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CONTINUAÇÃO DE MANEJO, E DIARREIA EM BEZERROS
Emboletamento (contratura) é uma deformidade tendínea, é uma enfermidade locomotora.
Os tendões possuem um crescimento menor que a parte óssea, o tendão começa forçar a
musculatura e as estruturas adjacentes, assim o membro fica dobrado.
Os tendões mais atingidos são os tendões do m. flexor profundo e superficial (em 90% dos
casos).
Ligamento acessório e suspensor do boleto também podem estar envolvidos (fazem parte da
estrutura anatômica).
Muitas vezes os torácicos são os mais afetados, mas os membros pélvicos também podem ser
acometidos (geralmente ocorre por origem congênita, a posição uterina pode propiciar a
patologia, o animal fica com o membro “apertado“, animais grandes de mães pequenas têm
maior predisposição pela relação de tamanho).
Também pode ter origem não congênita, as artrites por desuso ou dor (causa atrofia).
(lesão crônica em animal grande geralmente se tem atrofia, e assim mais encurtamento)
(animal grande atrofia mais rápida que pequenos)
Ocorre geralmente nas articulações metacárpica falangiana ou articulação interfalangiana,
pode também ocorrer também nas articulações do carpo.
Na articulação do carpo dificilmente se tem correção.
Na articulação do metatarso e interfalangiana a correção é mais fácil.
É uma estrutura de difícil amolecimento.
Os animais afetados geralmente nascem flexionados.
(também pode ocorrer na extensão, menos comum).
As atrofias podem ser brandas, médias, difíceis ou impossíveis de correção.
(do carpo para baixo é possível corrigir, é possível o acesso cirúrgico)
(clinicamente é possível a resolução com tala)
(em grau leve/moderado e com mobilidade é possível tratamento clínico, significa que a
mobilidade permite certo grau de esforço, se realiza fisioterapia seguida imobilização por tala,
de preferência tala de PVC)
O ideal é retirar a tala 2 vezes ao dia e realizar fisioterapia.
Oxitetraciclina nos primeiros 3 dias de vida pode ser usada para evitar a deposição de cálcio
tendínea (3 G por animal CID).
Também existe o tratamento cirúrgico, a tenotomia.
Quando o animal se apoia sobre os joelhos a correção é dificultada.
Caso a articulação abra, o prognóstico piora consideravelmente.
É um problema que geralmente ocorre ao nascimento ou em um período curto ao parto.
Evitar que o animal ande com a contratura, o ideal é oferecer tratamento logo que o problema
for percebido.
Pode ocorrer por injeção em local errado, geralmente o nervo isquiático é o afetado (é uma
situação induzida), o tratamento é tentativa de imobilização, se realiza vitamina de complexo
B (possui capacidade neuroregenerativa, B1 e B6 principalmente).
(pode haver perda de inervação devido a injeção incorreta)
(a tala de PVC deve ser acolchoada, o membro deve ficar macio, não se tem contato direto
com o membro por risco de estenose, o membro também não pode fazer garroteamento por
chance de isquemia).
(não passar a tala em mesmo local em sequência, foco em evitar garroteamento)
(geralmente dura 1-2 semanas o tratamento)
(o ideal é trocar a tala uma vez por semana, no mínimo)
Durante o procedimento cirúrgico os 2 tendões citados devem ser encontrados, possuem uma
fáscia sobre eles (um fica em cima do outro, e um é cortado).
Se a contratura for alta se corta o profundo (o profundo é mais grosso e redondo), em grau
leve se corta o superficial.
(o profundo exerce maior tensão)
O acessório do profundo (acesso dificultado em comparação aos demais) ou o profundo
podem ser incisados (o acessório é mais cranial).
Os 2 tendões não devem ser incisionados, casos sejam o animal perde a capacidade flexor do
membro, caso seja cortado os 2 se torna preciso colocar o membro em uma tábua e esperar
que ocorra (torcer) fibrose.
