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TRIAGEM
NEONATAL 
Thamires Antunes
É um programa de rastreamento
populacional que tem como objetivo
geral identificar distúrbios e
doenças no recém-nascido, em
tempo oportuno, para intervenção
adequada, garantindo tratamento e
acompanhamento contínuo às
pessoas com diagnóstico positivo,
com vistas a reduzir a
morbimortalidade e melhorar a
qualidade de vida das pessoas.
O termo triagem origina-se do
vocábulo francês triage que significa
seleção. 
O procedimento de triagem deve ser capaz de alterar a história
natural da doença em uma parcela significativa da população
elegível.
A partir da identificação por testes específicos, pode-se iniciar o
tratamento adequado visando minimizar riscos ou complicações
advindas da condição identificada. 
Ao aplicarmos a definição de Triagem Neonatal, estamos realizando
esta metodologia de rastreamento, especificamente na população
com idade de 0 a 28 dias de vida. 
Entre os distúrbios podemos citar os auditivos, oculares, cardíacos
e etc.
 
Teste do 
Pezinho
Teste da 
Orelhinha
Teste do 
Olhinho
O Ministério da Saúde, estabelece a execução de 5 testes
de Triagem Neonatal, sendo:
Teste da
 linguinha
Teste do 
Coraçãozinho
O QUE É?
Exame feito a partir do sangue coletado
do calcanhar do bebê e que permite
identificar doenças graves
TESTE DO
PEZINHO
QUANDO FAZER O TESTE?
O teste deve ser idealmente realizado
entre o 3º e 5º dia de vida.
DOENÇAS DETECTADAS
Fenilcetonúria, hipotireoidismo
congênito, síndromes falciformes,
fibrose cística, hiperplasia adrenal
congênita e deficiência de biotinidase.
 
TESTE DO
PEZINHO
DOENÇAS DETECTADAS
Foi sancionada a Lei nº 14.154 , que
amplia para 50 o número de doenças
rastreadas pelo Teste do Pezinho
oferecido pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) . 
O exame, feito por meio da coleta de
gotas de sangue dos pés de recém-
nascidos, atualmente engloba apenas
seis doenças.
 
