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PROFESSORa Mery chalfun
união estável
DIREITO DAS FAMÍLIAS
Da união estável
Companheiros ou conviventes. 
“É relação afetiva de convivência pública e duradoura entre duas pessoas, do mesmo sexo ou não, com o objetivo imediato de constituição de família” (Pablo Stolze – Rodolfo Pamplona)
Constituição Federal de 88
Artigo 226, parágrafo 3⁰ CRFB\88
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. 
Leis Anteriores ao CC de 2002
Lei 8971 de 1994
5 anos de união
Art. 1º A companheira comprovada de um homem solteiro, separado judicialmente, divorciado ou viúvo, que com ele viva há mais de cinco anos, ou dele tenha prole, poderá valer-se do disposto na Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, enquanto não constituir nova união e desde que prove a necessidade.
Lei 9278 de 1996
Artigo 1 não estipula prazo
Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.
Da união estável – conceito CC
Art. 1.723, do Código Civil:
É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Obs: CF e CC = STF = união entre pessoas do mesmo sexo
Da união estável
Art. 1.723, do Código Civil:
§ 1º. A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
§ 2º. As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
Da união estável
Efeitos pessoais (direitos e deveres)
Art. 1.724, do Código Civil:
As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Da união estável
Efeitos patrimoniais: Assistência, alimentos, regime de comunhão parcial
Art. 1.725, do Código Civil:
Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Da união estável
Art. 1.726, do Código Civil:
A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil.
Da união estável
Art. 1.727, do Código Civil:
As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato
OBS: NÃO CONFUNDIR UNIÃO ESTÁVEL ≠ CONCUBINATO (impedimentos do artigo 1521)
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Da união estável – cap. sucessória
Sucessão – conflito com artigos 1831, 1832 ≠ cônjuge.
Art 1790 (forma diferente de herdar mesmo equiparando regime) 		Ação Inconstitucionalidade
A afirmação de que a união estável não é igual ao casamento ficou enfraquecida, a partir do ano de 2017, quando Supremo Tribunal Federal decidiu que deve haver uma equiparação sucessória entre o casamento e a união estável, reconhecendo-se a inconstitucionalidade do art. 1.790 do Código Civil. 
(STF, Recurso Extraordinário 878.694/MG, Rel. Min. Luís Roberto Barroso, publicado no seu Informativo n. 864)
Da união estável
Firmou-se, desde então, a seguinte tese:
 “No sistema constitucional vigente, é inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no art. 1.829 do CC/2002”. 
Observações
- Projeto 2285 de 2007 = Em tramitação. Artigos sobre união estável. União homoafetiva.
CAPÍTULO III – DA UNIÃO ESTÁVEL ......ARTS. 63 A 67
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=node01xvje25u2qmrh03pxcf2wfdf787960.node0?codteor=517043&filename=PL+2285/2007
Observações
 União homoafetiva = STF reconheceu união estável
ADI 4277 de 2011
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=628635
Atenção: PL 5167/2009
Art. 1º Esta lei altera a redação do art.. 1.521 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, do Código Civil. Art. 2º O art. 1.521 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1.521..................................................................... Parágrafo único. Nos termos constitucionais, nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar.” 
Novo Código Civil – Proposta de alteração
Art. 1.564-A. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre duas pessoas, configurada pela convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família. 
 
1º A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521, não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada ou o convivente se achar separado de fato ou judicialmente de seu anterior cônjuge ou convivente; 
§ 3º As pessoas menores de 16 anos não poderão constituir união estável e aquelas com idade entre 16 e 18 anos poderão constituir união estável, se emancipadas ou autorizadas por seus representantes legais; 
§ 4º É facultativo o registro da união estável, mas, se feito, altera o estado civil das partes para conviventes, devendo, a partir deste momento, ser declarado em todos os atos da vida civil. 
Art. 1.564-B. Aplica-se à união estável, salvo se houver pacto convivencial ou contrato de convivência dispondo de modo diverso, o regime da comunhão parcial de bens.
Etc.
Observações
Poliamor??? = relações múltiplas – participantes aceitam
X
Fidelidade
bibliografia
Tartuce, Flávio. Manual de direito civil : volume único / Flávio Tartuce. – 8. ed. rev, atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.
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