O ideal é incisar no meio do tendão.
Após a cirurgia é necessário o uso de tala.
DEFORMIDADE EXTENSORA
Não possui nome definido, normalmente é conhecido de achinelamento.
Os sesamóides chegam a encostar no chão (e o casco fica levantado na ponta).
Pode ser induzido ou congênito.
Não possui cirurgia, somente tratamento clínico.
É causado por frouxidão e não encurtamento.
É um tendão frouxo e fino, cirurgia não adianta, se tem relaxamento e não encurtamento.
O tratamento é feito com tala e suporte para a dor (tetraciclina não é usado).
Oxitetraciclina só piora a situação, além de só funcionar nos primeiros dias de vida.
A resposta é proporcional ao tempo de intervenção (quanto mais cedo o tratamento melhor).
Potros em graus leves costumam melhorar sozinhos.
A tala não pode ficar fora da atadura (deve ser coberta de algodão, o algodão deve sobrar).
A tala também deve ter sua borda coberta para não machucar o animal, e não se deslocar.
(se o sesamóide encostar no chão intervenção é necessária)
Pode ser bi ou unilateral (geralmente é bilateral)
DEFORMIDADE ANGULAR
Em potros e bezerros pode melhorar sozinho (em potros se tem mais chances).
O tratamento é travar a linha de crescimento do lado acometido em casos graves (usar um
parafuso na linha de crescimento).
Imobilização funciona em cerca de 30% dos casos.
ATRESIA ANAL
O animal nasce sem orifício anal, também conhecido como agenesia.
Geralmente não é percebido nos primeiros dias de vida, ao se perceber o animal tem grande
dor e pode ter timpanismo com extensa distensão abdominal.
A mais comum é a anal (ceco e íleo podem também serem acometidos, geralmente causa
timpanismo).
É impossível a correção sem intervenção cirúrgica.
Em fêmeas pode haver fístula reto vaginal.
Animais afetados geralmente aguentam até uma semana, antes de demonstrar grave
sintomatologia.
A incisão é feita em X, para a pele ser rebatida, se acha o reto, pega a mucosa do reto e se
everte no X realizado (em círculo tem maior chance de estenose).
Se pega a mucosa do reto, se puxa a mesma e realiza-se divulsão, e cada aba será evertida e
suturada na pele.
Se usa fio absorvível (nylon da região pode cortar a mucosa, e internamente pode causar
abscesso por contaminação).
Alta chance de haver abscesso com fio inabsorvível.
(colocar o animal em um tambor)
O pós imediato requer analgesia, repor a flora, antibioticoterapia, buscopan para controle de
contração (para não haver prolapso, e os pontos não romperem).
PROLAPSO RETAL
Força excessiva e diarréia podem causar prolapso.
Se faz a reposição do reto e se sutura com bolsa de fumo.
Também se administra buscopan (ou escopolamina).
No caso o fio usado é o inabsorvível com maior grossura, após uma semana se remove os
pontos.
(capim macio, feno de qualidade molhado).
SAPINHO (Candida albicans)
Pode impedir o bezerro de mamar.
O agente etiológico é um fungo (Candida albicans), faz parte da flora bucal e vaginal,
geralmente vive em simbiose com a flora, porém causa problemas em multiplicação
descontrolada.
Não necessariamente fica restrito a boca (língua), pode causar problemas sistêmicos (como
atingir pulmão), causar sepse e consequentemente morte.
Geralmente é causada por falta higiene e limpeza (manejo ruim).
O tratamento é feito com antifúngico (alto custo), fungos são sensíveis a mudanças de pH
bruscas (limão e bicarbonato podem ser utilizados, raspando os pontos causados na língua do
animal, se escarifica, em sequência na manhã se usa limão, e à tarde se realiza bicarbonato
para causar variação extrema de pH).
Se observa pontos na língua.
Pode haver comprometimento sistêmico, que leva o animal a choque.
