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PRÁTICA PENAL SIMULADA
07/08/2024:
1 Prova – de 20 a 25 pontos aberta. O restante será distribuído por meio de atividades e trabalhos em sala de aula.
TRIBUNAL DO JÚRI – art. 5º, inciso XXXVIII, da CF/88:
Artigo 5º, inciso XXXVIII, da CF/88: 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Princípios informadores: princípios previstos apenas para processos de competência do tribunal do júri.
· Plenitude de defesa: é um princípio que só existe no júri, nos demais ritos do processo penal há a ampla defesa, que é o direito do acusado de enfrentar o mérito da acusação, com todos os recursos disponíveis em direito. A ampla defesa se divide em duas partes – autodefesa e defesa técnica (defesa com base em institutos jurídicos).
A autodefesa não é feita só no interrogatório, mas é feita o tempo todo pelo réu, seja quando ela indica testemunhas e questionamentos a serem feitos, assim como quando aponta quais documentos devem ser juntados aos autos.
No júri prevalece a plenitude de defesa, onde a defesa não se limita à defesa técnica, permitindo uma defesa com elementos meta-jurídicos.
· Sigilo das votações: o conselho de sentença decide no plenário do júri, em sala secreta, sob sigilo.
· Soberania dos veredictos: a decisão/vontade dos jurados prevalece sobre a decisão/vontade do juiz.
· Competência mínima para julgamento dos crimes dolosos contra a vida: competência mínima pois o júri poderá julgar crime que não seja doloso contra a vida. Isso ocorrerá quando o crime doloso contra a vida for praticado em conexão ou continência ao crime doloso contra a vida.
O júri será competente para julgar os crimes conexos aos dolosos contra a vida, ainda que o crime não doloso contra a vida seja de maior gravidade.
Exceções de crimes dolosos contra a vida que não vão para o júri:
· Se um militar, em serviço ou em razão dele, matar outro militar, a competência será da Justiça Militar.
· Se um militar das Forças Armadas por ordem do Presidente da República, em situação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), matar alguém, a competência será da Justiça Militar da União.
· Prerrogativas de função.
Caraterísticas: Bifásico, Colegiado e Heterogêneo.
· Bifásico: é composto de duas fases bem distintas.
· 1ª fase: segue o procedimento igual aos demais processos penais ordinários, e se encerra com a sentença de pronúncia, impronúncia, desclassificação ou absolvição sumária. É chamado de juízo sumariante.
· 2ª fase: a contraponto, inicia-se com o trânsito em julgado da sentença de pronúncia, a qual submete o processo ao julgamento em plenário.
· Colegiado: é composto por um juiz togado e vinte e cinco jurados, dos quais sete serão sorteados para a composição do conselho de sentença.
· Heterogêneo: não são pessoas com a mesma função, ou seja, um juiz togado e pessoas do povo, que não são juízes de direito, com profissões distintas.
*Em matéria criminal existem apenas dois órgãos que são heterogêneos, o júri e o conselho de justiça da justiça militar, composto por um juiz militar e quatro oficiais militares.
14/08/2024:
Julgamento Bifásico:
1ª Fase – Juízo Sumariante/Sumário de culpa – Judicium accusationis: (nesta fase poderá ocorrer a absolvição sumária do acusado, mas não sua condenação).
1 – Remessa do inquérito ao Judiciário: após a conclusão do inquérito, obrigatoriamente, ele será encaminhado para o Juízo e, em seguida ao Ministério Público.
2 – Oferecimento da denúncia: havendo prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria, integrantes da justa causa penal, o Ministério Público oferecerá denúncia.
3 – *Suspro: cabe se a pena mínima não exceder a um ano.
4 – Recebimento da denúncia/queixa: o recebimento da denúncia dá início ao processo penal/ação penal. Deve sempre ser expresso e nunca tácito. Contra a decisão de não recebimento da denúncia cabe RESE. *No rito sumaríssimo se o juiz não recebe a denúncia ou queixa o recurso cabível é apelação*.
