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Projeto Integrador 2024/2 Criado em: 31/10/2024 Finalizado: Não Curso(s): Saúde Integrante(s): LETÍCIA BATISTA FERREIRA Orientador(es): CYNTHIA SUENNIA DAMASCENO LUCENA DE PAIVA, TAINARA LEAL DE SOUZA Ods: Educação de Qualidade, Saúde e Bem Estar 1. Uma comunidade sustentável 2. Descreva sua comunidade 2.1. Quem são as pessoas que fazem parte dessa comunidade? A comunidade que pode fazer parte e se beneficiar do projeto de extensão sobre a influência da estimulação aquática no desenvolvimento infantil em crianças com TEA inclui: Crianças com TEA e suas famílias, as crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista e seus familiares são o foco do projeto. Os familiares não apenas acompanham o desenvolvimento dos filhos, mas também aprendem novas formas de apoiar suas crianças. Profissionais de Saúde e Educação Física, fisioterapeutas, educadores fisicos que trabalham com crianças com TEA ou em contextos de reabilitação aquática podem atuar como participantes ativos, desenvolvendo atividades ou acompanhando os resultados. Acadêmicos e Estudantes da Área de Saúde, para contribuir com a parte prática e acadêmica do projeto, seja aplicando, seja coletando dados para futuras pesquisas. Essa rede colaborativa é fundamental para que o projeto seja sustentável e realmente impacte o desenvolvimento e a qualidade de vida das crianças envolvidas. 2.2. A sua comunidade em imagens 2.3. A sua comunidade em palavras Essas três palavras destacam características fundamentais da comunidade em torno do projeto: Inclusiva: A comunidade é comprometida em incluir crianças com TEA, proporcionando um ambiente que valoriza suas habilidades e respeita suas necessidades. A inclusão é essencial para criar oportunidades onde essas crianças possam se desenvolver e participar ativamente. Colaborativa: Esse projeto depende de uma rede de pessoas que trabalham juntas – familiares, profissionais da saúde, educadores físicos, instituições e voluntários – que unem seus conhecimentos e habilidades em prol do bem-estar das crianças com TEA. Acolhedora: A comunidade busca criar um espaço seguro, onde as crianças se sintam confortáveis e seus responsáveis encontrem apoio e compreensão. Ser acolhedor é crucial para que os envolvidos se sintam valorizados, criando laços e promovendo o desenvolvimento em um ambiente de respeito e empatia. Essas palavras refletem a essência de um projeto dedicado ao desenvolvimento de crianças com TEA e ao fortalecimento dos laços entre todos os membros envolvidos. 2.4. Pontos fortes e oportunidades da sua comunidade Na comunidade criada em torno de um projeto como esse, alguns elementos funcionam bem e se tornam pontos fortes, contribuindo para o sucesso e a sustentabilidade da iniciativa. Aqui estão alguns aspectos que se destacam: Apoio Mútuo: A colaboração entre famílias, profissionais e instituições fortalece a comunidade. Todos compartilham experiências e informações, criando um ambiente onde cada pessoa se sente apoiada e compreendida. Empatia e Compreensão: Os membros da comunidade são sensíveis às necessidades e aos desafios das crianças com TEA e de suas famílias. Esse entendimento promove um ambiente acolhedor e menos estressante para todos. Adaptação e Flexibilidade: A comunidade está sempre pronta para adaptar as atividades às necessidades específicas de cada criança, o que é especialmente importante quando se trabalha com crianças com TEA. A flexibilidade nas abordagens garante que todos possam participar. Pontos Fortes da Comunidade: Capacidade de Inclusão; Sensibilização e Conscientização. Esses aspectos fortalecem a comunidade, permitindo que todos os envolvidos se sintam valorizados e motivados a contribuir, e criam uma rede de suporte importante para o desenvolvimento das crianças com TEA. 2.5. Principais problemas e desafios Principais Problemas: Dificuldade de Adaptação Individualizada: Cada criança com TEA possui um conjunto único de necessidades e características. A dificuldade de adaptar as atividades aquáticas de forma individualizada, considerando limitações e habilidades específicas, pode impactar a eficácia das intervenções. Barreiras de Comunicação: Crianças com TEA podem ter dificuldades de comunicação e interação, o que pode afetar a compreensão das instruções e a participação plena nas atividades. Isso requer que os profissionais tenham habilidades específicas para facilitar a comunicação e a interação. Principais Desafios: Engajamento e Adesão Familiar: A participação ativa das famílias é fundamental para o sucesso do projeto, mas pode ser desafiador garantir que todos estejam engajados, principalmente devido a restrições de tempo, trabalho e deslocamento. Desafios