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Aspectos Gerais 
do Desenho Técnico 
Engenharia 
Introdução 
 Com o advento dos modernos programas de CAD 3D, a 
circulação dos desenhos entre os diferentes departamentos da 
empresa ou gabinetes de projeto tem-se reduzido, sendo 
substituída, cada vez mais pela transmissão dos modelos em 
formato digital ou eletrônico. Todavia, os desenhos em papel 
continuam a ter uma grande importância, em particular para a 
fabricação, onde na maioria das situações são necessárias as 
vistas e todo um conjunto de informações complementares, 
como cotas, tolerâncias dimensionais e geométricas e 
acabamentos superficiais. 
 
 
Introdução 
 Para a representação de desenhos em papel, existe um 
conjunto de assuntos que importa desde já introduzir, tais 
como: formatos de papel, tipos de linhas e respectivas 
espessuras, dobramento dos desenhos, escalas, tipo de escrita 
e suas características, legendas e identificação dos desenhos e 
listas de peças em desenhos de conjunto. 
 
 
Escrita normalizada 
 Toda a informação inscrita num desenho, sejam algarismos 
ou outros caracteres, deve ser apresentadas em escrita 
normalizada. Isto é válido, quer para a realização de um 
esboço a mão livre, quer para a realização de um desenho 
num sistema de CAD. Com a utilização de CAD, o 
projetista ou desenhista tem a sua vida facilitada, porque 
todos os programas contêm estilos de texto 
normalizados, os quais podem ser facilmente 
selecionados. A utilização de escrita normalizadas tem 
como objetivos básicos a uniformidade, a legibilidade e a 
reprodução de desenhos sem perda de qualidade. 
ISO 
 Na família de normas ISO 3098 são definidas as características 
da escrita normalizada. 
 A altura da letra maiúscula (h) é a dimensão de referência em 
relação à qual são definidas todas as outras dimensões dos 
caracteres. A gama de alturas normalizadas h é a seguinte: 
2, 5-3, 5-5-7-10-14-20 mm. 
 Note-se que esta gama corresponde a uma progressão 
geométrica de razão √2, que é a mesma razão usada nos 
formatos de papel série A, como se verá mais adiante. 
 
 Na Figura é apresentado um exemplo de escrita 
normalizada, sendo identificadas as suas características, as 
quais estão definidas nas tabelas seguintes para os tipos 
de letras A e B. 
 
 Estes dois tipos de 
letra correspondem às 
razões normalizadas 
d/h de 1/14 e 1/10, que 
conduzem a um 
número mínimo de 
espessuras de linhas. A 
espessura das linhas é 
a mesma para letras 
maiúsculas e 
minúsculas. 
 
 
 As normas ISO 3098 partes 2 e 3 definem ainda a escrita 
de caracteres gregos e caracteres especiais da escrita 
latina, como a acentuação usada na língua portuguesa. 
Tipos de linhas 
 Em desenho técnico existe a necessidade de utilizar tipos de 
linhas diferentes de acordo com o elemento a ser 
representado. Por exemplo, a aresta de contorno visível de 
uma peça deve ser representada de forma distinta de uma 
aresta invisível. 
 A norma ISO 128:1982 define 10 tipos de linhas e respectivas 
espessuras, designados pelas letras A a K. A utilização correta 
dos tipos de linhas facilita a interpretação dos desenhos e sua 
compreensão. 
Exemplo de aplicação dos tipos de linhas 
Espessuras das linhas 
 Como se pode verificar na tabela, existem duas 
espessuras possíveis para o traço: o grosso e fino. A 
relação de espessuras entre o traço grosso e o traço fino 
não deve ser inferior a 2:1. A espessura do traço deve ser 
escolhida de acordo com a dimensão do papel e o tipo de 
desenho, dentro da seguinte gama: 
0,18 | 0,25 | 0,35 | 0,5 | 0,7 | 1,4 | 2 mm 
 As espessuras devem ser as mesmas para todas as vistas 
desenhadas na mesma escala. Observe-se que, nos 
programas de CAD, esta gama está automaticamente 
disponível. No Brasil, a norma corresponde à aplicação de 
linhas em desenho É a NBR 8403. 
Precedência de Linhas 
 Quando existe sobreposição de linhas num desenho, 
apenas uma delas pode ser representada, ficando a 
representação condicionada à verificação de regras. As 
seguintes regras de precedência de linhas devem ser 
respeitadas: 
 1) Arestas e linhas de contorno visíveis (tipo A) 
 2) Arestas e linhas de contorno invisíveis (tipo E e F) 
 3) Planos de corte (tipo H) 
 4) Linhas de eixo e de simetria (tipo G) 
 5) Linha de centróides (tipo K) 
 6) Linha de chamada de cotas (tipo B) 
 Na figura a seguir apresenta-se um exemplo de aplicação 
das regras de precedência de linhas. 
 Na situação A, a aresta visível tem precedência sobre a 
aresta invisível, enquanto na situação B, a aresta visível 
tem precedência sobre a linha de eixo. 
 Observe-se que, na situação B, a parte da linha de eixo 
localizada no exterior da peça deve ser representada. 
 Como esta parte da linha de eixo tem uma dimensão 
muito reduzida, é representada através de uma linha 
contínua fina. 
 