Não há recurso contra a decisão de recebimento da denúncia ou queixa. A ação que será cabível nesse caso é o habeas corpus, com objetivo de trancar a ação penal, fundamentada em ausência de justa causa. Deverá ser apenas para casos claros de ausência de justa causa. Quando a ação penal é trancada há a finalização do processo e a extinção da punibilidade.
5 – Citação: serve para dar ciência ao réu sobre o inteiro teor da acusação e chamá-lo para compor a relação jurídica processual. No mandado de citação deve ter a cópia integral da denúncia ou queixa. A citação no processo penal é obrigatoriamente pessoal.
Citação por hora certa é uma modalidade de citação pessoal. Poderá ser de ofício.
Citação por edital é exceção e será apenas em caso de o acusado estar em local incerto e não sabido. Citado por edital o réu será considerado revel. O efeito da revelia no processo penal é de que o juiz está desobrigado a intimar o réu para outros atos processuais, no processo penal não existe presunção de veracidade dos fatos alegados na acusação.
*Se for militar a citação se dar por meio do comandante da instituição.
Se a citação for por edital o juiz nomeará um defensor para o réu, que deverá oferecer a resposta à acusação, que é peça obrigatória no processo penal.
Quando é réu é revel no processo penal pode ser decretada sua prisão preventiva por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
6 – Resposta à acusação: é uma petição obrigatória dentro do processo penal. É o momento oportuno para que sejam arroladas testemunhas. Tem prazo de 10 (dez) dias corridos a partir da citação. Na contagem dos prazos processuais se exclui o primeiro dia e se inclui o último.
Poderá haver a juntada de provas ou documentos, a apresentação de justificações e todas as alegações pertinentes, com arrolamento de testemunhas. Ou pode não ter nada, nos termos do artigo 403, do CPP.
7 – Absolvição sumária: recurso cabível será apelação. Será apenas quando o juiz tiver certeza de alguma causa excludente de ilicitude, culpabilidade, ou ausência de justa causa. 
8 – AIJ: serve para produção de provas. O sistema de inquirição dos envolvidos e interrogatório do réu será pelo sistema do cross examination, conhecido como examinação direta das provas, ou seja, tanto o promotor, quanto o advogado irão perguntar diretamente para quem está depondo.
No sistema presidencialista, as perguntas são feitas para o juiz, que as dirigirá para quem está sendo ouvido.
Assim como no rito ordinário, na primeira fase do júri cada parte poderá ter até 8 testemunhas por acusado ou fato criminoso, para ser ouvida na AIJ.
9 – Alegações finais: via de regra, após a AIJ, as alegações finais devem ser orais. O prazo é de 20 minutos, que são prorrogáveis por mais 10 minutos, para cada uma das partes, começando pelo MP.
Três hipóteses de alegações finais escritas: 1 – pluralidade de acusados com advogados distintos, para tanto devem ser de escritórios distintos, não advogados distintos que trabalham em um mesmo escritório; 2 – quando houver complexidade na causa; 3 – se houver diligências finais que não serão cumpridas na audiência.
Assistente de acusação somente atua com a concordância do promotor e autorização do juiz. Assistente de acusação não é parte.
Quando se tem assistente de acusação o MP pergunta, depois o assistente e depois a defesa. Da mesma forma para apresentação de alegações finais.
A jurisprudência majoritária entende que se o MP pedir a absolvição e o juiz absolver o réu, o assistente de acusação não pode recorrer. 
Ainda, a jurisprudência majoritária entende que se a sentença é condenatória o assistente, sozinho, não pode recorrer visando a majoração da pena.
*Na justiça criminal tudo é oral.
10 – Sentença: na primeira fase do júri o magistrado não pode condenar. Para prolação de sentença, há vasta análise do caderno probatório construído e das alegações formuladas pelas partes.
·Pronúncia: recurso cabível é o RESE. Com a sentença de pronúncia, o magistrado, respeitando o princípio da soberania dos veredictos, submete o acusado à julgamento perante o tribunal do júri. É considerado como juízo de prelibação, ou seja, é a constatação de que o crime deve ser julgado pelos jurados. O trânsito em julgado da decisão de pronúncia dá início a segunda fase do processo de competência do tribunal do júri.
