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W W W . A C P A P R O V A . C O M . B R
APROVA ACP
Licensed to Nathallia Brito - nathalliabrito@hotmail.com - 019.454.503-20 - HP14716724808291
AVISO IMPORTANTE
A Apostilas APROVA ACP não está vinculada a nenhuma organizadora de
Concurso Público.
A aquisição não garante o seu ingresso na carreira pública. 
Suas dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do e-mail:
aprovaconcursoacp@gmail.com 
PIRATARIA É CRIME É proibida a
reprodução total ou parcial desta apostila,
de acordo com o Artigo 184 do Código Penal.
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Índice
Dúvidas, dicas, críticas, sugestões:aprovaconcursoacp@gmail.com
POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................................................................................01
FORMAÇÃO DOCENTE .........................................................................................................................................29
PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO...................................................................................................32
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE...................................................................................... 38
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCN'S ........................................................................ 58
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS - DCN's - EDUCAÇÃO BÁSICA..............................69
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.....................................................................................................................................78
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA...............................................................................................93
TIC.....................................................................................................................................................................................103
“Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”, Cora Coralina.
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Dúvidas, dicas, críticas, sugestões:aprovaconcursoacp@gmail.com
Olá, professor(a), como vai, tudo bem? Espero que sim! 
Preparamos o nosso material com todo carinho para que você esteja a frente dos
concorrentes. com isso, é necessário que você tenha um bom entendimento sobre
conhecimentos pedagógicos e legislativos. 
Nosso objetivo é fazer com que este material te leve rumo à aprovação. Então, vamos
juntos conhecer as teorias, concepções e a legislação educacional para que você
alcance a aprovação tão desejada. 
“Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”, Cora Coralina.
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Política é uma palavra de origem grega, politikó, que exprime a condição de
participação da pessoa que é livre nas decisões sobre os rumos da cidade, a
pólis. 
Pública é de origem latina, e significa povo, do povo. 
Política pública é uma expressão que visa definir uma situação específica da
política. A melhor forma de compreendermos essa definição é partirmos do que
cada palavra, separadamente, significa. 
Assim, política pública, do ponto de vista etimológico, refere-se à participação do
povo nas decisões da cidade, do território.
Segundo Souza (2003) Políticas Públicas é o campo do conhecimento que busca,
ao mesmo tempo, “colocar o governo em ação” e/ou analisar essa ação (variável
independente) e, quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas
ações e ou entender por que o como as ações tomaram certo rumo em lugar de
outro (variável dependente). Em outras palavras, o processo de formulação de
política pública é aquele através do qual os governos traduzem seus propósitos
em programas e ações, que produzirão resultados ou as mudanças desejadas no
mundo real (SOUZA, 2003, p. 13).
Apesar da importante contribuição de Souza para a definição de políticas 
públicas, entende-se que o melhor termo que o define, por conta de seu caráter
didático, é o desenvolvido por Azevedo (2003) que definiu que “política pública é
tudo o que um governo faz e deixa de fazer, com todos os impactos de suas
ações e de suas omissões” Azevedo (2003, p. 38).
Isso quer dizer que a sociedade civil, ou melhor, o povo, não é responsável direto
e nem agente implementador de políticas públicas. No entanto, a sociedade civil,
o povo, faz política.
HÁ três tipos de políticas públicas, são elas: 
TEMAS EDUCACIONAIS - APROVA ACP
POLÍTICAS PÚBLICAS
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REDISTRIBUTIVAS
DISTRIBUTIVAS
REGULATÓRIAS
São exemplos de políticas públicas redistributivas os programas de bolsa-escola,
bolsa-universitária, cesta básica, renda cidadã, isenção de IPTU e de taxas de
energia e/ou água para famílias carentes, dentre outros...
O financiamento dessas políticas é realizado pela união, estado federado ou
município. 
Redistribuição de “renda na forma de recursos e/ou de financiamento de equipamentos
e serviços públicos” (Azevedo, 2003, p. 38). 
São exemplos de políticas públicas distributivas as podas de árvores, os reparos
em uma creche, a implementação de um projeto de educação ambiental ou a
limpeza de um córrego, dentre outros.
Seu financiamento é feito pela sociedade como um todo através do orçamento
geral de um estado.
Implicam nas ações cotidianas que todo e qualquer governo precisa fazer. Elas dizem
respeito à oferta de equipamentos e serviços públicos, mas sempre feita de forma
pontual ou setorial, de acordo com a demanda social ou a pressão dos grupos de
interesse. 
A política pública regulatória é, essencialmente, campo de ação do poder
legislativo.
Consistem na elaboração das leis que autorizarão os governos a fazerem ou não
 determinada política pública redistributiva ou distributiva. 
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DEFINIÇÃO: CONJUNTO ESPECÍFICOS DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS
Políticas Públicas podem estar associados a diversos âmbitos, veja: 
Habitação
Educação
Saúde
Saneamento
básico
Alimentação
Políticas Públicas Educacionais 
Políticas públicas educacionais dizem respeito à educação escolar. mas, lembre-se:
educação é algo que vai além do ambiente escolar. Tudo o que se aprende
socialmente – na família, na igreja, na escola, no trabalho, na rua, no teatro...
resultado do ensino, da observação, da repetição, reprodução, inculcação, é
educação. Porém, a educação só é escolar quando ela for passível de delimitação por
um sistema que é fruto de políticas públicas.
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Elementos fundamentais:
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Os governos decidem quais questões precisam de atenção.
Palavra-chave: DEFINIÇÃO. É o
momento em que é escolhido qual 
 problemas deve sofrer intervenção
estatal, (Solução, alternativa, decisão)
EXECUÇÃO das decisões.
 
Qual o impacto dessa
política pública?
 Agenda formal; 
 Agenda política; 
 Agenda da mídia;
Formulação da política pública; 
Definição (tomada de decisão) da estratégia a ser adotada. 
Agenda: “Conjunto de assuntos sobre os quais o governo e pessoas ligadas a
ele concentram sua atenção num determinado momento” (KINGDOM, 2003) 
Tipos de agenda:
Formulação: Formulação de alternativas a serem adotadas no enfrentamento
do problema ou situação; 
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Elaborar programas, métodos, estratégias ou ações que alcançarão os
objetivos estabelecidos 
Planejamento e organização de recursosde 2016)
 § 6 o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do
pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 7 o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e
crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e
de estimular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 8 o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso,
estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído
pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 9 o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas
de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257,
de 2016)
 § 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se
encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e
assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino
competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
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 Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a
ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de
disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a
redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019)
 
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a
cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas
prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019)
 Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas
ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de
liberdade.
 § 1 o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas,
individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações
de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar
saudável, de forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 2 o Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite
humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos
e particulares, são obrigados a:
 I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais,
pelo prazo de dezoito anos;
 II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da
impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade
administrativa competente;
 III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
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IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências
do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
 VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à
técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo
técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência)
 § 1º Os testes para o rastreamento de doenças no recém-nascido serão disponibilizados
pelo Sistema Único de Saúde, no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN),
na forma da regulamentação elaborada pelo Ministério da Saúde, com implementação de
forma escalonada, de acordo com a seguinte ordem de progressão: (Incluído pela Lei nº
14.154, de 2021) Vigência
 I – etapa 1: (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 a) fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) 
 Vigência
 b) hipotireoidismo congênito; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 c) doença falciforme e outras hemoglobinopatias; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) 
 Vigência
 d) fibrose cística; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 e) hiperplasia adrenal congênita; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 f) deficiência de biotinidase; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 g) toxoplasmose congênita; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 II – etapa 2: (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 a) galactosemias; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 b) aminoacidopatias; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 c) distúrbios do ciclo da ureia; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 d) distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos; (Incluída pela Lei nº 14.154, de 2021) 
 Vigência
 III – etapa 3: doenças lisossômicas; (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 IV – etapa 4: imunodeficiências primárias; (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 V – etapa 5: atrofia muscular espinhal. (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 § 2º A delimitação de doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho, no âmbito do
PNTN, será revisada periodicamente, com base em evidências científicas, considerados os
benefícios do rastreamento, do diagnóstico e do tratamento precoce, priorizando as doenças
com maior prevalência no País, com protocolo de tratamento aprovado e com tratamento
incorporado no Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) Vigência
 § 3º O rol de doenças constante do § 1º deste artigo poderá ser expandido pelo poder
público com base nos critérios estabelecidos no § 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº
14.154, de 2021) Vigência
 
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§ 4º Durante os atendimentos de pré-natal e de puerpério imediato, os profissionais de
saúde devem informar a gestante e os acompanhantes sobre a importância do teste do
pezinho e sobre as eventuais diferenças existentes entre as modalidades oferecidas no
Sistema Único de Saúde e na rede privada de saúde. (Incluído pela Lei nº 14.154, de 2021) 
 Vigência
Período gestacional
Assistência psicológica
Vinculação, no último trimestre da
gestação, ao estabelecimento em que será
realizado o parto, garantido o direito de
opção da mulher;
Direito a 1 acompanhante.
As instituições de saúde deverão garantir
obrigatoriamente o registro das atividades
durante 18 anos, a identificação do recém
nato e de sua genitora, bem como os
exames.
Deve garantir o alojamento conjunto e a
declaração de nascimento. 
Instituição de saúde
 § 1 o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas
necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257,
de 2016)
 § 2 o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses,
próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e
adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas.
 § 3 o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão
formação específica e permanentepara a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como
para o acompanhamento que se fizer necessário.
 Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de
cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais
ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
 Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-
tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
 1 o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão
obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude
 Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por
intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para
promoção, proteção e recuperação da saúde
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 § 2 o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu
componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais
órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao
atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de
qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário,
acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a
prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação
sanitária para pais, educadores e alunos.
 § 1 o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
(Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 2 o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma
transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 3 o A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de
o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos
de vida, com orientações sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 4 o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de
Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 5 º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou
outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de
acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico. (Incluído pela Lei nº 13.438, de
2017) (Vigência)
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Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho
Tutelar. sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)
É obrigatória a vacinação das crianças nos casos
recomendados pelas autoridades sanitárias.
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 Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade,
ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos
civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas
leis.
 Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes
aspectos:
 I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais;
 II - opinião e expressão;
 III - crença e culto religioso;
 IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem
discriminação;
 VI - participar da vida política, na forma da lei;
 VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
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Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
 Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
 Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
 Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, 
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pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído
pela Lei nº 13.010, de 2014)
 Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
 I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física
sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
 b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
 II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à
criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
 a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
 b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
 c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças
e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou
tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer
outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes
medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010,
de 2014)
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela
Lei nº 13.010, de 2014)
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010,
de 2014)
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de
2014)
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº
13.010, de 2014)
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
VI - garantia de tratamento de saúde especializado à vítima. (Incluído pela Lei nº 14.344,
de 2022) Vigência
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar,
sem prejuízo de outras providências legais
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 Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária,
em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
 § 1 o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa deacolhimento
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses,
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das
modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
 § 2 o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento
institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada
necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária
 § 3 o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá
preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em
serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1 o do art. 23, dos
incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 4 o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado
de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses
de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização
judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)
 § 5 o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver
em acolhimento institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 6 o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
 Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para
adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 1 o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e
da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os
eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 2 o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da 
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária
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gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e
assistência social para atendimento especializado. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 3 o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25
desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 4 o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante
da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá
decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda
provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de
acolhimento familiar ou institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 5 o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver
pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1 o do
art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da
família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a
autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a
guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
 § 7 o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. (Incluído pela
Lei nº 13.509, de 2017)
 § 8 o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a
equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida
com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o
acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
 § 9 o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art.
48 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas
por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar
poderão participar de programa de apadrinhamento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 1 o O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração
com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
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 § 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 3 o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o
seu desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 4 o O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de
cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. (Incluído pela
Lei nº 13.509, de 2017)
 § 5 o Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da
Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade
civil. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
 § 6 o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e
pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária
competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
 Art. 21. O pátrio poder poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e
pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito
de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da
divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
 Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,
cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.
Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e
responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser
resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os
direitos da criança estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
 Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para
a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar 
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§ 1 o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou
o adolescente serámantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser
incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada
pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar,
exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra
outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro
descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018)
 Art. 24. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em
procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese
de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. 
Crime doloso – Crime com intenção. O agente quer ou assume o resultado. 
Art 19 ao 52
FAMÍLIA
NATURAL
AMPLIADA
SUBSTITUTA
 Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em
ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes.
 Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
 § 1 o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade
judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela
colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos
ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
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Em caso de violação do direito da criança e
adolescente a instituição pode sofrer penalidades
como o fechamento da instituição. 
Acolhimento Familiar Não se prolongará por mais de 18 MESES
Deve ser reavaliado a cada 3 meses
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 § 2 o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento
institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada
necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária
Acolhimento institucional
Não se prolongará por mais de 18 MESES
É temporário e excepcional
Deve ser reavaliado a cada 3 meses
É temporário e excepcional
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Capítulo IV
conteúdo mais cobrado para os
profissionais da educação
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 Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
 V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no
mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica. 
 Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
 IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
(Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)
 V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
 VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
 VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
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 § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
 § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da
autoridade competente.
 § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais
ou responsável, pela freqüência à escola.
 Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
 Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar os casos de:
 I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
 II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
 III - elevados níveis de repetência.
 Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a
calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de
crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.
 Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos
próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da
criação e o acesso às fontes de cultura.
 Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a
destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer
voltadas para a infância e a juventude.
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
 Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na
condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)
 Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem
prejuízo do disposto nesta Lei.
 Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as
diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
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Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos
trabalhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola
técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico,
moral e social;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.
