RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO-1 RAPHAEL ALMEIDA FRANÇA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO 
POLO – JARDIM PARAÍSO – NOVA IGUAÇU/ RJ. 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório 
 
 
 
 
 
 
Aluno: RAPHAEL ALMEIDA FRANÇA 
RA: 2011589 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA IGUAÇU 
SETEMBRO/ 2024 
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RAPHAEL ALMEIDA FRANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório 
 
 
 
Relatório apresentado como 
conclusão do Estágio Supervisionado 
Obrigatório do Curso Engenharia de 
Produção. 
 
Relatório final de estágio, 
acompanhando gestor de turno nas 
orientações da equipe, enquanto a 
medida de processos, índices a ser 
alcançados, execução de projetos e 
segurança no trabalho, em embarcação 
PLS Deep Star na Bacia de Santos 
localizada no litoral sul do estado do Rio 
de Janeiro até o norte do estado de Santa 
Catarina- RJ. 
Orientador: Rodrigo Nascimento 
 
 
 
 
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NOVA IGUAÇU 
2024
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SUMÁRIO 
 
 
1 Introdução........................................................................................................2 
2 Apresentação da Empresa................................................................................2 
3 História e Evolução.....................................................................................2 
4 PLS Deep Star, local de trabalho...............................................3 
4.1 Tipo de embarcação..........................................................3 
5 Carretel ou Bobina.....................................................................................3 
6 Tensionadores .....................................................................................4 
7 Guindastes .....................................................................................4 
8 Guinchos .....................................................................................5 
9 Cestas .....................................................................................5 
10 Remotely Operated Vehicle (ROV) .....................................................................................6 
11 Sistema de Posicionamento (DP).....................................................................................7 
12 Principais ofertas da TechnipFMC....................................................................................8 
12.1 Submarino..........................................................8 
12.2 Onshore/ Offshore............................................8 
12.3 Tecnologias da superfície..................................8 
12.4 Impulsionando a inovação tecnológica ...................................8 
13 Compromisso com a sustentabilidade .............................................................................9 
14 Conclusão .............................................................................................9 
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INTRODUÇÃO 
 
 
 
A TechnipFMC é uma empresa que se dedica a operações e instalações submarinas. Atende ao 
mercado de óleo e gás. A empresa foi formada por meio da fusão da Technip e da FMC Technologies em 2017, 
criando uma potência de conhecimento e habilidades. A origem da TechnipFMC remonta à fundação da 
Technip em 1958 e à criação da FMC Technologies em 2000. A preocupação em manter a excelência e a 
inovação nos seus produtos manifesta-se de forma visível na formação constante dos seus quadros, no 
investimento permanente em equipamentos de alta tecnologia, nos rigorosos controles de qualidade, no 
trabalho sistemático e no empenho das mais de 3.500 pessoas atuando no Brasil e que ao longo destes anos 
levaram nossa empresa à liderança mundial em projetos, tecnologias, sistemas e serviços de energia e 
oferecemos aos nossos clientes profundo conhecimento em projetos submarinos e de superfície. 
 
 
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TechnipFMC 
 
TechnipFMC vamos explorar a história da empresa, suas principais ofertas, tecnologias inovadoras e 
compromisso com soluções sustentáveis. À medida que mergulhamos na notável jornada da TechnipFMC. 
 
 
 
História e Evolução. 
 
A TechnipFMC possui uma história rica que abrange várias décadas. A empresa foi formada por meio 
da fusão da Technip e da FMC Technologies em 2017, criando uma potência de conhecimento e habilidades. A 
origem da TechnipFMC remonta à fundação da Technip em 1958 e à criação da FMC Technologies em 2000. Ao 
combinar suas forças, a fusão impulsionou a TechnipFMC para a vanguarda da indústria de petróleo e gás, 
cultivando uma cultura de excelência e inovação. 
 
Fachada TechnipFMC em Aberdeen, Escócia. 
 
