (inclusores) de 
nível superior de abstração, generalidade e inclusividade. 
A Aprendizagem Superordenada é evidenciada quando os 
conceitos relevantes (inclusores) existentes na estrutura cognitiva do 
aprendiz são de menor grau de abstração, generalidade ou inclusivida-
de do que os novos a serem aprendidos, supõe uma situação de apren-
dizagem superordenada. Pode-se dizer que é um processo inverso. 
A Aprendizagem Combinatória é o tipo de aprendizagem de 
novos conceitos ou proposições, pois não são mais gerais do que os 
existentes na estrutura cognitiva, mas estão relacionados em condições 
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de igualdade com aqueles que possuem algum atributo geral.
A Teoria da Aprendizagem Significativa tem sua base teórica 
na corrente psicológica cognitiva e o pensamento de Joseph Novak, é 
derivado dessa corrente, mas com uma abordagem construtivista. Au-
subel e Novak afirmaram, em diferentes publicações e por sua prática 
teórico-educacional, discordar da corrente comportamental que norteou 
o processo educacional nos últimos anos. 
O construtivismo está emergindo como uma corrente de pensa-
mento psicológico e pedagógico, representantes como Piaget, Bruner, 
Goodman e Novak, e tanto o Behaviorismo,e o próprio Cognitivismo, 
já que em termos de instrução, ambas as tendências concebem que o 
mundo é real e externo ao aluno. O objetivo da instrução é representar 
a estrutura do mundo dentro do aluno. 
Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conheci-
mento é a base de como o indivíduo cria significados a partir de suas 
próprias experiências, eles acreditam que a mente filtra o que vem do 
mundo para produzir uma realidade apropriada e única. Considere a 
mente como a fonte de todo significado; não nega a existência do mun-
do real, mas sustenta que o que o indivíduo sabe sobre ele, nasce da 
própria interpretação das experiências humanas. Os humanos criam 
significados, eles não os adquirem. 
Os alunos constroem interpretações pessoais do mundo com 
base em experiências individuais e interações, as representações internas 
estão constantemente abertas à mudança. O conhecimento é gerado em 
contextos que são significativos para ele. Portanto, entender a aprendiza-
gem que ocorreu em um indivíduo deve ser examinado em sua totalidade. 
A parte de base do estudo da técnica de aprendizagem, mapas 
conceituais, é "aprender a aprender", o problema da educação é baseado 
em ajudar os alunos "aprenderem a aprender", os professores deveriam fa-
zer com que os alunos aprendessem, quando o aprendizado deve ser cau-
sado, é claro, pelo aluno. Eles começam apartir da aprendizagem, que é da 
responsabilidade do aluno, sem descartar a ação mediadora do professor. 
Abaixo, estratégias simples, mas poderosas, para ajudar tanto 
os alunos na aprendizagem, como os educadores:
Como método: a construção de mapas conceituais é um mé-
todo para ajudar estudantes e educadores a compreender o significado 
dos materiais a serem aprendidos. 
Como um recurso: um mapa conceitual é um recurso esque-
mático para representar um conjunto de significados conceituais incluí-
dos em uma estrutura de proposições.
No entanto, elas podem ser consideradas como estratégias di-
dático-pedagógicas, uma vez que dinamizam os processos de ensino e 
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aprendizagem. A abordagem de Novak e Gowin em torno do problema 
da aprendizagem humana, concentra-se em fornecer as estratégias es-
tudantis e condições educacionais que o levam a aprender a aprender. 
Sua proposta é fornecer ajuda ao aluno para apreender o significado dos 
materiais que aprenderá, isto é, aprofundar os estudos sobre a estrutura 
e o significado do conhecimento humano e como ele é produzido. Es-
ses autores indicam que o processo educacional tem sido baseado na 
descoberta de conhecimento e o que ele realmente quer é construí-lo. 
