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CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA – Parte II 2013/2 CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 1 ÍNDICE PEIXES ......................................................................................................... 22 SALMÃO GRELHADO AO VINAGRETE DE FRAMBOESA ......................................... 23 PURÊ DE MANDIOQUINHA ................................................................................ 24 TARTAR DE SALMÃO COM JULIENNE DE MANGA AO MOLHO DE ACETO BALSAMICO ....................................................................................................................... 25 SALMÃO TETSUYA ............................................................................................ 26 PEIXES REDONDOS ...................................................................................... 28 FUNDO DE PEIXE ............................................................................................. 29 ARROZ COM AMÊNDOAS ................................................................................... 30 FILÉ DE PEIXE SALTEADO ................................................................................. 31 GOUJONETTES FRITAS ..................................................................................... 32 TRUTA RECHEADA COM ESPINAFRE .................................................................. 32 MOLHO DE CHAMPAGNE ................................................................................... 33 PEIXE ACHATADO ......................................................................................... 34 LINGUADO ....................................................................................................... 35 PAPILLOTE DE PEIXE ORIENTAL ........................................................................ 35 PAUPIETTE DE LINGUADO MEDITERRÂNEO ....................................................... 36 PASTEL DE LINGUADO COM PESTO ................................................................... 37 PEIXE REDONDO E ACHATADO ..................................................................... 38 COURT BOUILLON ............................................................................................ 39 LINGUADO ESCALFADO EM POUCO LÍQUIDO ..................................................... 39 COUSCOUS MARROQUINO COM AMENDOAS ...................................................... 40 POSTA DE PESCADA AMARELA POCHÉ E SALSA MOUSSELINE .............................. 41 ANCHOVA RECHEADA PELO DORSO ................................................................... 42 PEIXE REDONDO .......................................................................................... 43 PARGO ASSADO NA CROSTA DE SAL ................................................................. 44 ATUM EM CROSTA DE GERGELIM ...................................................................... 44 ROBALO EM CROSTA DE ERVAS ........................................................................ 46 PURÊ DE MAÇÃS .............................................................................................. 47 CRUSTÁCEOS I ............................................................................................. 48 LAGOSTA INTEIRA ASSADA ............................................................................... 49 CAUDA DE LAGOSTA AO THERMIDOR ................................................................ 50 ÓLEO DE CRUSTÁCEOS ..................................................................................... 51 LAGOSTIM COM SHIITAKE ................................................................................ 51 ARROZ COM ERVILHAS FRESCAS ....................................................................... 52 CRUSTÁCEOS II ............................................................................................ 54 BISQUE DE CAMARÃO....................................................................................... 55 CAMARÃO AO CURRY........................................................................................ 56 CAMARÃO COM ERVAS ..................................................................................... 57 ARROZ LAVADO ............................................................................................... 58 COQUETEL DE CAMARÃO COM CATUPIRY .......................................................... 58 MOLUSCOS I ................................................................................................. 60 LULAS RECHEADAS ........................................................................................... 61 RISOTTO DE ASPARGOS FRESCOS ..................................................................... 62 FUNDO BRANCO DE VEGETAIS .......................................................................... 63 POLVO A MARSEILLAISE ................................................................................... 64 CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 2 LULAS À DORÊ ................................................................................................. 65 MOLUSCOS – II ............................................................................................ 66 CLAM CHOWDER .............................................................................................. 67 OSTRAS FRESCAS ............................................................................................. 68 MOULES MARINIÈRE ........................................................................................ 68 BATATA FRITA ................................................................................................. 69 COQUILLES SAUTÉES AU BEURRE BLANC ........................................................... 70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 71 CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 3 PESCADOS Os peixes, bem como outros animais aquáticos, são classificados pelo termo genérico pescados, que se refere a todo animal que vive normalmente em água doce ou salgada, e que sirva para alimentação; sendo considerado fresco aquele que não sofreu qualquer processo de conservação, exceto pelo resfriamento, e que mantém suas características organolépticas inalteradas. Podemos dividir os peixes e frutos do mar em 02 categorias: Peixes: Compõem as categorias de peixes de água doce e peixes de água salgada. Existe uma variedade muito grande de peixes nestas duas categorias, mas basicamente são peixes que possuem esqueleto interno e cartilagem. Crustáceos: Compõem diferentes categorias principalmente agrupadas pela estrutura de seu esqueleto. PEIXES A categoria dos peixes subdivide-se por sua estrutura e composição: - Estrutura: Peixes Redondos: Têm espinha ao longo da extremidade superior, dois filés (um de cada lado), além de um olho de cada lado da cabeça. Ex: truta, badejo, salmão. Peixes Achatados: Têm espinha no centro e quatro filés (2 em cima e 2 embaixo), os olhos ficam no mesmo lado da cabeça. Ex: vários tipos de linguado. - Composição: Peixes sem ossos: Têm cartilagem ao invés de ossos. Ex: arraia, tubarão. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 4 Cortes de peixes Inteiro: Peixe inteiro e eviscerado. Filé: Lâmina de carne retirada por inteiro, sem espinhas, podendo ser com ou sem pele. Dos peixes redondos retiram-se dois filés, e dos peixes achatados, quatro. Filé em forma de borboleta: Os dois filés são deixados presos à pele pelo dorso e o esqueleto é retirado. Geralmente usado para peixes pequenos. Goujonette (iscas): Nome que vem do francês para um peixe pequeno, o goujon. São tiras cortadas de um filé em diagonal, com aproximadamente 6-7 cm de comprimento. É um corte apropriado para peixes magros, de carne8. Acrescentar o caldo aos poucos, mexendo sempre. 9. Quando o risotto estiver quase pronto, adicionar as rodelas de aspargo. 10. Em seguida, saltear as pontas e dos aspargos no azeite e reservar para a decoração do risotto. 11. Temperar o risotto com sal e pimenta. 12. Desligar o fogo e acrescentar o restante da manteiga gelada, misturando bem. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 63 FUNDO BRANCO DE VEGETAIS (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Cebola pera 1 Kilograma Salsão 500 Gramas Alho-poró 2 Unidades Água 5 Litros Louro seco em folha 01 Unidade Alho 01 Cabeça Pimenta em grão preta QB Gramas Cravo da índia QB Unidade Tomilho fresco QB Maço Método: 1. Colocar os vegetais em uma panela e cobrir com água fria. Levar para ferver em fogo brando (simmer). 2. Cozinhar em fogo brando (simmer) por 30 minutos. 3. Acrescentar o sachet d’épices na metade do cozimento. 4. Coar e reservar. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 64 POLVO A MARSEILLAISE (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Tentáculo de polvo 2 Unidades Azeite comum 30 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino moída QB Gramas Alho poró ½ Unidade Cebola pêra 40 Gramas Louro seco em folha 01 Unidade Alho 01 Unidade Pimenta preta em grão QB Gramas Cravo da índia QB Unidade Pistilo de açafrão ½ Pacote Tomilho fresco QB Maço Arroz agulhinha tipo I 100 Gramas Tomate Débora 120 Gramas Método: 1. Limpar e cortar o polvo em pedaços de aproximadamente 2 cm e temperar com sal e pimenta. 2. Selar o polvo no azeite e acrescentar o alho poró, a cebola, e o tomate cortados em cubos médios e suar. 3. Adicionar água suficiente para cobrir o polvo (cerca de 1cm acima), adicionar o sachet, tampar e cozinhar até que esteja macio. 