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Unidade 1: História do Ensino da Arte
1. Tópico 1 – Ensino da Arte no Brasil
• Origem do ensino da arte : A arte inicialmente era ensinada dentro de um contexto específico
para o artesanato e o desenho técnico, ministrando as aulas para profissões específicas.
• Mudanças ao longo do tempo : Uma transição para a valorização da arte como forma de
expressão e de desenvolvimento pessoal. Isso incluiu o reconhecimento da importância da
criatividade e da subjetividade no ensino artístico.
• Influência de movimentos pedagógicos : O impacto das correntes pedagógicas, como a
Pedagogia Libertadora de Paulo Freire e as ideias progressistas de John Dewey, que reforçam a
autonomia do estudante e o uso da arte como ferramenta de reflexão
Contexto Histórico
O ensino da arte, inicialmente elitizado e focado em técnicas clássicas, foi se adaptando às novas
demandas sociais e pedagógicas, acompanhando as mudanças culturais e educacionais.
Fases Principais:
1. 1549 - 1808 - Início no Brasil Colonial 
• Colonização – catequização dos indígenas e formação das elites e lideranças religiosas – poder
nas mãos dos colonizadores.
• IMPOSIÇÃO da Cultura europeia – educação literária, filosófica e teológica;
• Jesuítas utilizavam o ensino da arte para EVANGELIZAR – dramatização, música, poesia – arte
para DOMINAÇÃO;
• O ensino da arte começou voltado para a elite, com foco na imitação das técnicas europeias e nas
belas artes, ligado principalmente à pintura, escultura e arquitetura. As primeiras iniciativas foram
restritas e influenciadas por um modelo colonialista.
2. 1816 - MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA - séc XIX 
• Chefiada por Joachim Lebreton
• Grupo de artistas importados da França, encarregados de SUBSTITUIR a concepção popular da
arte e barroco brasileiro pelo NEOCLASSICISMO
• Artistas como: Taunay e Debret
• Enfoque nos desenhos, pintura, escultura e moda europeia – LINHAS RETAS E PURAS
• 1816 – Fim do período colonial no Brasil e criação do ensino artístico – fundação da ESCOLA
REAL DAS CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS no Rio de Janeiro
• 1826 – Transformação da escola para IMPERIAL ACADEMIA E ESCOLA DE BELAS ARTES –
contratação de artistas que atuavam no instituto da França. Victor Meirelles (Obra Batalha dos
Guararapes) e Pedro Américo (Obra Independência ou morte – grito do Ipiranga) artistas
brasileiros alunos.
• DESENHO - elemento principal do ensino artístico. Educação voltada à INDUSTRIA –
necessidades técnicas e mão de obra especializada para atender a demanda da expansão da
indústria nacional. Dividiam-se em duas correntes teóricas:
1) LIBERAIS = desenho = mão de obra mais QUALIFICADA e desenvolvimento econômico mais
fértil. Autores: Villares, Figueiredo e Cordeiro
2) POSITIVISTAS = desenvolvimento do RACIOCÍNIO – métodos positivos – observação. Autores:
Visconti, Júnior, Bernardelli, Amoedo, da Costa
3. Movimento Modernista (Século XX) 
• O Modernismo brasileiro rompeu com a acadêmica das belas artes e trouxe uma nova visão do
ensino da arte. Esse movimento enfatizou a liberdade criativa, a experimentação e a valorização
da cultura nacional, o que impactou diretamente a forma como a arte começou a ser ensinada nas
escolas.
• A arte era PRATICADA por meio de desenho geométrico, canto coral e canto orfeônico
• CRIANÇA = valorização da produção artística infantil. Livre expressão e liberdade criadora. Criar
sem a interferência de um adulto.
1917 – Anita Malfatti – exposição de desenhos infantis- Criticada pela sociedade que via a criança
como um “adulto em miniatura” desvalorizando o significado de uma expressão infantil.
• PEDAGOGIA NOVA = proporcionar condições metodológicas para que o aluno possa exprimir-se
subjetiva e individualizante.
• SEMANA DA ARTE MODERNA – 13 a 17 de fevereiro de 1922 – Teatro Municipal de São Paulo –
defendia a ARTE COM ESTILO PRÓPRIO BRASILEIRO, negando vanguardas europeias,
principalmente o academicismo. 
