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JHÉSSICA
os desafios DE ACESSECIBILIDADE e inclusão NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS E PRIVADOS para os deficientes auditivos
LUZIÂNIA
2024
 JHÉSSICA
os desafios DE ACESSECIBILIDADE e inclusão NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS E PRIVADOS para os deficientes auditivos
Projeto apresentado ao Curso de (Nome do Curso) da Instituição (Nome da Instituição).
Orientador: (Nome do Professor da Disciplina)
LUZIÂNIA
2024
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 O PROBLEMA	4
2 OBJETIVOS	5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	5
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.........................................................5
3. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................6
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................7
5. METODOLOGIA..........................................................................................................................10
6 CRONOGRAMA E DESENVOLVIMENTO.............................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
	A inclusão de pessoas com deficiência no Brasil e em diversos países tem sido cada vez mais discutida em diferentes áreas, sendo um tema amplamente debatido ao longo dos anos devido à sua importância. Estudos apontam que essa questão continuará em evidência e tende a se intensificar com o aumento da longevidade da população.
A qualidade de vida das pessoas com deficiência ou com dificuldades de locomoção é melhorada pela acessibilidade. Isso envolve a remoção de barreiras arquitetônicas, comunicação facilitada, alcance físico, transporte acessível e a presença de serviços e instalações abertas ao público ou de uso coletivo.
Ao longo deste trabalho será analisada a estrutura de algumas organizações públicas e privadas em relação às principais dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência auditiva e também será discutido o uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) nessas áreas para nos permitir melhorar o serviço oferecido a essa clientela bem como a definição de surdez e às leis relacionadas à inteligência social; o apoio da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que é utilizada como meio de comunicação pela comunidade surda.
 É preciso dizer que, para que haja uma comunicação coerente e de fácil compreensão, é fundamental que os funcionários sejam treinados neste idioma, tornando assim o acesso à população estudada rápido e eficaz. A Língua Brasileira de Sinais, criada no Brasil, é o meio legal de comunicação no qual “a língua brasileira de sinais - LIBRAS e outros recursos expressivos são reconhecidos como meio legal de comunicação e expressão, assim sendo é fundamental que, para facilitar o acesso à população surda, as entidades públicas, bem como as entidades privadas, incluam funcionários capazes de interagir através de sinalização. 
1.1 O PROBLEMA
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 A falta de comunicação em libras inviabiliza um atendimento humanizado, para pessoas surdas nos órgãos públicos e privados? 
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Avaliar como um cidadão portador da deficiência auditiva é atendido no que concerne ao acesso aos órgãos públicos e analisar se estes têm funcionário com capacitação e qualificação para o atendimento.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
 
Abordar a importância do servidor público de se instruir sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
Analisar a aplicabilidade da Lei Federal nº 10.436/02; 
Aludir a complexidade da acessibilidade aos surdos às entidades públicas e privadas, mediante buscas durante as pesquisas; 
Verificar sobre a forma de atendimento e de comunicação dos órgãos públicos com a comunidade pública.
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5
 
