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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG 
Instituto de Ciências Humanas e da Informação – ICHI 
 
 
História da América Independente 
Turma: 10701 - 2021/2 
Professora: Marina Pereira Outeiro 
Os processos de Independência na América Latina - As particularidades de cada nação- Bolívia 
 
 
N1: 
Os processos de Independência na América Latina - As particularidades de cada nação. 
 El ascenso al cerro de Potosí-Tito Sales
A pintura de Tito Salas (1887), pintor venezuelano que teve expressão na América latina nas primeiras décadas do século XX famoso por meio de um certo nacionalismo retratar batalhas e cenas de vida de Símon Bolivar, intitulada “ El ascenso al cerco de Potosí” ( Obra sem data definida), retrata a subida ao monte Potosi em 26 de outubro de 1825, localizado nos andes peruanos na atual Bolívia. Na tela podemos visualizar 3 figuras em trajes militares em destaque central marcando suas importâncias, no centro Símon Bolivar, libertador do Alto Peru que trazia em seus ideais a união de todo Novo Mundo, formando assim uma grande nação, atualmente chamado de pan-americanismo, ao seu lado encontramos a figura de José de Sucre e Gran Mariscal grandes aliados se Bolívar. As bandeiras ao fundo do Peru, Venezuela e da futura Bolívia, e os personagens em segundo plano vestidos com as vestimentas características do povo andino, evidenciam a perspectiva de união dessas antigas colônias do Novo mundo, que conforme as ideias de Bolívar já falavam uma língua, já tinham uma religião em comum, mesmos costumes e origens, só lhes faltava então um governo único. A subida ao monte Potosi marca o fim da guerra pela independência da Bolívia após uma série de conflitos interligados aos processos de separação de outros países da América do sul, a história da independência da Bolívia acaba se mesclando a de Peru, Venezuela, chile dentre outros países em que a figura de Símon Bolivar se fez presente e atuante. 
Afim de compreendermos como se deu esse processo de separação do Alto Peru vamos aos antecedentes buscando inicialmente um panorama de como estavam as relações da Espanha com suas colônias, em seguida adentraremos nas especificidades do caso do Alto Peru, seus personagens emblemáticos como Tupac Amaru que preconizaram as revoluções nos andes, para então após esse breve apanhado desenrolarmos e apontarmos alguns pontos sobre a independência da Bolivia no comando de Bolívar.
Antecedentes
Marcada pela pluraridade de agentes revolucionários e eventos antecedentes a Independização do Alto Peru conhecido hoje em dia como Bolívia em homenagem a seu libertador Símon Bolivar-Figura marcante na história das libertações andinas, passou por um longo processo de guerras e conflitos sociais, raciais preconizados por peninsiulares, criollos, americanos, negros escravizados e indígenas, deste último destaco a figura emblemática e tida como percussora dos movimentos de revolta na Ámerica latina, Tupac Amaru . 
Com presença muito mais marcante de dominação e subjulgo sobre os povos originárias, os criollos que eram americanos com descendência espanhola ( e certa posição de previlégio)foram figuras odiadas pelas massas de indígenas, negros e forasteiros obrigados a trabalho compulsório em uma sociedade colonial marcada pela exploração, violência, opressão e rígida estratificação social, segundo Cesar Guazzelli em “ A crise do sistema colonial e o processo de independência” não havia apenas “ americanos” contra “ espanhóis” mas sim múltiplos grupos sociais com diferentes interreses que se mesclaram ou divergiram durante o processo de luta pela separação do reinado de além mar.
Os abusos da metrópole repercutiam diferentes reações aos grupos sociais das colônias, de um lado os Criollos precisavam como denomina GUAZZELI das “ classes perigosas” para lutar contra os peninsulares que defendiam os interreses do Reino da Espanha e de outro temiam levantes mais expressivos vindos dessas classes populares que tinham reivindicações especificas contra eles, sendo assim os criollos que fizeram parte dos movimentos independistas estavam sempre de certo modo em corda bamba pois temiam que com o avanço das lutas populares as mudanças nas bases da sociedade ultrapassassem e prejudixassem suas posições privilegiadas , para o autor interessava aos Criollos somente a mudança nas fachada jurídico-políticas onde os mesmos pudessem alcançar as mesmas posições cedidas aos peninsulares.
Chamado pelos historiadores de o “ Ano revolucionário” conforme Sá Mäder em artigo intitulado “ Revoluções de independência na América hispânica” 1810 marca o começo das primeiras movimentações revolucionárias para independizações, em que uma das justificativas é a sensação de aussemcia de um monarca em sua plena representação e governabilidade como rei da Espanha após a invasão napoleônica ao reino espanhol além das influências dos ideias da Revolução Francesa (1789), apesar das inquisições religiosas e controle rígido dos governos, textos de intelectuais como Descartes, Montesquieu, Voltaire, Diderot dentre outros pensadores do Iluminismo circularam entre um público reduzido de intelectuais , eclesiásticos e alguns líderes libertadores como Símon Bolivar .
