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Protocolo de Tratamento para o Transtorno do Estresse
Pós-Traumático (TEPT)
INTRODUÇÃO
● O objetivo dessa aula é apresentar o protocolo de tratamento para TEPT,
através da TCC.
● O livro base dessa aula é o livro "Treatment Plans and Interventions for
Depression and Anxiety Disorders" do Leahy, Holland e McGinn (2012).
● O Transtorno de Estresse Pós-Traumático caracteriza-se pelo
desenvolvimento de sintomas após a exposição a um evento traumático.
● Crenças disfuncionais desenvolvidas após o evento traumático colaboram
para o surgimento de sentimentos disfóricos e comportamentos
desadaptativos, favorecendo a manifestação do transtorno.
● O tratamento tem como principal objetivo “colocar o trauma no passado”.
● A meta da terapia é a eliminação (remissão) completa dos sintomas, que está
associada a menores taxas de recaídas no futuro.
AS ETAPAS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA TEPT
● O tratamento de TEPT varia entre 12-20 sessões, com duração de 45-60
minutos cada, agendadas de uma a duas vezes por semana.
○ Fase inicial do tratamento
1. Psicoeducação
2. Modelo cognitivo do TEPT
3. Técnicas de manejo da ansiedade
○ Fase intermediária do tratamento
1. Monitoramento e técnicas cognitivas e comportamentais
2. Treinamento de habilidades sociais (opcional)
3. Exposição imaginária
4. Exposição de sinais internos e externos
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5. Exposição in vivo
6. Reestruturação cognitiva
○ Fase final do tratamento
1. Prevenção de recaída e alta
2. As últimas sessões poderão ser espaçadas de 2 semanas a um
mês.
PASSO A PASSO DO TRATAMENTO PARA TEPT
➔ Sessão 1 e 2
Avaliação:
• determinar os problemas apresentados;
• informar-se a respeito da história do trauma, incluindo possíveis traumas múltiplos;
• informar-se sobre a revivência, evitação e sintomas de hiperexcitação, bem como
os gatilhos;
• avaliar comorbidades (ex. depressão e transtornos de ansiedade);
• avaliar a necessidade de medicação;
• descartar contraindicações para o tratamento de TEPT (ex. abuso/dependência de
substância atual, atual ameaça suicida, circunstâncias de vida instáveis);
• obter o histórico de desenvolvimento.
Socialização com o tratamento (familiarização com o tratamento e
Psicoeducação):
• informar o paciente sobre o diagnóstico;
• explicar que os sintomas são uma resposta comum e compreensível a um evento
traumático;
• informar ao paciente que o tratamento de curto prazo está disponível, com alta
probabilidade de uma redução significativa no sofrimento;
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• fornecer ao paciente folhetos informativos sobre TEPT e terapia
cognitivo-comportamental em geral;
• discutir a opção de medicação;
• explorar e discutir quaisquer medos ou ressalvas que o paciente tenha em relação
ao tratamento.
Planos de ação:
• pedir ao paciente para escrever metas para a terapia;
• fazer com que o paciente comece a monitorar os gatilhos relacionados ao trauma
durante a semana.
➔ Sessão 3
Avaliação:
• revisar plano de ação;
• avaliar a ansiedade e a depressão - (PCL-C, BAI e/ou BDI-II);
• avaliar pensamentos, suposições e esquemas automáticos relacionados ao
trauma;
• avaliar as habilidades de enfrentamento do paciente e a necessidade de possível
treinamento de habilidades.
Socialização com o tratamento (familiarização com o tratamento e
psicoeducação):
• revisar a conceitualização cognitivo-comportamental do TEPT, tratamento e sua
justificativa;
• vincular o plano de tratamento aos objetivos do paciente;
• discutir as vantagens e desvantagens de prosseguir com o tratamento.
Lidando com problemas da vida:
• discutir quaisquer problemas atuais da vida que possam interferir no tratamento;
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• ensinar o paciente a utilizar habilidades cognitivo-comportamentais conforme
necessário.
Planos de ação:
• fazer com que o paciente continue monitorando os gatilhos;
• pedir ao paciente para listar as situações evitadas por ele.
➔ Sessão 4 e 5
Avaliação:
• rever plano de ação;
• avaliar a ansiedade e a depressão - (PCL-C, BAI e/ou BDI-II);
• avaliar a prontidão do paciente para prosseguir com a exposição.
Treinamento de habilidades (se necessário):
• ensinar relaxamento respiratório;
• ensinar regulação emocional e habilidades interpessoais, conforme necessidade.
Exposição:
• explicar a lógica e os procedimentos para a exposição imaginária;
• planejar a primeira sessão de exposição.
Reestruturação cognitiva:
• ensinar o paciente a identificar pensamentos automáticos;
• ensinar a resposta racional do paciente.