 
Art. 68. O programa social que tenha por baseo trabalho educativo, sob responsabilidade de
entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao
adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular
remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto
produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na
venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
 
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os
seguintes aspectos, entre outros:
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
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DIREITOS FUNDAMENTAIS
RESUMÃO ECA - CAI EM PROVA
DIREITO À VIDA E À SAÚDE
CONVICÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
DIREITO À LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE 
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER 
PROFISSIONALIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO
TRABALHO
Art 7º ao 69º
CONVIVÊNCIA FAMILIAR E
COMUNITÁRIA
Poder familiar será exercido, em igualdade de
condições, pelo pai e pela mãe
 Em caso de discordância, recorrer à autoridade
judiciária competente para a solução da
divergência.
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda
e educação dos filhos menores
A falta ou a carência de recursos materiais não constitui
motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder
familiar. (deverá obrigatoriamente ser incluída em
serviços e programas oficiais de proteção, apoio e
promoção.)
 A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a
destituição do poder familiar, exceto na hipótese de
condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão
contra outrem igualmente titular do mesmo poder
familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.
 A perda e a suspensão do pátrio poder poder familiar serão decretadas
judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação
civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e
obrigações 
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 Afastamento do convívio familiar
ORDEM JUDICIAL
 (EXCEPCIONALMENTE
)CONSELHO TUTELAR
ART 19 § 1 o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses,
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das
modalidades previstas no art. 28 desta Lei
 § 2 o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional
não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda
ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
FAMÍLIA
SUBSTITUTA
AMPLIADA
NATURAL
TUTELA;
GUARDA; 
ADOÇÃO
 Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação
jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
 Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu
detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
 § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos
de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
 Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.
 Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, conforme previsto no parágrafo único do art.
1.729 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil , deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da
sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a
170 desta Lei.
Art. 39 - § 1 o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os
recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa
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APLICAÇÃO
EXCEPCIONAL 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
ADOÇÃO
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0 - 12 ANOS 12 - 18 ANOS 18 - 21 ANOS
CRIANÇA ADOLESCENTE
APLICAÇÃO
EXCEPCIONAL
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Os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais são diretrizes elaboradas para orientar os
educadores por meio da normatização de alguns aspectos fundamentais concernentes a cada
disciplina. criados em 1997, constituem um referencial de qualidade para a educação no
Ensino Fundamental no Brasil. Constituem um referencial de qualidade para a educação no
Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos
investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações,
subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles
que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
Os PCN's configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas decisões regionais e locais
sobre currículos e sobre programas de transformação da realidade educacional
empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – PCN’s
Os PCN's constituem um referencial comum
para a qualidade e formação escolar no Brasil,
Sua função é orientar e garantir a coerência dos
investimentos no sistema educacional, socializando
discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a
participação de técnicos e professores brasileiros,
principalmente daqueles que se encontram mais isolados,
com menor contato com a produção pedagógica atual.
Função
Por sua natureza aberta, configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas
decisões regionais e locais sobre currículos e sobre programas de transformação da
realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e
pelos professores. 
Não configuram, portanto, um modelo curricular homogêneo e impositivo, que se
sobreporia à competência político-executiva dos Estados e Municípios, à diversidade
sociocultural das diferentes regiões do País ou à autonomia de professores e equipes
pedagógicas.
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A discussão da proposta foi estendida em inúmeros encontros regionais, organizados pelas
delegacias do MEC nos Estados da federação, que contaram com a participação de
professores do ensino fundamental, técnicos de secretarias municipais e estaduais de
educação, membros de conselhos estaduais de educação, representantes de sindicatos e
entidades ligadas ao magistério. 
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 Lembre-se: Os PCNs são propostas onde as unidades escolares poderão se basear para
elaborar seus próprios planos de ensino. contemplando as peculiaridades locais, a
especificidade dos planos dos estabelecimentos de ensino e as diferenças individuais dos
alunos. 
O processo de elaboração dos PCNs
Teve início a partir do estudo de propostas curriculares de Estados e Municípios
brasileiros, 
Da análise realizada pela Fundação Carlos Chagas sobre os currículos oficiais e do
contato com informações relativas a experiências de outros países. 
Foram analisados subsídios oriundos do Plano Decenal de Educação, de pesquisas
nacionais e internacionais, 
Dadosestatísticos sobre desempenho de alunos do ensino fundamental, 
Experiências de sala de aula difundidas em encontros, seminários e publicações.
DEMOCRÁTICODEMOCRÁTICO
 Professores: "Além de uma formação inicial consistente, é preciso considerar um
investimento educativo contínuo e sistemático para que o professor se desenvolva como
profissional de educação. O conteúdo e a metodologia para essa formação precisam ser
revistos para que haja possibilidade de melhoria do ensino. A formação não pode ser
tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas sim como um processo reflexivo e
crítico sobre a prática educativa. Investir no desenvolvimento profissional dos
professores é também intervir em suas reais condições de trabalho."
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Natureza e função dos Parâmetros Curriculares Nacionais
Níveis de concretização curricular
Cada criança ou jovem brasileiro, mesmo de locais com pouca infraestrutura e condições
socioeconômicas desfavoráveis, deve ter acesso ao conjunto de conhecimentos
socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania
para deles poder usufruir.
Um currículo comum para todo o País, ao mesmo tempo que fortalece a unidade nacional
e a responsabilidade do Governo Federal com a educação, busca garantir, também, o
respeito à diversidade que é marca cultural do País, mediante a possibilidade de
adaptações que integrem as diferentes dimensões da prática educacional.
Tais níveis não representam etapas sequenciais, mas sim amplitudes distintas da elaboração
de propostas curriculares, com responsabilidades diferentes, que devem buscar uma
integração e, ao mesmo tempo, autonomia.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais estão situados historicamente — não são princípios
atemporais. Sua validade depende de estarem em consonância com a realidade social,
necessitando, portanto, de um processo periódico de avaliação e revisão, a ser coordenado
pelo MEC. 
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 As tendências pedagógicas que se firmam nas escolas brasileiras, públicas e privadas, na
maioria dos casos não aparecem em forma pura, mas com características particulares, muitas
vezes mesclando aspectos de mais de uma linha pedagógica. deixando evidente a influência
dos grandes movimentos educacionais internacionais, da mesma forma que expressam as
especificidades de nossa história política, social e cultural, a cada período em que são
consideradas. Pode-se identificar, na tradição pedagógica brasileira, a presença de quatro
grandes tendências: a tradicional, a renovada, a tecnicista e aquelas marcadas centralmente
por preocupações sociais e políticas. 
A “pedagogia tradicional” é uma proposta de educação centrada no professor, cuja função
se define como a de vigiar e aconselhar os alunos, corrigir e ensinar a matéria. A metodologia
decorrente de tal concepção baseia-se na exposição oral dos conteúdos, numa sequência
predeterminada e fixa, independentemente do contexto escolar; enfatiza-se a necessidade de
exercícios repetidos para garantir a memorização dos conteúdos. O professor é visto como a
autoridade máxima, um organizador dos conteúdos e estratégias de ensino e, portanto, o guia
exclusivo do processo educativo.
A “pedagogia renovada” é uma concepção que inclui várias correntes que, de uma forma ou
de outra, estão ligadas ao movimento da Escola Nova ou Escola Ativa. Tais correntes, embora
admitam divergências, assumem um mesmo princípio norteador de valorização do indivíduo
como ser livre, ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem os
conteúdos disciplinares, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é o
ensino, mas o processo de aprendizagem. O professor é visto, então, como facilitador no
processo de busca de conhecimento que deve partir do aluno. Essa tendência, que teve
grande penetração no Brasil na década de 30, no âmbito do ensino pré-escolar (jardim de
infância), até hoje influencia muitas práticas pedagógicas. 
Nos anos 70 proliferou o que se chamou de “tecnicismo educacional”, inspirado nas teorias
behavioristas da aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, que definiu uma prática
pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor, com atividades mecânicas
inseridas numa proposta educacional rígida e passível de ser totalmente programada em
detalhes. A supervalorização da tecnologia programada de ensino trouxe conseqüências: a
escola se revestiu de uma grande auto-suficiência, reconhecida por ela e por toda a
comunidade atingida, criando assim a falsa idéia de que aprender não é algo natural do ser 
A TRADIÇÃO PEDAGÓGICA BRASILEIRA
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humano, mas que depende exclusivamente de especialistas e de técnicas. O que é
valorizado nessa perspectiva não é o professor, mas a tecnologia; o professor passa a ser um
mero especialista na aplicação de manuais e sua criatividade fica restrita aos limites
possíveis e estreitos da técnica utilizada. A função do aluno é reduzida a um indivíduo que
reage aos estímulos de forma a corresponder às respostas esperadas pela escola, para ter
êxito e avançar. Seus interesses e seu processo particular não são considerados e a atenção
que recebe é para ajustar seu ritmo de aprendizagem ao programa que o professor deve
implementar. Essa orientação foi dada para as escolas pelos organismos oficiais durante os
anos 60, e até hoje está presente em muitos materiais didáticos com caráter estritamente
técnico e instrumental. 
A “pedagogia libertadora” tem suas origens nos movimentos de educação popular que
ocorreram no final dos anos 50 e início dos anos 60, quando foram interrompidos pelo golpe
militar de 1964; teve seu desenvolvimento retomado no final dos anos 70 e início dos anos
80. Nessa proposta, a atividade escolar pauta-se em discussões de temas sociais e políticos
e em ações sobre a realidade social imediata; analisam-se os problemas, seus fatores
determinantes e organiza-se uma forma de atuação para que se possa transformar a
realidade social e política. O professor é um coordenador de atividades que organiza e atua
conjuntamente com os alunos. 
A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” que surge no final dos anos 70 e início dos 80 se
põe como uma reação de alguns educadores que não aceitam a pouca relevância que a
“pedagogia libertadora” dá ao aprendizado do chamado “saber elaborado”, historicamente
acumulado, que constitui parte do acervo cultural da humanidade. 
A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” assegura a função social e política da escola
mediante o trabalho com conhecimentos sistematizados, a fim de colocar as classes
populares em condições de uma efetiva participação nas lutas sociais. Entende que não
basta ter como conteúdo escolar as questões sociais atuais, mas que é necessário que se
tenha domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades mais amplas para que os
alunos possam interpretar suas experiências de vida e defender seus interesses de classe.
As tendências pedagógicas que marcam a tradição educacional brasileira e aqui foram
expostas sinteticamente trazem, de maneira diferente, contribuições para uma proposta
atual que busque recuperar aspectos positivos das práticas anteriores em relação ao
desenvolvimento e à aprendizagem, realizando uma releitura dessas práticas à luz dos
avanços ocorridos nas produções teóricas, nas investigações e em fatos que se tornaram
observáveis nas experiências educativas mais recentes realizadas em diferentes Estados e
Municípios do Brasil.
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TEMAS EDUCACIONAIS - APROVA ACP
A orientação proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais reconhece a
importância da participaçãoconstrutiva do aluno e, ao mesmo tempo, da
intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que
favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação do indivíduo.
Ao contrário de uma concepção de ensino e aprendizagem como um processo que se
desenvolve por etapas, em que a cada uma delas o conhecimento é “acabado”, o que
se propõe é uma visão da complexidade e da provisoriedade do conhecimento. 
a partir dos anos 80 surge com maior evidência um movimento que pretende a integração
entre essas abordagens. Se por um lado não é mais possível deixar de se ter preocupações
com o domínio de conhecimentos formais para a participação crítica na sociedade,
considera-se também que é necessária uma adequação pedagógica às características de um
aluno que pensa, de um professor que sabe e aos conteúdos de valor social e formativo. Esse
momento se caracteriza pelo enfoque centrado no caráter social do processo de ensino e
aprendizagem e é marcado pela influência da psicologia genética.
A psicologia genética propiciou aprofundar a compreensão sobre o processo de
desenvolvimento na construção do conhecimento.
ESCOLA E CONSTITUIÇÃO DA CIDADANIA
No contexto da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais se concebe a educação
escolar como uma prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os
alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir
instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e
culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o
exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente.
A escola, por ser uma instituição social com propósito explicitamente educativo, tem o
compromisso de intervir efetivamente para promover o desenvolvimento e a socialização de
seus alunos.
Essa função socializadora remete a dois aspectos: o desenvolvimento individual e o contexto
social e cultural.
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Aprender e ensinar, construir e interagir
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O conhecimento não é visto como algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio de
cópia do real, tampouco como algo que o indivíduo constrói independentemente da
realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes
de mais nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem
cultural e psicológica.
O que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade depende das
possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe naquela fase de
desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que
recebe.
Se a aprendizagem for uma experiência de sucesso, o aluno constrói uma representação de
si mesmo como alguém capaz. Se, ao contrário, for uma experiência de fracasso, o ato de
aprender tenderá a se transformar em ameaça, e a ousadia necessária se transformará em
medo, para o qual a defesa possível é a manifestação de desinteresse.
Em síntese, não é a aprendizagem que deve se ajustar ao ensino, mas sim o ensino que
deve potencializar a aprendizagem.
ORGANIZAÇÃO DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
A organização em ciclos é uma tentativa de superar a segmentação excessiva produzida
pelo regime seriado e de buscar princípios de ordenação que possibilitem maior
integração do conhecimento.
A avaliação é considerada como elemento favorecedor da melhoria de qualidade da
aprendizagem, deixando de funcionar como arma contra o aluno.
Esse processo de reorganização, que tem como objetivo político minimizar o problema da
repetência e da evasão escolar, adotou como princípio norteador a flexibilização da
seriação, o que abriria a possibilidade de o currículo ser trabalhado ao longo de um
período de tempo maior e permitiria respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem que
os alunos apresentam. 
