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Abordagem familiar
“A família é o modelo universal para o viver; ela é unidade de crescimento, de experiência; de sucesso e fracasso; ela é também unidade de saúde e doença”
Introdução
· Família é o primeiro grupo no qual o indivíduo é inserido.
É interdependente -> os relacionamentos estabelecidos entre os familiares influenciam uns aos outros e toda mudança ocorrida nesse sentido irá exercer influência em cada membro individualmente ou no sistema como um todo.
· A doença ocorre e é resolvida no contexto da família.
A família ajuda a definir o COMPORTAMENTO do doente e da doença -> apoio, flexibilidade, paciência e cuidado
· Conhecer a estrutura da família, sua composição, funções, papéis e como os membros se organizam e interagem entre si e com o ambiente é vital para o planejamento do cuidado.
Facilitação de medidas PREVENTIVAS e AUXÍLIO às famílias nas suas necessidades de comunicação.
· Os pacientes, por vezes, não se co-responsabilizam com o plano de cuidado pactuado e é algo multifatorial.
No comportamento familiar, encontramos vários fatores e uma boa técnica de abordagem nessas famílias – proverão -> estratégias para reversão do problema.
· Temos que:
Perceber seu funcionamento e respeitar suas regras, facilitar a comunicação dentro da família e auxiliá-la na busca de suas próprias soluções
Durante o processo de trabalho, procurar o contato com cada membro da família e respeitar a hierarquia da organização familiar e adaptar a comunicação ao seu estilo
Família
· Família é um sistema aberto, dinâmico e complexo -> os membros pertencem a um mesmo contexto social e dele compartilham
Local de reconhecimento da diferença e o aprendizado quanto ao unir-se e separar-se
Sede das PRIMEIRAS trocas AFETIVO-EMOCIONAIS e da CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE.
São classificadas:
1. Nuclear: Pais e filhos (até o casamento e constituição de nova família) ou novos casais
2. Extensiva: Formada por mais de uma geração, podendo ter vínculos colaterais
3. Unitária: pessoa que vive sozinha e não tem laços familiares
4. Monoparental: Um dos pais biológicos e os filhos (independente dos vínculos externos ao núcleo)
5. Homoafetiva: família nuclear composta por casal homoafetivo
6. Reconstituída: família que passou a ter nova configuração após ruptura anterior (segundo casamento)
7. Instituição: instituto que possui função de criar e desenvolver afetivamente a criança/adolescente ou ser o lar do idoso
8. Famílias com constituição funcional: pessoas que moram juntas e desempenham funções parentais em relação à criança ou adolescente
Quando abordar famílias?
· Não são todas que devem ser abordadas profundamente e/ou constantemente
Forma de trabalho com INDICAÇÕES específicas (como qualquer tratamento, apenas quando indicada).
A equipe:
- deve conhecer a metodologia e cada instrumento a fim de escolher o mais adequado para cada caso e 
- realizar a análise crítica do que é possível fazer ou não (diante das necessidades familiares, o interesse da unidade e a capacidade da equipe de trabalho intervir favoravelmente no processo de autoconhecimento e crescimento das famílias)
Situações especiais para a abordagem familiar:
· Ausência/diminuição da autonomia do paciente (criança, idoso, dependentes de cuidado)
· Ambivalência do afeto: maternagem imaginária/ambiente -> filho não idealizado
· De acordo com a importância dos papéis individuais dos membros da família no comportamento cooperativo (por ex: quem compra a comida e quem prepara as refeições
· Quando a família exerce uma influência normativa no paciente (que pode ser positiva ou negativa em termos de cooperação).
· Casos de doenças crônicas, genéticas, agudas sérias, terminais, psiquiátricas maiores.
· Nos casos de crises do ciclo de vida
Ao se abordar as famílias -> Conhecê-las -> traçar um plano de cuidados!
O que facilita esse processo? O uso de várias estratégias. Essas podem ser uma boa coleta do histórico familiar, mas também a utilização de uma série de ferramentas como: Genograma, ciclo de vida, ecomapa, APGAR familiar, PRACTICE, FIRO e conferência familiar.
G e n o g r a m a 
· Representação gráfica da família – agrupando em um mesmo esquema -> os membros, suas relações que os unem, a qualidade da relação e as informações médicas e psicossociais que se ligam
Visualização do processo de adoecer --- facilita o plano terapêutico e permite à família uma melhor compreensão sobre o desenvolvimento de suas patologias
Identifica a ESTRUTURA familiar e seu PADRÃO de relação.
Demonstra esquematicamente problemas biomédicos, genéticos, comportamentais e sociais que envolvem a família
MÉTODO INDICADO PARA: Avaliação de risco, Prevenção, Problemas diferenciados e Avaliação do problema familiar.
