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AMANDA DE ASSUNÇÃO SANTANA OLIVEIRA 
ISABELY BATISTA FERREIRA 
. 
 
Palmas-TO 
2022 
O IMPACTO PSICOLÓGICO DA PANDEMIA PARA OS PROFISSIONAIS NA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EM UMA USF DE PALMAS-TO 
AMANDA DE ASSUNÇÃO SANTANA OLIVEIRA 
ISABELY BATISTA FERREIRA 
 
Plano Operacional de Pesquisa Aplicada ao 
SUSPOPAS, atendendo aos pré-requisitos do 
Programa “Qualifica RAVS” instituído pela 
Portaria Conjunta Inst FESP/SEMUS Nº 22, 
De 01 De Junho De 2017 de Palmas/TO. 
Orientador (a): Jairene Tiago Monteiro 
Palmas-TO 
2022 
O IMPACTO PSICOLÓGICO DA PANDEMIA PARA OS PROFISSIONAIS NA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EM UMA USF DE PALMAS-TO 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO 4
2. JUSTIFICATIVA 6
3. OBJETIVOS 8
3.1. GERAL 8
• Compreender o impacto das alterações psicológicas relacionadas ao ambiente de trabalho 
dos profissionais que atuaram na Atenção Primária no período da pandemia. 8
3.2. ESPECÍFICOS 8
4. REVISÃO DE LITERATURA 9
5. METODOLOGIA 15
5.1 TIPO DE PESQUISA 15
5.2 UNIVERSO DA PESQUISA 15
5.3 CRITÉRIO DE AMOSTRAGEM 15
5.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 16
Foi realizada uma reunião entre os trabalhadores da USF Arne 53 e entrevistas individuais. 16
5.5 PROCEDIMENTO DE INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E INFORMAÇÕES 
 16
Elaboramos um formulário digital e utilizamos gráficos 16
5.6 ESTRATÉGIAS DE ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÕES PARA A PESQUISA 16
6. CRONOGRAMA 16
7. RECURSOS NECESSÁRIOS 18
8. RESULTADOS 19
9. REFERÊNCIAS 31
1. INTRODUÇÃO 
 A Covid-19 é uma doença infecciosa, altamente contagiosa que se espalhou rapidamente 
pelo mundo, com picos de infecção e morte em diversas nações e em momentos diferentes ao longo 
do tempo, a patologia atinge diretamente as vias aéreas, contribuindo para a evolução do quadro de 
Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARS). O período de incubação da doença é de 14 dias 
e 20% dos pacientes acometidos desenvolvem quadros respiratórios graves 
 Baseando-se nos quadros clínicos a doença apresenta os sintomas de: febre, tosse seca, 
dispneia e infiltrados pulmonares bilaterais, fadiga, congestão nasal, rinorreia, dor de garganta, 
mialgia, palpitação, diarreia, cefaleia, e possíveis alterações nos exames laboratoriais (MENDES et 
al., 2020). Com isso, evidencia-se que a transmissão do SARS-CoV-2 ocorre por meio do contato 
próximo e desprotegido com gotículas e secreções de uma pessoa infectada (ZHU et al., 2020). A 
pandemia pelo SARS-CoV-2 teve início na cidade de Wuhan, região central da China no final do 
ano de 2019, relacionada a transmissão em um mercado de frutos do mar e de animais vivos, em 30 
de janeiro de 2020, A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que o surto da doença 
causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de 
Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no 
Regulamento Sanitário Internacional, em 11 de março de 2020 
 Sendo assim, no dia 26 de fevereiro o Brasil obteve o primeiro caso confirmado da 
Covid-19, porém somente na data de 11 de março de 2020, foi declarada pandemia pela OMS, e o 
primeiro óbito em 17 de março de 2020 (OMS,2020). Com isso, enfatiza-se que o Brasil apresentou 
até maio de 2021 uma letalidade de 2,5%. (TURCI,2020). Quando se trata de uma pandemia, é 
necessário determinar os principais grupos de risco para qualquer doença, principalmente para a 
assistência dos profissionais. As doenças crônicas associadas são chamadas comorbidades e se 
apresentam quando um paciente, durante a sua evolução, sofre de alguma doença de base como: 
cardiopatias, diabetes (qualquer tipo), hipertensão arterial, doença renal, entre outras. 
 Nesse contexto, é reconhecida a importância da Atenção Primária à Saúde (APS), atribuindo 
a investigação de: primeiro contato, longitudinal idade, integralidade, coordenação, focalização na 
família, orientação comunitária e competência cultural (BARATIERI; MARCON, 2011). Por meio 
de seus atributos, a APS visa à promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação em 
saúde, intervindo em fatores que colocam a saúde da população em risco. 