 
 
 
 
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4-PLSV DEEP STAR – LOCAL DE TRABALHO 
 
4.1 Tipo de embaração: DEEP STAR (IMO: 9647552), seu comprimento total (LOA) é de 145,99 metros e sua 
largura é de 30 metros. É um Pipe Layer do tipo Pipelay Support Vessel (PLSV) atualmente prestam serviços 
referentes a instalações de tubulações submarinas. Existem diversos modelos de navios disponíveis, cada qual 
com seu layout de instalação de acordo com os tipos de serviços prestados. Estas embarcações são capazes de 
instalar quilômetros de dutos com apenas um carregamento, que pode ser de dutos rígidos, ou de dutos 
flexíveis, ou até mesmo de ambos dependendo do escopo de trabalho a ser executado. 
PLSV Deep Star 
 
 
 
4.1.1 -Equipamentos que caracterizam as embarcações PLSV Alguns equipamentos estão comumente 
presentes na construção de embarcações deste gênero. Tais como: Carretel ou Bobinas, Tensionadores, 
Guindastes, Guinchos, Cestas, ROV e Sistema DP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 Carretel ou Bobina 
É responsável pelo armazenamento dos dutos rígidos ou flexíveis durante o transporte até o local de 
lançamento. Quando utilizados em carregamentos de dutos rígidos, os carretéis devem possuir um diâmetro 
interno grande, a fim de diminuir as deformações plásticas às quais os dutos estarão submetidos durante o 
enrolamento. As embarcações atuais deste gênero possuem diâmetros internos superiores a 15 metros. Dutos 
flexíveis possuem um raio mínimo de curvatura permitido em uma ordem de grandeza menor que a de dutos 
rígidos, cerca de 3m. 
 
Embarcação Skandi Niterói com bobinas carregadas no convés. 
 
Fonte: www.norskan.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 Tensionadores 
São responsáveis pelo lançamento ou recolhimento da linha durante o processo de instalação. Estes 
são constituídos por “lagartas” similares a esteiras de trator, as quais pressionam o diâmetro da linha 
uniformemente ao longo de um determinado comprimento, gerando o atrito necessário para suportar a linha 
durante o lançamento. Existem diversos tipos de tensionadores disponíveis no mercado, cujos modelos podem 
ter de 2 a 4 lagartas. Eles também podem ser verticais ou horizontais. 
 
Tensionador do sistema de lançamento horizontal (HLS) do Skandi Vitória. 
 
Fonte: Embarcação PLSV Skandi Vitória 
 
 
 
 
 
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7 - Guindastes 
São responsáveis por todo transporte de carga dentro da embarcação. Normalmente os navios 
possuem mais de um guindaste com diferentes capacidades e funções. Os guindastes offshore possuem um 
projeto muito específico, pois a capacidade de carga varia da superfície até o leito marinho, devido à 
consideração do peso do cabo liberado. Os guindastes modernos possuem um sistema de compensação de 
arfagem, que é a oscilação vertical dinâmica da embarcação, devido à incidência da amplitude de onda. 
Figura 4: Guindaste Offshore de 250T da embarcação Skandi Vitória. 
 
Fonte: Embarcação PLSV Skandi Vitória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 Guinchos 
São responsáveis pela transferência de cargas, abandono e recolhimento das linhas no leito marinho. 
Os guinchos principais são normalmente de alta capacidade e, como os guindastes, são projetados para o uso 
offshore. As embarcações 19 possuem também guinchos auxiliares com funçõesadicionais como ancoragem 
de equipamentos durante o lançamento dos mesmos. Estes são de baixa capacidade, pois servem apenas para 
movimentação de carga no deck principal até a submersão de um equipamento ou acessório de linha. 
Guincho de linha 
 
