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O modelo de governança de TI
Apresentação
Diante da diversidade do mundo atual, que não se limita a nenhum contexto específico, é 
importante ter, no mínimo, um modelo de governança de tecnologia da informação (TI) no qual as 
métricas podem se basear e até mesmo adaptar o que já está sendo aplicado às regras do negócio e 
à cultura que a organização empresarial adota.
Um modelo de governança de TI oferece uma estrutura adaptável que pode ser ajustada ao 
contexto específico de uma empresa. Essa adaptação é importante para garantir que as regras do 
negócio estejam alinhadas com o uso dos recursos tecnológicos disponíveis.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai explorar como os modelos de governança de TI podem 
ser ajustados às particularidades de diferentes organizações. Serão discutidas as vantagens de uma 
estrutura de governança bem definida e as formas de personalizá-la para responder de maneira 
eficaz aos desafios e às oportunidades específicos de um ambiente empresarial.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever o modelo de governança de TI.•
Identificar os aspectos fundamentais do modelo de governança de TI.•
Reconhecer os principais modelos de governança de TI.•
Desafio
A governança de TI é um aspecto essencial para garantir que os processos e recursos tecnológicos 
estejam alinhados com as estratégias e os objetivos de negócios de uma organização. Ela oferece 
uma estrutura para que a TI seja gerida de forma eficiente, ajudando a maximizar o retorno sobre 
os investimentos em TI e a minimizar riscos associados.
Existem diversos modelos de governança de TI que podem ser adotados para avaliar e melhorar o 
gerenciamento de TI dentro de uma empresa. Ao adotar um modelo adequado de governança de 
TI, as organizações podem melhorar a eficiência operacional, aumentar a transparência e a 
responsabilidade, além de promover uma cultura de melhoria contínua que impulsiona o 
desempenho e a inovação.
Sendo assim, considere a seguinte situação:
Com base nas informações fornecidas sobre a TechSolutions, selecione um modelo de governança 
de TI que você considere adequado para a situação da empresa. Justifique sua escolha, 
considerando os desafios específicos que a organização enfrenta, como a necessidade de 
integração de processos e de melhoria na comunicação entre equipes e gestão de riscos de TI.
Infográfico
Diante da diversidade que abrange múltiplos contextos, é essencial contar com um modelo de 
governança de TI. Esse modelo servirá como referência para métricas e permitirá a adaptação das 
práticas existentes às regras do negócio e à cultura organizacional.
A adaptação de um modelo de governança de TI ao contexto específico de uma empresa é 
importante para alinhar as normas empresariais com o uso eficaz dos recursos tecnológicos 
disponíveis. Isso inclui a implementação de políticas de segurança da informação, a gestão de riscos 
tecnológicos e a garantia da conformidade regulatória. Com uma governança de TI bem 
estabelecida, as empresas podem otimizar seus processos, melhorar a eficiência operacional e criar 
um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.
Neste Infográfico, você vai ver as funções desempenhadas em um modelo de governança de TI. Ele 
apresenta uma síntese visual das principais áreas de foco, incluindo riscos e compliance, avaliação 
independente, gestão da mudança organizacional, alinhamento estratégico, entrega de valor, gestão 
do desempenho, comunicação e gerenciamento de recursos. 
 
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/b8f61eaa-dd18-433e-9c48-b5e370320b74/8cb9ae3b-3114-4b7a-b0c7-3a143ece215b.jpg
Conteúdo do Livro
Em um mundo corporativo, que evolui rapidamente, a integração eficaz entre a TI e os objetivos 
organizacionais é fundamental para o sucesso. A governança de TI desempenha um papel essencial 
nesse processo, assegurando que as iniciativas tecnológicas estejam alinhadas com as metas 
estratégicas da empresa e contribuam significativamente para seus resultados.
Um modelo de governança de TI bem estruturado oferece um framework flexível, que otimiza o uso 
de recursos tecnológicos e garante que eles adicionem valor ao negócio. Esse alinhamento entre 
tecnologia e visão empresarial melhora a eficiência operacional e fortalece a capacidade da 
empresa de responder prontamente às dinâmicas do mercado e às expectativas dos clientes.