3 JUSTIFICATIVA
A relevância do tema de que trata este trabalho de pesquisa é devido ao fato de que o atendimento ao público de pessoas com deficiência em órgãos públicos não apresenta o cumprimento das normas legais sobre a acessibilidade disponível. Durante ao longo dos anos o assunto acessibilidade ganhou espaço nas discussões com o sentido de proporcionar a qualquer cidadão a possibilidade de acesso em qualquer ambiente, incluindo espaços públicos ou privados, entre outros, que devem acomodar as pessoas sem qualquer distinção, sem obstáculos ou entraves, respeitando o direito de ir e vir do cidadão.
Compreende-se que a acessibilidade, consiste em um processo de transformação do ambiente, da organização social, do espaço físico urbano, da administração, das atitudes e comportamentos, da educação e mudança das atividades humanas para oferecer permitir que todos tenham as mesmas condições de receber informações e\ou movimentar-se nos ambientes dentro do macro contexto social. Logo, acessibilidade é determinante para garantir o acesso a direitos individuais básicos. 
	Este estudo torna-se relevante pelo fato de reivindicar o oferecimento e a aplicação da acessibilidade em órgãos públicos da cidade de Luziânia e adjacências a fim de contribuir para o bem comum do cidadão portador de qualquer tipo de deficiência e em especial aos deficientes auditivos, inclusive proporcionando a estes a comunicação por meio da linguagem brasileira de sinais LIBRAS.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Muito se fala na coisa pública quando algo não sai de acordo com o que está firmado nas normas e leis que norteiam as ações governamentais em prol de uma sociedade mais justa. Dentre os assuntos, a acessibilidade para portadores de deficientes auditivos possui lugar cativo devido sua abrangência e por ser um mecanismo que garante condições para uma vida digna. Passamos por um momento histórico marcado por movimentos e debates que implicam na melhoria dos órgãos públicos e seus ambientes no que se refere à acessibilidade. 
Embora as ações inclusivas tenham vindo para contribuir com o processo de conscientização e respeito da diversidade humana, tendo em vista o longo período de discriminação e exclusão de pessoas deficientes, percebe-se que, ainda precisa haver muitas mudanças. Silva e Rue (2015) citam que, embora o Brasil tenha uma legislação específica para pcd, esse grupo se destaca no percentual elevado das estatísticas de exclusão social, o que destaca a necessidade de mudanças, conscientização e mobilização da sociedade para com estes indivíduos.
 Compreende-se que a acessibilidade para pcd abrange diversas áreas da sociedade como: trabalho, transporte, saúde, educação, lazer, entre outros. Assim sendo, o fator financeiro, devido à dificuldade de inserção no mercado de trabalho das pcd, passou a ser de grande importância para elas, pois sabe-se que na necessidade de utilização de algum serviço ou ambiente público, esta terá apenas o acesso superficial a rede básica de serviços disponibilizados pelo governo ou na área privada
Vale ressaltar também que, muitas vezes as pcd não têm suas necessidades satisfeitas. Amaral et al. (2012) alegam ainda que, pessoas deficientes enfrentam condições econômicas inferiores das demais pessoas sem deficiência, e que muitas destas pessoas se encontram em altos níveis de pobreza. Em decorrência da instabilidade financeira enfrentada pelas pcd, grande parte dessa população fica restrita aos serviços públicos, pois, estes acabam sendo alvos de reivindicações devido às condições precárias presenciadas por deficientes e demais pessoas. 
É evidente que há a necessidade de melhorias nas ações que visam garantir os direitos das pcd, ainda que a legislação brasileira tenha muita matéria escrita em prol destes, em muitos dos ambientes públicos às ações ainda são desrespeitadas. 
Sabe-se que as condições de acessibilidade para deficientes nos espaços públicos na maioria das vezes não atendem os requisitos básicos impostos pela legislação, por exemplo (TADA et al. 2012; LAZZARIN; SOUSA, 2015), somando-se ao poder aquisitivo inferior da maioria da população comdeficiência comparado ao das pessoas sem deficiência, dá a entender que as pcd são as que mais são afetadas pelo descaso da má administração do espaço público.
A Lei Nº 13.146 (Lei Brasileira de Inclusão) A fim de melhorar o acesso à informação, a educação, ao trabalho, e à sociedade em geral, a LBI – mais conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência – foi criada em janeiro de 2016. A LBI rege diversos aspectos relacionados à acessibilidade e a acessibilidade digital. 
A lei pune pessoas ou empresas se desrespeitarem ou se recusarem a prestar serviços para uma pessoa com deficiência ou até mesmo obriga um intérprete de Libras em show, em termos de site, a LBI pune e pode aplicar multas de quem não tem acesso ao deficiente e multas expressas incluem a presença de Libras, áudios com mensagens de áudio e vídeo, transcrições de vídeos. O número de multas e de denúncias aumenta nos últimos anos e muitas empresas tiveram que recorrer a práticas mais inclusivas.
 Diante da grande dificuldade de inclusão da comunidade surda no meio social, é notório que isso representa um grande desafio para a administração pública. Apesar de a legislação ser composta por uma grande variedade de normas, são indispensáveis a qualificação pessoal e os recursos financeiros para uma acessibilidade mais coerente. É cada vez mais evidente que, ao procurar um órgão público, não há um atendimento específico, devido 16 à falta de audição, o que o deixa constrangido. A mudança neste campo é crucial, sendo impreterível a alteração de estrutura e, até mesmo, a contratação de servidores mais qualificados para direcionar o atendimento de forma mais eficiente (Dias, 2013).
 A Lei Nº 13.146, lei Brasileira de Inclusão, de acessibilidade para as pessoas surdas, que também abordam direitos para pessoas com outras deficiências, que visam garantir os direitos das mesmas, buscando uma maior inclusão das mesmas na sociedade e penalizando pessoas ou instituições que não cumpram com a sua parte.
Tratando-se especificamente sobre as pessoas surdas ou com deficiência auditiva que se comunicam através da Língua de Sinais, possuem grande dificuldade com as línguas escritas e, por isso, a comunicação em Libras proporciona liberdade e autonomia no seu dia a dia, mas sem acessibilidade para surdos sinalizantes, essas pessoas não conseguem realizar com autonomia funções importantes do cotidiano, como: participar de reuniões de trabalho, realizar compras pela internet, acompanhar notícias importantes e até mesmo estudar.
Visando a inclusão do surdo em sociedade, foram criadas leis que asseguram seus direitos à educação, à saúde, à comunicação, designando a responsabilidade ao Poder Público em fomentar nas organizações da sociedade civil a comunicação em Libras. Segundo Perlin e Strobel (2008, p. 37), 
Está havendo uma política em rumo apelidada de ‘inclusão’, a sociedade começa a perceber a existência do povo surdo e procura se organizar para recebê-los de forma adequada, e os próprios sujeitos surdos começam a exigir seus espaços, sua representação de diferença cultural linguística.
O maior problema causado pela surdez é a barreira da comunicação. A pessoa não desenvolve a fala, esse fato faz com que a pessoa aprenda outro meio de se comunicar, que seria o uso da linguagem visual, porém torna-se necessário que os órgãos públicos se tornem inclusivos com base nas necessidades individuais do cidadão.
No entanto, observa-se que a aplicação da lei nos órgãos públicos ainda não é totalmente aplicada, principalmente ao que se refere aos deficientes auditivos que ainda não contam com um intérprete de LIBRAS para atendê-los. (Siqueira; Aguillena, 2015). 
Ainda que o objetivo das leis que regulam a acessibilidade e inclusão no Brasil seja a aplicabilidade em termos gerais, e haja aumento na inserção de deficientes auditivos em ambientes específicos, ainda não ocorre em os espaços da comarca de Luziânia, o que gera prejuízos tanto à interação social destes, quanto para o seu desenvolvimento acadêmico (Silva, 2010).
Portanto, é imprescindível que a lei seja vivenciada em todos os ambientes a fim de quebrar as barreiras que impedem a prática da ação inclusiva, criem condições e desenvolvam uma variedade de estratégias que eliminem as barreiras enfrentadas para o atendimento e interação dos surdos a fim de melhorar sua consciência, bem como incentivá-los a continuar essa interação com o outro (Garcia, 2011).
5 METODOLOGIA
 
