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224 
 
Gabarito: B 
Comentários: 
Pessoal, essa questão cobrou o conhecimento da jurisprudência recente nesta 
temática, vejamos cada alternativa: 
• Está correta a alternativa “a”: A citação válida em ação coletiva por danos 
ambientais interrompe o prazo prescricional da ação indenizatória individual se 
coincidente a causa de pedir das demandas 
 
STJ. 4ª Turma. AgInt no AREsp 2036247-RS (Info Especial 9). 
Caso concreto: em 1998, houve um acidente com um navio, que causou danos 
ambientais. Em 2000, o Ministério Público ajuizou ação civil pública contra a 
empresa responsável pedindo a reparação integral dos danos ambientais e para 
a saúde humana decorrentes do sinistro. Mais de três anos depois do acidente, 
um pescador da região ajuizou ação individual contra a empresa responsável 
pedindo indenização em razão de ter sido proibido de pescar por conta do 
acidente. Não houve prescrição, no caso, porque a citação ocorrida na ação 
coletiva por danos ambientais interrompeu o prazo prescricional da ação 
indenizatória individual. 
 
• Está incorreta a alternativa “b”: Ainda que diante de demanda proposta por 
associações e fundações privadas, parte que foi vencida em ação civil pública não 
tem o dever de pagar honorários advocatícios em favor do autor da ação. A 
justificativa para isso está no princípio da simetria. Isso porque se o autor da ACP 
perder a demanda, ele não irá pagar 
 
STJ no EAREsp 962250/SP 
A parte que foi vencida em ação civil pública não tem o dever de pagar 
honorários advocatícios em favor do autor da ação. Isso porque se o autor da 
ACP perder a demanda, ele não irá pagar honorários advocatícios, salvo se 
estiver de má-fé (art. 18 da Lei nº 7.347/85). Logo, pelo princípio da simetria, se 
o autor vencer a ação, também não deve ter direito de receber a verba. Desse 
modo, em razão da simetria, descabe a condenação em honorários advocatícios 
da parte requerida em ação civil pública, quando inexistente má-fé, de igual 
sorte como ocorre com a parte autora. 
EXCEÇÃO: se a ação tiver sido proposta por associações e fundações privadas e 
a demanda tiver sido julgada procedente, neste caso, o demandado terá sim que 
pagar honorários advocatícios. O entendimento do STJ manifestado no EAREsp 
962.250/SP não se deve aplicar a demandas propostas por associações e 
fundações privadas, pois, do contrário, barrado de fato estaria um dos objetivos 
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