Deste modo, através dos conceitos que o homem já possui, a 
produção do conhecimento começa com a observação de eventos e ob-
jetos da realidade. Entende-se por eventos tudo o que acontece ou pode 
ser provocado, que pode ser natural ou humano e, por objeto, qualquer 
coisa que exista ou possa ser observada. Ao construir conhecimento, eles 
assumem que o conhecimento não é algo a ser descoberto, como o urso 
ou óleo, mas sim algo que é construído como um carro ou uma pirâmide e 
está em processo onde os conceitos desempenham um papel importante.
O conceito é assumido como uma regularidade em eventos ou 
objetos, que são designados por algum termo. É o ser humano o único 
que pode inventar e usar uma linguagem (ou símbolos) para designar 
ou comunicar as regularidades que ele percebe. Esta capacidade de 
perceber, designar e comunicar regularidades é consolidada através 
dos processos de informação da sociedade, imersos em uma determi-
nada cultura. Aprendizagem e conhecimento são duas categorias do 
processo educacional que estão presentes na abordagem desses auto-
res. Eles fazem a reserva que eles são totalmente diferentes. 
A aprendizagem é pessoal e idiossincrática: conhecimento pú-
blico e compartilhado. Tendo em conta estas distinções, a construção, 
uso e aplicação dos mapas conceituais são feitos em conjunto com es-
tes. Na estrutura do conhecimento e na construção do significado, os 
elementos-chave para o seu entendimento são os conceitos e proposi-
ções que são formados por eles. Nesse sentido, Novak e Gowin (1988) 
se baseiam na fundamentação teórica da Aprendizagem Significativa, 
ela é a melhor entre aquelas que focalizam sua atenção nos conceitos e 
na aprendizagem proposicional como base na qual os indivíduos cons-
troem seus próprios significados. 
Relativa a assumir a aprendizagem significativa em oposição a 
aprendizagem mecânica, como discutido acima, assume-se que a apren-
dizagem é alcançada quando o indivíduo consegue relacionar os novos 
conhecimentos com o que ele já tem em sua estrutura cognitiva. A este 
respeito, as melhores estratégias metalearning deve ser acompanhada 
de estratégias para ajudar a aprender sobre a metalearning e metaknow-
ledge embora interligadas, são dois corpos diferentes de conhecimento 
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que caracterizam o entendimento humano. É evidente que eles marcam a 
necessidade de aprender sobre a natureza e estrutura do conhecimento 
e como isso contribui para que os alunos entendam como aprender. 
Esses autores enfatizam que os princípios do meta-conhecimento 
e do meta-aprendizado estimulam a honestidade intelectual, tanto em pro-
fessores quanto em estudantes, em um novo estilo de responsabilidade. O 
objetivo dos mapas conceituais é representar relações significativas entre 
conceitos na forma de proposições. Uma proposição é composta de dois 
ou mais conceitos ligados por palavras para formar uma unidade semânti-
ca. Um mapa conceitual, em sua forma mais elementar, consistiria de dois 
conceitos ligados por uma palavra de ligação para formar uma proposição. 
Em se tratando dos elementos e características fundamentais 
dos mapas conceituais, podemos destacar:
a) Elementos:
• Conceito: refere-se a eventos (tudo o que acontece ou pode 
ser causado, por exemplo: chuva, guerra, etc.) e objetos (tudo o que 
pode ser observado, por exemplo: árvore, rocha, etc). No Mapa Concei-
tual, o mesmo conceito deve aparecer uma vez e é recomendado que 
ele não expresse uma ação, escrita em infinitivos. 
• Proposição: é a união de dois ou mais conceitos através de 
palavras conectivas ou palavras de ligação, para alcançar uma unidade 
semântica. 
• Palavras de ligação: são palavras que servem para unir os 
conceitos e indicar o tipo de relação entre ambos. Exemplo: a árvore é 
grande. Recomenda-se que não haja mais do que quatro palavras para 
evitar o recarregamento do mapa. 
• Linhas de ligação: são as linhas que são desenhadas para 
estabelecer as relações entre os conceitos que formam as proposições 
no mapa. 
Já as características dos mapas conceituais, podemos destacar:
• Hierarquia: os conceitos que compõem um Mapa Conceitual 
devem ser organizados de acordo com uma ordem de importância ou 
inclusão. Os conceitos mais inclusivos devem ocupar os lugares supe-
riores da estrutura gráfica. Os exemplos estão no último lugar. 