No capítulo O modelo de governança de TI, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai 
ver os principais pontos de um modelo de governança de TI, que não precisa obrigatoriamente 
trazer todos os aspectos para o negócio, mas deve ser adaptável o bastante para que as atividades 
da empresa sejam executadas em conjunto com os recursos tecnológicos existentes. Você vai 
conhecer também os principais modelos e frameworks existentes.
Boa leitura.
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
M827g Morais, Izabelly Soares de.
 Governança de tecnologia da informação [recurso
 eletrônico] / Izabelly Soares de Morais, Glauber Rogerio 
 Barbieri Gonçalves; [revisão técnica: Jeferson Faleiro Leon]. 
 – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
 ISBN 978-85-9502-343-7
 1. Tecnologia da informação. I. Gonçalves, Glauber
 Rogerio Barbieri. II.Título.
CDU 004
Revisão técnica:
Jeferson Faleiro Leon
Graduado em Desenvolvimento de Sistemas
Especialista em Formação Pedagógica
O modelo de 
governança de TI
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever o modelo de governança de TI.
 � Identificar os aspectos fundamentais do modelo de governança de TI.
 � Reconhecer os principais modelos de governança de TI.
Introdução
Diante da diversidade que temos ao nosso redor, a qual não se limita a um 
contexto específico, devemos ter, no mínimo, um modelo de governança 
de TI para que possamos nos basear em suas métricas e, até mesmo, 
adaptar o que já está sendo aplicado às regras do negócio e à cultura 
adotada pela organização empresarial.
Neste capítulo, estudaremos o Modelo de Governança de TI. Esse 
instrumento é responsável por proporcionar uma estrutura que poderá 
ser adaptada ao contexto da empresa, e seu intuito sempre será o de 
alinhar as regras do negócio e o uso dos recursos tecnológicos.
O contexto do modelo da governança de TI
Podemos afirmar que, hoje em dia, por estarmos imersos a tantos recursos 
tecnológicos, debater sobre a tecnologia da informação já não é mais um assunto 
limitado a profissionais da área. Claro que, em algumas situações, um profissional 
saberá lidar melhor com determinadas situações, bem como terá propriedade 
suficiente para tratar o assunto. Contudo, é interessante deixar claro que, por 
exemplo, em um contexto corporativo, todos os indivíduos estão ligados a uma 
tecnologia, nem que seja ao uso do smartphone ou ao acesso ao e-mail.
Quando mencionamos o termo “modelo”, pode dar a impressão de que é 
algo que virá com todas as normas e uma estrutura que deverá ser seguida 
fielmente para que, nesse caso, a governança de TI seja aplicada em um 
determinado contexto. Mas não. A ideia de ter um modelo de governança 
é trazer apenas alguns dos pontos mais relevantes, tendo em vista que cada 
negócio possui suas particularidades.
O desenvolvimento e a implantação de um modelo de governança de TI 
só acontecem de forma satisfatória quando a empresa passa a adotar todas as 
medidas cabíveis referentes ao modelo que escolherá. Não adianta a empresa 
querer aderir a apenas algumas métricas. A governança de TI só ocorre quando 
todos os pontos são inseridos na cultura e no cotidiano daquela organização.
De acordo com Santos e Baruque (2010), a governança é simplesmente uma 
filosofia, que é pautada em uma séria de medidas efetivas e propõe fornecer 
um controle do negócio de acordo com osrecursos disponíveis. Os autores 
trazem o seguinte questionamento: quais fatores afetam o plano estratégico 
de uma organização? Antes de responder essa pergunta, devemos ressaltar 
que a governança de TI nada mais é que um conjunto de métricas que são 
direcionadas a promover harmonia entre as regras de negócios da empresa e as 
habilidades e os recursos tecnológicos presentes na execução de suas atividades.