https://www.youtube.com/watch?v=yzJVgPCbc2w&t=33s
https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-n-14.154-de-26-de-maio-de-2021-322209993
O Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal é um exame importante para
detectar se o recém-nascido tem problemas de audição. Após a sua realização é
possível iniciar o diagnóstico e o tratamento das alterações auditivas precocemente. 
A TAN deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24h a 48h) na
maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida, a não ser em casos quando
a saúde da criança não permita a realização dos exames.
O teste da orelhinha é rápido, indolor e não tem contraindicação. A Lei Federal nº
12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos
os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste.
Triagem Auditiva
Neonatal 
Os Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva (IRDA), são: preocupação dos
pais com o desenvolvimento da criança, audição, fala ou linguagem; antecedentes
familiares para surdez; prematuridade; peso ao nascimento menor que 1500
gramas; permanência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por mais de cinco
dias; uso de ototóxicos; ventilação mecânica; hiperbilirrubinemia; anomalias
craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal; síndromes associadas à perda
auditiva; infecções congênitas (sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e
vírus da imunodeficiência humana-HIV); traumatismo craniano; quimioterapia;
infecções bacterianas ou virais pós-natais (citomegalovírus, herpes, sarampo,
varicela e meningite); Apgar de 0 a 4 no 1º minuto ou de 0 a 6 no 5º minuto(3), além
de alcoolismo ou uso de drogas durante a gestação
Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE): é um teste rápido, simples, não
invasivo, com alta sensibilidade e especificidade, capaz de identificar a maioria
das perdas auditivas cocleares; 
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE ou, em inglês,
Brainstem Evoked Response Audiometry – BERA): é utilizado como primeira
escolha em neonatos e lactentes com Indicadores de Risco para Deficiência
Auditiva (IRDA) devido à maior prevalência de perdas auditivas retrococleares
nessa população e não identificáveis por meio do registro das EOAE.
Existem duas metodologias utilizadas na triagem:
https://www.facebook.com/clinicaparlare/videos/teste-da-orelhinha/1279191265839623/?locale=ms_MY
O Teste do Reflexo Vermelho (TRV), também
conhecido como “Teste do Olhinho”, é um exame
capaz de identificar a presença de diversas
enfermidades visuais como a catarata congênita
e o retinoblastoma. 
Diversas outras doenças também podem ser
triadas por aplicação do TRV e confirmadas
através de diagnóstico diferencial de leucocorias,
como a Retinopatia da Prematuridade, o
Glaucoma Congênito, o Retinoblastoma, a Doença
de Coats, a Persistência Primária do Vítreo
Hiperplásico – PVPH, Descolamento de Retina,
Hemorragia Vítrea, Uveíte (Toxoplasmose,
Toxocaríase), Leucoma e até mesmo Altas
Ametropias 
O Teste do
Reflexo
Vermelho
(TRV)
Deve ser realizado no próprio berçário sempre antes da alta
do bebê, nos primeiros 30 dias de vida.
O TRV é um método não invasivo, de simples realização com
apenas o uso de um oftalmoscópio direto, equipamento
portátil e de baixo custo; sendo um procedimento
extremamente barato, de fácil realização e rápido (1).
O teste consiste na emissão de luz através de um
oftalmoscópio, nos olhos do recém-nascido; o reflexo desta
luz incidida sobre os olhos da criança produz uma cor
avermelhada e contínua nos olhos saudáveis, que
consideramos reflexo vermelho normal (em tons de vermelho,
laranja ou amarelo) e significa que as principais estruturas
internas do olho (córnea, câmara anterior, íris, pupila,
cristalino, humor vítreo e retina) estão transparentes,
permitindo que a retina seja atingida de forma normal. Na
presença de alguma anomalia que impeça a chegada da luz à
retina e a sua reflexão característica, o reflexo luminoso sofre
alterações que interferem em sua coloração, homogeneidade
e simetria binocular
O Teste do
Reflexo
Vermelho
(TRV)
https://www.youtube.com/watch?v=EvRLLcLwjMw
O exame é conhecido como Teste da
Linguinha e tem o objetivo de identificar
precocemente a anquiloglossia em
recém-nascidos, uma anomalia
congênita que se caracteriza por um
frênulo lingual anormalmente curto e
espesso ou delgado, que pode restringir
em diferentes graus os movimentos da
língua. 
TESTE DA
LINGUINHA
—
O teste da linguinha deve ser realizado por um profissional da área da
saúde qualificado, como por exemplo, o fonoaudiólogo. Ele deve elevar a
língua do bebê para verificar se a língua está presa, e também observar
o bebê chorando e sugando.
Recomenda-se que a avaliação do frênulo da língua seja inicialmente
realizada na maternidade. A avaliação precoce é ideal para que os bebês
sejam diagnosticados e tratados com sucesso.
Existem graus variados de língua presa, por isso a importância de haver
um teste que leva em consideração os aspectos anatômicos e funcionais
para fazer um diagnóstico preciso e indicar a necessidade da realização
do “pique no frênulo que está preso na língua”. 
Se o resultado da avaliação do protocolo indicar a presença da língua
presa, o procedimento de liberação do frênulo lingual, popularmente
conhecido como “pique na língua”, deve ser realizado por um profissional
médico ou dentista
—
https://www.youtube.com/watch?v=WfnA6kw6GDM&t=141s
É um exame simples e capaz de
detectar precocemente a
hipoxemia que caracteriza as
cardiopatias críticas, antecipando
as intervenções médicas
necessárias e muitas vezes
evitando o óbito no primeiro mês
de vida.
TESTE DO
CORAÇÃOZINHO
(OXIMETRIA DE
PULSO)
A realização do teste deve seguir as seguintes condições: 
Teste da oximetria: Realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo
recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34
semanas, antes da alta da Unidade Neonatal.
 Local de aferição: membro superior direito e em um dos membros
inferiores. Para a adequada aferição, é necessário que o recém-
nascido esteja com as extremidades aquecidas e o monitor evidencie
uma ondade traçado homogêneo. 
Momento da aferição: Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta
hospitalar. 
A realização do teste deve seguir as seguintes condições: 
Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em
ambas as medidas (membro superior direito e membro inferior) e
diferença menor que 3% entre as medidas do membro superior direito
e membro inferior. 
Resultado anormal: Caso qualquer medida da SpO2 seja menor que
95% ou houver uma diferença igual ou maior que 3% entre as medidas
do membro superior direito e membro inferior, uma nova aferição
deverá ser realizada após 1 hora. Caso o resultado se confirme, um
ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes. 
https://www.facebook.com/helondrina/videos/outro-teste-obrigat%C3%B3rio-antes-da-alta-hospitalar-do-rec%C3%A9m-nascido-
%C3%A9-o-teste-do-c/1511300259335514/?locale=ms_MY
REFERENCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 650, de 05 de outubro de 2011. Disponível em:
http://brasilsus.com.br/legislacoes/sas/109933-650.html. Acesso em: 12 ago 2014.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Triagem
neonatal biológica: manual técnico. Brasília; 2016. 79 p. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal_biologica_manual_tecnico.pdf»http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/triagem_neonatal_biologica_manual_tecnico.pdf. Acesso em: 13 out. 2023.
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia. Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS.
Divulgação e treinamento do teste do reflexo vermelho em recém-nascidos como estratégia política em defesa da saúde
ocular infantil no Ceará(Autores vinculados à Universidade Federal do Ceará).– 2009; 24 pp. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/premio2009/pedro_magalhaes.pdf. Acesso em: 12 ago 2014.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança:
crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica. 2012; (33):65. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf. Acesso em: 12 ago 2014.
ALVARENGA, K. F. et al. (2007) Relatório final: Modelo de Saúde Auditiva Infantil no Programa de Saúde da Família (SAUDI):
Edital 37/2004/CNPq, Processo número 403719/2004-6. CNPq, 2007.
http://brasilsus.com.br/legislacoes/sas/109933-650.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/premio2009/pedro_magalhaes.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf

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