Busca de renovação da arte brasileira
Artistas participantes:
1. Pinturas e desenhos = Anita Malfatti, Cavalcanti, Monteiro, de Almeida Prado, Graz
2. Esculturas = Brecheret, Vellozo, Haarberg
3. Arquitetura = Maya, Przyzembel
4. Música = Vila Lobos (CONTRIBUIU para o ensino da música no Brasil), Novais, Braga, Viana
• Movimento da escola nova
• 1932 – Presidente Vargas tornou OBRIGATÓRIO o ensino de canto nas escolas e CRIOU o
CURSO DE PEDAGOGIA DE MÚSICA E CANTO.
• 1948 – criação da Escolhinha de Arte do Brasil – Augusto Rodrigues – LIVRE EXPRESSÃO.
Ensino infantil e formação de professores de artes
Arte na Educação
A arte é essencial para o desenvolvimento humano, promovendo a criatividade, o senso crítico e a
expressão individual. O ensino de arte ajuda na formação cognitiva, emocional e social dos alunos,
permitindo que eles interpretem e compreendam o mundo ao seu redor por meio de diferentes linguagens
artísticas.
• Criatividade – teoria e prática – afetado pelos outros, nós mesmos e pelo contexto;
• Sensibilidade
• Criticidade
• Elaboração de posicionamento
• Identificação cultural
• Desenvolvimento
• Percepção
• Imaginação
• Aprender a realidade do meio ambiente
• Mudar a realidade percebida
Arte educador – é o profissional que trabalha com o ensino de arte – escolas, museus, galerias e etc
• Anestesia – parado, estático, dessensibilizado
• Estesia – aquilo que nos MOVE, nos faz PENSAR, REFLETIR. É quando a arte toca e mexe com
nossos sentidos. Agir por meio da sensibilidade.
3. Teorias do Ensino da Arte
As principais teorias aplicadas ao ensino da arte incluem:
• Construtivismo (Piaget) : O aluno construiu seu conhecimento por meio da experimentação
artística.
• Teoria Sociocultural (Vygotsky) : A arte é influenciada pelo contexto social, e o professor atua
como mediador.
• Pedagogia Crítica (Paulo Freire) : A arte é usada como ferramenta para conscientização e
transformação social.
• ANA MAE BARBOSA: representação de traços ESPIRITUAIS, MATERIAIS, INTELECTUAIS e
EMOCIONAIS que caracterizam a sociedade ou grupo social, seu modo de vida, sistema de
valores, tradições e crenças;
Não podemos entender a CULTURA DE UM PAÍS sem conhecer a ARTE;
Imaginação / Meio ambiente / Criticidade / Análise da realidade / Criatividade / Mudança da realidade
analisada.
Conclusão
A história do ensino da arte no Brasil reflete mudanças sociais, culturais e políticas. De um ensino
universitário apenas à técnica e às elites, a arte tornou-se uma disciplina inclusiva, essencial para o
desenvolvimento completo do aluno, promovendo a crítica, a criatividade
2. Tópico 2 – Legislação Brasileira e o ensino de arte
• 1948 - Educação através da arte – Herbert Head – arte como processo/criação e não apenas
uma meta da educação;
• 1971 – Educação artística - obrigatória – incluída pela LDB – PRIMEIRO RECONHECIMENTO
LEGAL DO ENSINO DE ARTE – arte com ênfase no processo expressivo e criativo dos
alunos.
Falta de formação de professores; Falta de compreensão acerca de como e qual arte é
protagonista nesse ensino – ENSINO POLIVALENTE – leciona tudo e nada – não há
conhecimento para aprofundamento;
• Final da década de 1970 - MOVIMENTO ARTE-EDUCAÇÃO – fundamentado nos ideais da
ESCOLA NOVA e EDUCAÇÃO ATRAVÉS DE ARTE.
Esse movimento defendia a NÃO POLIVALENCIA – professores não eram obrigados a abordar
em suas aulas linguagens artisticas com as quais não se identificava. Reivindicavam uma
formação específica.
