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ENDODONTIA 2018-2019 Sara Gomes 1ª Frequência 4º ano 1. Testes de diagnóstico complementares na patologia periodontal endodôntica. Percussão, mobilidade e sondagem. 2. Queixas de dor espontânea no 1ºQ. Radiograficamente observa-se uma cárie oclusal profunda no dente 14 e ELP sem alterações. Teste ao frio ˃6s e percussão normal. Quais os diagnósticos provisórios parecem mais prováveis? Pulpar: Pulpopatia irreversível sintomática Peridontal: sem alterações 3. Dor à mastigação. Na observação intra-oral observa-se uma restauração MOD extensa em resina composta com uma aparente desadaptação na restauração em relação às cúspides linguais. Radiograficamente, dente com TTO endo e espessamento do LP ao longo da raiz distal. a) Qual o diagnóstico provável? Fratura radicular vertical b) Quais os testes que faltam para concluir esse diagnóstico e quais os resultados previstos? Teste de mordida positivo Sondagem – deverá haver um ponto com sondagem profunda em distal 4. Uma criança de 5 anos com escurecimento no incisivo central direito superior. O dente está assintomático. Existe história de traumatismo. a) Qual o diagnóstico provisório? Pulpar: necrose Periodontal: sem dados para fazer diagnóstico b) Qual o tratamento proposto? Controlar ou se proporção coroa/raiz 1:1 extração. 5. Dente imaturo com vitalidade pulpar que sofra trauma com fratura complicada da coroa (exposição pulpar), indique o tratamento e como o efetua. Apexogénese: 1) Anestesia 2) Colocar dique de borracha 3) Abertura coronária 4) Pulpotomia coronal 5) Colocação de bola de algodão embida em anestésico para hemóstase 6) Base de hidróxido de cálcio 7) IRM ENDODONTIA 2018-2019 2 8) Ionómero de vidro 9) Restauração definitiva em resina composta 10) Consultas de controlo para avaliar vitalidade pulpar 6. Indique 3 possíveis tratamentos para casos de necrose pulpar em dentes imaturos. Apexificação Barreira artificial com MTA Revascularização 7. Na consulta de controlo de uma apexificação. a) Quais os sinais e sintomas de insucesso? Sintomas: dor à percussão/mastigação Sinais: edema, abcesso, reabsorção do hidróxido de cálcio do canal, imagem radiográfica periapical. b) Como deve proceder? Colocar o dique, abrir e substituir o hidróxido de cálcio. 8. Escurecimento do dente 31. Dente assintomático. Existe história de trauma. Testes de sensibilidade (TF: 0; TE: 80; percussão: N). Radiograficamente há ELP. a) Diagnósticos provisórios. Pulpar: necrose Periodontal: periodontite apical crónica assintomática b) Qual o tratamento proposto, incluindo a alteração da cor do dente (descrição do tratamento). 1) Radiografia inicial 2) Abertura coronária: forma oval 3) Colocação dique de borracha 4) Odontometria 5) Instrumentação: Dilatação inicial – Lima 10 (permeabilidade (+1mm CE) à lima 35; Apenas a lima 15 deve chegar obrigatoriamente ao CE; Lima de permeabilidade e irrigação com lubrificante entre limas. 1/3 coronal – Brocas de Gattes 1-2-3-2 1/3 médio – Limas 3560 sem chegarem ao CE (Lima de permeabilidade e irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5% entre limas) 1/3 apical – Ciclos de limas da 1550 até lima 30 chegar passivamente ao CE. (Lima de permeabilidade e irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5% entre limas) ENDODONTIA 2018-2019 3 Conicidade – 3 a 4 limas acima cheguem respetivamente a: CE-1; CE-2; CE-3; CE-4. 6) Prova de cone: deverá corresponder à LAP; atingir o CE (1 a 0,5mm do apex radiológico); fazer tug-back e resistência à intrusão. 7) Obturação com cimento AH26 (resina epóxi) e cones acessórios 15 e 20 através da condensação latero-vertical recorrendo ao uso de condensadores digitais. 8) Prova de ramalhete avaliando condensação. 9) Selagem do canal com ionómero de vidro. 10) Mistura de peróxido de hidrogénio com perborato de sódio. 11) Selagem da abertura coronária. 12) Controlo do branqueamento. 