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PARVOVIROSE NÃO CAI NA PROVA DO 3º BIMESTRE SÓ NO 4º
TENHO QUE TIRAR: 37 PARA PASSAR.
Parvovirose e Coronavirose Caninas
O VIRUS CAUSADOR DA PARVOVIROSE É O: PARVOVIRUS DO TIPO 2
Vírus não envelopado, altamente resistentes, 
Rotavírus e Parvovírus canino tipo 1 – baixa importância clínica
• Agentes virais – mais comuns em cães com menos de seis meses de idade; 
• Agentes primários: Parvovírus canino tipo 2 (CPV-2) e Coronavírus canino (CCoV); Rotavírus.
Para suínos e animais de porte grande o principal virus causador de diarreia é o norovirus e rotavirus. 
PARVOVIROSE: Doença infecciosa, altamente contagiosa, de etiologia viral, evolução aguda, que se caracteriza principalmente pelo desenvolvimento de diarreia hemorrágica e imunossupressão, e frequentemente leva o animal a morte. 
CORONAVIROSE: Doença infecciosa, endêmica, de etiologia viral, evolução crônica, que se caracteriza principalmente pelo desenvolvimento de episódios de diarreia intermitente. Menos infecciosa do que parvo. 
A parvovirose é uma doença extremamente contagiosa, e a contaminação do ambiente é muito grande. 
Animal com infecção entérica elimina o virus pelas fezes, mas ele pode ter êmese tambem, e pode eliminar por essas duas vias, os animais se infectam por via nasal e oral. 
Nas criptas intestinais nós temos várias células que fazem a reposição das células dos enterocitos que são as células que ficam mais la em cima, a função dos enterocitos é de absorver agua e nutrientes. As criptas fazem a reposição dos enterocitos. 
PARVOVIROSE
EXPLICAÇÃO DE TODO O PROCESSO DO VÍRUS NO ANIMAL:
Animal ingere ou inala o vírus, e esse vírus é deglutido e vai realizar uma replicação nos linfonodos da região da cabeça, depois circulação sanguínea, e aí se dissemina para os locais de predileção, parvo é um vírus com tropismo por células que tem bastante atividade mitótica. 
Eles são vírus DNA e com estrutura simples, e não faz multiplicação, e aí usa essas células que fazem essa atividade mitótica, e esse vírus pode ir para a medula óssea, e ela tem tropismo por leucocitos, então ele causa imunossupressão. 
Se for fêmea gestante o vírus vai para o feto, e embrião. 
Então tem vírus em medula óssea e tem vírus chegando nas criptas intestinais pelo sangue com disseminação rápida, e acomete diversas criptas ao mesmo tempo, daí ele começa replicar e mata as células da cripta, conforme essas células da cripta começam a morrer ela não repõem mais os enterocitos, e assim tem uma DIARREIA POR MÁ ABSORÇÃO, é um quadro agudo com diarreia sanguinolenta, e ocorre o sangue por conta da destruição das criptas e nessa região tem bastante vasos sanguíneos, causa resposta inflamatória grave, e ai tem extravasamento do sangue. 
Animal imunossuprimido com lesão de endotélio e vilosidade, e ai as bactérias lá daquele local pode atingir a circulação sanguínea, e animal começa apresentar sepse.
CORONAVIROSE
FONTE DE INFECÇÃO: animal doente, eliminando vírus pelas fezes, e com forma de transmissão DIRETA, (vírus envelopado, sobrevive pouco no ambiente), via de penetração ingestão, na coronavirose o vírus é ingerido e vai para o estomago direto, lá ele resiste ao Ph do estomago, e chega pelo lúmem, quando ele chega ele acompanha a motilidade e não dissemina tão rápido quanto o parvo, a corona, rota, e noravirus tem predileção pelos enterocitos. 