• 1996 – LDB - ENSINO DA ARTE – expressões regionais – OBRIGATÓRIO na educação básica
• 2008 – LDB – MÚSICA – obrigatório e não exclusivo 
• 2010 – Altera a LDB – Artes, música, artes plásticas e artes cênicas – OBRIGATÓRIO
• 2016 – Artes visuais, dança, música e teatro – COMPONENTE CURRICULAR
3. Tópico 3 – BNCC da EI e EF
• 1996 - PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais – organizavam os aspectos relacionados ao
currículo, ensino da arte e demais componentes;
• 2017 – Apresentaçãoda BNCC - Pensada para se adequar ao que está disposto na legislação
vigente - DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
• A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é estruturada conforme cada etapa da Educação
Básica, servindo como ponto de partida para uma organização curricular que respeite as
especificidades de cada comunidade escolar. 
• Organizado através de competências, elementos e diretrizes, que tem como objetivo a equidade
na estrutura educacional do país e na construção dos saberes, proporcionando aos alunos uma
formação integral e homogênea. 
• Competências – PRINCÍPIOS NORTEADORES - conhecimento, habilidades, atitudes e valores.
Competências gerais para a Educação Básica do Brasil - conhecimento; pensamento crítico,
científico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; trabalho e projeto de vida;
argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação; responsabilidade e
cidadania. 
1) EDUCAÇÃO INFANTIL - organizada a partir de:
• Direitos de Desenvolvimento e Aprendizagem – CONVIVER, BRINCAR, PARTICIPAR,
EXPLORAR, EXPRESSAR, CONHECER-SE
• Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento – grupos por faixa etária (Bebês – zero a um ano
e seis meses) – possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das 
crianças
Cada objetivo possui um código, que integra as informações:
• Campos de experiências – Sínteses de Aprendizagem – resultados esperados após o uso dos
OBJETIVOS - O EU, O OUTRO E O NÓS; CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS; TRAÇOS,
SONS, CORES E FORMAS; ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO; ESPAÇOS,
TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
2) ENSINO FUNDAMENTAL - organizadas em áreas de conhecimento:
ÁREA COMPONENTE CURRICULAR
Linguagens Português, Artes, Educação Física e Ingles
Matemática Matemática
Ciências da Natureza Ciências
Ciências humanas História e geografia
Ensino Religioso Ensino religioso
• ENSINO DA ARTE – ÁREA DE LINGUAGENS 
SABERES DESCRIÇÃO BNCC
Artes visuais Processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais -
Expressão visual como elemento de comunicação.
Dança Pensamento e sentimento do corpo – movimento dançado – centrado naquilo que ocorre no e
pelo corpo – relações entre corporeidade e produção estética.
Música Sons – forma, sentido e significado no âmbito da sensibilidade subjetiva e interações sociais.
Teatro Experiencia artistica multissensorial de encontro com o outro em performance – verbal, não-
verbal e ação física – jogos, improvisos, atuações e encenações – interação entre atuantes e
espectadores
• Abordagem de seis DIMENSÕES DO CONHECIMENTO: criação, crítica, estesia, expressão,
fruição e reflexão. 
• Para a Base, o ensino da arte precisa ser um momento de criar possibilidades, para que aluno,
individualmente e no coletivo, desenvolva o lúdico, a expressão, a imaginação, a autonomia e a
crítica, incluindo nesse processo suas vivências e interesses. Ainda problematizar aspectos
sociais, focando em elementos culturais, econômicos, políticos, sociais, e a forma que essas
perspectivas contribuem para a elaboração da produção artística. Do mesmo modo, o
documento destaca a importância da pesquisa, a valorização da arte local e popular, que recria a
personalidade brasileira. 
• Quadros as unidades temáticas, objetivos de conhecimento e as habilidades do ensino de
Arte no ensino fundamental - destacam as capacidades e aptidões que o ensino de Arte no
ensino fundamental precisa promover, expandir e fortalecer nos alunos - um quadro para as
turmas de 1º ao 5º ano, e outro para turmas de 6º ao 9º ano. 
