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Salto com vara

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19/08/2013
1
AtletismoAtletismo
��Salto com VaraSalto com Vara
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Educação Física
Curso de Licenciatura em Educação Física
Prof. Esp. Luiz Antonio Nunes de Assis
�Salto com Vara
19/08/2013
2
• Origem - Modalidade
�Salto com Vara
Os egípcios já praticavam a arte de escalar varas, talvez a demonstração
mais antiga do que se tornaria o salto com vara dos nossos tempos.
Relevos antigos encontrados no Templo Pylon, em Luxor, mostram
acrobatas escalando varas como parte de um ritual religioso em honra
ao deus Min.
Segundo Wolfgang Decker, no livro Esports e Jogos do Egito Antigo, a
prática já existia no Antigo Reinado (2686 a 2181 a.C.).
Vasos e objetos de arte encontrados em escavações mostram que os 
gregos da Antiguidade, pais dos Jogos Olímpicos, já davam saltos com o 
auxílio de uma vara, mas nem de longe como prática esportiva. As varas 
eram usadas para pular no lombo de cavalos!
As lanças usadas em batalhas na Antiguidade e Idade Média tinham 
vários formatos e medidas e é lógico supor que, a certa altura, os 
soldados tenham percebido que as armas também podiam ser utilizadas 
para transpor trincheiras, fossos, riachos e muros baixos.
�Salto com Vara
Na Idade Média, corredores profissionais, empregados como mensageiros, carregavam
sempre bastões longos e resistentes. A ferramenta tinha várias utilidades. Era usada para
carregar provisões, amarradas em uma das pontas, como arma de defesa e também para
ajudar a transpor obstáculos ao longo do caminho. Em seu livro A Evolução dos Esportes,
Ramy B. Deschner escreveu: “Nesses mensageiros encontramos os predecessores dos
modernos saltadores com vara.”
Assim, é justo dizer que a humanidade vem tentando desafiar as leis da gravidade
com o auxílio de uma vara há muito, muito tempo.
• Origem - Modalidade
19/08/2013
3
�Salto com Vara
• Origem - Vara
O século XIX e início do XX formaram a era das varas fixas. O salto com
vara era executado com varas que não envergavam – serviam apenas
para os atletas ultrapassarem o sarrafo. Elas eram confeccionadas,
predominantemente, de madeira e bambu. As madeiras mais usadas
eram a aveleira, o carvalho e o cedro. Um processo com fogo endurecia
as varas feitas de madeira. O bambu era usado em seu estado natural.
Com uma vara de bambu, o saltador norte-americano Cornelius
Warmerdam estabeleceu a marca de 4,77 m em 1942, o recorde mundial
que mais perdurou na história do salto com vara: 14 anos.
Apesar disso, vários saltadores utilizaram varas de metal, de aço, cobre e
alumínio – fabricadas por empresas britânicas e suecas –, na década de
50. Com uma vara de alumínio, em 1956, o americano Bob Gutowski
quebrou o recorde de Warmerdam, com a marca de 4,78 m. Com uma
vara de aço, três anos mais tarde, o também americano Don Bragg saltou
4,80 m. Mas eram varas que quebravam e entortavam com grande
facilidade.
• Origem - Vara
�Salto com Vara
As primeiras varas felxíveis surgiram em 1952, projetadas pelo
engenheiro americano Herb Jenks, um especialista em fibra de vidro
que trabalhava para a Browing Arms. As varas foram construídas
para se comportarem como fixas, apenas com peso inferior.
Curiosamente, Jenks pensou em enrijecer o implemento, que
envergava, quando atletas apontaram a flexibilidade do material
como algo interessante. O que não se imaginava é que elas iriam
mexer radicalmente com a técnica e, como consequência, com os
resultados da prova.
Jenks ensinou a técnica para mais dois engenheiros – Dan Heidorn e 
Steve Chappell – e disseminou a tecnologia das varas flexíveis no 
mundo até então estático do salto com vara.
Por volta de 1988 surgiram também as varas de fibra de carbono, 
mais leves e com devolução de energia rápida
19/08/2013
4
• Origem
�Salto com Vara
O Salto com vara, que conhecemos hoje, faz parte dos Jogos
Olímpicos desde os primeiros Jogos Olimpicos da era moderna
em Atenas,1896.
