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1 www.soenfermagem.net/cursos 2 www.soenfermagem.net/cursos Sumário Introdução Estatísticas Fisiopatologia Tipos de convulsões Origem Como ocorrem as convulsões? Convulsão X Epilepsia Sintomas após uma convulsão Complicações Como identificar uma pessoa em crise convulsiva? O quer fazer e não fazer quando alguém estiver com crise convulsiva? Diagnóstico Tratamento Bibliografia 3 www.soenfermagem.net/cursos Introdução Procurando o significado da palavra em dicionários, lemos que "a crise convulsiva é a contração violenta e involuntária dos músculos ou dos membros". Na verdade, a crise convulsiva é a manifestação motora de um grupo de neurônios — que está alterado por algum motivo — responsável pela realização de algum movimento. Ela se caracteriza por tremor, movimentos rápidos, fortes e repetitivos. Existem dezenas de problemas e doenças que podem levar à crise convulsiva, indo dos mais benignos, passando pela convulsão febril, até problemas mais graves, como tumores, infecções, derrames, cistos, falta de açúcar no sangue, má oxigenação e, finalmente, a epilepsia. A epilepsia é uma doença mais ampla e manifesta-se através de crises epilépticas que se repetem sem uma causa externa evidente. Lembre-se: a crise convulsiva pode ser conseqüência de vários problemas, como tumores, baixa de açúcar e, inclusive, de epilepsia. Para entender melhor do assunto, nada como fazer uma analogia: compare seu cérebro a uma grande central telefônica e os membros do seu corpo, a telefones residenciais. Os cabos de transmissão das ruas são os nossos nervos, que levam informações de nossa central (cérebro) a um determinado local (membro do corpo). Para melhor entendimento, suponha que nosso braço direito seja um bairro, e outros membros e locais do corpo, outros bairros. Dentro dos bairros existem residências que são nossos grupos musculares. Temos locais específicos em nossa central para controlar cada bairro e tipo de informação que vai até eles. Nossos membros não servem apenas para um tipo de movimento e executar movimentos complexos, mas também sentem dor, frio, calor, formigamento, compressão e cócegas, que são tipos diferentes de informação interpretadas por locais diferentes de nosso cérebro. Curto-circuito Se ocorrer um curto-circuito na central telefônica por qualquer motivo, os membros do nosso corpo podem fazer conexões não-programadas, paralisando tudo, errando números discados corretamente e até ocasionar um toque desordenado dos telefones nas residências. Isto seria a crise convulsiva, independente do que a causou ou do motivo que ocasionou o curto-circuito. Assim, as epilepsias constituem causa das crises convulsivas, como as infecções (meningites), tumores, febre, falta de oxigênio, hipoglicemia, cistos cerebrais, mal-formações cerebrais etc. Elas podem afetar em maior ou em 4 www.soenfermagem.net/cursos menor grau o desenvolvimento da criança, de acordo com a extensão do cérebro que está acometida e das funções prejudicadas. Ao presenciar uma crise convulsiva que esteja ocorrendo com sua criança, apenas segure a pessoa para que ela não se machuque. Segure principalmente a cabeça dela para evitar batidas repetidas no chão ou contra a parede. A orientação de proteger a língua é válida, pois a criança acaba mordendo e ferindo demais a língua. Ao segurar a boca da pessoa, enrole os dedos em um pano para evitar que seus dedos sejam mordidos e lesados. A crise convulsiva não costuma durar mais que 15 minutos. Após a crise, o dano neurológico da criança pode ser comprometedor. Portanto, leve-a imediatamente ao pronto-socorro mais próximo para que seja assistida corretamente, mesmo que a crise cesse. A crise convulsiva pode repetir-se em poucos minutos. 5 www.soenfermagem.net/cursos Estatísticas 8 a 10% da população mundial será acometida por pelo menos uma crise convulsiva no decorrer da vida, e deste total apenas 1% são atendidos nas emergências, sendo 25% destas a primeira crise. 