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FARMÁCIA 
CURSO: NÚCLEO DA SAÚDE
kattyely da silva azevedo
larissa camélia da silva fernandes souza
MARIANA DOS SANTOS COSTA 
marintia dos santos pereira de sá
maria clara arrais lima
NAIARA ALVES BARROS
sarah fernandes oliveira
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
Balsas - MA
2021
kattyely da silva azevedo
larissa camélia da silva fernandes souza
MARIANA DOS SANTOS COSTA
marintia dos santos pereira de sá
maria clara arrais lima
NAIARA ALVES BARROS
sarah fernandes oliveira
produção textual interdisciplinar
Trabalho de Enfermagem apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Núcleo Comum da Saúde. 
Orientador: Adriane Nunes 
Balsas - MA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 DESENVOLVIMENTO	05
2.1 De acordo com o processo fisiopatológico da COVID-19, é desenvolvida uma forte reação inflamatória, que atinge primeiro o trato respiratório, principalmente os pulmões......................................................................................................................05
2.2 A contração muscular requer controle neural, o que significa que as fibras musculares esqueléticas apenas se contraem quando controladas pelo sistema nervoso.......................................................................................................................05
2.3 Desde o começo deste ano sabe-se que a COVID entra nas células humanas ligando-se a um receptor que fica na sua superfície chamado enzima conversora de angiotensina 2............................................................................................................06
2.4 Nos casos mais graves da Covid-19 poderá ocorrer um grande processo inflamatório gerado devido à infecção pelo novo coronavírus, que acaba danificando os tecidos do paciente e piorando o quadro clínico..................................................07
2.5 A Vigilância à Saúde desempenha um papel fundamental no acompanhamento e no fornecimento de informações para pessoa com o COVID, como já ocorre costumeiramente com a dengue e outras arboviroses................................................07
3 CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
1. INTRODUÇÃO 	Comment by Usuario: Corrigir espaçamento entre parágrafos
Esta produção textual torna-se necessária devido ao cenário atual em que vivemos. Diante de todo esse caos que a Covid-19 causou e vem causando não só no Brasil, mas em todo o mundo, deve-se ter cuidados redobrados sobre os efeitos e os riscos que a doença causa no ser humano, principalmente no meio da área da saúde onde os profissionais e os pacientes dividem o mesmo espaço, pois ambos estão dividindo a mesma circunstância atual.
Profissionais encarregados para desenvolver seu trabalho nessa área da saúde, passam por pequenos transtornos causando desgastes tanto físico como emocional, afetando um pouco no seu desenvolvimento ao terrível combate à doença, pois, com todos esses cansaços, não pode dedicar-se cem por cento ao atendimento de um enfermo contagiado com o vírus.
Alterações musculoesqueléticas, infecções pulmonares, seguido dos rins, e intestino entre outras alterações sistemáticas que doença provoca no organismo humano, mostram a gravidade que a Covid-19 causa. Portanto, diante de tantas sequelas e mortalidade que está e outas doenças podem causar, e visível a importância das vigilâncias epidemiológicas para o combate e controle de doença virais.
Diante do exposto torna-se evidente a vulnerabilidade dos profissionais que atuam na linha de frente do combate a pandemia além das demais enfermidades o trabalho dos profissionais de saúde devem ser intenso desde a prevenção ao tratamento pois é preciso elaborar estratégias eficazes capaz de conter as infecções, mapear e monitorar as incidências e ter o tratamento mais adequado possível levando-se em conta que é uma doença nova e desafiadora cuja as sequelas e alterações sistemáticas não são totalmente conhecidas.