A opção de organização da escolaridade em ciclos, tendência predominante nas propostas
mais atuais, é referendada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
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Desse modo, a seriação inicial deu lugar ao ciclo básico com a duração de dois anos, tendo
como objetivo propiciar maiores oportunidades de escolarização voltada para a alfabetização
efetiva das crianças. As experiências, ainda que tenham apresentado problemas estruturais
e necessidades de ajustes da prática, acabaram por mostrar que a organização por ciclos
contribui efetivamente para a superação dos problemas do desenvolvimento escolar.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais adotam a proposta de estruturação por ciclos, pelo
reconhecimento de que tal proposta permite compensar a pressão do tempo que é inerente
à instituição escolar, tornando possível distribuir os conteúdos de forma mais adequada à
natureza do processo de aprendizagem. Além disso, favorece uma apresentação menos
parcelada do conhecimento e possibilita as aproximações sucessivas necessárias para que
os alunos se apropriem dos complexos saberes que se intenciona transmitir.
A organização do conhecimento escolar:
Áreas e Temas Transversais
o primeiro ciclo se refere 1ª e 2ª série, o segundo ciclo se refere à 3ª
e 4ª série, e assim sucessivamente.
As problemáticas sociais são integradas na proposta educacional dos Parâmetros
Curriculares Nacionais como Temas Transversais. Não constituem novas áreas, mas antes um
conjunto de temas que aparecem transversalizados nas áreas definidas, isto é, permeando a
concepção, os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas de cada área, no decorrer
de toda a escolaridade obrigatória.
Temas Transversais
ORIENTAÇÃO SEXUAL
ÉTICA
PLURALIDADE CULTURAL
MEIO AMBIENTE
SAÚDE
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Os objetivos se definem em termos de capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de
relação interpessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista uma formação ampla.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, na explicitação das mencionadas capacidades,
apresentam inicialmente os Objetivos Gerais do ensino fundamental, que são as grandes
metas educacionais que orientam a estruturação curricular. A partir deles são definidos os
Objetivos Gerais de Área, os dos Temas Transversais, bem como o desdobramento que estes
devem receber no primeiro e no segundo ciclos, como forma de conduzir às conquistas
intermediárias necessárias ao alcance dos objetivos gerais. Um exemplo de desdobramento
dos objetivos é o que se apresenta a seguir. 
Objetivo Geral do Ensino Fundamental: utilizar diferentes linguagens — verbal, matemática,
gráfica, plástica, corporal — como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e
usufruir das produções da cultura.
Conteúdos: Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma mudança de enfoque em
relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo seja visto
como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo seja visto como
meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir
dos bens culturais, sociais e econômicos.
OBJETIVOS
Os conteúdos são
abordados em três
grandes categorias:
conteúdos conceituais
Referem-se à construção ativa das capacidades intelectuais para operar
com símbolos, ideias, imagens e representações que permitem organizar a
realidade.
conteúdos procedimentais
expressam um saber fazer, que envolve tomar decisões e realizar uma
série de ações, de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma
meta. Assim, os conteúdos procedimentais sempre estão presentes
nos projetos de ensino, pois uma pesquisa, um experimento, um
resumo, uma maquete, são proposições de ações presentes nas salas
de aula.
conteúdos atitudinais
Permeiam todo o conhecimentoescolar.
A escola é um contexto socializador,
gerador de atitudes relativas ao
conhecimento, ao professor, aos colegas,
às disciplinas, às tarefas e à sociedade
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A concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais vai além da visão
tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser
compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional. 
A avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno, é
compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e
orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e sistematicamente por meio da
interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o
quanto ele se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em
determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada.
Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as
oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas
aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.
AVALIAÇÃO
Avaliação
Elemento integrador entre a aprendizagem e o
ensino
Conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a
orientação da intervenção pedagógica para que o
aluno aprenda da melhor forma
Conjunto de ações que busca obter informações
sobre o que foi aprendido
Elemento de reflexão contínua para o professor
sobre sua prática educativa
Instrumento que possibilita ao aluno tomar
consciência de seus avanços, dificuldades e
possibilidades
Ação que ocorre durante todo o processo de
ensino e aprendizagem e não apenas em
momentos específicos caracterizados como
fechamento de grandes etapas de trabalho. 
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Quanto a avaliação: Avaliar significa emitir um juízo de valor sobre a realidade que se
questiona, seja a propósito das exigências de uma ação que se projetou realizar sobre ela,
seja a propósito das suas consequências. Portanto, a atividade de avaliação exige critérios
claros que orientem a leitura dos aspectos a serem avaliados.
A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir as melhores
condições de aprendizagem para os alunos. Para tal, requer-se uma análise dos professores
a respeito das diferentes capacidades do aluno, que permitirão o aproveitamento do ensino
na próxima série ou ciclo. Se a avaliação está a serviço do processo de ensino e
aprendizagem, a decisão de aprovar ou reprovar não deve ser a expressão de um “castigo”
nem ser unicamente pautada no quanto se aprendeu ou se deixou de aprender dos
conteúdos propostos. Para tal decisão é importante considerar, simultaneamente aos
critérios de avaliação, os aspectos de sociabilidade e de ordem emocional, para que a
decisão seja a melhor possível, tendo em vista a continuidade da escolaridade sem fracassos
A repetência deve ser um recurso extremo; deve ser estudada caso a caso, no momento que
mais se adequar a cada aluno, para que esteja de fato a serviço da escolaridade com
sucesso. 
Lembre-se
PCN's
Os PCN's não são obrigatório;
É um referencial para a formação educacional no Brasil;
É organizado em ciclos;
Sua avaliação é contínua e sistemática;
É aberto e flexível;
Valorização as especificidades culturais e regionais de cada local;
É um subsídio para elaboração e adaptação de currículos;
Possui Temas Transversais: Ética; Pluralidade cultural; Saúde; Meio ambiente e
Orientação sexual.
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Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica - DCN's
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Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto
orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica,
baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o
exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em
ambiente educativo, e tendo como fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a
família e a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência
e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a
aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da obrigatoriedade e da
gratuidade da Educação Básica.
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Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as etapas e modalidades da
Educação Básica devem evidenciar o seu papel de indicador de opções políticas, sociais,
culturais, educacionais, e a função da educação, na sua relação com um projeto de Nação,
tendo como referência os objetivos constitucionais, fundamentando-se na cidadania e na
dignidade da pessoa, o que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade,
respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade.
Objetivos:
Sistematizar Orientar Estimular
Sistematizar os princípios e as
diretrizes gerais da Educação
Básica contidos na Constituição,
na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e
demais dispositivos legais,
traduzindo-os em orientações
que contribuam para assegurar a
formação básica comum nacional,
tendo como foco os sujeitos que
dão vida ao currículo e à escola;
 Estimular a reflexão crítica e
propositiva que deve subsidiar a
formulação, a execução e a 
avaliação do projeto político
pedagógico da escola de Educação
Básica;
orientar os cursos de formação
inicial e continuada de docentes
e demais profissionais da
Educação Básica, os sistemas
educativos dos diferentes entes
federados e as escolas que os
integram, indistintamente da rede
a que pertençam.
Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o
poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um
ensino ministrado de acordo com os princípios de: 
I – Igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola; 
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber; 
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV – Respeito à liberdade e aos direitos; 
V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII – Valorização do profissional da educação escolar; 
VIII – Gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos
respectivos sistemas de ensino; 
IX – Garantia de padrão de qualidade; 
X – Valorização da experiência extraescolar; 
XI – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da
cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais
direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
na legislação ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas do
cidadão. 
Art. 6º Na Educação Básica, é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar,
em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da
educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência
humana.
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Art. 7º - SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
REGIME DE
COLABORAÇÃO
UNIÃO
ESTADOSDISTRITO FEDERAL
MUNICÍPIOS
colaborando para transformar a Educação Básica em um sistema orgânico,
sequencial e articulado.
No contexto da estrutura federativa brasileira, em que convivem sistemas
educacionais autônomos, para assegurar efetividade ao projeto da educação
nacional, vencer a fragmentação das políticas públicas e superar a desarticulação
institucional.
Orgânico: Com as especificidades e as diferenças de cada sistema de ensino.
Sequencial: Com os processos educativos contínua e progressiva das etapas da educação.
Articulado: Com as dimensões orgânica e sequencial das etapas e modalidades da
 Educação.
TÍTULO IV – ACESSO E PERMANÊNCIA PARA A CONQUISTA DA QUALIDADE SOCIAL
centralizando o estudante e a a aprendizagem.
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Currículo
Configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a
produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem
intensamente para a construção de identidades socioculturais dos
educandos.
CAPÍTULO II – FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA
Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes 
e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas
instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no
desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção
artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA
Tais componentes curriculares são organizados pelos sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento,
disciplinas, eixos temáticos, preservando-se a especificidade dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos
quais se desenvolvem as habilidades indispensáveis ao exercício da cidadania, em ritmo compatível com as etapas do
desenvolvimento integral do cidadão.
§ 3º A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas
específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as
tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil
até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos.
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Art. 15. A parte diversificada enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o
estudo das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços curriculares constituintes do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, independentemente do ciclo da vida no qual os
sujeitos tenham acesso à escola. 
§ 1º A parte diversificada pode ser organizada em temas gerais, na forma de eixos temáticos,
selecionados colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade escolar. 
§ 2º A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua estrangeira moderna na parte
diversificada, cabendo sua escolha à comunidade escolar, dentro das possibilidades da
escola, que deve considerar o atendimento das características locais, regionais, nacionais e
transnacionais, tendo em vista as demandas do mundo do trabalho e da internacionalização
de toda ordem de relações. 
§ 3º A língua espanhola, por força da Lei nº 11.161/2005, é obrigatoriamente ofertada no
Ensino Médio, embora facultativa para o estudante, bem como possibilitada no Ensino
Fundamental, do 6º ao 9º ano.
No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total da
carga horária anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos criados
pela escola, previsto no projeto pedagógico, de modo que os estudantes do Ensino
Fundamental e do Médio possam escolher aquele programa ou projeto com que se
identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o conhecimento e a experiência
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dinâmico, 
criativo e 
flexível, 
Desenvolvidos de modo :
em articulação com a comunidade em
que a escola esteja inserida.
1 língua estrangeira a partir do 6º ano, sendo
obrigatório no ensino médio.
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São etapas correspondentes a diferentes momentos constitutivos do desenvolvimento
educacional: 
I – a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do
desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com
duração de 2 (dois) anos; 
II – o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove) anos, é
organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos
finais; 
III – o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.
INFANTIL
FUNDAMENTAL
MÉDIO
CRECHE (0-3 ANOS) PRÉ-ESCOLA (4-5 ANOS)
1º AO 5º ANO (6-10 ANOS) 6º AO 9º (11 -14 ANOS)
 3 ANOS (MÍNIMO)
A Educação Infantil tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança, em seus 
Os objetivos da formação básica das crianças, definidos para a Educação Infantil,
prolongam-se durante os anos iniciais do Ensino Fundamental, especialmente no
primeiro, e completam-se nos anos finais, ampliando e intensificando, gradativamente, o
processo educativo, mediante: 
O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual podem se assentar possibilidades
diversas como preparação geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões
técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação científica e tecnológica; na cultura,
como ampliação da formação cultural.
aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual, social, complementando a ação da família e
da comunidade.
I – desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo; 
II – foco central na alfabetização, ao longo dos 3 (três) primeiros anos; 
III – compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da
tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
IV – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
V – fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de respeito
recíproco em que se assenta a vida social
Estabelecido pelo Plano Nacional de Educação (2014
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É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o
dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na
Educação Infantil.
É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas
diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias,
compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.
TEMPO PARCIAL = 4 HORAS (MÍNIMO)
TEMPO INTEGRAL = 7 HORAS (IGUAL OU SUPERIOR)
As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:
I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, 
ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem 
democrática.
III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão
nas 
diferentes manifestações artísticas e culturais
ÉTICOS
ESTÉTICOS
POLÍTICOSPRINCÍPIOS
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A avaliação na Educação Infantil é realizada medianteacompanhamento e registro do
desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo em se tratando de
acesso ao Ensino Fundamental.
A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, de caráter
formativo predominando sobre o quantitativo e classificatório, adota uma estratégia de
progresso individual e contínuo que favorece o crescimento do educando, preservando a
qualidade necessária para a sua formação escolar, sendo organizada de acordo com
regras comuns a essas duas etapas.
AVALIAÇÃO 
A avaliação no ambiente educacional compreende 3 (três) dimensões básicas: 
I – avaliação da aprendizagem; 
II – avaliação institucional interna e externa; 
III – avaliação de redes de Educação Básica.
A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação
professor-estudante-conhecimento-vida em movimento, devendo ser um ato reflexo de
reconstrução da prática pedagógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se
questionar o educar, transformando a mudança em ato, acima de tudo, político
Promoção, aceleração de estudos e classificação
A promoção e a classificação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio podem ser utilizadas
em qualquer ano, série, ciclo, módulo ou outra unidade de percurso adotada, exceto na
primeira do Ensino Fundamental, alicerçando-se na orientação de que a avaliação do
rendimento escolar observará os seguintes critérios: 
I – avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais; 
II – possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar; 
III – possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
IV – aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
V – oferta obrigatória de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e concomitante
de aprendi
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Carta Magna
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A aceleração de estudos destina-se a estudantes com atraso escolar, àqueles que, por
algum motivo, encontram-se em descompasso de idade, por razões como ingresso
tardio, retenção, dificuldades no processo de ensino-aprendizagem ou outras. 
Constituição Federal 
 Maior normativo do país
Está acima de toda a legislação
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Em 1824, a Constituição outorgada por D. Pedro I estava atrelada aos interesses da
Coroa Portuguesa. Apesar de não haver seção especifica no documento para abordagem
do tema, a gratuidade da educação primária foi estabelecida a "todos" os cidadãos o que
não incluía os povos indígenas, africanos escravizados e seus descendentes, ainda que
alforriados, bem como boa parte dos cidadãos que não possuíam valor elevado de renda
ou mulheres, independentemente da classe econômica a que pertencessem.
