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AMPA 2003 Introdução Metabolismo Metabolismo de Carboidratos AMPA 2003 Introdução Metabolismo AMPA 2003 Metabolismo Conceito Metabolismo: Conjunto de reações químicas que ocorrem em todas as células do organismo. O metabolismo é catalisado enzimaticamente via metabólica da reação. Precursor alterações químicas Met. Intermediários Produto. Dividido em ANABOLISMO e CATABOLISMO AMPA 2003 Catabolismo Catabolismo: fase degradativa do metabolismo. Via catabólica da reação. Nutrientes orgânicos moléculas + simples. Liberação de E conservada como ATP e carreadores de elétrons – coenzimas reduzidas (NADH e FADH2). AMPA 2003 Anabolismo Anabolismo/Biossíntese: fase construtiva do metabolismo. Transformação de pequenos precursores em moléculas + complexas (lipídios, polissacarídeos, proteínas). Consumo de E livre proveniente hidrólise do ATP e força de redução das coenzimas reduzidas. AMPA 2003 AMPA 2003 Funções do Metabolismo Obter E química pela captura de E solar ou pela degradação de nutrientes ricos em E oriundos do ambiente. Converter moléculas nutrientes em moléculas com características celulares, incluindo precursores macromoleculares. Polimerizar precursores monoméricos em proteínas, ác. nucleicos, lipídios, polissacarídeos e outros compostos celulares. Sintetizar e degradar biomoléculas necessárias em funções celulares especializadas. AMPA 2003 Finalidades da Nutrição Prover o organismo de substâncias que ele não sintetiza e lhe são essenciais Fornecer ENERGIA necessária à manutenção dos processos vitais, a partir da oxidação dos nutrientes. AMPA 2003 Fontes de Energia Proteínas Carboidratos Gorduras Metabolismo Basal Gasto mínimo de E para a manutenção das funções vitais, mesmo durante o repouso. AMPA 2003 AMPA 2003 Metabolismo de Carboidratos AMPA 2003 Introdução: Carboidratos representam de 1 a 3% do tecido animal e sua forma de armazenamento é o Glicogênio – fonte de E. Dieta: de 50 a 65% da ingestão total de energia deve ser na forma de CHO. Síntese: pequena – o organismo pode sintetizar CHO através de precursores não glicídicos para manter a concentração de glicose em níveis fisiológicos. Metabolismo de CHO fornece E e matéria prima. Defeitos hereditários podem gerar doenças – Diabetes. AMPA 2003 Digestão e Absorção de Carboidratos Polissacarídeos da dieta: amido, sacarose, glicogênio Amilase – pré-degradação Degradação em monossacarídeos no intestino Corrente sanguínea Fígado – conversão em outros monossacarídeos – glicose (controlador da taxa de glicose sanguínea) Captação da glicose pela célula: Carreador específico. Consumo de E AMPA 2003 Utilização da glicose pelo organismo Todo tecido apresenta a capacidade de metabolizar carboidratos, mas esta pode variar de um tecido para outro e da demanda energética do organismo. Glicose Glicogênio Piruvato Ribose-5-fosfato Armazenamento Oxidação via glícólise Oxidação via caminho pentose fosfato AMPA 2003 Glicólise - Introdução Sinônimos: Via Glicolítica de Embden-Meyerhof-Parnas Via glicolítica Grego: glykys = doce / lysis = separação. Principal via de utilização da glicose Ocorre em todas as células. Pode ser aeróbia ou anaeróbia. Consiste na conversão de Glicose Piruvato. Libera E na forma de ATP e coenzimas reduzidas. Dividida em 2 fases de 5 reações cada: uma preparatória e outra relacionada com o ganho de E propriamente dito. AMPA 2003 Glicólise Fase 1 - Preparatória 2 fosforilações Quebra de 1 hexose em 2 trioses ATP é investido para formar compostos com maior energia livre de hidrólise Consumo de 2 moléculas de ATP Fase 2 - “Pagamento” Armazenamento da energia livre na forma de ATP Eficiência >60% na recuperação de energia Apenas 5.2% da energia de oxidação da glicose foram liberados. O restante permanece nas moléculas de piruvato Produção de 4 ATP e 2 NADH AMPA 2003 Funções da Via Glicolítica Transformar glicose em piruvato. Sintetizar ATP com ou sem oxigênio. Preparar a glicose para ser degradada totalmente em CO2 e H2O. Permitir a degradação parcial da glicose em anaerobiose. Alguns intermediários são utilizados em diversos processos biossintéticos. AMPA 2003 Glicólise – fase 1 AMPA 2003 Glicólise – fase 2 AMPA 2003 AMPA 2003 AMPA 2003 Fração Solúvel Localização