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O que são soluções irrigadoras? São compostos que utilizaremos como irrigação. Atenção!
Soluções irrigadoras não são as medicações. Temos 2 tipos: Hipoclorito de Sódio e Clorexidina, que
são compostos halogenados; O ácido etilenodiamino tetracético (EDTA), de composto quelante e
outras soluções, como o soro fisiológico. Além das medicações, temos estas soluções disponíveis
que auxiliam o tratamento. 
 O hipoclorito de sódio é o padrão ouro, sendo ela a substância mais consumida como solução
irrigadora em tratamentos endodônticos. Ele é alvejante, ou seja, ele limpa, além de ser utilizado
como desinfetante ou como agente clareador. Na clínica, nunca iremos falar nomes comerciais de
alvejantes perto do paciente. Sempre iremos nos referir com a expressão “hipoclorito de sódio”.
da irrigação já dissolve a polpa. Por isso, precisamos ter certos cuidados com o hipoclorito de
sódio durante o tratamento endodôntico. 
 Limitações:
Odor desagradável;
Alvejante (clareador) - mancha a roupa;
Corrosivo aos instrumentais;
Irritante para a pele e mucosas;
Irritante aos tecidos periapicais (extravasamentos acidentais);
Remove apenas a parte orgânica da smear layer - quem remove a parte inorgânica é o EDTA.
 Em todo o momento da irrigação, a agulha da seringa deve estar calibrada, não exercendo força e
pressão da agulha no canal para não causar extravasamento e acidentes com o hipoclorito de
sódio. Qual concentração utilizamos na clínica? Na UFN, utilizamos hipoclorito de sódio a 1%
(Solução de Milton), mas tem a Soda Clorada que é 2,5%, o Dakin que é 5%. Algumas instituições
utilizam até 5,25%, que é muito perigoso. Alguns lugares fazem tratamento de canal em sessão única,
aumentando a concentração da solução, mas causa muito mais risco ao paciente. A água sanitária
que utilizamos para limpeza da casa, concentra-se entre 2 e 2,5%, quando bem lacrada (se aberta,
ela perde cloro para o meio, por isso utilizamos o pote paladon fechado com tampa para não perder
a ação do cloro). 
Hipoclorito de Sódio
Soluções Irrigadoras
 Ele tem a propriedade antimicrobiana, que é um fator
extremamente importante, pois são utilizadas durante o
tratamento o hipoclorito de sódio ou a Clorexidina. Entretanto, a
Clorexidina não possui um efeito antimicrobiano tão efetivo quanto
o hipoclorito de sódio. Ademais, ele dissolve tecido orgânico. Em
biopulpectomia, é muito interessante utilizar o hipoclorito de sódio,
pois no momento da abertura, começa a sair muito sangue do
canal e à medida que vai sendo irrigado com o hipoclorito de
sódio, o sangramento vai parando, pois ele dissolve a polpa. O ato
 
 A diferença do hipoclorito de sódio com a Clorexidina 2% é que a Clorexidina não dissolve tecido
pulpar, mas ela não é tóxico aos tecidos. Temos a opção de utilizar como solução irrigadora o
hipoclorito de sódio ou a Clorexidina 2%, que é em forma de gel associado ao soro fisiológico. 
 A clorexidina 2% possui:
Agente Antimicrobiano de amplo espectro;
Ação complementar ao hipoclorito de sódio (não dissolve tecido pulpar);
Toxicidade relativamente baixa.
IMPORTANTE: A concentração da Clorexidina para tratamentos endodônticos é mais concentrada, é
2%. A Clorexidina que fazemos bochecho é 0,12% - Não confundir. 
 Quando utilizamos a Clorexidina 2%? Em casos de infecções persistentes ou quando o paciente
é alérgico a hipoclorito de sódio. Se o paciente chega relatando que tem alergia a produtos de
limpeza, por exemplo, já descartamos a possibilidade de utilizar o hipoclorito de sódio. Utilizamos
de forma complemenatr.
 Foi dito que ou utilizamos o hipoclorito de sódio ou a Clorexidina associada ao soro fisiológico.