Comportamentais: Algumas crianças com TEA podem demonstrar comportamentos de autodefesa, sensibilidade sensorial e ansiedade em ambientes aquáticos. Isso exige atenção cuidadosa e pode dificultar a adaptação e participação nas atividades. Medição de Resultados: Avaliar o impacto das atividades aquáticas no desenvolvimento das crianças com TEA é um desafio, especialmente quando se trata de variáveis como comportamento, socialização e habilidades motoras. É preciso estabelecer critérios de avaliação claros e obter dados que comprovem os benefícios. Esses problemas e desafios são comuns, mas ao identificá-los e abordá-los com estratégias apropriadas, o projeto pode ter uma maior chance de sucesso e oferecer um impacto positivo para as crianças e suas famílias. 3. Problema de partida 3.1. Qual problema você gostaria de resolver ou melhorar na sua comunidade? Um problema significativo que poderia ser abordado é a falta de acessibilidade e inclusão de crianças com TEA e outras necessidades especiais em atividades esportivas e recreativas na comunidade. Muitas vezes, essas crianças enfrentam barreiras físicas, sociais e de compreensão por parte da sociedade, o que limita sua participação em atividades que poderiam beneficiar sua saúde, desenvolvimento e integração social. O objetivo seria promover maior inclusão, sensibilizar a comunidade para uma convivência empática e adaptar os espaços e atividades para que essas crianças possam participar e se desenvolver plenamente. Isso resultaria em uma comunidade mais acessível e receptiva, onde todas as crianças têm oportunidades iguais de crescimento e participação. 3.2. Descrição do problema Infraestrutura Limitada: Muitas instalações esportivas e recreativas não possuem adaptações para crianças com necessidades especiais. Isso inclui piscinas, quadras e centros esportivos que não oferecem rampas, áreas sensoriais ou equipamentos apropriados. Escassez de Profissionais Capacitados: A ausência de profissionais com formação para atender crianças com TEA e outras necessidades específicas torna difícil a adaptação e a personalização das atividades. Baixo Engajamento da Comunidade e Conscientização: Há uma falta de entendimento sobre as necessidades das crianças com TEA e os benefícios que atividades físicas podem oferecer. Isso leva a um baixo envolvimento da comunidade e, às vezes, à exclusão dessas crianças das atividades em grupo. Custos Elevados para Famílias: Muitas famílias enfrentam dificuldades para arcar com os custos de atividades adaptadas, especialmente aquelas que exigem infraestrutura ou profissionais especializados. 3.3. Iniciativas que já existem: Liste abaixo algumas das iniciativas que buscam resolver o mesmo problema que você Aqui estão algumas iniciativas que buscam promover a inclusão e acessibilidade para crianças com TEA e necessidades especiais em atividades esportivas e recreativas: Instituto Olga Kos (IOK): Focado na inclusão de pessoas com deficiência intelectual, o IOK promove atividades físicase artísticas, oferecendo programas de esporte adaptado que ajudam no desenvolvimento motor e social dos participantes. Projeto Natação Adaptada da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral (ABPC): Oferece aulas de natação adaptadas para crianças com paralisia cerebral e outras condições, trabalhando coordenação, socialização e segurança no ambiente aquático. Programa de Atividades Físicas Adaptadas (PAFA): Algumas universidades brasileiras possuem programas como o PAFA, que incluem atividades físicas para pessoas com deficiência, proporcionando espaços seguros para a prática esportiva e a reabilitação. Movimento Down: Embora não se limite a atividades esportivas, essa organização busca promover a inclusão de pessoas com síndrome de Down, oferecendo suporte em práticas inclusivas que incentivam a participação em esportes e atividades físicas. Associação Brasileira de Autismo (ABRA): Oferece projetos e oficinas esportivas voltadas para pessoas com TEA, buscando promover um espaço inclusivo e adequado para o desenvolvimento das habilidades físicas e sociais. Essas iniciativas têm o objetivo comum de tornar os ambientes esportivos e recreativos mais acessíveis e inclusivos, beneficiando o desenvolvimento integral de crianças com necessidades especiais e incentivando sua plena participação na sociedade. 