 A Organização Mundial da Saúde entende a saúde mental como estado de bem-estar onde 
reluz a capacidade de uso das habilidades humanas, recuperação da rotina estressante, manutenção 
do ser produtivo e contribuição com a comunidade (SOEIRO et al, 2020). O cenário de pandemia 
requer maior atenção ao trabalhador de saúde também no que se refere aos aspectos que afetam a 
sua saúde mental. Sendo assim a saúde mental é um estado dinâmico de equilíbrio interno que 
permite que os indivíduos usem suas habilidades em harmonia com valores universais da sociedade. 
Para isso, representam componentes importantes da saúde mental: a dinâmica das funções 
cognitivas e sociais básicas; a capacidade de reconhecer, expressar e modular as próprias emoções, 
bem como simpatizar com os outros; a flexibilidade e a capacidade de lidar com eventos adversos 
da vida e o desempenho de papéis sociais; e o relacionamento harmonioso entre corpo e mente 
(GALDERISI, ET AL., 2015). 
 Com isso, estudos relatam que os profissionais de saúde enfrentam impactos psicológicos 
desencadeados pelas condições de trabalho, onde manifestam sintomas como depressão, ansiedade 
e estresse por um tempo significativo (Miranda et al.2020). 
 O impacto negativo da pandemia na saúde do trabalhador dos profissionais que atuam na 
Atenção Primária a Saúde aconteceu devido ao confinamento, a perda de pessoas pela covid-19 a 
redução do contato social e físico com outras pessoas foram frequentemente associados ao tédio e à 
frustração, a jornada de trabalho aumentada, sensação de isolamento dos familiares e amigos 
proximos, o que se mostrou como algo angustiante para os trabalhadores durante esse período, e ao 
impacto socioeconômico do período de reclusão são as maiores preocupações que afetam a saúde 
mental das pessoas por muitos meses após a pandemia. Isto pode apontar um aumento de pessoas 
com sintomas pós-traumático e depressão. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 A Atenção Primaria a Saúde é um núcleo profissional que, por meio de um contexto coletivo 
desenvolve ações de saúde com a finalidade de promover cuidado, bem como educação, orientação, 
prevenção e reabilitação em saúde às populações. Com o enfoque a qualidade e integralidade do 
processo de trabalho da equipe de atenção primaria a saúde, prioriza-se o conhecimento das 
atribuições e investigando as devidas mudanças, e desafios da assistência frente ao COVID-19. 
 Os trabalhadores da saúde enfrentam uma variedade de riscos ocupacionais, que incluem 
riscos biológicos, físicos, químicos, psicossociais e ergonômicos. Tais riscos predispõem os 
trabalhadores a se tornarem enfermos e a sofrerem acidentes de trabalho, quando medidas de 
segurança não são adotadas. 
 Os transtornos mentais e comportamentais representam 13% de todos os transtornos e 
afetam aproximadamente 700 milhões de pessoas em todo o mundo. Depressão, ansiedade e 
estresse estão entre os transtornos mentais e comportamentais mais comuns, a ansiedade afeta 
aproximadamente 10 milhões de pessoas, e o estresse tem sido considerado uma epidemia global. 
350 milhões de pessoas, ou 5% da população mundial, sofrem de depressão. Epidemiologistas 
inferem crescimento exponencial globalmente em 2020. 
 A nível nacional, a depressão atinge 10% da população (Oliveira et al., 2019). Ainda 
segundo o autor citado no parágrafo anterior, Nesse sentido, os trabalhadores do setor saúde 
apresentam alta prevalência de morbidade devido à exposição frequente a cargas biológicas, físicas 
e psicológicas. Desses trabalhadores, o setor de enfermagem é o maior componente da força de 
trabalho, principalmente nos hospitais, sendo, portanto, mais propenso a problemas de saúde, 
principalmente transtornos mentais e comportamentais, devido à constante exposição ao sofrimento 
e morte do paciente e ao estresse intenso. Consequentemente,as condições de trabalho podem 
aumentar o estresse psicológico e os sintomas psicossomáticos nos profissionais de saúde. 
 Condições essas que podemos citar como a sobrecarga de trabalho, equipamentos e suporte 
organizacional escassos, política frágil de cargos e salários, inexistência de piso salarial da 
categoria, carga horária elevada, baixa remuneração, duplos vínculos empregatícios, vínculos 
precários nos contratos de trabalho, responsabilidade elevada, além da convivência diária com o 
sofrimento e a morte (Esperidião et al, 2020). 
 A NR 32 é considerada de extrema importância no caso do Brasil, como uma legislação 
federal específica que trata das questões de segurança e saúde no trabalho no setor de saúde, as 
regulamentações existentes são fragmentadas e agrupadas em várias outras não especificamente 
desenhadas para esse fim. Acredita-se que mudanças benéficas podem ser alcançadas por meio das 
disposições, pois devem ser implementados procedimentos e medidas de proteção para promover a 
segurança no trabalho e prevenir acidentes e doenças ocupacionais (ROBAZZI e MARZIALE, 
2004). 