Já a participação das mulheres se iniciou de forma oficial quando
a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) passou a ratificar o
recorde mundial feminino em 1995 e o primeiro campeonato
internacional foi o Campeonato Europeu Indoor em 1996. A
vencedora foi, Vala Flosadottir da Islândia, com a marca de 4,16m.
Onde a sua inclusão no programa olimpico era consequência,
sendo assim; o salto com vara sua apareceu pela primeira vez nos
Jogos Olímpicos de Sydney em 2000. Onde a vencedora a
saltadora dos EUA Stacy Dragila.
• Definições
�Salto com Vara
O objetivo do salto para HAY (1978) é "obter o máximo deslocamento do Centro de Gravidade em 
uma dada direção". 
No Atletismo observa-se a transposição, tanto de uma distância horizontal (salto triplo e salto em 
distância) como de uma altura (salto com vara e salto em altura), que podem ser realizadas com o 
auxílio de um objeto ou em saltos consecutivos como no caso do salto com vara e o salto triplo 
respectivamente. 
Segundo (SCHMOLINSKY, 1982) a distância percorrida é determinada pela trajetória do centro de 
gravidade, que resulta da velocidade de saída, do ângulo de saída e da altura da saída.
19/08/2013
5
• Prova de saltos
�Salto com Vara
• Salto em Altura
• Salto com vara
Saltos
Verticais
Projeção 
vertical do 
corpo
Objetiva alcançar a maior altura possível
�Salto com Vara
Salto com vara: apresenta particularidades em função da
ação da vara.
O resultado do lançamento irá depender basicamente da
velocidade inicial de projeção (Vo), do ângulo de
lançamento (a) e da altura (h) de liberação do
implemento. Irá influir também a forma aerodinâmica do
implemento.
Do ponto de vista da mecânica, os saltos podem ser classificados como movimentos do corpo sob a
influência da força da gravidade e analisados segundo a lei de lançamento oblíquo.
Existem dois tipos de saltos/lançamentos: vertical, quando o corpo é projetado em função apenas de
uma força dirigida para cima, e oblíquo, quando é resultante da composição de duas forças, uma
vertical dirigida para cima e outra horizontal dirigida para frente.
No contexto do Atletismo, prevalecem os saltos oblíquos, sendo que nos saltos horizontais predomina a
componente horizontal das forças e no saltos verticais irá predominar a componente vertical.
O resultado do salto depende inicialmente da velocidade inicial de projeção do corpo e do seu ângulo
de saída (ângulo de projeção). VIDIGAL, 2012
• Provas de Saltos – Mecânica dos Saltos
19/08/2013
6
�Salto com Vara
• Provas de Saltos – Mecânica dos Saltos
�Salto com Vara
• Provas de Saltos – Mecânica dos Saltos
Então podemos ver que os parâmetros que
determinam a distância e altura do voo são:
�Velocidade na corrida de balanço 
�Força de impulsão
�Força dos braços e do tronco
�Destreza e elasticidade de salto 
�Sentido de Movimento
Sendo assim podemos analisar que a
realização do movimento como todo no salto
em distância pode se dividir em:
1 - Corrida de Balanço;
2- Chamada;
3- Voo;
4- Queda
19/08/2013
7
• Prova de Saltos
�Salto com Vara
Prova que consiste na transposição de um sarrafo colocado horizontalmente sobre dois 
suportes com auxílio de uma vara.
Esta prova é realizada num “corredor” de 40m que possui no final um “encaixe” para a 
vara, próximo aos postes que sustentam o sarrafo e de uma área de queda protegida por 
colchões.
Ao final de uma corrida preparatória rápida, o atleta introduz uma das extremidades da 
vara no encaixe. A vara, por sua vez, servirá de alavanca para o atleta se elevar de modo 
a transpor o sarrafo.
VIDIGAL, 2012
• Área de prova
�Salto com Vara
Disponível em: http://www.dsr.wa.gov.au/athleticsjumpingeventdimensions
O comprimento mínimo para o corredor será de 40m e, quando as condições permitirem, 45m. Ele
deverá ter uma largura máxima de 1,22 m +/-0.01m e será marcado com linhas brancas de 5cm de
largura.
Nota: Para todas as pistas construídas antes de 1] de janeiro de 2004, o corredor poderá ter uma
largura máxima de 1.25m.