6 www.soenfermagem.net/cursos Fisiopatologia Estudos com microeletrodos intraneuronais demonstraram que a geração dos surtos de potenciais de ação envolve mecanismos sinápticos próprios de alguns neurônios, entre eles, os neurônios piramidais grandes, localizados principalmente no hipocampo e no neocórtex. Além disso, como fatores associados, temos que canais de cálcio e de potássio lentos permitem uma despolarização celular prolongada. Mecanismos sinápticos Alguns mecanismos sinápticos podem interferir na liberação de neurotransmissores, que duram vários milissegundos na fenda sináptica. A desregulação desses neurotransmissores e o bloqueio da ação GABA permite a geração de surtos de potenciais de ação descontrolados. Durante a atividade repetitiva ictal, a concentração de potássio aumenta no meio extracelular e modifica o potencial de equilíbrio deste íon, de tal forma que as correntes de saída enfraquecem e não são mais efetivas na repolarização da membrana. Nessa fase também há aumento da acetilcolina que reduz ainda mais a condutância do potássio, prolongando o efeito excitatório. Células gliais contribuem para o clearance extracelular, facilitando a recaptação dos neurotransmissores e, assim, contribuindo para reduzir o efeito epileptogênico. Fatores epiletogênicos Sendo assim, podemos dizer que cinco são os principais fatores envolvidos na epileptogênese: Eventos intrínsecos da membrana de determinadas células; O grau de desinibição da população neuronal; Presença de circuitos recorrentes excitatórios; Modulação da concentração de íons transmissores no espaço intercelular; Presença de interações elétricas entre os neurônios. Outras vezes, não se identifica um fator causal para a crise epiléptica, em que muitos desses pacientes não voltarão a ter crises. Por outro lado, alguns indivíduo. 7 www.soenfermagem.net/cursos Tipos de convulsões As convulsões podem ser diferençadas em dois grandes grupos: generalizadas e focais. Com isso, entendemos que a grande diferença entre esses dois tipos é a área em que a convulsão está ocorrendo. Convulsão generalizada Nas convulsões generalizadas, a atividade elétrica anormal envolve ambos os hemisférios cerebrais de forma simultânea. Isso significa que a descarga anormal de neurônios se espalha por todo o cérebro, afetando amplas áreas dos dois hemisférios. Como exemplo, temos: Tônico-Clônicas (também conhecidas como grande mal). Inicia-se com rigidez muscular generalizada, resultando em perda de consciência e quedas; Em seguida, ocorrem movimentos rítmicos e involuntários do corpo (fase clônica); Podem estar associadas a mordedura da língua, incontinência urinária e confusão após a crise. Ausências (pequeno mal) Breve perda de consciência, geralmente com duração de alguns segundos; O indivíduo parece ―desligar‖ por um momento; São mais comuns em crianças e podem passar despercebidas, mas podem afetar o desempenho escolar. Mioclônicas: Caracterizadas por contrações musculares rápidas e breves em diferentes partes do corpo; Podem ocorrer isoladamente ou em combinação com outros tipos de convulsão. Atônicas Também conhecidas como convulsões de queda, resultam em perda abrupta do tônus muscular, levando a quedas súbitas e descontroladas. Convulsão focal 8 www.soenfermagem.net/cursos Nesse tipo de convulsão, a atividade elétrica anormal se origina e se limita a uma área específica do cérebro. Ou seja, a descarga anormal ocorre em um foco localizado em um dos hemisférios cerebrais. Os sintomas das convulsões focais variam dependendo da área específica do cérebro afetada pela atividade anormal. Pode haver movimentos involuntários, alteraçõessensoriais, alucinações, movimentos automáticos ou comprometimento da consciência, dependendo da região cerebral envolvida. Dentre os tipos de convulsão focal, temos: Simples: Afetam apenas uma região específica do cérebro, levando a sintomas motores, sensoriais ou autonômicos restritos a uma área do corpo. O paciente permanece consciente durante a crise. Complexas: Comprometimento da consciência, e o paciente pode apresentar comportamentos automáticos; Movimentos repetitivos sem sentido, como mastigar ou engolir repetidamente. 