4. Caso seja necessário adicionar mais líquido, utilizando água quente. 5. Quando o polvo estiver cozido, adicionar o açafrão e o arroz. 6. Finalizar a cocção do arroz ajustar os temperos, retirar o sachet e servir. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 65 LULAS À DORÊ (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Lula inteira 4 Unidades Azeite comum 30 Mililitros Limão Tahiti ¼ Unidade Gordura vegetal hidrogenada ½ Litro Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta em grão QB Gramas Farinha de trigo 50 Gramas Método: 1. Cortar a lula em anéis e temperar com sal e pimenta. 2. Secar e empanar na farinha de trigo. 3. Fritar por imersão por cerca de 1 minuto, em gordura a 180ºC. 4. Servir com o limão cortado à francesa. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 66 MOLUSCOS – II Identificar corte e preparo de moluscos. Identificar, limpar e preparar ostra. Termo – Chave Beurre blanc Produção do dia: Clam chowder Ostras frescas Moules marinières com fritas Coquilles sautées au beurre blanc CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 67 CLAM CHOWDER (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Vôngole vivo 10 Unidades Fundo de peixe 400 Mililitros Manteiga integral (roux) 20 Gramas Farinha de trigo (roux) 20 Gramas Creme de leite fresco 150 Mililitros Cebola pérola 03 Unidades Bacon em peça 70 Gramas Batata monalisa 150 Gramas Manteiga integral sem sal 15 Gramas Alho fresco 01 Dente Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta em grãos QB Gramas Método: 1. Limpar os vôngoles e lavar. 2. Colocar os vôngoles em uma panela com a manteiga e o dente de alho levemente amassado. 3. Tampar e cozinhar por alguns minutos, mexendo ocasionalmente, até que os vôngoles se abram. Reservar. 4. Dourar o bacon cortado em cubos médios até dourar e reservar. 5. Faze um roux amarelo. 6. Suar a cebola cortada em cubos pequenos na mesma panela do bacon. 7. Adicionar o fundo de peixe e o roux amarelo. 8. Adicionar as batatas cortadas em cubos médios. 9. Adicionar o creme de leite com as batatas ainda firmes. 10. Ajustar os temperos e finalizar com o bacon e os vôngoles. Obs- A sopa deverá ter nappé médio, lembrando que é uma sopa espessa. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 68 OSTRAS FRESCAS (DEMO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Ostras frescas 25 Unidades Limão tahiti 8 Unidades Tabasco QB Mililitros Obs- As ostras deverão ser abertas segundo demonstração do Chef para os alunos e serão servidas com tabasco e gotas de limão tahiti. MOULES MARINIÈRE (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Mexilhão vivo sujo 10 Unidades Vinho branco seco 80 Mililitros Cebola pérola em brunoise 1 Unidade Alho em brunoise ½ Unidade Suco de limão tahiti ½ Unidade Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta moída QB Gramas Salsa fresca picada QB Maço Manteiga integral sem sal 50 Gramas Pão francês 1 Unidade Método: 1. Limpar os mexilhões e lavar. 2. Colocar os mexilhões em uma panela com a metade da manteiga, a cebola, o alho, a salsa, o vinho e o suco de limão. 3. Tampar e cozinhar por alguns minutos, mexendo ocasionalmente, até que os mexilhões se abram. 4. Retirar os mexilhões e reservar em local aquecido. 5. Coar e reduzir o molho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 69 6. Montar o molho com manteiga, ajustar os temperos e servir sobre os mexilhões, acompanhado da batata frita e do pão francês fatiado. BATATA FRITA (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Batata baraka 300 Gramas Gordura vegetal hidrogenada 500 Mililitros Sal refinado QB Gramas Método: 1. Em uma panela adequada, limpa e seca, aquecer a gordura a 120ºC. 2. Cortar as batatas em bastonete e reservar imersa em água fria. 3. Quando a gordura estiver a 120ºC, secar as batatas e fritar até que estejam macias. 4. Escorrer e reservar. 5. Elevar a temperatura da gordura a 180ºC. 6. Terminar de fritar as batatas, aos poucos, até que fiquem douradas e crocantes. 7. Escorrer as batatas, colocar sobre papel toalha e temperar, ainda quentes, com sal. 8. Servir como guarnição dos moules marinière. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 70 COQUILLES SAUTÉES AU BEURRE BLANC (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Vieiras limpas com concha 08 Unidades Manteiga clarificada 20 Gramas Cebola pérola 10 Gramas Pimenta do reino preta em grão QB Gramas Vinho branco seco 60 Mililitros Creme de leite fresco 60 Mililitros Manteiga integral 150 Gramas Sal refinado QB Gramas Método: 1. Limpar as vieiras e temperar com sal e pimenta. 2. Em uma sauteuse, selar as vieiras na manteiga clarificada, de cada lado, até que dourem. Reservar aquecido. 3. Deglacear a sauteuse com o vinho branco seco, acrescentar a cebola em brunoise, reduzir a 1/3. 4. Adicionar o creme de leite e reduzir até nappé leve. 5. Montar o molho com a manteiga gelada. 6. Acertar os temperos e coar para servir com as vieiras aquecidas. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 71 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS The New Professional Chef - The Culinary Institute of America. E.U.A.: John Wiley & Sons, 1996. CONTINI, L. Almanaque de cozinha. São Paulo: Nova Cultura, 1994 Larousse Gastronomique. Nova York: Crown Publishers, Inc., publicado na França em 1984. LABENSKY, Sarah; HAUSE, Alan M. On Cooking - Techniques from Expert chefs. New Jersey: Prentice Hall, 1999. - WRIGHT, J.; TREUILLE, E., Le Cordon Bleu - Todas as técnicas culinárias. São Paulo, Marco Zero, 2005 6ª. HERBST, Sharon Tyler. Food Lover´s Companion. Hauppauge, NY: Barron´s Educational Series, Inc., 2001. ESCOFFIER, Auguste. The CompleteGuide to the Art of Modern Cookery. Traduzido do francês por H.L. Cracknell e R.J. Kaufmann. E.U.A.: John Wiley & Sons, 1999. Professional Chef., Estados Unidos, John Wiley & Sons, 2002 7ª.. Este material foi desenvolvido por: Curso Tecnologia em Gastronomia UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBIbranca, servido com molho. Postas: São cortes transversais do peixe, a espessura é variável, de acordo com o uso. Geralmente, os peixes redondos são mais compatíveis com este tipo de corte. Tranche: porções cortadas de filés grossos na diagonal. FRUTOS DO MAR Moluscos Univalves: São moluscos que apresentam uma só concha. Ex: abalone. Moluscos Bivalves: São moluscos com duas conchas ligadas por uma articulação. Ex: vôngole, mexilhão, ostra, vieira. Crustáceos: São animais que têm esqueleto externo e apêndices (pernas) articulados. Ex: lagosta, camarão, lagostim. Moluscos Cefalópodes: Tem os "pés na cabeça”, os tentáculos e os braços estão ligados diretamente à cabeça. Ex: lula, polvo. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 5 Identificação de peixes e frutos do mar Compra: Verifique o peso e o cheiro; Passe a mão pela pele; Olhe as barbatanas e a cauda; Aperte a carne; Verifique os olhos e as guelras; Verifique a barriga; Verifique sinais de movimento em crustáceos vivos. Armazenagem: Verifique cuidadosamente o frescor e qualidade do peixe; Coloque o peixe sobre gelo picado ou moído em um recipiente com furos, para escorrer a água; Cubra com mais gelo; Coloque o recipiente com furos dentro de um outro recipiente (o peixe não deve ser deixado na água); Mariscos, mexilhões e ostras devem ser guardados na embalagem em que foram entregues; Vieiras sem casca e peixe comprado em filés devem ser embalados em recipientes de plástico e colocados sobre ou dentro do gelo; Caranguejo, lagosta e outros crustáceos vivos devem ser embalados em papel úmido quando entregues. Não deixe que a água doce entre em contato com a lagosta ou o caranguejo, o que pode matá-los. Verificação de frescor: Peixes inteiros: Observar: Olhos: claros, brilhantes e salientes; CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 6 Guelras: vermelho vivo, muco claro; Geral: aparência sem cortes ou manchas; Carne firme que responda à leve pressão e retorne à posição normal; Odor como o do mar; Escamas bem presas à carne; Ausência de "barriga queimada", causada por longo tempo em que as tripas permaneceram no interior do peixe provocando a separação da carne da estrutura óssea. Peixes frescos em filés: Aparência úmida, lustrosa, com coloração; Odor de mar. Moluscos (na casca): Casca bem presa, umedecida e sem cheiro. Crustáceos: Quando vivos, devem apresentar sinais de movimento, e as cascas não podem estar secas. Congelados em geral: Quando congelados, não devem apresentar sinais de derretimento ou recongelamento. A embalagem deve estar intacta, o que indica um bom armazenamento. Métodos de preparo de peixes: Em geral, os peixes podem ser preparados utilizando-se todos os métodos de cocção. Cada tipo de peixe possui uma característica que será o determinante para a escolha do método de cocção. Portanto é preciso estar atento ao tipo de peixe e suas características para que se possa desenvolver um preparo adequado e mais proveitoso. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 7 PEIXES REDONDOS São, em geral, peixes mais agressivos, que nadam em todos os níveis da água, das mais profundas às mais rasas. Sua carne varia de branca à escura, tendo por cima delas mais uma camada de gordura. A cor da carne varia de acordo com a quantidade de atividade desses animais. Normalmente os peixes mais ativos têm a carne mais escura. Exemplos: Anchova: Peixe de carne escura, geralmente encontrado em filé, enlatado em óleo, em pasta, em filés defumado ou fresco. Atum: Tem a carne parecida à do peixe espada, embora sua textura seja mais solta e mais fácil de ser separada. Apresenta carne que vai da cor bege rosado escuro a um castanho escuro, com sabor bem característico. Membro da família da cavala, tem uma faixa de carne de cor mais escura ao longo das costas. É freqüentemente assado ou cortado em postas e grelhado quando fresco, ou consumido enlatado. Cod/Bacalhau/Haddock: De carne magra e branca, existem várias espécies desse peixe. É mais fácil encontrá-lo salgado, sendo adequado somente depois de dessalgado para uma infinidade de formas de cocção. Quando fresco, pode ser escalfado, cozido no vapor ou como componente de algum preparo específico. Muitos são os peixes que fazem parte da família do bacalhau, como o bacalhau do Atlântico, a merluza, etc. Tipos de bacalhau COD, saithe. LING, Zarbo Catfish/Bagre: Peixe de couro de água doce, tem carne de aroma delicado, é magra e muito firme, com textura semelhante à borracha. Deve-se tirar a pele antes da cocção. Geralmente vendido em filés sem pele, pode ser preparado por qualquer método de cocção. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 8 Dourado: Carne firme com sabor doce e delicado é excelente em algumas preparações como ceviche, embora possa ser preparado sob diversas técnicas de cocção. Enguia: Peixe com carne rica e gordurosa, é encontrada viva, inteira, sem pele, em filés, defumados ou em gelatina. As enguias desovam no Mar do Sargaço (Atlântico Norte) e seguem o caminho de volta para a Europa ou América. Garoupa: Encontrada na costa brasileira, existe uma variedade de tipos. A mais encontrada é a garoupa vermelha. Tem a carne magra, firme e branca, e a pele deve ser retirada antes da cocção. Lúcio: Tem carne doce, branca e de textura firme, relativamente magra. Suporta bem técnicas de cocção de calor seco, embora seja comum escalfado ou para o preparo de mousses ou terrines. Peixe Espada: Tem textura firme e um sabor bastante especial. Não possui espinha e é mais barato que o tubarão, mas por terem basicamente as mesmas características, são facilmente confundidos. Em sua carne, existe uma faixa com o formato de um guarda-chuva, o que o diferencia do tubarão, que tem a mesma faixa na forma arredondada. Quando o peixe é cortado em postas, nota-se claramente a diferença de um para o outro. Um peixe que apresenta bastante semelhança quanto ao sabor e textura é o atum. Perca do Mar Negro: Sua carne é firme e de bom aroma, muito semelhante a um peixe do mediterrâneo, o Brema do Mar. Pesa entre 750 a 1.500g, podendo alcançar maiores dimensões no outono. Alimenta-se principalmente de camarões, caranguejos e moluscos. Há uma variedade de peixes "percas" que podem não fazer parte da mesma família, embora tenham a mesma CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 9 semelhança culinária. (Ex: perca listrada, do mar, o lúcio, etc.). Pode ser preparado por todas as técnicas de cocção. Perca dourada: Tem sabor e textura comparada à da lagosta, reflexo claro de sua dieta à base de crustáceos. Pode ser preparada por diversos métodos de cocção. Às vezes, pode ser defumada. Perca listrada: Carne doce e relativamente firme. As espécies de água doce estão restritas aos Estados Unidos. As pescadas em água salgada limpa tendem a ter melhor textura e sabor. Por ser um peixe infelizmente bastante tolerante às águas poluídas, sua venda é bastante restrita. Uma espécie híbrida é a criada e tem carne mais escura e mais gordurosa que a de água salgada. Salmão: Peixe firme e gorduroso de carne colorida que vai do rosa claro a um rosa alaranjado escuro. Existem várias espécies de salmão, (aproximadamente 8, das quais 7 são geralmente encontradas no Pacífico). É um peixe que pode ser preparado usando-se qualquer técnica de cocção. Savelha: Peixe de carne branca e doce, mas tem muitas espinhas. As ovas da fêmea são muito apreciadas em uma preparação tradicional (salteado com bacon). Truta: Peixe com carne firme que vai do branco ao rosa escuro. Semelhante ao salmão em termos culinários. Junto com o salmão,o peixe gato, a ostra, o mexilhão e o marisco, a truta é um peixe criado em grandes quantidades, salvo a truta "steelhead" (cabeça de aço), que vem sendo comercializadas através de criadouros. As espécies mais encontradas são a truta arco-íris e a truta marrom. Excelentes quando fritas, assadas ou escalfadas. Uma preparação famosa é a "truite au bleu", truta recém pescada escalfada em court bouillon de vinagre até que a cor azul comece aparecer. A truta defumada também é bastante procurada. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 10 Vermelho: Peixe com um sabor relativamente forte e carne gordurosa, de textura macia e escamosa. Geralmente, no filé existe uma lista de cor escura que tem um sabor mais pronunciado (tende a reter elementos poluentes ou contaminadores). Os vermelhos jovens, em geral, têm um excelente sabor, pois se alimentam de moluscos e camarão. PEIXES ACHATADOS Linguado: Existem aproximadamente 09 espécies deste peixe. O linguado verdadeiro é o Dover, um peixe achatado com formato oval e compacto de textura firme e sabor delicado. Sua forma estreita apresenta maior facilidade na retirada da pele. Adequado para ser escalfado em pouco líquido e cozido no vapor, ou cortado em pequenos filés e frito por imersão. Encontrado geralmente inteiro, é também vendido cortado em filés e sem pele. Fresco ou congelado, é muito apreciado, podendo ser preparado de inúmeras formas. Muitas espécies de solha são confundidas e chamadas de linguado, portanto, deve-se prestar bastante atenção na compra deste peixe. Rodovalho: Com formato de diamante, é um peixe muito apreciado por sua brancura, carne úmida e textura fina. Dependendo das proporções do peixe, pode ser cortado em filés ou em postas. Em geral, é cozido no vapor ou escalfado, para realçar sua delicadeza e brancura. Sole (tipo de linguado): Peixe em forma de disco que possui os dois olhos no mesmo lado da cabeça. É bastante delicado e tende a escamar com facilidade, pois sua carne é magra e delicada. Três são os tipos: limão (linguado de inverno), cinza (linguado bruxa), branco (tipo de sole). CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 11 PEIXES DE CARTILAGEM Tubarão: Normalmente confundido com o peixe espada, sua carne é doce, relativamente firme e úmida, mas a pele é extremamente dura. Geralmente apresentado em postas, grelhado ou salteado. Raia: Com carne doce, firme, gelatinosa, branca e saborosa, a raia tem sido comparada às vieiras. Achatadas em forma de disco, nadam na horizontal e usam as nadadeiras laterais como assas. É um peixe cartilaginoso. Geralmente salteada sem pele, principalmente as asas, pode ser escalfada, processo que facilita a retirada de sua pele. CRUSTÁCEOS Caranguejo: Tem a forma de aranha e o andar lateral, com diversos tipos. Encontrado em todo o litoral brasileiro, principalmente nos manguezais (seu habitat natural), o caranguejo deve ser comprado vivo. Deve-se verificar sua procedência para evitar comprar os provenientes de águas poluídas. Alguns dos mais conhecidos no Brasil são: guaiamun, azul, vive em mangues e praias; aratu, pequeno e vermelho; guaiá, vermelho, com pinças carnudas; maria-farinha, pequenos, brancos e não comestíveis; centolha, gigantes, provenientes do Alasca ou Chile; siri, similar ao caranguejo, porém menor, de carne macia, branca e saborosa. Lagostim: De água doce é bastante encontrado durante todo o ano, pois é criado. Pode ser comprado vivo ou pré-cozido e congelado, inteiro ou apenas a carne da cauda. É bastante utilizado na cozinha Creole e Cajun. Etouffé e Jambalaya são dois dos pratos mais famosos. Lagosta: A carne é firme e suculenta e praticamente toda a lagosta é comestível. A fêmea tem ovas que são consideradas uma especialidade. Os dois CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 12 sexos apresentam uma espécie de fígado, outra parte bastante apreciada. As fêmeas têm o corpo mais macio que os machos, como também sua cauda e abdome são mais largos. Outros tipos de lagosta são a "rock lobster", geralmente vendida na forma de caudas congeladas, a pitu dublin e a lostarette. Camarão: De todos os crustáceos, é o mais popular. Costuma ser encontrado congelado, sem a cabeça, para preservar seu sabor e qualidade. O camarão fresco é altamente perecível. Sua carne tem sabor doce de textura firme quase crocante. São geralmente comercializados por tamanho, que representam um número específico por quilo 25/1(vinte e cinco camarão para um quilo), 20/1; 10/1 100/1. Tipos de camarão Rosada, Cinza, branco, Cinza de cativeiro, Camarão Azul (tigre) Cavaquinha: Pequena lagosta encontrada no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo, apresenta uma carapaça marrom e não possui espinhas dorsais nem antenas. Muito apreciada pelo sabor de sua carne. Como limpar camarão: Deve-se retirar a casca e então a veia que corre ao longo das costas do camarão antes ou depois da cocção. Se tiver sido fervido ou cozido no vapor dentro da casca, o camarão estará mais úmido e mais dilatado do que se tivesse sido descascado e eviscerado antes de cozido. Se for servido frio, em aperitivos e saladas, pode ser cozido na casca. Se o camarão for salteado ou grelhado, deve ser descascado e eviscerado antes da cocção. O camarão deve ser resfriado rapidamente se tiver que ser descascado na cozinha antes de ser servido. Se deixado na casca para ser servido com molho, o cliente terá problemas e desconforto ao manuseá-lo. A maior vantagem de descascar e eviscerar o camarão cru, antes de salteá-lo, é que o risco de cozinhá-lo demais é menor do que se estivesse na casca. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 13 Como trabalhar com lagosta cozida: É mais fácil tirar a carne de uma lagosta parcialmente cozida do que de uma lagosta totalmente cozida. Quando crua, a carne da lagosta adere firmemente à casca, por isso, é muito fácil rasgar a carne ao tentar retirá-la. Isso não significa que a lagosta deva estar completamente cozida. Tudo o que é preciso fazer para deixar a carne firme o bastante para retirá-la da casca é escaldá-la levemente no vapor, em água fervente, ou no forno quente. Os procedimentos para partir a lagosta na metade e retirar a carne da cauda e da pinça são: Quando a lagosta esfriar o suficiente, corte cuidadosamente a parte de trás com uma faca pesada; A lagosta deve ficar dividida em 02 partes. Em algumas preparações, esvazia-se a casca e as porções comestíveis da lagosta são cortadas em cubos, misturadas a um molho ou recheio, e devolvidas à casca. Como limpar lagostim: O lagostim tem muitas semelhanças com a lagosta, mas é bem menor. Como acontece com o camarão, o lagostim deve ser simplesmente fervido ou cozido no vapor, então descascado. Neste ponto, a carne será retirada facilmente da casca. É relativamente simples eviscerar o lagostim antes da cocção, embora isso possa ser feito depois, se você preferir. Os procedimentos para se eviscerar e descascar a carne da cauda são: Para retirar o intestino do lagostim cru, gire delicadamente a parte mediana da cauda para a esquerda e para a direita, e então a arranque da cauda. O intestino sairá junto; Escalde ou deixe o lagostim no vapor, e deixe esfriar até poder manuseá-lo. Arranque a cauda do resto do corpo; Quebre a casca para abri-la e puxe a carne da cauda para fora. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 14 Como limpar um caranguejo de carne macia (siri mole): Prato bastante apreciado, o caranguejo de casca macia é considerado uma especialidade. Não é difícil de limpar, uma vez que todas as suas partes sejam identificadas. Em geral, o siri mole é salteado ou frio, e a casca pode ser comida junto com a carne. Os procedimentospara limpá-lo são: Retire a casca pontuda e arranque o filamento da guelra de cada lado; Corte a cabeça cerca de 6 mm atrás dos olhos e aperte delicadamente para que a bolha verde saia (este fluído tem cheiro desagradável); Dobre de volta a aba da cauda (ou avental) e puxe com um leve movimento circular. A veia intestinal vai sair do corpo ao mesmo tempo. MOLUSCOS UNIVALVES Abalone: Tem uma concha e uma cápsula de sucção que adere facilmente às conchas. Encontrado na Califórnia, a exportação do abalone vivo é proibida por lei, portanto, a maior parte do abalone consumido é congelado ou enlatado. Sua carne cortada em postas é extremamente dura se cozida demais. MOLUSCOS BIVALVES Mexilhões/ mariscos: Possuem duas conchas ligadas por uma articulação, e um aroma ligeiramente adocicado. Podem ser encontrados com ou sem concha, congelados ou em latas. Quando vivos, devem ser examinados, pois conchas abertas é indício que o marisco esteja morto. Alguns dos mais encontrados são: Vôngole: encontrado em todo o litoral brasileiro, tem sabor acentuado e tamanho pequeno. Sarnambi: vive enterrado na areia, muito popular no nordeste do país. Sururu: encontrado em águas salobras e manguezais, tem carne muito saborosa. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 15 Búzio/caracol do mar: vive em rochas e pedras junto à costas de mares frios. Ostras: além de produzirem pérolas, são muito apreciadas na gastronomia. Existem mais de 120 espécies catalogadas. Pode ser comida crua ou cozida. Geralmente encontrados vivos na concha, são preparados através de diversas técnicas, embora tradicionalmente estejam presentes no preparo à la marinière (cozido no vapor com vinho, alho e limão), na sopa billi-bi (sopa velouté decorada com mexilhões). Vieiras: Músculo branco com coral alaranjado. São comercializadas as de água doce, salgada, e os "calico scallops". As de água salgada apresentam de 5 a 7 cm, um pouco maiores do que as demais. As de água doce são consideradas de melhor qualidade que as "calico". A grande parte é vendida sem concha, às vezes com as ovas. O preparo mais famoso é coquilles st. Jacques (creme gratinado de vieiras). Como limpar e abrir mariscos, ostras e mexilhões Mariscos e ostras são frequentemente servidos em uma metade de concha, portanto, é importante saber abri-la com facilidade. Além disso, ostras e mariscos recém retirados das cascas são muito usados para vários pratos, como ostras Rockfeller e mariscos Cassino. Mexilhões quase nunca são servidos crus, mas o método para limpá-los antes de escalfá-los ou de cozinhá-los no vapor é semelhante ao usado para os mariscos. Ao contrário dos mariscos e das ostras, os mexilhões têm uma barba áspera e escura, que geralmente é retirada antes da cocção. Deve-se esfregar bem todos os moluscos com uma escova sob água corrente antes de abri-los. Caso algum se abra ao ser tocado, deve ser jogado fora, pois está morto. Se a concha estiver especialmente pesada ou leve, deve ser CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 16 verificada. Ocasionalmente, pode-se encontrar conchas vazias, ou conchas cheias de barro ou areia. As técnicas para se abrir e limpar estes moluscos são: Mariscos Segure o marisco de forma que a extremidade da articulação fique sobre a palma da sua mão. Enfie a ponta de uma faca para mariscos entre as 2 metades da concha. Use os dedos que estão segurando o marisco para forçar bem a faca para dentro da concha. Gire a faca levemente para abrir a concha. Use a ponta da faca para raspar a carne para uma das conchas. Arranque a metade superior da concha. Retire cuidadosamente o marisco da concha inferior, raspando com a ponta da faca. Ostras Esfregue bem a concha com uma escova para retirar sujeira e areia. Mantenha a ostra sobre um guardanapo para evitar que escorregue. Enfie a ponta de uma faca para ostras na “articulação” da concha. Use um lado do guardanapo para segurar a ostra quando a faca for enfiada na concha. Gire a faca para a concha abrir. Raspe a carne da concha superior. Use a ponta da faca para soltar a carne. Observe a grande quantidade de líquido na concha da ostra fresca. Coloque a ostra sobre gelo picado ou moído ou sobre algas, para manter o nível da concha e evitar perda de líquido. Mexilhões Com uma escova dura, esfregue bem o mexilhão para retirar areia ou lama da concha externa. Arranque a veia da concha. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 17 MOLUSCOS CEFALÓPODOS Polvo: Tem textura firme com sabor "marinho" doce. Vendido geralmente fresco, mas encontrado também congelado, pode ser preparado de diversas maneiras como ceviches, sopas e saladas. Tem a cor acinzentada quando cru, tornando-se arroxeado quando cozido. Seu interior é branco, de carne magra firme e saborosa. Lula: É um dos frutos do mar mais facilmente encontrados, possuindo diversos tamanhos. Comum na cozinha Mediterrânea e Oriental tem carne firme e macia, mas torna-se dura se cozida demais. É compatível com a maioria dos métodos de cocção. Como limpar lula e polvo Lulas e polvos estão sendo cada vez mais incorporados e aceitos nos cardápios, demonstrando assim sua crescente popularidade nos últimos anos. Quando cortados e preparados adequadamente, são macios, doces e saborosos: a pele pode ser cortada em anéis e salteada, frita ou frita por imersão; também pode ser deixada inteira para grelhar ou brasear, com ou sem recheio. Pode-se guardar a bolsa de tinta para preparar vários pratos, como massas, calamares en su tinta, ou risotos (arroz preto à Catalão). Lula Tire a pele externa e os tentáculos sob água corrente. O olho, a bolsa de tinta e os intestinos virão junto com os tentáculos. Arranque tanta pele quanto for possível da pele externa. Jogue a pele fora. Retire o invólucro transparente da pele externa e jogue fora. Retire os tentáculos da cabeça através de um corte bem acima do olho. Se quiser, a bolsa de tinta pode ser reservada. O resto da cabeça deve ser jogada fora. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 18 Abra os tentáculos de modo a expor o bico. Retire-o e jogue fora. Os tentáculos podem ser deixados inteiros, se forem pequenos, ou cortados em pedaços de tamanho apropriado para as diversas preparações. Polvo Use a ponta de uma faca para filé para cortar em volta do olho e retire-o do polvo. Retire a pele do corpo puxando firmemente. Retire as ventosas dos tentáculos. O polvo está agora limpo e pronto para ser usado. Como limpar um ouriço-do-mar: O ouriço-do-mar é um molusco marinho espinhoso, e não é encontrado em todas as partes do país. É considerado uma especialidade em muitas culinárias, principalmente na francesa e na japonesa. Ao trabalhar com ouriços-do-mar, deve-se sempre usar luvas grossas de borracha para proteger as mãos. Abaixo, os procedimentos para limpar um ouriço-do-mar: Use uma luva grossa de borracha para proteger a mão dos espinhos da casca. Use uma tesoura para cortar a parte superior da casca. Use uma colher para soltar e retirar as vísceras. As ovas de cor laranja permanecem. Está pronto para comer ou ser usado em outras preparações. Como tirar a pele de uma enguia: Não é das tarefas mais fáceis, pois a pele da enguia é firmemente grudada. Ás vezes são necessárias várias tentativas antes de se conseguir realizar esta tarefa. A pele deve ser retirada, pois é dura e escorregadia. A preparação mais famosa é o matelote, um guisado de enguia. Abaixo, os procedimentos para se retirar a pele de uma enguia: CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 19 Use uma faca bem afiada para fazer uma incisão em toda a volta do peixe, bem atrás das barbatanas próximas à cabeça. Segurea cabeça com uma das mãos e, com a outra, a pele com uma toalha limpa. Puxe toda a pele de uma vez. Se a pele rasgar, repita a operação, soltando-a com uma faca, se necessário. PARTICULARIDADES SOBRE MÉTODOS DE COCÇÃO Grelhar no broiler Conforme estudado em módulos anteriores, o método de grelhar é utilizado apenas para cortes gordos e macios que exijam pouco tempo de cocção. Seguem alguns passos importantes a serem lembrados: Limpe bem e pré-aqueça o broiler; Tempere o item principal: marine-o com óleo, se necessário, para evitar que grude na superfície e também para que seja aquecido por igual; Unte o broiler; Coloque o item principal sobre o broiler; Cozinhe até ficar no ponto de cocção desejado; Vire e finalize a cocção, temperando. Escalfar Método de cozinhar lentamente alimentos em líquido saboroso e em baixas temperaturas. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 20 Escalfar em muito líquido: Para utilizar-se desta técnica, é adequado trabalhar com ingredientes naturalmente macios, como ovos, frutas, vegetais, aves, peixes e frutos do mar. Para obter um melhor resultado deve-se escalfar alimentos num líquido saboroso, aromatizado de acordo com o resultado pretendido. O liquido mais comumente utilizado é o court bouillon. Considerações importantes ao escalfar alimentos em muito líquido: Certifique-se de utilizar uma panela apropriada que seja de tamanho suficiente para caber o líquido, os ingredientes aromáticos (se houver) e o item a ser preparado, considerando a expansão do líquido; Caso o alimento seja muito sensível pode-se utilizar panos ou grades para auxiliar na remoção do alimento; O alimento deve estar completamente submerso no líquido para haver uniformidade de cocção; A temperatura de cocção deve ser mantida durante todo o processo; A temperatura do líquido da cocção deve estar sempre entre 70 e 82ºC, portanto ele nunca deve ferver! A cocção pode ser finalizada em forno, caso haja necessidade, pois o controle de temperatura torna-se mais eficiente desta maneira; Escume o líquido durante todo o processo de cocção; O alimento deve ser escalfado apenas até que esteja cozido e com a temperatura interna dentro da zona de segurança, a cocção em demasiado alterará a textura e umidade da produção. Escalfar em pouco líquido: Considerado um método de cocção “à la minute”, é adequado para pequenas porções e alimentos pequenos e macios. Cozinha o alimento usando uma CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 21 combinação de vapor e imersão em líquido combinado a ingredientes aromáticos e um ácido (impreterivelmente). O vapor é criado da evaporação do líquido de cocção capturado por uma tampa ou folha de papel manteiga cobrindo o alimento durante a cocção. O líquido produzido na cocção é muito saboroso e comumente utilizado na produção do molho. A adição do ácido é importante, pois ajuda a produzir um molho de sabor leve, além de auxiliar na emulsão da manteiga. Considerações importantes ao escalfar alimentos em pouco líquido: Utilize sempre alimentos pequenos, macios que tenham cocção rápida; O líquido utilizado na cocção deve ter um sabor condizente ao sabor do produto final; A panela apropriada para escalfar alimentos em pouco líquido é a sauteuse ou sautoir; Escalfe alimentos em apenas uma camada; A temperatura de cocção não deve ultrapassar os 75ºC, portanto, em alguns casos pode ser conveniente terminar a cocção no forno, pois o controle de temperatura é mais fácil; Siga os seguintes passos: unte a panela, acrescente os ingredientes aromáticos, o item a ser escalfado, adicione o líquido (em pouca quantidade – até cobrir a metade do alimento), traga à temperatura de 75ºC, cubra com papel manteiga e prossiga com a cocção até o ponto desejado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 22 PEIXES Identificar peixes em geral. Conhecer os cuidados na compra, limpeza, e armazenamento de peixes. Filetar peixe redondo grande. Grelhar peixes. Termos chave: Filetar Grelhar Assar a 60ºC Produção com peixes redondos: Salmão grelhado ao vinagrete de framboesa com purê de mandioquinha Tartar de salmão com julienne de manga Salmão Tetsuya CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 23 SALMÃO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Salmão fresco inteiro eviscerado 02 Unidades de 4 kg Para toda a turma SALMÃO GRELHADO AO VINAGRETE DE FRAMBOESA (TRIO) Molho Vinagrete Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Framboesa congelada 70 Gramas Vinagre de vinho tinto 05 Mililitros Mostrada Dijon 05 Gramas Azeite extra virgem 10 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca grãos QB Gramas Citronela fresca QB Gramas Açúcar refinado QB Gramas Método: 1. Esmagar e marinar a framboesa durante 30 minutos no vinagre de vinho tinto. 2. Misturar o azeite à mostarda e juntar as framboesas marinadas. 3. Ajustar os temperos com o sal, o açúcar e a pimenta e acrescentar a citronela picada finamente e 20ml de água. Reservar refrigerado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 24 Salmão Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Tranche de salmão fresco com pele 200 Gramas Azeite virgem 10 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca grãos QB Gramas Método: 1. Aquecer e limpar a grelha. 2. Temperar os filés de salmão com o sal, a pimenta e o azeite. 3. Grelhar os filés dos dois lados. PURÊ DE MANDIOQUINHA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Mandioquinha limpa 250 Gramas Sal refinado QB Gramas Manteiga integral sem sal 50 Gramas Leite integral 90 Mililitros Método: 1. Descascar e cortar a mandioquinha em pedaços uniformes. 2. Cozinhar a partir de água fria até ficar macia. 3. Escorrer a mandioquinha e com ela ainda quente, espremer e acrescentar o restante dos ingredientes, mexendo sem parar até o purê ficar homogêneo. 4. Acertar tempero com sal e pimenta. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 25 TARTAR DE SALMÃO COM JULIENNE DE MANGA AO MOLHO DE ACETO BALSAMICO (TRIO) Tartar de salmão Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Salmão 150 Gramas Azeite extra virgem 20 Mililitros Alcaparra 05 Gramas Dill fresco QB Maço Cebolinha fresca QB Maço Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca em grãos QB Gramas Pimenta tabasco QB Mililitros Manga Palmer ½ Unidade Método: 1. Dessalgar em água a alcaparra. 2. Picar finamente o dill, a cebolinha e a alcaparra e misturar com o azeite. 3. Picar o salmão na faca. 4. Misturar o salmão com os outros ingredientes, acertar o sal, a pimenta e reservar refrigerado por 30 minutos. 5. Cortar a manga em julienne. 6. Montar o salmão e a manga com o auxílio do aro e decorar com o molho de aceto. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 26 Molho de Aceto Balsâmico Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Aceto balsâmico 70 Mililitros Água 30 Mililitros Açúcar refinado 20 Gramas Método: 1. Levar ao fogo todos os ingredientes e reduzir até formar um molho espesso. SALMÃO TETSUYA Marinada Ingredientes Quantidade Unidade Salmão em tranche 200 Gramas Azeite extra virgem 40 Mililitros Coentro fresco 03 Ramos Manjericão fresco 10 Folhas Tomilho fresco 06 Ramos Pimenta do reino branca em grãos QB Gramas Alho ¼ Dente Cenoura 60 Gramas Salsão 60 Gramas Cobertura de cebolinha: Ingredientes Quantidade Unidade Cebolinha francesa 20 Ramos Sal marinho 5 Gramas CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 27 Molho de salsa:Ingredientes Quantidade Unidade Salsa lisa 05 Ramos Azeite extra virgem 20 Mililitros Alcaparra 10 Gramas Método: 1. Picar o alho e as ervas e misturar com o azeite e a pimenta. Marinar o salmão (não salgar) nesta mistura por 1 hora sob refrigeração. 2. Preparar o molho, picando a salsa, a alcaparra e misturando-as ao azeite. Reservar. 3. Cortar em julienne a cenoura e o salsão e colocar em assadeira untada com um pouco da marinada do peixe. Retirar o salmão da marinada, colocar sobre os vegetais e levar ao forno pré-aquecido à 60ºC. 4. Manter o salmão no forno até que a carne esteja em camadas firmes, porém não cozida. A cor deve se manter laranja vivo. Retirar do forno, cobrir o topo do peixe com a cobertura de cebolinha e servir com o molho de salsa ao lado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 28 PEIXES REDONDOS Conhecer cortes e manuseio de peixes redondos. Preparar fundo de peixe. Rever técnica de empanamento simples. Assar peixe inteiro. Termos chave: Fundo de peixe Fritura por imersão Singer Produção com peixes redondos: Filé de tilápia salteada com julienne de legumes Truta recheada com espinafre, molho de champagne Arroz com amêndoas Goujonettes fritas CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 29 FUNDO DE PEIXE (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Espinha de peixe 3 Kg Água 8 Litros Cebola pêra 100 Gramas Salsão 100 Gramas Alho poro 100 Gramas Nabo 100 Gramas Sachet d’épices 01 Unidade Método: 1. Lavar bem os ossos e escorrer. Caso estejam congelados, escaldar. 