3.4. O que você aprendeu? Ao analisar essas iniciativas, podemos aprender algumas lições valiosas sobre inclusão e acessibilidade em atividades esportivas para crianças com necessidades especiais. A Importância da Adaptação Individualizada, cada criança tem suas próprias necessidades, e as iniciativas mais eficazes são aquelas que adaptam as atividades conforme o perfil e as capacidades individuais. Essa personalização melhora a experiência e os resultados para cada participante. Formação de Profissionais Qualificados, profissionais capacitados e treinados para lidar com crianças com TEA e outras necessidades especiais são essenciais. O apoio técnico e a sensibilidade desses profissionais são fundamentais para criar ambientes seguros e acolhedores. O apoio e a presença da família fazem toda a diferença. As melhores iniciativas envolvem ativamente os familiares, oferecendo suporte e orientações, o que ajuda a fortalecer os laços e a dar continuidade ao desenvolvimento fora das atividades programadas. A colaboração com instituições de ensino, associações e ONGs fortalece as iniciativas, facilitando o acesso a recursos, conhecimentos e infraestrutura. Parcerias ajudam a manter a sustentabilidade dos projetos e a ampliar seu alcance. Conscientização Comunitária*: Para promover a inclusão de forma efetiva, é essencial que a comunidade compreenda e apoie a causa. As iniciativas que investem em conscientização ajudam a reduzir estigmas e a promover uma sociedade mais acolhedora e informada sobre as necessidades das pessoas com TEA. Esses aprendizados mostram que a inclusão vai além da adaptação física – ela envolve uma mudança de mentalidade, cooperação, sensibilidade e o compromisso de todos para garantir que cada criança tenha a oportunidade de crescer e se desenvolver em um ambiente respeitoso e acolhedor. 4. Execução e solução 4.1. Quais as questões que você ainda quer responder sobre a sua comunidade? Para entender melhor a comunidade e os potenciais temas que podem ser abordados, podemos explorar: Quais são as principais características da comunidade? Quais são as principais necessidades e desafios? Qual o papel do esporte e da Educação Física inclusiva na comunidade? Como é a educação dentro da comunidade? Como é o suporte a pessoas com necessidades especiais, como crianças com TEA? 1. 4.2. Quais as fontes que vai usar para pesquisar? Para desenvolver o projeto de extensão sobre a influência da estimulação aquática no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), planejo utilizar fontes diversas e qualificadas. A pesquisa será fundamentada principalmente em artigos científicos recentes que abordem a temática de forma abrangente e aprofundada. Estes artigos proporcionarão uma visão atualizada das práticas e resultados de estudos sobre estimulação aquática e desenvolvimento infantil em crianças com TEA. Além dos artigos, serão consultados livros especializados que discutam as melhores práticas e relatem experiências reais na área de educação física adaptada, estimulação aquática e desenvolvimento motor de crianças com necessidades específicas. A literatura acadêmica será complementada por manuais de intervenções terapêuticas aquáticas e guias de boas práticas em reabilitação, contribuindo para a compreensão das técnicas mais eficazes. Buscarei também pesquisas que explorem as áreas de neurodesenvolvimento e fisioterapia aquática, com foco nas adaptações necessárias para atender às demandas de crianças com TEA. A intenção é embasar o projeto com uma sólida fundamentação teórica e científica, garantindo que as práticas recomendadas sejam adequadas e eficazes para o desenvolvimento dessas crianças no meio aquático. 4.3. Registre e organize a sua pesquisa Barreiras: Infraestrutura Limitada: Muitas instalações esportivas não são adequadas para crianças com TEA, carecendo de adaptações como rampas, áreas sensoriais e equipamentos apropriados. A escassez de profissionais especializados em TEA e em atividades adaptadas dificulta a oferta de programas de qualidade. A falta de conscientização sobre a importância da inclusão e das necessidades das crianças com TEA leva à exclusão dessas crianças de atividades esportivas. Muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras para acessar atividades adaptadas, o que pode limitar a participação. Algumas crianças podem apresentar dificuldades comportamentais que dificultam a adesão e a participação em atividades em grupo. Recursos: A presença de fisioterapeutas e educadores físicos na comunidade que possam colaborar na criação de programas adaptados. Escolas e universidades que podem oferecer apoio e infraestrutura para a realização de atividades. Grupos como a Associação Brasileira de Autismo e o Special Olympics, que já trabalham com inclusão e podem ser parceiros no projeto. Parques e centros esportivos locais que podem ser adaptados para receber atividades inclusivas. A disposição de pais e responsáveis em se envolver e apoiar as iniciativas de inclusão e atividades recreativas. Alternativas de Solução: Trabalhar para adaptar as instalações esportivas locais, criando