Rui Barbosa em 1891, instituiu temáticas que ainda hoje vigoram na concepção jurídica
de educação do Brasil, ainda que diante de novas roupagens. Laicidade, distribuição da
competência entre os entes do Estado e manutenção da gratuidade no ensino infantil
são as principais características da segunda Constituição.
Em 1930 na pós revolução, foi o período em que o país passou por um período de
modernização, a Constituição de 1934, já contendo artigos específicos para a pauta,
versa também sobre educação ser direito de todos indistintamente, além de dever a ser
compartilhado entre o poder público e as famílias. A liberdade de cátedra, a imunidade
de impostos para instituições privadas e na ampliação do ensino primário foram algumas
conquistas desse documento. 
No Brasil o direito à educação é um direito social, inspirado na igualdade entre as pessoas. 
 foi reconhecido na Constituição Federal de 1988, antes disso o ensino público era tratado
como uma assistência dado àqueles que não podiam pagar. A educação qualifica o cidadão
para o trabalho e facilita sua participação na sociedade. Todos os cidadãos têm direito à
educação.
A seguir, veremos um breve panorama sobre o percurso histórico do direito à educação no
Brasil desde a Constituição de 1824 até a atual Constituição Cidadã de 1988.
Três anos depois outorga a Constituição do Estado Novo.
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Getúlio Vargas
cabendo ao Estado apenas o auxilio sem protagonismo em termos de política pública e o
fomento à rede privada fazem da Constituição da Era Vargas um retrocesso em relação a de
1934. 
Já na Constituição de 1946
Volta a estabelecer as competência do Estado sobre a temática da Educação.
Consolidação da laicidade;
Politicas públicas junto as famílias.;
Nascedouro da 1ª Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
Fortalecimento das instituições públicas de ensino, e a criação de institutos
de pesquisa para desenvolvimento do conhecimento no país.
Fim da Era Vargas
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Perdas progressivas de direitos sociais
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Período Militar
1967
 Pautada nos interesses militares.
A Constituição de 1967 deixou claro o descomprometimento do Estado com relação ao
financiamento da educação pública e o incentivo à privatização do ensino . Ela
extinguiu os percentuais mínimos de recursos a serem aplicados na educação pela
União, Distrito Federal e Estados. Apenas manteve a obrigatoriedade financeira dos
municípios, no montante de 20% da receita tributária municipal por ano, investidos no
ensino primário. 
A União, segundo esta Constituição, deveria prestar assistência técnica e financeira
aos Estados e ao Distrito Federal para o desenvolvimento dos seus sistemas de ensino,
mas não houve referência aos percentuais mínimos a serem despendidos. O que este
documento assegurou, foi o ensino livre à iniciativa popular, com amparo técnico e
financeiro dos Poderes Públicos, inclusive mediante bolsas de estudo, ou seja, o
estímulo à privatização.
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Constituição cidadã 
Promulgada em 1988Atual constituição
 Redemocratização após o término do regime militar.
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; 
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino; 
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes
públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)
 VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
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VII – garantia de padrão de qualidade. 
VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública,
nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) Parágrafo
único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da
educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos
de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído
pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)humanos e materiais utilizados
para operacionalizar a política pública pensada 
Planos 
Programas 
Projetos 
Objetivos de um política pública: Resultados esperados por políticos, analistas
(e outros atores) para uma política pública.
Implementação: Colocar em prática o que foi formulado; 
Monitoramento e avaliação: Processo de acompanhamento do
cumprimento de uma atividade (planejada) com o objetivo de se empreender
alinhamentos que assegurem o alcance dos objetivos. 
Eficiência, eficácia e efetividade nas políticas públicas
Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são comumente usados quando se
fala em resultados de políticas públicas, pois procuram traduzir a avaliação do
desenvolvimento e execução da política pública como um todo.
Eficiência de uma política pública refere-se à otimização dos recursos utilizados, ou
seja, o melhor resultado possível com os recursos disponíveis. COTTA (1998, p.114)
traduz o conceito de eficiência da seguinte forma:
O conceito de eficiência diz respeito à relação entre os resultados e os custos envolvidos
na execução de um projeto ou programa. 
Eficácia: eficácia refere-se ao "[...] grau em que se alcançam os objetivos e metas do
projeto da população beneficiária, em um determinado período de tempo,
independentemente dos custos implicados" (COHEN; FRANCO, 1993, p.102). Desta
forma, a eficácia de uma política pública está relacionada aos resultados que o
programa produz sobre a sua população beneficiária (efeitos) e sobre o conjunto da
população e do meio ambiente (impactos).
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O conceito de eficácia de que Cohen e Franco (1993) tratam, tem relação direta com a
avaliação do tipo Somática ou de resultados, pois trata de avaliar se o programa ou projeto
produziu algum efeito sobre os seus beneficiários e, ainda, uma vez produzido, procura
classificar tais efeitos. A análise e constatação da eficácia estão associadas à verificação dos
indicadores de eficiência. Sendo assim, a maximização dos resultados alcançados de um
programa será revelada através da resposta efetiva ao grau de eficiência e eficácia. 
Efetividade: é o conceito que revela em que medida a correspondência entre os objetivos
traçados em um programa e seus resultados foram atingidos (BELLONI, MAGALHÃES E
SOUSA, 2001). Como essa correspondência é averiguada em um contexto mais amplo, em
que se procura dar conta dos resultados, tanto no plano econômico como social, da política
em questão, trata-se de uma avaliação de impactos pois, ao contrário da avaliação de
resultados, que procura investigar os efeitos de uma intervenção sobre a clientela atendida,
ela procura diagnosticar os reflexos desta mesma intervenção no contexto maior.
Fonte: googleFonte: google
Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de
Educação (Pradime)
O Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de
Educação (Pradime), parceria do Ministério da Educação 
com a União Nacional dos Dirigentes Municipais (UNDIME), foi criado com o objetivo de
fortalecer e apoiar os dirigentes da educação municipal na gestão dos sistemas de ensino e
das políticas educacionais. O intuito do programa é contribuir para o avanço em relação às
metas e aos compromissos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE).
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O objetivo é oferecer a todos os dirigentes municipais de educação e as equipes técnicas que
atuam na gestão da educação e do sistema municipal, um espaço permanente de formação,
troca de experiências, acesso a informações sistematizadas e à legislação pertinente, que
ajude a promover a qualidade da educação básica nos sistemas públicos municipais de
ensino, focando as diversas dimensões da gestão educacional.
O PRADIME desenvolve dois tipos principais de atividade: encontros presenciais e curso a
distância. A primeira propicia a participação dos dirigentes municipais em encontros com
representantes do MEC, do MEC/FNDE e da UNDIME, dentre outros, onde são discutidos
diversos programas e temas relacionados à política educacional. Neles são realizadas
palestras, oficinas e também apresentações de exemplos bem sucedidos de gestão da
educação municipal.
A segunda iniciativa, o curso a distância, é um espaço de aperfeiçoamento e formação dos
dirigentes municipais de educação em nível de extensão e, em alguns casos, especialização.
O curso aborda as diversas temáticas que estão sob sua responsabilidade, abrangendo o
planejamento e a avaliação do sistema educacional, o financiamento e a gestão orçamentária,
a infraestrutura física e a logística de suprimentos bem como a gestão de pessoas,
considerando o ambiente de governança democrática. Neste espaço virtual de aprendizagem,
além do curso propriamente dito, o aluno ainda encontrará um espaço propício para o
intercâmbio de ideias e experiências, contando com o apoio e orientação de professores
consultores.
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Educação Básica;
Educação superior;
Educação Profissional e tecnológica;
Alfabetização;
Diversidade;
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foi lançado em abril de 2007 pelo presidente
em exercício na época o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da educação Fernando
Haddad, um conjunto de programas com objetivos de melhorar a educação do ensino publico
no país, uma tentativa de diminuir a enorme defasagem que o Brasil apresenta em relação
aos países desenvolvidos, fornecendo um ensino de qualidade e de fácil acesso as pessoas de
baixa renda, através de vários programas de inclusão as instituições de ensino do pais, só
assim podendo igualar o ensino publico com o particular que não esta ao alcance de todos no
pais.
 O PDE tem como prioridade se estruturar em cinco eixos principais, são eles:
buscando a redução das desigualdades relativas às oportunidades educacionais, o direito de
aprender para todos, não importando sua cor, crença, sexualidade, idade e etc.
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Plano de Desenvolvimento da Educação
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O PLANO DE METAS: PLANEJAMENTO E
GESTÃO EDUCACIONAL
O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação é a conjugação dos esforços da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, em regime de colaboração, das famílias e da
comunidade, em proveito da melhoria da qualidade da educação básica. Os sistemas
municipais e estaduais que aderirem ao Compromisso seguirão 28 diretrizes pautadas em
resultados de avaliação de qualidade e de rendimento dos estudantes. 
I - estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados concretos a atingir; 
II - alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por
exame periódico específico; 
III - acompanhar cada aluno da rede individualmente, mediante registro da sua frequência e
do seu desempenho em avaliações, que devem ser realizadas periodicamente; 
IV - combater a repetência, dadas as especificidades de cada rede, pela adoção de práticas
como aulas de reforço no contra-turno, estudos de recuperação e progressão parcial; 
V - combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não frequência do
educando e sua superação; 
VI - matricular o aluno na escola mais próxima da sua residência; 
VII - ampliar as possibilidades de permanência do educando sob responsabilidade da escola
para além da jornada regular; 
VIII - valorizar a formação ética, artística e a educação física; 
IX - garantir o acesso e permanência das pessoas com necessidades educacionais especiais
nas classes comuns do ensino regular, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas
públicas; 
X - promover a educação infantil; 
XI - manter programa de alfabetização deIX – garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 108, de 2020)
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de
gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na
forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 11, de 1996) 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 11, de 1996).
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade
própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009) (Vide Emenda
Constitucional n. 59, de 2009) 
II – progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 14, de 1996) 
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) 
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um; 
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 
VII – atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de
programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009) 
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular,
importa responsabilidade da autoridade competente.
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§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência.
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: 
I – cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
II – autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de
colaboração seus sistemas de ensino. 
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de
ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de
forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino
mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 14, de 1996) 
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 14, de 1996) § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão
prioritariamente no ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 14, de
1996)
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino
obrigatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009) 
§ 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 53, de 2006) 
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão ação redistributiva em relação
a suas escolas. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 108, de 2020) 
§ 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste artigo considerará as condições
adequadas de oferta e terá como referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), pactuados em regime de
colaboração na forma disposta em lei complementar, conforme o parágrafo único do art. 23 desta
Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 108, de 2020)
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Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento
do ensino. 
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada,
para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. 
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os
sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art.
213. 
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das
necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão
de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 59, de 2009). 
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art.
208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros
recursos orçamentários. § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma
da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) 
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-
educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na
educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 53, de 2006) 
§ 7º É vedado o uso dos recursos referidos no caput e nos §§ 5º e 6º deste artigo para
pagamento de aposentadorias e de pensões. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 108,
de 2020) 
§ 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos, serão redefinidos os
percentuais referidos no caput deste artigo e no inciso II do caput do art. 212-A, de modo
que resultem recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, bem como
os recursos subvinculados aos fundos de que trata o art. 212-A desta Constituição, em
aplicações equivalentes às anteriormente praticadas. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 108, de 2020) 
§ 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e de controle das despesas com
educação nas esferas estadual, distrital e municipal. (Incluído pela Emenda Constitucional n.