2.DESENVOLVIMENTO 
2.1. De acordo com o processo fisiopatológico da Covid-19, é desenvolvida uma forte reação inflamatória, que atinge primeiro o trato respiratório, principalmente os pulmões;	Comment by Usuario: Inserir recuo nos parágrafos
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 No entanto, vários estudos têm mostrado que as sequelas dessa infecção não se limitam ao sistema, outros sintomas também são muito importantes como distúrbio neurológico, gastrointestinal e muscuesqueleticos, os sintomas musculares surgem a maioria das vezes nos casos que precisaram de ventilação mecânica, nos casos mais grave da doença, que acabam ficando com efeitos colaterais bem mais grave, como chamam síndrome pós-cuidados, se trata de uma síndrome onde se caracteriza por um prazo maior de incapacidade, que também sofrem com disfunção muscular, fadiga, dores e dispneia. A contração da fibra muscular se inicia com a ausência de polos do neurônio motor presente no sistema nervoso central, logo após a capacidade de ação passa do neurônio motor para os miócitos. isso despolariza a membrana do miócito e faz com que ela mude sua penetração para o cálcio.
membrana começa a acionar as fibras de actina e miosina, que com o TRIFOSFATO DE ADENOSINA (ATP) se diminui dando início a contração muscular, depois da contração o cálcio se liga a um sítio presente nas fibras de actina e miosina e faz o músculo relaxar.
2.2. A contração muscular requer controle neural, o que significa que as fibras musculares esqueléticas apenas se contraem quando controladas pelo sistema nervoso;
 O impulso nervoso deve levar à liberação de acetilcolina na fenda sináptica, e a acetilcolina deve se ligar a seus receptores na membrana das fibras musculares para que seja gerado um potencial de ação na fibra e inicie o processo de contração muscular. Covid-19 pode causar danos neurológicos que afetam o controle motor e, consequentemente, a função muscular. As rotas mais prováveis ​​de entrada são pelas terminações nervosas do nariz, cruzando a barreira hematoencefálica ou leucócitos infectados. O dano neuronal pode ser causado diretamente pelo vírus, por uma resposta imunológica contra ele ou por ambos. Os sintomas neurológicos mais comuns relatados em mais de 80% dos casos são perda de olfato e paladar. 
No entanto, outros sintomas mais graves são possíveis que, embora raros em 1%, afetam um grande número de pessoas, dada a extensão da pandemia. Esses sintomas podem ser atribuídos a efeitos virais diretos no sistema nervoso, doença parainfecciosa ou pós-infecciosa imunomediada ou complicações neurológicas dos efeitos sistêmicos de Covid-19. Embora a perda do olfato e do paladar tenham sido os primeiros sintomas neurológicos relatados, ocorreram doenças cerebrovasculares e vasculares, encefalite, encefalomielite disseminada aguda (EDA) e doença muscular periférica. Entre eles está a síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune grave em que o próprio sistema imunológico começa a atacar as células nervosas, levando à inflamação dos nervos e, consequentemente, fraqueza, formigamento nas pernas e nas mãos, perda de sensibilidade, alterações no sangue pressão, palpitações e paralisia muscular, que podem ser fatais, pois podem interferir com a capacidade de movimentação dos músculos respiratórios.
2.3. Desde o começo deste ano sabe-se que a COVID entra nas células humanas ligando-se a um receptor que fica na sua superfície chamado enzima conversora de angiotensina 2. 
Novo coronavírus é constituído por material genético (RNA) encapsulado por uma membrana, na superfície externa da qual existe grande quantidade de uma proteína S, ou seja, é uma glicoproteína plasmática dependente da vitamina K, que fica no fígado. 
A NRP1 é um receptor secundário também contatado pela proteína S, que ajuda o coronavírus a se ligar às células, e facilita a sua entrada nas mesmas, onde ele se reproduz. Se o receptor ACE2 for considerado uma fechadura para a entrada do vírus na célula, então a NRP1 seria a passagem do vírus até aporta. A ACE2 é uma proteína transmembrana expressa em muitas células atuante no corpo humano, como no epitélio do nosso sistema respiratório.
No início, o gene é responsável por determinar a síntese de uma proteína de mesmo nome, ACE2. Essa proteína é encontrada na superfície das células e nada mais é do que um homólogo da já conhecida ACE, ou seja, conhecida no português pela sigla (ECA) responsável pelo efeito de regulação da pressão arterial dentro do Sistema Renina-Angiotensina. 