Agora que levantamos um questionamento e ressaltamos o objetivo da 
governança de TI, podemos dar continuidade ao debate, no qual estamos 
querendo mostrar que, dentro de um modelo de governança de TI, temos 
diversos outros fatores, pois a tecnologia da informação está enraizada em toda 
a empresa. Para Santos e Baruque (2010, p. 63), as entradas para a elaboração 
de um plano estratégico costumam ser de vários tipos:
 � demandas externas (como imposições econômicas, pressões por ino-
vação, diretrizes da matriz e novos concorrentes);
 � demandas internas (solicitações de novos serviços, projetos em anda-
mento em diversos departamentos, resultados de vendas que viram 
projetos, etc.);
 � pressões sociais (acessibilidade, inclusão digital, TI Verde, etc.).
Os autores (SANTOS; BARUQUE, 2010) levantam outra indagação: quais 
outros fatores podem afetar o plano estratégico? Aí vem, novamente, a questão 
de que, realmente, “a empresa deve estar ciente de sua missão e visão”, já que 
todas as estratégias de negócio e, como consequência, de governança serão 
traçadas a partir dessa confirmação da empresa. Então, podemos concluir, 
incialmente, que não é suficiente a empresa decidir adotar a governança de 
TI, ela deve estar aberta a mudanças e à transparência dos processos que 
envolvem as atividades da empresa.
O modelo de governança de TI2
Características do modelo de governança de TI
Na Figura 1, podemos visualizar as etapas que norteiam o modelo de gover-
nança. Lembremos, novamente, que jamais devemos pensar que modelos, 
métricas, conceitos, entre outros, devem ser limitados ao que comentamos aqui. 
Tudo é muito relativo, e pode variar bastante, pois estamos falando de algo 
que será inserido em um contexto, e cada contexto tem suas particularidades.
Figura 1. Etapas do modelo de governança.
Fonte: Santos e Baruque (2010, p. 64).
Continuando nossa breve análise das etapas do modelo de governança, 
podemos perceber que o passo primordial para iniciar o desenvolvimento de 
um modelo é o planejamento estratégico da empresa. Posteriormente, quando 
falamos do alinhamento de compliance, que é uma política que estabelece 
diversa diretrizes para a empresa em relação à área financeira, por exemplo, 
o cumprimento dos marcos regulamentários, entre outros, estamos nos refe-
rindo, também, aos riscos a que a organização estará susceptível em relação 
ao negócio.
Cabe, dentro desse contexto, analisarmos a constante avaliação que é 
realizada de maneira independente, mas que busca averiguar as possíveis 
conformidades da tecnologia da informação e da política de compliance. Esses 
fatores abrangem também a gestão da mudança organizacional e, consequen-
temente, o alinhamento estratégico do negócio, sugerindo sempre que você 
3O modelo de governança de TI
faça a ligação entre o contexto da TI e as regras de negócio das empresas, 
que, aqui, na governança de TI, trabalham juntos. 
Em um plano maior, diante dessas etapas elencadas na Figura 1, podemos 
ter em mente, também, componentes que fazem parte da gestão e das opera-
ções. Conforme Fernandes e Abreu (2012, p. 40), esses componentes são os 
descritos a seguir.
 � Estratégia do negócio: consiste nos direcionamentos estratégicos do 
negócio, objetivos, planos funcionais de outras áreas da organização, 
mapa estratégico, além do plano estratégico de médio e longo prazos, 
que devem ser considerados pela TI para o desenvolvimento de sua 
estratégia de serviços.
 � Estratégia de TI: fundamenta-se na elaboração do plano de TI, que 
pode ter uma visão externa, para os projetos, serviços e inovações para 
o negócio, e uma visão interna, composta dos projetos e inovações que 
a TI deve implantar para poder atender aos seus clientes e usuários 
da organização. Esse plano pode conter o mapa estratégico e o BSC 
(Balanced Scorecard) da TI.
 � Plano de TI – negócios: trata-se em projetos, serviços e inovações da 
TI para o negócio, como implantação de novas aplicações, manuten-
ções de aplicações, e implantação de sistemas integrados de gestão, de 
serviços de TI e de projetos de infraestrutura para apoiar os processos 
de negócio da organização.