A língua do animal pode ficar cianótica, e posteriormente em sepse.
Abamectina não é feita em animais jovens (ultrapassa a barreira hematoencefálica).
DIARREIAS
Dificilmente se acaba com o problema, o foco é trazer a níveis aceitáveis.
O acometimento geralmente segue um ”caminho”, ocorre em determinada fase da vida (não é
regra).
A colibacilose é causada por Ehrlichia coli, faz parte do TGI de ruminantes, raramente
propriedades não possuem problemas com o agente etiológico, o mesmo faz parte do
ambiente.
Manejo é importante para a redução de casos,bezerros e leitões são os mais acometidos.
É uma doença que causa problemas intestinais, além de sepse, mastite, doença respiratória e
etc…
Se tem alta exposição no ambiente que o animal vive, o ambiente está contaminado, a
estrutura de uma propriedade rural é propícia para manter o agente no ambiente.
É uma bactéria gram -.
É uma bactéria produtora de toxina (existem distintos tipos de E. coli e toxinas produzidas).
E. coli possui fímbrias e flagelos, existem 3 cepas principais, a enterotoxigênica (preferência
por intestino delgado), enteropatogênica e enterohemorrágica (predisposição por cólon e
porção final do intestino delgado, produz necro toxinas), cada uma com suas características.
A patogenicidade da cepa é caracterizada pelas fímbrias de superfície (possuem produção de
antígenos que são fatores de patogenicidade e ajudam na aderência do intestino, são antígenos
de parede celular e imunogênicas).
As características da cepa caracteriza seu grau de patogenicidade.
COLIBACILOSE
Curso branco, a diarreia que geralmente acomete animais nos primeiros dias de vida tem
aspecto branco.
Possui predisposição de acometer intestino delgado e em parte do intestino grosso nos
primeiros dias de vida do animal.
Está relacionada com a falta de colostro de qualidade, a bactéria coloniza primeiro o intestino.
Sem mecanismo de defesa eficiente, sem microbiota competidora, baixa motilidade, sem HCL
e os intestinos possuem receptores para as fímbrias, isso cria um ambiente extremamente
propício para a colonização bacteriana.
Se o bezerro não mamar o colostro não se tem imunidade adequada.
Mastite, período seco, vaca de primeira cria, baixa alimentação com colostro predispõem o
desenvolvimento da doença (é um manejo ruim).
Geralmente ocorre na primeira semana de vida, e parte da segunda.
Colibacilose septicêmica é consequência da colibacilose comum (na prática se distingue pela
clínica do animal).
É uma doença de rápida evolução, que leva o animal a ficar apático.
Animal que perde a força de mamar é sinal de debilidade sistêmica.
Congestão ocular é um indício de sepse (pus pode indicar choque endotoxêmico).
Pode ocorrer meningite na colibacilose séptica, comum em animais jovens.
Febre, depressão, fraqueza, apatia e taquicardia são alguns outros sintomas (inespecíficos) que
podem ser observados.
Na C. septicêmica quase sempre o animal vai estar menos desidratado que a C. toxêmica e a
C. normal, as fezes ficam menos aquosas (se perde menos líquido), a diarreia tende a ser mais
clara.
Os sinais clínicos na maioria das vezes são de difícil diferenciação.
(diarreia na primeira semana de vida, e no início da segunda tem altas chances de ser por
colibacilose, se tem também sinais clássicos de infecção)
Deficiência na ingestão de colostro na maioria das vezes pode levar à colibacilose.
Hematócrito tende a estar alto por hemoconcentração (desidratação).
Pode ocorrer hipoglicemia (quando o animal está em hipoglicemia em boa parte das vezes ele
responde ao tratamento), pois bactéria consome açúcar como fonte de energia, animal em
choque e não com hipoglicemia tem alta chance de morte (é possível repor glicose, hidratar o
animal, isso em casos mais leves, em casos graves se tem pouca chance de melhora).