· Impronúncia: recurso cabível é Apelação. Quando o juiz não constata prova de materialidade e indícios suficientes de autoria, de forma que não é possível submeter o acusado a julgamento em plenário. A impronúncia, para efeitos penais, tem os mesmos efeitos absolutórios, mas não tem força de absolvição. A decisão de impronúncia faz coisa julgada FORMAL. Se após o trânsito em julgado surgirem novas provas, ou fatos novos, o MP pode fazer nova denúncia, diferentemente da decisão de absolvição sumária.
· Absolvição sumária: recurso cabível é Apelação. Juízo de certeza, onde o magistrado absolve sumariamente o acusado, quando tem certeza de uma causa excludente do crime, quando tiver certeza de uma causa excludente de ilicitude ou culpabilidade. Em caso de dúvida a decisão deve ser de pronúncia. Faz coisa julgada MATERIAL, ou seja, o juiz, ao enfrentar o mérito e absolver sumariamente, diz que não há a prática do crime imputado. Após o trânsito em julgado o processo não pode ser desarquivado.
· Desclassificação: recurso cabível é RESE. É uma recapitulação do crime imputado na denúncia. Emendatio libeli. Se o juiz desclassifica de um crime doloso contra a vida para outro crime doloso contra a vida essa decisão é de pronúncia e não de desclassificação. Se a decisão de desclassificação transitar em julgado, o processo continua em juízo diferente.
Se o juiz constata que os indícios não são de um crime doloso contra a vida ele deve desclassificar o delito. O ato de desclassificação não permite a condenação, destarte o magistrado deve pegar o processo e remetê-lo ao juízo criminal comum. Uma vez remetido ao juízo criminal não há necessidade de nova instrução, podendo o juiz, de imediato, sentenciá-lo.
Para a sentença de primeira fase do júri existem três recursos que poderão ser utilizados, a depender de qual será a sentença: Apelação; Embargos de Declaração; RESE.
· Apelação: se a decisão for terminativa, em alguma das hipóteses abaixo, há possibilidade de apelação. A apelação criminal tem dois prazos, um para apelar e outro para apresentar as razões de apelação/razões recursais. Após a sentença a parte tem cinco dias para apelar, nesta ocasião o juiz verifica apenas a legitimidade da parte, o interesse recursal e a tempestividade. O prazo é contado em dias corridos.
Após, há intimação da parte recorrente para apresentar as razões de apelação no prazo de oito dias, que é o mesmo prazo ofertado à parte recorrida para contrarrazoar o recurso interposto.
Artigo 600, §4º, do CPP – possibilidade de o recorrente apresentar as razões recursais no tribunal ad quem. Nesse caso, o juiz recebe o recurso e remete os autos ao órgão recursal, onde o relator intimará o recorrente para apresentar contrarrazões.
· RESE: se a decisão determinar que o processo vai continuar, seja no júri ou em outro juízo, há possibilidade de RESE. Cabe contra desclassificação e pronúncia. No RESE há cinco dias para manifestar interesse recursal, mas apenas dois dias para apresentação das razões recursais.
· Embargos de Declaração: tem prazo de dois dias. Cabível quando a decisão apresentar contradição, omissão ou dúvida/ambiguidade.
28/08/2024:
Trânsito em julgado da pronúncia: a decisão de pronúncia transitada em julgado encerra a primeira fase e qualquer debate de nulidade relativa.
Manifestação do MP e a apresentação do rol de testemunhas: prazo de cinco dias para arrolar as testemunhas que serão ouvidas em plenário.
*Desaforamento (artigos 427 e 428, CPP): é uma medida excepcional (deslocamento da competência territorial) onde se desloca um julgamento do Tribunal do Júri para uma Comarca próxima que não seja a Comarca de origem. Tem como objetivo a garantia da idoneidade do julgamento popular, garantia da ordem pública; a segurança do acusado (art. 427, CPP) e o volume de serviços (art. 428, CPP).
