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Soluções anestésicas locais para odontologia (parte II) 
 Riscos da dose excessiva 
 No sistema nervoso central: Ansiedade, agitação, respiração profunda, tremores, convulsões, 
 respiração desordenada, sistema nervoso central superestimulado (convulsão) e, finalmente, 
 deprimido. Em caso de convulsão, é necessária a administração de anticonvulsivante. 
 No sistema cardiovascular: Diminuição da eficiência do músculo cardíaco, diminuição do débito 
 cardíaco, vasodilatação, palidez e queda da pressão arterial. 
 O controle da toxicidade está intimamente ligado ao uso de seringa aspiratória (seringa de refluxo) e 
 ao uso vasoconstritores sempre que possível, além da atenção máxima às dosagens das bases e dos 
 vasoconstritores, bem como às condições sistêmicas. 
 O medo provoca, imediatamente, o aumento da secreção de compostos catecolamínicos endógenos e 
 ativação do sistema nervoso simpático. Isso provoca alterações fisiológicas como elevação da pressão 
 arterial, elevação da frequência cardíaca, aumento da glicemia, midríase, vasoconstrição periférica, 
 vasodilatação cerebral, broncodilatação, e exacerbação de estímulos visuais e auditivos. O estresse 
 não controlado durante o tratamento odontológico é a principal causa das situações de emergência. 
 Cerca de 55% das emergências médicas no consultório ocorrem durante ou logo após anestesia local, 
 cerca de 22% durante o atendimento, 15% após o atendimento, 5,5% após deixar o consultório e, por 
 fim, 1,5% antes do atendimento. 
 Vasoconstritores 
 Reduzem o fluxo sanguíneo na área em torno das fibras nervosas, onde as soluções anestésicas são 
 injetadas. Dessa forma retardam a absorção (maior duração e, portanto, menor dose e menor 
 toxicidade) e produzem hemostasia (menor perda de sangue, melhor campo operatório). 
 Um anestésico sem vasoconstritor produz anestesia de menor duração que a mesma droga com 
 vasoconstritor. Há menor possibilidade de se obter controle profundo da dor e observa-se uma 
 resposta de estresse exagerada se o paciente apresentar reação dolorosa durante o tratamento. 
 1. Catecolaminas 
 A. Adrenalina: É um sal muito solúvel em água. É o mais potente vasoconstritor e de 
 uso mais difundido em odontologia. Encontrado em associações com diversas bases, 
 em concentrações de 1:50.000, 1:100.000 e 1:200.000 (no Brasil). 
 É um potente dilatador da musculatura lisa bronquiolar. Provoca aumento da glicemia 
 e da lipólise por ação hepática, em doses altas. Aumenta o consumo de oxigênio nos 
 tecidos de injeção. 
 Observação: Não existem, à luz da ciência moderna, contra-indicações ao uso da 
 adrenalina nas dosagens odontológicas (apenas adequação das doses). 
 A hipertensão não contraindica uso de adrenalina como vasoconstritor — pacientes 
 hipertensos podem ter aumento de pressão relacionado ao estresse causado por 
 eventual dor no procedimento, o que é evitado pela presença da adrenalina no 
 anestésico (aumenta a duração da anestesia). 
 Níveis sanguíneos da adrenalina (µg/min) 
 No palato, a anestesia não deve ser mais infiltrada a partir do momento em que há 
 isquemia (risco de necrose). A adrenalina não produz tanta necrose quanto à 
 noradrenalina, por ter efeito vasodilatador de rebote. 
 B. Noradrenalina: Os efeitos da superdosagem são potencialmente mais perigosos para 
 o sistema cardiovascular do que os da adrenalina, pela elevação acentuada da pressão 
 arterial. Aumenta, inclusive, o risco de disritmias cardíacas em pacientes suscetíveis. 
 Mesmo em pacientes normais há risco de taquicardia (principalmente em crianças) . 
 Recomendações recentes sugerem que a noradrenalina seja eliminada como 
 vasoconstritor nos anestésicos locais odontológicos. 
 C. Levonordefrina. 
 2. Fenólicos 
 A. Fenilefrina 
 3. Derivados do ADH 
 A. Felipressina

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