• Seleção: os mapas refletem um resumo do mais importante de 
um tópico, texto, artigo, etc., portanto é necessário selecionar os termos 
que se referem aos conceitos nos quais é conveniente focalizar a atenção. 
• Impacto visual: um bom mapa conceitual é preciso e mostra 
as relações entre as ideias principais de maneira simples e marcante. 
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Deve apresentar certa beleza estética e bom uso do espaço. Recomen-
da-se destacar os conceitos com letras maiúsculas, enquadrando-os 
em figuras geométricas, como elipses ou retângulos e as palavras de 
letras minúsculas.
• Aspectos formais de identificação: o título do mapa deve ser 
escrito na parte superior da estrutura gráfica para orientar o leitor do 
assuntotratado; Se o conteúdo for derivado de uma fonte bibliográfica, 
jornal, etc., a respetiva referência deve ser revista e é necessário iden-
tificar o autor do mapa indicando a data de preparação. 
Novak e Gowin enfatizam que a maioria dos significados concei-
tuais são aprendidos através da composição de proposições nas quais o 
conceito a ser adquirido é incluído. É evidente que, com a facilitação de 
"auxílios empíricos concretos", a aprendizagem de conceitos, a regulari-
dade representada pelo termo conceitual adquire um significado adicional 
através de proposições proposicionais. Pode ser visto no seguinte exemplo 
"A ovelha é branca", "A ovelha é um mamífero", "A ovelha produz lã", etc. 
Um aumento e precisão do significado do conceito "ovelhas" é gerado.
No processo de elaboração dos mapas conceituais, pode ser 
que conceitos mais inclusivos possam "subir" para a posição de topo 
da estrutura do mapa e configurar uma rede de conceitos significativos, 
sem perder a proporção proporcionalmente significativa em relação a 
outros. Os mapas conceituais (Figura 05) são uma técnica que visa re-
presentar conceitos e proposições.
Figura 5 – Mapas mentais
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Nesse sentido, Novak não negligencia uma observação sobre 
esse processo: até o momento, apenas conjecturas podem ser feitas so-
bre o grau de sucesso com o qual os mapas conceituais representam os 
conceitos que temos ou a gama de relações entre conceitos que conhece-
mos (e que podemos expressar como proposições). Em outras palavras, 
as possibilidades e oportunidades de relacionar conceitos, proposições 
de forma são muito dinâmicas, não apenas pelo importante acúmulo de 
conceitos que o indivíduo possui e sua capacidade de relacioná-los a no-
vos para adquirir, mas no nível mental operam processos complexos que 
geram toda uma gama de possibilidades de relacionamentos conceituais, 
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não apenas por causa da impressionante capacidade de armazenamento 
e processamento de informações do cérebro humano, mas também por 
causa da própria condição do cérebro de gerar conexões com eles. 
Aqui a criatividade do ser humano é destacada, especialmente 
a criação e/ou construção de conhecimento. Novak enfatiza a importân-
cia do uso de símbolos orais e escritos para representar regularidades 
(conceitos) que são desenvolvidas a partir da percepção de eventos e 
objetos da realidade. Quando o estudante conscientemente compreen-
de que aprendeu um novo conceito, com mais profundidade, produto 
das relações e proposições que ele pode elaborar, é o que Novak cha-
ma de "significado percebido" (NOVAK, 1977).
Nesse sentido, ele diz: É muito difícil para nós pensar em ideias 
novas, poderosas e profundas: precisamos de tempo e de alguma ativi-
dade mediadora para nos ajudar. É neste momento que pode ser elabo-
rada a conceituação de mapas conceituais, entre professores e alunos 
e entre os mesmos alunos, a necessidade de um pensamento reflexivo 
de trabalhar com os conceitos, unindo-os e separando-os, onde um pro-
cesso educacional compartilhado pode ser gerado. 
