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Caderno I - Constitucional

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Rio de Janeiro, 31 de julho de 2012.			Prof. Ana Paula Delgado
Caderno Constitucional III				apaula_delgado@yahoo.com.br
				Organização do Estado
Constituição – É um conjunto de normas que criam o Estado. Tem como objetivo principal de limitar o poder estatal. 
Direitos e Garantias Constitucionais – são variáveis dependendo do tipo de estado
Estrutura Fundamental do Estado - 
Constituição como fundação (em 1824) ou refundação do Estado (a de 1988, pois inaugurou uma nova ordem jurídica).
O Constitucionalismo Moderno – É um movimento que se instaura a partir do sec. XVIII na Rev. Francesa, objetivando a elaboração de constitucionais que apresentem direitos e garantias fundamentais. no sec. XVIII o que o povo queria era a liberdade e para isso precisaria limitar o poder do rei e com isso surgem os direitos e garantias e individuais. 
Ver: estamentos, patuléia 
Estado e Constituição
(
Estado Liberal – só temos os direitos fundamentais e políticos, não interfere na área social e privada do indivíduo
(
Estado Social – além dos direitos do Estado Liberal passamos a ter os direitos sociais, surgiu no início do Século XX. É um estado intervencionista. Teve seu ápice com Getúlio Vargas. Também é chamado de “Wellfare State”. Em dado momento esse estado quebra e entra a reserva do possível. 
(
Estado Pós-Social – a partir da década de 70 o Estado Social começa a ter um déficit e se retrai e então reduz seus benefícios, privatiza as estatais, adota um padrão de austeridade fiscal. ...
Classificação das Constituições
Quanto ao Objeto
Liberal – Há previsão de normas organizativas e direitos e garantias individuais. Ex. Const. Norte Americana e Inglesa
Sociais – Ao lado dos direitos e garantias individuais temos os direitos sociais. Constituição brasileira é uma constituição social.
Quanto ao modelo
Constituição Garantia – Ela prevê direitos e garantias para proteger o indivíduo contra as arbitrariedade do Estado. Limita o poder do estado
Constituição Balanço – busca equilibrar as garantias individuais e os direitos sociais
Constituição Dirigente - 
Quanto a dogmática
Ortodoxa – reflete uma ideologia única. Constituição de Cuba, Norte Americana, etc
Heterodóxica ou Eclética ou compromissória – É a nossa, não reflete uma ideologia única. 
NEOCONSTITUCIONALISMO
É um movimento que surge no Direito Constitucional, após 2ª guerra mundial, com o objetivo de preservar os direitos fundamentais e a democracia. Ele faz uma ruptura com o positivismo jurídico. Figuras importantes desse movimento Alexy e Dworkin. Surge no final da 2ª Guerra Mundial. 
Características do Neoconstitucionalismo
Discurso Axiológico – é a reinserção de valores éticos no ordenamento constitucional. 
Constituição como um sistema aberto de regras e princípios .
Força Normativa dos princípios
Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2012.
NEOCONSTITUCIONALISMO
A sociedade não cabe na lei.
Direitos Sociais
Perspectiva de um Estado Social de Direito – art. 6º e 7º . O direito social tem um núcleo, um mínimo.
São direitos de 2ª dimensão – prestações positivas
Objetiva a igualdade substancial ou material = é a igualdade de condições
Existe uma crise de efetividade dos direitos sociais.
Rompimento com o positivismo;
Sistema aberto de regras e princípios
	REGRAS
	PRINCÍPIIOS
	Comandos de Determinação – “tudo ou nada” 
	Mandados de otimização
	Baixa Abstração – subsume em situações concretas específicas
	Alta abstração – pode se subsumir em vários casos. 
	Conflitos – Métodos Clássicos
	Conflitos ( Ponderação
Positivismo de Kelseen desenvolve a idéia de que não há interseção entre o direito e a moral. 
Estado de Direito – se submete ao império da lei.
Estado Democrático de Direito – se submete ao império da lei mais também a dignidade da pessoa humano.
A grande característica do neoconstitucionalismo é o pós-positivismo (rompimento com positivismo).
Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2012.
Ponto da aula passado que faltou: 
Eficácia Irradiante dos Direitos Fundamentais, que dizer que não só o poder executivo ou judiciário, ele são oponíveis aos 3 poderes. Eles devem ser observados por toda a administração pública. 
Posicionamento sobre os Direitos Sociais