7. A inclinação lateral máxima permitida para o corredor deveráser de 1:100 e nos últimos 40m do
corredor a inclinação total na direção da corrida não poderá exceder de 1:1000.
CBAT,2012
Pista
19/08/2013
8
�Salto com Vara
• Área de prova
A impulsão no Salto com Vara será a partir de um encaixe. Ele
será construído de um material adequado, e será enterrado no
nível do corredor, preferivelmente com as bordas superiores
circulares. Ele terá 1m de comprimento, medido ao longo da
parte interna do fundo do encaixe, 60cm de largura na
extremidade anterior e estreitando para 15cm no fundo do
encaixe. O comprimento da caixa no nível do corredor e a
profundidade do apoio são determinados por um ângulo de
105º formado pela base e o sobre eles de tal modo que, se a
barra for tocada por um atleta, ela cairá facilmente no chão
tanto para frente quanto para trás.
Os suportes não podem ser cobertos com borracha ou com
outro material que tenha o efeito de aumentar o atrito entre
eles e a superfície da barra, nem poderão ter qualquer tipo de
mola.
Os suportes deverão ser da mesma altura acima da área de
queda imediatamente abaixo de cada extremidade do sarrafo.
Encaixe
�Salto com Vara
Podem ser usados quaisquer tipos de postes, desde que eles sejam rígidos. A estrutura metálica da
base dos postes e a parte mais baixa dos mesmos devem ser cobertas com um acolchoado feito de
material apropriado para fornecer proteção aos atletas e as varas
CBAT,2012
• Área de prova Poste
19/08/2013
9
�Salto com Vara
A barra deve se apoiar em tarugos de forma que, se for
tocada por um atleta ou sua vara, ele cairá facilmente em
direção à área de queda. Os tarugos não devem ter
entalhes ou saliências de qualquer tipo, terão espessura
uniforme em todo o seu prolongamento e não terão mais
que 13mm de diâmetro.
Eles não devem estender-se mais que 55mm dos braços
do suporte, os quais devem estender-se de 35-40mm
acima dos tarugos.
A distância entre os tarugos não será menor que 4,30m
nem maior que 4,37m.
Os tarugos não podem ser recobertos com borracha ou
qualquer outro material que tenha o efeito de aumentar
o atrito entre eles e a superfície da barra, nem terão
qualquer tipo de mola.
CBAT,2012
Suportes para a barra• Área de prova
�Salto com Vara
Para as competições segundo a Regra 1.1 (a), (b) ,(c),
(e) e (f), a área de queda não deve ser menor que
6m de comprimento (atrás da linha zero, excluindo
as peças frontais) x 6m de largura x 0,8m de altura.
As peças frontais devem ter 2m de comprimento.
Para outras competições, a área de quede deve
medir não menos que 5m de comprimento
(excluindo as peças frontais) x 5cm de largura.
Os lados da área de queda mais próximos do encaixe
serão colocados de 10 a 15cm a partir do encaixe e
inclinará para fora do encaixe em um ângulo de
aproximadamente 45º.
CBAT,2012
Área de queda• Área de prova
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�Salto com Vara
Varas• Área de prova
Os atletas podem usar suas próprias varas. Nenhum
atleta tem permissão para usar a vara de outro
atleta, sem o consentimento do mesmo.
A vara pode ser feita de qualquer material ou
combinação de materiais e de qualquer
comprimento ou diâmetro, mas a superfície básica
deve ser lisa.
A vara pode ter camadas de fita na extremidade da
empunhadura [para proteger a mão] e a fita e/ou
outro material apropriado na extremidade inferior
[para proteger a vara]. Nenhuma fita na extremidade
da empunhadura deve ser uniforme exceto por
superposição acidental e não deve resultar em
qualquer mudança brusca no diâmetro, como a
criação de qualquer “anel” na vara.
CBAT,2012
• Vara
�Salto com Vara
O salto com vara é uma das poucas categorias do atletismo nos quais a evolução dos materiais usados 
no equipamento tem tido uma influência significativa no desempenho e resultados dos atletas. 
Para demonstrar esta influência, analisou-se o seguinte gráfico (Froes and Haake, 2010) que apresenta 
os resultados dos atletas masculinos vencedores da modalidade nos Jogos Olímpicos de 1896 a 1996. 
A análise foi feita tendo atenção aos materiais dos quais as varas utilizadas eram feitas. 