Interseção de Linhas 
 Em muitas situações, ocorrem cruzamentos de linhas 
visíveis com invisíveis ou com linhas de eixo. Nestas 
situações, a representação pode ser tornada clara 
utilizando-se algumas convenções que, embora não 
normalizadas, podem ser bastante úteis, em particular 
para a realização e compreensão de esboços. Algumas 
destas convenções estão normalizadas pela ISO 128-
20:1996, mas os programas de CAD normalmente não 
utilizam. As convenções para a interseção de linhas são 
apresentadas na tabela. Estas convenções são válidas 
qualquer que seja a geometria da linha (reta ou curva). 
 
Folhas de desenho 
 A utilização crescente de programas de CAD 3D e das 
suas interfaces com equipamentos de produção e 
fabricação, leva a uma utilização cada vez menor de 
desenhos em papel. Contudo, a impressão e reprodução 
de desenhos continuam a desempenhar uma função 
importante na documentação técnica do produto. 
 A escolha do formato ou dimensão da folha de papel a 
ser usada, é da responsabilidade do desenhista ou 
projetista. As folhas de menor dimensão são mais fáceis 
de manusear, mas obrigam à utilização de escalas de 
redução para a representação das peças, o que prejudica a 
sua interpretação e compreensão. 
 Por outro lado, selecionando formatos maiores, o 
problema da clareza fica solucionado, mas, quanto maior é 
o formato, maior é o custo de impressão e reprodução 
dos desenhos, aliado à já referida dificuldade de manuseio. 
Formatos 
 Os formatos de papel e sua orientação encontram-se 
regulamentados nas normas internacionais ISO 5457:1980 
e ISO 216:1975. 
 As dimensões dos formatos de papel da série A, de 
acordo com a ISO 216, são indicadas na tabela. 
Série A 
A0 
A1 
A2 
A3 
A4 
A5 
A6 
FIGURA 3.5 Dimensão relativa dos diferentes formatos da série A 
 Estes formatos têm por base o tamanho A0, cuja área é de 
1m2. O lado maior de cada formato é igual ao lado menor 
do formato seguinte. O lado maior do formato seguinte é 
o dobro do lado menor do formato anterior. Para cada 
um dos formatos, a razão usada para os caracteres na 
escrita normalizada. 
 Os diferentes formatos podem ser obtidos a partir do 
formato A0 por subdivisão sucessiva, como indicado na 
figura anterior. 
Formatos alongados 
 Em casos excepcionais, quando é necessário um formato 
especial de folha, podem ser usados os formatos 
indicados na tabela, em que o comprimento é o fator 
multiplicativo indicado na primeira coluna, multiplicado 
pelo menor comprimento da folha original. 
 TABELA 3.6 Formatos alongados da série A 
Designação Dimensões (mm) 
A3 x 3 420 x 891 
A3 x 4 420 x 1189 
A4 x 3 297 x 630 
A4 x 4 297 x 841 
A4 x 5 297 x 1051 
 Existe ainda um conjunto de formatos extra-alongados, 
de acordo com a norma ISO 5457, mas cuja utilização não 
se recomenda. 
Formatos extra-alongados 
 Note-se que os 
diferentes formatos 
podem ser usados em 
pé (lado maior na 
vertical) ou deitados 
(lado maior na 
horizontal), de acordocom o que for mais 
adequado. 
Dobramento dos desenhos 
Dobramentos dos desenhos 
 As cópias dos desenhos maiores que A4, devem ser 
dobradas e colocadas em pastas. Após dobradas, a folha 
de desenho deve ter as dimensões do formato A4, com a 
legenda no canto inferior direito, perfeitamente visível. 
 Na figura anterior e posterior, ilustra-se a forma de 
efetuar dobramento dos diversos formatos, para 
desenhos realizados deitados ou em pé, respectivamente, 
de acordo com a norma NBR 13142. 
Legendas 
 A legenda é uma zona, que contém um ou mais campos, 
delimitada por um retângulo. Localiza-se, normalmente, 
no canto inferior direito da folha de desenho, e contém a 
informação relativa ao desenho, como identificação dos 
projetistas/desenhistas, da empresa proprietária, o nome 
do projeto e outros. 
 A norma internacional ISO 7200:1984 define apenas as 
dimensões máximas da legenda e a informação 
obrigatória e facultativas que esta deve incluir. 
Localização da legenda 
 De acordo com a norma ISO 5457, a legenda deve 
localizar-se no canto inferior direito da folha de desenho, 
dentro da área de trabalho, para as folhas deitadas e em 
pé. A direção de leitura da legenda 
coincide com a direção de leitura. 
FIGURA 3.8 Posição da legenda 
na folha deitada (tipo X) 
FIGURA 3.9 Posição da 
legenda na folha em pé (tipo Y) 
 Além disso, para as folhas deitadas e em pé, a norma ISO 
5457 permite, por uma questão de economia de papel, a 
utilização das folhas tipo X em pé e das folhas tipo Y 
deitadas. Nestas situações, a legenda situa-se no canto 
superior direito da área de trabalho, sendo a folha 
orientada de tal modo que a legenda é lida do lado 
direito. Usa-se com frequência o formato A4 tipo X em 
pé. 
FIGURA 3.10 
Posição da legenda 
na folha de pé 
(tipo X) 
FIGURA 3.11 Posição da 
legenda na folha deitada 
(tipo Y) 
Tipo e Conteúdo da Legenda 
 ISO 7200:1984 
 Em relação à informação que deve constar da legenda, 
esta norma define duas zonas para a inscrição dessa 
mesma informação: 
 1) Zona de identificação. Esta zona localiza-se no canto 
inferior direito da legenda, e deve ser delimitada pro traço 
contínuo grosso, da mesma espessura de linha utilizada para a 
moldura. 
 2) Zona de informação adicional. Deve ser adjacente à zona de 
identificação, por cima ou à esquerda desta. 
 
