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DIREITO PENAL: PRINCÍPIOS @mapeandoaprovacao @estuda.van @mireleotto Irretroatividade Alteridade Vedação da dupla punição pelo mesmo fato Veda dupla punição pelo mesmo fato dupla valoração de um mesmo fato para agravamento da pena a execução em dobro de uma pena que o indivíduo seja processado duas vezes pelo mesmo crime Também denominado Princípio da Proibição do Bis in Idem Nenhuma pessoa deve ser considerada culpada, senão após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Presunção de inocência Proporcionalidade Determina que o Direito Penal não deve se ocupar de atitudes meramente internas, que não apresentem potencial de lesionar o bem jurídico. Dois momentos Destina-se ao legislador, quando for criar uma norma com base na previsão de um fato abstrato, que leve em consideração a constituição de uma pena proporcional a prática antijurídica. Quando se tratar de fatos concretos, o aplicador da lei penal deve ter em mente aplicar pena proporcional, dentro dos critérios objetivos e subjetivos, ao injusto praticado Insignificância Segundo o princípio da insignificância o direito penal só vai até onde seja necessário para a proteção do bem jurídico. Não deve ocupar-se de bagatelas. Assim, no sistema penal brasileiro, por exemplo, o dano não deve ser qualquer lesão à coisa alheia, mas sim aquela que possa representar prejuízo de alguma significação para o proprietário da coisa. Requisitos exigidos pelo STF para a incidência desse princípio Mínima ofensividade da conduta do agente Ausência de periculosidade social da ação Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento Inexpressividade da lesão jurídica causada Súmula 589 STJ: É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. Tema 157 dos recursos repetitivos e fixou em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) o valor máximo para incidência do princípio da insignificância nos casos de crimes tributários federais e de descaminho. Súmula 599 STJ - O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. Estabelece que a lei não pode retroagir, atingindo fatos anteriores a ela, SALVO se para beneficiar o réu. ATENÇÃO!!! isso não vale para as normas processuais penais, pois essas têm aplicação IMEDIATA.