 O trabalho atual justifica-se pela situação de pandemia, vale ressaltar que não só o Brasil, 
mas também diversos outros países carecem de proteções, o que torna a experiência da pandemia 
única em diferentes situações. Portanto, o impacto na saúde mental dos profissionais de saúde 
também pode variar de acordo com sua situação real. Determinar o que foi publicado sobre 
cuidados em saúde mental para profissionais de saúde que trabalham na atenção primaria 
 Escolhemos a APS porque entendemos que ela é a principal porta de entrada do sistema de 
saúde e tem o papel de coordenar o cuidado e a comunicação entre as redes. Além de ser 
responsável pelo cuidado e manejo de aproximadamente 80% dos casos suspeitos de COVID-19 
com sintomas leves e/ou moderados, bem como transferência de casos graves para a Unidade 
Básica de Saúde (UBS). A importância dessa pesquisa é tentar compreender o quadro completo do 
impacto da pandemia na saúde mental dos profissionais de saúde podendo ajudar os profissionais a 
buscar medidas de autocuidado e autogestão, e ajudar os gestores a implementar estratégias 
institucionais para proteger, treinar e cuidar dos trabalhadores. 
3. OBJETIVOS 
3.1. GERAL 
• Compreender o impacto das alterações psicológicas relacionadas ao ambiente de trabalho 
dos profissionais que atuaram na Atenção Primária no período da pandemia. 
3.2. ESPECÍFICOS 
• Identificar as atuais alterações psicológicas dos profissionais que atuam na Atenção Primária 
em Saúde e que vivenciaram a pandemia. 
• Analisar o impacto da pandemia nas alterações psicológicas dos profissionais que atuam 
hoje na atenção primária. 
• Elaborar um Plano de ação para melhorar as condições psicológicas do impacto da 
pandemia nos profissionais da Atenção Primária em Saúde 
4. REVISÃO DE LITERATURA 
4.1 A Pandemia de Covid-19 no Brasil 
 Afirma-se que a infecção pelo Sars-Cov-2 pode se manifestar de três formas principais: 
portadores assintomáticos, indivíduos com doença respiratória aguda ou pacientes com pneumonia 
em diferentes formas de gravidade, existindo alguns sintomas iniciais semelhantes aos de outras 
infecções respiratórias. No início da infecção os sintomas mais comuns são: febre, tosse, mialgia, 
cefaleia e alguns pacientes acabam evoluindo para dispneia. Diversos estudos mostram que cerca de 
86% dos pacientes não apresentam gravidade da doença, apenas 14% necessitam de suporte com 
oxigênio em unidade hospitalar e, menos de 5% desse grupo, necessidade terapia intensiva 
(XAVIER et. al. 2020). 
 De acordo com o Ministério da Saúde, no dia 07 de outubro de 2021, os números do novo 
coronavírus no Brasil atingiram 18.172 mil novos casos, 20.665 milhões de brasileiros recuperados 
e 600.425 milhões óbitos, totalizando 21.550 milhões de casos e 285.032 milhões em 
acompanhamento, esse aumento considerável comprometeu e sobrecarregou os sistemas de saúde 
da rede particular e de forma mais impactante a rede pública (BRASIL, 2021). 
 Com o intuito de reduzir o número de casos de Covid-19, a primeira medida adotada é o 
distanciamento social, evitando aglomerações a fim de manter, no mínimo, um metro e meio de 
distância entre as pessoas, como também a proibição de eventos que ocasionem um grande número 
de indivíduos reunidos como escolas, universidades, shows, shoppings, academias esportivas, 
eventos esportivos, entre outros (Reis – Filho & Quinto, 2020). 
 Em contrapartida, em casos extremos é aderido o isolamento social: quando as pessoas não 
podem sair de suas casas, como forma de evitar a proliferação do vírus. Dessa forma, há ainda a 
recomendação de que as pessoas suspeitas de portarem o vírus permaneçam em quarentena por 
quatorze dias, pois este é o período de incubação do SARS-CoV-2, ou seja, o tempo para o vírus 
manifestar-se no corpo do indivíduo (Oliveira, 2020). 
 No dia 5 de junho de 2020 o uso de máscaras faciais pela população foi recomendado pela 
Organização Mundial da Saúde, sendo o seu principal objetivo controlar a transmissão da COVID- 
19, ficando a critérios dos líderes de cada país encorajar, obrigar ou não a população para o seu uso 
(World Health Organization, 2020). O objetivo principal do uso generalizado de máscaras foi conter 
a crescente curva de contaminação, porém notou-se uma associação no aumento do bem-estar e da 
saúde mental da população, que passou a sentir-se mais protegida (Szczesniak et al., 2020; Tan et 
al., 2020). 