Zona de Identificação 
 A zona de identificação deve conter, 
obrigatoriamente, a seguinte 
informação: 
 a) Número de registro ou de 
identificação do desenho. Deve 
localizar-se no canto inferior direito da 
zona de identificação. 
 b) Título do desenho. Deve descrever 
adequadamente a peça (ou conjunto de 
peças) representada no desenho. 
 c) Nome da empresa proprietária do 
desenho. Pode também ser uma 
abreviatura ou o logotipo. 
Zona de identificação adicional 
 Pode ser subdividida 
do seguinte modo: 
 Informação indicativa 
 Informação técnica 
 Informação 
administrativa. 
Informação indicativa 
 Destina-se a evitar erros de interpretação relacionados 
com o método de representação, podendo incluir: 
 d) O símbolo correspondente ao método de projeção usado 
(método europeu ou americano) 
 e) A escala do desenho 
 f) A unidade dimensional linear: em engenharia mecânica se não 
for milímetros; em arquitetura e em engenharia civil se não for 
metros. Esta informação é obrigatória, caso o desenho não 
possa ser interpretado sem ambiguidade. 
Informação técnica 
 Relaciona-se com métodos e convenções usados na 
representação de produtos ou desenhos de fabricação, 
incluindo: 
 g) Método de indicação de estados de superfície 
 h) Método de identificação de tolerâncias geométricas 
 i) Valores gerais de tolerâncias dimensionais, não indicadas na 
cotagem. 
 j) Outras informações técnicas 
Informação administrativa 
 Relaciona-se com a gestão e controle dos desenhos, 
podendo incluir: 
 k) Formato da folha de desenho usada 
 l) Data da realização do desenho 
 m) Símbolo de revisão. Indicado no campo do registro ou 
identificação do desenho 
 n) Data e descrição abreviada da revisão indicada em p). Esta 
informação deve ser posicionada fora da legenda, na forma de 
tabela. 
 o) Outras informações administrativas. Por exemplo, as 
assinaturas dos responsáveis pelo projeto e pelo desenho. 
 No caso de projetos que envolvem várias folhas de 
desenho, estas devem ser identificadas com o mesmo 
número de registro e numeradas de forma sequencial, 
indicando ainda o número total de folhas, por exemplo: 
“Folha N° n/p” 
 em que n é o número da folha e p é o número total de 
folhas de desenho contidas no projeto. A primeira folha 
deve, obrigatoriamente, conter a legenda completa, 
podendo, nas folhas seguintes, ser usada uma legenda 
reduzida, contendo somente a zona de identificação do 
desenho. 
NP 204:1968 
 Esta norma prevê sete tipos diferentes de legenda, que 
podem ser: 
 simples (tipo 1, 2, 6 e 7), 
 completas (tipo 3 e 4) ou 
 desdobradas (tipo 5). 
Tipo 1 e 3 
 Representa-se uma legenda do tipo 1 que corresponde à 
parte circundada a traço mais grosso e uma legenda do 
tipo 3 que inclui também as zonas assinaladas com os 
números 11, 11a, 12 e 12a. Por isso, a legenda do tipo 3 
pode também ser chamada de legenda tipo 1 completa. 
 