Não podemos associar o hipoclorito de sódio com a Clorexidina, pois eles interagem entre si ,
formando um precipitado corado, chamado paracloroanilina.. Se fazemos esta associação no dente,
ele fica manchado e oclui túbulos dentinários, interferindo no selamento da obturação radicular. 
 Na literatura, não existe um consenso de qual a solução irrigadora é melhor. Vai do profissional
fazer a escolha. 
Clorexidina 2%
 Sua embalagem é semelhante ao do ácido fosfórico, utilizado nas
restaurações de resina composta, onde o conteúdo (Clorexidina
2%) é em gel, que introduziremos na entrada do canal e fazer a
instrumentação do canal. Para remover o gel de Clorexidina do
canal (lavar o canal), iremos utilizar soro fisiológico. 
 Há profissionais que utilizam apenas a Clorexidina 2% em seus
tratamentos, pois o risco que possuímos com o hipoclorito de sódio
de acidentes e o grande dano que pode ter, na Clorexidina não tem. 
 Em casos de retratamento (infecções persistentes),
podemos utilizar a Clorexidina como auxiliar do hipoclorito de
sódio para potencializar o efeito. De que forma? Durante o
tratamento, fazemos todo o preparo irrigando com o hipoclorito de
sódio, irriga bastante com soro fisiológico, removendo todo o
hipoclorito, e aplicar a Clorexidina 2% como auxiliar. Quando
utilizamos o soro fisiológico entre as soluções, nós neutralizamos
o canal, sendo possível fazer a associação do hipoclorito de sódio
com a Clorexidina sem interações entre si. 
 
 Entretanto, a associação mais comum que fazemos para a limpeza de túbulos dentinários é com o
EDTA.
Agente quelante;
Baixa toxicidade;
Contribui para a eliminação de bactérias no canal radicular;
Remove a parte inorgânica da camada da smear layer;
Desmineraliza a dentina.
 O hipoclorito remove a parte orgânica do canal radicular (proteínas), enquanto o EDTA remove a
parte inorgânica, desmineralizando a dentina. Possui ação mecânica da irrigação e remove o
biofilme aderido às paredes. 
 Quando utilizar? Antes da medicação intracanal (Hidróxido de Cálcio) - o Hidróxido de Cálcio é
uma medicação que age por contato, por isso iremos abrir os túbulos dentinários e a medicação
penetre nos túbulos dentinários e limpe os microrganismos do túbulo - e antes do cimento
obturador.
Parte orgânica: fibras colágenas e
restos pulpares - Hipoclorito de Sódio
Parte inorgânica: minerais que compõem
a dentina - EDTA.
Hipoclorito de 
Sódio
Irrigante
intermediário
(Soro fisiológico ou
água destilada)
Clorexidina 2%
EDTA
ÁCIDO ETILENODIAMINO TETRACÉTICO (EDTA 17%)
Como utilizar? 
Preencher o canal com a solução;1.
Aguardar o tempo de ação: 3 a 5 minutos - agitar com uma lima fina para potencializar (não é
instrumentar, é agitar;
2.
Irrigar novamente com Hipoclorito de Sódio para remover o EDTA. 3.
Utilizando a Easy Clean - calibrar 2mm aquém do CT
3 ciclos de 20 segundos com Hipoclorito de Sódio (renovar a solução a cada ciclo);
3 ciclos de 20 segundos com EDTA (renovar a solução a cada ciclo);
3 ciclos de 20 segundos com Hipoclorito de Sódio (renovar a solução a cada ciclo)
Resumindo...
Hipoclorito de Sódio 1% (Solução de Milton)1.
Solução de escolha durante todo o tratamento endodôntico.
 2. EDTA
Irrigação final .
Antes de utilizar o Hidróxido de Cálcio (MIC);
Antes da obturação radicular.
 3. Clorexidina 2%
Retratamento endodôntico (infecções persistentes - irrigação final);
Pacientes alérgicos ao hipoclorito de sódio.