Quase sempre com C. septicêmica se tem cura ou morte em um curto período de tempo (se
associa ao início de vida, diarréia esbranquiçada, fraqueza, depressão, vazio fundo, histórico
ruim de imunidade passiva relativa ao colostro, cura de umbigo incorreta, manejo ruim e
sintomas de sepse também servem de indicativo).
No tratamento de sepse se utiliza altas doses de antibiótico, como cefalosporina de 3° geração
(IV), sulfa + trimetoprim (resposta lenta, mas ajuda), enrofloxacina (segunda melhor escolha).
(gentamicina pode ser usada, mas é nefrotóxica e se considera a desidratação do animal)
(preferir AINES em sepse, mas em choque usar corticoide)
Também se realiza hidratação, vitaminas do complexo B (B12 principalmente) e protetor
hepático.
Animal em choque tem taquicardia e temperatura diminuída (quase sempre).
(a melhor prevenção é manejo)
Bactérias podem consumir lactose e imunoglobulinas (diminuem a qualidade do colostro).
COLIBACILOSE ENTEROTOXIGÊNICA - ECET
Aumenta o amilato ciclase no organismo (2° mensageiro, altera o equilíbrio eletrolítico do
organismo, bloqueia o transporte de sódio e cloreto).
Essa cepa faz com haja abertura de canal de cálcio pelo 2° mensageiro, e consequentemente
bloqueia o transporte de sódio e cloreto para dentro do enterócito, que carreia bicarbonato
para a luz intestinal.
(a perda de eletrólitos causa um desbalanço sistêmico no organismo)
As fímbrias possuem boa capacidade de aderência, principalmente a do tipo F, que é
extremamente imunogênica.
É uma diarreia grave devido a capacidade de aderência das bactérias nas células intestinais
(devido às fímbrias) e consequentemente bloqueia a entrada de eletrólitos (perde e em seguida
excreta), facilmente leva o animal a morte.
Favorável de ocorrer nas primeiras horas de vida do animal (principalmente em manejo
inadequado, como a falta de colostro).
As bactérias colonizam o TGI antes do colostro passar, se aderem com facilidade, aumentam a
capacidade de secreção das células do TGI e levam a sintomas variados, uma síndrome, com
fraqueza, desidratação, diarreia (pode ser volumosa, aquosa, branca, amarela, branca ou
verde, na maioria das vezes é um amarelo esbranquiçado).
Animal com mucosas secas significa um considerável grau de desidratação.
Pode ocorrer abalonamento (ausculta de um lado e bate no outros), na maioria das vezes se
tem abolonamento positivo, se tem líquido dentro das alças intestinais, que distendem tanto
que podem haver sequestro da cavidade (se ausculta líquido na cavidade).
No lado do quadrante inferior direito a ausculta costuma ser melhor.
Geralmente não se tem líquido em quantidade audível em alças intestinais (significa que o
animal não está absorvendo a água presente na luz intestinal).
O tratamento para as colibaciloses é basicamente o mesmo, caso o animal esteja a ponto de
endotoxemia ou choque provavelmente o agente etiológico é uma bactéria endotoxêmica (se
matar a bactéria pode piorar).
Polimixina B é bacteriostático (previne toxemia).
A Glicose pode ser utilizada (na maioria das vezes o animal está em hipoglicemia por
consumo da bactéria da glicose).
Se realiza também correção do déficit básico (para de entrar sódio e cloreto para o enterócito,
que carreiam bicarbonato), com isso se tem sódio, cloreto e bicarbonato indo para a luz
intestinal, se tendo acidose (pela perda de base), com isso se repõe bicarbonato.
Bicarbonato pode ser corrigido por diferentes vias (a oral não é a melhor pela dificuldade de
absorção).
A partir disso se ajuda a equilibrar a homeostasia do animal.
Pode haver outras patologias concomitantes (como septicemia, diarreia endotoxêmica ou
colibacilose septicêmica).