· Suspeição dos jurados (garantia da idoneidade do julgamento popular);
· Ordem pública;
· Segurança do réu;
· Volume de serviços.
Pode ser requerido pelo MP, pela Defesa ou pelo Juiz, de modo que tal pedido é julgado pelo TJ. Deve ser pedido após o trânsito em julgado da pronúncia e antes da marcação do julgamento em plenário, via de regra.
Se o juiz arguir o desaforamento ele deve intimar as partes para manifestação, assim como feito se o MP ou defesa arguirem, a parte contrária deve ser intimada para se manifestar em observância ao contraditório.
Se o assistente arguir o desaforamento o MP é intimado para manifestar acerca da concordância.
Art. 427.  Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. 
§ 1o  O pedido de desaforamento será distribuído imediatamente e terá preferência de julgamento na Câmara ou Turma competente.
§ 2o  Sendo relevantes os motivos alegados, o relator poderá determinar, fundamentadamente, a suspensão do julgamento pelo júri. 
§ 3o  Será ouvido o juiz presidente, quando a medida não tiver sido por ele solicitada. 
§ 4o  Na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se admitirá o pedido de desaforamento, salvo, nesta última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado.
Art. 428.  O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. 
§ 1o  Para a contagem do prazo referido neste artigo, não se computará o tempo de adiamentos, diligências ou incidentes de interesse da defesa. 
§ 2o  Não havendo excesso de serviço ou existência de processos aguardando julgamento em quantidade que ultrapasse a possibilidade de apreciação pelo Tribunal do Júri, nas reuniões periódicas previstas para o exercício, o acusado poderá requerer ao Tribunal que determine a imediata realização do julgamento.
*REAFORAMENTO: Se o processo for desaforado e antes de ocorrer a sessão o motivo deixar de existir, ele poderá voltar à comarca de origem. Devolução do processo do júri para sua competência originária. O TJ também é quem decide sobre o reaforamento. Poderá ser arguida tal questão por qualquer uma das partes e pelos magistrados da comarca de origem e da comarca desaforada.
Marcação da sessão: designada após o trânsito em julgado da sentença de pronúncia, ou decisão de desaforamento.
Abertura da sessão: é feita a contagem dos jurados.
Arguição de nulidades: relativas – se a nulidade aconteceu entre o trânsito em julgado da pronúncia e da abertura da sessão ela deve ser arguida nesse momento, após a abertura da sessão, sob pena de preclusão.
Sorteio dos jurados: dos 25 jurados, somente 07 são sorteados para compor o conselho de sentença. Em regra, a defesa se manifesta primeiro acerca da recusa de algum jurado. A recusa peremptória (recusa sem justificativa), feita pela defesa ou pela acusação, pode ser de até 03 jurados.
Já na recusa justificada até os 25 podem ser recusados.
*Qualquer pessoa maior de dezoito anos que seja considerada como idônea pode ser jurado. A lista geral é publicada primeiro em outubro e a definitiva em novembro, sendo válida para o ano seguinte. O CPP prevê a quantidade de pessoas que deve haver na lista geral de jurados, a depender da quantidade dehabitantes que compõe a comarca. 
O serviço do júri é obrigatório, mas cabe recusa nos casos de: 1º convicção filosófica; 2º convicção religiosa; 3º convicção política. Nestas hipóteses o jurado deve servir enquanto durar o julgamento.
*Estudar os dispensados e impedidos de serviços do júri.
Compromisso dos jurados: após serem selecionados os 07 jurados que compõe o conselho de sentença, o juiz toma os seus respectivos compromissos, devendo os jurados ser postos de pé para prestarem o compromisso.
Instrução em plenário: segue a mesma ordem da instrução no juízo sumariante, mas nesta fase são cinco testemunhas, que poderão ser diversas daquelas ouvidas na primeira fase. Sistema cross examination.
O jurado também pode perguntar, mas não diretamente, a pergunta será mediada pelo juiz, que a apresentará às partes e, posteriormente, a deferirá ou não, podendo, até, reformular a pergunta originariamente feita.