Importância da Radiologia na Endodontia
O físico Wilhelm Conrad Roentgen descobriu o Raio-X em 1885 durante um experimento onde
conseguiu visualizar o raio e o chamou de “X”. Todo “X”, na matemática, é uma incógnita e como
no momento ele não sabia do que se tratava aquele raio, ficou o nome de “X”, vindo a expressão
“Raio-X”;
O dentista Otto Walkhoff realizou a 1ª radiografia odontológica 14 dias após a sua descoberta;
O dentista Edmund Kells, 1899, realizou a 1ª radiografia com finalidade endodôntica (Introduziu
um fio metálico em um canal radicular de um incisivo central e realizou uma tomada
radiográfica; também descreveu imagens radiográficas radiolúcidas, características de lesões
no periápice.
 A partir destas descobertas, é indispensável o uso da radiografia com finalidades endodônticas.
 A radiologia nos dará muitas informações sobre o elemento dentário, estruturadentária e óssea
do paciente. Quando visualizamos a imagem radiográfica abaixo, visualizamos uma restauração,
uma cárie na porção coronária. No ápice, é possível verificar espessamento do ligamento
periodontal e uma característica do canal: um pré-molar com 3 raízes. Como que conseguimos nos
atentar que há algo diferente? Pois conseguimos ver sobreposição de estrutura na radiografia.
Precisamos desconfiar do que não é normal. Se fugiu do normal, precisamos investigar.
 Na radiologia, é extremamente importante nós treinarmos a nossa capacidade de interpretar as
radiografias. Precisamos saber identificar canais atrésicos, canais amplos, câmaras de difícil
acesso, provavelmente por um nódulo pulpar, quantas raízes e canais um determinado dente
possui, para planejar e avaliar as estruturas e possíveis patologias do elemento dentário. Em
primeiro momento, precisamos realizar uma boa radiografia de diagnóstico.
Radiologia na Endodontia
 Dentro das especialidades da Odontologia, a Endodontia é aquela que mais se utiliza da
radiologia, quer para diagnóstico, quer para distintas fases do tratamento.
O exame radiográfico é realizado em todas as fases da endodontia:
Diagnóstico;1.
Planejamento do tratamento;2.
Tratamento endodôntico - reconhecimento da anatomia dental; odontometria; instrumentação
propriamente dita; seleção do cone de guta percha; obturação radicular.
3.
Proservação - é fundamental para um tratamento de sucesso.4.
 Na imagem abaixo, temos um pré-molar inferior, onde podemos visualizar que não há um
conduto/canal único, pois o dente tem 3 canais - variações da anatomia. Há sobreposição de
estruturas.
Diagnóstico e planejamento - avalia o número de canais, morfologia radicular e fatores que
determinam a clareza da estrutura radicular na radiografia:
 Não podemos fazer a radiografia inicial de qualquer jeito. A primeira radiografia é a mais
importante, pois é ela que vai nos conduzir ao diagnóstico e ao tratamento. Se errarmos nesta
primeira radiografia, iremos errar nas demais fases. 
 Nas radiografias abaixo, podemos ver um mal planejamento, pois há presença de cárie,
restaurações, coroas e pinos. Vemos que há uma perfuração (área radiolúcida) no local do pino, o
que explica a perda óssea significativa, além de desgaste excessivo para colocação do pino, como
restauração profunda perto da polpa. Precisamos radiografar, diagnosticar e planejar junto com o
paciente como prova. de como o mesmo chegou no consultório. 
 Vale lembrar que a radiografia está em plano bidimensional (distância entre dois pontos) e
apresenta tamanho maior do que clinicamente, pois temos a extensão vestíbulo-lingual. 
 Morfologia radicular diversas: canais que apresentam acentuadas curvaturas, raízes
“ajoelhadas”, falhas em tratamentos endodônticos anteriores, fraturas, perfurações. Se utilizarmos
limas tipo K, por exemplo, a lima fraturará. Por isso, utilizamos as limas Easy, que são flexíveis que
seguem e se adequam à curvatura da raiz.