O tratamento não deve ser feito somente na base do antibiótico.
Junto disso também é necessário hidratar o animal (não adianta realizar eletrolítico em animal
desidratado, não se segura nada).
A depender da diarreia, o eletrolítico pode ser diluído em água ou leite, depende da diarreia.
Também se oferta alimento ao animal, não se tira o leite.
(colibacilose é mais comum no início da vida do animal, até 2 semanas)
ROTAVIROSE
Viroses também causam problemas consideráveis em bezerros.
Em associação com colibacilose pode haver infecções oportunistas, como os agentes da
rotavirose e coronavirose.
O rotavírus costuma agir primeiro que o coronavírus..
Pode afetar todas as idades, sendo mais comum na 2 semana de vida para frente, se leva em
conta a imunidade não desenvolvida pelo animal.
Na presença de rotavírus se tem uma lesão característica histológica que é a transformação de
células vilosas em cubóides, a célula perde grande de sua capacidade de absorção pois suas
vilosidades (superfície de absorção) são destruídas.
Levarem conta que não existem fármacos específicos para vírus, é o sistema imune o
responsável por debelar a doença.
O vírus lesa a célula e com isso abre porta de entrada para infecções oportunistas, agravando
assim a doença.
Síndrome da má absorção ocorre quando as vilosidades param de absorver nutrientes por
conta da lesão causada pelo vírus.
O animal na fase de recria pode apresentar dificuldades de desenvolvimento, animais afetados
podem estar na síndrome da má absorção (o animal perde mais do que ganha).
Com a função de absorção comprometida a digestão também é afetada, algumas substâncias
que não passam pelo processo de fermentação adequada (como leite) passam para o cólon
(que não deve haver substâncias que fermentam) e com isso se tem alteração de pH por
produção de ácidos, que alteram a permeabilidade intestinal, assim se aumenta a pressão
osmótica, o que causa perda de eletrólitos e de líquido.
Pela lesão celular se tem longo tempo de recuperação, pode levar de meses a anos.
Os sinais clínicos não são muitos específicos, pode ocorrer desidratação, diminuição do
reflexo de sucção, diarreia e depressão.
As fezes de animais afetados geralmente em enterite viral associada a diarreia tendem a ser
aquosa e com mal cheiro, além de possuir coloração amarelada ou acinzentada.
O exame laboratorial leva alto tempo para confirmação, na maioria das vezes o diagnóstico se
dá pela clínica do animal.
O tratamento é suporte, se realiza fluidoterapia.
Se leva em conta para o tratamento que a absorção no TGI será diminuta.
Anti espasmódico pode ser realizado.
(carvão ativado pode ser de auxílio, e pectina também, por tentar endurecer as fezes)
(diarréia acentuada por não vomitar, tende a ser profusa)
É necessário se pensar em medidas de controle (perder uma, mas não todas).
Fluidoterapia é essencial, também se pensa em infecções oportunistas (antibioticoterapia)
Manejo é essencial para evitar novas infecções, existem vacinas (se vacina a mãe prenha,
geralmente de 15-30 dias antes do parto.
CORONAVIROSE
A coronavirose tende a ser mais letal que a rotavirose, por o animal ser atingido mais velho,
existe maior colonização bacteriana para causar infecções secundárias, além de atingir parte
do intestino grosso.
O uso de vacinas é altamente recomendado, se vacina a mãe para passar a imunidade via
colostro.
O tratamento é suporte.
A diarreia por coronavírus é mais persistente, dura uma semana de diarreia profunda, aquosa,
liquefeita.
O vírus possui proteínas de superfície espaçadas
SALMONELLA
É uma doença corriqueira, associada à toxinfecção.
Existem em bovinos mais de 2.600 tipos de salmonella (classificadas em grupos e soro
grupos).
O agente etiológico é uma bactéria gram -, que faz parte da flora comum.