Tipo 2 e 4 
 Representa-se uma legenda tipo 2, circundada a traço 
mais grosso, e uma legenda tipo 4 (ou tipo 2 completa), 
que inclui também as zonas com os números 11, 11a, 12 e 
12a. 
 
Tipo 2 desdobrada 
 Mostra-se uma legenda tipo 5, ou legenda tipo 2 
desdobrada. Esta legenda está dividida em duas partes, das 
quais a representada em cima deve ser colocada no canto 
superior direito da folha e a representada em baixo deve 
ser colocada no canto inferior direito da folha. Esta 
legenda só pode ser utilizada nos formatos A2, A3 e A4 
em pé e A3, A4 e A5 deitada. 
 Esta norma estabelece que as legendas devem ser 
desenhadas com três espessuras de linha, 
respectivamente 1,2mm, 0,6mm e 0,3mm, de acordo com 
a diferenciação evidenciada nos 3 exemplos. 
Zonas da Legenda 
 Zona 1 Designação ou título 
 Zona 2 Indicações complementares do título 
 Zona 3 Responsáveis e executantes do desenho 
 Zona 4 Entidade que executa ou promove a execução do 
desenho 
 Zona 5 Número de registro do desenho 
 Zona 6 Referências às alterações ou reedições do desenho 
 Zona 7 Indicação do desenho efetuado anteriormente, que foi 
substituído pelo atual 
 Zona 8 Indicação de um desenho efetuado posteriormente 
 Zona 9 Escala ou escalas em que o desenho está executado 
 Zona 10 Especificação das tolerâncias gerais 
 Zona 11 Campo de aplicação do desenho, observações 
 Zona 11a Título do que se registra na zona 11 
 Zona 12 Anotações posteriores à execução 
 Zona 12a Firma e número de registro da nova entidade 
proprietária do desenho 
 
 As indicações que constam das zonas de 1 a 10 designam-
se por indicações principais e as indicações que constam 
das zonas 11 a 12a chamam-se indicações 
complementares. 
Margens e molduras 
 A área de trabalho numa folha de desenho é delimitada 
pela moldura. A moldura é um retângulo a traço 
contínuo grosso, de espessura mínima de 0,5 mm (ISO 
5457). A posição da moldura na folha de desenho é 
definida pelas dimensões das margens. 
 As margens são os espaços compreendidos entre a 
moldura e os limites da folha de desenho, sendo zonas 
interditadas, nas quais não é permitido desenhar. 
 As dimensões das margens são normalizadas. De acordo 
com a ISO 5457, as margens mínimas a serem 
consideradas dependem do formato do papel, sendo: 
 A0 e A1: mínimo 20mm e A2, A3 e A4: mínimo 10mm. 
Lista de Peças 
 Em desenhos de conjunto, existe a necessidade de 
identificar claramente cada uma das peças individuais. A 
identificação,apresentada na forma de tabela, constitui a 
lista de peças que também pode ser designada por lista 
de itens. 
Localização da Lista de Peças 
 A lista de peças deve, obrigatoriamente, acompanhar um 
desenho de conjunto, podendo ser incluída no próprio 
desenho ou apresentada em folhas separada. Quando 
apresentada em separado, deve ser identificada com o 
mesmo número do desenho de conjunto e na legenda 
deve constar “Lista de Peças”. 
 De acordo com a NBR 13272, a lista de peças é colocada 
acima ou à esquerda da legenda, tem o cabeçalho na parte 
inferior e é preenchida de baixo para cima. Mas a ISO 
7573:1983 refere-se a essa lista e propõe que a mesma 
tenha o mesmo sentido da legenda. 
Elementos constituintes da Lista de Peças 
 Número de referência 
 Designação 
 Quantidade 
 Norma/Desenho N° 
 Material 
Lista de Peças (exemplo) 
Lista de Peças (exemplo) 
Escalas 
 Sempre que possível, as peças devem ser representadas 
em escala real. Na prática, verifica-se que nem sempre é 
possível. 
 As normas NBR 8195 e ISO 5455:2002 definem as 
escalas a serem utilizadas nos desenhos. 
 Escala: relação entre a dimensão do objeto representada no 
papel e a dimensão real ou física do mesmo. 
 Escala de redução: quando a dimensão do objeto no desenho é 
menor que a sua dimensão real. Escala 1:X com X>1. 
 Escala de ampliação: quando a dimensão do objeto no desenho 
é maior que a sua dimensão real. Escala X:1 com X>1. 
Escalas normalizadas 
 As escalas normalizadas, de acordo com a norma NBR 
8196 são indicadas na tabela. 
 A escolha da escala a 
ser usada deve ser 
feita de modo a 
representar 
convenientemente 
todos os aspectos do 
desenho em causa, 
nesse formato de 
papel.

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