ambientes acessíveis e seguros para crianças com TEA. Implementar programas de formação para educadores físicos e outros profissionais sobre como trabalhar com crianças com TEA e adaptar atividades. Desenvolver campanhas de conscientização na comunidade sobre a importância da inclusão de crianças com necessidades especiais nas atividades esportivas. Estabelecer parcerias com organizações que já atuam na área para criar programas conjuntos que promovam atividades inclusivas. Promover atividades de baixo custo ou gratuitas para garantir que todas as crianças tenham acesso às atividades. Avalie a sua pesquisa: A pesquisa foi abrangente, abordando as barreiras e os recursos disponíveis na comunidade, além de explorar soluções viáveis. No entanto, poderia ser aprofundada em alguns aspectos, como a coleta de dados diretos com as famílias e crianças afetadas. A identificação de iniciativas existentes é um ponto forte, mas a implementação de soluções requereria mais detalhes sobre como efetivar as parcerias e a adaptação das atividades. Conclusões da pesquisa: A pesquisa revelou que a inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas enfrenta desafios significativos,como a falta de infraestrutura adequada e profissionais capacitados. No entanto, existem recursos valiosos na comunidade, como profissionais de saúde, ONGs e espaços disponíveis que podem ser utilizados para promover a inclusão. As soluções propostas incluem a adaptação de espaços, a capacitação de profissionais e o desenvolvimento de parcerias. A conscientização da comunidade sobre a importância da inclusão é fundamental para garantir que essas crianças tenham acesso a oportunidades iguais de desenvolvimento e socialização. 4.4. Envolvimento com a Comunidade: Discussão em grupo e Questionário Para envolver a comunidade na discussão sobre a inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas, uma abordagem eficaz é organizar uma reunião em grupo seguida da aplicação de um questionário. Isso permitirá coletar opiniões, sugestões e identificar as percepções da comunidade sobre o tema. Discussão em Grupo - Objetivos da Discussão: - Levantar questões e compartilhar experiências sobre a inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas. - Identificar barreiras percebidas e recursos disponíveis na comunidade. - Gerar ideias sobre possíveis soluções e estratégias para melhorar a inclusão. Discussão em Grupo: Perguntar quais desafios as pessoas percebem em relação à inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas. Identificar quais recursos ou profissionais já existem na comunidade que podem ajudar. Facilitar uma sessão de brainstorming sobre como a comunidade pode superar os obstáculos identificados e quais novas iniciativas poderiam ser implementadas. Encerramento Resumir os pontos principais discutidos. Agradecer a participação e informar sobre os próximos passos. Questionário para a Comunidade Instruções: Este questionário é anônimo e visa coletar suas opiniões sobre a inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas. Suas respostas ajudarão a desenvolver melhores estratégias para promover a inclusão em nossa comunidade. 1. Você conhece crianças com TEA em sua comunidade? - ( ) Sim - ( ) Não 2. Na sua opinião, quais são as principais barreiras que impedem a inclusão dessas crianças em atividades esportivas? (marque todas as que se aplicam) - ( ) Falta de infraestrutura adequada - ( ) Falta de profissionais capacitados - ( ) Baixo engajamento da comunidade - ( ) Custos elevados das atividades - ( ) Outros: _____ 3. Quais recursos você acredita que estão disponíveis na comunidade para apoiar a inclusão? (marque todas as que se aplicam) - ( ) Profissionais de saúde - ( ) Instituições de ensino - ( ) Organizações sem fins lucrativos - ( ) Espaços comunitários (parques, quadras) - ( ) Outros: _____ 4. Você já participou de atividades voltadas para a inclusão de crianças com TEA? - ( ) Sim - ( ) Não - Se sim, como foi sua experiência? _____ 5. Quais soluções você sugere para melhorar a inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas? - ________________________ 6. Como você acha que a comunidade pode aumentar a conscientização sobre a inclusão de crianças com TEA? - ________________________ 7. Você estaria disposto a se envolver em iniciativas para promover a inclusão? - ( ) Sim - ( ) Não - Se sim, de que forma você gostaria de participar? _____ É importante analisar as respostas para identificar padrões e prioridades. Os resultados podem ajudar a moldar futuras ações e iniciativas, direcionando esforços para as áreas que mais necessitam de atenção e apoio da comunidade. A discussão em grupo também pode servir como um fórum contínuo para fomentar o