PLANO DE AULA COM A BNCC – como inserir o que está disposto na BNCC – DESENVOLVER
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS NO ESTUDANTES – Considerar o perfil da turma
1. Tema
2. Habilidades – quadros da BNCC
3. Metodologia – passo a passo
4. Materialidades – materiais utilizados
5. Observações
6.
Unidade 2: Metodologias e Currículo de Arte
1. Tópico 1- PROPOSTA TRIANGULAR para o Ensino da Arte
• Criada no Brasil por Ana Mae Barbosa
• Influenciada por movimentos internacionais como as “Escuelas al Aire Livre” (México), Critical
Studies (Inglaterra) e a Discipline Based Art Education (DBAE) (EUA)
• Pós modernismo na arte-educação (1980)
• ANA MAE BARBOSA: através das artes temos a representação de traços ESPIRITUAIS,
MATERIAIS, INTELECTUAIS e EMOCIONAIS que caracterizam a sociedade ou grupo social, seu
modo de vida, sistema de valores, tradições e crenças;
• DBAE - Educação artística baseada na disciplina, estruturado da seguinte forma:
1. Fazer artístico – PRÁTICA com as LINGUAGENS da arte;
2. Crítica da arte – JULGAMENTO e AVALIAÇÃO da obra de arte;
3. Estética – FRUIÇÃO da obra de arte;
4. História da arte – CONTEÚDO HISTÓRICO acerca dos movimentos artísticos e dos períodos
de desenvolvimento da arte.
• PROPOSTA TRIANGULAR (inicialmente chamada de Metodologia triangular) - Implementada pela
primeira vez no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP.
Eixos principais – pensados a partir da realidade brasileira e ideais pós-modernos:
1. Contextualização – TEMPO e HISTÓRIA - aspectos históricos, sociais, psicológicos,
antropológicos, geográficos, ecológicos, biológicos. Vasto conjunto de saberes disciplinares ou
não.
2. Leitura da imagem – QUESTIONAMENTOS, PROVOCAÇÕES, CURIOSIDADE e VONTADE DE
TECER O ENCONTRO COM ARTE. É a busca, descoberta, despertar da capacidade crítica
3. Fazer artístico – CRIAÇÃO EM/COM ARTE – Ateliê de criação em arte na escola.
2. Tópico - PESQUISA E NO ENSINO DA ARTE
• METODOLOGIAS DE PESQUISA e Ensino
• ARTOGRAFIA 
1. A metodologia é uma das tendências da pesquisa educacional baseada em arte (PEBA)
2. Compreende três dimensões de ser e estar no contexto educacional – tripla atuação: professor,
artista e pesquisador
3. Pesquisa educacional baseada em arte – grande área de pesquisa
4. Pesquisa viva – lugar de reflexão, fluxos contínuos e curvas de movimento intenso – relações
entre o fazer artístico, a prática investigativa da pesquisa e as percepções acerca da docência.
5. É um processo de ensino e aprendizagem mútuo: enquanto crio, pesquiso, ensino e aprendo.
6. Desmistificar nas crianças a ideia de que os artistas estão distantes (professor, tio, vizinha)
• CARTOGRAFIA 
1. Metodologia de pesquisa que se destina ao acompanhamento de processos, à CRIAÇÃO DE
MAPAS e registro de todos os movimentos que compõem o processo de ensino e pesquisa.
2. Idealizada pelos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guatarri
3. RIZOMAS – criação de mapas, os quais apresentam conexões e processos de pesquisa
4. Evidencia os processos de ensino e não apenas os resultados – registra todo o percurso
desenvolvido na aula, que está em constante movimento e transformação.
5. Observação e intervenção.
3. Tópico - O DESENHO INFANTIL
• Autora ROSA IAVELBERG ( ): 
• Na contemporaneidade existem três compreensões que regem as discussões sobre o desenho infantil: os
momentos do desenvolvimento da linguagem gráfica da criança que vamos apresentar a seguir estão
ligados a algumas compreensões: 
1) o desenho da criança não pode ser dividido em fases que vão da garatuja ao realismo; 
2) as etapas deste desenvolvimento não são iguais em todo o mundo; 
3) o desenho infantil se relaciona com o desenho dos adultos e das outras crianças.