Nesse sentido, a variante ACE2, descoberta no ano 2000, é quase igual em estrutura, mas faz o papel sentido contrário da ACE. Alguns estudos apontaram os rins como uns dos órgãos mais afetados na infecção pelo SARS-CoV-2.
Por ser uma doença recente, ainda não sabe qual o grau da extensão da lesão renal causada pelo vírus e também não também não se sabe se haverá danos aos rins a longo prazo. A principal alteração que os pacientes com Covid-19 constatam clinicamente é a insuficiência renal aguda, ou seja, a que os rins perdem a capacidade de remover e equilibrar fluidos no organismo, que decorre de uma lesão das células do túbulo renal. 
Existem algumas outras lesões que são mais preocupantes, como a obstrução vascular que retarda a circulação geral do órgão, podendo levar a um estado de hipóxia permanente ou prolongado, que é a falta de oxigênio suficiente nos tecidos para manter as funções corporais.
2.4 Nos casos mais graves da Covid-19 poderá ocorrer um grande processo inflamatório gerado devido à infecção pelo novo coronavírus, que acaba danificando os tecidos do paciente e piorando o quadro clínico.
 Nesses casos, o paciente pode falta de ar, insuficiência renal ou problemas cardíacos. Precisando ser levado para a UTI e poderá chegar a óbito.
Normalmente, quando ocorre uma infecção, o sistema imunológico envia células para atacar o vírus, assim, neutralizando o patógeno de forma localizada.
No entanto, essa resposta imunológica gera um aumento descontrolado no nível de proteínas e a indução de processos inflamatórios intensos e generalizados, piorando o quadro do paciente.
2.5 A Vigilância à Saúde tem um papel fundamental no acompanhamento e no fornecimento de informações para pessoa com o COVID, como já ocorre de costume com a dengue e outras arboviroses.
No Brasil, a vigilância dos vírus respiratórios de importância em saúde pública é desenvolvida por meio de uma Rede de Vigilância de Síndrome Gripal e de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Os serviços de saúde que compõem a rede têm como finalidade a captação de casos, hospitalizados ou que venha chegar a óbitos, para que através dos estudos epidemiológicos dos casos venha a conhecimento de vírus para que todas as medidas de prevenção e controle sejam feitas. 
O monitoramento (perfil epidemiológico e laboratorial) dos casos e das unidades e dos casos hospitalizados e/ou óbitos por Vírus respiratório (definições de casos, citadas em tópico posterior) são feitos através de coleta de amostras clínicas (nasofaringe) e encaminhamento aos laboratórios de referência para pesquisa de vírus respiratórios e da notificação/registro desses casos no sistema de informação SIVEP-Gripe.
Objetivos da vigilância
• Identificar quando a ocorrência de casos da COVID-19;
• Estabelecer critérios para estabelecer a notificação de caso e registro de suspeitos em serviços de saúde, públicos e privados;
• Estabelecer os procedimentos para investigação laboratorial;
• Monitorar e descrever o padrão de morbidade e mortalidade pela COVID-19;
• Estabelecer as medidas de prevenção e controle; 
• Realizar a comunicação entre pessoas e ser mais transparente sobre a situação epidemiológica no Brasil.
Vigilância de Síndrome Gripal 
Criada em 2000 para monitorar a Vigilância de Síndrome Gripal, que tem como objetivo fortalecer a vigilância epidemiológica de vírus respiratórios, por meio da identificação e da circulação dos mesmos.
A rede de Vigilância é composta por unidades de saúde definidas pelos gestores dos Municípios, Estados e Distrito Federal. Essas unidades devem ter atendimento para todas as faixas etárias, preferencialmente, serem estabelecimentos de atendimento 24 horas (Unidades de Pronto Atendimento, Emergências, dentre outros). Atualmente, além das atividades de rotina para vigilância de influenza e outros vírus respiratórios, as unidades incorporaram atividades para a detecção do vírus. 
