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DESENHO UNIVERSAL Professora Aléa Andrade DESENHO UNIVERSAL P E S S OA S CO M D E F I C I Ê N C I A : I N C LU S Ã O E E X C LU SAO S O C I A L Quando uma pessoa com deficiência está em um ambiente acessível, suas atividades são preservadas, e a deficiência não afeta suas funções. D A T A : 2 2 / 0 7 / 2 3 DESENHO UNIVERSAL HISTÓRICO Nos primeiros grupos humanos, a pessoa com deficiência era considerada ‘o outro, o diferente, o que escapava do círculo social do clã, ao universo das coisas conhecidas. Podia ser um demônio, um animal, um homem ou um Deus. Para os gregos e os romanos, essas sociedades não acolhiam pessoas com deficiência. Isso explica, pelo menos em parte, a prática da eliminação adotada na Roma e Grécia antigas. Tal procedimento denominava-se exposição. As crianças que nasciam com alguma deficiência aparente eram mortas ou abandonadas em locais ermos. HISTÓRICO Na idade média, as práticas mais comuns eram isolamento e o asilamento. As pessoas com deficiência ou eram apartadas do convívio social, ou reunidas em instituições com caráter de tratamento acolhimento institucional. Na idade Moderna e no renascimento, com o maior desenvolvimento tecnológico e o foco nas ciências naturais (medicina, física, química, etc) houve uma mudança de perspectiva. A pessoa com deficiência passou a ser compreendida e recebia tratamento conforme os preceitos médicos e biológicos da época. Surgiram as primeiras instituições especializadas como as escolas somente para os cegos ou os institutos de educação somente para surdos. No final da idade Moderna, teve início a fase do assistencialismo plantada no terreno da Caridade religiosa ou laica. As pessoas deficientes eram apartadas do convívio com a sociedade, confinadas em instituições, mesmo tendo a prática como asilamento. Iniciou-se um processo de integração que vai ser descrito mas à frente no século 20. HISTÓRICO Um grande avanço para o início da inclusão de pessoas com deficiência aconteceu na sociedade durante a década de 70, com a promulgação da Declaração dos Direitos da Pessoa Deficiente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em dezembro de 1975. No ano seguinte em 1976, a Assembleia Mundial de Saúde classificou de forma experimental e suplementar as deficiências e desvantagens em um suplemento adicional e não mais como parte integrante da classificação internacional de doenças. A partir daí foram consideradas a atuação do deficiente em 3 dimensões: a orgânica; a pessoal e a social. A partir de então começou-se a medir a qualidade de vida da pessoa deficiente ou para verificar os fatores ambientais ao qual está sujeita. 03 DE Dezembro de 2004, Decreto nº 5.296 03 DE Dezembro de 2004, Decreto nº 5.296. A pessoa com deficiência é um indivíduo que tem reduzidas, limitadas ou anuladas nas suas condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente onde se encontra. Entretanto, alguém com redução de mobilidade ou de percepção pode ter sua deficiência minimizada na medida em que lhe sejam oferecidos recursos para que sua relação com o espaço se dê de maneira adequada. Critérios para estabelecer as limitações físicas: • usuário de cadeira de rodas: pessoas que precisam de cadeira de rodas para executar suas atividades de forma autônoma ou com ajuda de terceiros; • dificuldade ambulatória parcial: pessoas que apresentam dificuldade ao executar determinados movimentos, contam ou não com a ajuda de aparatos ortopédicos, muletas, bengalas, etc.; • dificuldades sensoriais: pessoas que têm dificuldades de percepção em razão de uma limitação total ou parcial de sua capacidade sensitiva, principalmente visual e auditiva. As principais causas das deficiências são os transtornos congênitos e perinatais, decorrentes da falta de assistência ou assistência inadequada às mulheres na fase reprodutiva; doenças transmissíveis e crônicas não-transmissíveis; perturbações psiquiátricas; abuso de álcool e de drogas; desnutrição; traumas e lesões, principalmente nos centros urbanos mais desenvolvidos, onde são crescentes os índices de violências e de acidentes de trânsito. OBRIGADA! MODELO DE ENTRADA Slide 1 MODELO TEXTO Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 MODELO FINAL Slide 11