• No século XIX, existiu uma concepção de que a criança deveria copiar os desenhos dos adultos para
chegar ao mesmo nível. 
• No século XX, essa concepção é substituída pela ideia de livre expressão, muito difundida nas escolinhas
de arte e na Semana de Arte Moderna de 1922 e a exposição de Anita Malfati, na Semana da Arte
Moderna de 1922.
• A autora Rosa Iavelberg compreende o desenho infantil acontece pela existência de uma “cultura
desenhista” e tem cinco movimentos: 
1. Desenho de ação – linhas sem significadosimbólico, não tem referente real ou imaginado. O desenho é
uma ação, sobre uma superfície, que implica em algo para ser visto. Ex.: linhas, traços, linhas onduladas, vaivêm.
2. Desenho de imaginação I - É o que mostra imagens com significados simbólicos lidos pela criança, feitos
de maneira não aleatória, mas dando sequência às suas aprendizagens. Ex.: figuras maiores, figuras geométricas
3. Desenho de imaginação II - É aquele que articula os símbolos antes separados, agora relacionando-os
entre si. Surgem histórias, ambientes e diferentes imagens que compõem partes e o todo do desenho. 
Ex.: formas articuladas em uma só narrativa
4. Desenho de apropriação - É o momento no qual se intensifica o interesse por assimilar regularidades da
linguagem do desenho articuladas à cultura na qual a criança está inserida. Ex.: composição e aproximação de
modelos de imagens existentes.
5. Desenho de proposição - É o desenho que alcança as formas avançadas de manifestação, como se dão
na arte. O jovem ainda não tem a competência de um artista maduro, mas começa a se orientar para isso. 
Ex.: personagens; alcança as formas avançadas de manifestação, como se dão na arte.
• Autores como Lucket (1913), Lowenfeld (1947) e Kellogg (1989) também desenvolveram teorias sobre o
desenho infantil.
• ESTEREÓTIPOS - Os estereótipos são prejudiciais para o desenvolvimento dos processos criativos das
crianças, pois formam modelos prontos e impedem os impulsos criativos nos momentos de contato com a
arte. 
A falta de incentivo à criação, o uso de irmãos como exemplos e interferências indesejadas dos professores
são motivos que podem levar as crianças a criarem estereótipos em seus desenhos.
• A criança DEVERÁ ser protagonista do processo. O docente media o ato criativo, fornecendo apoio e
atenção no processo de desenvolvimento da linguagem gráfica da criança.
• Gara tuja – autor que discutia essa ideia = LOWENFELD (1947)
Abordagem SUPERADA- pois as crianças partem de realidades e contextos distintos – levar em
consideração as questões culturais que permeiam o cotidiano da criança.
• A arte na escola tem uma função social – desenvolvimento da cognição, intelecto, pensamento
crítico e inúmeros outros fatores que interferem na visão de mundo.
4. Tópico 4 - OLHARES A PARTIR DA CULTURA
• Chamamos de Multiculturalismo a existência de diversas culturas diferentes em um mesmo
contexto. 
• A interculturalidade é a inter-relação entre essas culturas. O ensino da arte precisa ser pautado
na interculturalidade, visando a inclusão e a valorização desta diversidade.
• Existem metodologias voltadas ao ensino de arte que problematizam as imagens e a cultura no
contexto contemporâneo, como:
1. A Estética do Cotidiano é uma teoria e metodologia de ensino que discute as relações entre os
objetos e artefatos culturais e o valor estético destinado a esses objetos, possibilitando a criação
de propostas interculturais para o ensino da arte.
Richter (2008) – objetos ou atividades presentes na vida comum. A arte não se separa do sistema
capitalista – estruturada em valores estéticos e econômicos.
2. A Cultura Visual é uma teoria e metodologia que discute a relação das imagens com a história, as
questões políticas e sociais do nosso tempo e do passado, buscando um aprendizado que leve
em consideração as manifestações visuais que permeiam a sociedade contemporânea.
Design, publicidades, marketing ou mídias sociais.
Comparação de imagens – reflexão sobre os tempos históricos, mudanças sociais e culturais.
O estudante, ao opinar e debater sobre a visualidade, nos revela suas posições e visões de
mundo.