	Fator educativo (repetições de situações facilitando o insight para a proposta terapêutica)
Como fazer?
· Colocado no início do prontuário, com sumário e problemas prévios, ações preventivas e medicamentos em uso
· Datas/idades -> ano do acontecimento (é dado perene)
Se realizado de maneira adequada, qualquer membro da equipe pode atender ao paciente com visão adequada do processo (maior resolutividade)
O genograma possui 2 elementos principais:
	ESTRUTURAL
	FUNCIONAL
	Nome, idade, profissão, situação laboral, mortes na família (com data e as causas), doenças, cuidador principal e informante
	Complementa informações estruturais mostrando a INTERAÇÃO entre os membros da família
· Informações resumidas e fácil entendimento
Minimamente deve conter:
1. 3 ou + gerações
2. Nome de todos os membros
3. Idade ou ano de nascimento
4. Mortes (idade, data e causa)
5. Doenças ou problemas significativos
6. Indicação dos membros que vivem juntos na mesma casa
7. Datas de casamentos e divórcios
8. Lista de primeiros nascimentos de cada família à esquerda, com irmãos relacionados sequencialmente à direita
9. Um código explicando todos os símbolos utilizados
10. Símbolos selecionados por sua simplicidade e visibilidade máxima
11. Relações familiares
Principais símbolos
 
 
 E c o M a p A
· Diagrama das relações entre FAMÍLIA X COMUNIDADE
 Avalia os apoios e suportes disponíveis – a utilização pela família
 Utilizado principalmente nos cenários em que a família tem poucas conexões com a comunidade – entre os membros necessita maior investimento da equipe em melhorar o bem estar
Incluir informações a cerca das relações da família com o ambiente externo:
1. A vizinhança (área física onde a casa está)
2. Serviços da comunidade
3. Grupos sociais (igreja, grupos sociais, comissão de bairro, caminhadas, etc)
4. Educação
5. Relações pessoais significativas
6. Trabalho
7. Outras (específicas da família e área que habita)
A construção
· Círculo central com os membros da família e suas idades
· Círculos externos mostram o contato da família com a comunidade
· As linhas são o tipo de conexão 
· Linhas contínuas – ligações fortes
· Linhas pontilhadas – ligações frágeis
· Ziguezague – aspectos estressantes
· Setas indicam energia e fluxo de recursos
Sem linhas = sem conexão.
Pode-se combinar genograma e ecomapa.
A troca de recursos também aparece representada por setas que acompanham as linhas, mostrando fluxos que podem ser de tempo/energia/atenção/dinheiro
A partir dos levantamentos, passa-se aos demais passos da metodologia de assistência: identificação dos problemas, diagnóstico, discussão das estratégias de intervenção, objetivos a serem atingidos, implementação e avaliação de resultados.
Alguns problemas e possibilidades diagnósticas a serem levantadas e debatidas no caso utilizado:
 Inter-relação entre a piora da asma e do desempenho escolar de Ana (em um ciclo vicioso), influenciada por:
 Fase de ciclo de vida: ciúmes da irmã de 1 ano (foi caçula por muitos anos)
 Distanciamento de Maria em relação à escola dos filhos (apesar da escola a procurar), associado á relação adequada com a creche da Rita.
 Não participação de João na vida escolar dos filhos.
 Relações familiares extra-nucleares de João: rompimento com a própria família de origem e relações estressantes com a família de Maria. Relacionadasao alcoolismo?
	Ecomapa -> instrumento de trabalho de leitura quase imediata e fácil entendimento (profissionais e família)
Representa a família no meio que ocupa e a qualidade das relações com esse meio.
Aplicado por diferentes técnicos da equipe de saúde e suporta o tipo de intervenção que a família necessita
C i c l o d e v i d a d a f a m í l i a
· Análise das diversas fases pelas quais as famílias passam – possibilita -> previsão dos fatores estressores que podem levar os membros a alguma disfunção
Entender o ciclo pode significar uma CONTRIBUIÇÃO para as INTERVENÇÕES no PROCESSO SAÚDE-DOENÇA, também facilita a capacitação e atuação das equipes de saúde de forma integral na busca da PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE.
CICLO DE UMA PESSOA: infância, adolescência, vida adulta e terceira idade. Cada fase com suas características comportamentais próprias, maneiras de pensar, valores e conceitos compatíveis com cada uma delas.
