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SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO I: SAÚDE COLETIVA ANDIÉLLE KATRYN FEUSER RODEIO – NOVEMBRO/2024 SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO ANDIÉLLE KATRYN FEUSER FUNDO MUNICIPAL SAÚDE DE RODEIO 07:30 ÁS 11:30 Relatório Final de Estágio Curricular Supervisionado, apresentado a Uniasselvi-SC, como requisito para obtenção do diploma. Orientador: Elisabete Rafacho Ortiz Cassanta RODEIO – NOVEMBRO/2024 DADOS DO ESTÁGIÁRIO ALUNO: ANDIÉLLE KATRYN FEUSER DATA DE NASCIMENTO: 30/03/1999 CONCLUSÃO DO CURSO: Dezembro/2025 ENDEREÇO: Rua André Venturi, 115, Gávea, Rodeio, Santa Catarina FONE: (47) 98849-9548 CURSO: NUTRIÇÃO ENDEREÇO: BR 470 KM 71 BAIRRO: Benedito CIDADE: Indaial CEP: 8913000 FONE: (47) 3381-9000 DADOS DO ESTÁGIO RAZÃO SOCIAL: Fundo Municipal De Saúde De Rodeio ENDEREÇO: Rua Giacomo Furlani, 450 BAIRRO: Centro CIDADE: Rodeio DATA DE FUNDAÇÃO: 07 novembro 2005 NATUREZA: PREFEITURA ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Saúde NÚMERO DE EMPREGADOS: 37 PERÍODO DE ESTÁGIO: 03/04/2024 até 14/11/2024 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA: Yanka Larisa De Castro SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………. 5 2. OBJETIVOS………………………………………………………………………………..8 2.1 OBJETIVO GERAL…………………………………………………………………….…8 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS…………………………………………………………….8 3. DESENVOLVIMENTO……………………………………………………………………10 3.1 Histórico da empresa ……………………..10 3.2. Descrição dos setores 10 3.3 Descrição da rotina diária no setor e relacionamento com a equipe 10 3.2. PERFIL DOS PACIENTES.………………………………....….……………………..11 3.3 DESCRIÇÃO DA ROTINA DIÁRIA DO NUTRICIONISTA DO SERVIÇO...….......11 3.4 CASO CLÍNICO......................................................................................................12 3.5 DEMAIS PACIENTES ATENDIDOS......................................................................12 3.6 ATIVIDADES E MATERIAIS DESENVOLVIDOS..................................................13 3.7 RELATÓRIO DE DÚVIDAS E COMO FORAM SANADAS....................................14 CONCLUSÃO……………………………………………...……………………………..….15 REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….. 16 ANEXOS……………………………………………………………………………………...17 APÊNDICES…………………………………………………………………………………20 1 INTRODUÇÃO Este relatório trata sobre o estágio de Saúde Coletiva da Universidade Leonardo Da Vinci, feito pela aluna Andiélle Katryn Feuser, cursando o 6º semestre do curso de Nutrição. A instituição escolhida para realizar este estágio foi a Unidade De Saúde Avançada, localizada na cidade de Rodeio/ SC. O Sistema Único de Saúde se constitui no conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas que tem como um de seus objetivos a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Realiza ações assistenciais e atividades preventivas de forma integrada e com base em princípios como: universalidade de acesso, integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas, entre outros (BRASIL, 1990). As ações e serviços de saúde executados pelo SUS são organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente (BRASIL, 1990). Dentre esses níveis de complexidade há a Atenção Básica (AB), que se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É considerada o contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde (BRASIL, 2007). A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi implantada originariamente como Programa de Saúde da Família (PSF) em 1994. Desde então, tem sido parte da política de reorientação das redes de atenção à saúde para qualificação da atenção básica. Cabe a ESF a promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. Para cumprimento dos seus objetivos, as causas de atendimentos em consultas médicas por uma população devem ser conhecidas. Estudos anteriores demonstram que o conhecimento das 30 principais causas de consulta em uma unidade de saúde facilitam e auxiliam na resolução de mais de 50% da demanda médica de