Art. 60, §4º - Jusfundamentalidade – Os direitos Sociais tem jusfundamentalidade? Num primeiro momento a leitura nos leva a concluir que não. Mas o STF tem compreendido diferente, que eles gozam da proteção do “princípio do retrocesso dos direitos sociais”. Portanto eles não podem ser mitigados, gozam de status de “cláusula pétrea”
Não são direitos fundamentais, pois carecem de efetividade – Posição minoritária defendida pelo autor Prof. Ricardo Lobo Torres, pois eles não têm aplicabilidade imediata, esbarram na reserva do possível. Efetividade é o grau de respeitabilidade social, “se a lei pegou”. A falta de efetividade retira a jusfundamentalidade dos direitos sociais. 
Teoria do Mínimo Existencial – Temos um núcleo essencial situado dentro dos direitos sociais que devem ser respeitados. O STF tem entendimento de que a garantia de Saúde é solidária de todos os entes federativos. 
Ler RR607.381
Seguridade Social – Nossa constituição é dirigente, prevê metas programáticas. É um conjunto de políticas públicas, de ações, que visam a garantia do direito a saúde, assistência social e da previdência. 
SAÚDE
A saúde obedece ao princípio da universalidade, da gratuidade. A saúde pública é prestada pelas instituições públicas. Pode também ser prestada através de convênios com entidades privadas, mas gratuito.
Privada – Submete-se ao princípio da autonomia da vontade. Tem duas formas de contratação. A contratação é direta, mas o governo fiscaliza a prestação. A outra forma de contratação é através e convênio (planos de saúde) que se submetem a regulação do pode público através da ANS. Além da ANS tem a Lei dos Planos de Saúde.
Autor: Guilherme Pena e Pedro Lenza
Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2012.
SAÚDE
SUS – rede integrada que envolve a união, estado e município que visa à implementação de políticas públicas voltadas à saúde (hospitais, remédios).
Quem elabora é a União (diretrizes).
Implementar cabe os estados e municípios, por isso é um rede hierarquizada apesar da competência concorrente horizontal.
DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Por isso é um rede hierarquizada apesar da competência concorrente horizontal.
POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS
Fornecimento de medicamentos de forma gratuita é uma das ações que o Estado desempenha.
Município concede medicamentos da farmácia básica.
Estado membro concede medicamentos especiais para tratamento contínuo – câncer, diabetes.
União distribui medicamentos estratégicos – vacina da gripe, vacinação, HPV.
No SUS existe uma lista de medicamento, os gestores determinam que tenha registro na Anvisa.
REGISTRO DA ANVISA
AÇÕES ENVOLVENDO DIREITO Á SAUDE
Ação visando a obtenção de tutela.
Antigamente ação civil pública – MP – prestação pública de serviços voltados para a saúde.
(Proteção dos direitos difusos de um grupo de pessoas).
Particulares começaram a ajuizar ação para interesse individual ( DP e advogados) – ação individual cujo objeto é uma obrigação de fazer.
Ingerência do judiciário no executivo para implementar as políticas públicas de saúde ante a teoria do mínimo existencial sem o qual não há dignidade humana.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DAS DEMANDAS CONTA O SUS
Competência concorrente horizontal (vertical estado e município pode executar para complementar, na horizontal é competência comum, todos podem concomitantemente executar a atribuição).
Demandado – responsabilidade solidária com base no art. 23, II da CF .
A constituição esta dizendo que a competência é concorrente horizontal – logo todos podem ser demandados.
ORDEM SOCIAL SE FUNDAMENTA NO PRINCÍPIO DA JUSTIÇA SOCIAL
ART. 3º, I C/C ART, 193
Não confundir objetivos com fundamentos (art. 1º).
Objetivo é construção de uma sociedade justa.
A ordem social se pauta no objetivo bem-estar e justiçasocial, seguridade social, saúde,assistência.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PÚBLICO
É o RGPS – regime geral de previdência social
Executor autarquia INSS. Decorre do vínculo empregatício ou facultativo (autônomo)
É o RPPS – previdência do servidor ART. 40 CF cargos da administração direta
Vem de LEI
E PRIVADO (ABERTO E FECHADO)
Advém do contrato no aberto – seguro previdência privado (sociedade anônima)
fechado – Previ, Petrus é para categorias profissionais, caarj
PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURO INSTITUCIONAL PÚBLICO DE 
FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA QUE VISA A COIBIR ALGUNS SINISTROS
IDADE AVANÇADA – aposentadoria por idade 65 homem e 60 mulher (urbano).
Para o servidor público idade e contribuição.
 