9 www.soenfermagem.net/cursos 10 www.soenfermagem.net/cursos Origem São variadas as situações que podem desencadear uma crise convulsiva. Em alguns casos não se consegue determinar a origem da convulsão. Epilepsia. Hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue). Privação de oxigénio em partos prolongados (hipóxia). Hipocaliémia (nível de potássio baixo no sangue) ou hipomagnesémia (magnésio baixo) Desidratação (grande falta de líquidos no organismo). Algumas doenças infecciosas como a meningite, encefalite, tumores, acidente vascular cerebral. Efeito secundário a um medicamento. Intoxicação por medicamentos. Traumatismo da cabeça. Febre, convulsão que surge geralmente em crianças até cerca dos 5 anos, desencadeada pela subida da temperatura. Este tipo de convulsão não está associada a doenças do cérebro e nem deixa sequelas. Estímulo visual e/ou auditivo. Uma pessoa que tenha apresentado uma crise convulsiva, não implica que sofra de epilepsia. É necessário realizar vários exames para se afirmar que uma pessoa tem epilepsia. 11 www.soenfermagem.net/cursos Como ocorrem as convulsões? As convulsões são resultado de uma descarga elétrica anormal e excessiva no cérebro. Isso pode ocorrer devido a várias alterações nas redes neuronais e nos mecanismos de controle da excitabilidade cerebral. Algumas alterações atribuídas e focos de pesquisas na área são: Potenciais de ação anormais, realizando uma comunicação inter- neuronal desregulada, superexcitando neurônios. Como resultado, tem- se uma probabilidade de espalhamento desses potenciais para outras áreas do cérebro; Descargas em rede, que ocorrem como resultado do evento citado anterioremente. A ativação de um neurônio desencadeia a ativação de outros em um ciclo contínuo, amplificando a atividade elétrica e propagando-se rapidamente pelo cérebro. Inibição-Excitação desbalenceadas, levando a um predomínio da atividade excitatória e uma menor influência dos mecanismos inibitórios, resultando em uma superexcitação generalizada; Plasticidade neuronal. Nas epilepsias crônicas, as convulsões repetidas podem levar a mudanças duradouras na conectividade neural e na excitabilidade dos neurônios, contribuindo para a recorrência de crises. Isso ocorre devido à capacidade de adaptação cerebral ao sofrer alterações na sua organização e função. Ainda, é importante ressaltar que a fisiopatologia pode variar muito a depender do tipo de convulsão em questão. Outro fator que muda é a causa subjacente da convulsão, se resultado de disfunções orgânicas ou do mal epiléptico. Uma primeira crise convulsiva não provocada pode ser a apresentação inicial da epilepsia. No entanto, praticamente qualquer insulto agudo ao cérebro pode causar uma convulsão. Em adultos, as causas comuns incluem: AVC isquêmico ou hemorrágico agudo; Hematoma subdural; Hemorragia subaracnoide; Trombose venosa cerebral; Lesão cerebral traumática; Meningite ou encefalite. Convulsões sintomáticas agudas também podem ser causadas por uma doença médica aguda, distúrbio metabólico, ingestão ou abstinência de substâncias e exposição a medicamentos. 12 www.soenfermagem.net/cursos Convulsão X Epilepsia Toda convulsão é epilepsia? MITO Uma crise convulsiva pode ser desencadeada por hipocalemia, diabetes, hipoglicemia, etc, causando contrações musculares involuntárias Já a epilepsia é uma desordem neurológica que aumenta a probabilidade de crises convulsivas de maneira persistente. Exemplo: Podemos citar um indivíduo com uma hipoglicemia mal tratada pode ter predisposição a apresentar convulsões, porém, se o controle desta glicemia for realizado de forma correta as crises convulsivas cessarão. No caso da epilepsia as causas são manifestações clínicas que refletem disfunção temporária de um conjunto de neurônios principalmente os localizados nas regiões dos lobos temporais do cérebro. 