ambulatórios gerais (PIMENTEL et al., 2011). A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do SUS. Essa estratégia se organiza com o trabalho em equipe dirigido a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações (BRASIL, 2007). Embora a Estratégia de Saúde da Família (ESF) já venha provocando um importante movimento de reorientação do modelo de atenção à saúde no Brasil, em 2008 o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) com o intuito de apoiar a inserção da ESF na rede de serviços e ampliar a abrangência, a relutividade, a territorialização, a regionalização, bem como a ampliação das ações da AB no país. Trata-se de uma equipe multiprofissional que deve atuar dentro de diretrizes e com o objetivo de prestar apoio às equipes de SF (BRASIL, 2009). A definição de política pública é ampla. O termo pode ser usado para designar um conjunto de ações do Estado para atender às necessidades primárias da sociedade. O conceito de política pública, ou seja, qualquer atividade realizada para o povo por meio da organização do Estado, configura-se como base para a relação entre o governo e o povo. Portanto, as Políticas Públicas devem ser realizadas a partir de todas as esferas de poder de um país: judiciário, legislativo e executivo. Políticas públicas são as ideias e programas que um governo usa para tentar melhorar a vida de seus cidadãos. Uma política pública pode abordar vários temas de interesse da sociedade, até regras administrativas estabelecidas por burocratas no poder executivo, ou mesmo simples diretrizes emitidas em nível local. As políticas públicas vêm em todas as formas e tamanhos – desde grandes revisões de toda a nossa economia até ajustes projetados apenas para uma parte da sociedade. Elas geralmente têm efeitos de longo alcance em tudo, desde quanto dinheiro as pessoas ganham a cada ano, a quais cuidados de saúde podem acessar, se as crianças podem brincar ao ar livre sem se perder. Políticas públicas são, em resumo, as medidas tomadas pelo governo para proteger os direitos das pessoas, ajudar ou prestar serviços. Seu objetivo é garantir que as pessoas gozem dos direitos garantidos por lei. Essas medidas são uma parte importante da administração pública, pois representam programas governamentais que visam melhorar a sociedade e atender às necessidades dos cidadãos. A política pública também é uma forma de ajudar a reduzir a desigualdade social existente em um país e pode ser utilizada como ferramenta de inclusão social. Em todas as áreas, podem existir vários tipos de políticas públicas, selecionadas de acordo com as necessidades locais. Alguns exemplos incluem: política de saúde, educação, assistência social, cultura, etc. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Realizar o estágio para desenvolver a prática antes apenas aprendida pela teoria, pois o estágio é uma ótima oportunidade para socialização e colocar em prática os conhecimentos adquiridos na teoria que são colocados em prática. O estágio pode também ajudar na socialização com outros profissionais da equipe multiprofissional, fazendo com que o estudo fica muito mais rico e complementar um com os outros em benefício do paciente. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Reconhecer o histórico, estrutura física, equipe e funcionamento do local de estágio; - Caracterizar o território no qual se situa a unidade e a comunidade que utiliza seus serviços; - Descrever os serviços ofertados aos usuários; - Colaborar com as atividades desenvolvidas pela equipe de saúde do local de estágioe com os estagiários de outros cursos e/ou IES; - Realizar avaliação antropométrica de ao menos 60 usuários do serviço, com a obtenção de peso, estatura e perímetro da cintura, e classificação do estado nutricional de acordo com a faixa etária (para pacientes acamados, incluir circunferência da panturrilha e estimativas de peso e estatura); - Realizar orientação alimentar individual de usuários encaminhados pela equipe de saúde; - Planejar, executar e avaliar ações de educação