 � Plano de TI – internos: integra projetos e inovações que a TI deve 
implantar para atender ao Plano de TI – negócios, como a implantação 
de processos operacionais e gerenciais, desenvolvimento de recursos 
humanos, capacitação de pessoal, estratégia de sourcing, segurança 
da informação, arquitetura da informação, arquitetura tecnológica, 
organização, estabelecimento de objetivos de desempenho, etc.
 � Mecanismos de decisão: resume-se no estabelecimento e no apoio 
a comitês requeridos para tomada de decisões sobre a TI (que são os 
mecanismos de direitos decisórios), nos critérios de priorização e na 
priorização dos investimentos em TI, visando estabelecer o portfólio 
de TI.
 � Portfólio de TI (orçamento e investimentos): contempla o estabe-
lecimento do Portfólio de TI aprovado a partir da priorização e os 
mecanismos de seu gerenciamento.
 � Clientes/usuários: são os processos de relacionamento da TI com os 
seus clientes e usuários.
O modelo de governança de TI4
 � Operações de serviços: respaldam-se no gerenciamento e na execução 
dos projetos, serviços e inovações de TI para o negócio e para a própria 
TI.
 � Fornecedores: consiste no gerenciamento de contratos e serviços for-
necidos por terceiros.
 � Resultados da TI: compõem-se dos indicadores de desempenho e 
de resultados da TI em função da execução de projetos, serviços e 
inovações.
 � Resultados para o negócio: engloba os resultados da TI para o negócio, 
em termos de apoio ao aumento da rentabilidade, à redução de custo, ao 
lançamento de novos produtos, à ampliação de participação no mercado, 
à expansão física do negócio, etc.
 � Comunicação e reporte de resultados: abrange a comunicação às 
partes interessadas (geralmente os executivos de negócio e alta ad-
ministração) sobre o desempenho da TI, o atendimento dos níveis de 
serviço acordados e os objetivos do negócio.
Perceba o quanto a estratégia envolvida no negócio está associada à Tec-
nologia da Informação e, consequentemente, à governança de TI. Veremos, 
a seguir, particularidades inseridas em alguns dos principais modelos e fra-
meworks da governança de TI.
Modelos e frameworks de governança de TI
Como mencionamos anteriormente, o modelo da governança de TI determina 
algumas diretrizes, porém, como o modo irá operar dependerá de como ele 
será utilizado na empresa. Dessa forma, como o próprio nome já diz, o modelo 
compreenderá uma estrutura que norteará a aplicação da governança de TI no 
processo de execução das principais atividades da corporação.
5O modelo de governança de TI
Figura 2. Os modelos de melhores práticas no contexto da governança de TI.
Fonte: Fernandes e Abreu (2012, p. 202).
A Figura 2 ilustra os principais componentes da governança de TI, quais 
sejam:
 � alinhamento estratégico e compliance - englobam processos como o 
alinhamento estratégico da Tecnologia da Informação, os princípios de 
TI, a gestão da demanda que está relacionada ao negócio, as necessidades 
de aplicações, a infraestrutura de TI, a capacidade de atendimento da 
TI, a estratégia de sourcing, a política de segurança da informação, as 
competências, os processos e a organização e até o plano de TI;
 � decisão, compromisso, priorização e alocação de recursos - abrange 
processos como mecanismos de decisão, critérios de decisão e até o 
portfólio de TI;
 � estrutura, processos, organização e gestão - compreendem processos 
relacionados aos projetos, serviços,e relacionamento com o cliente e 
com os fornecedores;
 � gestão do valor e do desempenho -, como o nome já diz, determina 
métodos para a gestão do valor da TI e da gestão do desempenho.