2. Colocar os ossos em uma panela e cobrir com água fria. Levar para ferver em fogo brando (simmer). 3. Sempre que necessário, escumar a superfície e retirar gordura e impurezas. 4. Cozinhar em fogo brando (simmer) entre 30 e 45 minutos. 5. Acrescentar o mirepoix e o sachet d’épices 10 minutos antes de finalizar o cozimento. 6. Coar, resfriar e etiquetar o fundo. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 30 ARROZ COM AMÊNDOAS (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Manteiga integral sem sal 100 Gramas Cebola pérola 150 Gramas Arroz longo tipo 01 1000 Gramas Fundo claro de ave 2000 Mililitros Sal refinado QB Gramas Louro seco 01 Folha Tomilho fresco 05 Ramo Pimenta do reino branca moída QB Gramas Amêndoa sem pele, laminada e torrada 180 Gramas Salsa fresca finamente picada QB Maço Método: (Pilaf) 1. Aquecer o fundo (manter aquecido). 2. Cortar a cebola em brunoise e suar na manteiga. 3. Adicionar o arroz e mexer até que os grãos fiquem bem envoltos na manteiga. 4. Adicionar o fundo quente, o louro, o tomilho, o sal e a pimenta. 5. Levar à fervura. 6. Tampar e levar ao forno pré-aquecido a 175ºC, ou cozinhar no fogão em fogo baixo. 7. Cozinhar até que todo o líquido seja absorvido e os grãos estejam macios. 8. Retirar do forno. 9. Descansar o arroz por pelo menos 5 minutos para que o vapor seja liberado e o arroz fique solto. 10. Soltar bem os grãos utilizando um garfo. 11. Finalizar acrescentando a salsa picada e as amêndoas torradas. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 31 FILÉ DE PEIXE SALTEADO (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Fundo de peixe 120 Mililitros Tilápia inteira 1 Unidade Manteiga clarificada 10 Gramas Manteiga integral sem sal 10 Gramas Cenoura fresca 30 Gramas Abobrinha fresca 30 Gramas Alho 1/2 Dente Salsa fresca QB Gramas Farinha de trigo QB Gramas Método: 1. Limpar e filetar o peixe. 2. Temperar o filé com sal e pimenta e empanar com farinha de trigo. 3. Em uma sauteuse aquecida, acrescentar a metade da manteiga clarificada e saltear o filé dos dois lados. Reservar. 4. Na mesma frigideira, aquecer o restante da manteiga clarificada, adicionar os legumes cortados em julienne o alho e saltear. 5. Adicionar 1/3 do fundo de peixe. 6. Cozinhar por alguns minutos e retirar os vegetais, reservando em local aquecido. 7. Acrescentar o restante do fundo, reduzir e temperar com sal e pimenta. 8. Coar e montar com a manteiga integral gelada. 9. Aquecer o peixe no molho, finalizar com a salsa areia e servir com arroz com amêndoas. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 32 GOUJONETTES FRITAS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé de tilápia 1 Unidade Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Farinha de rosca 100 Gramas Gordura vegetal hidrogenada 300 Mililitros Limão siciliano ½ Unidades Método: 1. Cortar o filé de tilápia em goujons. 2. Temperar com sal e pimenta. 3. Passar na farinha de rosca. 4. Fritar por imersão na gordura hidrogenada. 5. Escorrer a proteína em papel toalha. 6. Servir com limão siciliano. TRUTA RECHEADA COM ESPINAFRE (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Truta fresca 01 Unidade Espinafre fresco 300 Gramas Cebola pérola em brunoise 15 Gramas Creme de leite fresco 100 Mililitros Manteiga integral sem sal 05 Gramas Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Método: 1. Limpar a truta pela barriga, retirando as vísceras, caso houver. Abrir em um único filé, preso pelo dorso (corte borboleta). 2. Suar a cebola na manteiga, adicionar o espinafre em chiffonade, saltear por alguns minutos. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 33 3. Adicionar o creme de leite e reduzir a um creme espesso. 4. Temperar com sal e pimenta e reservar. 5. Temperar a truta com sal e pimenta e rechear com o creme de espinafre. 6. Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC em uma assadeira com papel manteiga e assar até que as bordas da truta estejam seladas e a truta cozida (aproximadamente 10 minutos) 7. Servir regada com o molho champagne e arroz com amêndoas. MOLHO DE CHAMPAGNE (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Fundo de peixe 250 Mililitros Farinha de trigo 10 Gramas Manteiga clarificada 20 Gramas Vinho branco seco espumante 30 Mililitros Creme de leite fresco 30 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Método: 1. Fazer um roux amarelo, acrescentar o fundo de peixe e fazer um velouté. 2. Acrescentar o champagne e o creme de leite e reduzir até adquirir a consistência de nappé leve. 3. Temperar com sal e pimenta. 4. Servir com a truta recheada. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 34 PEIXE ACHATADO Conhecer cortes e manuseio de peixes achatados. Termos chave: En papillote. Paupiette Produção com peixes redondos: Papillote de peixe oriental Paupiette de linguado mediterrâneo Pastel de linguado com pesto CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 35 LINGUADO (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Linguado inteiro 2 Unidades PAPILLOTE DE PEIXE ORIENTAL (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé de linguado 200 Gramas Cogumelo shimeji fresco 50 Gramas Molho de soja 15 Mililitros Vinho branco seco 15 Mililitros Alho poró 30 Gramas Cebolinha verde chiffonade 02 Ramos Cenoura 30 Gramas Manteiga integral sem sal 40 Gramas Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Método: 1. Marinar o peixe no molho de soja e no vinho por 30 minutos. 2. Recortar um coração de papel-manteiga e pincelar com manteiga. 3. Picar a manteiga em cubinhos e os legumes em julienne. 4. Dispor o cogumelo, a cenoura, o alho poró e um pouco da cebolinha, temperados com sal e pimenta, sobre o coração e salpicar com alguns cubinhos de manteiga. 5. Sobre os vegetais, colocar o tranche de linguado temperado com sal e pimenta. 6.Misturar o vinho e o molho de soja e regar o peixe e os legumes. 7. Salpicar o restante dos cubinhos de manteiga sobre o peixe. 8. Levar ao forno pré-aquecido a 170ºC por aproximadamente 10/15 minutos. O papel deve ficar estufado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 36 PAUPIETTE DE LINGUADO MEDITERRÂNEO (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé de linguado fresco 200 Gramas Aspargo verde fresco 04 Unidades Pimenta reino preta grão QB Gramas Manjericão roxo QB Maço Azeite comum 50 Mililitros Tomate Pelado 150 Gramas Sal refinado QB Gramas Método: 1. Limpar os filés de linguado e reservar refrigerado (os filés menores). 2. Liquidificar os tomates com metade do azeite (coulis). 3. Limpar os aspargos retirando a parte fibrosa. 4. Branquear os aspargos e reservar. 5. Enrolar os filés temperados com sal e pimenta nos aspargos fazendo um paupiette e pincelar azeite sobre o paupiette. 6. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC coberto com papel alumínio ou no vapor. 7. Temperar o coulis de tomate com sal e pimenta e servir com o paupiette e o manjericão roxo de decoração. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 37 PASTEL DE LINGUADO COM PESTO (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida File de Linguado 200 Gramas Massa phyllo 02 Folhas Cogumelo Paris fresco 30 Gramas Queijo tipo cottage 30 Gramas Sal refinado QB Gramas Manteiga clarificada 30 Gramas Manjericão de folha larga 15 Folhas Alho fresco ½ Dente Queijo tipo parmesão 10 Gramas Pinole tostado 10 Gramas Azeite virgem 30 Mililitros Pão francês ½ Unidades Método: 1. Preparar um pesto “na ponta da faca” com o manjericão, o alho, o queijo tipo parmesão e o azeite. Acrescentar o pinole e reservar. 2. Abrir a massa phyllo e pincelar manteiga clarificada sobre a primeira folha. Colocar outra por cima e pincelar novamente. 3. Fatiar o pão francês (1cm) e torrar no forno. 4. Colocar duas torradas no centro da massa e em seguida dispor por cima delas o linguado. 5. Sobre ele colocar os cogumelos salteados no azeite. 6. Misturar o queijo cottage com o molho pesto e temperar com sal. 7. Dispor esta mistura sobre o peixe, os cogumelos e fechar a massa no formato desejado. 8. Assar por aproximadamente 15 minutos a 180ºC e servir. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 38 PEIXE REDONDO E ACHATADO Conhecer método de eviscerar peixe pelo dorso. Escalfado raso e fundo termos chave: Posta de peixe Escalfado raso e fundo Produção do dia: Court Bouillon Linguado escalfado com couscous marroquino Pescada Amarela e salsa mousseline sobre cama de legumes Anchova recheada pelo dorso CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 39 COURT BOUILLON (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Cebola pêra 350 Gramas Salsão ¼ Maço Alho poro 2 Unidades Nabo 200 Gramas Água 5 Litros Vinho branco seco comum 300 Mililitros Sachet d’épices 01 Unidade Método: 1. Misturar todos os ingredientes (legumes cortados rusticamente). 2. Cozinhar em fogo brando (simmer) por 30 minutos. 3. Coar, utilizar ou resfriar e armazenar de forma adequada. LINGUADO ESCALFADO EM POUCO LÍQUIDO (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé de linguado fresco 02 Unidades Pimenta do reino branca moída QB Gramas Sal refinado QB Gramas Vinho branco seco 30 Mililitros Cebola pérola em brunoise 20 Gramas Fundo de peixe 65 Mililitros Manteiga integral sem sal 15 Gramas Creme de leite fresco 60 Mililitros Açafrão em pó ½ Envelope Método: 1. Suar a cebola na manteiga. 