Em cada estágio – papéis distintos a serem desempenhados (pelos membros da família uns em relação aos outros)
· Esquema de classificação das etapas que demarcam uma sequência previsível de mudanças na organização familiar ao longo do tempo
· Funções
· Identificação das tarefas e funções dos sub-sistemas (conjugal, parental e fraternal)
· Identificação dos modelos de comunicação
· Identificação potencialidades e dificuldades da família
· Facilitação do levantamento de hipóteses e planejamento da intervenção
· Aconselhamento antecipatório em relação a um estresse previsível em uma das fases do ciclo.
Expectativas dos indivíduos e famílias variam entre uma cultura e outra (as descritas são generalizadas de uma vida familiar na América do Norte) – mesmo que existam diferenças culturais, é universal a existência de crises e conflitos, adaptação e inadaptação
Tarefas de desenvolvimento
Surgem em dada fase da vida do indivíduo ou família. 
	A adaptação a essa situação poderá levar a satisfação e ao sucesso de tarefas posteriores
	Má adaptação poderá levar à insatisfação, censura por parte da sociedade e dificuldades com tarefas posteriores
Um indivíduo, ao assumir tarefas de desenvolvimento – tem que -> observas novas possibilidades para seu comportamento, formular novas concepções para alcançar a fase seguinte de desenvolvimento
As tarefas de desenvolvimento dos diferentes membros da família estão em harmonia, como acontece quando um marido e mulher aprendem a viver juntos num “ninho vazio”. Todavia, frequentemente, as tarefas de desenvolvimento estão em conflitos, e muitas vezes das tensões da vida familiar são causadas por estes conflitos.
Adolescentes -> tentam alcançar independência e por vezes entram em conflito com a tarefa dos pais de guia-los no seu desenvolvimento para uma maturidade responsável
As tarefas de desenvolvimento da família são centradas na função mais importante da família: o cuidar dos filhos desde o nascimento até a maturidade e se relacionam intimamente com as tarefas de desenvolvimento dos membros individuais da família.
Nem todas as famílias passam pelo ciclo completo em sequência. Um filho pode manter-se em casa depois de ser adulto e ai permanecer até que os pais morram. Casais divorciados com filhos que se voltam a casar, passam pela primeira e quarta fase ao mesmo tempo.
1º est - Aprender a viver junto, casal aprender a dividir vários papeis de maneira equilibrada e também relação família e amigos torna-se mais independente
Contempla o compromisso tanto da mulher quanto do homem em relação ao seu parceiro; as tarefas a serem cumpridas referem-se ao estabelecimento de uma relação íntima entre os parceiros e um maior desenvolvimento da separação emocional com seus pais. Um dos principais problemas nesta fase é o “confronto’’ dos valores trazidos por cada um, aprendidos em suas famílias de origem
2º est - A chegada de um novo membro à família, ou seja, o primeiro filho. as tarefas a ele associadas seriam o ajustamento do sistema conjugal para criar espaço para o filho, a responsabilidade tanto educativa quanto financeira e a divisão do papel dos pais. O papel dos pais está marcado pela posição de complementaridade: a autoridade parental deve assentar em limites e regras claramente definidos. O nascimento do 1º filho pode ser Ocasião de consolidação ou risco de perturbação da relação conjugal.
O nascimento do 2° filho define o aparecimento do sub-sistema fraternal que é o primeiro grupo de iguais que o ser humano conhece. Entre os tópicos que devemos discutir estão: o desenvolvimento infantil, o relacionamento entre pais e filhos e entre irmãos, o papel de cada um do casal na criação dos filhos e o rearranjo da figura do casal após os filhos, fazendo inclusive a discussão da sexualidade do casal após o nascimento dos filhos.
3º est - família com filhos pré escolares, é marcado pelas tarefas de prover espaço adequado para a família que cresce, enfrentar os custos financeiros da vida familiar. Entre os tópicos de prevenção temos que encorajar um tempo para o casal, estimular o diálogo sobre educação dos filhos, fornecer informações sobre o desenvolvimento das crianças e manter uma satisfação mútua no papel de parceiros, parentes e comunidade.
O 4° estágio é a família com filhos na escola.
“ Para a família, a entrada na escola primária constitui o primeiro grande teste ao cumprimento da sua função externa e, através dela, da sua função interna.” Alarcão (2000, p.152), sendo função externa a socialização, adaptação e integração dos elementos da família na cultura vigente e função interna a prestação de cuidados relativos às necessidades físicas e afetivas de cada um dos elementos da família.
A escola permite:
• Aquisição de conhecimentos
• Aquisição de novos modelos relacionais
• Apropriação identidade própria
5º est – o viver com adolescente. Deve aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares para incluir a independência dos filhos 
A P G A R f a m i l i a r
FIRO
PRACTICE
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