13 www.soenfermagem.net/cursos Sintomas após uma convulsão Quando terminam, a pessoa pode ter cefaleia, cansaço muscular, sensações estranhas, confusão e fadiga extrema. Essa alteração posterior à convulsão designa-se estado pós-ictal. Em algumas pessoas, após uma convulsão, ocorre fraqueza num lado do corpo que dura mais do que a própria convulsão (uma doença denominada paralisia de Todd). A maioria das pessoas não se lembra do que aconteceu durante a convulsão (um quadro clínico chamado de amnésia pós-ictal). 14 www.soenfermagem.net/cursos Complicações As convulsões podem ter consequências graves. As contrações musculares intensas e rápidas podem causar lesões e, até mesmo, fraturas ósseas. A perda súbita da consciência pode causar acidentes e lesões graves provocadas pelas quedas e acidentes. As pessoas podem ter várias convulsões, sem incorrer em danos cerebrais graves. No entanto, as crises que se repetem e causam convulsões podem acabar comprometendo a inteligência. Se as convulsões não estiverem bem controladas, as pessoas podem não conseguir obter uma carteira de motorista. Elas podem ter dificuldade de manter um emprego ou se manterem seguras. Elas podem ser socialmente estigmatizadas. Como resultado, a sua qualidade de vida pode ser substancialmente reduzida. Se as convulsões não forem completamente controladas, as pessoas têm duas a três vezes mais probabilidade de morrer do que aquelas que não têm convulsões. Algumas pessoas morrem de repente, sem razão aparente – uma complicação chamada morte súbita inesperada na epilepsia. Esse distúrbio geralmente ocorre durante a noite ou durante o sono. O risco é mais alto em pessoas que têm crises frequentes, especialmente convulsões tônico-clônicas generalizadas. 15 www.soenfermagem.net/cursos Como identificar uma pessoa em crise convulsiva? Perda dos sentidos (perda da consciência) Queda ao chão inconsciente Salivação Contrações de alguns músculos ou o corpo todo Perda do controle da urina Respiração ruidosa Passada a crise o paciente estará confuso e desnorteado, portanto, acompanhe-o o tempo todo até que ele volte à consciência. 16 www.soenfermagem.net/cursos O quer fazer e não fazer quando alguém estiver com crise convulsiva? O que fazer? Deite o paciente no chão Peça ajuda Proteja a cabeça com as mãos, roupa ou travesseiro Retire objetos próximos, que possam machucar o paciente Mova o paciente apenas se ele estiver próximo a lugares perigosos (por exemplo, escadas, máquinas, etc) Terminadas as contrações, coloque o paciente em posição de recuperação Deixe-o descansar O que não fazer? Não tente desenrolar a língua com a mão Não tente imobilizá-lo Não dê nenhum tipo de líquido ou sólido até que a pessoa recupere TOTALMENTE a consciência Não jogue água no rosto IMPORTANTE As convulsões por epilepsia tendem a durar alguns minutos, portanto, não se desespere! 17 www.soenfermagem.net/cursos Diagnóstico O diagnóstico tem como objetivo identificar a causa etipo de crise. As pessoas são geralmente avaliadas em um pronto-atendimento. Se um transtorno convulsivo já foi diagnosticado e as pessoas se recuperaram completamente, elas podem ser avaliadas em um consultório médico. História e exame físico O relato de alguém que presenciou a crise é muito útil para o médico. Uma testemunha pode descrever exatamente o acontecimento, já que quem sofreu a crise não costuma recordar o episódio. Os médicos precisam ter uma descrição precisa, incluindo o seguinte: A rapidez do início do episódio Se houve envolvimento de movimentos musculares anormais (tais como espasmos da cabeça, pescoço ou músculos faciais), morder a língua, babar, perda de controle da bexiga ou dos intestinos ou rigidez muscular A duração do episódio A velocidade de recuperação da pessoa Uma recuperação rápida sugere desmaio em vez de convulsão. Uma confusão que perdure por muitos minutos a horas depois de se recuperar a consciência sugere convulsão. Apesar de as testemunhas ficarem chocadas durante uma convulsão para se lembrar de todos os detalhes, o que elas conseguirem