do Sistema Enzimático AMPA 2003 Participação de outros CHO na glicólise Os polissacarídeos e os dissacarídeos precisam ser hidrolisados em suas unidades monoméricas para entrar na via glicolítica AMPA 2003 AMPA 2003 Vias Secundárias de Utilização da Glicose A principal função da degradação da glicose é gerar ATP. Há outras vias que degradam a glicose produzindo produtos especializados, que são necessários às células – pentoses, ác. urônico e ác. ascórbico. AMPA 2003 Vias Secundárias de Utilização da Glicose Via das Pentoses Produz NADPH e Ribose-5-Pi. Ocorre em tecidos envolvidos com a biossíntese de ác. graxos e esteróides a partir de pequenos precurssores. Tec. adiposo, córtex adrenal e fígado. AMPA 2003 Vias Secundárias de Utilização da Glicose Conversão da glicose em ác. glicurônico e ác. ascórbico Ácido glicurônico – importante na detoxificação e excreção de compostos orgânicos do organismo. Ácido ascórbico (Vit. C) – forte agente redutor, participa em processos de desintoxicação, na hidroxilação da prolina em OH-prolina no processo de formação do colágeno. Deficiência prolongada leva ao escorbuto, inchaço, manchas, sangramento, degeneração tec. conjuntivo. AMPA 2003 AMPA 2003 Destino do Piruvato AMPA 2003 AMPA 2003 Respiração Celular A maioria das células animais e vegetais são aeróbias. Moléculas Combustíveis oxidação CO2 + H2O = Respiração Celular AMPA 2003 Estágios da Respiração Celular: Estágio 1: Oxidação do Piruvato à AcetilCoA Estágio 2: Ciclo de Kebs Estágio 3: Cadeia Respiratória e Fosforilação Oxidativa AMPA 2003 Oxidação do Piruvato à Acetil-Coa e CO2 Estágio 1 da Respiração Celular. Para entrar no Ciclo do Ácido cítrico, as moléculas combustíveis devem ser degradadas para formar o grupo acetil da acetil-CoA – forma aceita no ciclo. Glicose via glicolítica Piruvato Piruvatomitocôndria/complexo multienzimático acetil-CoA + CO2 AMPA 2003 Oxidação do Piruvato à Acetil-Coa e CO2 Reação global irreversível: Piruvato + NAD+ + CoA-SH Acetil-CoA + NADH + CO2 O piruvato é simultaneamente desidrogenado e descarboxilado para formar a acetil-CoA, através da ação sequencial do complexo multienzimático (mitocôndrias). Enzimas: piruvato desidrogenase, diidrolipoil transacetilase e diidrolipoil desidrogenase. Coenzimas: TPP, FAD, CoA, NAD+, Ác. lipóico. AMPA 2003 AMPA 2003 CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO CICLO DE KREBS CICLO DO ÁCIDO TRICARBOXÍLICO Estágio 2 da Respiração Celular. AMPA 2003 CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO CICLO DE KREBS CICLO DO ÁCIDO TRICARBOXÍLICO Conjunto de reações que oxidam a acetil CoA até CO2, liberando equivalentes de hidrogênio cadeia respiratória. Ocorre na matriz mitocondrial. Apresenta natureza dupla ou anfibólica: Processo de degradação de moléculas combustíveis. Fonte de moléculas para processos anabólicos (síntese ác. graxos, aa, gliconeogênese) Difere da glicólise por ser circular. AMPA 2003 CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO CICLO DE KREBS CICLO DO ÁCIDO TRICARBOXÍLICO AMPA 2003 Reações do Ciclo do Ácido Cítrico Cada volta do ciclo: 2 CO2 1 ATP 3 NADH 1 FADH2 AMPA 2003 CADEIA RESPIRATÓRIA E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Estágio 3 da respiração celular AMPA 2003 CADEIA RESPIRATÓRIA E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Conjunto de reações responsáveis pela transferência de elétrons das coenzimas reduzidas (NADH e FADH2) até o oxigênio molecular, através de enzimas específicas. Melhor aproveitamento da E liberada. Ocorre na membrana interna da mitocôndria. AMPA 2003 CADEIA RESPIRATÓRIA E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Os transportadores de elétrons estão organizados na membrana interna da mitocôndria e agrupados em 4 complexos, em ordem crescente de potencial de óxido/redução.AMPA 2003 CADEIA RESPIRATÓRIA E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA AMPA 2003 CADEIA RESPIRATÓRIA E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA AMPA 2003 AMPA 2003 Produção Final de Energia A = Glicólise B = Oxid. Piruvato à Acetil-CoA C = Ciclo de Krebs D = Fosforilação Oxidativa AMPA 2003 Glicogênio Degradação e Síntese AMPA 2003 Glicogênio Degradação e Síntese
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