MORTE - pensão por morte
ENCARGOS DE FAMÍLIA - pode ser inferior ao mínimo – salário família
ACIDENTE - auxílio acidente de trabalho é 91% salário de benefício
PRISÃO
Só o preso que contribuiu para o INSS. Auxílio reclusão por dependente que vai para família.
BENEFÍCIO PARA SEGURADOS
Aposentadoria – por idade, tempo, invalidez
Auxílio-doença - a partir do 15º dia de enfermidade
Auxílio-acidente – acidente de trabalho ( indenização paga ao segurado 91% )
Salário-família – para o segurado de baixa renda
Salário- maternidade – licença maternidade 
BENEFÍCIOS PARA DEPENDENTES
Auxilio reclusão (preso)
Pensão por morte – dependentes.
 
Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2012.
EDUCAÇÃO
Art. 205, CRFB/88, A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
OBJETIVOS CONSTITUCIONAIS – através da educação, mitigar as diferenças sociais, garantir o desenvolvimento do indivíduo.
Quem é cidadão = aquele que exerce seus direitos civis, políticos e sociais, essa teoria é do sociólogo Thomas Marshall. Para ele a educação é a mola propulsora da cidadania. 
No Brasil o conceito é técnico é aquele que está apto ao exercício dos seus direitos políticos. 
COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR – União – art. 22, XXIV
EDUCAÇÃO E CIDADANIA
PRINCÍPIOS CONSTITTUCIONAIS DO ENSINO – ART. 206 – 
	EDUCAÇÇAO ESCOLAR – LEI 11.274-06
	SUPERIOR
	BÁSICA
	ENSINO MÉDIO
	
	EDUCAÇÃO INFANTIL
	ENSINO FUNDAMENTAL
	
De 15 a 17 anos 
	
	
CRECHE
	PRÉ-ESCOLA
	
De 06 a 14
	
	
	
0 a 3
	
4 a 5 
	
	
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
        I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
        II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; - direito de cátedra, ou seja o direito que o professor tem de expor suas idéias livremente.
        III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
        IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; - é inconstitucional, a cobrança de matrícula em colégios públicos. O STF já pacificou.
        V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006). Comb. Art. 60, XII, do ADCT. É norma programática.
        VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
        VII - garantia de padrão de qualidade.
        VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
        Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
PRECEITOS CONSTITUCIONAIS
ENSINO FUNDAMENTAL OBRIGATÓRIO (DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO) E GRATUITO
     Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
        I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
      § 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
      § 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
O ensino superior não é considerado pela CRFB/88 como ensino fundamental obrigatório. O ensino superior não é mínimo existencial. 
 
A QUESTÃO DO ENSINO RELIGIOSO – É facultativo o ensino religioso nas escolas públicas, art. 210, I, CRFB/88. A instrumentalização é difícil.
LIBERDADE DE ENSINO À INICIATIVA PRIVADA
FUNDEB – FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO (EC 53/2006) – É um fundo formado por recursos dos estados e dos municípios. Cobre o ensino fundamental e médio. Englobam recursos para o professor, capacitação, ferramentas de trabalho, material didático. Tem um prazo de 14 anos, acabará em, 2020. Nada impede que o governo crie outro. A distribuição de recursos é feita proporcionalmente ao número de alunos matriculados. É somente para o setor público.
AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA – ART. 207
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Para ser universidade tem de ter os três requisitos: ensino, pesquisa e extensão. 
 
APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA DOS RECURSOS DA EDUCAÇÃO – ART. 212 C/C ART. 34, VII
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Não importa de tais recursos são insuficientes, esses percentuais são o mínimo. Existem os princípios constitucionais sensíveis que uma vez violados detonam o mecanismo de intervenção federal. A União poderá intervir nos Estados.
   