 Como maneira de diminuir a disseminação do vírus, autoridades de saúde do mundo todo 
adotaram algumas estratégias, como fechamento de comércio, atividades não essenciais, suspensão 
de aulas presenciais (Peloso, Cotrin, et al ., 2020), além do uso das máscaras faciais, higienização 
constante das mãos, emprego de quarentena compulsória para pessoas com suspeita ou confirmação 
da contaminação pelo vírus, limitação do fluxo de circulação da população, assim como adequação 
e até mesmo fechamento de ambientes considerados não essenciais e com alto risco de 
disseminação do vírus, atitudes essas com o intuito de minimizar o contágio (Leung et al., 2020). 
 Assim, com a mudança de rotina, o contexto pandêmico produziu e/ou acentuou sofrimento 
como estresse, sintomas de ansiedade e depressão. Acrescido a isto, as pessoas infectadas pelo vírus 
também podem apresentar sofrimento psicológico. (ZANQUETA et al., 2020). Dessa forma, estar 
em estado de alerta, assim como apresentar sintomas de estresse e impotência diante desse cenário 
torna-se natural (ALDRIGHI et al., 2020). 
4.2 Enfrentamento da Covid-19 na Atenção Primária a Saúde 
 
 A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza 
por um conjunto de ações que abrange a promoção e a proteção da saúde, com o objetivo de 
desenvolver uma atenção integral (Portela, 2017). Por tratar-se da principal porta de entrada no 
Sistema Único de Saúde (SUS) e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção do SUS, 
funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais 
simples aos mais complexos. 
 Sendo considerada a referência local de saúde, as demandas em saúde mental são muito 
comuns na APS, onde ocorre o primeiro contato de pacientes com transtornos mentais, 
principalmente com os profissionais inseridos na Estratégia de Saúde da Família (ESF). O 
acolhimento não corresponde somente a uma etapa inicial do atendimento, mas faz-se presente ao 
longo de todo o processo de atenção à saúde, implicando a responsabilidade de um 
acompanhamento contínuo dos usuários e suas demandas, mesmo que se verifique a necessidade de 
encaminhamento, que não deve resultar na perda de vínculo com a APS, com o território e com a 
comunidade (Lenz et al. 2021). 
 Esse acolhimento tornou-se essencial durante a pandemia da Covid-19, onde fez-se 
necessário a implementação demedidas de proteção, como o distanciamento social, uso de 
máscaras e reforço das medidas de higiene, tendo em vista a alta transmissibilidade do vírus e o 
grande número de infectados, implicando em impactos psicológicos diretamente relacionados à 
Covid-19, e os efeitos negativos das medidas de distanciamento social, que incluem sintomas de 
estresse pós-traumático, confusão, raiva, preocupações com a escassez de suprimentos, perdas 
financeiras e a exposição constante a notícias sobre a doença em mídias sociais, associado à 
redução ao acesso de recursos de apoio psicossocial como trabalho, escola, lazer, família e amigos. 
 Diante desse cenário, é de grande valia pontuar a importância da APS, representada pelas 
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), enquanto 
lugar privilegiado das ações de cuidado, em um momento de emergência pública, uma vez que faz 
parte do itinerário de circulação frequente dos usuários com sofrimento psíquico, que chegam com 
as mais variadas demandas. Além disso, também deve-se pontuar as dificuldades que as equipes que 
compõem o contexto da atenção primária enfrentam em relação a falta de recursos pessoais, 
técnicos e estruturais para oferecer um suporte e atendimento adequado aos usuários que chegam 
aos serviços e estão em sofrimento psíquico, decorrente, ou não, de implicações da pandemia da 
Covid-19. 
 No entanto, a pandemia da corona vírus trouxe novos desafios para realização desse cuidado 
em saúde mental realizado pela APS, esse novo cenário exige dos serviços de atenção à saúde uma 
reorganização diante da necessidade de medidas de distanciamento social e de proteção, tendo em 
vista a alta transmissibilidade do vírus, isso resultou na restrição às consultas de rotina, individuais, 
e com marcação prévia, no caso dos atendimentos domiciliares, as medidas de distanciamento 
social, adotadas pelos municípios colocaram restrições à sua realização, e as atividades de cunho 
educativo, como grupos e salas de espera, foram suspensas, assim como a maior parte das 
atividades no território (Oliveira, 2020; Quirino, 2020). 
