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MED EXPERTS ABORDAGEM A PROBLEMAS DIGESTIVOS HÁBITOS ALIMENTARES FU N D A M EN TO S D A P R Á TI C A maria orlane do nascimento e silva - orlaneinss@yahoo.com.br - IP: 177.100.125.21 Quando se discute hábitos alimentares, é fundamental adotar uma abordagem que promova a mudança positiva. Isso inclui não apenas compreender a importância dos alimentos que se consomem, mas também reconhecer como as escolhas impactam a saúde a longo prazo. Deve-se estar ciente dos riscos associados a certas condições, como obesidade, diabetes mellitus (DM) e dislipidemia, que podem surgir de padrões alimentares inadequados. Isso requer não apenas a conscientização sobre essas condições, mas também a compreensão das implicações de dietas restritivas ou desequilibradas. A mudança de hábito representa um desafio imenso. Trocar a abordagem de consultas em que se discute com o paciente o que poderia ser melhorado, sem considerar o contexto social, psicológico, familiar e financeiro, torna as mudanças necessárias em mudanças possíveis e atingíveis. HÁBITOS ALIMENTARES Mudança de comportamento Na mudança de comportamento, há um processo gradual que se divide em etapas distintas: Na pré-contemplação, a pessoa ainda não reconhece a necessidade de mudança. Na contemplação, começa a considerar a possibilidade de mudança, mas ainda não está comprometida com a ação. Durante a preparação, a pessoa está se preparando ativamente para mudar, reunindo recursos e informações. Na etapa da ação, ocorre a implementação efetiva da mudança, onde se tomam medidas concretas para alcançar os objetivos desejados. Por fim, na fase da manutenção, a pessoa trabalha para sustentar as mudanças realizadas e evitar recaídas. maria orlane do nascimento e silva - orlaneinss@yahoo.com.br - IP: 177.100.125.21 Entrevista motivacional Na abordagem da entrevista motivacional, são aplicados cinco princípios básicos: Expressar empatia, demonstrando compreensão e respeito pelas experiências e perspectivas da pessoa. Desenvolver discrepância, ajudando a pessoa a reconhecer a diferença entre seus comportamentos atuais e seus objetivos desejados. Evitar discussões, mantendo um ambiente de diálogo aberto e não confrontacional. Dissipar resistências, abordando as preocupações e ambivalências da pessoa de forma colaborativa. Estimular a autoeficácia, promovendo a confiança da pessoa em sua capacidade de realizar mudanças positivas. Essa abordagem envolve um espírito de colaboração, participação e autonomia tanto da pessoa quanto do profissional, visando facilitar o processo de mudança. maria orlane do nascimento e silva - orlaneinss@yahoo.com.br - IP: 177.100.125.21 1. GUSSO, GUSTAVO; LOPES, JOSÉ MC, DIAS, LÊDA C, ORGANIZADORES. TRATADO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: PRINCÍPIOS, FORMAÇÃO E PRÁTICA. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2019. ISBN 9788536327631. 2. DUNCAN BB; SCHMIDT MI; GIUGLIANI ERJ; DUNCAN MS; GIUGLIANI C, ORGANIZADORES. MEDICINA AMBULATORIAL: CONDUTAS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA BASEADAS EM EVIDÊNCIAS. 5 ED. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2022. ISBN 9786555767513. BIBLIOGRAFIA maria orlane do nascimento e silva - orlaneinss@yahoo.com.br - IP: 177.100.125.21