9. Num acidente com hipoclorito de sódio, quando este extravasa para os tecidos periapicais: a) Indique os sinais e sintomas Dor severa e espontânea. Edema imediato dos tecidos circundantes (possibilidade de extensão para os lábios e região infraorbitária). Hemorragia abundante no canal radicular. Equimose. Possibilidade de infeção secundária. Seio maxilar: sensação de gosto de cloro e irritação da garganta. b) Qual o tratamento? Aspiração e irrigação com soro fisiológico frio. Na impossibilidade de remover o líquido dos tecidos – Tratamento paliativo: Analgésicos, bochechos com água morna para estimulação da circulação, acompanhamento clínico, Antibióticos (prevenção de infeção secundária), corticosteroides (casos mais graves) ENDODONTIA 2018-2019 4 10. Na radiografia da prova de cone observa a seguinte imagem. a) Identifique o erro que ocorreu. Falso trajeto com perfuração na raiz palatina no 1/3 apical. b) Como procederia? Uma vez que se trata de uma perfuração no 1/3 apical e o cone de gutta parece ser de grandes dimensões, a probabilidade de regressar ao canal são mínimas, pelo que refazia o CE até ao limite externo da perfuração e obturar nesse comprimento. 11. Relativamente aos dentes da seguinte radiografia. a) Qualidade da obturação. 36 – boa conicidade e condensação D; Espaço entre a lima e a obturação em M …. 37- b) Indique as opções terapêuticas para ambos os dentes. 36 – controlar 37 – se optar por fazer restauração com PF (retratamento endo); ou exo + implante ENDODONTIA 2018-2019 5 12. Qual o irrigante que utiliza durante a realização de retratamentos? Clorofórmio 13. Tratamento endo a 4mm do ápex radiográfico e a condensação da obturação é fraca, ELP normal em toda a sua extensão. Apresenta recobrimento de cúspides em amálgama não infiltrado. Tratamento feito há mais de 10 anos e sem sintomatologia dolorosa. Qual a opção terapêutica? Controlar. 14. Quais os objetivos da utilização do dique de borracha no tratamento endodôntico? Quando deve ser colocado/removido? Justifique. Isolamento do campo operatório, proteção do pacientes aos irrigantes usados e eliminar risco de deglutição/aspiração de instrumentos, melhor visibilidade do campo operatório. Na 1ª consulta: Antes da AC – permite visualizar o eixo do dente e evitar perfurações. (colocar) Depois de encerrada a abertura coronária com restauração provisória. (remover) Reduzir infiltração. Consultas seguintes: Antes de remover a restauração provisória. (colocar) Depois de encerramento da AC. (remover) Evitar contaminação canalar. 15. Relativamente ao hipoclorito de sódio indique qual a sua principal propriedade relativamente aos outros irrigantes. Destruição da parte orgânica dos tecidos pulpares. 16. Em que altura do tratamento endodôntico é aconselhado a utilização de EDTA? Justifique. Na fase de pré-dilatação, sobre a forma de lubrificante (gel), facilita a progressão de limas e reduz a formação de rolhões dentinários por emulsificação da polpa. No fim da preparação canalar, deve ser usado em forma líquida na concentração de 17% para remoção da parte inorgânica da smear layer, facilitando o acesso do hipoclorito de sódio a canais laterais e aumentando a adesão do cimento (por exposição dos canalículos). ENDODONTIA 2018-2019 6 17. Indique os critérios radiográficos de sucesso, insucesso e questionáveis. Sucesso ELP N ou ligeiramente aumentado (<1mm) Ausência de lesão Lâmina dura normal, por comparação com os dentes adjacentes Nenhuma evidência de reabsorção radicular Obt. densa, sem espaços, com um LA na contrição anatómica (≈ 1mm do ápex radiográfico) Insucesso Aumento do ELP (>2mm) Aumento da lesão Falha na formação de nova LD Presença de lesão numa área que não existia Espaço canalar visivelmente não obturado ou um vazio significativo na obturação do canal; Sobreobturação excessiva Questionável o Aumento do ELP (>1mm e <2mm) o Lesão estacionária ou baixa evidência de cura o Aumento da lâmina dura, por comparação com os dentes adjacentes o Evidência de reabsorção radicular o Espaços na densidade da obturação, especialmente no 1/3 apical; sobreobturação
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