 A adesão dos novos protocolos, associado à falta recursos pessoais, técnicos e estruturais 
para oferecer um suporte e atendimento adequado aos usuários que chegam aos serviços e estão em 
sofrimento psíquico, comprometeram as ações de integralidade, restringindo a assistência em saúde 
mental à prescrição de medicamentos, renovação de receitas, sem considerar outros saberes 
profissionais e, principalmente, a integralidade dos sujeitos, o que tira o aspecto humanizado e 
dinâmico, que sempre foi o diferencial positivo, da APS, fazendo-se necessário a construção de 
estratégias que garantam o acesso aos medicamentos, a escuta e acolhimento dos usuários durante a 
pandemia (Oliveira, 2020). 
 A pandemia causada pelo novo coronavírus deixará um rastro de ocorrência de sofrimento 
psíquico e transtornos psicológicos, visto que o Brasil não estava preparado para as consequências 
que são previsíveis no âmbito da saúde mental, na tentativa de minimizar essas consequências 
catastróficas,, em abril de 2020, o Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-Americana da 
Saúde (2020) deram início a uma campanha para promover a saúde mental no contexto da 
pandemia, uma vez que ocorreu uma eclosão de crises psiquiátricas, devido a menor adesão 
medicamentosa e terapêutica, especialmente, diante do fechamento de serviços de atenção 
psicossocial e interrupção do atendimento presencial (Dimenstein, 2020). 
 Desse modo, é imprescindível pontuar que a análise de qualquer fenômeno no campo da 
saúde as condições de vida das pessoas e as desigualdades sociais estão estritamente relacionadas às 
condições de saúde de uma população, o que ratifica a importância da Estratégia Saúde da Família 
enquanto lugar privilegiado das ações de cuidado, em um momento de emergência pública como 
este, uma vez que se fez parte do itinerário de circulação frequente dos usuários com sofrimento 
psíquico, que chegam com as mais variadas demandas (Oliveira, 2020). 
4.3 Impactos Psicológicos dos Profissionais de Saúde na Atenção Primária á Saúde em 
tempos de Covid-19. 
 A pandemia de COVID-19 é uma ameaça à saúde mental global nunca vista antes, os mais 
afetados são os profissionais da saúde (ROBLES, et al., 2020). De fato, os profissionais da linha de 
frente são afetados não só pelo risco de se contaminarem com o vírus, mas também de sofrerem 
problemas relacionados ao sono e sintomas psicológicos, o medo frente às incertezas de uma nova 
doença e sentimentos de que a vida corre perigo geram uma resposta ao estresse, consequentemente 
o aumentando (KOULONG, XUEMEI,2020). 
 Atualmente, muitos pesquisadores e profissionais da área de saúde encontram-se em 
constante desafio para combater a doença. A primeira medida de enfrentamento desde o início foi o 
distanciamento social e a proibição de situações que ocasionem aglomerações. Além disso, muitos 
países adotaram o isolamento social, em que as pessoas não podem sair de suas casas para evitar a 
proliferação do vírus. 
 Diante de todas essas situações e do rápido avanço da doença, surge um estado de pânico 
social, desencadeando sentimentos, como medo, insegurança e angústia. Devido a inesperado e 
rápido desdobramento, a escassez de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e insumos 
hospitalares se deu como uma das dificuldades existentes potencializando a exposição ao vírus já 
existente, por consequência, a falta de EPI’s gerou efeitos relativos ao prejuízo da saúde mental, 
diante da preocupação em se contaminar (DANTAS et al., 2021; ZANQUETA et al., 2020). 
 Considerando a incerteza sobre a doença e tratamento, a insegurança técnica e científica se 
deu como agravante para o prejuízo da saúde mental dos profissionais, tendo em vista o despreparo 
sentido (ZANQUETA et al., 2020). 
 Nesse sentido, embora haja uma expectativa do profissional conseguir dar conta da situação, 
o mesmo vivenciou dilemas, como a quase inexistência de intervenções terapêuticas eficazes e 
seguras (além da vacina) bem como impotência em sua atuação ao se deparar com a piora dos casos 
assistidos (SANTANA et al., 2020), (ZANQUETA et al., 2020), (SOUZA et al., 2020). 
 Outras questões relacionadas às condições de trabalho é a precariedade já existente, como 
ritmo intenso de trabalho, baixa remuneração, violência laboral, bem como instabilidade laboral, de 
fato situações que colocam o trabalhador em condição de precariedade geram adoecimento mental 
(ALDRIGHI et al., 2020; DAL’BOSCO et al., 2020; DANTAS et al., 2021; DOS SANTOS et al., 
2020; SANTANA et al., 2020; SANTOS, 2020 SOUZA et al., 2020; ZANQUETA et al., 2020). 
 Dessa forma, assim como a necessidade de intervenções em saúde mental, voltadas para a 
população geral, é importante se pensar intervenções para profissionais da saúde, uma vez que o 
equilíbrio mental é a base no enfrentamento de uma situação de crise (DOS SANTOS et al., 2020). 