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
        VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 
        a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
        b) direitos da pessoa humana;
        c) autonomia municipal;
        d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
        e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
Correção do Caderno 3 – alegações: princípio da proibição do retrocesso social, mínimo existencial, responsabilidade solidária.
Questão objetiva – A – não é concessão. 
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2012.
Prova – até semana 7
Educação – Competência Administrativa
Ver art. 34 da CRFB/88 – Princípio Constitucional Sensível
     Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
        § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
        § 2º Os Municípiosatuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) É vedado ao município atuar no ensino superior – Lei de Diretrizes e Bases
        § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
        § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
        § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Ver Súmula vinculante 12.
Ver Recurso Extraordinário - 436.996 – Alargar a ideia de mínimo existência.
Direito à cultura
   Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. 
        § 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
        § 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
        § 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
        I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
        II produção, promoção e difusão de bens culturais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
        III formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
        IV democratização do acesso aos bens de cultura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
        V valorização da diversidade étnica e regional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
        Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material (sítios arqueológicos, ruínas) e imaterial (tradição, costumes, folclore), tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: 
        I - as formas de expressão;
        II - os modos de criar, fazer e viver;
        III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
        IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
        V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
        § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. 
        § 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
        § 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.
        § 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
        § 5º - Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
        § 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
        I - despesas com pessoal e encargos sociais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
        II - serviço da dívida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
        III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Constituição Dirigente – É a constituição dirigindo a política estatal. Nasceu em Portugal após a Revolução dos Cravos. É uma Constituição dirigente com cunho extremamente socialista. Ela não deu certo, foi toda emendada. 
A nossa constituição é social, mas não socialista. 
Formas de proteção do patrimônio material e imaterial – Tombamento, Desapropriação os dois são atos de império. Desapropriação - há a perda da propriedade para o Estado em nome de um interesse maior que é o interesse público. Não há discussão de mérito, somente do valor. Tombamento é uma preservação do patrimônio, não há mudança, mas a propriedade é resguardada. A manutenção do prédio é responsabilidade do proprietário, mas se ele não tiver condições terá de avisar ao poder público sob pena de multa pesada.
Órgão responsável pelos tombamentos é o IPHAN - autarquia
Desapropriação – somente o Poder Executivo poderá fazê-lo.
Desporto
Modalidades de Desporto – podemos combinar com o art. 6º da CRFB/88. É visto como direito social, é uma forma de inclusão social e uma forma de promover a cidadania. Está relacionado não somente a esporte, mas a toda atividade recreativa e lúdica. O papel do poder público é fomentar, incentivar. O foco é aquele que ocorre nas escolas. 
As federações são regidas pela Lei Pelé – ela classifica o que é desporto
Art. 217. É dever do Estado fomentar (incentivo) práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados: 
        I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;
        II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;
        III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional;
        IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.
        § 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
        § 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.
        § 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.
Lei 9.615/98 – Lei Pelé
Desporto Formal – são modalidades reconhecidas internacionalmente.
Desporto Não Formal – estão ligadas as atividades lúdicas, não são as conhecidas internacionalmente, recreação, queimadas, bandeirinha, bambolê.
Desporto Educacional – são esportes praticados no âmbito dos estabelecimentos escolares. 
Desporto de Participação – é o desporto amador. O dever do estado é preservar os locais onde eles são praticados. 
Desporto de Rendimento – profissional e não profissional – é o de competição. 
Justiça Desportiva – art. 217, § 1º e §2º - Norma formalmente constitucional. É um exemplo disso, ela não precisaria estar na CRFB/88. Mas serve de paradigma de controle de constitucionalidade, pois está no texto constitucional.
Natureza - administrativa
Atribuição – art. 50 – Lei 9.615/98 – julgar questões referentes a assuntos de disciplina desportiva e competições desportivas
Custeio – é das federações e associações desportivas. 
Instância Administrativa de Cunho Forçado – No Brasil o sistema judiciário adotado é o inglês. Tem de esgotar a todos as instâncias administrativas para que possa provocar o judiciário. 
Para próxima aula - Adin 3510 – Sobre a Constitucionalidade da Lei de Biossegurança.
Existe uma resolução do CNJ queproíbe que os magistrados exerçam função 
na justiça desportiva. 
Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2012.
Art. 5 da Lei de Biossegurança é constitucional assim decidido pelo STF.
Comunicação.
Exteriorização do Direito à liberdade de comunicação – é exteriorizada através de vários meios de comunicação, jornais, revistas. Não é possível o “hate speech”, caso de uma pessoa que ofenda raça, religião. Houve um caso no RS. 
  Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
        § 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. 
        § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