Os mapas conceituais constituem uma representação explícita 
e manifesta dos conceitos e proposições que uma pessoa possui, per-
mitem que professores e alunos troquem seus pontos de vista sobre a 
validade de um determinado vínculo proporcional, ou para realizar as 
conexões que faltam entre os conceitos e que sugerem a necessidade 
de novas aprendizagens. (NOVAK, 1977)
Os mapas conceituais também podem ser concebidos como 
instrumentos para negociar e reconciliar significados cognitivos, por 
meio do diálogo, da troca e do comportamento dos alunos, para de-
senvolver conclusões compartilhadas. Compartilhar significados é uma 
atividade coletiva em encontros didáticos, onde os alunos contribuem 
com algo de si mesmos, ao contrário do que foi considerado, que estes 
são uma espécie de ficha limpa onde o conhecimento acumulado deve 
ser depositado. (NOVAK, 1977)
Abaixo veremos alguns esquema básicos dos mapas concei-
tuais:
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Figura 6 - Mapas conceituais
Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)
 Figura 07 - Mapa conceitual hierarquizado
Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)
Figura 08 – Mapa conceitual teia de aranha 
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Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)
Figura 09 - Mapa conceitual de fluxograma
Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)
A ideia não é que os alunos memorizem os mapas conceituais, 
pois são apresentados em um evento didático, já que o significado da 
Aprendizagem Significativa é, precisamente, estar atento à falta única 
de um mapa conceitual, mas a multiplicidade destes no relacionamento 
de conceitos significativos. 
Por outro lado, o sucesso do processo de mapeamento concei-
tual reside na capacidade do aluno de identificar as principais conexões 
na estrutura das proposições, através da discriminação e uso de "pa-
lavras de ligação" pertinentes. Além disso, destacamos a respeito das 
etapas para elaborar um mapa conceitual, segundo Novak (1977): 
• O professor deve explicar resumidamente e com exemplos o 
significado do termo conceito e palavras de ligação. 
• Selecione um ponto de um assunto no livro de texto com o 
qual o aluno está familiarizado. 
• Peça aos alunos que leiam atentamente o tópico selecionado. 
• Faça uma lista dos principais conceitos, os mais importantes 
do assunto. 
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• Eles devem ordenar os conceitos da lista começando com os 
mais gerais e seguindo para especificá-los. 
• Situar o mais geral na parte superior do mapa, e a partir daí, 
à medida que se tornam mais específicos, os conceitos restantes, até 
chegar ao mais específico, que será colocado na parte inferior. Os con-
ceitos devem ser unidos por linhas com palavras de ligação que estabe-
lecem as relações entre os conceitos. 
• Finalmente, indique graficamente as ligações cruzadas que 
relacionam conceitos pertencentes a diferentes ramificações hierárqui-
cas do mapa conceitual. 
Como exemplo para o desenvolvimento de um mapa conceitual, 
apresenta-se a seguir uma definição de educação: a educação é uma ação 
intencional que busca a formação integral do indivíduo para incorporá-lo à 
sociedade. Constitui-se basicamente em dois processos, um de ensino, di-
rigido principalmente pelo professor e o aprendizado que é direcionado ao 
aluno e se desenvolve na escola. A ordem hierárquica dos conceitos seria: 
• Educação 
• Ação 
• Formação integral 
• Processos 
• Ensino 
• Professor 
• Aprendizagem 
• Alumno 
• Escola
O acima mencionado serve como um ponto positivo no processo 
de construção de teorias de ensino e teorias concebidas para compreen-
der, analisar e aplicar a natureza da educação humana de aprendizagem. 
Isso quer dizer que o uso de Mapas Conceituais no campo da didática 
pode ser considerado como uma proposta em plena construção.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A SALA DE AULA IN-
VERTIDA
A sala de aula invertida é um termo cunhado por Jonathan 
Bergmann e Aaron Sams, dois professores de química em Woodland 
Park High School, em Woodland Park Colorado que, literalmente, sig-
nifica "sala de aula invertida". Bergmann e Sams conceberam uma so-
lução para evitar que os alunos perdessem aulas, por exemplo, devido 
a doenças, por isso, registraram os conteúdos a serem ensinados e 
distribuídos entre os estudantes para que visualizassem em casa antes 
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