Madeira Bambu Alumínio Composto de Fibra
19/08/2013
11
�Salto com Vara
O desenvolvimento das varas de fibra de vidro, levou a
um enorme aperfeiçoamento da técnica permite uma
maior altura de pega e permite que os atletas
transponham a fasquia com os pés para cima. Estes
dois fatores contribuíram substancialmente para as
melhorias verificadas.
Mais recentemente, os compósitos de fibra de
carbono têm sido também usados nas varas. A
adição deste material permite que o peso da vara
diminua sem que isso afete as suas propriedades
mecânicas. As varas são, hoje em dia, construídas
por um compósito de fibra de carbono e fibra de
vidro em várias camadas como se verifica na figura 8.
•• VaraVara
• Regulamentação
�Salto com Vara
Um atleta pode começar a saltar em qualquer altura previamente anunciada pelo Árbitro Chefe e
pode saltar, à sua escolha, em qualquer altura subsequente. Três falhas consecutivas,
independentemente da altura na qual tais falhas ocorreram, desclassificam o competidor para outros
saltos, exceto no caso de um empate no primeiro lugar.
O efeito desta Regra é que um atleta pode rejeitar sua segunda ou terceira tentativa em uma
particular altura (após falhar pela primeira ou segunda vez) e ainda saltar em uma altura subsequente.
Se um atleta rejeita uma tentativa em uma certa altura, ele não pode saltar qualquer tentativa
subsequente naquela altura, exceto no caso de empate no primeiro lugar.
No caso do Salto em Altura e Salto com Vara, se um atleta não se apresentar quando todos os demais
que estão presentes tenham terminado de competir, o Árbitro geral julgará que tal atleta(s)
abandonou a competição, uma vez que o período para uma nova tentativa já se expirou.
CBAT,2012
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12
• Regulamentação
�Salto com Vara
3. Mesmo após todos os outros atletas terem falhado, um atleta tem o direito de continuar
saltando até que tenha perdido esse direito de continuar competindo.
4. A menos que reste somente um atleta e que ele tenha vencido a competição:
(a) a barra nunca será elevada em menos de 2cm no Salto em Altura e 5cm no Salto
com Vara, após cada fase; e
(b) nunca deverá se aumentada a medida pela qual a barra está sendo elevada.
Esta Regra 181.4 (a) e (b) não será aplicada uma vez que os atletas que ainda estejam
competindo concordem em elevar a barra diretamente à altura de um Recorde Mundial.
Após um atleta ter vencido a competição, a altura ou alturas para a qual a barra será elevada
deve ser decidida pelo atleta, após consulta com o Árbitro ou Árbitro Geral.
CBAT,2012
• Tipos de prova
As realizações das provas de saltos verticais como em outras
demais modalidades do atletismo pode ser realizada da seguinte
forma: Estádio aberto (outdoor) e Estádio fechado (Indoor); porem
vale lembrar que não há diferenciação entre provas; com exceção
algumas regras normativas
�Salto com Vara
19/08/2013
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• Aspecto Técnico
Essa modalidade exige de seus praticantes:
· Energia muscular.
· Energia cinética:
- corrida de impulso;
- impulsão.
· Energia elástica:
- envergadura da vara.
· Energia potencial:
- impulsão;
-repulsão (proporcionada pela vara).
-VIDIGAL,2012 
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
�Salto com Vara
EMPUNHADURA: 
A vara, no local do início da corrida, encontra-se na lateral 
do atleta na altura dos quadris, com a ponta mais ou 
menos elevada em relação ao solo.
A mão direita, a de cima, se encontra atrás. Os dedos 
apontam para fora e para baixo, e a vara é fixada entre os 
dedos polegar e indicador. O braço direito tem uma flexão 
aproximada de um ângulo reto.
O braço esquerdo à frente do corpo tem também esta 
angulação, sendo que a palma da mão está voltada para 
dentro, e a exemplo da mão direita, a vara fica entre os 
dedos polegar e o indicador.
A distância entre as duas mãos, segundo o peso e a altura 
da vara, pode variar de 50cm a 1 metro.
VIANNA,____
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�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Corrida de Balanço
Objetivos:Minimizar os distúrbios da corrida de balanço e preparar e a
apresentação e o encaixe da vara
Corrida preparatória
· Transporte da vara: lado oposto ao da perna de impulsão.