 A pesquisa será feita a partir da revisão bibliográfica através de uma busca nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico e SciELO, livros, dissertações e artigos científicos. As palavras-chave utilizadas na busca serão: “atendimento especializado”, “pessoa surda” e ” órgão público”. 
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 2 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do 
Trabalho de Conclusão de Curso.
	ATIVIDADES
	2024/1
	2024/2
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração da Introdução
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Revisão e reestruturação da Introdução e elaboração do Desenvolvimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Revisão e reestruturação do Desenvolvimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Elaboração da Conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Entrega do TCC-Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Defesa do TCC-Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
 
	 Fonte: Jhessica (2024) 
REFERÊNCIAS
AMARAL, A.E. V., Luca, L., Rodrigues, T. C., Leite, C. A., Lopes, F. L., & Silva, M. A. (2012). Serviços de psicologia em clínicas-escola: revisão de literatura. Boletim de Psicologia, 62(136), 37-52. 
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília: Senado Federal, 2015. Disponível em: Acesso em: 20 julho. 2024
DIAS, V. A. A. Atendimento aos surdos pelos órgãos públicos. 2013. Monografia
(Pós-graduação em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino, Modalidade de Ensino a Distância) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013. 
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de Pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antônio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.
LAZZARIN, L. F. Diferença, educação e cultura: ressonâncias na escola contemporânea. Curitiba: Appris, 2015. p. 151-168.
MACHADO, Lima– et al. Políticas Públicas e pessoas com deficiência: direitos humanos, família e saúde – 2011- Salvador: EDUFBA. 284 pg.
SILVA, M. da. O habitus professoral: o objeto dos estudos sobre o ato de ensinar na sala de aula. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, n.29, p.152-163, maio/ago. 2015.
STROBEL, Surdos: vestígios culturais não registrados na história. Dissertação de mestrado em fase de elaboração, na área de educação GES / UFSC, 2008
SIQUEIRA, M. G. S., & Aguillera, F. (2015). Modelos e diretrizes para uma educação inclusiva: revisão de literatura. Revista Educação Especial, 28(52), 281-294. doi: 10.5902/1984686X16058.      
SILVA, M. da. Metáforas e entrelinhas da profissão docente. São Paulo: Pioneira, 2010.
TADA, I. N. C. et al. Conhecendoo Processo de Inclusão Escolar em Porto Velho – RO.ic.: Teor. e Pesq., Brasília, Jan-Mar 2012, Vol. 28 n. 1, pp. 65-69.

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