(o ovo ao passar na croaca pode ser contaminado, o ovo deve passar por um processo de
desinfecção, pois a casca é porosa, que pode servir de porta de entrada da bactéria)
O agente pode causar inúmeros sintomas ao organismo, como diarreia.
A bactéria produz toxinas, o agente é um parasita intracelular (existem portadores naturais de
salmonella).
Mamíferos são portadores naturais da salmonella.
Existem alguns tipos mais prevalentes em bovinos, é uma doença que costuma causar
problemas esporádicos (o manejo possui alta influência na ocorrência da doença).
As mais comuns são: S. dublin (é muito adaptada aos bovinos, não é espécie específica, é a
mais prevalente em bovinos), as ubiquitárias são outros tipos (vários locais e diversas espécies
susceptíveis), S. typhimurium (segunda mais prevalente), S. enteritidis.
Podem causar problemas respiratórios, infecção sistêmica e mastite, é uma grande causadora
de enterite em bezerro.
Também se associa com outras condições relativas ao animal, como estresse, imunidade,
doença aguda e doença intercorrente por problemas respiratórios.
Existem algumas formas de doenças se manifestar:
1- Em animais clinicamente doentes.
2- Portadores convalescentes (ficou doente, melhorou, não apresenta sintomas mas ainda
dissemina o agente).
3- Portadores latentes (não tendem a não apresentar risco, o agente tende a ficar em órgãos
linfóides, entretanto depende da imunidade do hospedeiro o aparecimento da doença).
A via de infecção na maioria das vezes é a boca (a faixa de idade acometida tende a ser de
animais maiores, que comem pasto), se chega ao intestino, começam a penetrar nas placas de
Peyer (órgãos linfóides), são endocitadas por macrófagos, e vão para a lâmina própria dos
intestinos, causa reação inflamatória, levando a enterite (pode levar a sepse, cai na circulação
sanguínea com facilidade).
As toxinas produzidas na maioria das vezes possuem capacidade de produzir inflamação nas
células intestinais, pode haver inflamação, hemorragia e muco (podem nortear o diagnóstico);
(voltado é voltando para a raça pura, é o SRD dos bovinos).
A doença leva uma enterite mais aguda (que as outras doenças).
A faixa etária mais acometida é de 1-2 meses.
Intestino inflamado tende a gerar muco, o observado clinicamente é que a diarreia da
salmonelose tem a consistência mais pegajosa, e também não é incomum estrias e coágulos de
sangue pela lesão intestinal.
Em salmonelose fora de controle geralmente se tem problemas respiratórios associados
(associar os sintomas), a salmonelose tem grande propensão de causar sintomas respiratórios.
Bezerros maiores com problemas respiratórios deve-se considerar a chance de relação com a
salmonelose.
Os animais afetados tendem a possuir febre alta.
(relacionado a ocorrência com a queda da imunidade do colostro, e a imunidade adaptativa
ainda não bem desenvolvida).
Salmonella e pasteurella podem facilmente causar pneumonia no animal.
Para o diagnóstico se tem fibrinogênio aumentado (pela inflamação), hemoconcentração
(desidratação), leucograma quase sempre alterado (geralmente com desvio à esquerda).
(a resposta imunológica a infecção bacteriana é rápida).
Conforme o animal melhora a leucocitose tende a diminuir.
A clínica é soberana para o diagnóstico (muitas vezes é o único recurso disponível para o
diagnóstico, se atentar aos parâmetros do animal, sinais clínicos e reflexo de sucção).
Necropsia é de grande auxílio, íleo, ceco e cólon podem possuir membranas fibronecróticas
diftéricas (praticamente patognomônico de salmonella).
Pode-se ter uma necessidade de rapidez por toxinfecção.
Para o tratamento é essencial a fluidoterapia, além disso se repõe a perda de eletrólitos
(preferência por soluções isotônicas).