· Corrida ritmada e coordenada.
· Posição mais verticalizada do corpo.
· Adquirir velocidade para a impulsão (a velocidade deve ser 
crescente).
· Passos finais – posicionamento da vara para colocação no encaixe.
· Transferência de energia para a vara no momento do encaixe.
VIDIGAL,2012
19/08/2013
15
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
A aproximação começa, normalmente com o atleta de pé e de pés
afastados. Alguns praticantes preferem dar uns passos de marcha
preliminares antes de iniciar a aproximação propriamente dita.
A extensão da corrida de aproximação depende da capacidade de
aceleração e do tipo de aceleração e do tipo da aceleração do
atleta: é determinadas pelo número de passadas que ele necessita
dar para adquirir a velocidade máxima.
Avaliada por este critério, a extensão da aproximação exprime-se
depois em metros e as mais das vezes é transmitida para a pista de
aproximação em comprimentos de vara. Em geral essa distância é
de 20 a 22 passos.
MORETTI,___
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Apresentação Encaixe
Objetivos: Posicionar a vara preparando a chamada, enquanto tenta
minimizar a perda de velocidade
•Encaixe
•· Entende-se o local onde se apoia a vara e o
ato de encaixar a vara neste local.
•· Os últimos passos da corrida são usados para
a colocação da vara no encaixe.
•O braço direito deve ser levantado
rapidamente com a mão ser puxada para perto
da cabeça durante o contato do pé direito.
19/08/2013
16
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
Os movimentos durante os dois últimos passos e a colocação da vara
devem ser realizados sem perda de velocidade.
A colocação inicia-se a uns três passos da chamada, estando a vara
dirigida para diante e para baixo, para a caixa. No antepenúltimo passo,
a vara é ligeiramente deslocada para a frente, e para isso o atleta
aproxima a mão direita do quadril no mesmo,lado. Durante o penúltimo
passo, como balanço da perna direita para cima, a mão direita puxa a
vara atrás e acima junto ao corpo.
Esta mão faz a vara rodar no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio
em volta do eixo longitudinal, e para isso a mão esquerda aligeira um
pouco a sua preensão na vara.
Na transição para o último passo e durante ele, continua a rotação para
cima das duas mãos; mas continua especialmente a extensão do braço
direito. Um instante antes que a perna impulsora(neste caso a esquerda)
contato o solo, a extremidade da vara é colocada na caixa (na aresta entre
a face traseira e o fundo).
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Chamada e Penetração
Objetivos: Transferir o maximo de energia para a vara
•Se faz mais na procura de uma progressão
horizontal do que vertical (vara flexível).
•· Resultante de duas forças transferidas para
os movimentos de pêndulo vara-solo e
homem-vara.
•A mão direita deve estar acima ou à frente
do pé de chamada (1);
•A coxa da perna livre sobe ativamente para
frente (2).
19/08/2013
17
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
Esta ação é conduzida pelo membro inferior de balanço, que
vai à frente com vigor, em flexão de modo que a coxa chegue
quase à posição horizontal, mantendo-se a perna em
suspensão descontraída e dando assim boa ajuda à extensão
da perna impulsora. Durante estes movimentos o tronco
conserva-se ereto.
A energia da corrida de aproximação e da chamada é
transmitida ao engenho pelo membro superior direito, quase
totalmente estendido e pelo esquerdo que forma ângulo reto
com o corpo do atleta.
Este membro funciona como uma escora exercendo pressão
contra a vara, enquanto o outro puxa por ela e provoca sua
flexão. A eficácia da transferência de energia para a vara
realiza-se por meio da posição do ponto de chamada:
exatamente por baixo da mão direita.
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico –Penetração
•O saltador deve “bloquear” na posição de 
chamada;
•São criados grandes pêndulos à volta dos 
ombros e das pernas (1);
•O braço esquerdo deve ser puxado para a 
frente e para cima (2);
•O braço direito deve estar em extensão 
completa
Objetivos: Transferir o maximo de energia para a vara
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18
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Engrupamento
Objetivos: Alcançar a flexão máxima da vara(armazenamento de energia) e posicionar
o corpo para utilizar a energia armazenada
Grupamento: ação de trazer a perna de impulso ao 
encontro da perna livre, com o
•movimento de flexão dos quadris, ocasionando a 
aproximação dos joelhos do tronco. 