alimentar e nutricional nos grupos da unidade; - Planejar, executar e avaliar ações de educação alimentar e nutricional em salas de espera (ao menos quatro durante o estágio); - Desenvolver as ações para alimentação do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) da unidade; - Participar de reuniões do conselho local, regional e municipal de saúde que ocorrerem durante o período de estágio; - Acompanhar os Agentes Comunitários de Saúde ou demais membros da equipe de saúde em ao menos quatro visitas domiciliares e desenvolver orientação nutricional em ao menos uma visita domiciliar; - Planejar e executar formação continuada com a equipe de saúde da unidade de estágio, com temas relacionados à nutrição; - Redigir o relatório de estágio; - Apresentar as atividades desenvolvidas no estágio (com registros fotográficos). 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 HISTÓRICO DA EMPRESA A Unidade Básica de Saúde (UBS) Fabricio Daniel Campestrini (FDC) foi criada em 2012 no município de Rodeio, pequena cidade do médio vale de Santa Catarina e que mantém suas tradições italianas devido a sua predominante imigração europeia. Tem esse nome com intuito de homenagear um enfermeiro que sofreu um acidente de carro enquanto trabalhava. A cidade tem como base econômica a agricultura e pequenas empresas do ramo têxtil, em especial malharias. O município possui cerca de 11 mil habitantes divididos em 13 bairros. A área de abrangência da UBS compreende 4 bairros, sendo a região mais populosa e central da cidade totalizando 1398 famílias (3785 pessoas) cadastradas (SIAB, 2014). 3.2 DESCRIÇÃO DOS SETORES As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecem serviços de Atenção Primária. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) define a Atenção Básica como um conjunto de ações de saúde que abrangem: promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, manutenção da saúde. A Unidade Básica de Saúde (UBS) Fabricio Daniel Campestrini sempre foi localizada no endereço atual, Rua Giacomo Furlani, Nº 450, Bairro Centro, (segue em anexo A: Figura 1 e B: Figura 2 o mapa da localização) onde já foi realizada uma reforma para melhorias. Seu horário de funcionamento é de segunda-feira a sexta-feira das 07:30 ás 11:30 e das 13:00 ás 16:30. É feito sempre na última segunda-feira do mês ás 08:30 horas o conselho municipal de saúde. A estrutura conta com saneamento básico, na área externa tem calçadas, iluminação pública, sendo assim de fácil acesso a chegada no local, apenas influenciando o difícil acesso a UBS quem reside nas extremidades da cidade, que são indicadas então a se direcionar nas demais UBS, sendo elas: ESF Terzilio Tomelin localizada na Rodovia SC 110, n. 3780, Bairro Rodeio 50 – Rodeio/SC; ESF Valmor Vailatti localizada na Rua Frei Lucinio Korte, n. 35 Bairro Rodeio 12 – Rodeio/SC e a ESF São José localizada na Rua Paulo Pereira, n. 75, Bairro Rio Morto – Rodeio/SC. A UBS Fabrício Daniel Campestrini é separada em 11 setores, sendo esses: consultório médico e de enfermagem, sala de vacinas, área para assistência farmacêutica, sala de curativos, sala de expurgo e esterilização, sala de assistência bucal, sala de pequenas cirurgias, sala de observação e vigilância epidemiológica. 3.3 DESCRIÇÃO DA ROTINA DIÁRIA NO SETOR E RELACIONAMENTO COM A EQUIPE Atualmente a UBS Fabrício Daniel Campestrini é constituída por 9 integrantes, sendo eles 6 agentes comunitários, 1 enfermeira, 1 técnica de enfermagem e 1 médica. Outras unidades como a ESF Terzilio Tomelin e ESF Valmor Vailatti muda a quantidade de funcionários e contam com 1 dentista. Todas as unidades recebem apoio da equipe de Saúde Avançada (Equipe Multidiciplinar) que conta com nutricionista, fonoaudióloga, agentes de endemias, cardiologistas, pediatra, fisioterapeuta, psicóloga, assistente social, farmacêutico e atendente de farmácia (segue nos anexos C Quadro 1, D Quadro 2, E Quadro 3, F Quadro 4, G Quadro 5 e H Quadro 5, nomes dos profissionais e sua respectiva função e horários). 