Planos de ação:
• fazer com que o paciente continue monitorando gatilhos e situações evitadas;
• pedir ao paciente para escrever pensamentos automáticos e respostas racionais;
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• fazer com que o paciente pratique o relaxamento respiratório (e quaisquer outras
habilidades ensinadas).
➔ Sessão 61
Avaliação
• rever plano de ação;
• avaliar nível de ansiedade e depressão - (PCL-C, BAI e/ou BDI-II).
Exposição:
• criar a primeira gravação de exposição imaginária da memória do trauma;
• fazer com que o paciente ouça a gravação repetidamente na sessão.
Planos de ação:
• fazer com que o paciente continue a praticar o relaxamento e outras habilidades de
enfrentamento (não durante a exposição);
• fazer com que o paciente ouça a gravação da exposição repetidamente a cada dia,
até que o nível da escala de unidades subjetivas de estresse (SUD’s) diminua pela
metade.
➔ Sessão 7 e 82
Avaliação:
• revisar plano de ação e quaisquer problemas ao concluir a tarefa de exposição;
• avaliar o nível atual da escala SUD’s do paciente em resposta à memória do
trauma;
• avaliar nível de ansiedade e depressão - (PCL-C, BAI e/ou BDI-II).
Exposição:
• fazer o paciente recontar e regravar a história do trauma;
2 Essas sessões podem durar 45 ou 90 minutos, dependendo das necessidades do paciente.
1 A primeira sessão de exposição pode ser feita antes ou depois da sessão 6, dependendo da
prontidão do paciente (reservar 90 minutos para esta sessão).
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• fazer com que o paciente continue a exposição imaginária à memória do trauma;
• exponha o paciente na sessão a outras situações relacionadas ao trauma.
Reestruturação cognitiva:
• observar as distorções cognitivas durante as discussões sobre a reação do
paciente à exposição;
• se as distorções cognitivas não mudarem espontaneamente com a exposição
contínua, usar técnicas cognitivas para desafiá-las.
Plano de ação:
• fazer com que o paciente continue ouvindo a fita de exposição;
• fazer com que o paciente continue escrevendo pensamentos automáticos e
respostas racionais;
• pedir ao paciente para construir uma hierarquia de situações evitadas e
comportamentos de segurança.
➔ Sessão 9 a 13
Avaliação:
• revisar plano de ação e quaisquer problemas apresentados;
• avaliar a ansiedade e a depressão - (PCL-C, BAI e/ou BDI-II).
Exposição:
• continuar a exposição imaginária aos "hot spots" restantes na memória do trauma;
• continuar a exposição aos eventos do trauma;
• planejar e revisar as exposições in vivo.
Reestruturação cognitiva:
• identificar quaisquer cognições problemáticas remanescentes e desafiá-las.
Planos de ação:
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• fazer comque o paciente continue a exposição imaginária;
• atribuir exposição in vivo autodirigida, renunciando os comportamentos de
segurança;
• fazer com que o paciente continue a identificar e desafiar as distorções cognitivas
conforme elas ocorrem.
➔ Sessão 14, 15 e 163
Avaliação;
• rever plano de ação;
• observar todas as memórias, pistas ou situações relacionadas ao trauma que
continuam a ser evitadas ou que evocam ansiedade;
• observar quaisquer pensamentos, suposições e/ou esquemas mal-adaptativos
restantes;
• avaliar a ansiedade e a depressão - (PCL-C, BAI e/ou BDI-II).
Exposição:
• continuar a exposição às situações que permaneçam problemáticas.
Reestruturação cognitiva:
• abordar quaisquer crenças problemáticas remanescentes;
• modificar esquemas mal-adaptativos.
Lidando com problemas da vida:
• discutir maneiras de lidar com quaisquer problemas remanescentes da vida.
Prevenção de recaída e alta:
• técnicas de revisão que o paciente considerou úteis;
• discutir as possíveis fontes de estresse no futuro; prever a possibilidade de retorno
temporário dos sintomas e discutir maneiras de lidar com eles.
3 Sessões agendadas quinzenalmente ou mensalmente.
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Planos de ação:
• fazer com que o paciente atribua sua própria lição de casa;
• incentivar a prática contínua de habilidades de regulação afetiva e interpessoal;
• incentivar a exposição autodirigida a situações evitadas;
• incentivar a prática contínua de técnicas cognitivas;
• incentivar a prática contínua de habilidades relacionadas aos problemas da vida;
• escrever uma lista de técnicas favoritas a serem usadas após o término do
tratamento.
REFERÊNCIAS
LEAHY, R. L.; STEPHEN, J. F.; MCGINN, L. K. Treatment plans and interventions
for depression and anxiety disorders. 2 ed. Nova York: Guilford Press, 2012.
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