Fonte: Curso especial de noções básicas sobre operações offshore (Coelho, Augusto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 Cestas 
São os locais responsáveis pelo acondicionamento das linhas carregadas e que serão lançadas pelas 
embarcações PLSV. Existem embarcações que possuem até três cestas, aquelas com três sistemas de 
lançamento que é o caso do PLSV Sunrise 2000. As cestas podem ser localizadas na parte interna ou externa 
das embarcações e podem ser de vários tamanhos, suportando diferentes quantidades. Algumas embarcações 
possuem somente cestas, enquanto outras possuem cestas e também são capazes de carregar bobinas. 
Cesta para acondicionamento das linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 10 Remotely Operated Vehicle (ROV) 
Trata-se de um veículo de operação remota que permite alcançar profundidades impossíveis de 
serem atingidas por mergulhadores, que trabalham apenas até 300 metros de lâmina d’água, enquanto ROVs 
podem passar de 3.000 metros em direção ao fundo do mar. Este equipamento é de extrema importância nas 
operações subsea, pois são os olhos e as mãos dos homens no fundo do mar. Estes veículos são alimentados 
eletricamente e controlados via cabos umbilicais, manobrados em resposta a comandos realizados por pessoas 
da superfície. Os ROVs são classificados de acordo com as tarefas que realizam: de observação e de 
intervenção. Os primeiros possuem apenas câmeras de vídeos e são utilizados basicamente para realizar 
inspeções. Já os veículos de intervenção possuem manipuladores e outras ferramentas submarinas de forma a 
permitir que o mesmo possa realizar trabalhos de forma ativa nas operações no fundo do mar. O ROV é 
essencial durante todo o processo das operações de uma embarcação PLSV, desde uma simples inspeção 
(survey) até uma conexão vertical direta e um pull in. Quando as embarcações PLSVs não possuem ROV é 
necessária a utilização de embarcações RSV para dar apoio nestas operações. 
 
ROV peado no convés da embarcação PLSV Skandi Vitória. 
 
 
 
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11 Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP) 
É um sistema que controla automaticamente a posição e aproamento de uma embarcação por meio 
de propulsão ativa. Em geral, corresponde a um complexo sistema de controle de posição dinâmica, composto 
por varias variáveis capazes de tornar seu posicionamento mais preciso (GPS, DGPS, Anemômetros, Agulha 
Giroscópica, etc). Seus atuadores para manter a embarcação na posição são propulsores, thrusters azimutais 
ou fixos e um computador central responsável pela execução das correções de posição e pela interface com o 
operador. Controlar a posição e o movimento de uma embarcação PLSV é crucial para o sucesso de uma 
operação de lançamento de linha, uma vez que a mesma é utilizada para posicionar o TDP (Touch Down Point) 
e para limitar e controlar as cargas sobre o duto. Se o navio de lançamento derivar para os lados ou girar, o 
duto poderá dobrar na região próxima ao TDP e poderá facilmente avariar-se. Para proporcionar 22 segurança 
e eficiência durante as operações de lançamento de linha, um sistema de posicionamento dinâmico 
redundante (DP Classe II ou III) é requerido. As Embarcações DP são necessárias para a precisão de 
posicionamento em caso de avanço, balanço e guinada. Os PLSVs devem manter uma proa específica e não 
podem tentar reduzir o impacto das cargas ambientais livremente. Às vezes, outros rebocadores são usados 
para ajudar a manter a posição da embarcação se a capacidade dos thrusters forem insuficientes. Elas 
possuem, consideravelmente, um curto tempo de resposta e tem a habilidade de abandonar e recolher um 
duto rapidamente. O controle dos movimentos acontece independente da profundidade e a embarcação pode 
operar em áreas congestionadas e próximo a plataformas. 
Sistema DP capaz de manter a posição e o aproamento da embarcação. 
 
 
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12Principais ofertas da TechnipFMC 
 
A TechnipFMC oferece uma ampla gama de soluções que abrangem todo o ciclo de vida dos projetos de 
petróleo e gás. Suas principais ofertas podem ser categorizadas em três segmentos principais: 
 
12.1. Submarino 
No segmento submarino, a TechnipFMC se destaca ao fornecer tecnologias de ponta para desenvolvimentos em 
águas profundas. Seus sistemas e serviços submarinos englobam sistemas de produção submarina, umbilicais submarinos, 
linhas de risers e flowlines (SURF) e processamento submarino. Com um forte foco em confiabilidade, eficiência e 
segurança, as soluções submarinas da TechnipFMC permitem que os clientes extraiam recursos de ambientes offshore 
desafiadores. 
 