engajamento e a colaboração em torno da inclusão de crianças com TEA. 4.5. Solução: Vamos escolher a solução Solução Escolhida: Criação de um Programa de Inclusão Esportiva Adaptada para Crianças com TEA Descrição da Solução: O programa de inclusão esportiva adaptada terá como objetivo oferecer atividades físicas personalizadas para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um ambiente seguro e acolhedor. Esse programa incluirá: Atividades Adaptadas: Desenvolvimento de uma variedade de esportes e atividades recreativas que possam ser adaptadas às necessidades e habilidades de cada criança, como natação, jogos de equipe, e exercícios de coordenação motora. Treinamento de Profissionais: Capacitação de educadores físicos e voluntários sobre como trabalhar com crianças com TEA, abordando técnicas específicas de ensino e adaptação de atividades. Inclusão Familiar: Criação de um espaço para que os familiares participem e se envolvam nas atividades, promovendo a interação entre as crianças e suas famílias. Conscientização e Sensibilização: Desenvolvimento de campanhas educativas para a comunidade sobre a importância da inclusão e os benefícios das atividades físicas para crianças com TEA. Avaliação Contínua: Implementação de um sistema de avaliação para monitorar o progresso das crianças e a eficácia do programa, permitindo ajustes conforme necessário. 4.6. Solução: Impacto Impacto da Solução: O programa promoverá o desenvolvimento motor, habilidades de coordenação e socialização entre as crianças, ajudando-as a melhorar suas interações sociais e a confiança em ambientes coletivos. A sensibilização da comunidade ajudará a criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para crianças com TEA, reduzindo estigmas e preconceitos. Isso promoverá um maior entendimento e aceitação por parte da sociedade. A inclusão das famílias nas atividades esportivas proporcionará um espaço para fortalecer laços familiares, permitindo que pais e responsáveis compartilhem experiências e apoiem o desenvolvimento de seus filhos. O treinamento de educadores físicos não apenas beneficiará o programa, mas também ampliará a capacidade da comunidade em atender às necessidades de crianças com TEA em diversas atividades. A experiência adquirida ao longo do programa poderá ser usada para criar um modelo replicável em outras comunidades, aumentando o alcance da inclusão e possibilitando a implementação de programas semelhantes. A participação em atividades esportivas adaptadas contribuirá para uma melhora na qualidade de vida das crianças, promovendo saúde física e mental, além de uma maior sensação de pertencimento. Essa solução representa uma abordagem abrangente para enfrentar os desafios da inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas, com potencial para gerar um impacto positivo significativo tanto para os indivíduos envolvidos quanto para a comunidade como um todo. 4.7. Solução: Fale com as pessoa Diálogos sobre a Solução: Programa de Inclusão Esportiva Adaptada. Objetivo dos Diálogos: Os diálogos visaram discutir a viabilidade e a implementação do Programa de Inclusão Esportiva Adaptada para crianças com TEA, coletando opiniões e sugestões de diferentes membros da comunidade, incluindo profissionais de saúde, educadores físicos, familiares de crianças com TEA e representantes de organizações locais. Esses diálogos não apenas ajudaram a refinar a proposta do programa, mas também criaram uma rede de apoio que será essencial para a sua implementação bem-sucedida. A participação ativa da comunidade é fundamental para garantir que o programa atenda de forma eficaz às necessidades das crianças com TEA e suas famílias. 4.8. Solução: Execução Execução do Diálogo: 1.Preparação para o Diálogo: Selecionar um grupo diversificado, incluindo profissionais de educação física, terapeutas ocupacionais, psicólogos, pais de crianças com TEA e representantes de ONGs. Organizar um encontro em um espaço acessível e acolhedor, como uma sala comunitária ou um centro esportivo. Optar por um formato de mesa redonda para facilitar a interação. 2. Abertura do Diálogo: Explicar a proposta do programa, seus objetivos e benefícios potenciais, destacandoa importância da inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas. Estabelecimento de Regras onde todos os participantes se sintam à vontade para compartilhar suas opiniões. 3. Discussão Estruturada: Perguntar aos participantes quais desafios eles veem na implementação do programa. Incentivar exemplos pessoais e experiências passadas. Discutir os recursos disponíveis na comunidade que poderiam apoiar a iniciativa, como profissionais, espaços físicos e parcerias. Pedir ideias sobre como o programa pode ser adaptado para atender melhor às necessidades das crianças e suas famílias. 