Debates: a acusação inicia os debater por até uma hora e meia, assim como a defesa. Se o MP quiser ele tem uma hora para réplica e assim também a defesa terá o mesmo tempo para a tréplica.
Havendo pluralidade de acusados com defensores distintos haverá duas horas e meia de sustentação para acusação e o mesmo prazo a ser deferido para a defesa dividir entre si. Nesse caso será de duas horas a réplica e a tréplica.
Se o processo tiver assistente de acusação, o assistente e o promotor dividem o prazo.
*Aparte não é previsto no CPP, mas é cultural no direito. Nada mais é do que uma interrupção feita pela parte contrária, pedindo esclarecimento acerca de algum ponto arguido/sustentado. “Pela ordem”.
04/09/2024:
Finalizados os debates e após os jurados constatarem que estão aptos para julgamento, eles se reúnem em sala secreta e procedem às votações.
Quesitos: são perguntas objetivas feitas aos jurados. Os quesitos devem ser apresentados às partes antes do direcionamento aos jurados. A discordância dos quesitos previamente formulados deve constar em ata para posterior reformulação dos quesitos.
A ordem dos quesitos, conforme exposto abaixo, é obrigatória.
· Materialidade: é a causa da morte/tentativa, ou seja, a causa do crime. É, obrigatoriamente, o primeiro quesito.
· Autoria: é, obrigatoriamente, o 2º quesito. É perguntado se o réu praticou o fato delituoso.
· *Desclassificação: é uma reclassificação do tipo penal imputado, desde que isso não mude a narração fática. Se a desclassificação for sustentada em plenário, ela deve ser quesitada. Se for a única tese arguida pela defesa, ela deve ser antes do quesito da absolvição.
· Absolvição: é o 3º quesito formulado pelo juiz.
· *Desclassificação: se a desclassificação for sustentada alternativamente à tese de absolvição, ele deve ser quesistado após o quesito da absolvição.
· Causa de diminuição e aumento de pena/atenuantes e agravantes: são causas que reduzem a pena. É o 4º quesito que somente será formulado se a defesa, em plenário, arguir alguma minorante ou atenuante. Serve o mesmo para a acusação.
· Qualificadoras: é o 5º e último quesito. Não se pode fazer menção à decisão de pronúncia enquanto tese. Contudo, a decisão de pronúncia limita o julgamento. Se a denúncia é pronunciada por homicídio simples, não o quesito da qualificadora. Ou seja, esse quesito somente existirá se a pronúncia for feita por um crime qualificado.
Sentença: Encerrada a quesitação, a sentença tem que ser lida no dia do julgamento, independentemente de ser absolutória ou condenatória. Deve ser proferida e lida no dia do encerramento do julgamento, em plenário.
APELAÇÃO 2º Fase. Contra a sentença do júri cabe apelação. Contra a sentença de segunda fase do júri somente cabe apelação nas quatro hipóteses abaixo elencadas. 
· Nulidade posterior à pronúncia:
· Sentença contrária à lei ou à decisão dos jurados:
· Erro na aplicação da pena:
· Decisão manifestamente contrária à prova dos autos:
AÇÃO PENAL
Pública:
· Incondicionada:
· Condicionada:
· Requisição:
· Representação:
Privada:
Requisitos da inicial – artigo 41, do CPP.
· Identificação do acusado:
· Exposição dos fatos:
· Classificação do crime:
· Rol de testemunhas:
Procuração da queixa-crime.
· Poderes especiais:
· Nome do outorgante:
· Menção do fato criminoso (artigo 44, do CPP):
11/09/2024: PROVA.
18/09/2024:
QUEIXA CRIME: 
Procuração da queixa crime com poderes especiais, menção do fato criminoso e demais requisitos do artigo 44, do CPP.
Endereçamento e competência. Qualificação. Fatos. Fundamentos jurídicos. Pedidos. Requerimentos.
25/09/2024: Trabalho – fazer queixa crime.
02/10/2024:
 Justiça Penal Negocial:
Composição civil de danos; Transação Penal; Suspro; ANPP; Colaboração Premiada.

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