108, de 2020
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Art. 212- A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a
que se refere o caput do art. 212 desta Constituição à manutenção e ao desenvolvimento do
ensino na educação básica e à remuneração condigna de seus profissionais, respeitadas as
seguintes disposições:
 I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal,os Estados e
seus Municípios é assegurada mediante a instituição, no âmbito de cada Estado e do Distrito
Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de natureza contábil; 
 II - os fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão constituídos por 20% (vinte
por cento) dos recursos a que se referem os incisos I, II e III do caput do art. 155, o inciso II
do caput do art. 157, os incisos II, III e IV do caput do art. 158 e as alíneas "a" e "b" do
inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição; 
 III - os recursos referidos no inciso II do caput deste artigo serão distribuídos entre cada
Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas e
modalidades da educação básica presencial matriculados nas respectivas redes, nos
âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta
Constituição, observadas as ponderações referidas na alínea "a" do inciso X do caput e no §
2º deste artigo; 
 IV - a União complementará os recursos dos fundos a que se refere o inciso II do caput
deste artigo; 
 V - a complementação da União será equivalente a, no mínimo, 23% (vinte e três por cento)
do total de recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, distribuída da seguinte
forma: 
 a) 10 (dez) pontos percentuais no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, sempre que
o valor anual por aluno (VAAF), nos termos do inciso III do caput deste artigo, não alcançar o
mínimo definido nacionalmente; 
 b) no mínimo, 10,5 (dez inteiros e cinco décimos) pontos percentuais em cada rede pública
de ensino municipal, estadual ou distrital, sempre que o valor anual total por aluno (VAAT),
referido no inciso VI do caput deste artigo, não alcançar o mínimo definido nacionalmente; 
 c) 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais nas redes públicas que, cumpridas
condicionalidades de melhoria de gestão previstas em lei, alcançarem evolução de
indicadores a serem definidos, de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução
das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da educação básica; 
 (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)
 VI - o VAAT será calculado, na forma da lei de que trata o inciso X do caput deste artigo, com
base nos recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, acrescidos de outras
receitas e de transferências vinculadas à educação, observado o disposto no § 1º e 
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consideradas as matrículas nos termos do inciso III do caput deste artigo; 
 VII - os recursos de que tratam os incisos II e IV do caput deste artigo serão aplicados pelos
Estados e pelos Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária,
conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta Constituição; 
 VIII - a vinculação de recursos à manutenção e ao desenvolvimento do ensino estabelecida
no art. 212 desta Constituição suportará, no máximo, 30% (trinta por cento) da
complementação da União, considerados para os fins deste inciso os valores previstos no
inciso V do caput deste artigo; 
 IX - o disposto no caput do art. 160 desta Constituição aplica-se aos recursos referidos nos
incisos II e IV do caput deste artigo, e seu descumprimento pela autoridade competente
importará em crime de responsabilidade; 
 X - a lei disporá, observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput e
no § 1º do art. 208 e as metas pertinentes do plano nacional de educação, nos termos
previstos no art. 214 desta Constituição, sobre: 
 a) a organização dos fundos referidos no inciso I do caput deste artigo e a distribuição
proporcional de seus recursos, as diferenças e as ponderações quanto ao valor anual por
aluno entre etapas, modalidades, duração da jornada e tipos de estabelecimento de ensino,
observados as respectivas especificidades e os insumos necessários para a garantia de sua
qualidade; 
 b) a forma de cálculo do VAAF decorrente do inciso III do caput deste artigo e do VAAT
referido no inciso VI do caput deste artigo; 
 c) a forma de cálculo para distribuição prevista na alínea "c" do inciso V do caput deste
artigo; 
 d) a transparência, o monitoramento, a fiscalização e o controle interno, externo e social dos
fundos referidos no inciso I do caput deste artigo, assegurada a criação, a autonomia, a
manutenção e a consolidação de conselhos de acompanhamento e controle social, admitida
sua integração aos conselhos de educação; 
 e) o conteúdo e a periodicidade da avaliação, por parte do órgão responsável, dos efeitos
redistributivos, da melhoria dos indicadores educacionais e da ampliação do atendimento; 
 XI - proporção não inferior a 70% (setenta por cento) de cada fundo referido no inciso I do 
 caput deste artigo, excluídos os recursos de que trata a alínea "c" do inciso V do caput 
 deste artigo, será destinada ao pagamento dos profissionais da educação básica em efetivo
exercício, observado, em relação aos recursos previstos na alínea "b" do inciso V do caput 
 deste artigo, o percentual mínimo de 15% (quinze por cento) para despesas de capital;
 XII - lei específica disporá sobre o piso salarial profissional nacional para os profissionais do
magistério da educação básica pública; 
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 XIII - a utilização dos recursos a que se refere o § 5º do art. 212 desta Constituição para a
complementação da União ao Fundeb, referida no inciso V do caput deste artigo, é vedada. 
 § 1º O cálculo do VAAT, referido no inciso VI do caput deste artigo, deverá considerar, além
dos recursos previstos no inciso II do caput deste artigo, pelo menos, as seguintes
disponibilidades:
 I - receitas de Estados, do Distrito Federal e de Municípios vinculadas à manutenção e ao
desenvolvimento do ensino não integrantes dos fundos referidos no inciso I do caput deste
artigo
 II - cotas estaduais e municipais da arrecadação do salário-educação de que trata o § 6º do
art. 212 desta Constituição; 
 III - complementação da União transferida a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios nos
termos da alínea "a" do inciso V do caput deste artigo
 § 2º Além das ponderações previstas na alínea "a" do inciso X do caput deste artigo, a lei
definirá outras relativas ao nível socioeconômico dos educandos e aos indicadores de
disponibilidade de recursos vinculados à educação e de potencial de arrecadação tributária
de cada ente federado, bem como seus prazos de implementação.
 § 3º Será destinada à educação infantil a proporção de 50% (cinquenta por cento) dos
recursos globais a que se refere a alínea "b" do inciso V do caput deste artigo, nos termos
da lei." 
 Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos
a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:
 I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em
educação;
 II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou
confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.
 § 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o
ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de
recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da
residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na
expansão de sua rede na localidade.
 § 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas
por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão
receber apoiofinanceiro do Poder Público. 
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Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o
objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir
diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de
ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do produto interno bruto. 
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Art. 213
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Estatuto da Pessoa com Deficiência
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por
equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará: (Vigência) (Vide Decreto nº
11.063, de 2022)
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.
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Ano: 2021 Banca: IBGP - Prefeitura de Sorocaba - SP - Professor de Matemática 
De acordo com a Lei Federal nº 13.146, de 06 de julho de 2015, avaliação da deficiência, quando
necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e
considerará:
I- Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo. II- Os fatores socioambientais,
psicológicos e pessoais. III- A limitação no desempenho de atividades.
Estão CORRETAS as afirmativas:
A. I e II apenas.
B. II e III apenas.
C. I e III apenas.
D. I, II e III.
Veja: 
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas. § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e
considerará: I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
I- Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
II- Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais.
Art. 2º. § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e
considerará: II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III- A limitação no desempenho de atividades.
Art. 2º. § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e
considerará: III - a limitação no desempenho de atividades;
Ano: 2020 Banca: VUNESP - 2020 - Prefeitura de Sorocaba - SP - Professor de Matemática - O Art. 2o da Lei no
13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência),
dispõe que: “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. De acordo com o § 1o desse artigo, a avaliação
da deficiência, quando necessária, será:
A. biointelectossocial.
B. biopsicoambiental.
C. biopsicossocial.
D. socioambiental. Gabarito: C - de acordo com o art. 2º, § 1º da EPD
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TEMAS EDUCACIONAIS - APROVA ACP
 Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
 I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo,
tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
 II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;
 III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias,
práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;
 IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros,
classificadas em:
 a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;
 b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
 c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
 d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou
impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação
e de tecnologia da informação;
 e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com
deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;
 f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;
 V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua
Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os
caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e
os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as
tecnologias da informação e das comunicações;
 VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus
desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa
gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades
fundamentais;
 VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a
pavimentação, saneamento, encanamentopara esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública,
serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do
planejamento urbanístico;
 VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações
substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso
coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de
natureza análoga;
 
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IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente
ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção,
incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
 X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas)
localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial
para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de
dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou
rompidos;
 XI - moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas adequadas capazes de
proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e
adultos com deficiência;
 XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados
básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
 XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante
com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades
de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões
legalmente estabelecidas;
 XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de
atendente pessoal.
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Ano: 2020 Banca: MetroCapital - Prefeitura de Amparo - SP - Professor de Educação Básica I - PEB I
Acerca do que dispõe a lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), no que tange ao
conceito de “adaptações razoáveis”, assinale a alternativa CORRETA.
A. são quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento,
encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação,
abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico.
B. são adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido,
quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade
de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais.
C. são produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
D. são possibilidades e condições de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem
como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona
urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
E. são concepções de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade
de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.
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Negligência, 
Discriminação, 
Exploração, 
Violência, 
Tortura, 
Crueldade, 
Opressão e tratamento desumano ou degradante.
Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de:
considerados especialmente vulneráveis a
criança, o adolescente, a mulher e o idoso,
com deficiência.
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Gabarito: B - trouxe o conceito de adaptações razoáveis, nos termos do art. 3º, VI, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência. Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que
não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de
assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições
e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
Discriminação em razão da deficiência 
Restrição ou exclusão, 
Prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, 
Incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de
tecnologias assistivas.
Acerca do que dispõe a lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), no que tange à
proteção da pessoa com deficiência, é correto afirmar que são considerados especialmente vulneráveis:
A. a criança e o adolescente, com deficiência.
B. a criança, o adolescente e o idoso, com deficiência.
C. a criança, o adolescente e a mulher, com deficiência.
D. a criança, a mulher e o idoso, com deficiência.
E. a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.
Ano: 2020 Banca: MetroCapital - Professor de Educação Básica I - PEB I
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no
caput deste artigo, são considerados especialmente
vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso,
com deficiência. GABARITO LETRA: E
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 Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
 I - casar-se e constituir união estável;
 II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
 III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações
adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
 IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
 V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
 VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando,
em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
 Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou
de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
 Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem
conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter
peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.
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Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência aolongo
de toda a vida.
Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, 
a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas
para sua proteção e segurança.
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade
assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda
forma de violência, negligência e discriminação.
 Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar:
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 I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda
a vida;
 II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência,
participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as
barreiras e promovam a inclusão plena;
 III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais
serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o
seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua
autonomia;
 IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa
como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
 V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento
acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a
aprendizagem em instituições de ensino;
 VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais
didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;
 VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de
organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de
recursos de tecnologia assistiva;
 VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da
comunidade escolar;
 IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais,
vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do
estudante com deficiência;
 X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de
professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
 XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e
intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
 XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a
ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
 XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e
condições com as demais pessoas;
 XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e
tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento;
 XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas,
esportivas e de lazer, no sistema escolar;
 XVI - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da
comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades,
etapas e níveis de ensino;
 XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
 XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
§ 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV,
XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento
dessas determinações.
§ 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:
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 I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e
certificado de proficiência na Libras; (Vigência)
 II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de
graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação
em Libras. (Vigência)
 Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior
e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
 I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos
serviços;
 II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência
informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;
 III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com
deficiência;
 IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e
escolhidos pelo candidato com deficiência;
 V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para
seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;
 VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade
linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;
 VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.
Ano: 2020 VUNESP - 2020 - Professor de Matemática 
Ainda com referência à Lei no 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), o Art. 27 dispõe que “A educação constitui
direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e
A. faixa etária”.
B. aspirações pessoais”.
C. expectativas familiares”.
D. possibilidades econômicas”.
E. necessidades de aprendizagem”.
"...segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Gabarito: ELeia na íntegra - clique aqui
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Tecnologia da Informação e Comunicação
É fundamental entender que a relação entre tecnologia e educação se concretiza em princípios e processos de
ação educativa, gerando produtos educativos, todos resultantes da aplicação do conhecimentocientífico e
organizado à solução ou encaminhamento de problemas e processos educacionais (NETO, 1982, p. 2).
Segundo Almeida (2001), por volta dos anos 90 (noventa), a primeira versão do Programa Nacional de
Informática em Educação visava à preparação de professores para o uso da informática com seus estudantes e
a criação de centros de informática educativa, localizados nas Secretarias Estaduais de Educação, que eram
responsáveis pela preparação de professores e pelo atendimento aos educandos de escolas públicas no que diz
respeito ao uso do computador. 
Fonte: Adaptado de Silva (2007).
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Em decorrência da LDB nº 9394 de 1996, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) da Educação
Básica do ano de 2013 também lançam os princípios da organização curricular do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, determinando que:
A base nacional comum dos currículos do Ensino Médio será 
organizada em áreas de conhecimento, a saber: linguagens, 
códigos e suas tecnologias; ciências da natureza, matemática e 
suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias (art. 10 da 
Resolução CNE/CEB n. 03/98).
É inevitável a associação do termo tecnologia de informação com informática, rede de
computadores, Internet, multimídia, banco de dados e demais recursos oferecidos por essa
ferramenta. Todas as outras tecnologias (telefone, rádio, TV, vídeo e áudio), que antes eram
utilizadas em separado, hoje foram integradas por meio do computador e seus periféricos,
como câmeras de vídeo, impressoras, conexão à Internet, leitores e gravadores de discos
óticos, sistemas de áudio, estações de rádio e TV acessíveis via Internet (VEEM; VRAKKING,
2009). 
A introdução das tecnologias da informação e da comunicação no processo educacional tem a
finalidade de intensificar a melhoria dos recursos midiáticos utilizados em sala de aula pelos
professores que atuam em uma instituição de ensino, seja ela particular ou pública. A
tecnologia vem modificando os conceitos de toda a sociedade ao longo de sua evolução pela
história. No campo educacional, o resultado não seria diferente, ela torna-se mais uma
ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. 
A tecnologia deve ser utilizada como um catalisador de uma mudança do paradigma
educacional (VALENTE, 1993). 
De acordo com Castro (2000), as tecnologias da informação são recursos que auxiliam o
professor no processo de ensino-aprendizagem, transmitindo o conhecimento de uma forma
criativa, dinâmica e contribuindo ao direito de estudar e aprender com mais atratividade e
interação. 
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@aprova.acp
aprovaconcursoacp@gmail.com
 www.acpaprova.com.br
CARREIRAS EDUCACIONAIS
APROVA ACP
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BNCC COMENTADA - APROVA ACP
1
AZEVEDO, Sérgio de. Políticas públicas: discutindo modelos e alguns problemas de implementação. In: SANTOS
JÚNIOR, Orlando A. Dos (et. al.). Políticas públicas e gestão local: programa interdisciplinar de capacitação de
conselheiros municipais. Rio de Janeiro: FASE, 2003.
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: conceito e contextualização numa perspectiva didática1 Adão Francisco de
Oliveira2
CAPELLA, A. C. N. Perspectivas Teóricas sobre o Processo de Formulação de Políticas Públicas. In: HOCHMAN, G.;
ARRETCHE, M. et al. (Orgs.). Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2007. p. 87-121. KINGDON, J.
(2003 [1984]), Agendas, alternatives, and public policies. 3 ed. Nova York, Harper Collins. SOUZA, C. Políticas
públicas: uma revisão da literatura. Sociologia, Porto Alegre, n.16, p. 20-45, 2006
CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Ribeirão Preto 19 de Outubro de 2018 PROFA. DRA. CLAUDIA SOUZA PASSADOR 
Tecnologias da informação e comunicação na educação: conceitos e definições Luciana Maura Aquaroni Geraldi1 José
Luís Bizelli 8---luciana-m-a-geraldi--jose-l-bizelli-tecnologias-da-informacao-115-a-136.pdf
NEVES, C. M. C. Educar com TICs: o caminho entre a excepcionalidade e a invisibildiade. Botelim Técnico Senac. Rio de
Janeiro, v. 35, n. 3, set./dez. 2009. NOGUEIRA, V. S. O educador frente às novas tecnologias. 2010. Disponível em: 
 Acesso em: 22 nov. 2012. OROZCO, G. G. Comunicação, educação e novas tecnologias: tríade do século XXI.