Ao se realizar reposição com alta desidratação se realiza de 10-20 ml por kg de peso vivo em
fluxo rápido (10-20 ml de solução isotônica) em caso de choque (alto risco de morte) se faz
20-40 ml por kg de peso vivo em fluxo rápido de solução isotônica.
Em manutenção se faz em média de 2,5 a 7 ml por kg em fluxo lento (geralmente se usa 5
ml).
(uma possibilidade de canular a veia de um bezerro desidratado é virar o mesmo de cabeça
para baixo)
(até 50 ml por aplicação de subcutâneo, geralmente em região de pescoço em bezerros)
(não massagear)
(em vacas até 200 ml por aplicação, possui risco de abscesso)
A falta de nutrição é pior que oferecer substrato para as bactérias, o ideal é dividir as
mamadas ao longo do dia.
(leite em pó costuma mudar a flora do animal)
(considerar que administração subcutânea de fluido excessivo pode criar ambiente de
anaerobiose).
Antiperistáltico (antiespasmódico) também é usado no tratamento.
Também se usa antipirético e dipirona.
É necessária auscultação pulmonar.
(enrofloxacina é utilizada pelo alto-tropismo com gram -, mas é bactericida, sulfa também
surte efeito)
(o tratamento leva em média 4 dias, o ideal seria 7 dias)
(cloranfenicol não aceita administração em associação com outros antibióticos)
Em problemas contínuos pode-se realizar coprocultura para se saber o agente etiológico.
Tetraciclina não deve ser usada em associação com leite.
Esse a opção da vacina, o ideal é primeiro isolar o agente por meioda coprocultura (é uma das
únicas vacinas feitas com o bezerro com poucos dias de vida).
Repositor de flora se torna preciso associar ao tratamento (auxilia o tratamento, mas não é a
solução).
(cama macia e seca, separar bezerros por faixa etária, utilizar cal)
O aumento de peristaltismo pode causar intussuscepção.
Complicações/Infecções Recorrentes
Diarreias em geral:
● Desidratação: Perda excessiva de líquidos e eletrólitos, podendo levar a sérios
problemas de saúde, especialmente em crianças e idosos.
● Desnutrição: Dificuldade na absorção de nutrientes, podendo levar à perda de peso e
fraqueza.
● Desequilíbrio eletrolítico: Alterações nos níveis de eletrólitos como sódio, potássio e
cloro, podendo causar problemas cardíacos, musculares e neurológicos.
● Prolapso retal: Protrusão do reto através do ânus, geralmente causado pelo esforço
excessivo durante a evacuação.
● Fissuras anais: Pequenas rachaduras na pele ao redor do ânus, podendo causar dor e
sangramento.
Outras complicações:
● Pneumonias: Infecções pulmonares, podendo ser graves em pacientes com sistema
imune debilitado.
● Poliartrites: Inflamação de várias articulações, podendo causar dor e rigidez.
● Onfalites: Infecção no umbigo, geralmente em recém-nascidos.
● Intussuscepção: Dobramento anormal de um segmento do intestino dentro de outro,
podendo causar obstrução intestinal.
● Meningites: Infecção das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula
espinhal.
● Retardo no desenvolvimento: Crescimento e desenvolvimento abaixo do esperado,
podendo ser causado por desnutrição, má absorção de nutrientes ou outras
complicações da diarreia.
Síndrome da má absorção:
● Esteatorreia: Presença de gordura excessiva nas fezes.
● Perda de peso: Dificuldade na absorção de nutrientes.
● Fraqueza e fadiga: Deficiência de vitaminas e minerais.
● Distensão abdominal: Acúmulo de gases e líquidos no intestino.
● Diarreia crônica: Fezes aquosas e frequentes.
Observação:
● A gravidade das complicações e infecções recorrentes depende da causa da diarreia, da
idade e do estado de saúde do paciente.
● É importante buscar atendimento médico para identificar a causa da diarreia e receber
o tratamento adequado.
(colibacilose pode causar sintomas neurológicos)

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