 Neste ano de 1810, surpreendentemente, os movimentos de independência se manifestaram na América Hispânica com enorme velocidade e assombrosa
simultaneidade, do México, no vice-reino da Nova Espanha, a Buenos Aires, no vice-reino do Rio da Prata. Apesar das dificuldades de comunicação e das imensas distâncias físicas, esta sincronização revelava não só ecos dos acontecimentos externos, mas também o surgimento no interior da elite colonial de diversos, e muitas vezes contraditórios, posicionamentos e projetos políticos que visavam responder aos desafios impostos por este contexto político.( MADER.2008,pág 226.)
Tupac Amaru
Nesse sentido, revoluções e guerras explodiam pela América latina, vamos dar destaque em nosso breve texto a Revolução peruana, em especifico da região denominada Alto peru, atual Bolívia, em que figuras como o cacique descente dos incas, Tupac Amaru , antecipavam os futuros movimentos anticoloniais que culminariam nas revoltas por independência. Líder culto e de posição abastada , Tupac percorreu pelo Peru em meados de 1776 ouvindo as queixas de maus tratos e exploração sofridas por seu povo na mão dos espanhóis buscando soluções, segundo Gouvêa em Revolução e independências........ a historia colonial do Peru é marcada por seus elementos culturais e a figura do Líder Tupac evidencia uma certa atitude messiânica que remonta tradições ligadas ao antigo império inca, em suas reivindicações o líder indígena convova o povo a luta afim de reivindicar seus direitos primitivos como povos originários.
O índio mestiço José Gabriel Condorcanqui, também conhecido como Tupac Amaru, líder do movimento iniciado na região de Tinta, conclamava as comunidades indígenas, em nome do rei de Espanha e de Jesus Cristo, a se insurgirem contra as autoridades coloniais. Sua ação era baseada no argumento de que, estando Carlos III fisicamente muito distante, não tinha conhecimento do quadro de usurpação dos direitos dos povos do Peru. A insurreição encontrava-se, portanto, justificada na atitude restauradora por ele encabeçada. (GOUVÊA.1997,pág.287)
Leon Pomer destaca em seu livro “ As independências na Amécica Latina ” que o líder descente Inca lutou de maneira burocrática por 4 anos contra os pesados tributos destinados a coroa, não obtendo prósperos resultados parte então para ações bélicas, apressiona o corregedor Arriaga e o condena a morte, proclama a insurreição e dá fim ao maldito tributo. Ainda conforme o autor supracitado , as batalhas que se sucederam aos eventos foram ferozes, os espanhóis não queriam saber de conversar com os indígenas. Com a falta de apoio de alguns caciques que ficaram do lado dos europeus, e a superioridade militar dos mesmos acabou com a insurreição e Tupac Amaru foi brutalmente esquartejado. 
A intensidade dos conflitos em que preconizaram os movimentos anticoloniais se espalha rapidamente pela colônia peruana “Muito do temor criollo em relação às classes populares foi gestado nessa ocasião, a partir das notícias acumuladas nesse período, levando a uma posição acerca da inviabilidade de alianças entre ambos”. Conforme a historiografia a partir de um passado de lutas embalados pela circulação de ideias do Iluminismo os peruanos deram inicio aos processos de ruptura , porém autores como Gouvea acreditam que esse processo não veio do interior da colônia, mas de fora devida a necessidade das lideranças criollas do continente visto as guerras de independência que se articulavam e os avanços de Símon Bolívar e San Martín, personagens importantes da libertação do território Peruano e Boliviano.
Símon Bolívar e a independência da Bolívia
O começo do processo de indepedencia da Bolívia se dá por volta de 1809 em que grupos revolucionários de La paz dão ínicio a rebeliões contra as autoridades realistas, outros conflitos irão acontecer nesse enterim, conforme descreve GUAZZELI, Criollos peruanos membros dos exércitos de inependencias enfrentavam batalhas contra os comandos do vice rei La Serna ao mesmo tempo enfrentavam instabilidades em seus grupamentos, a questão da situação do Peru era indefinida e empacada frente a outros países. 
Em 1913 Bolívar é convidado pelo conselho para compor frente a crise peruana, o líder e o famoso general Sucre após investidas frustradas formam um grande exército continental composto por soldados argentinos, chilenos, e peruanos apontando o plano de unificação a partir da enorme campanha independista de Bolivar. Porém apenas em dezembro de 1824 as tropas de Bolívar avançaram com a vitória em Ayacucho.
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