Comunicação e Educação, São Paulo, n. 23, p. 57-70, jan./abr. 2002. 
BIBLIOGRAFIA
Licensed to Nathallia Brito - nathalliabrito@hotmail.com - 019.454.503-20 - HP14716724808291jovens e adultos; 
XII - instituir programa próprio ou em regime de colaboração para formação inicial e
continuada de profissionais da educação; 
XIII - implantar plano de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação,
privilegiando o mérito, a formação e a avaliação do desempenho; 
XIV - valorizar o mérito do trabalhador da educação, representado pelo desempenho eficiente
no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e
trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional; 
XV - dar consequência ao período probatório, tornando o professor efetivo estável após
avaliação, de preferência externa ao sistema educacional local; 
XVI - envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto político pedagógico,
respeitadas as especificidades de cada escola; 
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XVII - incorporar ao núcleo gestor da escola coordenadores pedagógicos que acompanhem as
dificuldades enfrentadas pelo professor; 
XVIII - fixar regras claras, considerados mérito e desempenho, para nomeação e exoneração
de diretor de escola; 
XIX - divulgar na escola e na comunidade os dados relativos à área da educação, com ênfase
no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, referido no art. 3
XX - acompanhar e avaliar, com participação da comunidade e do Conselho de Educação, as
políticas públicas na área de educação e garantir condições, sobretudo institucionais, de
continuidade das ações efetivas, preservando a memória daquelas realizadas;
XXI - zelar pela transparência da gestão pública na área da educação, garantindo o
funcionamento efetivo, autônomo e articulado dos conselhos de controle social; 
XXII - promover a gestão participativa na rede de ensino; 
XXIII - elaborar plano de educação e instalar Conselho de Educação, quando inexistentes;
XXIV - integrar os programas da área da educação com os de outras áreas como saúde,
esporte, assistência social, cultura, dentre outras, com vista ao fortalecimento da identidade
do educando com sua escola; 
XXV - fomentar e apoiar os conselhos escolares, envolvendo as famílias dos educandos, com
as atribuições, dentre outras, de zelar pela manutenção da escola e pelo monitoramento das
ações e consecução das metas do compromisso; 
XXVI - transformar a escola num espaço comunitário e manter ou recuperar aqueles espaços
e equipamentos públicos da cidade que possam ser utilizados pela comunidade escolar;
XXVII - firmar parcerias externas à comunidade escolar, visando a melhoria da infraestrutura
da escola ou a promoção de projetos socioculturais e ações educativas;
XXVIII - organizar um comitê local do Compromisso, com representantes das associações de
empresários, trabalhadores, sociedade civil, Ministério Público, Conselho Tutelar e dirigentes
do sistema educacional público, encarregado da mobilização da sociedade e do
acompanhamento das metas de evolução do IDEB.
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Executado colaborativamente pelo Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Programa Nacional do Livro e do Material Didático
(PNLD) foi instituído pelo Decreto nº 9.099, de 2017, com a finalidade de avaliar e a
disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à
prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação
básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e às instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.
O Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017, ampliou o escopo do Programa Nacional do Livro
e do Material Didático (PNLD), incluindo as obras literárias, e a previsão de outros materiais
de apoio à prática educativa: obras pedagógicas, softwares e jogos educacionais, materiais de
reforço e correção de fluxo, materiais de formação e materiais destinados à gestão escolar,
entre outros.
O PNLD é realizado em ciclos de atendimento, abarcando as modalidades da educação básica
(educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e
ensino médio) e ciclos específicos para atendimento das modalidades de educação especial
(educação de jovens e adultos, educação para cegos, educação para surdos, entre outras),
com prazo de distribuição entre 03 e 04 anos.
A etapa de avaliação pedagógica, de execução exclusiva do MEC, visa garantir a qualidade
dos materiais que serão distribuídos, tendo como fundamento o edital a que se refere,
estando as demais etapas previstas no Decreto nº 9.099, de 2017 sob responsabilidade do
FNDE.
O PNLD tem característica de transversalidade a despeito das metas previstas no Plano
Nacional de Educação (PNE), uma vez que contribui diretamente para o aprimoramento do o
processo de ensino e aprendizagem nas escolas públicas de educação básica, com a
consequente melhoria da qualidade da educação.
Ressaltamos que o MEC não dispõe de acervos de materiais ou livros didáticos do PNLD para
distribuição avulsa ao público, bem como não possui versão para download destas obras.
Principais metas: as metas constituem os objetivos do programa e, conforme previsto no
Decreto nº 9.099, de 2017, são eles:
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Programa Nacional do Livro e do
Material Didático (PNLD)
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I -aprimorar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas públicas de educação
básica, com a consequente melhoria da qualidade da educação;
II - garantir o padrão de qualidade do material de apoio à prática educativa utilizado nas
escolas públicas de educação básica;
III - democratizar o acesso às fontes de informação e cultura;
IV - fomentar a leitura e o estímulo à atitude investigativa dos estudantes;
V - apoiar a atualização, a autonomia e o desenvolvimento profissional do professor; e
VI - apoiar a implementação da Base Nacional Comum Curricular. 
Principais resultados: os resultados esperados a cada ciclo de atendimento do Programa vão
para muito além de garantir acesso ao material mais adequado à oferta de uma educação
básica de qualidade, mas também para oferecer e democratizar o acesso à informação,
possibilitando ao estudante o desenvolvimento de habilidades e competências que o formem
integralmente na educação formal e para o mundo do trabalho, reconhecendo-se como
sujeito de direitos, protagonista da própria história, colaboradores ativos no processo de
aprendizagem, entre outros aspectos, inclusive com a oferta de ferramentas pedagógicas que
auxiliem o professor na consecução dos resultados esperados. 
Educação infantil comunitárias, Instituições filantrópicas sem fins
lucrativos e conveniadas com o Poder Público também recebem o
material gratuitamente.
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PROUNI
O Prouni é um programa do MEC (Ministério da Educação) que oferece bolsas de estudo
integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior. Também são oferecidas
bolsas para cursos sequenciais de formação específica. voltado para estudantes de baixa
renda e que não tenham cursado o ensino superior. A seleção para as bolsas oferecidas pelo
programa é feita com base nas notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Podem se inscrever candidatos sem diploma de curso superior e que tenham participado da
edição mais recente do Enem, tendo obtido uma média mínima de 450 pontos, sem zerar a
prova de redação. 
O processo seletivo do Prouni tem uma única etapa de inscrição, que é gratuita e deve ser
feita exclusivamente pela internet, na página do Prouni. Para fazer a inscrição, o candidato
deve informar o número de inscrição e senhado Enem. Cada candidato deve escolher duas
opções de curso, em ordem de preferência. É possível acompanhar a nota de corte
(desempenho mínimo necessário) para cada um deles diariamente. 
O aluno que desejar pode trocar suas opções de curso quantas vezes quiser até o fim.
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Sisu (Sistema de Seleção Unificada): Com o sisu é possível concorrer a vagas em
universidades públicas de todo o país usando apenas a nota do Enem (Exame Nacional do
Ensino Médio). O Sisu é gratuito e abre suas inscrições duas vezes por ano, uma no primeiro e
outra no segundo semestre. Em 2020, o Sisu passou também a oferecer vagas para cursos a
distância. 
SINAES: O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) analisa as
instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes. O processo de avaliação leva em
consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão
da instituição e corpo docente. 
O Sinaes reúne informações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e
das avaliações institucionais e dos cursos. As informações obtidas são utilizadas para
orientação institucional de estabelecimentos de ensino superior e para embasar políticas
públicas. Os dados também são úteis para a sociedade, especialmente aos estudantes, como
referência quanto às condições de cursos e instituições.
 
Os processos avaliativos do Sinaes são coordenados e supervisio nados pela Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A operacionalização é de
responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep).
PNAIC: Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa - tem o propósito de apoiar todos
os professores que atuam no ciclo de alfabetização, incluindo os que atuam nas turmas
multisseriadas e multietapa, a planejarem as aulas e a usarem de modo articulado os
materiais e as referências curriculares e pedagógicas ofertados pelo MEC às redes que
aderirem ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e desenvolverem as ações
desse Pacto.
É um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados
e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de
idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. 
Resolução em vigor: Resolução nº 4, de 27 de fevereiro de 2013, com alterações da
Resolução nº 12, de 8 de maio de 2013.
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a expansão das redes federal e estaduais de EPT;
a ampliação da oferta de cursos a distância;
a ampliação do acesso gratuito a cursos de EPT em instituições públicas e privadas; 
a ampliação das oportunidades de capacitação para trabalhadores de forma articulada
com as políticas de geração de trabalho, emprego e renda e; 
a difusão de recursos pedagógicos para a EPT.
Rede e-Tec Brasil;
Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica;
Acordo de Gratuidade com os Serviços Nacionais de Aprendizagem.
Recentemente, duas novas iniciativas foram desenvolvidas o Mediotec e o Pronatec
Oferta Voluntária.
os estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e
adultos; 
os trabalhadores; 
os beneficiários dos programas federais de transferência de renda e;
os estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública.
O objetivo do Pronatec é ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica
por meio de ações de assistência técnica e financeira
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo
Governo Federal em 2011, por meio da Lei nº 12.513, com a finalidade de ampliar a oferta de
cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), por meio de programas, projetos e
ações de assistência técnica e financeira.
São seus objetivos específicos:
Para tanto, articulou uma nova iniciativa — Bolsa Formação — com quatro ações de política
pública de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) pré-existentes na Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC):
Programa Brasil Profissionalizado;
Público: O Pronatec representa um esforço de oferta de cursos de EPT voltados
prioritariamente para:
São parceiras do Pronatec: as instituições da Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica; as instituições de educação profissional e tecnológica das redes
estaduais, distrital e municipais; as instituições dos serviços nacionais de aprendizagem e;
as instituições privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica
devidamente habilitadas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, no âmbito da
iniciativa Bolsa-Formação. 
Pronatec
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o provimento das necessidades prioritárias dos estabelecimentos educacionais beneficiários
que concorram para a garantia de seu funcionamento;
a promoção de melhorias em sua infraestrutura física e pedagógica; e
o incentivo da autogestão escolar e do exercício da cidadania, com a participação da
comunidade no controle social.
escolas públicas de educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal;
escolas públicas de educação especial das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal; 
escolas privadas de educação especial qualificadas como beneficentes de assistência social
ou de atendimento direto e gratuito ao público.
Os dados dos estudantes serão extraídos do Censo Escolar, do Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, levantados no ano anterior ao do repasse.
Escolas públicas municipais e estaduais, consideradas prioritárias com base no IDEB de
2005: Ideb até 2,7 para anos iniciais e até 2.8 para anos finais;
O Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, criado no ano de 1995, também conhecido pelas
entidades participantes como PDDE Básico, atualmente é regido pela Resolução CD/FNDE/MEC
nº 15, de 16 de setembro de 2021. Ela dispõe sobre as orientações para o apoio técnico e
financeiro, fiscalização e monitoramento na execução do Programa, em cumprimento ao disposto
na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
O PDDE possui caráter suplementar e consiste na destinação anual de recursos financeiros
repassados às entidades participantes, cujas finalidades consistem em contribuir para:
Os recursos do PDDE Básico são destinados a beneficiar estudantes matriculados nas:
1.
2.
3.
PDE Escola - Plano de Desenvolvimento da Escola: O Plano de Desenvolvimento da Escola
(PDE-Escola) é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho:
focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os mesmos objetivos e
avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em constante mudança. É considerado
um processo de planejamento estratégico desenvolvido pela escola para a melhoria da qualidade
do ensino e da aprendizagem. O PDE-Escola constitui um esforço disciplinado da escola para
produzir decisões e ações fundamentais que moldam e guiam o que ela é, o que faz e por que
assim o faz, com um foco no futuro.
Prioridade de atendimento do MEC para assistência técnica e financeira:
PDDE
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Escolas públicas municipais e estaduais, consideradas prioritárias com base no IDEB de
2007: Ideb até 3,0 para anos iniciais e até 2,8 para anos finais;
Escolas públicas municipais e estaduais não prioritárias, porém com IDEB de 2007 abaixo
da média nacional: IDEB abaixo de 4,2 para anos iniciais e abaixo de 3,8 para anos finais.
São atendidos pelo programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil,
ensino fundamental, ensino médioe educação de jovens e adultos) matriculados em
escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder
público). Vale destacar que o orçamento do PNAE beneficia milhões de estudantes
brasileiros, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal.
A escola beneficiária precisa estar cadastrada no Censo Escolar realizado pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). As escolas
filantrópicas, comunitárias e confessionais, sem fins lucrativos, que atendam aos critérios
estabelecidos na Resolução FNDE nº 26/2013, são consideradas integrantes da rede
pública de ensino.
Para fazer parte do Proinfo Urbano e /ou Rural, o município deve seguir três passos: a
adesão, o cadastro e a seleção das escolas. A adesão é o compromisso do município
com as diretrizes do programa, imprescindível para o recebimento dos laboratórios. Após
essa etapa, deve ser feito o cadastro do prefeito no sistema, que permitirá o próximo
passo, que é a inclusão das escolas no Proinfo.
PNAE: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e
ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação
básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores
financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a
novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada
rede de ensino.
O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de
Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU),
pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo): É um programa educacional com
o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica.
O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em
contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada
para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias.