O modelo de governança de TI6
Agora perceba que a Figura 2 demonstra, também, alguns dos principais 
modelos de governança de TI, os quais estão atrelados a algum desses compo-
nentes da governança. Fernandes e Abreu (2012, p. 202) afirma que, para usar 
esses modelos, é importante que a organização elabore sua própria arquitetura 
de processos de TI, priorizando o que é importante para a agregação de valor 
para o negócio e balanceando com os riscos de TI para o negócio, assim 
como os riscos para a continuidade, a flexibilidade futura dos processos e o 
desenvolvimento de novos produtos e serviços. Ao definir a cadeia de valor 
e sua arquitetura de processos, podemos empregar várias diretrizes e práti-
cas de diversos modelos ao mesmo tempo. Como se propaga no mercado, a 
governança de TI não se restringe somente à implantação desses modelos de 
melhores práticas. Entretanto, é importante conhecê-los em termos de objetivos, 
estruturas e aplicabilidade. Em complemento à Figura 2, Fernandes e Abreu 
(2012, p. 202) descrevem uma pequena síntese dos principais modelos, os 
quais estão representados pela Figura 3 e são mencionados como “melhores 
práticas”, uma vez que a governança de TI é vista também como uma filosofia.
7O modelo de governança de TI
Figura 3. Principais modelos de melhores práticas.
Fonte: Adaptada de Fernandes e Abreu (2012, p. 202).
O modelo de governança de TI8
Os modelos trazem todas as métricas detalhadamente. Dessa forma, abor-
daremos os principais detalhes de alguns dos modelos elencados pela Figura 
2 e pela Figura 3. Devemos lembrar que esses modelos são formados por 
frameworks, guias e até normas, por isso, são muitas vezes chamados apenas 
de “boas práticas”.
CobiT® – Control Objectives for Information and related Technology 
– foi criado em meados de 1994 pela ISACF (Information Systems Audit 
and Control Foundation, ligada à ISACA (ISAC Association), “[...] possui 
informações sobre os controles que devem ser perseguidos e os indicadores-
-chave de desempenho em todas as áreas da TI, mas não possui informações 
sobre como a organização suprirá as lacunas (gaps) para amadurecer em 
alguma área” (SANTOS; BARUQUE, 2010, p. 70). Ainda pelas palavras 
dos autores,
costumamos dizer que o conteúdo do CobiT é baseado em controles para a área 
de TI diretamente relacionados à gestão do negócio. Não é arriscado dizer que 
a governança de TI é implementada por meio do CobiT®, ou seja, dentro do 
âmbito da TI são os seus objetivos de controle que guiarão quaisquer outras 
iniciativas da TI, por exemplo, com relação à utilização ou não da ITIL® v3, 
do PMBOK® v4, ou de qualquer outra norma, padrão ou conjunto de boas 
práticas voltados para a TI.” (SANTOS; BARUQUE, 2010, p. 70). 
Para Fernandes e Abreu (2012, p. 211), o principal objetivo das práticas 
do CobiT é contribuir para o sucesso da entrega de produtos e serviços de 
TI a partir da perspectiva das necessidades do negócio, com um foco mais 
acentuado no controle que na execução. Os autores salientam, ainda, que 
O CobiT está totalmente alinhado com a estrutura integrada para controles 
internos do COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Trea-
dway Comission), que é amplamente aceito como estrutura de controle para 
governança corporativa e gestão de riscos. De acordo com o ITGI, nesse 
sentido, o CobiT: 
a) estabelece relacionamentos com os requisitos do negócio;
b) organiza as atividades de TI em um modelo de processos genérico;
c) identifica os principais recursos de TI, nos quais deve haver mais 
investimento;
d) define os objetivos de controle que devem ser considerados para a gestão.
9O modelo de governança de TI
É importante ressaltar que o Cobit, assim como os demais modelos, sempre passa por 
atualizações. Portanto, neste momento, em que você está lendo este material, uma 
nova versão pode estar sendo lançada.
Outro modelo amplamente conhecido é a ITIL (Information Technology 
Infrastructure Library). Conforme relata Fernandes e Abreu (2012, p. 256), foi 
desenvolvida pelo CCTA (Central Computer and Telecommunications Agency) 
no final dos anos 1980, a partir de uma encomenda do governo britânico, que 
não estava satisfeito com o nível de qualidade dos serviços de TI a ele prestado. 