 
 
 Sempre cuidar as reabsorções radiculares. É fácil de visualizar nas radiografias, pois raízes
que possuem reabsorções radiculares, apresentam-se bem arredondadas, ao contrário das raízes
normais que são afiladas. 
 Fatores que determinam a clareza da estrutura radicular na radiografia:
Morfologia radicular e direção do feixe central de Raio-X;
Superfície plana lateral e feixe de Raio-x incidindo paralelamente: máxima definição;
Ápice com ponta cortada: imagem mais nítida que ápice pontiagudo;
Relação entre volume radicular e volume do osso circundante (quanto mais espessa a raiz e
mais delgado o osso, mais nítida a imagem.. 
 Em casos de dúvida sobre a presença a mais de raízes/canais, solicitar uma tomografia
computadorizada, que nos dará a noção de todas as dimensões do dente em questão. 
 
 Nódulos e calcificações (deposição de dentina no canal radicular) - canais radiopacos:
nestes casos, não há a sensação de “cair no vazio”. Radiograficamente, o canal do dente apresenta-
se mais radiopaco (mais branquinha), enquanto um canal sem nódulos pulpares apresenta-se
radiolúcido. Estes nódulos são deposições de dentina no canal radicular devido a apertamento dos
dentes, paciente com restaurações extensas, pacientes com envelhecimento dental (pessoas jovens
com dentes idosos). Dificulta a localização da entrada dos orifícios dos canais. Iremos remover as
calcificações com a ponta do ultrassom, brocas, tornando o procedimento mais demorado, por isso a
importância do planejamento. 
 Quando se inicia um tratamento endodôntico sem radiografia e planejamento em um dente que
possui nódulos e calcificações, por exemplo, há muito risco de fratura. Hoje em dia, possuímos uma
ferramenta chamada EndoGuide, que é uma guia planejada tecnologicamente, semelhante às guias de
implante. É como se fosse uma moldeira de bruxismo que tem um buraco específico do canal do
dente, que conduzirá a broca especificamente. À mão livre, corremos o risco de desviar. A Endoguide
dará a direção de onde a broca irá para não desviar e ocorrer perfurações no canal/raiz. Isso
demanda mais planejamento, tomografia, é mais custoso, entre outros. 
 
 Pinos e núcleos: muito cuidado com tratamentos com pinos. Muitas vezes, dentes com pinos
possuem perfurações, há raízes perfuradas, há pinos metálicos antigos que acabam fragilizando as
estruturas do dente, o que dificulta a remoção dos pinos, pois podem fraturar a raiz no processo de
remoção.
 Espaço do ligamento periodontal apical: Observar a lâmina dura na região apical. Precisamos
diferenciar do normal e do alterado.
 Alterações patológicas - reabsorções: Evidência radiográfica de lesão, perda de um terço do
teor de cálcio do tecido ósseo. Precisamos identificar e chamar atenção quando a radiografia não
apresenta normalidade, como reabsorção interna e reabsorção apical.
 Fraturas radiculares: em casos de suspeita de fraturas, pedir uma tomografia, pois
provavelmente não será apenas um dente fraturado, mas outros também, devido a algum trauma,
por exemplo. 
 Perfurações radiculares: desvio da broca, colocação errada de pinos. Se em necropulpectomia,
por exemplo, começar a sair sangue, provavelmente foi perfurado a furca. 
 Má formação anatômica: dens in dente (dente dentro de outro dente - resultado da má
formação do paciente). Fazer este tipo de tratamento é muito complexo, envolvendo endodontia,
cirurgia, entre outros. 
 Análise da qualidade da obturação (densidade, limite apical, materiais, cones de prata):
Antigamente, se utilizavam cones de prata, como se fossem fios. Não se usa mais, pois causa
infiltração e fratura, mas podemos nos deparar com este tipo de material.
 Radiografia no tratamento endodôntico:
 Localização de condutos calcificados: se não temos o recurso do Endoguide, precisamos ter
paciência. Abrindo e radiografando com uma sonda rhein aos poucos para localizar o canal sem o
risco de perfurar. 