 
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Salto para o Futuro, programa dirigido à formação continuada de professores e de
gestores da Educação Básica, integra a grade da TV Escola (canal do Ministério da
Educação). O Salto para o Futuro tem como proposta debater diferentes tendências no
campo da educação e contribuir para a reflexão da prática em sala de aula, utilizando
diferentes mídias: TV, telefone, site com publicação eletrônica, fórum e email.
TV Escola: A TV Escola é o canal do MEC, distribuído em multiplataforma, que tem como
objetivo democratizar o ensino básico e elevar a qualidade da educação brasileira. Há mais
de 20 anos no ar, o canal tem como público professores, coordenadores e gestores
escolares, além de alunos da pré-escola ao ensino médio da rede pública. Sua programação
também procura atender às demandas de pais preocupados com a educação de seus filhos
e de todos os interessados em aprender.
1.
O Salto para o Futuro produz edições temáticas, com a orientação de consultores
especializados, que delineiam a trajetória conceitual dos programas, tendo como
compromisso atender à diversidade e à complexidade do cenário educacional brasileiro.
Para a recepção mediada do programa, são organizados pelas Secretarias de Educação
grupos nos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). Além disso, o SESC Nacional também
desenvolve um trabalho de formação utilizando as séries do Salto. Há ainda relatos de
utilização do programa em universidades, escolas, espaços culturais, entre outros, que
podem ser recepções compartilhadas ou livres.
A participação dos professores se tornou uma marca especial do programa. Múltiplas
“vozes” de todo o país têm sido ouvidas e os questionamentos recebidos tornaram-se
constitutivos dos debates.
SAEB: O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de avaliações
externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica
brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante.
Por meio de testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma
amostra da rede privada, o Saeb reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos
estudantes avaliados, explicando esses resultados a partir de uma série de informações
contextuais.
O Saeb permite que as escolas e as redes municipais e estaduais de ensino avaliem a
qualidade da educação oferecida aos estudantes. O resultado da avaliação é um indicativo
da qualidade do ensino brasileiro e oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e
o aprimoramento de políticas educacionais com base em evidências.
As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb, juntamente com as taxas de
aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Realizado desde 1990, o Saeb passou por uma série de aprimoramentos teórico 
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metodológicos ao longo das edições. A edição de 2019 marca o início de um período de
transição entre as matrizes de referência utilizadas desde 2001 e as novas matrizes
elaboradas em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Censo Escolar: é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a
mais importante pesquisa estatística educacional brasileira. É coordenado pelo Inep e
realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação e
com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): foi criado em 2007 e reúne, em um
só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da
educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a
partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de
desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de
resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade
educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a 10. A combinação entre fluxo e
aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver
seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb, o fator fluxo será alterado,
indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a
aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a
necessidade de melhoria do sistema.
O índice também é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação.
É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que
tem estabelecido, como meta para 2022, alcançar média 6 – valor que corresponde a um
sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos.
Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja): foi
realizado pela primeira vez em 2002 para aferir competências, habilidades e saberes de jovens
e adultos que não concluíram o Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade adequada. 
O Encceja é realizado pelo Inep em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de
educação. O Exame é aplicado pelo Inep, mas a emissão do certificado e declaração de
proficiência é responsabilidade das Secretarias Estaduais de Educação e Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia, que firmam Termo de Adesão ao Encceja.
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Ciências Naturais;Matemática;
O Exame tem quatro aplicações, com editais e cronogramas distintos: Encceja Nacional para
residentes no Brasil, Encceja Nacional PPL, para residentes no Brasil privados de liberdade ou
que cumprem medidas socioeducativas, Encceja Exterior, para brasileiros residentes no
exterior, e Encceja Exterior PPL, para residentes no exterior privados de liberdade ou que
cumprem medidas socioeducativas. As aplicações fora do Brasil são realizadas em parceria
com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
São finalidades do Encceja: construir uma referência nacional de autoavaliação para jovens e
adultos por meio de avaliação de competências, habilidades e saberes adquiridos em processo
escolar ou extraescolar; estruturar uma avaliação direcionada a jovens e adultos que sirva às
Secretarias de Educação para que estabeleçam o processo de certificação dos participantes,
em nível de conclusão do Ensino Fundamental ou Ensino Médio, por meio da utilização dos
resultados do Exame; oferecer uma avaliação para fins de correção do fluxo escolar; construir,
consolidar e divulgar seus resultados para que possam ser utilizados na melhoria da qualidade
na oferta da Educação de Jovens e Adultos e no processo de certificação; construir parâmetros
para a autoavaliação do participante, visando a continuidade de sua formação e sua inserção
no mundo do trabalho; possibilitar o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre
educação brasileira. 
O Encceja é direcionado aos jovens e adultos residentes no Brasil ou no exterior que não
tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em idade própria e que atendam ao art. 38,
§1º e §2º da Lei de Diretrizes e Base (LDB), a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996: tenham,
no mínimo, 15 anos completos na data de realização do Exame, para quem busca a
certificação do ensino fundamental; ou tenham, no mínimo, 18 anos completos na data de
realização do Exame, para quem busca a certificação do ensino médio. Para realizar a inscrição
é necessário ter registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) emitido pela Receita Federal do
Brasil.
As provas do Encceja obedecem aos requisitos básicos, estabelecidos pela legislação em
vigor, para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. São aplicadas em um único dia, nos turnos
matutino e vespertino. As datas de aplicação no Brasil e no exterior são distintas, assim como
as provas para pessoas privadas de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas. O
Exame é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla
escolha, e uma proposta de Redação. As provas objetivas avaliam as seguintes áreas de
conhecimento e respectivos componentes curriculares: 
Ensino Fundamental 
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Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e Redação;
Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Química, Física e Biologia);
Matemática e suas Tecnologias;
Linguagens e Códigos e suas Tecnologias e Redação (Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna, Artes e Educação Física);
Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Geografia, Filosofia e Sociologia).
 
As notas do Enem podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Elas também são aceitas em mais de 50
instituições de educação superior portuguesas. Além disso, os participantes do Enem
podem pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados do Enem possibilitam, ainda, o
desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais.
Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o
Enem para acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram o
ensino médio podem participar como “treineiros” e seus resultados no exame servem
somente para autoavaliação de conhecimentos.
A aplicação do Enem ocorre em dois dias. A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep
garante atendimento especializado e tratamento pelo nome social, além de diversos
recursos de acessibilidade. Há também uma aplicação para pessoas privadas de
liberdade.
Os participantes fazem provas de quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e
suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas
tecnologias; e matemática e suas tecnologias, que ao todo somam 180 questões
objetivas. Os participantes também são avaliados por meio de uma redação, que exige o
desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo a partir de uma situação-
problema.
História e Geografia.
Ensino Médio
ENEM: Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi instituído em 1998, com o objetivo de
avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Em 2009, o
exame aperfeiçoou sua metodologia e passou a ser utilizado como mecanismo de acesso à
educação superior. Desde 2020, o participante pode escolher entre fazer o exame impresso
ou o Enem Digital, com provas aplicadas em computadores, em locais de prova definidos pelo
Inep.
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Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências Agrárias, Ciências da
Saúde e áreas afins;
Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Engenharias e Arquitetura e
Urbanismo;
Cursos Superiores de Tecnologia nas áreas de Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia,
Recursos Naturais, Militar e Segurança.
Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências Biológicas; Ciências
Exatas e da Terra; Linguística, Letras e Artes e áreas afins;
Cursos de licenciatura nas áreas de conhecimento de Ciências da Saúde; Ciências
Humanas; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Terra; Linguística, Letras e Artes;
Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências Humanas e Ciências da
Saúde, com cursos avaliados no âmbito das licenciaturas;
Cursos Superiores de Tecnologia nas áreas de Controle e Processos Industriais,
Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial.
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade): avalia o rendimento dos
concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas
diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos
estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
Aplicado pelo Inep desde 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), composto também pela Avaliação de cursos de graduação e pela
Avaliação institucional. Juntos eles formam o tripé avaliativo que permite conhecer a
qualidade dos cursos e instituições de educação superior brasileiras. Os resultados do Enade,
aliados às respostas do Questionário do Estudante, são insumos para o cálculo dos
Indicadores de Qualidade da Educação Superior.
A inscrição é obrigatória para estudantes ingressantes e concluintes habilitados de cursos de
bacharelado e superiores de tecnologia vinculados às áreas de avaliação da edição. A
situação de regularidade do estudante é registrada no histórico escolar.
O Ciclo Avaliativo do Enade determina as áreas de avaliação e os cursos a elas vinculados. As
áreas de conhecimento para os cursos de bacharelado e licenciatura derivam da tabela de
áreas do conhecimento divulgada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq). Já os eixos tecnológicos são baseados no Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia (CNCST), do Ministério da Educação. 
Áreas de conhecimento e eixos tecnológicos
Ano I
Ano II
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Cursos de bacharelado nas Áreas de Conhecimento Ciências Sociais Aplicadas e áreas
afins;
Cursos de bacharelado nasÁreas de Conhecimento Ciências Humanas e áreas afins que
não tenham cursos também avaliados no âmbito das licenciaturas;
Cursos Superiores de Tecnologia nas áreas de Gestão e Negócios, Apoio Escolar,
Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design.
Os entes federativos deverão usar os recursos do Fundeb exclusivamente em sua atuação
prioritária definida na Constituição: os municípios cuidam da educação infantil e do
ensino fundamental; e os estados, do ensino fundamental e médio. Assim, o dinheiro não
poderá ser aplicado, por exemplo, em universidades, pois o ensino superior é de
responsabilidade prioritária do governo federal.
Ano III
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa): tradução de Programme for
International Student Assessment, é um estudo comparativo internacional realizado a cada
três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Pisa
oferece informações sobre o desempenho dos estudantes na faixa etária dos 15 anos, idade
em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países,
vinculando dados sobre seus backgrounds e suas atitudes em relação à aprendizagem, e
também aos principais fatores que moldam sua aprendizagem, dentro e fora da escola.
Os resultados do Pisa permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades de
seus estudantes em comparação com os de outros países, aprenda com as políticas e práticas
aplicadas em outros lugares e formule suas políticas e programas educacionais visando à
melhora da qualidade e da equidade dos resultados de aprendizagem.
O Inep é o órgão responsável pelo planejamento e a operacionalização da avaliação no país, o
que envolve representar o Brasil perante a OCDE, coordenar a tradução dos instrumentos de
avaliação, coordenar a aplicação desses instrumentos nas escolas amostradas e a coleta das
respostas dos participantes, coordenar a codificação dessas respostas, analisar os resultados
e elaborar o relatório nacional.
O Pisa avalia três domínios – leitura, matemática e ciências – em todas as edições ou ciclos. A
cada edição, é avaliado um domínio principal, o que significa que os estudantes respondem a
um maior número de itens no teste dessa área do conhecimento e que os questionários se
concentram na coleta de informações relacionadas à aprendizagem nesse domínio. A
pesquisa também avalia domínios chamados inovadores, como Resolução de Problemas,
Letramento Financeiro e Competência Global.
Fundeb: é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação e foi criado em 2007. A Emenda Constitucional 108 torna
permanente o Fundeb.
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POLÍTICAS PÚBLICAS
Programa Escola acessível
Educação de jovens e adultos integrada à educação profissional
Programa Novo Mais Educação
Programa de Inovação Educação Conectada
Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular
(ProBNCC)
Programa Brasil alfabetizado
Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa – PNAIC
Salário Educação
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE
Programa Nacional do Livro Didático – PNLD
Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação – FUNDEB
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO
POLÍTICAS PÚBLICAS DE
AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB 
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB 
Prova Brasil Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA 
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
SAEB
IDEB
ANA
ENEM
ENADE
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Salário
Educação Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE Programa
Nacional do Livro Didático – PNLD Fundo de Manutenção de
Desenvolvimento da Educação – FUNDEB
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TEMAS EDUCACIONAIS - APROVA ACP
Formação Docente
"Então educamos, e somos educados. Ao
compartilharmos, no dia a dia do ensinar e do
aprender, ideias, percepções, sentimentos, gestos,
atitudes e modo de ação, sempre ressignificados e
reelaborados em cada um, vamos internalizando
conhecimentos, habilidades, experiências, valores,
rumo a um agir reflexivo-crítico, autônomo, criativo e
eficaz, solidário. Tido em nome do direito à vida e à
dignidade de todo ser humano, do reconhecimento das
subjetividades, das identidades culturais, da riqueza de
uma vida em comum, da justiça e da igualdade social.
Talvez possa ser esse um dos modos de fazer
pedagogia."
(José Carlos Libâneo)
A formação docente seja ela inicial ou continuada deve oportunizar seminários, reuniões
de estudos, debates, congressos, assim como um trabalho pedagógico que auxilie
especialmente os professores de forma que sua formação contribua e acrescente
permanentemente para a melhoria da qualidade das aulas e consequentemente da
educação tendo como finalidade a formação de sujeitos para uma sociedade mais justa e
igualitária.
A prática docente requer um professor que cumpra seu papel no processo de ensino
aprendizagem de maneira eficaz, comprometido com a constituição de sujeitos críticos,
reflexivos e conscientes de seu papel social como cidadãos. e, principalmente, um
professores reflexivo que constrói conhecimento prático. 
O conceito de “prático-reflexivo” reconhece o valor da experiência, partindo do princípio
que o ensino de qualidade começa pela reflexão do docente sobre a sua atividade, sem
rejeição do conhecimento sistematizado. O mesmo conceito reconhece, ainda, que nesta
situação, o professor se torna um produtor e não simples consumidor de teorias alheias.
(ZABALZA, 1994).
De acordo com a política de formação de professores explicitada na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional Lei Nº 9.394/96 – LDB, a formação do professor precisa
estar fundamentada em uma educação para o convívio social entre diferentes culturas 
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reconhecendo os valores e os direitos da humanidade. 