Nesse cenário, foi solicitado o desenvolvimento de uma abordagem de melho-
res práticas para gerenciar a utilização eficiente e responsável dos recursos 
de TI, independentemente de fornecedores e aplicável a organizações com 
distintas necessidades técnicas e de negócio. Assim como os demais modelos, 
a ITIL possui diversas versões, sendo que cada uma traz uma atualização e 
até mesmo novos recursos. A segunda versão da ITIL® foi publicada no ano 
2000, mas ainda é largamente usada em consultorias, projetos de melhoria 
em gerenciamento de serviços de TI e em certificações profissionais. Devido 
à ampla absorção da ITIL® em sua segunda versão, ela ainda subsiste em 
paralelo à nova versão, publicada em 2007 (SANTOS; BARUQUE, 2010, p. 
76). Dessa forma, “[...] é um agrupamento das melhores práticas utilizadas 
para o gerenciamento de serviços de tecnologia de informação de alta qua-
lidade, obtidas em consenso após décadas de observação prática, pesquisa e 
trabalho de profissionais de TI e processamento de dados em todo o mundo” 
(FERNANDES; ABREU, 2012, p. 257).
Como mencionamos, essas boas práticas descrevem todos os detalhes 
minuciosos de como devem ser inseridas no contexto empresarial. Portanto, 
lembre-se de não restrinja seu conhecimento acerca dos modelos de governança 
de TI apenas ao que foi abordado aqui. Cada modelo carrega consigo livros 
e até certificações. Os modelos são bem mais complexos. Caso seja de seu 
interesse, devem ser estudados de maneira individual, para que você possa 
conhece-los nos mínimos detalhes.
O modelo de governança de TI10
Conforme Fernandes e Abreu (2012, p. 203), a norma NBR ISO/IEC 38500:2009, que já se 
encontra localizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), tem como 
objetivo fornecer uma estrutura de princípios para os dirigentes (incluindo proprietários, 
membros do conselho de administração, diretores, parceiros, executivos seniores ou 
similares) utilizarem na avaliação, no gerenciamento e no monitoramento do uso da 
Tecnologia da Informação em suas organizações.
Ainda sob o ponto de vista dos autores (FERNANDES; ABREU, 2012), essa norma é 
aplicável a todas as organizações (incluindo públicas e privadas), entidades governa-
mentais e organizações sem fins lucrativos. Da mesma forma, aplica-se a organizações 
de todos os tamanhos (pequenas e grandes), independentemente da extensão de 
seus usos de TI.
Para se aprofundar um pouco mais no assunto, 
você pode dar uma olhada na ABNT NBR ISO/IEC 
38500:2009. Esta norma da ABNT trata de governança 
corporativa de Tecnologia da Informação e oferece 
princípios para orientar os dirigentes das organiza-
ções sobre o uso eficaz, eficiente e aceitável da TI. 
Você pode acessá-la por meio do link ou do código 
a seguir (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉC-
NICAS, 2009). Lembre-se de que, apesar de ser paga, 
você pode ter acesso a alguns trechos por meio do 
cadastro no site da ABNT. Caso tiver interesse em ir 
mais fundo nesse assunto, pode comprá-la.
https://goo.gl/4iadr4
11O modelo de governança de TI
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009: 
governança corporativa de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. 
Disponível em: . Acesso 
em: 07 dez. 2017.
FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI: da estratégia à gestão 
de processos e serviços. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.
SANTOS, L. C.; BARUQUE, L. B. Governança em tecnologia da informação. Rio de Janeiro: 
Fundação CECIERJ,2010.
Leitura recomendada
AUDY, J. L.; BRODBECK, Â. F. Sistemas de informação: planejamento e alinhamento 
estratégico nas organizações. Porto Alegre: Bookman, 2003.