Ainda que a pandemia seja a mesma, a forma de como ela se dá pode mudar de acordo com a 
categoria profissional e contexto de atuação, uma vez que as atividades exercidas podem ser 
diferentes, ainda que seja com o propósito de mitigar a COVID-19. O impacto na rotina desses 
profissionais se dá, independentemente de estarem na linha de frente ou em áreas assistenciais e 
administrativas de instituições da saúde (ALDRIGHI et al., 2020). 
4.4 Esgotamento Psicológico dos Profissionais de Saúde na APS 
 
 Dentre os profissionais de saúde, médicos (as) e enfermeiros (as) sofrem com as exigências 
do trabalho. Diante da necessidade de rápida resposta contra o tratamento, o médico (a) se sente na 
obrigação de solucionar os problemas, desconsiderando as limitações humanas, estimuladas desde a 
graduação com a crença de que o estudante de medicina possui habilidades sobre-humanas. Assim, 
lidar com a frustraçãotraz dificuldades, uma vez que o profissional tende a não externalizar a 
angústia sofrida (SANTOS, 2020). 
 Quanto aos profissionais da enfermagem, que estão incluso em grande parte dos 
profissionais da saúde, percebe-se que o sofrimento associado à condição de trabalho antecede o 
contexto pandêmico, tendo em vista a precarização das condições de trabalho que se intensificou 
com esse cenário com o isolamento social, quantidade significativa de óbitos de pacientes e 
profissionais por COVID-19, lidar com a morte e o luto, assim como a constante possibilidade 
contaminação e toda a sobrecarga existente, tendo em vista os cenários que essa categoria 
profissional ocupa. (DAL’BOSCO et al., 2020), (SAIDEL et al., 2020; SOUZA et al., 2020). 
 Estudos afirmam que o sentimento recorrente de medo nesse contexto se dá diante dos 
riscos associados, que podem reais ou não. É predominante o medo de se contaminar, tendo em 
vista que muitos profissionais da saúde estão expostos à contaminação, no contato com pacientes 
infectados, reforçado pela ausência de equipamentos de proteção individual, acrescido ao medo de 
adoecer e morrer, assim como o medo da contaminação e morte de familiares causada pela 
propagação do vírus por parte do profissional de saúde (ALDRIGHI et al., 2020; SAIDEL et al., 
2020; SANTANA et al., 2020 SANTOS, 2020; ZANQUETA et al., 2020). 
 Na prática da gestão, os profissionais que exerce cargo de liderança podem se sentir 
vulneráveis no enfrentamento de demandas relativas à COVID-19 e na tomada de decisões. Além 
disso, gestores são importantes ferramentas no planejamento de ações que contribuam no bem-estar 
da equipe, na tentativa de reduzir o sofrimento, para que todos possam atuar da melhor forma 
possível (ZANQUETA et al., 2020). 
 Dentre os prejuízos psicológicos, elenca-se estresse, irritabilidade e raiva como sintomas 
que podem estar associados ao desenvolvimento de transtorno de ansiedade, depressão e síndrome 
do pânico, assim como transtorno do estresse agudo e transtorno de estresse pós-traumático, 
acentuados pelo contexto pandêmico (MINERVINO et al., 2020); (ZANQUETA et al., 2020); 
(SOUZA et al., 2020) 
 Nesse sentido, comprova-se maior taxa de incidência de sintomas de transtornos mentais nos 
trabalhadores da saúde relacionados principalmente à ansiedade e depressão e distúrbios do sono. A 
população mais afetada é de mulheres, enfermeiros e médicos, que atuam, principalmente na linha 
de frente (MINERVINO et al., 2020); (ALDRIGHI et al., 2020; DAL’BOSCO et al., 2020). 
A partir dessa percepção, é interessante que o profissional receba intervenção imediata, para reduzir 
os riscos de desenvolver morbidades psiquiátricas (SAIDEL et al., 2020). 
5. METODOLOGIA 
 O método utilizado para a elaboração da pesquisa enfatiza o levantamento bibliográfico 
sobre o tema, com legislações e metodologias. Onde será realizada pesquisa com profissionais da 
Atenção Primária a Saúde da USF Arne 53 em Palmas por meio de entrevistas e questionários sobre 
os impactos psicológicos da pandemia na APS. 
5.1 TIPO DE PESQUISA 
 Organizacional. 
5.2 UNIVERSO DA PESQUISA 
 
 Equipe de Saúde da Atenção Primária a Saúde da USF Arne 53. 