Nessa perspectiva, o professor precisa estar envolvido, comprometido com seu crescimento
profissional e a formação de uma identidade coletiva ao que Nóvoa (2001) explica: “Estas
práticas de formação continuada devem ter como pólo de referência as escolas. São as
escolas e os professores organizados nas suas escolas que podem decidir quais são os
melhores meios, os melhores métodos e as melhores formas de assegurar esta formação
contínua. Com isto, eu não quero dizer que não seja muito importante o 
trabalho de especialistas, o trabalho de universitários nessa colaboração. Mas a lógica da
formação continuada deve ser centrada nas escolas e deve estar centrada numa organização
dos próprios professores”. (NOVOA, 2001. p. 1). 
Os cursos de formação, tanto inicial quanto continuada de professores, devem estar em
consonância com esse princípio, buscando promover ações que instrumentalizem tais
profissionais a exercitarem a reflexividade e consequentemente, a “[…] fabricar
artesanalmente os saberes, tornando-os ensináveis, exercitáveis e passíveis de avaliação
[…]”(PERRENOUD, 1993), ou seja, a realizarem a transposição didática.
LDB Art. 61 – § Único
A formação dos profissionais da educação, de modo a
atender às especificidades do exercício de suas 
atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como
fundamentos:
I – A presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais
de suas competências de trabalho;
I – A presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais
de suas competências de trabalho; 
III – O aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras
atividades.
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A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração,
deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de
magistério. 
A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar
recursos e tecnologias de educação a distância. 
A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial,
subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. 
A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos
facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível
superior para atuar na educação básica pública. 
A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de
profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa
institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de
licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior.
 Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional
Comum Curricular. 
Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local
de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de
educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-
graduação. 
Art. 62- A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior,
em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do
magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio, na modalidade normal. 
Art. 64 - A formação de profissionais de educação para administração, planejamento,
inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos
de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de
ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. 
Art. 65 - A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de,
no mínimo, trezentas horas.
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O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014,
constitui um marco fundamental para as polícas públicas brasileiras. 
Suas 20 metas conferiram ao País um horizonte para o qual os esforços dos entes
federativos e da sociedade civil devem convergir com a finalidade de consolidar um sistema
educacional capaz de concretizar o direito à educação em sua integralidade, dissolvendo as
barreiras para o acesso e a permanência, reduzindo as desigualdades, promovendo os
direitos humanos e garantindo a formação para o trabalho e para o exercício autônomo da
cidadania. A concretização do direito à educação, consagrado pela Constituição Federal de
1988 e por outros instrumentos legais, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), perpassa pela garantia de que
todos os cidadãos tenham oportunidades de acessar as instituições escolares e que
encontrem nelas as condições propícias para concluir, na idade certa, suas etapas com
níveis satisfatórios de aprendizagem. Em outras palavras, a garantia do direito à educação
requer que ela seja significativa, isto é, dotada da qualidade que transforme a vida dos
indivíduos e que esses, por sua vez, sejam capazes de modificar positivamente a sociedade.
Monitorar se esse processo tem ocorrido, avaliar a sua qualidade e a das polícas que o
respaldam é parte constitutiva da própria realização do direito à educação. 
Plano Nacional de Educação (PNE) LEI N° 13.005/2014
 
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METAS DO PNE
META 1: UNIVERSALIZAR, ATÉ 2016, A EDUCAÇÃO INFANTIL NA PRÉ-ESCOLA PARA AS
CRIANÇAS DE 4 (QUATRO) A 5 (CINCO) ANOS DE IDADE E AMPLIAR A OFERTA DE
EDUCAÇÃO INFANTIL EM CRECHES DE FORMA A ATENDER, NO MÍNIMO, 50% (CINQUENTA
POR CENTO) DAS CRIANÇAS DE ATÉ 3 (TRÊS) ANOS ATÉ O FINAL DA VIGÊNCIA DESTE PNE.
META 2 UNIVERSALIZAR O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 (NOVE) ANOS PARA TODA A
POPULAÇÃO DE 6 (SEIS) A 14 (QUATORZE) ANOS E GARANTIR QUE PELO MENOS 95%
(NOVENTA E CINCO POR CENTO) DOS ALUNOS CONCLUAM ESSA ETAPA NA IDADE
RECOMENDADA, ATÉ O ÚLTIMO ANO DE VIGÊNCIA DESTE PNE.
META 3: UNIVERSALIZAR, ATÉ 2016, O ATENDIMENTO ESCOLAR PARA TODA A POPULAÇÃO
DE 15 (QUINZE) A 17 (DEZESSETE) ANOS E ELEVAR, ATÉ O FINAL DO PERÍODO DE
VIGÊNCIA DESTE PNE, A TAXA LÍQUIDA DE MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO PARA 85%
(OITENTA E CINCO POR CENTO)
META 4: UNIVERSALIZAR, PARA A POPULAÇÃO DE 4 A 17 ANOS COM DEFICIÊNCIA,
TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E ALTAS HABILIDADES OU
SUPERDOTAÇÃO, O ACESSO À EDUCAÇÃO BÁSICA E AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL 
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ESPECIALIZADO, PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO, COM A GARANTIA
DE SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO, DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS,
CLASSES, ESCOLAS OU SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, PÚBLICOS OU CONVENIADOS.
META 5: ALFABETIZAR TODAS AS CRIANÇAS, NO MÁXIMO, ATÉ O FINAL DO 3º (TERCEIRO)
ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
META 6: OFERECER EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL EM, NO MÍNIMO, 50% (CINQUENTA
POR CENTO) DAS ESCOLAS PÚBLICAS, DE FORMA A ATENDER, PELO MENOS, 25% (VINTE E
CINCO POR CENTO) DOS(AS) ALUNOS(AS) DA EDUCAÇÃO BÁSICA. 
META 7: FOMENTAR A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TODAS AS ETAPAS E
MODALIDADES, COM MELHORIA DO FLUXO ESCOLAR E DA APRENDIZAGEM DE MODO A
ATINGIR AS SEGUINTES MÉDIAS NACIONAIS PARA O IDEB: 
META 8: ELEVAR A ESCOLARIDADE MÉDIA DA POPULAÇÃO DE 18 A 29 ANOS, DE MODO A
ALCANÇAR, NO MÍNIMO, 12 ANOS DE ESTUDO NO ÚLTIMO ANO DE VIGÊNCIA DESTE
PLANO, PARA AS POPULAÇÕES DO CAMPO, DA REGIÃO DE MENOR ESCOLARIDADE NO PAÍS
E DOS 25% MAIS POBRES, E IGUALAR A ESCOLARIDADE MÉDIA ENTRE NEGROS E NÃO
NEGROS DECLARADOS À FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA (IBGE).
META 9: ELEVAR A TAXA DE ALFABETIZAÇÃO DA POPULAÇÃO COM 15 ANOS OU MAIS PARA
93,5% ATÉ 2015 E, ATÉ O FINAL DA VIGÊNCIA DESTE PNE, ERRADICAR O ANALFABETISMO
ABSOLUTO E REDUZIR EM 50% A TAXA DE ANALFABETISMO FUNCIONAL. 
META 10: OFERECER, NO MÍNIMO, 25% DAS MATRÍCULAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS, NOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO, NA FORMA INTEGRADA À EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL.
META 11: TRIPLICAR AS MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA (EPT) DE
NÍVEL MÉDIO, ASSEGURANDO A QUALIDADE DA OFERTA E PELO MENOS 50% DA
EXPANSÃO NO SEGMENTO PÚBLICO. 
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META 12: ELEVAR A TAXA BRUTA DE MATRÍCULA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA 50%
(CINQUENTA POR CENTO) E A TAXA LÍQUIDA PARA 33% (TRINTA E TRÊS POR CENTO) DA
POPULAÇÃO DE 18 (DEZOITO) A 24 (VINTE E QUATRO) ANOS, ASSEGURADA A QUALIDADE
DA OFERTA E EXPANSÃO PARA, PELO MENOS, 40% (QUARENTA POR CENTO) DAS NOVAS
MATRÍCULAS, NO SEGMENTO PÚBLICO.
META 13: ELEVAR A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E AMPLIAR A PROPORÇÃO DE
MESTRES E DOUTORES DO CORPO DOCENTE EM EFETIVO EXERCÍCIO NO CONJUNTO DO
SISTEMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA 75%, SENDO, DO TOTAL, NO MÍNIMO, 35%
DOUTORES.
META 14: ELEVAR GRADUALMENTE O NÚMERO DE MATRÍCULAS NA PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU, DE MODO A ATINGIR A TITULAÇÃO ANUAL DE 60 MIL MESTRES E 25 MIL
DOUTORES.
META 15: GARANTIR, EM REGIME DE COLABORAÇÃO ENTRE A UNIÃO, OS ESTADOS, O
DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS, NO PRAZO DE 1 (UM) ANO DE VIGÊNCIA DESTE PNE,
POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE QUE TRATAM
OS INCISOS I, II E III DO CAPUT DO ART. 61 DA LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE
1996, ASSEGURADO QUE TODOS OS PROFESSORES E AS PROFESSORASDA EDUCAÇÃO
BÁSICA POSSUAM FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE NÍVEL SUPERIOR, OBTIDA EM CURSO DE
LICENCIATURA NA ÁREA DE CONHECIMENTO EM QUE ATUAM.
META 16 FORMAR, EM NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO, 50% DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA, ATÉ O ÚLTIMO ANO DE VIGÊNCIA DESTE PNE, E GARANTIR A TODOS(AS) OS(AS)
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA FORMAÇÃO CONTINUADA EM SUA ÁREA DE
ATUAÇÃO, CONSIDERANDO AS NECESSIDADES, DEMANDAS E CONTEXTUALIZAÇÕES DOS
SISTEMAS DE ENSINO.
META 17 VALORIZAR OS (AS) PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DAS REDES PÚBLICAS DE
EDUCAÇÃO BÁSICA DE FORMA A EQUIPARAR SEU RENDIMENTO MÉDIO AO DOS (AS)
DEMAIS PROFISSIONAIS COM ESCOLARIDADE EQUIVALENTE, ATÉ O FINAL DO SEXTO ANO
DE VIGÊNCIA DESTE PNE.
META 18 ASSEGURAR, NO PRAZO DE DOIS ANOS, A EXISTÊNCIA DE PLANOS DE CARREIRA
PARA OS(AS) PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR PÚBLICA DE TODOS OS
SISTEMAS DE ENSINO E, PARA O PLANO DE CARREIRA DOS(AS) PROFISSIONAIS DA 
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EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA, TOMAR COMO REFERÊNCIA O PISO SALARIAL NACIONAL
PROFISSIONAL, DEFINIDO EM LEI FEDERAL, NOS TERMOS DO INCISO VIII DO ART. 206 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
META 19 ASSEGURAR CONDIÇÕES, NO PRAZO DE 2 (DOIS) ANOS, PARA A EFETIVAÇÃO DA
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO, ASSOCIADA A CRITÉRIOS TÉCNICOS DE MÉRITO E
DESEMPENHO E À CONSULTA PÚBLICA À COMUNIDADE ESCOLAR, NO ÂMBITO DAS
ESCOLAS PÚBLICAS, PREVENDO RECURSOS E APOIO TÉCNICO DA UNIÃO PARA TANTO. 
META 20 AMPLIAR O INVESTIMENTO PÚBLICO EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DE FORMA A
ATINGIR, NO MÍNIMO, O PATAMAR DE 7% (SETE POR CENTO) DO PRODUTO INTERNO
BRUTO - PIB DO PAÍS NO 5º (QUINTO) ANO DE VIGÊNCIA DESTA LEI E, NO MÍNIMO, O
EQUIVALENTE A 10% (DEZ POR CENTO) DO PIB AO FINAL DO DECÊNIO. 
As metas nacionais são de responsabilidade compartilhada entre a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
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Erradicação do analfabetismo
Universalização e superação das desigualdades educacionais
apresenta 254 estratégias para assegurar que
os objetivos sejam cumpridos em todos os
níveis da educação. 
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Objetivos e diretrizes
Revisando o PNE
 Melhorar a qualidade da formação,
A promoção da cultura, a tecnologia e a ciência nacional
FOCADO EM ERRADICAR TODA E
QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO
Sempre levando em conta o respeito aos
direitos humanos, à sustentabilidade e
diversidade socioambiental.
O PNE é um documento criado pela Lei Nº 13.005, sancionada
em 25 de junho de 2014, que estabelece 20 metas para
garantir acesso à educação de qualidade no Brasil até 2024. 
Ministério da Educação (MEC);
Conselho Nacional de Educação
(CNE);
Câmara dos Deputados e Comissão
de Educação;
Comissão de Educação, Cultura e
Esporte do Senado Federal;
Fórum Nacional de Educação. 
A Lei define que o acompanhamento da
realização das metas do PNE devem ser
feitas pelos seguintes órgãos: 
1.
2.
3.
4.
5.
o monitoramento é contínuo. e a cada dois anos,
o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), deve
publicar estudos com indicadores sobre o
cumprimento das metas. 
Como a Lei determina que o plano tem vigência máxima de 10 anos,
novas metas devem ser estabelecidas até o final de 2024. 
Duração decenal (10 anos)
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ART. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
ART. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às
pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
ART. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade. 
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou
cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que
diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº
13.257, de 2016).
ART. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude. 
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Lei nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA)
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ART. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. 
ART. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. 
 Excepcionalmente: Entre 18 e 21 anos de idade.
Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
 Art. 8 o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde
da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-
natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde
 § 1 o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária
 § 2 o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no
último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o
direito de opção da mulher
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 § 3 o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-
nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros
serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
 § 4 o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-
natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº
12.010, de 2009) Vigência
 § 5 o A assistência referida no § 4 o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que
manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem
em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257,

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