O modelo de governança de TI12
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Dica do Professor
A governança em si proporciona diversos conhecimentos acerca de todos os processos existentes 
em uma empresa. Dessa forma, quando o assunto é governança de TI, existem diversos modelos 
disponíveis, e cabe às empresas escolher o que mais se alinha com as suas atividades.
Entender esses modelos é fundamental para implementar uma governança de TI eficaz, alinhada 
com as necessidades e estratégias da organização. Os modelos variam em foco e aplicação, 
proporcionando diferentes abordagens para gerenciamento de riscos, eficiência operacional e 
conformidade regulatória.
Nesta Dica do Professor, você vai ver um pouco mais sobre os principais modelos de governança 
de TI.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/0a771bfa653175563853a1c0fc8cff6c
Exercícios
1) Um modelo, seja do que for, é criado para orientar a inserção da governança nas atividades 
da empresa, a qual é relacionada à tecnologia e às regras do negócio. Assinale a alternativa 
que demonstra algum aspecto ligado à demanda externa para elaboração de um plano 
estratégico. 
A) Necessidade de inovações.
B) Solicitações de novos serviços.
C) Acessibilidade.
D) Inclusão digital.
E) Projetos em andamento.
2) A governança de TI apresenta algumas etapas essenciais que devem ser seguidas, em uma 
ordem específica, para sua implementação eficaz em uma corporação. Assinale a alternativa 
que mostra as principais etapas de um modelo genérico de governança de TI na ordem 
correta.
A) Compliance, plano diretor de TI, gestão e operação.
B) Planejamento estratégico, decisão e alocação, gestão e operação.
C) Plano diretor de TI, plano estratégico e alinhamento, compliance.
D) Planejamento estratégico, compliance, plano diretor de TI, decisão e alocação.
E) Planejamento estratégico, compliance, plano diretor de TI, decisão e alocação, gestão e 
operação.
3) A etapa de alinhamento estratégico e compliance traz, além de suas subáreas, a familiaridade 
com alguns modelos de governança de TI. Assinale a alternativa que apresenta o modelo 
cujo foco é a capacidade.
A) Val IT.
B) Risk IT.
C) CobiT.
D) PMBOK.
E) ISO.
4) Um dos diversos modelos de governança de TI, geralmente criados por instituições e 
estudiosos estrangeiros, foi criado no Brasil com o intuito de melhorar o processo de 
software. Assinale a alternativa que apresenta esse modelo.
A) ISO 31000.
B) MPS.
C) ISO/IEC 20000.
D) ISO/IEC 270001.
E) Modelos ISO.
5) A prática de análise de negócios é fundamental para ajudar as organizações a identificarem 
suas necessidades, definirem soluções para problemas empresariais e criarem um valor 
estratégico. Essa prática tem suporte em diversos guias e frameworks que oferecem 
diretrizes, melhores práticas e padrões para a condução de análises de negócios de forma 
eficiente e eficaz. Assinale a alternativa que traz o guia de conhecimento desenvolvido para 
a prática de análise de negócio.
A) BSC.
B) Togaf.
C) BPM CBOK.
D) Babok.
E) OPM3.
Na prática
Ao inserir novas metodologias em seus processos, uma empresa deve basear-se em metodologias 
ou métricas reconhecidas. Essas metodologias oferecem um caminho estruturado para alinhar a 
tecnologia com os objetivos estratégicos do negócio, garantindo que os recursos tecnológicos 
sejam utilizados de maneira eficiente e eficaz.
Existem diversos guias que orientam os profissionais sobre como implantar a governança e outras 
métricas no contexto corporativo. Esses guias são fundamentais para assegurar que as práticas de 
TI estejam alinhadas com as melhores práticas do mercado, promovendo a integração e a eficiência 
operacional.
Neste Na Prática, você vai acompanhar a implementação de governança de TI na TechInnovate. 
Você verá como a combinação de diferentes modelos de governança de TI, como CobiT, Itil e 
ISO/IEC 27001, ajudou a resolver problemas complexos, melhorar a eficiência operacional e 
garantir a conformidade com regulamentos.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Saiba mais
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
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