Vírus chega nos enterocitos, ele infecta eles, se multiplica e essa multiplicação causa destruição dessas células, e nesse momento as criptas percebem que precisam repor as células, e sendo assim tem algumas células que não vao conseguir se repor de forma eficiente, por isso anima manifesta quadro de diarreia por má absorção. 
Depois que o vírus termina de replicar em um enterocitos, animal tem diarreia, e aí o vírus vai para outra vilosidade, sendo assim para a diarreia, daí vai para outros ... então animal tem diarreia intermitente, e o vírus é auto limitante. Diarreia geralmente sem sangue, mas podem ter estrias de sangue as vezes. 
Para ambos os vírus: 
Vazio sanitário de no mínimo 6 meses, com hipoclorito de sódio a 2% para inativar o vírus. 
O parvovirus no capsídeo possui proteínas que faz hemaglutinação mas só nos suínos e macaco. 
No corona ele tem uma proteina que tem uns ‘espinhos’ que parece uma coroa, ele tem material genético formado por RNA, tem muita mutação, as cepas são antigenicamente ligadas, então tem semelhança antigênica. 
Vazio sanitário de 3 meses, com desinfecção bem-feita. 
Primeiro quadro é parvo e o segundo é corona. 
Janela de susceptibilidade do PARVOVIRUS
Tem muitos cães que são vacinados, mas mesmo assim pode se infectar com a doença, uma das explicações pode ser a JANELA DE SUSCEPTIBILIDADE. 
Por isso os animais precisam realizar as vacinas de forma correta, isso proque temos essa janela de susceptibilidade. 
Essa janela de susceptibilidade pode ser uma resposta para o animal vacinado pegar a doença. 
EPIDEMIOLOGIA 
A maioria das infecções são subclínicas, a via de transmissão pode ser direta ou indireta, e na parvo pode ter a transmissão transplacentária. 
A principal via de eliminação são as FEZES.
• Fontes de infecção: - Animais sintomáticos e assintomáticos; - Fezes; Vômito; Pelo contaminado; - Veterinário/equipamentos; - Pulgas/carrapatos.
• Período de incubação: 2 a 14 dias para o parvo e 1 a 4 dias para corona. 
PATOGENIA
• Título viral inicial; • Cepa viral; • Idade do animal – imunidade materna; • Imunocompetência do animal;
TRATAMENTO
Só pensar nos sinais que o animal possui: febre, dor abdominal, anemia...
1º coisa que faz é fluidoterapia endovenosa. - Fluidoterapia (eletrólitos, suplementos – vit. A, B, C, K).
2º iniciar um jejum, e repõem pela fluido esses nutrientes e vitaminas que ele ingeria. 
3º Antibioticoterapia amplo espectro (Sulfa + trimetropim; Cefalotina) – 10 dias.
- Antieméticos; - Protetores de mucosa; - Alimentação.
SINAIS CLINICOS
• Prostação; • Anorexia; • Vômito; • Sialorreia; • Febre; • Dor abdominal;
DIFERENÇA ENTRE AS DUAS: na CORONAVIROSE o vírus é ingerido e vai direto para o estomago, e lá ele altera as vilosidades, já no PARVOVIRUS ele pode ir para a medula óssea, e sendo assim infectando e causando imunossupressão nesses animais acometidos. 
DIAGNÓSTICO
Anamnese, exame clinico, precisa levantar o histórico de anamnese, exame de sangue auxilia mas ele da uma visão geral do quadro do animal não faz fechar o diagnostico, vamos ver leucopenia, e linfopenia, neutropenia, trombocitopenia, hipoproteinemia, 
Prova ouro para parvo é PCR. Coleta fezes, e procura por partícula viral 
Prova ouro para corona: hemaglutinação. 
Os testes tem que ser pareados, ou seja, coleta hoje, daqui 7 dias, e ai conseguimo fechar diagnostico de infecção ativa. 
O animal que sobrevive a infecção pode ser vitalício, como se fosse uma vacina eterna. 
E teste rápido. 