• A arte reflete o seu tempo, condições políticas do seu contexto, diversidade cultural do seu povo e
a visão do artista sobre o mundo.
• As formas de fazer arte e as questões que envolvem o acesso e a divulgação das artes no nosso
tempo se configuram de outras formas, por meio das mídias sociais e outras possibilidades
trazidas pelo avanço tecnológico.
Unidade 3: Métodos e Técnicas do Ensino da Arte
1. Tópico 1 - AS LINGUAGENS DA ARTE: ARTES VISUAIS, MÚSICA, DANÇA E TEATRO
• A arte na escola é composta por quatro linguagens artísticas (BNCC): 
1. ARTES VISUAIS – Antes chamada de Artes Plásticas – mudança de nome após o advento da fotografia e
da revolução industrial.
São aquelas que possibilitam aos espectadores a apreciação artística visual nos diversos tempos históricos
e contextos sociais.
Exemplos dessa área:
A) Pintura: uso de tinta, suportes clássicos como telas. Ex.: Abaporu – Tarsila do Amaral
Usar na mediação informações sobre a obra, artista, vídeos para o aluno entender o porque das formas e do
conteúdo.
Escola – tinta guache, tinta de tecido, tinta acrílica, tinta verniz
B) Escultura: arte tridimensional – altura, largura e volume.
Quatro técnicas – adição (modelagem - argila); talha (subtração – mármore, pedra, sabão, madeira);
construção (agregação – ferro, papel, cimento); moldagem (moldes são preenchidos com cera, cimento,
argila, gesso)
C) Desenho: giz de cera, carvão, caneta naquim, giz pastel seco e oleoso
D) Gravura: criação de uma MATRIZ – gerar cópias
Xilogravura (madeira – gravado com goivas/entalhe); Gravura em metal (placa de metal – gravado com
ácidos); Litogravura (pedra calcária – lápis ou tintas gordurosas)
E) Fotografia e as diferentes linguagens tecnológicas: inventada no século XIX.
2. MÚSICA - é a linguagem que se apresenta por meio dos sons e dos silêncios. 
Faz parte de RITUAIS, TRADIÇÕES e CULTURAS que variam e dependem da ORIGEM e da
CONSTITUIÇÃO SOCIAL, POLÍTICA e ÉTNICA de cada lugar.
Está presente em nosso cotidiano e faz parte da história da humanidade, modificando-se ao longo do tempo
por meio dos formatos de acesso, desde os Vinis, CDs e, até hoje, com as plataformas de Streaming.
Artistas como Toquinho, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso – é importante que os estudantes
conheçam os artistas que fazem parte da nossa cultura e que cantam sobre a realidade e vida do nosso
país.
BNCC – ampliação e produção de conhecimentos musicais – percepção, experimentação, reprodução,
manipulação e criação de materiais sonoros diversos. Inter-relacionar a diversidade. Conhecer o
CONTEXTO que a obra foi produzida – reflete acontecimentos daquele tempo.
3. ARQUITETURA, DESIGN E MODA 
Arte sofre influência de outras áreas, como a sociologia, filosofia e história.
Arquitetura – é a linguagem que lida com a apropriação dos espaços e lugares – nas aulas contrastar o
passado e presente. 
Arquitetos famosos e discutidos no Brasil - Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx
Moda e design – se apropriam da estética artística para elaboração de produtos conceituais.
Utilizar a ESTÉTICA DO COTIDIANO – analisar o cotidiano das crianças e as obras presentes no seu dia a
dia.
4. DANÇA - é a linguagem que desenvolve as dimensões corpóreas e está ligada ao MOVIMENTO. Ao longo
da história foi se desenvolvendo na relação com a CULTURA DE CADA LUGAR.
Forma de INTEGRAÇÃO, EXPRESSÃO e COMUNICAÇÃO.
Experimentação com o corpo, improviso e espontaneidade.
No Brasil, as diversas culturas existentes em nosso país nos presenteiam com danças diversas, que estão
intrinsecamente ligadas às culturas que aqui existem – DANÇA GAÚCHA, PAU DE FITA, DANÇA ALEMÃ,
DANÇA DO BATUQUE, FREVO.