        § 3º - Compete à lei federal: 
        I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
        II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. 
        § 4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso. 
        § 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio. (concentração de mercado).
        § 6º - A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade.
Princípios orientadores da Comunicação Social:
Inexistência de Restrição;
Plena liberdade de informação jornalística;
Vedação à Censura;
Inexistência de Diploma para a profissão de jornalista; qualquer pessoa tira o registro no MTE. Proposta de EC que tramita no Senado que exige a formação de jornalista. 
Regulação Estatal, art. 220, §3º, I e II; 
Vedação de Monopólio; 
Programação das emissoras de rádio e TV.
QUEM PODE SER PROPRIETÁRIO DE EMPRESAS JORNALISTÍCA E RADIOFUSÃO
Privativa para:
brasileiros natos;
naturalizados + 10 anos;
pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no Brasil.
Serviços de Radiofusão sonora e de som e imagens:
Concessão:
Prazos – 10 anos para rádio – 15 anos para televisão.
Renovação: direito condicionado (não existe um direito subjetivo a renovação, tem de ser a observância ao cumprimento contratual ). – não renovação 223, §2º, CRFB/88.
    Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
        § 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
        § 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunicação social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
        § 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
        § 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
        § 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
        § 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem.
        § 2º - A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.
        § 3º - O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
        § 4º - O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.
        § 5º - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.
DIREITO AO MEIO – AMBIENTE SADIO 
A ideia surgiu na Alemanha, na década de 70. São direitos difusos, ou seja, pertencem ao numero indeterminado de pessoas. (coletivo é determinável).
Desenvolvimento sustentável – discurso hipócrita. É a junção de um desenvolvimento econômico sem trazer prejuízos para as gerações vindouras. 
Assistir filme Terráqueos
   Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
        § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
        I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)
        II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;  (Regulamento)   (Regulamento)
        III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)
        IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  (Regulamento)
        V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;   (Regulamento)
        VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
        VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento)
        § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
        § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentementeda obrigação de reparar os danos causados. 
        § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
        § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
        § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Correção Caderno – 4 – A lei é constitucional segundo o STF a lei pode estabelecer um critério objetivo. Mas há doutrinadores que entendem que há princípios. 
Letra B
Caderno 5
A 9536-97. T
Teoria do fato consumado, deve ser reconhecido o direito dele. 
Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2012.
MEIO AMBIENTE
Direito Humano de 3ª Geração
Direitos de Solidariedade
Aspectos de Meio Ambiente
Natural ou Físico
Cultural
Meio Ambiente Artificial ou Humano
Desenvolvimento sustentável
Causas
Relatório “nosso futuro comum”
Natureza Jurídica
Art. 170, caput e VI
Papel do Poder Público – art. 225, §1º, I a VIII – EIA(relatório de impacto de meio ambiente) RIMA (relatório de impacto ao meio ambiente) – desenvolvido por CONAMA
Responsabilidade por dano ambiental 225, §3º - criminal ((pessoa jurídica responde por crime ambiental), administrativa (multa, proibição de contratar com o poder público) e civil (responsabilidade civil objetiva). Teoria do risco integral (independe no nexo de causalidade) Responsabilidade objetiva – art. 21, XXIII, CRFB
Localização de usinas nucleares, art. 21, XXIII c/c 225, §6º
Crueldade contra os animais – os animais são meio-ambiente. Os animais não são sujeitos de direito. Há alguns doutrinadores que defendem que os animais são titulares de direitos. 
- farra do boi – inconstitucional a prática. E o folclore. 
rinha de galo – a mesma acima
rodeio – Adin 3595 – Lei 11.977/2005 lei que proíbe rodeios – Proposta de Geraldo Alkimin para declarar parte da lei inconstitucional.
Circo – PL 7291/2006 - objetiva impedir o uso de animais no circo. 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
        I - soberania nacional;
        II - propriedade privada;
        III - função social da propriedade;
        IV - livre concorrência; 
        V - defesa do consumidor; 
        VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
        VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
        VIII - busca do pleno emprego;
        IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
        Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
        Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
        § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
        I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)
        II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;  (Regulamento)   (Regulamento)
        III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)
        IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  (Regulamento)
        V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;   (Regulamento)
        VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
        VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento)
        § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
        § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
        § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
        § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
        § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
O maior número de refugiados no mundo é formado por refugiados ambientais.
O meio ambiente é interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. 
Os direitos fundamentais são direitos históricos.
O direito de 3ª geração é um direito coletivo. Autodeterminação dos povos (relaciona-se a soberania), meio ambiente, é um direito de solidariedade.

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