PROFILAXIA
Vacinação, desinfecção do ambiente, cuidado com neonatos e filhotes, vazio de pelo menos 6meses. 
Doença Respiratória Infecciosa Canina
Tosse dos canis
Definição: - Infecção respiratória aguda, altamente contagiosa, que acomete os cães. A síndrome se caracteriza pelo surgimento repentino de sinais relacionados ao trato respiratório superior. 
É uma doença com sinais clinicos brandos, pois afeta só o trato respiratório superior. 
Podemos ter agentes agindo juntos, ou seja, infecções concomitantes, e ai sim pode ter piora no quadro clinico, e ai animal manifesta pneumonia, bronquite, nesses casos precisamos entrar com tratamento pois pode não ser autolimitante. 
Nos quadros estão os agentes da doença dos canis, além desses dois, o adenovírus do tipo 2 é encontrado com menos frequência do que bodertela e parainfluenza, mas pode causar sinais mais graves como pneumonia, o virus da influenza canina (gripe) pode infectar os cães tambem e pode causar quadro sistêmico como letargia, febre, entao tem morbidade mais levada e TODOS CAUSAM TOSSE. Coronavirus entérico é o que causa diarreia, o coronavirus da influenza causa sinais em trato respiratório superior. 
- Infecção branda, auto-limitante(9 dias); Tosse de repentina, seca, aguda - Títulos anticorpos insuficientes para proteção duradoura - IgA.
• Vírus da Parainfluenza Canina (CPIV): - RNA fita simples; - Família Paramyxoviridae; - Envelopado;Introdução: Infecção branda, auto-limitante (9 dias); Tosse de repentina, seca, aguda - Títulos anticorpos insuficientes para proteção duradoura - IgA.
• Adenovírus canino tipo 2 (CAV-2) : - Vírus DNA fita simples; - Família Adenoviridae; - Não-envelopados; - Infecção branda e auto-limitante (5 - 6 dias); Laringotraqueíte tosse seca, aguda - Títulos anticorpos insuficientes para proteção duradoura.
• Vírus da Influenza Canina (CIV): - Mutação H3N8 (Equinos); - Surtos em canis; - Descarga nasal e tosse. Não é zoonose. 
• Coronavírus respiratório canino (CRCoV): - Mutação Coronavírus bovino (CoV); - Isolado TRS cães aglomerados – Assintomáticos; - Animais com mais de 1 ano de idade; - Patógeno secundário. 
• Bordetella bronchiseptica (mais acometida): - Cocobacilos Gram-negativos; - Parte da microbiota normal do TRS; - Infecção animais domésticos e silvestres - Potencial zoonótico; - Cepas com virulência variada; - Infecção branda e autolimitante; - Tosse seca, prolongada e irritativa.
Penetração do vírus é pelo nariz, se tiver anticorpo na mucosa do nariz ele já neutraliza esse vírus, e no nariz temos o igA que já neutraliza esse vírus, mas as vacinas são igg e igm. 
Bodertela é a mais acometida, pode causar tosse, secreção espirro, e ela pode agir como agente secundaria tambem. 
PREVENÇÃO 
Vacinação, não é recomendada. 
Tem que ser avaliado, com relação ao tipo de vida desse animal e do tutor. 
A vacinação que é aplicada ali no local, nas narinas é recomendada, isso porque é no nariz que já ficam os soldadinhos protegendo.
TRATAMENTO
Antibiótico terapia para bodertela: Doxiciclina. 
Corticoides. 
JANELA DE SUSCEPTIBILIDADE
Série 1	AO NASCER	REFORÇO VACINAL 30	REFORÇO VACINAL 30	Categoria 4	10	16	0	4.5	Série 2	AO NASCER	REFORÇO VACINAL 30	REFORÇO VACINAL 30	Categoria 4	10	16	0	4.5	Série 3	AO NASCER	REFORÇO VACINAL 30	REFORÇO VACINAL 30	Categoria 4	10	16	0	4.5	
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