•Ambas pernas devem estar fletidas e puxadas para 
o peito;
•Ambos braços devem estar em extensão;
•As costas devem estar paralelas ao chão
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
O balanço para diante e para cima começa com um vigoroso balanço
à frente do membro inferior é acompanhado pela inclinação atrás do
tronco. O braço direito estende-se com o esquerdo bem fletido a
fim de assegurar o nivelamento da linha dos ombros. Assim
suspenso por debaixo da vara, o atleta levanta as duas pernas
fletida pelos joelhos com vigor, aumentando assim rapidamente a
flexão da vara.
Deste momento em diante, as pernas do atleta vão trabalhar juntas,
do mesmo modo. O corpo do atleta esta ainda por baixo da vara e a
sua bacia ainda não passou por ela; é neste momento que se verifica
o máximo da flexão. Durante o balanço ascensional dos membros
inferiores, o membro superior esquerdo “cede” aproximando-se do
engenho. Esta mudança da posição fixa da fase de carga
máxima(elevação) para a nova posição agora descrita, constitui um
dos aspectos mais críticos da dinâmica do balanço ascensional para a
posição
em “ L “
19/08/2013
19
Enquanto o corpo executa a sua poderosa subida, os
membros inferiores, primeiro e depois os quadris
passam para lá da vara. O corpo do atleta tem agora uma
posição semelhante à de um “ L “ quando visto de lado
da fasquia.
O que caracteriza esta posição é a flexão pelos quadris e a
suspensão pelo braço direito. A bacia está
primeiro ao nível da cabeça, abaixo das mãos , mas em
frente da vara. Os quadris estão juntos do engenho.
Esta posição em “L “ é típica e necessária na fase
anterior à deflexão da vara.
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Técnica em “L”
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Extensão e rotação
Objetivos: Utilizar a energia da vara para elevar o atleta
· Elevação-Extensão: ocorre elevação nas fases anteriores, porém nesta 
sequencia de ações ela aparece de forma mais nítida. Nesta etapa do 
salto as pernas elevam-se próximos à vertical. O corpo será estendido.
· Giro: o giro ocorre simultaneamente à elevação.
•O corpo move-se da posição “L” para a posição “I”;
•O braço direito deve estar em extensão e o braço esquerdo deve estar 
fletido com o cotovelo no lado direito da vara;
•A bacia deve passar perto da vara;
•A rotação começa com o empurrar de ambos braços;
•O corpo volta-se para “encarar” a fasquia
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20
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico
Quando a vara começa a recuperar a forma retilínea e o atleta toma
a posição em “L “, todos os movimentos por ele executados se
devem realizar na vertical enquanto a vara for defletindo. Esses
movimentos não devem ser passivos, limitando-se a deixar que o
corpo seja elevado a partir da posição já assumida, mas devem
constituir uma continuação da elevação da bacia, desde o nível da
cabeça até ao nível da mão esquerda e em seguida até uma espécie
de suspensão invertida em que a bacia fica próxima da mão direita.
A dificuldade dos movimentos de saída da posição em “ L “ reside em 
que eles devem ser executados enquanto a vara deflete. Qualquer 
movimento prematuro, realizado enquanto a vara ainda estiver em 
flexão, obstaculizara a sua completa deflexão e impedira o total 
aproveitamento da energia nela armazenada. Estes movimentos 
quando bem sincronizados com a deflexão do engenho representam 
uma fase importante da ação total, em que são aproveitadas as 
vantagens do novo material e que determina o êxitodo salto.
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico – Transposição da fásquia
•Impulso final / Transposição
•· Devido ao afastamento das mãos, o saltador terá que largar a mão posicionada mais baixa logo a 
seguir ao giro. O impulso final é executado principalmente pela extensão do braço superior. Empurra-se 
a vara com o braço direito
•· A transposição inicia-se pelas pernas.
•· Realizada de forma ventral.
•· Quando ocorre a transposição das pernas estas caem o que eleva o quadril.
•· Ao transpor o quadril os braços são jogados para trás e para cima, procurando elevar o ombro e a 
cabeça, e para que não haja contato com a barra transversal (sarrafo).