5.3 CRITÉRIO DE AMOSTRAGEM 
 Nos critérios de amostragem do formulário proposto estão inclusos os servidores lotados na 
USF Arne 53, sendo homens e mulheres na faixa etária entre 18 à 60 anos, baseando características 
e questões relacionadas ao ambiente de trabalho de cada servidor durante o período da pandemia e 
seu impacto psicológico 
5.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS 
 Foi realizada uma reunião entre os trabalhadores da USF Arne 53 e entrevistas individuais. 
 
5.5 PROCEDIMENTO DE INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E 
INFORMAÇÕES 
 Elaboramos um formulário digital e utilizamos gráficos 
5.6 ESTRATÉGIAS DE ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÕES PARA A PESQUISA 
 
 Pesquisas realizadas nos seguintes sites: Scielo, Capes, Google Acadêmico, bancos de dados 
por meio de links, e Sibi (sistema integrado de biblioteca). 
6. CRONOGRAMA 
AÇÕES MÊS 
1
MÊS 
2
MÊS 
3
MÊS 
4
MÊS 
5
MÊS 
6
MÊS 
7
MÊS 
8
MÊS 
9
Escolha do tema X
Definição do problema X X
Estudo X X X X
Escrita X X
Reuniões X X X X X X X
Resultados X X
7. RECURSOS NECESSÁRIOS 
Recursos Materiais Recursos de Trabalho
Papel Equipamentos de Tecnologia
Caneta Computador
Lápis Notebook
Borracha Internet
Apontador
Caderno de Anotações
8. RESULTADOS 
 Diante do contexto da COVID-19, as ações mais específicas na atenção primária à saúde 
(APS) referem-se ao combate à sua disseminação, à divulgação de informações de saúde de 
qualidade e à reestruturação da rede de mobilidade das unidades e serviços de saúde para atender e 
monitorar o isolamento dos usuários acometidos pela doença 
 Inicialmente, cabe destacar que o estudo teve como objetivo identificar e analisar os dados 
sociodemográficos dos artigos selecionados, mas nem todos os artigos traziam essa informação e 
quando o faziam, não havia padrões mínimos para delineá-la. Os artigos encontrados utilizam as 
mídias digitais e até as redes sociais como meio de coleta de dados, o que explica a abordagem 
transversal e a possibilidade de atingir um grande número de participantes em um curto período de 
tempo para coleta de dados. 
 Esses estudos reforçam o interesse pela literatura que explora o impacto da pandemia na 
saúde mental dos profissionais de saúde. Os principais sintomas identificados foram: ansiedade, 
depressão, estresse e burnout. Além de alterar as relações com familiares e, em menor grau, as 
condições de trabalho/uso de equipamentos de segurança individual. 
 
 8.1 FORMULÁRIO PROPOSTO NA APS 
 Nesse contexto elaboramos um formulário digital por meio da ferramenta Google Forms 
onde se possibilita ter acesso pelo e-mail e ter respostas mais sucintas com 26 perguntas, segue o 
Quadro 1 com as perguntas realizadas; 
 Quadro 01: Perguntas elaboradas 
 
 Com o formulário implantado na USF cerca de 65% dos funcionários responderam ao 
questionário sendo aproximadamente 28 respostas. 
Em anexo, estão as perguntas seguidas das respostas quantitativas dos servidores no questionário 
via Google Forms: 
Figura 01 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 02 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 03 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 04 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 05 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 06 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 07 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 08 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 09 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 10 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 11 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 12 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 13 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 14 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 15 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 16 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 17 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 18 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 19 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 20 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 21 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 22 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 23 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Figura 24 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
Na pergunta de número 26 deixamos a critério do funcionário se posicionar diante das queixas que 
cada um tem sobre a unidade de saúde, equipe, horas de trabalho e etc. Demostraremos nas figuras 
a seguir. 
Figura 25 
 
 
 
Fonte: Autor, google forms/ Dezembro, 2022 
 Nesse contexto de pandemia, faz-senecessário uma maior atenção destinada a saúde mental 
e bem-estar dos profissionais de saúde, por estarem mais sujeitos a serem afetados. Assim, gerenciar 
o estresse e bem-estar psicossocial é tão importante neste momento quanto cuidar da saúde física. 
Garantir que todos os profissionais de saúde tenham um bom suporte a curto e longo prazo para 
manter sua saúde mental durante tempos de crise é uma estratégia fundamental para que a qualidade 
do atendimento aos serviços de saúde à comunidade não seja tão afetada devido a COVID-19. 
Compreender essas experiências é vital para garantir o apoio da força de trabalho durante e após a 
pandemia, otimizar a gestão da APS, a sustentabilidade e possibilitar a (re)criação dos processos de 
cuidados. 
 Verificou-se escassez de estudos que abordassem os desafios diante da pandemia na APS 
mediante o contexto da unidade de saúde. Considera-se que a equipe enfrentou esse processo com 
dificuldades que afetaram o principal pilar de uma assistência resolutiva em saúde como o cuidado 
integral com segurança individual e a escassez de metodologias de trabalho que auxiliem nesta 
evolução durante a pandemia da COVID-19. 