BNCC – pensamento e sentimento do corpo – discutir e significar relações entre corporeidade e produção
estética.
5. TEATRO - é a linguagem que trabalha com a improvisação, a dramaturgia e a encenação. 
Idade antiga – teatro feito pelos gregos – precursores desta arte.
O fazer teatral pode ser realizado coletivamente ou individualmente, mas sempre na relação com o
espectador, por meio de jogos, improvisações, atuações e encenações.
BNCC – possibilita a intensa troca de experiências entre os alunos e aprimora a percepção estética, a
imaginação, a consciência corporal, a intuição, a memória, a reflexão e aemoção.
2. Tópico 2 - REGISTRO E AVALIAÇÃO EM ARTES
• Criatividade, conhecimento sensível, prospecções, evoluções com as técnicas e etc – a avaliação está
diretamente ligada com as METODOLOGIAS utilizadas pelo professor para proposições.
• Os registros são significativos para o processo de avaliação em arte, sendo utilizados como memória das
práticas artísticas realizadas pelas crianças.
• O Portfólio é uma importante ferramenta para o acompanhamento processual do desenvolvimento da
criança, podendo conter materiais em diversas mídias (IMAGENS, TEXTOS ou VÍDEOS) para partilhar com
as famílias e para pensar uma avaliação pautada em processos e não em resultados.
• Portfólio para ROSA IAVELBERG:
Conjunto de produções materiais ou virtuais, a pasta de cada um, é uma extensão do aluno. Ele identifica a
importância do conjunto de seus trabalhos, que serão compartilhados com seus familiares. Eles devem ser
incentivados a ver, juntamente com a criança, o que ela fez na escola.
Deverá conter no portfólio: Os desenhos propostos pelo professor e trabalhos em que o aluno escolheu o
que e como fazer.
• A leitura de imagem poderá ser um caminho interessante para provocar a interação e o debate a partir das
visualidades, dos contextos e das visões de mundo de cada estudante.
Estudantes possam tecer relações entre o que VEEM e com os CONTEXTOS HISTÓRICOS, SOCIAIS,
POLÍTICOS E CULTURAIS, em que aquela obra foi criada.
• A curadoria educativa é um importante processo para uma mediação efetiva, que proporcione
experiências artísticas e estéticas, assim como provocações para pensar a vida e o cotidiano dos
estudantes. 
Planejamento das aulas – despertar FRUIÇÃO, baseada em EXPERIÊNCIA, VIDA, LINGUAGEM
3. Tópico 3 - OUTRAS RELAÇÕES ENTRE ARTE E EDUCAÇÃO
• A infância é uma construção social e nem sempre as crianças foram vistas como são hoje. Nos anos de
1500 elas ERAM VISTAS COMO ADULTOS EM MINIATURA, sendo RETRATAS assim EM DIVERSAS
OBRAS DE ARTE.
• Artistas que pintaram o tema INFÂNCIA – Candido Portinari, Ivan Cruz e Ricardo Ferrari.
• As brincadeiras tradicionais ou brincadeiras de infância estão presentes na obra de diversos artistas, que
retratam suas memórias e lembranças desta fase de suas vidas.
• A relação das crianças com o brincar é INFLUENCIADA pelos fenômenos SOCIAIS, POLÍTICOS,
HISTÓRICOS e CULTURAIS.
• A educação estética é o processo de sensibilização do outro para essa percepção de mundo a qual nos
referimos. 
Uma percepção humana, que compreenda a realidade a partir daquilo que ela é e não de uma idealização,
buscando uma transformação social.
A estesia é o contrário da anestesia. Estesiar os sentidos é promover autonomia e novas percepções de
mundo por meio da sensibilização dos sentidos – ESPAÇO, TEMPO, SOM, AÇÃO, IMAGENS, PRÓPRIO
CORPO e as DIFERENTES MATÉRIAS.
Estesia articula a sensibilidade e percepção – formas de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo.
A sensibilidade é da forma como nosso corpo percebe os acontecimentos e as experiências no mundo.
• MEDIAR – propiciar espaços de recriação da obra.
• A arte na educação é uma possibilidade de recriar o mundo, de perceber a vida de outras formas e
maneiras.

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