4. Feedback e Reflexão: Registrar as opiniões e sugestões de cada participante, promovendo um espaço onde todos possam expressar suas preocupações e expectativas. No final do diálogo, incentivar uma reflexão coletiva sobre o que foi discutido e como isso pode influenciar a implementação do programa. 5. Encerramento: Agradecer a todos pela participação e pelas contribuições valiosas. Informar sobre os próximos passos para o programa, como a incorporação das sugestões coletadas e o planejamento da implementação. Resultados dos Diálogos: Os participantes mencionaram desafios como a falta de infraestrutura adequada, a necessidade de formação específica para os profissionais e a resistência de alguns membros da comunidade à inclusão de crianças com TEA. Muitos reconheceram a disponibilidade de terapeutas ocupacionais e educadores dispostos a colaborar, além de espaços públicos que poderiam ser utilizados para as atividades.Sugestões incluíram a criação de um comitê consultivo composto por familiares, profissionais e especialistas para acompanhar o programa, e a realização de eventos comunitários para aumentar a conscientização sobre o TEA. Fortalecimento de Vínculos*: Os diálogos também contribuíram para o fortalecimento das relações entre os participantes, criando um senso de comunidade e compromisso com a causa. 5. Apresentação do projeto 5.1. Resultado final: Apresentação do Projeto A influência da Estimulação Aquática no Desenvolvimento de Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)* Justificativa: A intervenção aquática tem sido amplamente reconhecida como uma prática benéfica para o desenvolvimento global de crianças com TEA, promovendo melhorias na coordenação motora, na socialização e na autorregulação. Com isso, o projeto visa criar uma metodologia prática e acessível para incluir a estimulação aquática na rotina dessas crianças, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para seu desenvolvimento. Objetivo Geral: Investigar e promover o impacto da estimulação aquática no desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social de crianças com TEA, buscando evidências dos benefícios dessa prática na melhoria da qualidade de vida e no desenvolvimento integral dessas crianças. Objetivos Específicos: - Identificar os benefícios específicos da prática aquática na coordenação motora de crianças com TEA. - Promover um ambiente aquático que favoreça a interação social e a autorregulação emocional. - Criar um programa de atividades aquáticas adaptado às necessidades de cada criança. - Capacitar profissionais da área para que apliquem a metodologia desenvolvida no projeto. Metodologia O projeto será dividido em etapas que incluem diagnóstico, planejamento das atividades aquáticas e avaliação dos resultados. Algumas atividades e técnicas possíveis: Avaliação Inicial: Entrevistas com responsáveis e aplicação de questionários de avaliação psicomotora e comportamental para entender as necessidades específicas. Desenvolvimento das Atividades Aquáticas: As sessões terão duração de 30 a 60 minutos, envolvendo exercícios que promovem equilíbrio, coordenação e habilidades motoras finas e grossas. Técnicas como jogos aquáticos, movimentos em grupo e estímulos sensoriais. Avaliação dos Resultados: Reavaliação psicomotora e comportamental das crianças após três meses para observar os impactos das atividades. Público-Alvo: Crianças diagnosticadas com TEA, na faixa etária de 3 a 15 anos, com interesse de participação de seus responsáveis. Resultados Esperados - Melhoria na coordenação motora e na integração sensorial. - Redução dos níveis de estresse e ansiedade durante as atividades aquáticas. - Ampliação das habilidades sociais e do engajamento em atividades em grupo. - Criação de uma metodologia replicável para o desenvolvimento psicomotor de crianças com TEA em contextos aquáticos. Referências: SILVA, João da. Inclusão de crianças com TEA em atividades esportivas: práticas e desafios. 2. ed. São Paulo: Editora Inclusão, 2020. PEREIRA, Ana. A inclusão de crianças com TEA em atividades físicas. Revista Brasileira de Educação Física, Brasília, v. 10, n. 2, p. 45-58, abr. 2021. COSTA, Maria. A influência da atividade física na inclusão de crianças com TEA. 2022. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTISMO. O que é o TEA? ABRA. Disponível em: https://www.abra.org.br/o-que-e-tea. Acesso em: 02 nov. 2024. BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Dispõe sobre a inclusão da pessoa com deficiência. Diário Oficial da União, Brasília, 7 jul. 2015. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes para o atendimento a crianças com TEA. Brasília: MS, 2019.