3.4 DESCRIÇÃO DE CASOS CLÍNICOS VIVENCIADOS EM SEU ESTÁGIO E SUAS POSSÍVEIS RESOLUÇÕES/PLANO DE AÇÃO A nutricionista faz parte da Equipe Multiprofissional da Estratégia de Saúde da Família, onde o atendimento é realizado mediante encaminhamento do profissional de nível superior da ESF, onde é avaliado o peso, altura, IMC e exames laboratoriais. O público é bastante variado: RN, gestantes, puérperas, crianças, adolescentes, adultos e idosos, os mesmos são encaminhados quando tem alguma alteração, onde a alimentação é peça chave de prevenção de outras comorbidades. Pude acompanhar várias consultas, onde discutimos alguns casos com a nutricionista responsável, segue alguns casos: CONSULTA DIA 17/10: Iniciais L. E. G. Data de nascimento: 03/05/2022. Criança de extrema seletividade alimentar, diagnosticado com TEA. Passa o dia comendo, pão, sustagen, suco de caixinha e ainda mama no peito. Não come na creche e nem na APAE. Foi instruída e encaminhada a um acompanhamento com nutricionista especializada em extrema seletividade alimentar para melhor solução do tratamento pois na consulta da UBS se torna muito limitado a consulta. CONSULTA DIA 18/10. Iniciais J. A. P. Data nascimento: 25/11/1991 Peso pré gestacional 110kg altura:165cm. Encaminhada e acompanhada pelo alto risco (PNAR). Gestante, iniciou o acompanhamento por diabete gestacional e pré-eclampsia prévia. Consulta anterior foi orientado no café da manhã tentar comer ovos + frutas ou ovos + pão ou panqueca de aveia. No almoço e jantar comer 1 tipo de carboidrato + 1 proteína + pelo menos 2 tipos de vegetais. No lanche da tarde pode consumir o mesmo que o café da manhã. Tomar aproximadamente 2.5 a 3l de água ao dia. Não consumir vegetais crus fora de casa, não consumir malpassados e gema crua. Vitaminas Prescritas: Ômega DHA, Vitamina D, Vitamina B12 e Polivitamínico. Faz uso de metildopa, AAS, Carbonato de Cálcio. Consulta dia 18/10 Peso 117.3kg de 28 semanas e 4 dias (glicose de 128). TGO 137. Instruída a fazer o controle glicêmico 4 vezes por dia até a próxima consulta (em jejum, 1 hora após o café, 1 hora após o almoço e 1 hora após a janta). Dieta zero açúcar. CONSULTA DIA 18/10. Iniciais C. H. N. Data de nascimento: 28/03/1962. Alteração de colesterol, tomando medicação sinvastatina desde o dia 16/09. LDL 141, HDL 75. Orientações: No café da manhã evitar açúcar, trocar o quark por creme de ricota ou cottage e patê de ovo. Tentar diminuir o consumo do açúcar do café. No almoço continuar comendo um tipo 1 tipo de comida, 1 pedaço de carne magra (evitar ensopados e milanesa) + ½ prato de saladas. Incluir mais vezes o peixe na rotina. Lanche da tarde comer 1 fruta. Jantar: repetir o almoço. Se comer pão incluir alguma carne magra ou 2 ovos + vegetais. Evitar doces em geral. Evitar produtos industrializados. CONSULTA DIA 25/10/2024. Iniciais: B. L. Altura: 1.68 Data Nascimento: 30/03/1967 Paciente com peso inicial de 97kg (consulta em janeiro de 2024) com esteatose hepática grau 3, faz uso do fenofibrato para triglicerídeo. Foi orientado a melhorar na alimentação e exercícios físicos. Ocorreu uma perda de peso de 13kg pesando hoje (25/10) 84kg fazendo suplementação de B12, Zinco e Vitamina D até o verão. Melhora significativa no resultado dos exames (Dia 09/02/2024) Glicose: 104.9; CT: 161.3; HDL: 53.4; LDL: 58.1; TG: 248.78; TGO: 43.9; TDP: 79.9; Ureia: 37.2; Ácido úrico: 6.5; Creatinina: 0.95; Ferritina: 465.5; Hemoglobina Glicada: 5.8; Vitamina D: 27.9; VitaminaB12: 339. Dia 25/10/2024: Glicose: 98.8; HDL: 62.6; LDL: 65.3; TG: 276.92; Creatinina: 0.98; Hemoglobina Glicada: 5.3; PSA total: 0.43; Vitamina D: 49.3; Vitamina B12: 443; Zinco sérico:97. CONSULTA DIA 25/10/2024. Iniciais: M. L. A. Data de Nascimento: 28/07/1957 Paciente com dislipidemia, diabete tipo 2, osteoporose, hemorroida, diabetes mellitus. Hábitos alimentares: acorda as 6 horas. Toma café da manhã: pão com doce de abobora com coco e manteiga + café com leite e adoçante adocyl ou zero cal. Ao longo da manhã beliscos como doce caseiro, bala, banana entre outras guloseimas. 