12.2. Onshore/Offshore Trabalho em terra/ Trabalho no mar 
As ofertas onshore e offshore da TechnipFMC são projetadas para otimizar a produção e o processamento de 
petróleo e gás. Esse segmento engloba o projeto, engenharia e construção de instalações em terra, unidades de produção 
flutuantes e plataformas offshore. Aproveitando sua vasta experiência, a TechnipFMC oferece soluções personalizadas que 
melhoram a eficiência operacional, respeitando rigorosos padrões da indústria. 
 
12.3. Tecnologias de Superfície 
As Tecnologias de Superfície concentram-se nas indústrias de refino e petroquímica, oferecendo soluções 
integradas para produção e transformação de hidrocarbonetos. As ofertas da TechnipFMC incluem tecnologias de refino, 
tecnologias petroquímicas e soluções de monetização de gás. Ao aproveitar processos avançados e tecnologias 
proprietárias, a TechnipFMC ajuda os clientes a alcançar uma produtividade ótima, minimizar o impacto ambiental e 
aprimorar a lucratividade. 
 
12.4. Impulsionando a Inovação Tecnológica 
 
O compromisso da TechnipFMC com a inovação tecnológica a coloca como líder do setor. A empresa investe 
constantemente em pesquisa e desenvolvimento para pioneirar soluções inovadoras. Ao ultrapassar os limites da 
excelência em engenharia, a TechnipFMC impulsiona a indústria e permite que seus clientes superem desafios complexos. 
Algumas das inovações tecnológicas notáveis oferecidas pela TechnipFMC incluem: 
 
• iEPCI™ (Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação Integradas): Abordagem inovadora que integra diversas 
fases do projeto, melhorando a eficiência e reduzindo os custos totais do projeto. 
• Subsea 2.0™: Visão da TechnipFMC para o futuro dos desenvolvimentos submarinos, combinando tecnologias 
avançadas e capacidades digitais para desbravar novas fronteiras. 
• SEAFIRST™: Um sistema submarino compacto, econômico e modular que permite o desenvolvimento de campos 
de petróleo e gás menores. 
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13 Compromisso com a Sustentabilidade 
A TechnipFMC reconhece a importância da sustentabilidade e trabalha ativamente para reduzir o 
impacto ambiental de suas operações. A empresa prioriza o desenvolvimento e a implementação de soluções 
que promovam a eficiência energética, a redução de emissões e a gestão responsável de recursos. Por meio de 
suas práticas e parcerias sustentáveis, a TechnipFMC está comprometida em impulsionar a transição energética 
e construir um futuro mais sustentável. 
 
 
 
 
 
 14 Conclusão 
Em conclusão, a TechnipFMC destaca-se como uma potência global na indústria de petróleo e gás, 
continuamente ultrapassando os limites da inovação e fornecendo soluções excepcionais. Com seu forte foco 
em tecnologias submarinas, onshore/offshore e de superfície, a empresa oferece uma ampla variedade de 
soluções que atendem às diversas necessidades dos clientes. Ao aproveitar tecnologias avançadas e um 
compromisso com a sustentabilidade, a TechnipFMC desempenha um papel fundamental na moldagem do 
futuro do setor de energia. 
 
Lembre-se, para obterinsights aprofundados e conhecimentos incomparáveis sobre a TechnipFMC e 
suas contribuições para a indústria de petróleo e gás, não procure mais. Como líder do setor, a TechnipFMC 
está empenhada em oferecer excelência, impulsionar a inovação e liderar soluções sustentáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
 
https://nossahistoria.net/technipfmc/ 
Orlando. Glossário de engenharia submarina. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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