 Odontometria: Radiografia aplicada à Odontometria. Utilizamos limas bem finas para acompanhar
a curvatura da raiz. Mesmo com o localizador digital , ainda precisaremos utilizar a técnica
radiográfica para fazermos a odontometria. Não podemos utilizar o localizador de canais em
pacientes com marcapasso. 
 Ao radiografar, precisamos cuidar as angulações, principalmente na técnica de bissetriz. Quando
utilizamos posicionador, reduzimos este risco, mas em alguns casos precisamos fazer com
bissetriz e acabamos muitas vezes distorcendo a imagem.
Isolamento absoluto: cuidado com o grampo - angulações verticais e horizontais. 
 Instrumentação: 
Verificar o limite apical - Iremos radiografar com instrumentos calibrosos para identificar na
radiografia. Quando é metal, a radiopacidez é mais “branca”, enquanto cones são menos
radiolúcidos;
Fratura de instrumentos;
Localização e selamento de perfurações - perda óssea em região de furca - foi realizado
selamento da perfuração com material biocompatível (MTA);
Medicação Intracanal - espaçosvazios - Hidróxido de Cálcio. Em casos de rizogênese
incompleta, deixamos o hidróxido de cálcio por mais tempo no canal, pois estimula o fechamento
apical. Quando radiografamos o dente com medicação intracanal, visualizamos o dente mais
radiopaco, mais branquinho.
 Radiografia para seleção do cone principal (conometria) - Limite apical do cone de guta
percha. 
 Obturação radicular - densidade, selamento e limite apical. 
 Extrusão de cimento: muitas vezes pode extravasar cimento pelo forame apical. É assintomático e
pode ser reabsorvido. Se utilizarmos o Endofil, o paciente sentirá muita dor. Se utilizarmos o
cimento resinoso - Sealer Plus (qualidade superior), o paciente não sentirá tanta dor, pois o
organismo vai reabsorvendo. 
 Extrusão de guta percha ou cones de prata: complicações em seio maxilar ou canal mandibular e
parestesia. O cone não é reabsorvido, dito como um corpo estranho ao organismo. 
 Proservação - acompanhamento ao longo do tempo do paciente. 
 Reparo de lesões: Tratamento endodôntico convencional, cirurgia parendodôntica (para curetar e
limpar a lesão). Precisamos saber se está tendo reparo, se está evoluindo ou está estagnado. 
 O tempo de acompanhamento entre uma radiografia e outra é variável: 6 meses até anos. 
Formação de osso primário: 3 meses;
Controle de reabsorções.
Obs.: 3 meses já conseguimos visualizar reparo em radiografia. Após o tratamento, começa a
deposição de reparo na região, mas muitas vezes por conta da sobreposição, nosso olho não
consegue captar a imagem. Por isso, apenas em 6 meses conseguimos identificar o reparo. O reparo
acontece de fora pra dentro, diminuindo a lesão. 
Cuidados com a proservação:
Preferencialmente, utilizar o mesmo tipo de aparelho de RX;
Padronização do tempo de exposição e filme radiográfico;
Criterioso processamento na revelação;
Padronização das angulações verticais e horizontais - uso de posicionador radiográfico. 
“Não se pode afirmar somente através da avaliação radiográfica o sucesso ou insucesso
da terapia endodôntica, sendo necessário observar as condições características clínicas
do dente e das estruturas adjacentes, pela análise dos sintomas e sinais.”
Sucesso do tratamento endodôntico:
Ausência de doença apical após um período de proservação;
A detecção de sinais (radiolucidez, fístula e tumefação) e/ou sintomas (dor) associados a
dentes tratados endodonticamente pode significar que o tratamento fracassou;
Lesão maior ou menor: avaliar o tempo de tratamento anterior;
Espaço do ligamento periodontal aumentado ou perda de lâmina dura pode ou não sugerir que a
infecção periapical está em atividade. Diagnóstico diferencial: Oclusão traumática, tratamento
ortodôntico em andamento ou trauma.

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