3 Copos de água até o almoço pois sente sede. Almoço geralmente é arroz, feijão, carne e salada, ou miojo. Salada nem sempre. Carne nem sempre. Não se empolga para almoçar pois está sozinha nesse horário ou as vezes nem come. Faz mais belisco durante a tarde. Jantar, come pão com doce e manteiga + café ou bolacha. De tarde quase nem toma água, ao longo do dia entorno de 1 litro. Urina mais amarelada e evacua a cada 2 dias e as vezes sangra por conta da hemorroida. Orientada a mudanças alimentares. Orientações Nutricionais: No café da manhã comer pão com 2 ovos ou crepioca. Preferir adoçante 100% stevia ou xilitol. No meio da manhã comer 1 pedaço de mamão ou melão com 1 colher de linhaça. No almoço comer 1 tipo de carboidrato, 1 proteína animal e vegetais. No lanche da tarde comer 2 ovos + 1 fruta OU 1 pote de iogurte natural + 1 fruta. No jantar repetir o mesmo que o almoço. Tomar 2.3 litros de água ao dia. Para auxílio nas orientações passadas e até mesmo para material distribuído para sala de espera foi elaborado material de apoio sobre hipertensão que segue foto no apêndice 1. A antropometria é uma área da ciência que estuda as medidas e proporções do corpo humano, como peso, altura e circunferências corporais. Foram realizadas avaliações antropométricas com usuários do SUS, conforme tabela anexada na produção academia junto a tabela que foi usada de classificação para o diagnóstico nutricional incluindo os valores críticos e a respetiva classificação. As avaliações foram conduzidas na sala de triagem junto a enfermeira e no consultório junto com a nutricionista responsável. A partir dos dados presentes, é possível realizar diversas análises e interpretações sobre o estado nutricional dos pacientes. O peso e a altura são utilizados para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), que é uma medida amplamente utilizada para classificar o estado nutricional de uma pessoa. Com base no IMC e circunferência abdominal, é possível identificar se um indivíduo está com baixo peso, saudável, sobrepeso ou obesidade grave (I, II ou III). Observando os dados da tabela foi elaborado um gráfico (apêndice 4), onde é possível notar uma variedade de perfis nutricionais. Foi avaliado 76 pessoas onde foi observado entre elas: 2 baixo peso (3%), 19 saudável (25%), 24 sobrepeso (31%), 18 obesidade grave I (24%), 7 obesidade grave II (9%) e 6 obesidade grave III (8%). Essas informações podem ser usadas para monitorar a saúde e o bem-estar dos pacientes, identificar possíveis riscos à saúde e direcionar intervenções adequadas. Durante o período do estágio, não pude ficar em sala de espera por conta das políticas do local, então elaborei um painel com informações de doses diárias recomendadas pela Organização Mundial Da Saúde (OMS) de açúcar, gordura e sal (foto anexada no apêndice 2) e elaborei também um folder com algumas informações do painel para os pacientes poderem levar para suas casas (foto anexada no apêndice 3). O paciente que gostaria de saber mais ou teve dúvidas nos chamava para uma conversa informal. Não há atividades em grupo no município. Pude acompanhar 5 visitas domiciliares com a agente comunitária de saúde onde conversei sobre educação alimentar com as pessoas atendidas, entreguei os folhetos acima citados e fiz a ficha de marcador de consumo alimentar (anexo J) do SISVAN. O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa dos Ministérios da Saúde e da Educação, e constitui estratégia para a integração e a articulação entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção básica e da educação básica pública. Neste contexto não tive oportunidade para ir à escola e conversar com os alunos sobre educação alimentar. Mas pude foi realizar a antropometria (fotos apêndice 7) das crianças e adolescestes de 5 meses a 16 anos de 8 escolas da cidade, onde segue os seguintes dados anexados na tabela do apêndice 6. 3.5 RELATÓRIO DE DÚVIDAS E DE COMO FORAM SANADAS Não ouve dúvidas. 