lembrar pode ajudar. Se possível, o tempo que uma convulsão dura deve ser cronometrado com um relógio ou outro dispositivo. Convulsões que duram apenas 1 ou 2 minutos podem parecer durar para sempre. O médico também precisa saber o que sentiu a pessoa antes do episódio: se teve uma premonição ou uma advertência de que algo fora do normal iria acontecer ou se algo (como certos sons ou luzes pulsáteis) pode ter desencadeado o episódio. Os médicos perguntam sobre as possíveis causas de convulsões, como as seguintes: Se as pessoas tiveram uma doença que possa causar convulsões (tais como uma infecção cerebral) ou um traumatismo craniano 18 www.soenfermagem.net/cursos Quais medicamentos ou drogas ilícitas eles estão usando ou pararam recentemente Se estão consumindo álcool ou se pararam recentemente Para pessoas que estão tomando medicamentos para controlar as convulsões, se elas estão tomando os medicamentos de acordo com as instruções Se estão dormindo direito (não dormir o suficiente aumenta a probabilidade de ocorrerem convulsões em algumas pessoas) No caso de crianças, se elas têm parentes que também têm convulsões Um exame físico completo é feito. Ele pode fornecer pistas para a causa dos sintomas. Exames Uma vez diagnosticada uma doença convulsiva, é necessário realizar outros exames para identificar a sua causa. Geralmente, são feitos exames de sangue para detectar as possíveis causas de uma convulsão ou para descobrir por que uma convulsão pode ter ocorrido em alguém com um distúrbio convulsivo identificado. Esses exames incluem a medição dos níveis de substâncias, como açúcar, cálcio, sódio e magnésio, e exames para determinar se o fígado e os rins estão funcionando normalmente. Uma amostra de urina pode ser analisada para verificar a presença de drogas ilícitas não relatadas. Tais drogas podem desencadear uma convulsão. Pode ser feito um eletrocardiograma para verificar a existência de um ritmo cardíaco anormal. A arritmia cardíaca pode reduzir o fluxo sanguíneo de forma significativa (logo, o fornecimento de oxigênio) ao cérebro, desencadeando uma perda da consciência e até convulsões ou sintomas que se assemelham à convulsão. Um exame de imagem do cérebro costuma ser realizado imediatamente para detectar sangramento ou acidente vascular cerebral. Normalmente, é realizada uma tomografia computadorizada (TC), mas pode-se fazer ressonância magnética (RM). Os dois exames conseguem identificar anormalidades no cérebro que podem estar causando as convulsões. A RM proporciona imagens mais nítidas e detalhadas do tecido cerebral, mas nem sempre está prontamente disponível. O EEG ambulatorial permite que os médicos registrem a atividade do cérebro por vários dias ao mesmo tempo, enquanto as pessoas estiverem em casa. Ela pode ser útil se houver recorrência das convulsões em pessoas que não podem ser internadas no hospital por muito tempo. 19 www.soenfermagem.net/cursos 20 www.soenfermagem.net/cursos Tratamento Na convulsão por febre, hipoglicemia, hipocaliemia, hipomagnesémia e hipóxia o tratamento é essencialmente dirigido à correção da causa, e secundariamente na administração de medicamentos anticonvulsivantes e anti- inflamatórios. Após a primeira semana de vida as infecções e problemas genéticos são as principais causas de convulsão. 21 www.soenfermagem.net/cursos Bibliografia BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Manual de Primeiros Socorros. FERNANDES, Maria José da Silva. Epilepsia do lobo temporal: mecanismos e perspectivas. estudos avançados, v. 27, n. 77, p. 85-98, 2013. HONJOYA et al. Crise convulsiva: relato de um treinamento. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. V.20, n.1, pp.104-107. 2017 LIMA, Mariana et al. Protocolo crises convulsivas. 2019. OMS. Organização Mundial da Saúde. Dados sobre crise Convulsiva. Kanner AM, Ashman E, Gloss D, et al: Practice guideline update: Efficacy and tolerability of the new antiepileptic drugs I: Treatment of new-onset epilepsy. 22 www.soenfermagem.net/cursos