2. Juntar o vinho o fundo e aquecer. 3. Acrescentar o peixe temperado com sal e pimenta. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 40 4. Estabelecer uma fervura branda (simmer), cobrir com papel manteiga e cozinhar até que o peixe esteja firme. 5. Retirar o peixe com cuidado e reservar em local aquecido. 6. Coar o líquido da cocção e reduzir à metade. 7. Acrescentar o creme de leite e o açafrão e reduzir até nappé leve. 8. Montar o molho com manteiga gelada e ajustar os temperos. 9. Servir com o couscous marroquino. COUSCOUS MARROQUINO COM AMENDOAS Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Couscous marroquino 100 Gramas Água 180 Mililitros Sal refinado QB Gramas Manteiga integral sem sal 15 Gramas Amêndoas laminadas 25 Gramas Método: 1. Levar a água à fervura, acrescentar o sal e a manteiga e retirar do fogo. 2. Acrescentar o couscous e misturar bem. 3. Abafar por 5 minutos. 4. Retirar a tampa e soltar os grãos com um garfo. 5. Tostar as amêndoas no forno e servir sobre o couscous. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 41 POSTA DE PESCADA AMARELA POCHÉ E SALSA MOUSSELINE (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade Pepino japonês em rondelle 70 Gramas Cenoura em rondelle 80 Gramas Salsão em julienne 1 Talo Ervilha torta 30 Gramas Manteiga clarificada 120 Gramas Gema de ovo 1 Unidade Água 20 Mililitros Vinagre de vinho branco 10 Mililitros Suco de limão tahiti 10 Mililitros Dill fresco QB Maço Creme de leite fresco 60 Gramas Pimenta do reino branca em grãos QB Gramas Sal refinado QB Gramas Método: 1. Temperar a posta com sal e pimenta. 2. Escalfar a posta no court bouillon até que esteja cozida (escalfado fundo). 3. Sobre um banho-maria, colocar a gema e 10ml de água e bater bem com o fouet. 4. À parte, reduzir o vinagre com a pimenta amassada, deglacear com 10ml de água, despejar sobre a gema. 5. Verter em fio contínuo a manteiga clarificada ligeiramente aquecida, batendo sempre (método do molho holandês). 6. Retirar do banho-maria e adicionar o creme de leite batido em picos médios (crème fouetée). 7. Temperar com sal e o suco de limão e servir imediatamente sobre o peixe e a cama de legumes. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 42 ANCHOVA RECHEADA PELO DORSO (DEMO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Anchova inteira com vísceras 01 Unidade de 2 kg Camarão 25/30 20 Unidades Farinha de milho 150 Gramas Alho fresco 01 Dente Cebola pêra 40 Gramas Tomate concassé 02 Unidades Azeite virgem 20 Mililitros Salsa lisa 06 Folhas Pimenta dedo de moça 20 Gramas Limão tahiti 3 Unidade Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta moída QB Gramas Método: 1. Abrir o peixe pelo dorso, tirar a espinha dorsal e as vísceras. 2. Limpar e cortar os camarões em 03 pedaços uniformes. 3. Temperar o camarão com sal e a pimenta dedo de moça sem sementes e bem picada. 4. Saltear o camarão no azeite e reservar. 5. Suar o alho e a cebola cortados em cubos pequenos na mesma panela que salteou o camarão. 6. Adicionar o tomate concassé e saltear por 1 minuto. 7. Adicionar a farinha de milho, o suco de limão, o camarão, a salsa areia e acertar o sal. 8. Temperar a anchova, por dentro, com sal e pimenta do reino. 9. Rechear a anchova pelo dorso e fechar com ajuda de palito e barbante. 10. Assar a anchova com a barriga para baixo – 180ºC - aproximadamente 15 minutos (dependendo do tamanho da anchova). CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 43 PEIXE REDONDO Conhecer cocção de peixe na crosta de sal. Conhecer corte “posta” de peixes. termos chave: Crosta de sal Produção do dia: Pargo assado na crosta de sal Atum na crosta de gergelim preto e branco com molho oriental Robalo em crosta de ervas e purê de maçãs CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 44 PARGO ASSADO NA CROSTA DE SAL (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Pargo inteiro e eviscerado 4Unidades Sal grosso 3 Kilogramas Limão Tahiti 2 Unidades Azeite extra virgem 50 Mililitros Clara de ovo 3 Unidades Método: 1. Lavar e secar o pargo. 2. Em uma assadeira, colocar uma camada de sal grosso misturado com a clara de ovo, colocar o peixe sobre o sal e cobrir com o restante de sal grosso. 3. Assar o peixe a 180ºC por aproximadamente 25 minutos. 4. Retirar o sal e a pele do peixe e servir com limão e o azeite. ATUM EM CROSTA DE GERGELIM (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Atum com 15 cm de comprimento 300 Gramas Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta moída QB Gramas Gergelim branco 50 Gramas Gergelim preto 50 Gramas Óleo de milho 5 Gramas CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 45 Molho oriental Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Molho de soja 50 Mililitros Sakê mirim (licoroso) 80 Mililitros Açúcar refinado 30 Gramas Gengibre fresco 10 Gramas Método: 1. Para o molho, misturar todos os ingredientes e reduzir em uma caçarola pequena até atingir o nappé desejado e reservar. 2. Cortar o atum em retângulo, temperar com sal e pimenta do reino. 3. Colocar no prato e empanar no gergelim branco e preto. 4. Fritar o atum em pouca gordura, o centro do atum deve ficar mal passado. 5. Servir o atum com o molho oriental quente. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 46 ROBALO EM CROSTA DE ERVAS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Tranche de Robalo 250 Gramas Ciboulette fresca QB Gramas Raspas de limão Taiti QB Gramas Pão de forma branco com casca 01 Fatia Dill fresco QB Maço Azeite comum 05 Mililitros Manteiga clarificada 15 Gramas Suco de laranja pêra 01 Unidade Mel de abelhas 10 Mililitros Manteiga integral sem sal (gelada) 15 Gramas Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta QB Gramas Método: 1. Fazer uma farofa com o pão de forma, passando pela peneira. 2. Acrescentar as ervas picadas, as raspas de limão, o azeite, o sal e a pimenta (reservar). 3. Temperar o peixe com sal e pimenta. 4. Colocar a farofa pronta sobre o tranche de robalo. Saltear o peixe na manteiga clarificada com a crosta para cima até dourar. 5. Terminar a cocção em forno pré-aquecido a 180ºC. 6. Quando o peixe estiver cozido e a crosta dourada, retirar da sauteuse e reservar em local aquecido. 7. Deglacear a sauteuse com o suco de laranja, retirando o excesso de gordura, adicionar o mel e montar o molho com manteiga gelada. Ajustar os temperos e servir com o purê de maçãs. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 47 PURÊ DE MAÇÃS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade Maçã Fuji 1 Unidade Maçã verde Granny Smitith 1 Unidade Suco de limão Taiti 05 Mililitros Manteiga integral sem sal 15 Gramas Água 50 Mililitros Método: 1. Descascar as maçãs, retirar as sementes, cortar grosseiramente e colocar em uma panela com a água e o suco de limão. 2. Levar ao fogo lento com a panela tampada e cozinhar até ficarem macias. 3. Passar as maçãs na peneira e finalizar com a manteiga gelada. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 48 CRUSTÁCEOS I Identificar corte e preparo de crustáceos. Identificar, limpar e preparar lagosta. Identificar, limpar e preparar lagostim. Identificar, limpar e preparar camarão. Termos chave: Braseado. Óleos aromatizados. Produção do dia: Lagosta assada Cauda de lagosta ao Thermidor Lagostim com shiitake e arroz com ervilha fresca Óleo de crustáceos CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 49 LAGOSTA INTEIRA ASSADA (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Lagosta inteira 02 Unidades Manteiga integral sem sal 150 Gramas Sal refinado 10 Gramas Pimenta do reino preta em grãos 05 Gramas Conhaque comum 80 Mililitros Açúcar refinado 40 Gramas Método: 1. Cortar a lagosta no sentido longitudinal, limpar a cabeça e retirar o intestino. 2. Colocar a lagosta com a casca para baixo em uma assadeira, temperar com sal e pimenta e pincelar com metade da manteiga. 3. Assar em forno pré-aquecido a 200ºC por 10-15 minutos, regando com o próprio suco algumas vezes. 4. Quando a lagosta estiver quase assada, flambar a assadeira com calvados, sem molhar a carne da lagosta, juntar o restante da manteiga e uma pitada de açúcar, sobre a carne da lagosta para dourar. 5. Completar o cozimento e servir. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 50 CAUDA DE LAGOSTA AO THERMIDOR (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Cauda de lagosta 1 Unidade Manteiga integral sem sal 70 Gramas Cebola pérola 30 Gramas Cogumelo Paris 80 Gramas Alho branco 1 Dente Vinho branco seco 60 Mililitros Fumet de peixe 80 Mililitros Mostarda Dijon 15 Mililitros Creme de leite fresco 200 Mililitros Farinha de trigo 25 Gramas Salsa fresca QB Maço Louro seco em folha 1 Unidade Estragão fresco QB Maço Queijo tipo parmesão 40 Gramas Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Método: 1. Empanar a cauda da lagosta com farinha de trigo e saltear rapidamente em 20g de manteiga. 2. Na mesma panela, adicionar um pouco mais de manteiga, se necessário, e saltear os cogumelos fatiados. Reservar. 3. Ainda na mesma panela, suar a cebola e o alho cortados em brunoise. 4. Adicionar o vinho branco, o fumet de peixe e a folha de louro e reduzir até quase secar. 5. Adicionar a mostarda e o creme de leite e levar à fervura. Reduzir até nappé leve. 6. Adicionar 40g de manteiga gelada, a salsa e o estragão picados finamente, o queijo parmesão ralado e os cogumelos reservados. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 51 7. Cobrir a cauda da lagosta com esse molho e levar ao forno ou à salamandra para gratinar. * Opção: fatiar a lagosta e envolver com esse molho antes de gratinar. ÓLEO DE CRUSTÁCEOS (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Azeite comum 200 Mililitros Carcaça de crustáceos 80 Gramas Gengibre fresco 40 Gramas Casca de limão tahiti ½ Unidade Método: 1. Lavar e secar as carcaças em forno pré-aquecido a 150ºC. 2. Descascar o gengibre com o auxílio de uma colher e picar grosseiramente. 3. Bater as carcaças com o gengibre e o limão no liquidificador, acrescentando óleo aos poucos. 4. Coar no chinois, e, em seguida, em um pano tipo étamine. 5. Armazenar em vidros esterilizados sob refrigeração. LAGOSTIM COM SHIITAKE (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Lagostim fresco sujo 300 Gramas Cebola pérola 10 Gramas Azeite comum 30 Mililitros Shiitake fresco 50 Gramas Creme de leite fresco 100 Mililitros Salsa fresca QB Maço CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 52 Método: 1. Tirar a carne do lagostim conforme demo do chef. Reservar a casca e a cabeça para o óleo de crustáceos 2. Em uma sauteuse, suar a cebola brunoise em 30ml de azeite. 3. Acrescentar o creme de leite deixar reduzir pela metade, adicionar o lagostim e o shiitake fatiado. 4. Temperar com sal e pimenta e polvilhar a salsa finamente picada. 5. Finalizar com um fio de óleo de crustáceos. 6. Servir com o arroz. ARROZ COM ERVILHAS FRESCAS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Arroz Agulhinha tipo I 100 Gramas Água 200 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Ervilha fresca 60 Gramas Alho fresco 15 Gramas Azeite virgem 15 Mililitros Método: 1. Lavar o arroz e reservar 2. Cortar o alho em brunoise e suar no azeite. 3. Adicionar o arroz e mexer até que os grãos fiquem bem envoltos na manteiga. 4. Adicionar a água fervente, a ervilha, o sal e a pimenta. 5.Tampar e levar ao forno pré-aquecido a 175ºC, ou cozinhar no fogão em fogo baixo. 6. Cozinhar até que todo o líquido seja absorvido e os grãos estejam macios. 7. Retirar do forno. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 53 8. Descansar o arroz por pelo menos 5 minutos para que o vapor seja liberado e o arroz fique solto. 9. Soltar bem os grãos utilizando um garfo 10. Servir com o lagostim. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 54 CRUSTÁCEOS II Identificar corte e preparo de crustáceos. Identificar, limpar e preparar camarão. Termos chave: Bisque Produção do dia: Bisque Camarão ao curry Camarão com ervas Arroz lavado Coquetel de camarão com Catupiry CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 55 BISQUE DE CAMARÃO (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Casca de camarão 120 Gramas Cenoura 20 Gramas Cebola 30 Gramas Alho poro 50 Gramas Salsão 20 Gramas Manteiga clarificada 15 Gramas Páprica doce QB Gramas Extrato de tomate 10 Gramas Conhaque 20 Mililitros Fundo de peixe 700 Mililitros Creme de leite fresco 150 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta em grão QB Gramas Camarão fresco (25/1) com casca 04 Unidades Azeite comum 15 Mililitros Farinha de trigo 10 Gramas Método: 1. Saltear as cascas e as cabeças dos camarões na manteiga clarificada. Juntar o conhaque e flambar. 2. Adicionar os legumes cortados em cubos pequenos e suar, acrescentar o extrato de tomate e a páprica. 3. Acrescentar a farinha de trigo e misturar. 4. Adicionar o fundo e cozinhar por 45 minutos, em fogo lento, escumando de vez em quando. 5. Coar e retornar à panela. 6. Juntar o creme de leite e reduzir até obter um nappé leve. 7. Saltear os camarões sem a casca no azeite, temperando com sal e pimenta e servi-los como guarnição da bisque. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 56 CAMARÃO AO CURRY (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Camarão fresco (25/1) com casca 05 Unidades Casca e cabeça de camarão 100 Gramas Azeite comum 15 Mililitros Cebola pérola 30 Gramas Curry em pó 10 Gramas Creme de leite fresco 150 Mililitros Alho fresco 01 Dente Sal refinado QB Gramas Conhaque 10 Mililitros Amendoim sem casca, picado grosseiramente 10 Gramas Fundo de peixe 100 Mililitros Coentro fresco QB Maço Método: 1. Limpar os camarões, manter refrigerado, e reservar a casca e as cabeças. 2. Temperar e saltear os camarões, retirar da sauteuse e reservar. 3. Suar o alho e a cebola cortados em brunoise. 4. Na mesma sauteuse, acrescentar as cascas e as cabeças do camarão e saltear, deixando pegar cor. 5. Flambar com o conhaque, acrescentar o fundo de peixe e reduzir a 1/3. 6. Adicionar o curry e coar. 7. Acrescentar o creme de leite, retornar ao fogo e reduzir à nappé leve. 8. Adicionar os camarões, o coentro picado finamente e aquecer rapidamente. 9. Salpicar com o amendoim levemente torrado. 10. Servir com o arroz lavado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 57 CAMARÃO COM ERVAS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Camarão fresco (25/1), com casca 05 Unidades Cebola pérola em brunoise 01 Unidade Alho em brunoise 02 Dente Salsa fresca picada 05 Gramas Ciboulette fresca picada 05 Gramas Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino branca moída QB Gramas Vinho branco seco 100 Mililitros Molho de soja 10 Mililitros Mel de abelha 10 Gramas Azeite comum 30 Mililitros Conhaque 15 Mililitros Método: 1. Limpar os camarões e retirar as cascas e as cabeças (reservar para a bisque). 2. Marinar o camarão com o vinho, o mel, a metade do azeite e o molho de soja por 30 minutos, sob refrigeração. 3. Picar as ervas e reservar. 4. Em uma sauteuse, suar o alho e a cebola no restante do azeite. 5. Acrescentar o camarão e saltear por alguns minutos. 6. Flambar com o conhaque e em seguida acrescentar o caldo da marinada. 7. Adicionar as ervas e ajustar os temperos. 8. Retirar o camarão e manter em local aquecido. 9. Aquecer uma porção do arroz lavado no molho e servir com o camarão. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 58 ARROZ LAVADO (1 PRODUÇÃO PARA A SALA TODA) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Arroz longo Basmatti 2 Kilogramas Sal refinado QB Gramas Água 6 Litros Método: 1. Ferver a água em uma panela. 2. Adicionar o sal e esperar que a água retorne à fervura. 3. Acrescentar o arroz e cozinhar até que esteja macio. 4. Escorrer a água e reservar o arroz sob refrigeração. COQUETEL DE CAMARÃO COM CATUPIRY (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Camarão fresco (25/1) inteiro 5 Unidades Pimenta do reino preta moída 2 Gramas Sal refinado 5 Gramas Queijo Catupiry 120 Gramas Farinha de trigo 50 Gramas Ovo branco tipo extra 1 Unidade Farinha Panko 50 Gramas Óleo de milho 120 Mililitros Maionese 50 Gramas Ketchup 30 Gramas Raiz forte QB Gramas Conhaque comum 25 Mililitros Creme de leite fresco 50 Gramas Salsa lisa fresca QB Maço CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 59 Método: 1. Misturar os ingredientes para o molho rosé: maionese, ketchup, raiz forte, conhaque e creme de leite. Reservar refrigerado. 2. Limpar os camarões e deixar o rabo. 3. Abrir os camarões em borboleta, temperar com sal e pimenta e rechear com o queijo Catupiry. 4. Empanar com farinha de trigo, ovo e farinha Panko. 5. Fritar no óleo de milho e servir em taça sobre o molho rosé, salpicado com salsa finamente picada. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 60 MOLUSCOS I Identificar corte e preparo de cefalópodes; Termos chave: Cefalópodes Marseillaise Produção do dia: Lulas recheadas com risoto de aspargos Polvo a Marseillaise Lulas a dorê CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 61 LULAS RECHEADAS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Lulas frescas 04 Unidades Bacon em peça 15 Gramas Alho poró 50 Gramas Erva cidreira – parte branca 2 Talos Pão de forma sem casca 2 Unidades Azeite comum 30 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino preta QB Gramas Vinho branco seco 40 Mililitros Método: 1. Limpar as lulas, picar os tentáculos e reservar. 2. Picar o alho poró, o bacon e a erva-cidreira em cubos pequenos. 3. Suar o bacon com um pouco do azeite e saltear os tentáculos. 4. Abaixar o fogo, adicionar o alho poró e a erva cidreira e suar. 5. Acrescentar o vinho e reduzir a 1/3. 6. Adicionar o pão de forma passado na peneira e temperar tudo com sal e pimenta. 7. Rechear 2/3 das lulas com a preparação, fechar com os palitos, temperar com sal e pimenta e saltear com o azeite restante. 8. Deixar dourar e servir com o risotto de aspargos. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA CLÁSSICA II 62 RISOTTO DE ASPARGOS FRESCOS (TRIO) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Arroz arbóreo 80 Gramas Aspargos frescos 100 Gramas Fundo branco de vegetais 500 Mililitros Vinho branco seco 50 Mililitros Manteiga integral sem sal 25 Gramas Cebola pérola 10 Gramas Azeite comum 15 Mililitros Sal refinado QB Gramas Pimenta do reino moída QB Gramas Método: 1. Limpar os aspargos e reservar as cabeças, os talos macios e a parte fibrosa. 2. Cortar os talos macios em rondelle. 3. Processar os talos (parte fibrosa) com o fundo e coar. 4. Levar o fundo para ferver e manter aquecido. 5. Em outra panela, aquecer 10 gramas da manteiga e suar a cebola em brunoise. 6. Juntar o arroz e selar os grãos. 7. Adicionar o vinho e reduzir até quase secar.