4 CONCLUSÃO Durante o período de estágio, foram adquiridos diversos aprendizados e experiências relevantes. Em acompanhamentos nas consultas foi possível observar a importância de uma abordagem individualizada, considerando as condições de saúde, preferências alimentares e restrições específicas. Através do estágio, pude aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da minha formação acadêmica, desenvolvendo habilidades práticas e adquirindo uma compreensão mais profunda das necessidades nutricionais dos pacientes. Algumas dificuldades foram encontradas durante o dia a dia do local de estágio. O acesso a recursos limitados, como materiais educativos e suplementos nutricionais, dificultou a abordagem completa e abrangente da alimentação saudável. Para o futuro, sugere-se a implementação de estratégias que visem ampliar os recursos disponíveis, como parcerias com instituições locais, busca por financiamentos e doações de materiais educativos. Além disso, entendendo a grande demanda por nutricionista, é importante mais um profissional, podendo assim dobrar o número de atendimentos já que hoje no município todo a carga horária é de apenas 20h semanais e apenas no horário matutino, assim dificultando os atendimentos, principalmente com usuários onde sua disponibilidade maior é no vespertino. O nutricionista é um profissional importante na saúde pública, pois atua na promoção, prevenção e reabilitação da saúde da população. Suas ações são fundamentais para garantir o bem-estar dos cidadãos e evitar a deficiência ou excesso nutricional. Tendo em vista que muitas doenças e deficiências nutricionais são corrigidas na alimentação adequada, o profissional de nutrição é excepcional e de muita importância na vida da população assim promovendo a saúde e melhor qualidade de vida. Estou grata por ter tido a oportunidade de fazer parte desse trabalho significativo e espero que meu envolvimento tenha contribuído para melhorar a vida dos pacientes que pude conversar ao longo do estágio. REFERÊNCIAS BRASIL. Diário Oficial da União. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: 20 set. 1990. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica: Diretrizes do NASF. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. LUCCHESE, Patrícia TR, et al. Políticas públicas em saúde pública. São Paulo: Bireme/OPAS/OMS, 2004, 90. PIMENTEL Ítalo R. S. et al. Caracterização da demanda em uma unidade de saúde da família. Rev bras med fam comunidade, v. 6, n. 20, p. 175–181, 2011. Citado 3 vezes nas páginas 9, 14 e 19. SIAB, S. de informação da A. B. Cadastramento Familiar - Santa Catarina. 2014. Disponível em: . Acesso em: 28 Dez. 2015. WORD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: WHO, 1997. https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/public/file/ficha_marcadores_alimentar.pdf ANEXOS Anexo A FIGURA 1: LOCALIZAÇÃO UBS RODEIO Anexo B FIGURA 2: LOCALIZAÇÃO UBS RODEIO Anexo C QUADRO 1: FUNCIONÁRIOS, CARGOS E HORÁRIOS EQUIPE MULTIDICIPLINARAnexo D QUADRO 2: FUNCIONÁRIOS, CARGOS E HORÁRIOS EQUIPE FABRÍCIO DANIEL CAMPESTRINI Anexo E QUADRO 3: FUNCIONÁRIOS, CARGOS E HORÁRIOS ESF CENTRO II Anexo F QUADRO 4: FUNCIONÁRIOS, CARGOS E HORÁRIOS ESF TERZILIO TOMELIN Anexo G QUADRO 5: FUNCIONÁRIOS, CARGOS E HORÁRIOS ESF VALMOR VAILATTI Anexo H QUADRO 5: FUNCIONÁRIOS, CARGOS E HORÁRIOS ESF SÃO JOSÉ ANEXO J FIGURA 1 – Marcadores de Consumo Alimentar FONTE:ttps://sisaps.saude.gov.br/sisvan/public/file/ficha_marcadores_alimentar.pdf APÊNDICE APÊNCIDE 1 IMAGEM 1: VOCÊ SABE OQUE É HIPERTENSÃO? APÊNDICE 2 IMAGEM 2: VEJA OQUE VOCÊ COME APÊNDICE 3 IMAGEM 3: VEJA OQUE VOCÊ COME FOLDER APÊNDICE 4 GRÁFICO: ANTOPOMETRIA ADULTOS APÊNDICE 6 GRÁFICO: RESULTADOS ANTOPOMÉTRICOS ESCOLAS APÊNDICE 7 FOTOS: AVALIAÇÃO CRIANÇAS DIAGNOSTICO NUTRICIONAL BAIXO PESO SAUDÁVEL SOBREPESO OBESIDADE I OBESIDADE II OBESIDADE III 2.6 25 31.6 23.7 9.1999999999999993 7.9 AVALIAÇÃO ESCOLAS EUTROFIA MAGREZA SOBREPESO OBESIDADE OBESIDADE GRAVE 68.489999999999995 4.2 14.43 10.11 2.74 image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.jpeg image14.jpeg image1.png