 Para dar atenção a sua saúde mental, não é necessário que você esteja passando por um 
descontrole emocional ou que esteja em tratamento psicológico e/ou psiquiátrico. Afinal, cuidar da sua 
mente está diretamente ligado à qualidade de vida. Você já se perguntou como nossa existência 
depende de uma relação equilibrada entre mente e corpo? Por isso o cuidado com a saúde mental é 
fundamental para a qualidade de vida e prevenção de doenças. “Para sermos saudáveis, ativos e 
fortes é preciso cuidar do corpo e da mente. Trata-se das emoções e da nossa cognição. Então é 
preciso entender que os problemas existem e sempre existirão, mas quando não conseguimos lidar 
com eles, a doença aparecerá”. 
9. REFERÊNCIAS 
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da Covid-19: Revisão Narrativa de Literatura. Universidade Católica de Santos Programa de 
Mestrado em Saúde Coletiva. Santos-SP, v. 1, n. 1, p. 1-57, nov./2021. 
BARBOSA, L. D. D. C. E. S; LEITE, Lourrany Fernandes; ROCHA, Mauricélia Silva. 
Repercussões da pandemia de coronavírus na saúde mental dos profissionais de enfermagem: 
revisão sistemática qualitativa. Research, Society and Development. Teresina – PI, v. 10, n. 15, p. 
1-15, dez./2021. 
BRAGA, Raika Ribeiro; REZENDE. R. L. D. C. A Saúde Mental de Trabalhadores da Área da 
Saúde em Tempos de Pandemia: Uma Revisão Integrativa. PUC Goias Escola de ciências 
Médicas, Farmacêutica e Biomédicas, Goiânia, v. 1, n. 1, p. 1-13, out./2020. 
CAVALCANTE, Auralice Carlos; Amorin, Erico Gurgel. Uma Revisão Integrativa da Literatura 
a Cerca das Repercussões á Saúde Mental da Trabalhadores da Saúde Durante a Pandemia de 
Covid-19 no Brasil. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação-REASE. São 
Paulo, v. 8, n. 3, p. 1-20, mar./2022. 
DRAGO, Laila Crespo. O impacto da pandemia na saúde mental dos profissionais de saúde: 
uma revisão de literatura. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 
1-50, fev./2022. 
DUARTE, N. et al. Estratégias de promoção da saúde mental na atenção primária à saúde no 
contexto da Covid-19: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, Ceará, v. 
11, n. 11, p. 1-11, ago./2021. 
ESPIRIDIÃO E., SAIDEL M. G. B., & RODRIGUÊS, J. (2020). Revista Brasileira Enfermagem. 
73(Suppl 1):e73 http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.202073supl01 
MARQUES, L. S. D. S; SANTOS, T. S. D; BRAZ, Letícia Cardoso. Impactos da Pandemia da 
Covid-19 nas Atribuições da Equipe de enfermagem na Atenção Primaria a Saúde: Revisão 
Integrativa. Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva., Salvador, v. 2, n. 12, p. 1-17, jan./
2022. 
MENESES, A. S. D. Gereciamento Emergencial de Recursos da Atenção Primaária a Saúde 
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J. D. M. (2019). Afastamento do trabalho por transtornos mentais e comportamentais entre 
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Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos – Uniceplac, Gama – DF, v. 1, n. 1, p. 1-28, 
dez./2021. 
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2022. 
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Covid-19: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde. Ipatinga-MG, v. 15, n. 1, p. 
1-8, jan./2022. Disponível em: https://doi.org/10.25248/REAS.e9518.2022. Acesso em: 11 ago. 
2022. 
 
	INTRODUÇÃO
	JUSTIFICATIVA
	OBJETIVOS
	3.1. GERAL
	Compreender o impacto das alterações psicológicas relacionadas ao ambiente de trabalho dos profissionais que atuaram na Atenção Primária no período da pandemia.
	3.2. ESPECÍFICOS
	4. REVISÃO DE LITERATURA
	5. METODOLOGIA
	5.1 TIPO DE PESQUISA
	5.2 UNIVERSO DA PESQUISA
	5.3 CRITÉRIO DE AMOSTRAGEM
	5.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS
	Foi realizada uma reunião entre os trabalhadores da USF Arne 53 e entrevistas individuais.
	5.5 PROCEDIMENTO DE INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E INFORMAÇÕESElaboramos um formulário digital e utilizamos gráficos
	5.6 ESTRATÉGIAS DE ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÕES PARA A PESQUISA
	6. CRONOGRAMA
	7. RECURSOS NECESSÁRIOS
	8. RESULTADOS
	9. REFERÊNCIAS

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