Vigilância de Síndrome Gripal para Casos Suspeitos de COVID-19 nos demais serviços de saúde Devido ao atual cenário pandêmico os serviços de saúde que atendem casos de SG e não fazem parte da rede de unidades, devem investigar e notificar os casos.
O que notificar?
Casos de Covid- 19 de pessoas hospitalizada e óbito, se for caso que não precise da hospitalização, que atendam à definição de caso. Indivíduos assintomáticos com confirmação de laboratório por biologia molecular ou imunológico de infecção recente por COVID-19.
Quem deve notificar?
Profissionais de saúde dos setores público ou privado e todos os laboratórios das redes pública, privada e quaisquer outros, devem notificar os resultados de testes com diagnóstico que á positivos para a COVID. 
Quando notificar?
Devem ser notificados no prazo de 24 horas a partir da suspeita inicial do caso ou óbito. A notificação de todos os laboratórios deve ser realizada, a horas contado da data do resultado do teste, imediatamente dever ser registrado e transmitido as informações a Rede Nacional de Dados em Saúde. 
E quando vim a óbito?
As orientações são dadas pelo preenchimento e emissão da declaração de Óbito é registrado no Sistema de Informação sobre Mortalidade correspondente a COVID.
 3.CONCLUSÃO 
Dessa maneira, importantes ideias clínicas sobre a Covid-19 e mudanças neurológicas com alta contribuição aos profissionais da área da saúde em ampliar essa visão da doença além dos distúrbios cardiorrespiratórios, mostrando a evolução clínica da doença para manifestações neurológicas relacionadas.
Pacientes apresentaram uma percepção do tratamento fisioterápico sendo essencial, devido as sequelas que sofreram com a Covid-19. Onde 90% das pessoas que foram entrevistados falaram que a fisioterapia foi primordial no tratamento pós COVID. Na qual possibilitou o retorno individual ao mercado de trabalho. 
Reforça também a falta da CIF (costa, insurance and freight. custo, seguro e frete) no sistema de informação de saúde para reconhecer e atender as reais necessidades do indivíduo e facilitar a determinação políticas públicas mais eficazes. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
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Silva, Rodrigo Marcel Valentim da e Sousa, Angelica Vieira Cavalcanti de Fase crônica da COVID-19: desafios do fisioterapeuta diante das disfunções musculoesqueléticas. Fisioterapia em Movimento. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fm/a/j4gf5VPw559bfwxLvsN9F8p/?lang=pt Acesso em 12 de outubro de 2021
Greve JMD, Brech GC, Quintana M, Soares ALS, Alonso AC. IMPACTOS DA COVID-19 NOS SISTEMAS IMUNOLÓGICO, NEUROMUSCULAR, MUSCULOESQUELÉTICO E A REABILITAÇÃO. Disponível em: http://rbme.org/detalhes/1527/impactos-da-covid-19-nos-sistemas-imunologico--neuromuscular--musculoesqueletico-e-a-reabilitacao Acesso em 12 de outubro de 2021 
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https://www.bahia.fiocruz.br/pesquisador-avalia-complicacoes-renais-provocadas-pela-covid-19/
SP Notícias. Portal Governo Estadual de São Paulo. Pesquisadores investigam mecanismos que desencadeiam fase inflamatória da COVID-19. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/pesquisadores-investigam-mecanismos-que-desencadeiam-fase-inflamatoria-da-covid-19/
Agência Fapesp. Pesquisadores investigam mecanismos que desencadeiam fase inflamatória da COVID-19. Disponível em: http://agencia.fapesp.br/pesquisadores-investigam-mecanismos-que-desencadeiam-fase-inflamatoria-da-covid-19/33211/
Engstrom E, et al. recomendação para organização da atenção primária à saúde no SUS no enfrentamento da Covid-19. Observatório Covid-19 série linha de cuidado Covid-19 na Rede de atenção à saúde. Fundação Oswaldo Cruz. 2020 maio
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CARNEIRO, M. C., SANTOS, M. S., & PALMA, F. M. O. CIF, COVID E SISTEMA DE INFORMAÇÃO:UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA.
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