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21
A tração pela mão superior e a volta a esquerda do corpo, sobre o eixo longitudinal, realizam-se na
última fase da deflexão da vara, com os quadris do atleta bem altas e junto à mão superior. Este
movimento leva o atleta a uma posição favorável transposição da fasquia de face para baixo.
Inicia-se este movimento fazendo rodar os quadris e mantendo as pernas unidas. Durante a volta e
inversão o corpo está praticamente em frente da vara.
Dado o grande afastamento das mãos, o atleta tem de largar a mão esquerda logo em seguida à inversão.
A repulsão rápida da vara é realizada quase exclusivamente pela extensão do braço direito: é esse o
último impulso dado ao corpo, que ainda vai em ascensão . A extensão completa do braço é importante,
pois todo o seu comprimento faz falta para obter um suplemento de altura acima da fasquia.
A forma mais adequada à transposição é o arqueamento volante que permite, graças a uma distribuição
favorável das diversas partes do corpo, que o centro de gravidade fique baixo e que todo o corpo esteja a
suficiente distância da fasquia.
• Aspecto Técnico
�Salto com Vara
�Salto com Vara
• Aspecto Técnico - Queda
Deve ser feita de costas com a utilização do movimento dos braços para 
amortecer o impacto da queda. Ocorre como continuação normal dos 
movimentos anteriores.
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• Categorização do Movimento
• Técnico 
Especifico
Natureza do 
Movimento
• Velocidade 
acíclica linear 
Riqueza 
Motriz
• Anaeróbico 
alático 
Sistema 
Energético
�Salto com Vara
• Sistema Energético
Prova de salto com vara é uma modalidade de
salto caracterizada pela realização de esforços
explosivos com elevada potência da contração
muscular num intervalo muito curto de tempo.
Daí que esta prova de atletismo se classifica
como um exercício de força rápida a qual
possui um abastecimento energético
anaeróbico alático.
�Salto com Vara
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• Sistema Energético
Sistema 
Energético Anaeróbico Alático
O sistema anaeróbio alático é solicitado com maior ênfase para dar suporte e produzir energia em
exercícios de intensidade muito alta em que o organismo recorre a reservas de ATP e de Fosfocreatina
(PC). Nestas situações a absorção de oxigênio não é suficiente para as necessidades do esforço.
Apesar de se classificar este sistema como Alático, cada vez mais se assume que já existe uma grande
produção de lactato ao nível destes esforços. Mas para melhor sistematização, continuemos a classificá-lo
como Alático.
Exemplos: os esforços máximos até cerca de 7 a 15 segundos de duração.
�Salto com Vara
• Sistema Energético
No atletismo as modalidades em que a 
fonte energética predominante é a 
anaeróbia alática são:
-Saltos (Horizontais e verticais)
-Saltos Horizontais ( Distância e Triplo)
�Salto com Vara
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• Recordes Mundiais
�Salto com Vara
RANK MARK COMPETITOR DOB NAT POS VENUE DATE 
1 6.14 A Sergey Bubka 04 DEC 1963 (30) UKR 1 Sestriere 31 JUL 1994
1 5.06 Elena Isinbaeva 03 JUN 1982 (27) RUS 1 Zürich 28 AUG 2009
RANK MARK COMPETITOR DOB NAT POS VENUE DATE 
1 6.15 Sergey Bubka 04 DEC 1963 (29) UKR 1 Donetsk 21 FEB 1993
1 5.02 A Jennifer Suhr 05 FEB 1982 (31) USA 1 Albuquerque, NM 02 MAR 2013
Indoor
Outdoor
�Salto com Vara
• Recordes Olímpicos
DISCIPLINE PERF COMPETITOR DOB NAT VENUE DATE
Pole Vault Masc 5.97 Renaud LAVILLENIE 18 SEP 1986 FRA London (OP) 10 AUG 2012
Pole Vault Fem 5.05 Elena ISINBAEVA 3 JUN 1982 RUS Beijing (National Stadium) 18 AUG 2008
Disponível em: http://www.iaaf.org/records/by-category/world-records
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•• Salto com Vara / Brasil em 2016Salto com Vara / Brasil em 2016
�Salto com Vara
Augusto Dutra
Thiago Braz
Imagem disponível em: http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2013/08/na-forca-augusto-dutra-afasta-pressao-e-vai-final-do-salto-com-vara.html
Fabiana Murer
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�Salto com Vara
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Obrigado !
luiz.assis.edf@gmail.com

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